O Estádio Municipal Dr. Leonardo Guaranha em Aguaí

Este post foi feito com base em 2 visitas à Aguaí, uma em junho de 2009 e outra em abril de 2023, quando a cidade anunciou que o Sport Clube Aguaí, fundado em 2021, iria disputar as competições de categorias de base da Federação Paulista.

Olha aí o time sub 17 de 2023:

Em 2009, o nosso rolê se iniciou em Cosmópolis, pegando um jogo em casa da Funilense.

No dia seguinte, rumamos à Aguaí!!!

aguai

Então, sejamos bem vindos à cidade… Aguay na língua tupi significa chocalho, guiso ou cascavel. Por isso, até 1944 o então distrito de São João da Boa Vista era chamado Cascavel.

Aguaí

A cidade é pequena, mas muito charmosa, o detalhe mais curioso são os pequenos (mas íngremes) viadutos que ajudam os cidadãos a atravessar a ferrovia. Olha a foto e diz que não lembra uma montanha russa…

viagem estadios 015

Já em nossa segunda visita, em 2023, fiz esse vídeo pra você sentir a emoção do passeio:

Na época, estava sendo feito ou reformado um parque ao redor do lago (senão me engano, chama-se “Parque Interlagos”), e no dia que estivemos por lá, iria rolar um campeonato de bike, numa pista que fica ali.

Mari em frente o lago
Mari em frente o lago

Além da hospitalidade, a cidade guarda um tesour: o Estádio Municipal Dr. Leonardo Guaranha. Infelizmente, como quase todos os estádios desse país e da América do Sul, Dr. Leonardo anda um pouco mal das pernas, com algumas “varizes” como pode-se ver…

Tem alguém aí?
Tem alguém aí?

O estádio está junto de um complexo esportivo e após falar com uma senhora que trabalha por lá, descobrimos que só conseguiríamos adentrar ao estádio após uma hora… O jeito foi tirar umas fotos por cima do muro…

viagem estadios 030

Ainda que alguns detalhes estejam ruins, o gramado pareceu estar em boas condições, melhor que muitos campos de times de divisões superiores. Ah, e a pequena arquibancada é muito charmosa.

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Mari sentiu na pele o que é estar “Fora de jogo” e não poder entrar no templo sagrado de Aguaí

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O último jogo no estádio foi entre os masters da seleção Aguaiana e do Corinthians, e contou com um público muito bom, segundo alguns moradores. A seleção Aguaiana usou seu uniforme azul e branco, O placar foi 5 x 1 para o Corinthians.

Mas vale reforçar que no passado, a cidade contou com a Associação Atlética Aguaiana, fundada em 1945.

A AA Aguaiana disputou o Campeonato do Interior de 1945 em uma série beeem complicada e ainda assim saiu-se campeã do grupo!

Time de 1956:

Em 2023, mais uma vez pegamos a estrada para chegar até Aguaí!

Esta vez, com um pouco mais de tempo, pudemos completar o cenário da cidade com o registro da Igreja Matriz:

Revemos a rua que marcou minha memória por tanto tempo:

E finalmente reencontramos o Estádio Dr Leonardo Guaranha!

O estádio passou por algumas mudanças, como percebe-se, recebeu uma nova pintura tanto na entrada…

Quanto nas arquibancadas!

Ah, mais uma vez não conseguimos entrar no Estádio, então segue o vídeo feito lá de fora mesmo:

Dali, deu pra ver um pouco da parte interna do estádio:

Existe uma placa na entrada do Estádio que informa a data de sua inauguração: 31 de agosto de 1986:

Deu pra pegar uma parte do placar também:

Uma pena que não deu pra entrar pra registrar com maiores detalhes.

Na semana seguinte à nossa passagem, o amigo Rafael Murer (torcedor do Lemense) foi assistir um jogo do sub 17 e nos mandou algumas fotos da parte interna, valeu, meu amigo!

Uma tubaína antes de pegar a estrada…

De Aguaí rumamos para São João da Boa Vista, para registrar o riquíssimo futebol local!

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O futebol profissional em Vinhedo

Vinhedo é mais um exemplo de cidade que nós já passamos várias vezes mas que nunca teve seu futebol registrado pro As Mil Camisas. A cidade ainda abriga a Associação Rocinhense de Futebol.

A região onde hoje se situa Vinhedo era ocupada, há milhares de anos, por tribos indígenas dos grupos Tupy, Jê, Macro-Jê e Kaingang (informações do site da prefeitura) até a chegada dos bandeirantes e tropeiros, no século XVI. Para maiores informações da cidade, vale a pena ler o livro Vinhedo – das aldeias indígenas aos condomínios fechados (compre aqui):

O primeiro núcleo populacional, reflexo das paragens dos boiadeiros pelo antigo caminho indígena, era conhecido como “Rocinha” (daí o nome do time da região: Associação Rocinhense de Futebol).

No século XIX, surgem os engenhos de açúcar, usando mão de obra escrava (indígena e africana), que, no futuro, daria origem ao Quilombo de Rocinha. Mas com o passar do tempo, os cafezais deram lugar para as videiras, as indústrias começaram a dar as caras e cidade seguiu crescendo, até que em 1948, um plebiscito oficializou a emancipação de Rocinha. Em 1949, o território tornou-se município, recebendo o nome de Vinhedo.

Como dito anteriormente, o time que representou a cidade no futebol profissional foi a Associação Rocinhense de Futebol.

A Associação Rocinhense de Futebol foi fundada em 20 de janeiro de 1909 e embora não dispute mais o profissionalismo, mantém uma linda sede social na cidade.

Esse é o muro de entrada:

O mascote do time é o galo da Rocinha!

Olha que bacana a camisa que um de seus colaboradores estava usando:

Aqui, uma incrível imagem da categoria de base do time.

Aqui, uma imagem de um dos times do início do século XX:

Aqui, o time de 1955:

Time de 1959:

Aqui, o time de 1975:

Vamos dar uma volta para conhecer o seu campo, dentro do clube:

Em 1966, o time disputou a 4a divisão fazendo uma campanha incrível, liderando a primeira fase:

Lidera também a segunda fase:

E só na fase final acaba deixando a desejar e termina na quarta colocação, do campeonato que teve o Ferroviário de Araçatuba como campeão…

Em 1967, o time ia disputar novamente a 4a divisão mas decide abandonar o campeonato antes de seu início.

Esse era o time de 1967, super campeão da cidade:

Estando ali, fica claro que o Rocinhense tornou-se é muito mais do que um time de futebol. Ele se tornou parte da cidade, reunindo as pessoas em torno do esporte, reverenciando as memórias de uma época que provavelmente não voltará mais…

Vamos registrar o campo, começando pela visão da meia cancha:

Aqui, o lado esquerdo:

E o lado direito:

Atual banco de reservas:

Sistema de iluminação:

O entorno do campo é todo protegido por grades:

E ali na lateral, o distintivo do clube:

Aí está o gol:

A quadra do clube ainda reforça a lembrança do mascote e do distintivo comemorativo aos 100 anos.

