
Seja bem-vindo a uma das mais tradicionais e interessantes competições, realizada desde 1942 pela Federação Paulista de Futebol!
Assim como fez em 2024, o amigo e jornalista Mário Casimiro Gonçalves criou um guia para a edição deste ano, e você pode baixá-lo aqui neste link!

Para comemorar mais uma edição desse incrível Campeonato fomos até Mauá para acompanhar o embate entre o representante da Liga de Mauá, o Scorpions AEC e o Unidos São Gonçalo, representando a Liga de Taubaté.

E jogando em casa, o Scorpions contou com o apoio de sua torcida!





Mas o pessoal de Taubaté não deixou por menos e a “Residência dos Loucos” se fez presente e cantou sem parar!!!



E entre eles, a Guarda Municipal levou a sério a divisão entre os torcedores.



Em campo, o jogo foi levado a sério, como se fosse uma decisão desde o primeiro minuto, o que é bacana por um lado, já que dá um baita clima mas ao mesmo tempo fez o primeiro tempo ser bastante truncado…

O time visitante teve até chances de abrir o placar, enquanto os donos da casa pararam por duas vezes no bom goleiro do União São Gonçalo, Rafael Dida.


A torcida local sabia que o 0x0 não era um bom resultado, já que nessa primeira fase são grupos de 3 times onde apenas um se classifica para os mata-matas!

Por isso, o pessoal do Scorpions apoiou seu time como sempre!

Dá lhe bateria!

Olha a oportunidade para o Scorpions…
Aliás, que bonito ver o Estádio Pedro Benedetti colorido com faixas, bandeiras e até fumaça.

O segundo tempo começou com os dois times prometendo tudo ou nada!

O time visitante não teve receio de se lançar ao ataque, mas… foi o Scorpions que cumpriu a ideia de construir o seu gol!




Quando a torcida local estava começando a se tranquilizar acreditando que teria os 3 pontos na partida…

O União São Gonçalo empatou o jogo… Fim de partida: 1×1.
Abraço ao amigo e jornalista Mário que além de fazer o Guia ainda apareceu lá em Mauá para cobrir o jogo pelo Diário de Atibaia! E um abraço também pro Daniel Alcarria, figurinha carimbada do futebol mauaense que em breve lança livro novo sobre o Grêmio!

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Independente FC 1×2 AD Guarulhos – 4ª rodada da série B 2025

Domingo, 11 de maio de 2025.
Nosso destino, mais uma vez, é Limeira, cidade tão legal e vizinha de Cosmópolis!

Pra quem nunca acompanhou um jogo do Independente, as partidas normalmente acontecem aos domingos no mesmo horário da feira, então… somam-se duas paixões brasileiras:
Para quem quiser conhecer mais o atual presidente e sua visão, veja a entrevista que fizemos com ele:
A estrutura do Estádio Comendador Agostinho Prada surpreende pela imponência em meio à Vila Esteves, o “lado” de Limeira onde o Galo é o time do coração da maioria dos moradores.

Ano que vem são 80 anos da inauguração do estádio, ocorrida em 10 de julho de 1946.

O Estádio foi construído e doado ao clube pela Companhia Prada, famosa pela fabricação de chapéus, encontrei essa imagem sendo da fábrica no site da Prefeitura de Limeira:

A Companhia Prada tinha como proprietário o sr. Agostinho Prada, que hoje dá nome ao Estádio.

Na época da sua inauguração, a região ainda era pouco urbanizada e durante muito tempo manteve os eucaliptos na parte onde atualmente estão as cabines de imprensa.

Ainda no estádio, existem diversas taças relembrando as conquistas do Independente FC, como a do vice campeonato da Série A3 de 2014:

Os ingressos estavam R$ 20 (inteira) e R$10 (meia), e com ele em mãos, entramos no estádio!
Bacana ver as faixas da Torcida Galobeer, mostra que o Independente não estará sozinho em campo hoje!



E aí vem os times ao campo do Pradão!
É nessa área que antes ficavam as diversas árvores, e atualmente temos um bom espaço para imprensa. Vale ressaltar que a imprensa local é bastante forte, principalmente as rádios.

O AD Guarulhos postou-se para a foto oficial do time!

Mas na hora de se reunir antes do jogo, o grito de guerra foi “Aster“, fortalecendo a ideia de que uma fusão realmente está próxima…

E começa a partida!!!
Como faz tempo que a gente não ia ao Estádio, fizemos um registro atualizado, olhando do lado de quem está na arquibancada, esse é o gol do lado esquerdo:

Aqui, o meio campo:

E aqui, o gol da direita:

E se em campo começa o jogo, na arquibancada é hora de apoiar!


