Antes de voltar para o ABC, decidimos fazer uma paradinha estratégica em Atibaia para conhecer o Estádio Municipal Salvador Russani. Para os que conhecem bem o estádio, vale dizer que estamos misturando fotos de duas visitas, uma em 2010 e outra em 2019.
É no Estádio Municipal Salvador Russani que o Atibaia Sport Club manda seus jogos.
Assistimos o penúltimo jogo do Atibaia, pela série B do Campeonato Paulista de 2010, frente ao Paulínia, lá em Paulínia (veja aqui as fotos) e desde então estávamos curiosos para conhecer o “ninho do Falcão”.
Aqui um vídeo feito em 2019:
O Estádio estava fechado, mas conseguimos falar com um administrador local, que abriu as portas para podermos fotografar o campo e as bancadas, onde cabem cerca de 3.000 torcedores.
Como sempre, ali estão as bandeiras do Brasil, do estado de São Paulo e da cidade de Atibaia.
Ao fundo, pode se ver um pouco da cidade e da serra, dando ao Estádio um visual único!
Só existe arquibancada em uma das laterais, na outra ficam os bancos de reserva e a área da arbitragem.
O portão de entrada local:
Não podíamos deixar de registrar o portão dos Visitantes!
Outras fotos que fizemos na segunda visita:
Antes de ir embora, descobrimos que estava acontecendo a trigésima edição da Festa do Morango e decidimos “adoçar” nossa volta.
Futebol, serra, morango, cachoeiras… São muitas opções para fazer do feriado uma data inesquecível, sem stress.
A cidade possui um cenário incrível, com muita água por todos os lados (não, não é uma ilha hehehe) e é conhecida como a capital do… Lobisomem!!!
Mas a cidade também é conhecida pelas beleza de suas águas e cenários!
E água gelada da montanha é ideal, para quem como eu, andava com a cabeça quente de tanto trabalho. Esse é o “Tchibum“, uma atração a parte da “Cachoeira dos Pretos“, lugar onde passamos o dia:
É ali que nasce um dos rios mais famosos do interior:
Ah, e é onde fica a Cachoeira dos Pretos, com mais de 130 metros de queda:
A cachoeira tem diversos locais onde se pode entrar na água, tomar sol, enfim, se divertir como quiser…
O local próximo à Cachoeira oferece toda a estrutura necessária para um bom passeio.
Diversas opções de restaurantes atendem até aos vegetarianos como a gente!
Bom, depois de um dia todo de diversão na Cachoeira, fomos enfim conhecer o Estádio local!
Como Joanópolis não possui um time disputando os campeonatos profissionais da Federação Paulista, o Estádio é utilizado apenas para jogos das equipes da várzea.
Mesmo assim, possui um belo gramado e está situado junto ao “Complexo Esportivo Municipal Prefeito Nini Costa“, que inclui ainda um ginásio, cancha de bocha e outros espaços.
A modesta arquibancada guarda lugar para futuros sonhos de uma torcida que tem motivos de sobra para se orgulhar do lugar onde vive.
Fica aí mais um Estádio visitado por nós!
Abraços ao povo da cidade! Em breve posto a sequência desse rolê, em Atibaia!
A 90ª camisa da coleção vem mais uma vez do glorioso interior paulista, especificamente da cidade de Catanduva!
A cidade, assim como outras do interior teve vários times, mas sem dúvida, o mais conhecido é dono da camisa acima, o Grêmio Catanduvense de Futebol!
O time já atuou com diferentes nomes, numa tradicional manobra das equipes do interior para escapar de dívidas adquiridas durante sua história.
Como a cidade de Catanduva é carinhosamente chamada de “Cidade Feitiço” (quem a visita fica enfeitiçado e não quer mais deixá-la), o mascote do time é a Feiticeira:
Para entendermos a história do time, devemos voltar à 23 de abril de 1953, quando foi fundado o Catanduva Esporte Clube, que dois anos depois começou a disputar os campeonatos profissionais da Federação Paulista.