Antes, o campo era na perpendicular, então o gol ficava lá no fundo:

Atualmente o clube tem uma área bacana com piscinas e mesas:

E aqui um pouco da sua memória e de seus troféus:

Entre várias taças, algumas com quase 100 anos, como essa “Taça Amizade”, de 1928:

Olha as bolas de bocha de antigamente:

Depois do estádio, como nem tudo é futebol na vida, fomos conhecer a Cantina Zinhani e suas deliciosas massas! Vale a pena!

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O futebol em Caçapava-SP

Nesses mais de 15 anos do As Mil Camisas, poucas missões para registrar estádios falharam.
Infelizmente a cidade de Caçapava foi um destes casos, mas mesmo assim, hoje vamos recordar um pouco da linda (e antiga) história do futebol por lá.

Esta é mais uma cidade que nasceu dos conflitos entre os povos originários e bandeirantes que buscavam novas terras, pedras e minerais preciosos além de escravizar os indígenas.
Alguns destes sanguinários bandeirantes seguiram o curso do Rio Paraíba do Sul, enfrentando o povo Puris, pertencente ao tronco linguístico macro-jê, aqui, registrados no século XIX por Van de Velden:

E aqui, por Johann Moritz Rugendas, no século XIX:

Os Puris acabaram abandonando suas terras em direção da Serra da Mantiqueira, mais ou menos como o Iron Maiden canta em “Run to the Hills“, em referência à história americana:

Aos poucos, os invasores passaram a ocupar o vale do rio Paraíba originando o que seriam as cidades do leste do estado, como São José dos Campos, Jacareí, Taubaté e a querida Caçapava, cujo nome deriva do termo tupi guarani caá-sapab (algo como “mato vazio”, devido à clareira que existia no local).

Inicialmente pertencente à Taubaté, o povoado de “Cassapaba” foi crescendo ao redor da capela construída em 1706 que daria origem à Igreja de Nossa Senhora D’Ajuda.

A partir do século XIX, questões políticas levaram a população a viver na fazenda de João Dias da Cruz Guimarães, onde existia uma capela de São João Batista.
Ali, iniciou-se o núcleo que se tornou a atual cidade de Caçapava. O velho povoado tornou-se o bairro do “Caçapava Velha“.

A base da economia era a produção cafeeira realizada pelos escravizados, com fazendas importantes em Caçapava, que também produzia cana-de-açúcar, fumo e gêneros alimentícios.
Até hoje, o comércio local movimenta a economia, esse é o Mercado Municipal:

Em 1° de outubro de 1876 é inaugurada a estação ferroviária.

A ferrovia ajudou a trazer a industrialização para a cidade que passou a contar com empresas do ramo têxtil, depois chegaram a Mafersa (material ferroviário) e a Providro (que também teve um time profissional como veremos na parte final deste post).
Olha quantas indústrias existem atualmente só ali às margens da Dutra:

Assim, chegamos à Caçapava de hoje em dia que vê o desenvolvimento chegar com força total e fez no futebol mais uma vítima desse crescimento…
Estivemos na cidade pouco tempo depois da demolição do estádio da AA Caçapavensena região central.

A Associação Atlética Caçapavense foi fundada em 9 de dezembro de 1913 e tinha sede na rua Capitão João Ramos (atual agência do Banco do Brasil) mudando-se em 1941 para a Avenida Cel. Manoel Inocêncio, onde estava o Estádio Capitão José Ludgero de Siqueira até 2013 quando foi vendida e completamente demolida…

Estivemos lá alguns meses depois da demolição e já havia um estacionamento construído na esquina do terreno, onde antes ficavam as bilheterias…

Fiquei tão decepcionado que não encontrei as fotos que fiz do local… Por sorte o Google Maps ainda mantém como imagens um cenário bem parecido com o que visitamos.

O local é bem no centro da cidade e imagino que realmente não fazia mais sentido um campo, há décadas dedicado apenas ao futebol amador, ocupar um espaço tão importante…

Dá pra comparar com uma imagem mais antiga:

Após vários anos disputando amistosos e torneios amadores, em 1918, a AA Caçapavense estreia no Campeonato do Interior (organizado pela APEA), na Zona Central do Brasil.
Em 1920, se classifica para a fase final, mas perde para o Corinthians de Jundiaí.
Em 1921 venceu o Elvira e empatou com o Taubaté, em partida que teve invasão de campo pela torcida de Caçapava. Esse era o time de 1921:

A área do Estádio Capitão José Ludgero de Siqueira foi adquirida em 1915 e em junho de 1922 enfim foi inaugurado com uma incrível partida entre a AA Caçapavense e o Clube de Regatas Flamengo!

O Flamengo leva para casa a Taça Elias, ofertada por comerciantes da cidade, vencendo o Caçapevense por 5×0.

A partir de 1922, a Zona Central do Brasil passa a ser bastante disputada, com times de diversas cidades da região.

Esse é o time de 1925:

Em 1928,, a AA Caçapavense sagra-se campeã da sua região, mas acabou sendo desclassificada na fase final. A AA Caçapavense disputa o Campeonato do Interior até 1930, apenas deixando de participar das edições de 1924 e 29.
Imagina se você dissesse pra essa galera que esse lugar ia virar um estacionamento, algumas décadas depois…

Talvez tenha faltado passar esse amor pelo futebol para seus filhos, filhas, netos e netas…

Claro… O mundo hoje é outro, mas fico me perguntando como deve ter sido mágico vivenciar as aventuras da AA Caçapavense na primeira metade do século XX…

E como era linda a arquibancada coberta do Estádio Capitão José Ludgero de Siqueira:

Olha que uniforme lindo!

A AA Caçapavense volta às disputas locais até 1946, quando disputa novamente o Campeonato Paulista do Interior, agora organizada pela Federação Paulista e embora campeã da sua zona, o time foi eliminado na fase regional.

Após esta disputa única, o time mais uma vez se ausenta das competições oficiais e volta a jogar torneios amadores e regionais.

Aqui o time de 1958:

O time de 1961:

A AA Caçapavense ressurge na década de 60 para aventurar-se no profissionalismo disputando a Terceira Divisão da Federação Paulista de 1964, e o time terminou na 6a colocação da 1a série.

Em 1965, terminou a 5a colocação:

Em 1966, o time sagra-se campeão do seu grupo…

Mas acaba abandonando a 2a etapa da competição e desistindo do profissionalismo.

Atualmente, a AA Caçapavense, centenária desde 2013 possui uma nova sede no Jardim Maria Cândida, voltada aos associados.

Antes de finalizar o post, vale falar um pouco mais da empresa Providro citada anteriormente.

A empresa tinha tamanha importância na cidade e envolvimento com seus funcionários que acabou dando origem a um time de futebol em 17 de agosto de 1964: o Clube Providro. Segundo o site Futebol Nacional existiram dois distintivos:

Em 1966, o Clube Providro se aventurou no futebol da Quarta Divisão.

Só achei uma foto no Facebook dizendo ser do time, mas já nos anos 70:

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O Estádio do Piracaia Futebol Clube

O Campeonato Paulista 2023 nos fez viajar até Bragança Paulista para acompanhar o Ramalhão e na volta para Santo André, decidimos registrar o Estádio Agripino Herdade.