E o pessoal da Torcida Galo Beer estava animado! Vai pra cima deles, Galo!
A torcida visitante também se fez presente.

Mas a festa mesmo ocorria no lado da torcida local:
Bacana ver que temos muitas camisas e esses chapéus tipo “bucket” da torcida:

Também vi a camisa da outra torcida: a Guerreiros da Nação Galista!


E o povão também se fez presente.
Enfim… Mesmo o público total sendo pequeno (anunciados 264 pagantes), a manhã foi bem aproveitável para quem ama futebol!

O mais importante é que tinha um clima de jogo no estádio!
Em campo, como havíamos acompanhado o jogo da semana passada (veja aqui como foi), tinha em mente que o AD Guarulhos entrava como favorito…

Acabei me surpreendendo com o bom começo do time local, avançando ao ataque com frequência e impedindo a finalização das jogadas do AD Guarulhos.

O jogo está fervendo… O lateral sinaliza, tem fome de bola!

O legal do Pradão é que a arquibancada fica acima do nível do campo, mas próxima o suficiente para deixar o torcedor praticamente dentro do jogo. Por isso muitos assistem o jogo nessa área.



Embora o clima fosse favorável na arquibancada e o Independente tivesse criado um maior domínio de jogo com as melhores chances, o AD Guarulhos não está com 100% de aproveitamento a toa.
O time soube ser cirúrgico e aproveitava as falhas do time local.

Em uma dessas falhas, o camisa 10, Dieguinho, fez o gol dos visitantes…
Um banho de água fria na torcida local, nesta já não ensolarada manhã de outono em Limeira…

Mas a Galo Beer não desanima nunca e mantém o apoio!


E o time se encoraja, mas não chega ao empate…

Escanteio para o Independente e…
É… Tem dias que nada dá certo… O primeiro tempo chega ao fim e o placar mostra 1×0 para o time de Guarulhos para a tristeza da torcida do Independente…

Ufa…. Uma pausa em tantas emoções…
Até a bateria merece um descanso.

Durante o intervalo pude conhecer o Fernando, jornalista de São Paulo e que sabe muito sobre o futebol do interior paulista!

Pô, e olha o bar, que da hora!
Todos de volta aos seus lugares, é hora do segundo tempo começar… São 45 minutos para o Independente buscar a virada!

E o jogo segue aberto. O AD Guarulhos aperta e o Independente responde na mesma linha!

Aos 13 do segundo tempo, Luan, o camisa 10 do Independente iguala o jogo!
É hora da torcida local comemorar!

Não viu o gol? Vacilei bem na hora né? Veja por aqui que fica mais fácil:
A partir daí, a torcida local vive seus melhores momentos…

O time do Independente cria várias chances de virar o jogo…
O gol da virada parece uma questão de tempo…


É o galo de Limeira, pô!

A galera tá confiante, cadê o gol?


Ele, o gol, veio.
Demorou, faltavam pouco mais de 5 minutos para o fim do jogo.
Mas não foi para o time local…
Em um rebote do goleiro, Yan fez 2×1 para os visitantes…
O futebol é incrível.
É amplo, plural, cheio de culturas e sub culturas.
Mas é cruel.
Pergunte pro pessoal da Galo Beer se isso não é verdade…


Ou pergunte pro Baiano… Tanto tempo de estádio acompanhando o Independente que nem ele mesmo sabe dizer há quantos anos apoia o galo…

Os últimos minutos foram melancólicos e altamente destrutivos para quem ama um time e sabe que não há o que ser feito…

O juiz termina o jogo e o time do Guarulhos sabe que merece registrar o dia de hoje porque esses três pontos não são fáceis de se conquistar em Limeira…

Seo Francisco, o “Baiano” (que segundo dizem, tem muito mais do que os 40 anos de bancada que ele afirma no vídeo) não desiste! Talvez só falte uma camisa do Galo no lugar dessa do Flamengo, mas… o coração segue focado!
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Ourinhos FC 2×0 AE Jd Ana Maria: começa a Divisão Especial 2025, de Santo André

Domingo, 9 de fevereiro de 2025.
Campeonato Paulista série A1, A2, A3 e A4 rolando, mas hoje é dia de estreia, primeira rodada da Divisão Especial da LIGASA (Liga Santoandreense de Futebol), que organiza o futebol na cidade desde 20 de janeiro de 1941.