Disputou a Terceira Divisão de 1955 a 1963, quando foi campeão conseguindo o acesso à Segunda Divisão, da qual participou de 1964 até 1968, quando, pela primeira vez fechou suas portas devido a problemas de gestão.
Em 1970, a cidade voltou a ter futebol, com o Grêmio Esportivo Catanduvense, ocupando a vaga do Catanduva Esporte Clube.
Sob esse novo nome, o time disputou por 18 anos a Segunda Divisão, até 1988, quando finalmente conquistou o acesso à Primeira Divisão.
Vale lembrar, que em 1974, o time foi campeão da Segunda Divisão, mas não havia promoção à elite, naquele ano.
Seu primeiro ano de A1 foi razoável, já que embora não tenha se classificado para segunda fase, esteve longe do rebaixamento. Destaque para o 2×1 sobre o Corinthians, em Catanduva, e sobre o Santos, na Vila Belmiro.
Ainda em 1989, o Grêmio Catanduvense disputou o Campeonato Brasileiro da Série B e acabou eliminado pelo Bragantino, que garantiria o acesso à série A.
No ano seguinte, o rebaixamento levou o time à segunda divisão (agora Grupo Amarelo da 1ª divisão) e depois de dois anos de disputas e muitas dívidas, em 1993, veio mais uma mudança de nome.
Surgia o Catanduva Esporte e Clube, que já em 1995 seria rebaixado para a série A3 e em seguida fecharia suas portas.
Somente em 1999, a cidade ganharia um time, agora com o nome Clube Atlético Catanduvense (aja criatividade para criar tantos os nomes, hein?).
Muda-se o nome e mudam-se as cores. O vermelho e branco voltavam para os uniformes do clube que irira ter que disputar a Quinta Divisão (Série B-2) do Campeonato Paulista.
Três anos depois, mais uma vez o time era extinto.
Em 2004, surge o novo Grêmio Catanduvense de Futebol, que disputou a Segundona do Paulista (agora a última divisão) até 2006. Aqui, o time de 2004:
Em 2005, assim como no ano anterior, o time jogou bem, contou com o apoio da torcida, mas parou na terceira fase .
Somente em 2006, que a equipe conquistou o vice-campeonato e subiu para a Série A-3, com um uniforme que lembrava o Boca Juniors.
A sequência do time foi brilhante, logo na volta à A3, o time conquista a vaga para a Série A-2 de 2008.
O time que disputou a série A2 de 2008:
Em 2009 e 2010, o time ficou nas posições intermediárias da série A2, guardando para 2011 o sonho do acesso para a série A1.
Manda seus jogos no Estádio Sílvio Sales:
Estádio em que já estivemos por algumas oportunidades:
Entre as várias organizadas, destaca-se o pessoal da Comando:
A 88ª camisa da coleção foi comprada na Rua Lavalle, em Buenos Aires, numa loja que reúne várias camisas de times das divisões de acesso do futebol argentino, a preços interessantes.
O dono da camisa é o Club Atlético Juventud, da cidade de Pergamino, que fica há creca de 200km de Buenos Aires, no meio do caminho até Rosário. Conheça um pouco da cidade:
O time é um dos mais jovens do futebol argentino.
Foi fundado em 13 de Julho de 1946, por um grupo de jovens que costumavam jogar num desses terrenos baldios (quem mora na Grande São Paulo já nem deve mais saber o que é isso…).
Esse é seu distintivo:
Com o tempo, surgiram pessoas dispostas a ajudar a equipe, como Don Angel Roldán, um ex jogador que acabou tornando-se o primeiro presidente do clube.
Logo, começaram a jogar num campo municipal abandonado e em 1958 se afiliaram à liga.
Venceram a liga por várias vezes, principalmente na década de 70.
Em 2004, foi campeão da Zona Centro do Torneio Argentino B, em 2004 (Clausura).