Localizada na Serra da Mantiqueira, a pouco mais de 60km da capital, Piracaia tem se tornado um importante ponto turístico de São Paulo graças a sua estrutura geral, suas cachoeiras e a represa:

Vale ressaltar que a Igreja Matriz de Santo Antonio da Cachoeira, de 1891, também leva diversos turistas à cidade, porque no seu teto estão pintados os rostos de todos os Papas de São Pedro até Francisco.

Além disso, a cidade tem vários pontos que mantém a arquitetura do início do século XX (e talvez de fins do século XIX):

Oficialmente, Piracaia foi fundada em 9 de novembro de 1817, como um bairro de Nazaré Paulista, mas como todas as cidades deste chamado “Brasil”, existia vida antes da chegada dos europeus, e em memória dos indígenas um dos principais folclores da cidade é o “Caiapó de Piracaia”, desde a década de 1910, um evento envolvendo homens e mulheres, com lanças, arcos e flechas. Não sei até que ponto este ato se conecta às origens indígenas da cidade, mas…. Vale citar, certo?

O futebol chegou à cidade na década de 1910, com Eduardo Silva Pinto que trouxe da capital a primeira bola e, junto de outros rapazes (entre eles Agripino Herdade, que doou o terreno para a construção do campo, dando nome ao Estádio), fundaram o Piracaia FC em 13 de junho de 1913, na época como “União Athletica Piracaiense”.

Logo uma reunião decidiu pelo nome que segue até os dias de hoje: Piracaia Futebol Clube (PFC).

Em 2013, completou seu primeiro centenário e teve uma série de ações comemorativas.

Assim, lá fomos nós conhecer o Estádio Agripino Herdade, inaugurado em um empate por 2×2 contra o São João Futebol Clube, de Atibaia.

Em 17 de junho de 1917, ocorre a primeira partida contra o Bragança FC, que antes do surgimento do Bragantino, seria um grande rival local do Piracaia FC.

Na década de 20, partidas contra adversários locais como a AA América fizeram a cidade se apaixonar pelo esporte!

Já nos anos 30, o time “extra” do CA Bragantino enfrentou o Piracaia FC e goleou por 5×0, em 1931.
Em 1933, na inauguração do Estádio das Pedras (o atual Estádio Nabi Abi Chedid) o time principal do Piracaia FC enfrentou o segundo quadro do Bragantino na partida preliminar e acabou derrotado por 2×1.

O primeiro embate entre os times principais do Piracaia FC e do Bragantino ocorreu apenas em 1940 e terminou em um emocionante 2×1 para o time de Bragança que jogava em casa.

Em 1946, o Piracaia FC recebeu em seu estádio o Bragança FC mas o fator casa não ajudou: 4×1 para os visitantes.

Em 1948, o Piracaia FC debita no Campeonato Amador do Estado no grupo do setor 7 ao lado do Bragantino, AA Cetebê (atual GE Atibaiense) e São João FC de Atibaia, AA Socorrense e União AC de Socorro e o time sagra-se campeão do grupo, vencendo o Bragantino fora de casa por 4×1!

Além de bater um bolão em campo, a Gazeta Esportiva daquele ano descreveu um pouco do lado “briguento” do quadro local:

Com o resultado, o Piracaia FC passa a ser chamado de “Fantasma da Bragantina“, alcunha que se encontra descrita até hoje em seu estádio!

Em 1949, a Gazeta trouxe um outro amistoso entre o Piracaia FC e o Laborterapica FC (campeão da LEC):

Nos anos 50, mais uma vez faz história ao participar do Campeonato Amador do Estado de 1955, terminando o grupo como vice-campeão metendo um 6×3 no outro time de Bragança (o Ferroviários AC) que foi o grande campeão. Esse time foi registrado nas páginas da Gazeta Esportiva:

A Gazeta Esportiva noticiou um amistoso contra o EC Internacional de Campo Limpo:

Em 1958, mais uma disputa do Campeonato do Interior:

Em 1962, o Piracaia FC sagrou-se campeão da Liga Bragantina de Futebol enfrentando Ferroviários AC, Legionário EC, São Lourenço EC, o time de amadores do CA Bragantino, Pinhalzinho FC, Tuiuti FC e Domínio FC de Piracaia.

De lá pra cá, muita coisa mudou na sociedade e também no futebol, mas o time segue atuando em competições amadoras exibindo com orgulho a camisa alvi rubra do Piracaia FC

Após essa breve recordação sobre o time, vamos voltar ao seu lindo estádio!

Ah, isso aí na entrada é um matadouro! 🙁 Que triste um lugar assim tão perto do estádio…

Essa é a parte de dentro do portal de entrada do estádio.

Mas vamos entrar e conhecer melhor o campo!

Vamos ver o campo de jogo!

Aqui, o meio campo:

Gol da esquerda (por onde entramos):

O estádio possui arquibancadas também lá do outro lado, na lateral do campo:

Gol da direita onde está o pórtico de entrada em frente o matadouro.

Os bancos de reserva:

O estádio possui algumas estruturas dentro dele, que servem de bar e de espaço pra curtir uma sombra!

E no andar de cima do portão de entrada o pessoal tava fazendo aquela tradicional reunião pra definir ações futuras.

Vale reforçar o visual ao redor do estádio…

Hora de se despedir de mais um templo do futebol, sempre na torcida para que esses times sigam existindo e disputando campeonatos!

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O Ferroviários Atlético Clube de Bragança Paulista

Mais uma vez, bem vindo a Bragança Paulista!

Temos visitado a cidade com certa frequência graças aos jogos do Campeonato Paulista (na quarta de final de 2022 e na primeira fase de 2023) e porque estivemos lá em um dia sem jogo para conhecer o Estádio Nabi Abi Chedid com mais tranquilidade e para registrar o Estádio do Legionário EC (veja aqui):

Bragança Paulista tem uma linda história indígena que ganha novos capítulos a cada dia (o passado não para!). Recentemente foi encontrada uma canoa além de cinco flechas pequenas, um tacape, uma borduna (um tacape maior) e uma flecha de três metros de comprimento provavelmente pertencentes a uma aldeia tapuia que ocupava a área antes da chegada dos bandeirantes e demais europeus.

Em pleno 2023 ainda existem construções do século passado de pé…

E claro, tem várias igrejas que fortaleceram o estabelecimento da população na região, que atualmente chega a mais de 165 mil pessoas.

Mas ainda não falamos sobre Bragança Paulista é da Estrada de Ferro Bragantina e sua importância para a cidade.
A foto abaixo é do incrível site “Estações Ferroviárias“:

A Estrada Ferroviária Bragantina, inaugurada em 1884, interligava a São Paulo Railway em Campo Limpo Paulista até Bragança Paulista para o escoamento da produção dos fazendeiros locais até o porto de Santos.
A ferrovia foi desativada em 1967, e de recordação, existe uma Maria Fumaça exposta no centro da cidade.

Mas existe outra herança que orgulha a cidade no que se relaciona ao trem: o Ferroviários Atlético Clube (no plural mesmo: “Ferroviários”).

O time nasceu em 1º de junho de 1948, pelos trabalhadores da Estrada de Ferro Bragantina, fruto da fusão do São Paulo Railway Atlético Clube com um time do bairro São José.
O Ferroviários AC passam assim a usar o campo do SPR, que acredito ser o atual Estádio Olympio Rodrigues, na Avenida Imigrantes, 38 no Bairro do Taboão.

