O Estádio Dr. Hudson Buck Ferreira e o futebol em Matão

Nesse último rolê boleiro que fizemos no feriado, aproveitei para matar a saudade de um estádio que muito me fez chorar.
Trata-se do Estádio Dr. Hudson Buck Ferreira, o campo onde a Matonense manda seus jogos.

O Estádio tem capacidade para 15 mil pessoas e marcou a minha vida no ano de 1997 quando a Matonense acabou no mesmo grupo final da série A2 que o Santo André.
Ah, eles subiram, a gente não.

Confesso que demorou anos até eu perder a birra com o time, mas é óbvio que o respeito pelo futebol sempre fala mais alto e assim que tive a oportunidade fui fotografar o belo estádio, pertinho da entrada da cidade de Matão.

Fiz até um vídeo registrando nossa presença por lá!

Infelizmente, a Matonense anda em má fase e disputando as divisões de acesso do Paulista, uma pena para um estádio tão bonito.

Como reação, o time tem investido firme nas categorias de base, esperando em breve formar um time capaz de levar o nome da cidade à primeira divisão novamente.

E assim, como no final da década de 90, encher as arquibancadas do seu estádio…

Aliás, são várias as arquibancadas do estádio, como fica percebido nas fotos.

 E tem espaço para quem como eu gosta de assistir aos jogos de perto…

Agradeço ao amigo, zelador do estádio que me acompanhou na visita!

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Inter de Bebedouro 3×1 Primavera de Indaiatuba

Um feriado emendado na agenda e uma vitória do Santo André, na sexta feira contra o São Caetano me motivaram a pegar o carro e cair na estrada no sábado para ir até Bebedouro assistir ao jogo da Inter local contra o Primavera de Indaiatuba.

E aja estrada, amigo…
Saí de Santo André às 8h da manhã, parei em Campinas para almoçar com a família da Mari e às 15h, ou seja quando o jogo estava começando, eu ainda estava há mais de 60 km da cidade…

E se a distância parecia não ter fim, acredite, os pedágios atrapalham muito mais… Foram vários!

Mas, enfim, cheguei à belíssima cidade de Bebedouro!

E mais do que correndo me dirigi ao Estádio Sócrates Stamato, que já mantinha as portas fechadas para o meu desespero…

O Estádio Municipal é um belo lugar, com muita história para contar! Sua capacidade é de 15.300 lugares.

Como não é a primeira vez que chegamos atrasados num jogo, procurei manter o controle e fazer o que faço sempre. Procurar o responsável pelo estádio em algum portão secundário.

E lá estavam eles (os dois são gente finíssima, o da esquerda é o seu Nossor e o da direita o Cabral).

Afoito, perguntei como se entrava no estádio, e logo vi o portão aberto atrás deles. Nem bem esperei a resposta e saí correndo. Pobre Mau… Assista ao vídeo para entender meu sofrimento…

Bom, já que não tinha o que fazer, aproveitei a oportunidade para fazer umas fotos do Estádio, mais uma joia do futebol do interior paulista:

A “Toca do Lobo Vermelho” está muito bem cuidada.
É um daqueles estádios antigos, mas muito bem preservado e com várias intervenções nas paredes que dão um toque todo especial a cancha!

Há uma pequena parte coberta (o sol é forte na região) e um anel com cerca de 25 degraus, em volta de todo o campo.

Ok! Confesso que fiquei mal com a perda do jogo, porque na manhã seguinte já teríamos um outro compromisso e não compareceríamos ao jogo…
Foram momentos de decepção que me ensinam a sempre rever as datas (entenda, não é que tenhamos planejado errado, o caso é que a Federação alterou a data em cima da hora).

Uma última olhada no gramado e nas bancadas…

Uma última passada em volta do Estádio…

E vamos embora!

Mas antes, fomos tomar um sorvetinho no tradicional “Chiquinho”, onde pude conversar com alguns torcedores locais e ver que existe muita admiração pela Inter.

No caminho percebemos que a cidade mantém uma arquitetura diferenciada.

Passamos também por uma faculdade com um belo campo, que desconfiamos seja o ex campo da Inter, o Estádio Arnaldo Bulle, alguém confirma?