O vídeo abaixo mostra algumas imagens do time:
Li num site que o Juventud teve três grandes chances de conseguir o acesso.
A primeira delas o acesso lhe foi negado por uma proibição da Federação.
Da segunda vez, venceu seu rival Olimpo, por 7 a 0 no jogo decisivo, mas após o jogo houve um quebra pau tão grande que o Conselho Federal fez o Desportivo perder os pontos da partida.
A última grande chance, foi contra o Quilmes(de Mar del Plata) que acabou sendo perdida graças a uma má arbitragem.
A sede do Pergamino sempre reuniu diversos registros históricos da cidade, entretanto, em 1995 sofreu uma terrível inundação fazendo com que vários materiais fossem perdidos.
O Juventude tem vários apelidos: Celeste, Juve, Inundados, La Ribera, Juventus de Pergamino e Estrella Roja de Centenario.
Manda seus jogos no “Estadio Bicentenário Carlos Grondona“, inaugurado em 2009, com capacidade para 7 mil torcedores:
Aliás, seus torcedores sabem apoiar o time…
A barra do Juventud é “La Banda del Puente”, famosa por suas ações extra campo.
Mas suas bancadas também estão repletas dos torcedores autônomos, como se pode ver…
Seu principal rival é o Douglas Haig de Pergamino.
Atualmente o time disputa o Torneio Argentino B, 2010/2011, que equivale à quarta divisão nacional, após ter sido rebaixado, na temporada passada.
Para quem nunca entende as divisões do futebol argentino, é assim:
“Primera División“: É disputada por 20 clubes.
“Primera B Nacional“: equivale à segunda divisão. Também 20 clubes.
A partir daí, cada divisão tem duas ligas geograficamente separadas, uma pro interior e uma para a capital:
“Primera B Metropolitana”: parte mais próxima da capital, da terceira divisão. É disputada por 21 clubes
“Torneo Argentino A” é a outra competição da terceira divisão. Disputada por 25 clubes.
A quarta divisão é formada pela “Primera C Metropolitana” (20 clubes) e pelo “Torneo Argentino B” (48 clubes).
A 5a divisão é formada pela “Primera D Metropolitana” (18 clubes) e pelo “Torneo del Interior” (apenas 264 clubes).
A 6a divisão é representada pelas ligas locais.
O site oficial do clube parece estar fora do ar, por isso sugiro visitar esse feito por torcedores: www.juvepergamino.com.ar
Ou este: www.sentimientoceleste.es.tl
Falem o que for, mas o que eu mais queria do meu time é que ao final de uma conquista difícil, eles fizessem isso:
All Boys (veja mais aqui), falarei sobre como foi meu reencontro com o querido time do Bairro Floresta!
Recordando… No último post, estávamos nós, os 4 patetas, em pleno Monumental de Nuñez, visitando o estádio.
Agora, havia chegado o final de semana e era hora de assistir a uma partida em La B, a segunda divisão do futebol argentino… Vamos nessa??
Nem bem chegamos e já vimos a festa feita pelos Albos! O bairro parou para o jogo!
O Estádio fica no coração de Floresta, um bairro que fica há 1 hora (de ônibus) do centro de BsAs.
Seu nome é Islas Malvinas e é cheio de grafites.
Recentemente passou por uma ampliação ganhando mais 10 mil lugares.
Assim, apresenta arquibancadas em todos os lados do campo.
Olhando desse ângulo (estamos atrás do gol), do lado direito ficam as barras do time, no lado esquerdo e onde estamos os “torcedores comuns” e atrás do outro gol, o pessoal da imprensa que veio cobrir o jogo.
Esse é um estádio especial, pois foi a primeira cancha argentina que conheci pessoalmente!
A Mari também gosta, porque Floresta é um bairro com uma cara de interior, lembrando até Cosmópolis!
Por coincidência, encontramos os amigos da banda “Tango 14” nas bancadas!