No final da década de 60, a Estrada de Ferro Bragantina encerrou suas atividades, exigindo que o clube andasse com as próprias pernas.
E o Ferroviários AC construiu uma linda história no futebol amador de Bragança e do estado de São Paulo como um todo!

E por isso, merece um capítulo no nosso site!

Assim, sendo, apresente sua carteirinha e vamos avante, locomotiva!

A primeira parada é no acervo histórico do time. De fazer inveja em muitos times profissionais…

São troféus de diferentes fases da história do clube.

Destaque para o troféu de 2014 do título de Campeão Amador do Estado:

Esse foi o time de 2014:

Vale lembrar que o Ferroviários AC também sagrou-se campeão do estado em 2013, 2016, 2018 e 2019 e vice campeão em 2017. Aqui o time de 2013:

O de 2016:

E o de 2018:

E o time de 2019:

Viu porque tantos troféus?

Aqui o material oficial da Federação apresentando os “campeões de 2018” e o Ferroviários AC entre eles:

Aqui, uma foto mais antiga, do time campeão amador regional em 1976, em jogo final em Atibaia:

A conquista do Amador do Estado dá acesso ao Campeonato Sul Brasileiro de Amadores que reúne os campeões estaduais amadores de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Ferroviários foi vice campeão em 2015 e em 2018.

Voltando ao seu campo, aqui temos uma visão do meio campo:

O gol da esquerda:

O gol da direita:

Uma olhada geral no estádio:

A arquibancada está passando por reformas, perdeu alguns degraus debaixo para aumentar o campo, e vai ganhar alguns degraus para cima:

Um lindo espaço que mantém o futebol amador não apenas vivo mas em altíssimo nível em Bragança!

Toda a estrutura do campo tem as cores grená e as letras FAC:

Um último olhar para a casa do FAC, antes de seguirmos adiante!

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O futebol profissional em Valinhos

Uma das primeiras cidades que visitamos para fotografar estádios foi Valinhos, láááá em 2008, mas… naquele dia, nada deu certo…

Não conseguimos autorização para entrar nos campos, não fizemos nenhum registro legal e por isso, programamos um retorno algum dia. Quase 15 anos depois, finalmente voltamos à cidade!

A região de Valinhos como todo o Brasil foi território indígena e é impressionante como existe pouca informação sobre as etnias que a ocupavam antes da chegada dos europeus… Se você tiver alguma informação sobre isso, por favor envie e eu complemento este post.

A história da formação da atual cidade de Valinhos nasce das trilhas que ligavam Jundiaí a Goiás e que fez surgir uma parada junto ao ribeirão Pinheiros. O lugar exato ninguém sabe dizer, mas acredita-se que fica na região do atual bairro da Capuava. A pousada teria existido por quase cem anos!

No início do século XIX é a vez do café chegar até a região que para atender às necessidades logísticas fez surgir a Companhia Paulista de Estradas de Ferro com um trem que ia de Valinhos para Jundiaí. E essa estação “dos Vallinhos” deu origem ao centro urbano da cidade (Foto de 1908 da revista o Malho / APHV.):

A ferrovia ampliou a população de Valinhos trazendo imigrantes europeus, para substituir a mão de obra escrava. A sequência desenvolvimentista foi o surgimento de indústrias. Em 1896, a vila de Valinhos foi elevada à categoria de Distrito de Paz, e em 1953 a município.

Os trilhos ainda cortam a cidade, e existem planos reais para que a ferrovia volte a fazer parte da realidade!

Importante ressaltar a produção de Figo Roxo, que é um dos principais produtos da cidade, junto da Goiaba. Se você curte frutas e festas, não deixe de participar da Festa do Figo (clique aqui e veja mais)!

E quando falamos de futebol, temos 5 times que fizeram história na cidade, e vamos recordar um pouco da história de cada um deles!

Começando com o mais antigo, falemos do Clube Atlético Valinhense, fundado em 20 de setembro de 1925, em um bar na Rua 7 de Setembro, em frente ao antigo Cine Paz.

Inicialmente, o time se chamava Sport Club Valinhense e teve seu primeiro campo na Rua Senador Feijó, construído em 1926, em um mutirão.

Como o local do campo (onde atualmente está a Unilever) era próximo a um brejo e alagava com frequência, em 1928 construíram um novo campo, onde hoje está a Igreja da Vila Santana. Neste ano, se filiou à Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA) e disputou o Campeonato do Interior, jogando o grupo da 3a região:

Em 1938, novas mudanças: agora seu nome passa a ser Clube Atlético Valinhensee comprou um novo terreno (onde está a rodoviária atualmente), que se tornou a casa do CAV por mais 25 anos.

Entre 1945 e 1949, o CA Valinhense conquistou o tetracampeonato do Campeonato Regional Amador da Liga Campineira. Aqui, o time de 1945 (fonte: site )

Em 1949, fez uma partida contra o time amador do Guarani pela 1a divisão da Liga Campineira de Futebol.

O time que sairia campeão desta competição!

A notícia do campeonato em 1950, o time foi bicampeão da Liga Campineira. Surgia o apelido do time “Esquadrão Fantasma”.

Em 1951, disputou um jogo treino com o São Paulo e perdeu por 6×0.

E também jogou com o Palmeiras!

O grande momento viria ainda em 1951, com a estreia do CA Valinhense no futebol profissional, disputando a 2ª divisão e com uma campanha mediana:

Em 1952, mais uma disputa da 2ª divisão.

Fica sem jogar em 1953, e em 1954 volta na 3ª divisão:

Em 1955, mais uma disputa da terceira divisão.

Aqui, uma foto do estádio em 1955:

Em 1957, um amistoso contra o Palmeiras marcou o aniversário do CAV (6×1 pro alviverde paulistano).

Em 1964, foi feito um pedido de desapropriação da área a mando da prefeitura, levando o CA Valinhense a uma nova mudança para a Avenida Onze de Agosto, seu endereço atual, inaugurado em 1970 e fomos registrar o clube!

Um olhar na entrada do clube:

Vamos conhecer a parte interna do estádio:

O atual estádio possui iluminação e um belo gramado. Aqui o meio campo:

O gol da esquerda:

O gol da direita:

O distintivo do clube ao fundo do gol dá uma charme ainda maior ao campo:

O banco de reservas:

A visão de traz do gol:

Sabemos que dificilmente o CA Valinhense voltará às disputas profissionais, mas sonhar… não custa, até porque a cidade não para de crescer e merece uma participação!

Falemos então do segundo time mais antigo da cidade, a Associação Desportiva Classista Rigesa, fundada em 23 de setembro de 1943.

A Associação Desportiva Classista Rigesa nasceu pela MWV Rigesa, empresa norte-americana produtora de papel, e até por isso seu primeiro nome era Papelão Futebol Clube.

O time se tornou conhecido ao ser vice campeão do amador de Interior em 1951.

Com essa conquista, mudou o nome para Rigesa Esporte Clube, em 1952. Aqui, o time no estádio do EC Mogiana:

Aqui, no próprio campo do Rigesa!