A 1ª rodada foi jogada em 6 sedes, e escolhemos assistir ao jogo na Arena Stella, porque ainda não havíamos registrado este campo para o nosso site.

E o movimento era intenso no tradicional campo que fica na rua Pereira Coutinho, 281 – Santo André.

E sabendo da importância da festa, o campo do EC Jardim Stella estava lindo!

E além de bonito, o campo está com uma estrutura de dar inveja a muitos times profissionais!

Nada mal para quem está prestes a se tornar “sessentão”, já que o EC Vila Stella foi fundado em setembro de 1966:

Na parede do estádio o distintivo do EC Jardim Stella se faz presente:

E o primeiro jogo coloca frente a frente duas equipes com tradicionais torcidas, sinta o clima da Arena Stella!


O Ourinhos FC foi fundado em 10 maio de 1970, e tem o “buscapé” como mascote!

Sua torcida tem um nome bem criativo, é a “Lá vem Ourinhos“, e se liga na festa que os caras fizeram na Arena Stella:


A bateria do Ourinhos, assim como a maior parte da sua torcida, preferiu ficar no morro atrás do gol.
E dá lhe bateria!

Jogar futebol é muito bom, mas olhar o entorno do campo e ver todas essas faixas e bandeiras… Deixa o jogo ainda melhor de ser jogado e assistido!


O bandeirão ajudou a deixar o clima do jogo ainda mais legal!


Trocamos uma rápida ideia com o Biriba, novo presidente do Ourinhos FC, se liga:
E se de um lado o Ourinhos FC chega com seus 55 anos de tradição, do outro lado temos um time ainda mais antigo: a Associação Esportiva Jardim Ana Maria, fundado em 30 de novembro de 1961, e que tem como mascote os irmãos metralha!

Sua torcida também tem um nome bem exclusivo: Ana Sempre Ana, olha a faixa deles ali perto do pessoal do Ourinhos. A rapaziada com a bateria e as bandeiras ficou na lateral.

E ouve o som da torcida do Ana:


Sente o clima da torcida do Ana:

A Arena Stella permite uma grande proximidade com o campo, o jogo e os jogadores e o pessoal do Ana Maria procurou usar isso a favor do seu time!


Mas, a pressão não deu certo, e o Ourinhos abriu o marcador ainda no primeiro tempo!

A coisa mais legal da Arena Stella é que tem vários lugares pra você assistir a partida. Lá no morro, onde ficou o pessoal do Ourinhos, na lateral, junto ao alambrado, onde ficou o pessoal do Ana Maria e tem ainda uma área na parte de cima da lateral:

E de lá fiz essas imagens do campo, começando pelo gol do lado esquerdo:


Aqui, o meio campo, onde pode se ler o nome do time mandante:

E o gol da direita:

Veja que as torcidas ficam bastante próximas e não há nenhum problema nisso. O respeito tem prevalecido na várzea em Santo André, e é assim que deveria ser sempre e em todos os lugares!

O primeiro tempo chega ao fim com 1×0 pro Ourinhos e aproveitamos para fotografar outro espaço onde se pode assistir o jogo:

Durante o intervalo fui até lá para falar com o Hiroshi, presidente da AE Jardim Ana Maria sobre o que o time espera para 2025:
E como as imagens demonstram, todos estes espaços estavam com boa presença de público!



O sol estava forte e fui dar uma refrescada no bar:

O 2º tempo começa e a torcida do Ourinhos segue no apoio.


Em campo, o time parece ter voltado melhor:


E logo o domínio se transforma em resultado: Ourinhos 2×0, pra festa auriceleste na Arena Stella:

A festa aumenta na torcida do Ourinhos:
Aos torcedores do Ana Maria, resta pensar no próximo jogo e em repetir o apoio da torcida para buscar um melhor resultado!

Fim de jogo: Ourinhos FC 2×0 AE Jardim Ana Maria…
Antes de irmos embora, ainda deu pra ouvir uma palavra dos presidentes dos dois times que fariam a partida seguinte: EC Mocidade x Comercial.
Confira todos os placares do domingo, direto do site da Liga de Santo André (onde você pode inclusive acompanhar os placares em tempo real).



Aguardemos as próximas rodadas para ver como se encaminha o campeonato para cada um dos times.