A barra “Peste blanca” além de muito barulho, também faz uma bonita festa visual, com trapos, faixas e centenas de bobinas de papel que são lançadas na entrada do time, em campo.
E os torcedores locais também participam da festa com seus trapos e cantos!
E mais uma vez, ficamos felizes em poder participar da história do futebol. Principalmente porque mesmo perdendo a partida por 1×0, o All Boys viria a subir para a primeira divisão.
Ah, um detalhe que merece explicação a parte. Na segunda divisão argentina, não é permitida a presença da torcida visitante. Assim, os torcedores mais malucos simplesmente ocupam (com vistas grossas de ambas diretorias) a parte que seria reservada à imprensa.
Assim, essa galera ali atrás do gol não é jornalista, nem nada, mas torcedores do Belgrano.
Como quase todas as torcidas fazem isso, geralmente não ocorrem maiores problemas de violência com essa galera. Aliás, mesmo com a derrota, a festa imperou pelo estádio naquela tarde de fevereiro.
Até os metaleiros do bairro compareceram!
Ah, como pode um jogo ser tão importante? O futebol une o bairro, a família…
Mesmo que em campo o jogo seja pegado!
Uma partida dessa oferece momentos eternamente guardados em nossas memórias. Mais do que ataques e defesas…
E quanta gente, hein?…
Já estávamos no fim de nossa temporada argentina, e no intervalo até sentamos um pouco pra descansar…
Ao fundo, uma singela homenagem da torcida a Pato Sgarra, torcedor símbolo do time, que faleceu em fevereiro de 2009.
Falando um pouco sobre o jogo, o All Boys esteve numa tarde inspirada, mas com más finalizações.
Foram várias chances perdidas.
E pra quem acha que é fácil jogar como visitante nos estádios portenhos…
Outra coisa que me agrada é estar ali próximo ao goleiro e ídolo Nicolas! O cara é gente boa e lembra aqueles jogadores antigos.
O jogo foi chegando ao fim e certa tristeza nos bateu. Eram os últimos dias em Buenos Aires e mais do que isso, muitos dias, semanas, meses até voltarmos a Floresta…
Mas, como diria o poeta…
Yo volverei a las calles…
Sei que mi barrio esperará…
No sábado fomos a Sumaré, ver Sumaré x Elosport, e no domingo, a convite de um torcedor local, fui a Amparo, assistir Athlético Amparo x Primavera, de Indaiatuba.
Esse é o melhor jeito de registrar um estádio! com uma partida rolando!
Mais uma vez tentando colaborar com o futebol das divisões de acesso. Participando como torcedor que paga ingresso e vai pra arquibancada ver e se maravilhar.
Nas arquibancadas, uma surpresa.
Como eu disse no vídeo acima, dos jogos da série B que eu acompanhei este ano, este foi o que teve mais forte presença da torcida local.
Presença que coloca ainda mais vida no belo e tradicionalíssimo Estádio José Araújo Cintra.
Para você entender como ele é disposto, existe uma arquibancada descoberta (a esquerda de quem adentra ao campo) e uma coberta (do lado direito).
O campo é cercado de um alambrado baixo e mantém aquela boa e velha proximidade com os jogadores que eu tanto valorizo para um estádio.
A rádio local disponibiliza duas caixinhas de som, que permitem à galera das cadeiras cobertas acompanharem o jogo ouvindo a narração (muito boa, aliás, queria descobrir o nome do amigo narrador).
E dali, das numeradas senhores, senhoras filhos e filhas acompanham o orgulho da cidade, em campo, o Athlético Amparo.
Vou guardar a história do time para quando eu conseguir a camisa, mas olhando para as arquibancadas povoadas, mesmo na segunda divisão, dá pra ver que a cidade entende a importância histórica do time.
O que não significa que eles não peguem no pé dos jogadores, a cada lance perdido…
Aliás, quantos lances perdidos pelo time local… Alguns torcedores foram a loucura!