Em 1954 fez sua estreia no futebol profissional, disputando a 3a divisão junto do CA Valinhense e o time estreou com uma incrível campanha na primeira fase.

Na segunda fase, ficou em 4o lugar não chegando nas finais.

Em 1955, disputou um amistoso contra a Ponte Preta!

Em 1955 e 56, terminou a 1a fase em 4o lugar, em 1957 e 58, terminou em último do seu grupo e em 1959, em sua última participação na terceira divisão novamente em 4o lugar, não se classificando à segunda fase em nenhum desses campeonatos.

Em 1960, disputa a quarta divisão e se classifica em segundo lugar na primeira fase:

Na segunda fase, acabou em 3o, fora das finais.

O time ficou de fora dos profissionais por 6 anos, e voltou à 3a divisão em 1967 para enfim despedir-se do futebol profissional:

Time de 1977 que sagrou-se campeão do campeonato amador do interior:

Em 1979, mudou de nome novamente, para Associação Desportiva Classista Rigesa mas se afastou de competições profissionais de futebol.

Entre os anos de 1978 e 1981, o time teve como goleiro o (futuro) jornaista Flávio Gomes como goleiro das categorias de base. Aqui, ele – o primeiro à esquerda- no time de 1981:

Em 2015, o WestRock, grupo dono da Rigesa, encerrou as atividades do clube. Em 2017, a venda do espólio da ADC Rigesa foi debatida em plenário na Câmara de Valinhos, mas ao que parece ainda não se concretizou, e antes que isso aconteça, estivemos no Estádio para registrá-lo

Essa é a entrada do Estádio que além do campo, possuía outros equipamentos esportivos (até uma piscina!)

Por sorte ou por conta do destino, o estádio estava aberto e com um treino do time de futebol americano do Guarani de Campinas e assim pudemos registrar essa histórica arquibancada.

Olha como ela ficava nos dias de jogo:

Dá uma olhada como o espaço é lindo!

Aqui, o meio campo:

Gol do lado esquerdo

Gol do lado direito:

E lá vem o trem!!!

Aparentemente, o estádio passou por mudanças, será que esses bancos estavam aí antes? Mesmo assim, bateu um grande saudosismo de estar aí…

E pelas fotos, também existiam arquibancadas nos demais lados do campo.

Atualmente, nenhum dos lados possui arquibancada.

Olha aí a piscina que eu falei:

E a bocha!

Mais um estádio importante do futebol paulista registrado!

Falemos do terceiro time a surgir na cidade e que chegaria ao futebol profissional: a União Valinhense de Esportes, fundada em 1968.

O União Valinhense disputou no ano seguinte (1969) o campeonato paulista da terceira divisão (que equivalia ao quarto nível do futebol estadual aquele ano) pela primeira e única vez.

Depois dessa participação, o clube foi extinto. E alguns anos depois, em 7 de maio de 1972 surge o EC União Bom Retiro, fundado da fusão entre duas tradicionais equipes locais: Ribeiro e Concordia e seu nome homenageia o bairro onde ficava (Bom Retiro).

Em 1976, construiu o Estádio Eugênio Francischini com capacidade para 5 mil torcedores e que foi reaberto recentemente depois de anos fechado (atualmente é um equipamento público da prefeitura de Valinhos).

Olha aí o meio campo:

O gol da esquerda:

O gol da direita:

O estádio não tem uma fachada na entrada que o identifique… Mas tem uma boa estrutura por estar sendo utilizado para os projetos da prefeitura e para o futebol local. Tem uma cobertura na área superior que oferece bom conforto.

Arquibancada colorida e lá ao fundo vê se o ginásio que também faz parte do complexo esportivo da Prefeitura.

Possui arquibancadas ao fundo do gol também!

Em 1986, o EC União Bom Retiro filia-se à Federação Paulista de Futebol e estreia nas competições disputando a Terceira Divisão daquele ano, terminando em último lugar.

Em 1987, mais uma péssima campanha, terminando em último lugar 🙁

Em 1988, o time surpreende e faz uma incrível campanha na primeira fase, classificando-se como vice campeão!

Na segunda fase, um ponto o afastou da classificação para a 3a fase:

Em 1989, mais uma boa primeira fase, terminando na terceira posição e se classificando…

E passou os 6 jogos da segunda fase sem perder nenhuma partida!

Faltava uma só fase para chegar a final, mas dessa vez duas derrotas terminaram com o sonho do União Bom Retiro.

Em 1990, não disputa, retornando em 1991 em uma campanha bem ruim…

Em 1992 e 93, novamente campanhas ruins e em busca de novo ânimo, em 1994 altera seu nome para Valinhos Futebol Clube (imagem abaixo do site escudos Gino).

Infelizmente a FPF reformulou as divisões dos campeonatos e o Valinhos FC faz sua estreia na Quinta Divisão, de 1994 e embora o time tenha feito uma boa campanha acabou desclassificado da próxima fase por não ter um estádio que atendesse às demandas da Federação Paulista.

Disputa a sexta divisão em 1995, com uma campanha mediana sem se classificar para a fase seguinte. E finalmente chegamos a 1996, e uma campanha incrível levou o Valinhos FC ao quadrangular final. Campanha do primeiro turno:

A classificação após o primeiro turno:

A campanha e classificação no segundo turno:

E no quadrangular final, uma vitória na última rodada contra o Velo Clube deu o título ao Valinhos FC!

Time de 1996 (foto do amigo Ivan Gottardo):

Mas o título que poderia dar ainda mais ânimo ao Valinhos FC acabou sendo um tiro no pé… A Federação alegou que o seu estádio não atendia as exigências e impediu o seu acesso. Após esta trapalhada, o Valinhos FC se licenciou e desde então segue no amadorismo, mas infelizmente não conseguimos pegar um jogo deles…

Aí o banco de reservas:

Aqui, duas placas identificando o estádio e demonstrando suas reformas.

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O futebol em Echaporã

No feriado de 15 de novembro de 2022, fizemos um incrível rolê até Bataguassu-MS. Veja os posts já feitos sobre essa viagem:
1) Estádio Municipal Tonico Lobeiro, na cidade de Óleo
2) Estádio Gilberto Moraes Lopes, em Piraju
3) Estádio Municipal Clube Ferroviário em Bernardino de Campos
4) Estádio Municipal Arnaldo Borba de Moraes, em Ipaussu
5) Estádio do Clube Atlético Ourinhense e o Estádio Djalma Baia, em Ourinhos
6) Estádio Romeirão, em Ribeirão do Sul
7) Estádio Manoel Leão Rego e Estádio Miguel Assad Taraia, em Palmital
8) Estádio Francisco Guímaro, “O Pirangueiro“, em Presidente Epitácio
9) Estádio Municipal “João Pereira de Souza”, em Bataguassu (MS)
10) Estádio Municipal José Francisco Abegão (antigo Estádio Antônio J. Andrade), em Presidente Venceslau
11) Estádio Municipal José Spaus da Silva, em Santo Anastácio
12) Estádio Dr Arthur Ramos e Silva Jr, em Presidente Bernardes
13) Estádio do Paulista FC em Álvares Machado
14) Estádio Municipal Amadeu Poleto e o Estádio Capitão Whitaker em Indiana
15) Estádio Coronel João Gomes Martins em Martinópolis
16) Estádio João Boim, em João Ramalho
17) Estádio Municipal Benedicto Dalla Pria, em Quatá

Agora é a hora do último estádio desse rolê, o Estádio Clemente Alberto de Sousa em Echaporã!

