Em busca do Estádio perdido em Haia (Holanda)

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Mais uma aventura internacional, desta vez nas frias terras da Holanda, para conhecer o estádio do ADO Den Haag, o Kyocera Stadion.

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Embora no fim de ano as ruas de Haia não transpirem futebol, deu pra ver que existem muitos fãs de futebol por lá. Existem vários adesivos espalhados pelas ruas. E o estádio do ADO é bem grande…

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O cenário ao redor é bem bucólico, principalmente se estiver no inverno, como no dia em que estivemos por lá…

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Mesmo nas placas informativas existem intervenções da torcida, nesse caso, divulgando o site www.originalcasual.com que vende materiais ligados ao universo do futebol.

Kyocera Arena - Casa do ADO - Haia - Holanda

Pra chegarmos ao estádio, tivemos que caminhar um pouco da estação de trem até lá.

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E do lado de fora, parece uma lata gigante!

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É sempre ruim ir visitar um estádio, principalmente quando se trata de uma arena, em um dia “normal”, sem jogo. Sempre fico com a impressão de que o lugar é morto, mesmo que existam um monte de interferências como que alertando que existe vida futebolística ali…

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Mas sim, existe… Olha aí a galera cantando num dia de jogo:

Ah, a Mari pede pra lembrar que tava frio. Mas muito frio… Aliás, cheguei a conclusão que é por causa do frio que eu acabo não sentindo tanto a emoção do futebol nas ruas, pois é quase impossível andar de camisa de time. Só se usa capotes e mais capotes…

6 Falando um pouco do estádio, a Kyocera Stadion foi concluído em 1977, e tem capacidade para pouco mais de 15 mil torcedores. 8 Vale lembrar que embora seja uma grande cidade, o ADO ainda possui uma estrutura bem menor do que os vizinhos Ajax, Feyenoord e PSV Eindhoven. Mas a única lambreta adesivada que vi nesse rolê era do ADO HAAG! 11 Aqui, a parte interna do estádio, embaixo das arquibancadas. 9 O estádio é moderninho, tem câmeras de segurança instaladas que permitem gravar imagens de cada membro da platéia.

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Vamos dar uma olhada nas arquibancadas?

93 Esse estádio substituiu o antigo estádio Zuiderpark do ADO que era menor.  É o local para Jogos Mundiais de 1993 e 2014 da Copa do Mundo de Hóquei.

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Infelizmente nossa máquina estava em um dia triste e as fotos saíram bem meia boca, mas já dá pra ter uma ideia, né?95

O gramado estava impecável, mesmo com o tempo frio…

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Todos os lugares do estádio possuem cadeirinhas…

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Os jogadores entram pelo meio da arquibancada…

Antes de ir embora, a Mari achou umas bandeiras dos Ultras que estavam lá por baixo das arquibancadas… Claro que depois de se sentir uma ultra local, ela deixou tudo por lá, até porque o pessoal que cuida do estádio também parece ser ultra…

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O futebol profissional em Hortolândia: SEV Hortolândia x Paulínia

Manhã quente de outono de 2014. Depois de tantos posts falando do frio europeu, enfim, de volta à nossa realidade, nem por isso menos divertida. Estamos em frente ao Estádio Municipal José Francisco Breda, em Hortolândia para mais uma partida da série B 2014, a quarta divisão paulista e ao mesmo tempo registrar a casa do futebol na cidade.

Hortolândia

Ingressos a R$ 10 (meia a R$ 5).

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Em campo, SEV Hortolândia e Paulínia FC, duas equipes que lutam para fugir da charmosa, mas complicada competição, que reúne quase 40 times em busca do acesso à A3.

sev x paulinia

A Sociedade Esportiva Votuporanga surgiu em 10 de maio de 2001, na cidade homônima por meio da família Pitarelli e em 2002 foi disputar a Série B3 (na época a sexta divisão do Campeonato Paulista, que já não existe mais) e chegou à Série A3.

Em 2005 uma péssima campanha levaria o time ao descenso, mas como a Inter de Bebedouro desistiu da competição, conseguiu manter-se na A3. No ano seguinte, o futebol se transferiu para Hortolândia. Nascia o Social Esportiva Vitória.

Em 2007, viriam parcerias com o Sport e com o Cruzeiro, para a disputa do Campeonato Paulista da série A3 e da Copa Energil C.