Mas o que era reclamação num primeiro momento, vira apoio, logo em seguida…
E já que mostrei o lado direito, vejamos o outro lado do campo…
E um pouco do lado de dentro, junto dos reservas e do próprio bandeira…
Ou prefere ficarmos ali dando uma mão pro 4o árbitro? Dá pra ver que o desfibrilador, obrigatório em partidas oficiais, estava ali!
Dando um rolê pelo estádio, vi a grande lanchonete (desta vez não comi nada, então não posso falar sobre a gastronomia futebolística de Amparo…).
Aqui dá pra se ter uma ideia de como é o lado coberto da cancha!
Ah, olhando pro jogo um pouco, o time do Amparo é valente, mas levou azar nas finalizações. Já o Primavera (que também pretendo ver jogar em casa, em Indaiatuba) com uma forte marcação, ficou no contra ataque, levando perigo constante ao gol local.
E se vida de goleiro já é difícil, goleiro na série B do Paulista tem que fazer mais do que milagre…
Aproveitei o início do segundo tempo ainda morno, pra dar uma olhada no lado descoberto do estádio, que também recebeu bom público.
Ali, encontrei algumas faixas, bandeiras e o pessoal da Torcida “Leões da Montanha“.
Do lado descoberto pode se ver como é bonito o Estádio!
E a coincidência veio ao tirar a foto da camisa de um dos torcedores e descobrir que se tratava do João Vitor, amigo que me convidou para conhecer o Athlético Amparo.
Amizades feitas, amizades renovadas, é hora de marcar nossa presença no estádio, em mais uma aventura boleira!
O jogo terminou 2×1 para o Primavera, de Indaiatuba, resultado que decepcionou a torcida local…
Nem por isso, a honra e a força da bandeira do time foram manchadas. Para quem é apaixonado por um time, as dores da derrotas transformam-se em estatísticas em pouco tempo.
Desta aventura, ficou o orgulho de ver um time apoiado pela população local, e a alegria de poder conhecer mais um estádio!
A 78a Camisa da coleção vem da capital do Paraguai, Assunção, onde fica localizado, o belo Palácio Presidencial.
É sem dúvida um dos muitos lugares onde ainda estaremos para conhecer a cultura futebolística local!
O time dono da camisa é o Club Olimpia, uma das primeiras agremiações de futebol do país, fundado em 25 de julho de 1902, por um grupo de jovens.
Na hora de decidir o nome, alguns queiram “Paraguay”, outros “Esparta”, mas a idéia vencedora foi sugestão do holandês William Paats, considerado o Charles Miller do futebol paraguaio.
A primeira camisa do time era toda negra, com o nome “Olimpia” em branco, no peito.
O clube já conquistou 38 títulos nacionais, além de vários títulos internacionais, que lhe renderam o apelido de “Rei de Copas“. Entretanto, atualmente não levanta um caneco nacional desde o ano 2000.
O time foi um dos fundadores da “Liga Paraguaya de fuútbol”, em 1906. Seis anos depois, em 1912 conquistou seu primeiro título nacional.
A partir da década de 50, o time conquistou grande domínio no futebol paraguaio.
Foi nessa década que se construiu o Estádio onde o time manda seus jogos, o Estádio Manuel Ferreira, nome do presidente da época.
Também conhecido como “El Bosque de Para Uno”, o estádio tem capacidade para cerca de 15 mil pessoas.
O Olimpia conseguiu um recorde ao vencer cinco campeonatos nacionais, entre 1956 e 1960, sendo que o de 1959, de maneira invicta.
Em 1960, o Olímpia disputou a final da primeira Libertadores de América, contra o Peñarol, conquistando o vice campeonato, com o time abaixo:
A década de 70 e 80 trouxeram os “anos dourados” do clube, graças às surpreendentes conquistas internacionais, e também por um novo recorde em campeonatos nacionais, com um hexacampeonato (de 1978 a 1983).