Com este relato me despeço não apenas do incrível rolê de 15 de novembro como também do ano de 2022. Que tenhamos novas aventuras boleiras em 2023 e que todos tenhamos muita saúde, trabalho, amor e grana pra poder estar nessa!

Antes de falarmos do futebol, é sempre importante ressaltar uma breve visão sobre o caminho trilhado até chegarmos a Echaporã dos dias de hoje.

Echaporã significa Bela Vista em Tupi Guarani, e este foi o nome da cidade por um bom tempo. A cidade se desenvolveu no mesmo modelo das que visitamos no oeste paulista: primeiro a chegada de alguns bandeirantes, depois a distribuição de terras ainda no papel para uns poucos poderosos e a partir daí uma verdadeira guerra com os habitantes originais indígenas, kaingangues em sua maioria.

No caso de Echaporã, além da expulsão e da matança, houve ainda um processo de catequização em pleno século XX, realizado pelos freis capuccinos, que teriam inclusive tentado ajudar na guerra contra os grupos que chegavam, mas… sem grandes resultados. Aqui, uma foto de 1910 dos indígenas com um padre da ordem dos Capuccinos (Fonte: Livro “As antigas fazendas Alta Sorocabana”):

Em 1922, Santiago Fernandes (que vivia na região ocupada pelos freis capuccinos) iniciou a construção da primeira igreja do local, dedicada a Nossa Senhora Aparecida. A região passa a se reunir no entorno da igreja e o Padre João di Longue batiza o nome do vilarejo como “Bela Vista” (o nome durou até 1944, quando mudou-o para Echaporã).

Em 1° de janeiro de 1939, o distrito passa à município de Bela Vista.

Em 1947, foi construída a igreja matriz da cidade:

E em homenagem à cidade, em 1935 foi fundado o time do Bela Vista Futebol Clube.

Em 1942, estreia no Campeonato do Interior disputando o grupo da 13a região, que teve a Ferroviária de Assis como campeã:

Em 1950, novamente jogou o Campeonato do Interior e ainda aplicou uma das maiores goleadas contra o time do Barra Funda de Assis:

A Gazeta Esportiva de 1957 trouxe uma citação sobre uma partida do time no Campeonato do Interior daquele ano:

Em 1966 faria sua estreia no Campeonato Paulista, mas pouco antes do início, desiste da participação que teria colocado o nome do time e da cidade ainda mais na história!

Esse era o time de 1968:

Aqui, uma foto do time jogando em Assis já nos anos 70:

Aqui, uma foto do atual time de veteranos:

Para viver um pouco dessa história, fomos até o Estádio Municipal Clemente Alberto de Souza:

O estádio fica num quarteirão bem aberto, sem muros em seu entorno, apenas alambrado, aqui o gol da esquerda:

O meio campo:

E o gol do lado direito:

Veja que linda a arquibancada coberta:

A visão por traz do gol:

Muitas árvores em seu entorno:

E uma área para atletismo em seu entorno:

Até uma pequena academia ao céu aberto:

FELIZ 2023!!!

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O futebol em Quatá

No feriado de 15 de novembro de 2022, fizemos um incrível rolê até Bataguassu-MS. Veja os posts já feitos sobre essa viagem:
1) Estádio Municipal Tonico Lobeiro, na cidade de Óleo
2) Estádio Gilberto Moraes Lopes, em Piraju
3) Estádio Municipal Clube Ferroviário em Bernardino de Campos
4) Estádio Municipal Arnaldo Borba de Moraes, em Ipaussu
5) Estádio do Clube Atlético Ourinhense e o Estádio Djalma Baia, em Ourinhos
6) Estádio Romeirão, em Ribeirão do Sul
7) Estádio Manoel Leão Rego e Estádio Miguel Assad Taraia, em Palmital
8) Estádio Francisco Guímaro, “O Pirangueiro“, em Presidente Epitácio
9) Estádio Municipal “João Pereira de Souza”, em Bataguassu (MS)
10) Estádio Municipal José Francisco Abegão (antigo Estádio Antônio J. Andrade), em Presidente Venceslau
11) Estádio Municipal José Spaus da Silva, em Santo Anastácio
12) Estádio Dr Arthur Ramos e Silva Jr, em Presidente Bernardes
13) Estádio do Paulista FC em Álvares Machado
14) Estádio Municipal Amadeu Poleto e o Estádio Capitão Whitaker em Indiana
15) Estádio Coronel João Gomes Martins em Martinópolis
16) Estádio João Boim, em João Ramalho

Agora é a hora de conhecer um pouco da história do futebol em Quatá e o Estádio Municipal Benedicto Dalla Pria!

O passado de Quatá como o de todo oeste paulista está ligado à forte presença indígena, principalmente dos Caingangues, que ligavam suas aldeias no sentido Norte-Sul, via a trilha “Caminho dos Macaúbas”.

Um dos primeiros ocupantes da terra foi Manoel Pereira Alvim, por volta de 1887, ao longo do Ribeirão Bugio afluente do Rio São Matheus. Os caingangues perceberam a presença do invasor e acabaram com a plantação de café, além de matar todos os presentes.

Mas… as atuais imagens cristãs deixam claro quem ganhou a disputa dessas terras… Ainda que os indígenas tenham criado forte resistência, não foi suficiente para parar o tal “progresso”. Ou deveríamos dizer retrocesso?

A “grilagem” da terra marcou o início da ocupação do povoado, ainda no século XIX. A chegada da estrada de ferro, com a inauguração da estação da cidade em 1916 ajudou a povoar ainda mais a região. A foto é do site Estações de trem.

Em 15 de novembro de 1927 (coincidentemente no mesmo dia em que estávamos na cidade, 95 anos depois…) foi erguida a Paróquia Santo Antonio:

E assim… o povoado cresceu e foi elevado à município em 1925..

Atualmente, quase 15 mil pessoas vivem em Quatá e entre várias opções de lazer, alguns ainda têm o futebol como preferência e assim, tem como lugar especial o Estádio Municipal Benedicto Dalla Pria.

E lá fomos nós para conhecer mais um estádio importante para o futebol paulista.

Aqui está o meio campo:

O gol da esquerda:

E o gol da direita:

Aqui, uma imagem da construção do estádio

O Estádio é a atual casa do futebol de Quatá, e o time mais conhecido da cidade é o Quatá Futebol Clube, fundado em 5 de novembro de 1926, pelos esportistas Guido Pecchio, Manoel Maricato, Azarias Gagliardi, Ângelo de Barros e outros. Distintivo do site História do futebol:

A versão disponível no site “Quata.com.br“:

O primeiro campo do time ficava onde está o atual Grupo Escolar Luiz Gagliardi.

O campo de jogo ainda seria transferido para uma praça em frente ao cinema para a partir daí ocupar a área em que está hoje.