Abaixo, a prova de que nem mesmo a gráfica que fez os ingressos teve tempo para corrigir a alteração da data do jogo:

Essa e outras fotos do jogo podem ser encontrada no site da torcida: www.sanguedolobo.com .

Ficamos devendo acompanhar um jogo do Lobo, em Bebedouro, mas agora precisamos esperar saldar as dívidas feitas em combústivel e pedágios…

Até lá, nos vemos pelos estádios…

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Em busca do Estádio Perdido em Muzambinho

E não é que um dia desses, rodando sem destino, fomos parar nas terras do senhor Milton Neves, Muzambinho!!

E já que estávamos por lá, fomos à caça e encontramos o Estádio Professor Antonio Milhão.

Estádio Professor Antonio Milhão Muzambinho teve vários times de futebol amador (como o Muzambinho Esporte Clube, o “MEC”, que o Milton Neves tantas vezes cita na TV e no rádio) mas apenas um que disputou o campeonato mineiro de futebol profissional, o Independente Futebol Clube. O time foi fundado em 1984 e jogou 3 edições da Terceira Divisão do Campeonato Mineiro: 1987, 1988 e 1990. Aqui, a foto do time posado, nos anos 80, retirado da fanpage do time. Independente de Muzambinho Vamos dar uma olhada na casa do futebol profissional de Muzambinho:

Baseado em nosso olhômetro, a capacidade parece ser de cerca de umas mil pessoas. Ali ao fundo é uma arquibancada coberta.

Estádio Professor Antonio Milhão

O gramado bem cuidado pede uma equipe que represente a simpática cidade. Será que o Milton Neves não consegue articular um projeto de patrocínios para um clube profissional na cidade??

Estádio Professor Antonio Milhão

Fica aí o registro de mais um belo e pequeno estádio escondido pela grandeza desse país.

Estádio Professor Antonio Milhão

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Em busca do estádio perdido na Serra da Mantiqueira – Parte 2

Antes de voltar para o ABC, decidimos fazer uma paradinha estratégica em Atibaia para conhecer o Estádio Municipal Salvador Russani. Para os que conhecem bem o estádio, vale dizer que estamos misturando fotos de duas visitas, uma em 2010 e outra em 2019.

Estádio Municipal Salvador Russani

É no Estádio Municipal Salvador Russani que o Atibaia Sport Club manda seus jogos.

Assistimos o penúltimo jogo do Atibaia, pela série B do Campeonato Paulista de 2010, frente ao Paulínia, lá em Paulínia (veja aqui as fotos) e desde então estávamos curiosos para conhecer o “ninho do Falcão”.

Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia

Aqui um vídeo feito em 2019:

O Estádio estava fechado, mas conseguimos falar com um administrador local, que abriu as portas para podermos fotografar o campo e as bancadas, onde cabem cerca de 3.000 torcedores.

Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia

Como sempre, ali estão as bandeiras do Brasil, do estado de São Paulo e da cidade de Atibaia.

Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia

Ao fundo, pode se ver um pouco da cidade e da serra, dando ao Estádio um visual único!

Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia

Só existe arquibancada em uma das laterais, na outra ficam os bancos de reserva e a área da arbitragem.

Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia

O portão de entrada local:

Estádio Municipal Salvador Russani

Não podíamos deixar de registrar o portão dos Visitantes!

Estádio Municipal Salvador Russani Outras fotos que fizemos na segunda visita: Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia

Antes de ir embora, descobrimos que estava acontecendo a trigésima edição da Festa do Morango e decidimos “adoçar” nossa volta.

Futebol, serra, morango, cachoeiras… São muitas opções para fazer do feriado uma data inesquecível, sem stress.

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Em busca do estádio perdido na Serra da Mantiqueira – Parte 1

Joanópolis.

A cidade possui um cenário incrível, com muita água por todos os lados (não, não é uma ilha hehehe) e é conhecida como a capital do… Lobisomem!!!

Mas a cidade também é conhecida pelas beleza de suas águas e cenários!