A primeira conquista de Libertadores veio em 1979, quando também conquistou o título intercontinental.
No fim dos anos 80, mais uma final de Libertadores,desta vez contra o Atlético Nacional, da Colombia, que acabou derrotando a equipe paraguaia nos penaltys.
Coincidentemente, no ano seguint, os dois times se enfrentaram na semifinal, mas desta vez o vitorioso foi o Olimpia, que pela segunda vez sagrou-se campeão da Libertadores, dando lhe o direito de disputar com o Milan o título mundial, conquistado pelos italianos.
Enquanto isso, mais um tetracampeonato nacional, entre 1997 e 2000.
Em 2002, no ano do seu centenário, mais uma glória internacional, a terceira Libertadores, vencida contra o São Caetano, nos penaltys:
Seu maior rival é o Cerro Porteño.
Outro detalhe fantástico, é que atualmente o Makanaki (ex jogador do Ramalhão) joga por lá e é um grande ídolo da torcida!
Se liga nele marcando um gol:
Para conhecer um pouco de sua torcida, recomendo o site www.labarradelao.com.py da sua principal barra. Mas só pelo vídeo abaixo da para se perceber que estamos falando de mais uma hinchada apaixonada!
O site do Olimpia é www.olimpia.com.py/
Por hora é isso!
Abraços!
Itapira, 11 de abril de 2010. Conforme prometido, fomos até Itapira acompanhar o último jogo da Sociedade Esportiva Itapirense pela série A3-2010.
Chegamos fácil no Estádio (fica bem perto da entrada da cidade), e os carros estacionados na rua mostravam que teríamos um bom público no jogo.
Também… Prometia ser um belo jogo! A Itapirense enfrentava o Taubaté e precisava de uma vitória para escapar do rebaixamento para a terrível e temível série B do Campeonato Paulista. O jogo seria no Estádio Municipal Coronel Francisco Vieira,
A torcida local aparentava estar chateada com a má campanha do clube neste ano, e pegou no pé dos jogadores da casa o tempo todo.
A raiva atingiu o limite quando o Burro da Central abriu o placar, num contra ataque, após uma sequência de bons lances mal aproveitados pelo ataque da Esportiva.
Mesmo assim, em meio às reclamações e cobranças, a torcida seguia apoiando e ajudando o time a pressionar o Taubaté!
É interessante como a torcida se identifica com o jogador Joel, zagueiro e capitão do time.
O Estádio já é de bom porte (cabem quase 5 mil pessoas), mas mesmo assim, já iniciou-se a construção de uma nova arquibancada atrás do gol.
O símbolo do time, e as cores vermelho e branco estão espalhados por todo o Estádio.
Ah, mais uma vez, enfrentamos um belo calor (jogo às 10hs tem disso…), e o jeito foi experimentar os sorvetes de Itapira!
O clima do estádio era muito bom, mesmo com a derrota. Como eu sempre digo, o futebol tem coisas muito mais importantes do que o resultado. É uma sensação única poder ver a cidade reunida em torno de um mesmo fato!
Muita gente que acompanha o time há bastante tempo estava lá pra ver o “Coelho” manter-se na A3.
Falando em Coelho, o pessoal da “Kueio Loko” também compareceu em peso e animou a festa!
Veio o intervalo e fomos conhecer o pessoal da diretoria e da imprensa do clube. Acabamos batendo um bom papo com o Humberto Butti (do excelente site www.esporteitapirense.com.br ) e até com o prefeito, que é sobrinho do Belini, o capitão da seleção de 1958, que enchia os olhos com sua garra em em campo!
Assim, o tempo passou rápido e quando vimos o segundo tempo já havia começado, e ali estavam os últimos 45 minutos do jogo, para a Itapirense marcar 2 gols, virar o jogo e manter-se na A3. E não é que logo de cara a Esportiva mandou 1×0 pra cima do Taubaté, colocando fogo no jogo!!!