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164- Camisa do Rio Branco – ES
Aproveitando o post anterior sobre o futebol capixaba (veja aqui como foi), a 164ª camisa de futebol do nosso blog vem, pela primeira vez, do Espírito Santo.
Conseguimos a camisa na nossa viagem até Vitória, onde pudemos conhecer alguns estádios locais e as belas praias do estado capixaba.
A camisa pertence ao Rio Branco Atlético Clube, o “Capa-Preta” do Espírito Santo.
O time foi fundado em junho de 1913, como “Juventude e Vigor”, e no ano seguinte mudou seu nome em homenagem ao Barão de Rio Branco. Seu mascote é uma homenagem a um excêntrico torcedor que ia aos jogos com uma capa preta:
É o maior detentor de títulos capixabas: são 36 campeonatos.
E é também um time bastante democrático, tendo disputado as séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.
Mandava seus jogos no “Estádio de Zinco“, mas a partir de 1936 passou a mandar seus jogos no Estádio Governador Bley, na época, o terceiro maior do Brasil, ficando atrás apenas do São Januário, do Estádio das Laranjeiras.
O Rio Branco conquistou seu primeiro título em dose dupla: um bi-campeonato em 1918/1919, e esse era o time:
Em 1929/1930, novo bicampeonato!
E se o começo foi marcante, a sequência do Rio Branco foi ainda melhor, com a conquista do hexacampeonato entre 1934 e 1939.
Nessa época, o capa-preta ficou em terceiro lugar na Copa dos Campeões Estaduais de 1937, a primeira competição nacional, do Brasil.
Mais um bicampeonato em 1941/1942, aqui, o time de 1942:
E não parou por aí. Vieram um tricampeonato entre 1945 e 1947, e mais dois campeonatos em 1949 e 1951.
Em 1957, outro título!
A década de 60 trouxe outros 5 títulos, assim como nos anos 70.
Em 1982, nova conquista estadual com o elenco:
Em 1983, um novo motivo de orgulho para o time: a construção do mais moderno estádio do estado, o Estádio Kleber Andrade, que nunca teve suas obras finalizadas, mas foi inaugurado em um amistoso contra o Guarapari.
No mesmo ano, sairia mais um título, com o time abaixo:
Ainda nesse ano, outro detalhe importante, o técnico Luxemburgo, começava sua carreira no time do Rio Branco!
Chegamos a 1985, e mais uma conquista, dessa vez, frente a mais de 25 mil torcedores!
A conquista do estadual levou o Rio Branco a disputa da série A do Brasileiro de 1986, veja um resumo de como foi esse ano tão especial, para a torcida do Rio Branco!
Os times visitantes sentiam a a pressão da torcida, só pra se ter uma ideia, no jogo contra o Vasco, mais de 50 mil torcedores estiveram presentes.
O time conseguiu uma boa campanha e manteve-se na série A, em 1987.
Porém, os anos 90 trouxeram o fim dos sonhos (isso aconteceu com muitos times). Vieram as dívidas e os títulos secaram.
O time chegou a cair para a segunda divisão estadual.
A retomada veio em 2003, quando torcedores do time começaram um movimento pela recuperação do Rio Branco, até que em 2008, o clube saldou suas dívidas, com a venda do seu estádio para o governo.
Finalmente, em 2010, o time voltou levantar o caneco de campeão, 24 anos depois do último título.
Quando as coisas pareciam se acertar, em 2013, ano do centenário do clube, o Rio Branco acabou rebaixado no Capixaba.
Não é fácil a vida do torcedor… Para maiores informações sobre o time, visite o www.capapreta.com, feito pela própria torcida do Rio Branco.
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Portuguesa Santista em busca da série A3!!!