E água gelada da montanha é ideal, para quem como eu, andava com a cabeça quente de tanto trabalho. Esse é o “Tchibum“, uma atração a parte da “Cachoeira dos Pretos“, lugar onde passamos o dia:

É ali que nasce um dos rios mais famosos do interior:

Ah, e é onde fica a Cachoeira dos Pretos, com mais de 130 metros de queda:

A cachoeira tem diversos locais onde se pode entrar na água, tomar sol, enfim, se divertir como quiser…

O local próximo à Cachoeira oferece toda a estrutura necessária para um bom passeio.

Diversas opções de restaurantes atendem até aos vegetarianos como a gente!

Bom, depois de um dia todo de diversão na Cachoeira, fomos enfim conhecer o Estádio local!

Como Joanópolis não possui um time disputando os campeonatos profissionais da Federação Paulista, o Estádio é utilizado apenas para jogos das equipes da várzea.

Mesmo assim, possui um belo gramado e está situado junto ao “Complexo Esportivo Municipal Prefeito Nini Costa“, que inclui ainda um ginásio, cancha de bocha e outros espaços.

A modesta arquibancada guarda lugar para futuros sonhos de uma torcida que tem motivos de sobra para se orgulhar do lugar onde vive.

Fica aí mais um Estádio visitado por nós!

Abraços ao povo da cidade! Em breve posto a sequência desse rolê, em Atibaia!

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A angústia da Inter de Limeira!

Mais um domingo ensolarado e quente pelo interior paulista.

Dia da rodada final da segunda fase da Série B do Campeonato Paulista e dentre vários jogos, escolhemos ir até Limeira acompanhar uma das decisões desta fase.

O Estádio é o  Major José Levy Sobrinho, tradicional Limeirão, onde a Internacional manda seus jogos.
O adversário do dia é o “CATS” (Clube Atlético Taboão da Serra).
Confesso que já acostumei com o horário dos jogos da série B, o domingo matinal já está tomado na minha agenda para ir aos jogos com a Mari.

Pelo movimento do lado de fora, achei que o campo estaria cheio, só depois me dei conta que estava rolando um evento de cowboys e que infelizmente, o povo boleiro de Limeira não era muita gente…

Essa é a realidade do futebol no interior paulista.
Ao menos quem foi, foi para apoiar.
E lá estávamos nós…

Esse Estádio é magnífico.
Não só pelo tamanho e pela beleza, mas principalmente pelo seu valor histórico.
A vista também é muito boa…

Do lado “descoberto”, as organizadas da Inter ditavam o ritmo, cantando e apoiando o time, que precisava vencer a partida e ainda torcer por um tropeço do “Primeira Camisa” (time de São José) contra o Desportivo Brasil, em Jaguariúna.

Mais do que fazer sua parte, a torcida ainda tinha que ficar atenta ao radinho ouvindo as novidades do outro jogo.

O clima era de tensão total e para dar uma forcinha, a diretoria da Inter conseguiu começar o jogo com quase 20 minutos de atraso pela falta de um médico responsável.

O time da Inter começou vindo para cima, mas falhava nas finalizações. Na parte coberta, com pouco mais de 25 minutos o pessoal também já não tinha mais unha para roer, tamanha era a ansiedade pela classificação.

O placar era de 0x0, mesmo resultado do jogo em Jaguariúna.

Embora o time do Taboão já estivesse classificado, em momento algum eles deixaram de jogar com seriedade, dificultando a vida do time local.

Mas a verdade é que para ficar ainda mais bonito, o Estádio merecia um público maior…

E era bola na área, chutes de longa distância, pressão no árbitro… A Inter fazia de tudo para abrir o marcador e no mínimo fazer a  sua parte.

As bandeiras tremulando lembravam a importância do resultado não só para a torcida, mas para a cidade de Limeira.

E a galera da Internação seguia com a bateria lembrando o time que “TEMOS QUE VENCER!!!

Momento artístico, retratando a torcida, os trapos, holofotes e demais objetos que fazem parte do dia-a-dia de quem curte estádio.

Basta olhar para as instalações do Estádio que a lembrança faz-se presente: 1986, a Inter, campeã paulista.

O pessoal da Interror sabia que era parte importante do esquema tático no jogo e fez bonito. Os torcedores cantaram e apoiaram o time, fazendo valer o fator campo.

E se não bastasse a torcida das pessoas presentes, lá estava uma outra figuraça do Estádio: o cão “Neguinho’‘, com direito até a camisa do time.