E quando tudo parecia caminhar para um final feliz para a torcida de Itapira, o Taubaté mostrou porque ainda sonhava em ocupar a 8a vaga do G8. Gol do Taubaté… 1×1. A tristeza caiu como chuva na cabeça das pessoas que minutos antes tinham certeza na virada. Muitos se levantaram e começaram a deixar o Estádio, menosprezando qualquer reação do time da casa. A equipe 10 de esporte da 91,1 FM não podia acreditar.
O jogo ficou triste, sem graça, teve até cachorro entrando em campo, a torcida ficara quieta, como se aguardasse o passar do tempo para assumir a sentença proferida… A queda para a série B…
Foi quando poucos acreditavam, que o milagre começou… O pessoal do Kueio Loko, já tava quase dentro de campo, ali no alambrado e demorou até acreditar… Era penalty para a Itapirense… O goleiro foi expulso, um jogador da linha foi para o gol do Taubaté… E gol da Itapirense!
Eu e a Mari já registrávamos nossa presença em mais um estádio do interior paulista quando o improvável aconteceu… Nem lembrei de fotografar o que vivíamos… Não dava pra acreditar… Joel… aos 48 do segundo tempo, Joel, o herói da torcida fez o gol de desempate…
Gente chorando, gritando, pulando no alambrado… Foi o grande momento do ano. Nos despedimos com alegria pela festa da torcida local. Nos vemos pelos estádios….
Itapira, localizada há pouco mais de 150km da cidade de São Paulo, entre Mogi Mirim e Águas de Lindóia.
Desde o século XVIII já haviam moradores na região, mas foi no início do século XIX que se iniciou a colonização efetiva da cidade, tendo como data de fundação o dia 24 de outubro de 1820, quando foi derrubada a mata que deu lugar a uma igreja. Pra quem gosta de história, vale visitar virtualmente o Museu de Itapira e conferir uma série de fotos do séculio XIX:
Em 1858, tornou-se município, mas ainda com o nome de Penha do Rio do Peixe, alterado para Itapira em 1890 depois que o assassinato do delegado local por escravagistas maculou o nome com a expressão “o crime da Penha” (leia aqui matéria sobre o tema).
Itapira possui as qualidades necessárias para alavancar o desenvolvimento em todas as áreas, seja industrial, comercial, de prestação de serviços ou agricultura. Mas ainda assim mantém seu jeito de cidade do interior, preservando a mata e uma série de cachoeiras, ideal para prática de esportes radicais.
Possui também uma série de festas típicas legais, e conseguiu manter preservada um pouco de sua origem.
Itapira aparenta oferecer uma qualidade de vida muito boa. Mas não seria 100% se não tivesse um time e um estádio e é aí que entra a Sociedade Esportiva Itapirense!
Em breve eu vou falar mais do time (estou indo atrás da camisa, vamos ver se eu consigo), por hora vou falar do Estádio Municipal Coronel Francisco Vieira, que conheci num dia em que tentei assistir a um jogo contra o XV de Jaú, mas fui a tarde e o jogo havia sido de manhã…
Ao menos tirei umas fotos do entorno do Estádio…
Como estava fechado, o jeito foi fazer as fotos por meio das grades…
O Estádio, também chamado de Chico Vieira é onde a Sociedade Esportiva Itapirense manda seus jogos, atualmente pela série A-3 do Campeonato Paulista de Futebol.
Sua capacidade é de 4.285 torcedores. O estádio tem esse nome, pois foi o Coronel Francisco Vieira que cedeu as terras para sua construção.
Se tudo der certo, devemos ir ao último jogo da Itapirense pela A3 de 2010, valendo a permanência do time nessa série, se eu for, posto aqui as fotos do estádio “vivo”.
27 de março de 2010. Sabadão pela manhã, a Mari tinha que ir pro centro de SP, pra ver umas roupas e tecidos pra ela postar no blog dela (www.pencefundamental.com.br).