Domingo, 25 de setembro de 2011.
Eram 4hs quando fomos dormir, após uma noite de festa comemorando o aniversário da Mari.
9hs da manhã. Garoa no ABC. Não há tempo para o cansaço.
Enfim, vamos ao Estádio Ulrico Mursa, para um jogo da Briosa!
Pouco mais de 40 minutos de Anchieta nos levam até o tradicional Estádio da Portuguesa Santista.
A garoa nos acompanhou e somada à brisa gelada do mar estava pronto o cenário de desafio para o torcedor acompanhar a partida.
Mas, é bom perceber que ainda existem esperança nas arquibancadas.
Centenas de torcedores não se importaram com o clima ou mesmo com a condição de pré classificada (graças à boa campanha nesta fase) e foram ao campo torcer pelo time da sua cidade.
Veja como define esse amor, um dos torcedores da Portuguesa Santista.
Mas se nas bancadas a galera se animava, em campo, o jogo estava como o tempo. Frio.
Jogando contra o ECUS, equipe já sem chance de classificação, a partida acabou encarada apenas para cumprir tabela.
Quer dizer, não que a torcida tenha deixado o time ficar na moleza.
Cantaram e cobraram garra e atitude, afinal, agora só falta uma fase para a Briosa voltar para a série A3.
Enfim, para nós, mais um estádio tradicional e histórico, e mais uma partida acompanhada de perto, guardando na memória cenas de um time que pode entrar para a história da Portuguesa Santista trazendo o título de campeã paulista
Aproveitamos para bater um papo com a torcida.
A expectativa é de ver enfim esse ano terminar e sem dúvida alguma com a Portuguesa Santista de volta à série A3, para poder brigar pela A2, já no ano que vem.
Vale ressaltar que a equipe praiana tem feito uma campanha de destaque, mas, o jogo do ontem acabou não servindo de parâmetro, e o primeiro tempo virou um daqueles 0x0…
O segundo tempo voltou um pouco mais animado.
A Briosa foi pra cima em busca da vitória.
A garoa deu um alívio, mas a água que já tinha caído acabou deixando gramado do Ulrico Mursa bem castigado.
Melhor em campo, a Portuguesa Santista perdeu a chance de abrir o placar ao perder um penalty, defendido pelo goleiro do ECUS.

Pra quem não conhece o Estádio Ulrico Mursa, bem pertinho da vila Belmiro, vale lembrar que ele oferece uma proximidade bem legal entre torcida e a partida.
Abraço ao pessoa da Força Rubro Verde, sempre presente nos jogos!
É muito legal ver que o jogo da Briosa ainda traz ao campo torcedores de gerações passadas, muitas vezes acompanhados de seus filhos ou até netos, multiplicando a resistência ao futebol moderno.
Sobre a culinária do estádio, muitas opções, mas acabamos só na tradicional pipoca.
Só fiquei triste pela desclassificação do ECUS, que acompanhamos no jogo contra o Barretos.
O bom de fazer tantas fotos é que de vez em quando algumas saem bem legais, como esta:
Mas além de cenas bonitas, há curiosidades que valem a pena ser fotografadas, como o recado ao torcedor mais exaltado:
Por falar em torcedor exaltado, a Briosa fez 1×0 e conseguiu fechar a campanha nessa fase com mais uma vitória.
Assim, era hora de uma última olhada nas arquibancadas…
Última foto de recordação…

E pronto.
Atravessar a rua, ou melhor, o canal, pegar o carro e subir a serra!
Mas ainda deu tempo de comprar uma balinha de coco, vendida na saída da cidade…
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118- Camisa da AA Flamengo de Guarulhos
A 118ª camisa de futebol do nosso blog é de um time que representa uma cidade da Grande São Paulo e que por isso acaba sofrendo com a competição desleal dos grande times.
Estou falando da cidade de Guarulhos e esse post é em homenagem a quem segue torcendo pelo time da sua própria cidade!
O dono desta camisa é a Associação Atlética Flamengo de Guarulhos!
O Flamengo de Guarulhos foi fundado em 1º de junho de 1954. Diferente da maioria dos times de futebol, o Flamengo foi fundado por uma mulher, a carioca Guiomar Pereira Xavier (adivinha o time dela…).
Esse era o time juvenil de 1955:
A cidade já contara com outras equipes importantes que disputaram o profissional, como o União Vila Augusta Futebol Clube, a Sociedade Esportiva Guarulhos, o Esporte Clube Golfinho, a Associação Atlética Macedo, além da AD Guarulhos, que atualmente disputa a série B do Campeonato Paulista.
O time permaneceu vários anos disputando campeonatos amadores. Foi campeão 7 anos consecutivos do Campeonato Guarulhense da Primeira Divisão, de 1969 a 1975. Em 1979 chegou a disputar a quinta divisão do campeonato paulista, com o apoio dos demais times da cidade.
Entretanto, acabou não se mantendo no profissionalismo, dando lugar à Associação Desportiva Vila das Palmeiras (atual AD Guarulhos).

