Esporte Clube União Suzano (ECUS) 0x0 Mauá FC – 2ª rodada da Bezinha 2025

Sábado, 26 de abril de 2025.
O outono caminha desfolhando árvores, mas essa linda Paineira Rosa (li que as paineiras mantém sua florada até o início do inverno) insiste em mostrar suas lindas flores bem em frente ao Estádio Francisco Marques Figueira, em Suzano.

O Estádio homenageia os clubes amadores da cidade com seus distintivos pintados no muro.

Movimento baixo nas bilheterias, infelizmente essa é uma realidade para a maioria dos times da Bezinha 2025.

E quanto custa o ingresso para um jogo do ECUS?

Peguei meu ingresso e registrei a presença mais uma vez no Suzanão (veja aqui como foi ECUS 1×0 Barretos em 2011 e como foi ver um clássico entre Santo André e São Caetano em Suzano, aqui):

E vamos pro jogo que já tem lance perigoso a favor do ECUS!

Olha que linda essa estátua em homenagem ao mascote do ECUS! Ao lado, existe uma para o União Suzano, o outro time da cidade!

Bandeiras hasteadas, e se lá está a bandeira de Suzano, hoje é o ECUS que representa a cidade!

Mas, em 2025, a cidade ainda não abraçou o time…
Mesmo com uma tarde agradável, a arquibancada ficou vazia…

Mauá FC tem chance no escanteio!

Nosso tradicional registro do Estádio, veja o meio campo, onde lá do outro lado ficou o pessoal do Mauá FC:

O gol da esquerda, onde está a entrada do Estádio e também as bandeiras mostradas a pouco.

Aqui, o gol da direita, onde estão as estátuas também citadas acima.

Como o Estádio está muito quieto, vamos dar uma olhada com o som da banda espanhola Ska-P, de trilha:

O placar estava pronto para registrar os gols da partida, mas… antecipando-me ao fim da história, nem precisava ter tomado o cuidado de trazer as placas com os demais números. O jogo foi um daqueles 0x0 bem insossos…

O que poderia ter mudado a cara do jogo foi essa expulsão do atacante VT, logo no começo da partida, mas nem isso fez com que a disputa fosse mais emocionante:

O público local parecia formado por pessoas envolvidas com o futebol da cidade – até com o outro time – além de amigos e parentes dos jogadores, bem como um ou outro entusiasta pelo futebol.

Mas, assim como foi no jogo que estivemos semana passada, em Tanabi, a falta de uma torcida organizada deixa tudo com uma cara menos festiva…

Ah, e pra quem não conhece a região, é interessante ver que há um campo ao lado do estádio:

Segundo o site da Federação, o time do ECUS tornou-se uma SAF, e ao menos no “jeitão” da organização do jogo em si, me parece que as coisas estão sendo bem resolvidas.

Já tem até entrevista pós jogo no Instagram dos caras (siga aqui).

Talvez a principal vantagem de se ter dois times na mesma cidade é que tem mais gente cobrando a prefeitura para o Estádio precisa ficar arrumadinho, e ele está!

Por outro lado, se a cidade já não abraça o União Suzano na série A3 (esse ano várias partidas tiveram público abaixo de 100 pessoas), imagine para o ECUS, na Bezinha…

Pior que quem foi, até tentou se empolgar com o time, principalmente por estar praticamente o jogo inteiro com um a mais, mas… Não teve muito jeito de sair contente do jogo…

Dá uma certa melancolia de ver um estádio tão bonito tão vazio…

Mesmo o pessoal do Mauá FC que compareceu também não conseguiu mudar a atmosfera da partida.

Ao menos, a lanchonete pode usar verduras frescas vindas da primeira e única “hortabancada”:

Anima ver que ainda tem quem tente mostrar pra nova geração a aventura que é curtir o futebol na sua cidade.

Em campo, também não tinha muito que animar… O time do ECUS tentava atacar, mas não conseguia furar a zaga de maneira alguma.

Se ao menos o time conseguisse embalar, talvez a presença do público nos próximos jogos aumentasse.

O Mauá FC também não apresentou um futebol vultoso, até por estar com um a menos, mas ao menos foi valente e chegou até a assustar nos contra ataques. O 0x0 acabou bastante justo pelo empenho.

Mas pra quem foi pro estádio em um sábado a tarde, buscando diversão, a falta de gols deu uma boa desanimada.

Pra mim, é mais uma experiência, se não muito marcante pelo jogo em si, ao menos colaborando para mostrar que o futebol em Suzano vive.

Aqui, mais uma chance pro time local abrir o placar que foi desperdiçada…

Bom para Thiago Constância, treinador do Mauá FC que viu sua retranca funcionar e garantir o 4º ponto neste campeonato.

Pensamento oposto teve seu oponente, Renan Martins…

Na arquibancada, por ser o primeiro jogo da temporada para o ECUS, não houve reclamação.

Em campo, mesmo com um a mais, foi muita correria e poucas oportunidades reais de gol.

O jeito foi aproveita o intervalo na lanchonete do estádio e afundar a tristeza do 0x0 em um Gatorade…

Também deu tempo de ir ao banheiro, aliás… Que estética interessante, não?

O segundo tempo voltou muito parecido, ainda que o time do ECUS tenha tentado dar uma acelerada no jogo.

Substituições aqui e acolá mas o jeitão do jogo não mudou.