Eu, que não sou assim muuuuuuito chegado a moda, aproveitei e dei um pulo na Javari, pra ver Juventus x Comercial, bom jogo, entre duas equipes que tem grandes chances de subir pra A2, consequência… fila pro ingresso…
Nada que tomasse mais de 10 minutos. Logo, já estava na mais romântica as canchas de São Paulo, ouvindo cantos que evocam os operários da Moóca e mostra ao time que a sua gente está ali pra apoiar, independente do que acontecer no placar…
Fico me perguntando se um dia a Federação não podia ser corajosa e liberar um jogo contra um time tradicional de São Paulo, ali na Javari. Já pensou um Juventus x Corinthians, ou Juventus x Palmeiras… Ingressos limitados… A Federação podia ter essa coragem.
O pessoal da Setor 2 me faz lembrar minha banda (Tercera Classe). Certa inocência proposital nas músicas, que não chegam a ser gritadas, são cantadas com o coração, deixando ainda mais doloroso o ato de amar ao extremo seu time.
A rapaziada de Ribeirão Preto também compareceu e em bom número. A Mancha Alvi Negra mostrou que se dependesse da torcida, o Comercial seria o mesmo glorioso time que fazia o chão tremer pelo interior.
E dá lhe faixas! A da esquerda ali, com direito a letra do Iron Maiden e tudo!
Foi bom poder ver um jogo do Comercial, sem ter que viajar tanto, mas ainda quero ir pra Ribeirão pra mostrar os caras, em casa!
Aliás, torcida visitante na Moóca é quem pressiona o bandeira!
Ah, finalmente descobri de quem é a faixa “JUVEGAN“. Como eu também sou vegetariano, sempre me perguntei quem teve a excelente ideia de juntar as duas coisas. Aliás, fiquei ainda mais contente porque ganhei uma camisa dos caras! E uma camisa muito bem feita com direto a etiqueta contando o nascimento da ideia, quando, o Juventus sagrou-se campeão da Copa Federação Paulista, com um gol no último minuto, ao derrotar o Linense, até então patrocinado por um matadouro.
O jogo foi bem corrido, e as equipes mostraram porque estão mesmo na briga pelo acesso.
Comparando aos outros jogos que vi do Juventus, achei o time um pouco mais “sonolento” do que o normal, tanto é que saiu perdendo por 1×0, num gol em que o preparador de goleiros devia ter ido comprar um canole e não gritou com o goleiro Gustavo pra ele sair numa bola “chuveirada” verticalmente na área e que acabou sendo cabeçeada por um atacante (até meio baixinho) do Comercial.
A setor 2 não deu a mínima e seguiu apoiando a razão do seu viver…
Engraçado, como depois de assistir tantos jogos do lado da Setor 2, o outro lado do estádio parece meio estranho.
O Comercial seguia vencendo, mas nas pequenas bancadas da Javari, fosse pela revolta (o juiz expulsou um atleta juventino, num lance que poderia ter expulsado também o goleiro adversário) ou pelo amor, o que se via era muita agitação…
O segundo gol do time de Ribeirão Preto, praticamente acabou com as chances do Juventus, mas foi muito legal ver o jogador que fez o gol indo cumprimentar a torcida que viajou tanto pra vê-los jogar. Chupa Tiago Leifert e sua triste campanha para fazer os jogadores comemorarem seus gols com a Globo e não com a hinchada!
Ao fim do jogo, ainda com 2×0, o polêmico, irreverente e já lendário “Toro” escalou os alambrados pedindo “Ponga huevos!!”. Sequer se importava com a possibilidade de ser retirado pela Federal. ” No me importa nada!!!” bradava!
Momentos depois o Juventus marcou seu gol fechando a partida em 1×2 pros visitantes. Fui encontrar a Mari no mercadão (puta dia de passeios paulistanos, meo!). Ah, já vestindo o presente!!