Nos anos 80 levantou sua casa, onde manda seus jogos, o Estádio Antônio Soares de Oliveira.
Estivemos por lá vendo um jogo do Flamengo contra o Atlético Sorocaba, confira aqui.
Entre 1994 e 1997, vieram mais quatro títulos municipais, sendo que em 1996, tornou-se a única equipe guarulhense sagrar-se Campeão Amador do Estado de São Paulo.
Com tantas conquistas, em 1998, o time reestreava no futebol profissional.
Logo, em 1999 sagrou-se campeão da Série B2.
Em 2000, o bicampeonato paulista e o título da série B1. Em 2003, o time chegou afazer uma excursão pelo Oriente Médio, com o time abaixo:
Assim, no início do novo século, o time passou a ser figura marcante na série A3 do Campeonato Paulista. Esse, o time de 2006:
Em 2007, a Federação Paulista organizou o que seria o embrião da Copa Paulista, a Copa Energil C, e o Flamengo saiu como vice Campeão, sendo derrotado na final pelo Independente, de Limeira.
Em 2008, mais um salto do time!
O Flamengo de Guarulhos era campeão da série A3 e garantia acesso inédito para a série A2 de 2009.
O Flamengo alcançava seu mais alto vôo até o momento.
Em 2009, o time fez uma boa campanha, chegando até a fase final, mas não conquistando o sonhado acesso à primeirona.
Entretanto, a série A2 não tem piedade e em 2010, o Flamengo voltava à série A3 do Paulista.
Este ano (2011), o time voltou a fazer boa campanha, mas ficou a 4 pontos do retorno à A2, para a tristeza da torcida local.
O Mascote do time é o “corvo”.
O time possui várias organizadas, como a Invasão Rubro-Negra, a Flagelados, a Torcida Taliban e a Comando Rubro-Negro.
Para maiores informações há um blog (http://aaflamengo.blogspot.com) sobre o time e o site oficial é http://www.aaflamengo.com .
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Juventus 1×2 Flamengo (série A3-2011)
20 de março de 2011.
Um domingo aprazível só pode ser melhorado com uma manhã de futebol, e assim lá fomos nós para a Mooca acompanhar Juventus e Flamengo de Guarulhos pela série A3 do Campeonato Paulista.

Saí tarde de casa mas cheguei a tempo de comprar os deliciosos canoles tão característicos da Javari.
O estádio não estava cheio, mas sem dúvida o Juventus conseguiu formar uma legião de seguidores fiéis e consequentemente transformou a ida à Javari em um rolê cultural, muito interessante (pra alguns virou hipster demais…).
A torcida do Flamengo, também esteve presente, afinal, Guarulhos é bem próximo da Moóca.
Ambos os times estavam em situações intermediárias correndo tanto o risco de cair para a série B, quanto de se classificar entre os 4 do grupo que vão para a segunda fase, em busca do acesso para a série A2.
O Juventus tratou de alegrar sua torcida e fez 1×0, com bom domínio do jogo.
Parecia que era a tarde do Moleque Travesso.

Mas o que se viu na sequência do segundo tempo foi uma queda de rendimento e muitos erros dentro de campo.
E fora também, após ser expulso e ter que ouvir algumas da torcida, o atacante Rafinha arremessou um copo d´água em direção à torcida Juventina, levando os grenás à loucura…
A consequência foi a festa da torcida do Flamengo e a virada do jogo para 2×1 para o time de Guarulhos.
O time da capital até que tentou correr atrás do empate, mas já não havia tempo.
A proximidade com que a torcida assiste os jogos na Javari cria uma relação diferente entre torcida e time. Uma relação que vai além da admiração e da torcida.
O que se via na Javari era revolta não com a derrota momentânea, mas com o processo pelo qual o time vem passando.
O clima amistoso, descontraído e muito agradável foi substituído pela tristeza, inconformismo e chateação.
O time segue na mão de empresários que alegam estar fazendo o possível para melhores resultados mas…
A verdade é que há anos o time grená vem sofrendo sem que o retorno à série A1 pareça concreto.
Por outro lado, o Flamengo de Guarulhos, conseguiu sobrevida na luta pelo acesso, para a alegria de seus jogadores e sua torcida.
Do lado grená sobraram reclamações…
Mais uma derrota leva o time à zona de rebaixamento para a série B.
Ao final do jogo a policia precisou intervir para retirar do estádio a inconformada torcida juventina.
Mais do que uma derrota ou até mesmo o rebaixamento, a situação do Juventus, uma das poucas equipes que consegue manter-se como “time do bairro”, é uma clara prova de que o futebol moderno está vencendo. Qual será nosso futuro, ó torcedor?

























