Esse foi o time de 1929:

Uma imagem de um atleta do fim dos anos 40:

Em 1942, estreia no Campeonato do Interior disputando o grupo da 13a região, que teve a Ferroviária de Assis como campeã:

Em 1943, mais uma vez a vermelhinha da rua Brasil sagrou-se campeã do grupo:

Em 1944, grande momento com a presença do Corinthians na cidade:

Aqui, uma foto da partida (fonte: arquivo de Geraldo Gilberto Floeter, disponível na Fanpage Quatá Resgatando Memórias).

E no Campeonato do Interior, a Ferroviária de Assis conquista o tri da fase de grupos:

Disputa o campeonato de 1945 (a 4a vitória consecutiva da Ferroviária de Assis):

Em 1946, jogando pelo grupo da 2a zona da 2a região que teve novamente a Ferroviária de Assis como campeã:

Aqui, uma linda imagem do time dos anos 50:

Em 1956, sagra-se campeão do setor 44 no Campeonato do Interior:

Em 1957, venceu o Nacional de Porto alegre por 2×1:

Este é o Tesourinha, craque do futebol gaúcho, que esteve presente na partida!

O Quatá FC chegou a ter um time feminino:

Já em 1970, enfrenta o Torino FC de Jaú pela fase final do Campeonato amador do interior, e o time de Jaú acabou campeão da competição:

Outra foto de 1970:

Em 1985 foi vice campeão do Campeonato Amador (o Inca Jardinopolense de Jardinópolis foi campeão), com o time:

Ficou em 3o lugar em 1986 (o Brodowski foi campeão) e finalmente foi campeão em 1987, com o time abaixo:

Mais recentemente, em 2018, o time sub 18 disputou o Campeonato Mercosul:

Outro time importante da cidade é o Clube Atlético Quatá:

O time tem disputado uma série de competições amadoras e também já faz parte da história do futebol da cidade.

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O futebol em João Ramalho

No feriado de 15 de novembro de 2022, fizemos um incrível rolê até Bataguassu-MS. Veja os posts já feitos sobre essa viagem:
1) Estádio Municipal Tonico Lobeiro, na cidade de Óleo
2) Estádio Gilberto Moraes Lopes, em Piraju
3) Estádio Municipal Clube Ferroviário em Bernardino de Campos
4) Estádio Municipal Arnaldo Borba de Moraes, em Ipaussu
5) Estádio do Clube Atlético Ourinhense e o Estádio Djalma Baia, em Ourinhos
6) Estádio Romeirão, em Ribeirão do Sul
7) Estádio Manoel Leão Rego e Estádio Miguel Assad Taraia, em Palmital
8) Estádio Francisco Guímaro, “O Pirangueiro“, em Presidente Epitácio
9) Estádio Municipal “João Pereira de Souza”, em Bataguassu (MS)
10) Estádio Municipal José Francisco Abegão (antigo Estádio Antônio J. Andrade), em Presidente Venceslau
11) Estádio Municipal José Spaus da Silva, em Santo Anastácio
12) Estádio Dr Arthur Ramos e Silva Jr, em Presidente Bernardes
13) Estádio do Paulista FC em Álvares Machado
14) Estádio Municipal Amadeu Poleto e o Estádio Capitão Whitaker em Indiana
15) Estádio Coronel João Gomes Martins em Martinópolis

Agora é a hora de conhecer um pouco da história do futebol em João Ramalho e o Estádio João Boim!

A cidade nasceu de um “desmembramento” de Quatá.

Após a chegada dos bandeirantes na região e a expulsão dos indígenas, ainda no século XIX, a partir dos anos 1920, alguns grandes proprietários de terra construíram as primeiras casas.
Com a chegada da Estação ferroviária à região, em 1916, ainda sob o nome de “Santo Ignácio” a cidade passou a receber muitos moradores.

Em 1935, foi elevado a distrito, e em 1959 a município, mas a oficialização só ocorreria em 1961, porque Quatá não aceitou a emancipação e entrou com um recurso, que demorou 2 anos para ser julgado.

O nome da cidade (João Ramalho) é uma homenagem a uma figura muito importante na história do Brasil e cheia de controvérsias. Ninguém sabe oficialmente como nem quando João Ramalho chegou ao Brasil, e embora tenha vivido com indígenas tupiniquim, acabou envolvido diretamente na escravização de tribos inimigas transformando São Vicente em um ponto de tráfico de escravizados conhecido mundialmente no século XVI.

Sabendo da proximidade dele com a nossa história, em 2020 fomos até sua cidade natal, Vouzela, registrar um pouco da história do futebol veja aqui como foi!

Atualmente, a cidade possui cerca de 5 mil habitantes e mantém as tradicionais casas feitas em madeira que tanto caracterizam as cidades que surgiram ao lado das ferrovias.

Não havíamos planejado passar pela cidade, porque nosso cronograma estava super apertado e já era o dia de retornar a Santo André, mas, o time que representa a cidade havia sido campeão regional de futebol amador da liga de Tupã e assim, classificou-se para o campeonato amador do estado, ou seja… Não podíamos perder a oportunidade…

Assim, lá fomos nós conhecer a casa do João Ramalho Futebol Clube!
Esse era o distintivo antigo do time:

E este, com o brasão da cidade, é o que está sendo utilizado atualmente:

O João Ramalho FC ainda teve um outro distintivo antes, quando foi campeão do Amador Interestadual de Palmital-SP:

No site da câmara municipal existem várias fotos do time em diferentes momentos da história.

Nestas fotos, perceba que o time do João Ramalho usa o distintivo antigo e tem a camisa similar ao do tricolor paulista:

E este achado incrível: o cartão de identidade de atleta de Domingos Boim, que foi prefeito da cidade:

Além de uma série de partidas amistosas e campeonatos locais, o João Ramalho FC jogou o Campeonato do Interior. Aqui, imagem da Gazeta Esportiva de 1956 do setor 44:

O Quatá FC , grande rival do João Ramalho FC sagrou-se campeão do setor.

Jogou também o Campeonato Amador de 1958, disputando o setor 33, segundo a Gazeta Esportiva de 13 de junho de 1958:

Enquanto isso, vamos curtir as fotos dos times do passado.

Em 2022, o time do João Ramalho FC sagrou-se ainda campeão da Copa Intermunicipal 2022.

Aqui, o Campeonato Amador Regional, da liga de Tupã:

Walef Donegá (auxiliar técnico) e Maicon Ribeiro (Técnico) levantam a taça de campeão:

E aqui, o elenco que jogou o Campeonato amador do estado de 2022:

Aqui, no jogo contra o New Boys, de Piracicaba:

Outra formaç˜ão recente do time:

O João Ramalho Futebol Clube manda seus jogos no Estádio Municipal João Boim e com tanta história, não podíamos deixar de conhecer!

Em um primeiro momento, achei que só conseguiríamos registrar do lado de fora…

Pelo menos dava pra ver a sala de troféus do time!

O estádio possui até umas plantas decorativas. Lá ao fundo a arquibancada!

Mas, com os deuses do futebol ao nosso lado, acabamos conseguindo adentrar ao Estádio João Boim!