O tempo ia passando e cada minuto fazia o nervosismo aumentar. Dali de cima víamos que a Inter não conseguia traduzir em gols o domínio em campo.

É sempre emocionante acompanhar a luta de um time e sua torcida por um objetivo. Que bom seria se conseguíssemos levar isso para outras áreas da vida…

A união é o ato de maior força entre as pessoas, independente da vitória. A Inter vivia mais um dia de fortes sentimentos com seus torcedores.

E o sol forte minava as forças de quem se envolvia com o jogo até a última das emoções…

A Mari até aproveitou pra pegar um bronze…

E no meio de tantos sentimentos, percepções e preocupações… Saiu o tão esperado gol da Inter! Festa no Limeirão…

Depois do gol, aproveitamos para bater papo com alguns torcedores e quando vimos, já estava terminado o primeiro tempo. Aproveitamos para dar uma volta pelo Estádio e principalmente experimentar o Mega-Gelinho que eles vendem por lá, a R$2:

Aproveitamos também para conhecer melhor o “Neguinho”

No intervalo, não existe nenhum tipo de ação com os jovens torcedores, como vimos no domingo passado em Paulínia. Coincidência ou não, o número de crianças presentes no jogo foi pequeno. Ao menos, mulheres não pagaram pra entrar!

Fomos assistir ao segundo tempo na sombra e acho que não teríamos aguentado se tivéssemos ficado no sol. Não só pelo calor do dia, mas pelo calor do jogo.
Em Jaguariúna, o time do “Primeira Camisa” apertava o Desportivo Brasil, mas a grande dor aconteceria ali mesmo, no Limeirão.
Após bela jogada individual de um dos atletas do Taboão, a bola sobrou para o atacante visitante marcar e chegar ao empate.
O silêncio imperou por longos minutos…

A notícia do empate fez os jogadores da Primeira Camisa comemorarem, em Jaguariúna, mas a festa durou pouco. Minutos depois a Inter chegou ao seu segundo gol para delírio dos torcedores locais.

Dali pra frente, o jogo ficou morno. O Taboão aceitou a derrota e a Inter agradeceu.

As emoções agora estavam por conta do jogo de Jaguariúna. E o final em 0x0 foi mais comemorado que os gols da Inter. A combinação dava ao time de Limeira a classificação para a terceira fase da série B.

Agora é a hora do torcedor abraçar o time, esperamos retornar ao Limeirão e conferir um público maior, que é o que um time como a Inter merece.

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Paulínia 1×0 Atibaia (2a divisão Paulista)

Depois de tanto frio, até que enfim um domingo de sol para se ir ao Estádio!

E lá fomos nós até a cidade de Paulínia, assistir a mais um jogo da segunda fase da Série B do Campeonato Paulista 2010.

Chegamos com o jogo já começando…

O Estádio Luiz Perissinoto e a própria gestão do time do Paulínia deveriam servir de exemplo aos clubes das divisões maiores.

E a resposta ao trabalho bem feito se dá nas próprias arquibancadas. Um bom público, com a participação de muitas crianças! E a molecada (que participa de vários projetos do próprio clube) vai uniformizada e pronta para gritar pelo “Dino” (apelido do time). E falando em molecada…Aí estamos nós, mais uma vez!

Ah, e sem se esquecer da torcida visitante, do Atibaia. Se esse série B é marcada pelos pequenos públicos das torcidas locais, a turma do Falcão deu uma boa mostra do que é torcer, indo em um bom número até Paulínia e apoiando o time o tempo todo!

Em campo, os dois times sofriam com o calor, mas nem por isso fizeram um jogo menos pegado. Chances para os dois lados e destaque para os goleiros que mantiveram o 0x0 por todo o primeiro tempo. O time e a torcida do Paulínia sabiam da importância de se vencer este jogo (o que seria a sétima vitória seguida) para antecipar a classificação para a próxima fase. Por isso, cada um tentava fazer sua parte. Nas arquibancadas, a TUP (Torcida Uniformizada do Paulínia) cantava e mandava seu recado! E coloriram o estádio em azul e amarelo… Não que os demais torcedores, os “não organizados” não estivessem presentes e engajados com o time… Era mais uma boa presença no Estádio Luis Perissinoto! Do outro lado, castigados pelo sol e com pouquíssima sombra (esse é um dos problemas dos jogos às 10h), a Torcida do Sport Club Atibaia também cantava seu amor ao time. Quando a molecada começa a se movimentar pela arquibancada é sinal de que o primeiro tempo está acabando. E não estão com pressa porque os pastéis que vendem por lá são deliciosos, estão assim porque é hora de desafiar o Dino, mascote do time do Paulínia!