Também não houve mudanças na arquibancada. O pov˜ão queria ver gol…

Assim, foi uma questão de tempo, pouco mais do que os tradicionais 45 minutos até que a partida selasse seu destino: 0x0.

Suzano tem uma população de mais de 300 mil pessoas e dois times no profissional.
Quem sabe no futuro não temos estas arquibancadas cheias…

Agradeço a mais uma partida vivida!

Na volta, fui recebido pela neblina do ABC…

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Primavera 1×0 Santo André (Quartas de final da série A2 2025)

Quarta feira, 19 de março.
É dia da partida de volta do mata-mata das quartas de final da série A2-2025.
Juntei me a alguns abnegados que toparam a viagem em pleno “dia de semana” para Indaiatuba!

A foto acima foi na primeira parada antes de chegar no Estádio, na tradicional “Borracharia do Luizinho” para dar um jeito em um pneu que furou na estrada 🙁

Indaiatuba é uma cidade relativamente próxima de Santo André e mesmo com a parada no borracheiro, chegamos com boa antecedência e pudemos dar uma volta no entorno do Estádio Ítalo Mário Limongi, o “Gigante da Vila Industrial”.

O entorno do estádio tem uma série de interferências e grafites em alusão ao apelido do time: o fantasma da Ituana!

Existe um pequeno memorial do time em uma sala administrativa do Estádio, e ali estão vários tesouros do time!

A torcida local se fez presente mesmo em um horário ruim, quando muitos estariam trabalhando. Se liga no clima que estava na entrada da torcida do Primavera:

E aí está a nossa bilheteria!

Uma vez dentro do Estádio Ítalo Mário Limongi, foi hora de rever a torcida do Fantasma, já que minha última partida neste estádio foi há 15 anos para ver um Primavera x Paulínia (veja aqui)!!
Olha como eu estava jovial:

Um momento muito diferente do atual, onde o Primavera se tornou uma SAF e chega na melhor campanha da sua história em um Campeonato Paulista.

Muito lega os tirantes estendidos pela arquibancada local e a empolgação do pessoal da torcida organizada:

Do outro lado, na arquibancada coberta, a lotação era máxima!

A vibração da torcida local é compreensível…
O Primavera jamais alcançou a série A1 e uma vitória simples na partida de hoje colocaria o fantasma nas semifinais, ou seja: 2 partidas para o acesso.

Mas, para isso, se faria necessário passar pela camisa pesada do Ramalhão!

Aí, o nosso banco de reservas:

E o time visitante mostrou que iria dar trabalho…

E junto do time, aí estamos nós: a torcida do Ramalhão!

Olha como é o setor dos visitantes do Estádio Ítalo Mário Limongi e diga se não é muito legal poder ver uma partida assim tão dentro do jogo e sem tanta vigilância.

Quantos anos de arquibancada nesta foto?

Assistir uma partida no Estádio Ítalo Mário Limongi como visitante é uma daquelas experiências intimistas que todo torcedor merece passar um dia na vida.

É o tipo de Estádio que a Fúria Andreense gosta! Só faltava deixá-lo um pouco mais azul e branco…

E se falar da Fúria, não tem como não falar destes dois irmãos: Simone e Diogão!

E deixá-lo um pouco mais antifascista também…

Se a torcida do Santo André estava confiante?

O começo do jogo foi meio morno, mas os últimos 15 minutos do primeiro tempo foram do Santo André, que dominou mas não criou chances reais de gol, desperdiçando inclusive as jogadas de bola parada…

O primeiro tempo termina com certa empolgação para o lado azul do estádio…

Aproveito para registrar as três gerações da família Pelachine:

E também montar a foto do pessoal que desafiou a lógica e foi até Indaiatuba! Um abraço especial para o seo Odair, dona Mercedes e o neto que vieram de Itú só para rever o time e a torcida!!!

Mas, o futebol é cruel, e pune…
Terminamos o primeiro tempo bem e começamos o segundo tempo bem.
Mas não matamos o jogo.
Então, aos 8 minutos do segundo tempo, veio o castigo…

A jogada começou com uma possível cotovelada pra cima do Juninho ocasionando uma briga generalizada após o gol.
No setor visitante, uma mistura de lamentos, mãos na cabeça e olhares vazios.
A sensação de que o destino tinha nos pregado mais uma peça era inevitável.
Que dura pancada contra estes apaixonados pelo time da sua cidade…

A Fúria não deixou o gol desanimar! Aliás, quem reclama das organizadas não deve ter o costume de ver jogos fora de casa. Não há clima de jogo sem a presença das organizadas na arquibancada.

E assim, o apoio seguiu inquestionável.
Bem como o amor pelo nosso time, inabalável.

Mesmo nos minutos finais não faltou quem acreditasse em um gol, que levasse o jogo pros penaltys…

Mas ver nosso Carlão morder a camisa de raiva e agonia, me fez entender que talvez… apenas talvez, hoje, a sorte não estaria do nosso lado…

E enquanto tentávamos gritar como se nossas vozes pudessem reverter o placar, o juiz terminou a partida, sem dó dos nossos corações…

Festa merecida para a torcida do Primavera.

Do nosso lado fica o agradecimento por mais um Campeonato cheio de sentimentos.
E ficam as incertezas.
O que será deste time cada vez mais distante de suas origens e de sua população?

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