Aqui podemos ver o gol da esquerda, e um pouco do banco de reservas:

O gol da direita (onde está a entrada do estádio) e o banco de reservas correspondente:

O meio campo e as torres de iluminação:

Veja o detalhe do banco de reservas e também como é próximo para assistir aos jogos no Estádio João Boim:

E aí está a linda arquibancada coberta:

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O futebol em Martinópolis

No feriado de 15 de novembro de 2022, fizemos um incrível rolê até Bataguassu-MS. Veja os posts já feitos sobre essa viagem:
1) Estádio Municipal Tonico Lobeiro, na cidade de Óleo
2) Estádio Gilberto Moraes Lopes, em Piraju
3) Estádio Municipal Clube Ferroviário em Bernardino de Campos
4) Estádio Municipal Arnaldo Borba de Moraes, em Ipaussu
5) Estádio do Clube Atlético Ourinhense e o Estádio Djalma Baia, em Ourinhos
6) Estádio Romeirão, em Ribeirão do Sul
7) Estádio Manoel Leão Rego e Estádio Miguel Assad Taraia, em Palmital
8) Estádio Francisco Guímaro, “O Pirangueiro“, em Presidente Epitácio
9) Estádio Municipal “João Pereira de Souza”, em Bataguassu (MS)
10) Estádio Municipal José Francisco Abegão (antigo Estádio Antônio J. Andrade), em Presidente Venceslau
11) Estádio Municipal José Spaus da Silva, em Santo Anastácio
12) Estádio Dr Arthur Ramos e Silva Jr, em Presidente Bernardes
13) Estádio do Paulista FC em Álvares Machado
14) Estádio Municipal Amadeu Poleto e o Estádio Capitão Whitaker em Indiana

Agora é a hora de conhecer um pouco da história do futebol em Martinópolis e o Estádio Coronel João Gomes Martins!

Mais uma cidade do oeste paulista que foi criada afugentando os indígenas que ali residiam e abrindo espaço em meio a densa floresta, seja para a agricultura ou para as residências dos que chegavam em busca de uma vida melhor.

Como toda aquela terra “não tinha dono”, em meados do século XIX, José Teodoro de Souza e Francisco de Paula Moraes se tornaram proprietários de enormes extensões. Logo, muitos imigrantes (em especial os japoneses) chegaram para trabalhar no agronegócio.

Em 1930, na Cachoeira do Rio Laranja Doce foi construída a Usina Hidrelétrica considerada a “avó” das usinas existentes nos rios Paranapanema e Paraná.

Em paralelo, a Estrada de Ferro Sorocabana inaugurou a estação local em 1917, que colaborou para a chegada de cada vez mais pessoas. Era o casamento perfeito entre café e ferrovia. (Foto do site Estações Ferroviárias):

Na década de 20 foi construída a Paróquia Santa Bibiana.

Como o agro era muito forte na região, foi natural ver o futebol surgir dentro das fazendas, como o Fazenda Capão Bonito, o FAC, dos anos 40 e que se fez conhecido por disputar campeonatos e jogos com times de outras fazendas e de cidades próximas e que tinha como padrinho o “coronel” João Gomes Martins. O uniforme ostentava na camiseta do uniforme um ramo de café com grãos vermelhos.
Olha aí a galera da fazenda reunida em uma foto disponível na Fanpage Museu Virtual de Martinópolis (as demais fotos dos times posados também são desta fanpage):

Se você se interessa por futebol da região, precisa conhecer o site Osmardeamigos, vale a pena conhecer!
Outro que surgiu na agricultura foi o time da Fazenda Laranja Doce:

No final dos anos 30, surgiu uma nova potência no futebol local: o Martins Futebol Clube.

O time mandava seus jogos no campo ao lado da Cerâmica Martins (atual bairro Jardim Pioneiro) e se apresentou na festa de emancipação do município, em 29 de janeiro de 1939.
Em 1942, o Martins EC disputa o Campeonato do Interior, jogando o grupo da 11a região:

Em 15 de fevereiro de 1944 seria refundado como Martins Esporte Clube.

Em 1947, o Martins Esporte Clube joga novamente o Campeonato Paulista do Interior.

Aqui,o time de 1948:

Alguns atletas do time:

Martins EC, campeão amador regional em 1961.

Time de 1962:

Time do fim dos anos 70:

MEC de 1975:

Martins Esporte Clube, em 1988.

A equipe mais recente, em 2005.

Ainda nos anos 40, foi fundado o Operário FC:

O Operário FC disputou o Campeonato do Interior de 1944:

Outro importante time que existe em Martinópolis é a Associação Martinopolense de Esportes Atléticos (AMEA), fundado em 26 de novembro de 1946, do antigo time Operário FC e que logo se tornou rival do Martins Esporte Clube.

O time da AMEA na Vila Alegrete, década de 1960.

Time da AMEA em 1966.

A cidade teria ainda o time “Pimenta“, que surgiu nos anos 50, por funcionários da empresa Martins Pimenta.

O Pimenta tinha como grande rival o Esporte Clube Vasco da Gama, fundado em 1950.
Outro time importante é o Bocafogo Atlético Clube, fundado em 1975 por Lourival Fagundes Odilon, o Buzza, proprietário de um famoso bar próximo da estação da Fepasa. O campo do Bocafogo se localiza no Jardim O Pioneiro.
Aqui, o time nos anos 90:

O Teçaindá Esporte Clube foi fundado em 3 de novembro de 1955.

Outras equipes como a da Fazenda Swift, Fazenda Junqueira, Vila Escócia, Vila Martins, e de bairros rurais como o Jacaré fizeram história também, mas nenhuma teve tanta visibilidade quanto o Clube Atlético Martinópolis.

O CA Martinópolis foi fundado em 1º de janeiro de 1942, e nasceu como um verdadeiro selecionado de jogadores do Martins EC e pela AMEA.
Além de muitos Campeonatos amadores, o CA Martinópolis entrou pra história ao colocar a cidade nos campeonatos profissionais da Federação Paulista, disputando a 4a divisão em 1966. E a boa surpresa é que o time se classificou para a segunda fase.

Na 2a fase, o time se juntou a outras 4 equipes para jogar a “4a série”, e o time acabou em terceiro lugar, uma posição intermediária, mas que colocou fim no campeonato de estreia do time.

Em 1967, o time até se preparou para disputar o campeonato, mas acabou desistindo antes do campeonato. Mas o CA Martnópolis já havia entrado pra história!
E toda essa história do futebol da cidade, inicialmente aconteceu em campos bem amadores, mas nos anos 30, Martinópolis ganhou um estádio bastante importante para o futebol local: o Estádio Coronel João Gomes Martins, que fica na Rua Antônio J. Senteio.

A área do Estádio foi doada por João Gomes Martins Filho.

Olha a vista aérea do campo (também do site Osmardeamigos):

E aqui, um olhar do seu belo gramado:

E essas deliciosas mangas esperando amadurecerem…

A bilheteria do estádio ainda está lá…

Atrás do gol, existe um pequeno lance de arquibancadas.

Aqui o meio campo:

Na lateral do campo, também há uma pequena arquibancada:

Como não conseguimos entrar no campo, só conseguimos algumas parcas imagens feitas do lado de fora:

Mas nem por isso, menos bonitas…

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