Numa estratágia simples mas de eficiência incrível na formação de jovens torcedores, o time coloca as crianças presentes a bater penaltys no mascote do time.

E eram tantas crianças chutando que quando percebemos, o segundo tempo já estava rolando.

E o sol seguia sem dar descanso principalmente à torcida visitante. E o ataque local também voltou pro segundo tempo sem dar paz à zaga do Atibaia. Mas futebol é assim mesmo. Superação é tudo. Principalmente nas divisões de acesso, onde o simples esforço de se manter ativo já é motivo de orgulho. E lá estava o bandeirão do Atibaia para relembrar a todos isso! E foi assim, nessa lógica da superação que a torcida local pode enfim comemorar um gol! Após um cruzamento da direita, um cabeceio alto venceu o goleiro do Atibaia e fez a festa na arquibancada azul e amarela… E assim o placar se manteve até o final do jogo, mantendo o aproveitamento de 100% do Paulínia nessa fase da competição e garantindo sua classificação para a próxima etapa, com duas rodadas de antecedência. Mais uma vez estivemos nesse estádio, com um público muito legal! Deu para conversar um pouco com o pessoal. Abraço ao pessoal que esteve em mais este jogo! Apoie o time da sua cidade!!!]]>

Juventus 1×1 São Bernardo – Copa Paulista

Ô fim de semana frio…

Sábado a noite, após um cineminha a tarde eu e a Mari decidimos ir visitar a 18a Festa Italiana de São Caetano.

Tanta comida e música italiana nos deram a ideia de no dia seguinte ir à Moóca ver o lado italiano do futebol nessa Copa Paulista!

E lá fomos nós para o jogo das 10h da manhã, com direito a fila na bilheteria!

E acredite, a manhã de domingo em São Paulo estava quase tão fria quanto a noite na festa italiana…

O jogo traz ao Estádio Conde Crespi o time da cidade de São Bernardo do Campo, o Tigre do ABC!

E não é que não foi só a gente que saiu cedo da nossa região para ir para Javari? Lá estava o pessoal da Guerreiros!

E no seu tradicional lugar, o pessoal da Setor 2, cantando e pulando contra o frio…

Em campo, o São Bernardo mostrava porque é o líder do grupo, mostrando se bem posicionado, entretanto, o Juventus também mostrava que na Javari é um time difícil de ser batido. Mas a bola do ataque grená não acertava o gol metalúrgico.

E nas muitas investidas aéreas, ou o ataque juventino falhava, ou o bom goleiro Jefferson defendia.

E o ataque do Tigre começava a aparecer mais para o jogo.

Não que isso influenciasse o ânimo da torcida local, que mais uma vez se pendurou onde pode pelo estádio…

O jogo vinha equilibrado, quando aos 30 minutos, os visitantes fizeram 1×0, num gol contra da zaga local.

Festa pro pessoal do São Bernardo. Festa com hora para terminar, pois menos de 5 minutos depois, o Juventus teve um penalty a seu favor, mas…

O penalty, mesmo perdido, trouxe certo ânimo ao time, que começou a criar mais e contou com a ajuda do juiz que expulsou um atleta visitante, preocupando a torcida do Bernô

Juventus começou a ir pra cima, aproveitando-se da diferença numérica, mas nada que alterasse o placar.

Assim, o goleiro do São Bernardo garantiu que o primeiro tempo terminasse 1×0 pros visitantes.

E intervalo na Javari é sinônimo de… Canoles!!!! E hora de passearmos pelo estádio, que é uma obra de arte por si só. Mesmo com frio, mais de 600 pessoas compareceram ao jogo, o setor coberto estava cheio! Tem cobertura mais legal para um estádio de futebol? Será que esses grandes projetos para a Copa de 2014 não poderiam tentar resgatar um pouco da beleza do início do século XX?

O segundo tempo prometia ser um jogo quente, os reservas ficaram em aquecimento o tempo todo, sabendo que mais ou menos tempo, poderiam entrar! Lááááá ao fundo, o placar ainda mostrava a vitória do bravo time visitante! A setor 2 seguia alentando, mas em campo, mesmo com um a menos, o São Bernardo se segurava! E a Guerreiros também seguia apoiando, sabendo da importância do resultado! O Juventus era todo ataque, mas as finalizações continuavam sendo seu principal problema. Forza, Juve… A torcida seguia acreditando! E os torcedores juventinos já estavam indignados, quando aos 49 do segundo tempo o Juve se livrou da derrota em casa, com um gol de cabeça! Saímos contentes em acompanhar mais um emocionante jogo (o nosso primeiro na Copa Paulista 2010), em um estádio histórico.

O destaque final fica para a visão que me fez lembrar da minha infância, nos anos 80.

Bem em frente ao estádio, uma ameixeira desafia o concreto e oferece centenas de frutos.

A natureza aguentará chegar aos 49 do segundo tempo?

Apoie o time da sua cidade, seja local ou visitante!

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88- Camisa do Juventud Pergamino

A 88ª camisa da coleção foi comprada na Rua Lavalle, em Buenos Aires, numa loja que reúne várias camisas de times das divisões de acesso do futebol argentino, a preços interessantes. O dono da camisa é o Club Atlético Juventud, da cidade de Pergamino, que  fica há creca de 200km de Buenos Aires, no meio do caminho até Rosário. Conheça um pouco da cidade:   O time é um dos mais jovens do futebol argentino. Foi fundado em 13 de Julho de 1946, por um grupo de jovens que costumavam jogar num desses terrenos baldios (quem mora na Grande São Paulo já nem deve mais saber o que é isso…). Esse é seu distintivo:

Com o tempo, surgiram pessoas dispostas a ajudar a equipe, como Don Angel Roldán, um ex jogador que acabou tornando-se o primeiro presidente do clube. Logo, começaram a jogar num campo municipal abandonado e em 1958 se afiliaram à liga. Venceram a liga por várias vezes, principalmente na década de 70. Em 2004, foi campeão da Zona Centro do Torneio Argentino B, em 2004 (Clausura). O vídeo abaixo mostra algumas imagens do time: Li num site que o Juventud teve três grandes chances de conseguir o acesso. A primeira delas o acesso lhe foi negado por uma proibição da Federação. Da segunda vez, venceu seu rival Olimpo, por 7 a 0 no jogo decisivo, mas após o jogo houve um quebra pau tão grande que o Conselho Federal fez o Desportivo perder os pontos da partida. A última grande chance, foi contra o Quilmes (de Mar del Plata) que acabou sendo perdida graças a uma má arbitragem. A sede do Pergamino sempre reuniu diversos  registros históricos da cidade, entretanto, em 1995 sofreu uma terrível inundação fazendo com que vários materiais fossem perdidos. O Juventude tem vários apelidos: Celeste, Juve, Inundados, La Ribera, Juventus de Pergamino e Estrella Roja de Centenario. Manda seus jogos no “Estadio Bicentenário Carlos Grondona“, inaugurado em 2009, com capacidade para 7 mil torcedores: Aliás, seus torcedores sabem apoiar o time… A barra do Juventud é “La Banda del Puente”, famosa por suas ações extra campo. Mas suas bancadas também estão repletas dos torcedores autônomos, como se pode ver… Seu principal rival é o Douglas Haig de Pergamino. Atualmente o time disputa o Torneio Argentino B, 2010/2011, que equivale à quarta divisão nacional, após ter sido rebaixado, na temporada passada. Para quem nunca entende as divisões do futebol argentino, é assim: “Primera División“: É  disputada por 20 clubes. “Primera B Nacional“: equivale à segunda divisão. Também 20 clubes. A partir daí, cada divisão tem duas ligas geograficamente separadas, uma pro interior e uma para a  capital: “Primera B Metropolitana”: parte mais próxima da capital, da terceira divisão. É disputada por 21 clubes “Torneo Argentino A” é a outra competição da terceira divisão. Disputada por 25 clubes. A quarta divisão é formada pela “Primera C Metropolitana” (20 clubes) e pelo “Torneo Argentino B” (48 clubes). A 5a divisão é formada pela “Primera D Metropolitana” (18 clubes) e pelo “Torneo del Interior” (apenas 264 clubes). A 6a divisão é representada pelas ligas locais. O site oficial do clube parece estar fora do ar, por isso sugiro visitar esse feito por torcedores: www.juvepergamino.com.ar Ou este: www.sentimientoceleste.es.tl Falem o que for, mas o que eu mais queria do meu time é que ao final de uma conquista difícil, eles fizessem isso:

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Guaçuano x Radium – Valeu a vaga!

Última rodada da primeira fase da Segunda Divisão do Campeonato Paulista de 2010. Fomos até Mogi Guaçu para assistir o jogo que definia um dos classificados para a próxima fase, em busca do acesso para a série A3.

Logo na chegada, um bom sinal. Muitos carros do lado de fora, mostrando que a população da cidade topou apoiar o CA Guaçuano!

O jogo foi no Estádio Municipal Alexandre Augusto Camacho, que já conhecíamos de outras viagens.

Em campo, um jogo difícil.

De um lado, em 5º lugar o time da casa, o Clube Atlético Guaçuano, do outro, em 4º, com um ponto a mais, o tradicional Radium de Mococa.

Resumindo, quem ganhasse, se classificaria…

O estádio, que comporta cerca de 5 mil pessoas recebeu mais de 1.000 torcedores. Entre eles, eu e a Mari!

A torcida apoiava, mas cobrava bastante. Houve inclusive a distribuição de um panfleto nas redondezas do estádio pedindo a saída da atual diretoria.

Além da arquibancada da foto acima, existe uma nova área, construída atrás do gol de entrada:

E tem também quem prefere torcer ali pertinho, encostado no alambrado…

 Ah, e sem dúvida a parte mais divertida do estádio, é onde fica a galera do barranco, que promete um dia ter o nome de cada um de seus integrantes escrito ali no barranco também.

Tem até escada pra levar o pessoal até seus tradicionais lugares (eu só percebi depois de literalmente escalar o morro pra falar com o pessoal):

É deles a faixa que fica ali no alambrado, com a figura do “Barney”, dos Simpsons:

E todos torcendo para que ao final do jogo a bandeira da cidade e do clube refletisse a imagem da vitória…

Eu e a Mari já estávamos satisfeitos por acompanhar dois times que já conhecíamos mas que nunca tínhamos visto ao vivo!

Sobre o jogo, o Guaçuano era todo ataque e o Radium todo defesa.

O time do ataque dominava o jogo, mas não conseguia finalizar bem. As maiores chances vinham das bolas paradas.

O time da defesa se segurava como podia, valendo-se de muitas faltas e catimba para segurar o 0x0 que levaria o Radium à segunda fase.

A estratégia defensiva funcionou durante todo o primeiro tempo. O jogo virou 0x0.

Durante o intervalo, houve uma homenagem a equipe de Futebol de Campo sub-21 de Mogi Guaçu, que  conquistou a medalha de ouro nos Jogos Regionais de Americana.

O jovem time levantou o caneco com muita moral, vencendo a equipe do Aguaí por 2×1. A foto abaixo é do site www.guacuesporte.com.br :

O 2º tempo veio e o jogo ficou ainda mais truncado.

Mesmo com o time carregado de cartões amarelos, o Radium seguia heroicamente descendo a bota e tentando de tudo para esfriar o jogo.

Até os reservas pressionavam para segurar o 0x0.

A torcida apoiava, mas já começavam a criticar uma possível eliminação precoce.

Mas, quando a classificação parecia começar a ficar distante, o lateral Robson fez de penalty 1×0 para o Mandi!

Foi o suficiente para a festa na torcida e na cidade.

Mas havia tempo pra mais e o Guaçuano fez 2×0, assegurando de vez a classificação para a próxima fase.

Agora, a série B promete uma nova fase com um nível bem mais forte. O Guaçuano disputará suas fichas contra Olé Brasil, Votuporanguense e Mauaense.

Boa sorte, Mandi!

E torcedor Guaçuano, não se esqueça, mais do que nunca…

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