Em 2008, o time júnior do SEV jogou a Copa São Paulo de Futebol Júnior, pela primeira vez e tendo a cidade de Hortolândia como uma das sedes, o time sub-20 foi convidado pela University of the Southern Caribbean, para um torneio internacional em Trinidad e Tobago, do qual o time sagrou-se campeão!

Infelizmente naquele ano o time acabou rebaixado para a Série B, de onde se licenciou em 2011, voltando em 2013, onde o encontramos nesta partida contra o Paulínia.

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O Estádio Municipal José Francisco Breda tem capacidade para 10 mil pessoas e estava bem ajeitadinho, só faltou um cuidado maior com o placar, já bem apagado.

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Não consegui um bom ângulo para fotografar, mas um dos jogadores do Paulínia usava uma máscara de proteção, que dava um visual bem diferente!

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Os vestiários ficam ali ao fundo, bem atrás do gol, embaixo as árvores.

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Atrás do outro gol, um lance de arquibancada não utilizado, mas capaz de abrigar 4 mil torcedores.

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E pra quem gosta de pressionar o juiz ou o bandeira, olha como é próximo o campo da arquibancada.

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A torcia local agradece…

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Vamos dar uma olhada melhor:

Consegui chegar ao fundo do gol, no intervalo, para um olhar por outro ângulo.

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Embora em pequeno número, a torcida local estava brava, segundo eles, o juiz deixou de marcar vários lances favoráveis ao SEV.

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A bronca aumentou quando no final do primeiro tempo, o time visitante abriu o placar.

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O SEV Hortolândia chegou à cidade como Sociedade Esportiva Votuporanga e recentemente adotou como nome Social Esportiva Vitória, buscando uma maior proximidade com a população local.

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Olhando um pouco do outro lado, pode-se entender melhor como o Tico Breda pode receber até 10 mil torcedores.

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Na hora do intervalo, uma ação simples, mas que sempre dá ótimos resultados e agrada a todos: o torcedor adentrou ao campo para bater penaltys no goleiro juvenil do time do SEV
Durante o intervalo muita gente deixa o estádio para ir ao bar, do outro lado da rua. Coisas que você só vê na 4a divisão…

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No segundo tempo, dei um pulo na arquibancada dos visitantes, onde encontrei o amigo Richard, torcedor do Paulínia.

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Eu estava na torcida visitante quando o Paulínia aumentou a vantagem par 2×0.

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O lobo está ferido.
Em sua própria toca, o SEV Hortolândia ainda levou o terceiro gol.

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Vitória dos visitantes…

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Rolê pelo velho continente 2014 – parte 6 (Dortmund e Nordkirchen)

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Em alta velocidade, dentro de outro trem, chegamos ao fim da nossa aventura pelas terras europeias.
Após passarmos por Barcelona, Berlin, Varsóvia, Praga e Munique, enfim, nossa última parada: Dortmund, uma das cidades mais punk que eu já conheci!

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Não, não havia uma invasão zumbi acontecendo, essa escultura era apenas uma das centenas de objetos que a punk Karen vende em sua loja.

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Discos, roupas, bottons, objetos para uma decoração menos tradicional… Um monte de coisas bacanas!

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Como boa parte das cidades alemãs, Dortmund também é conhecida por suas cervejas.
Mais do que uma bebida, a cervejaria local (Cervejaria Dortmunder Aktienbrauerei) carrega consigo a cultura do povo e representa uma importante fonte de renda e emprego.

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Bacana né?

Mas, não é só a cerveja que faz da cidade de Dortmund um ponto diferente do ponto de vista gastronômico. Nós enlouquecemos ao ver a quantidade de opções vegetarianas e veganas disponíveis nas lojas locais.

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De salsichas a queijos veganos…

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Ou seja…. o nosso rolê foi sempre marcado pela companhia alimentar hehehehe.

Aqui dá até pra ver os preços pra quem sempre nos pergunta se é caro comer pela Europa.
Esses salgados (nem todos vegetarianos) estavam a venda num quiosque.

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Pra quem nos acompanha há mais tempo, sabe que já estivemos na Alemanha e na época, visitamos uma pequena cidade do interior chamada Nordkirchen, pra  conhecer o time local, o FC Nordkirchen (veja aqui como foi).

fc nordkirchen

A cidade é bem próxima de Dortmund, então pegamos um trem desses similares ao que saem daqui do ABC pra São Paulo.

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Fomos até lá para rever os amigos que já conhecemos há tantos anos…

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Pegamos uma chuva de granizo animal!!

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Voltamos a Dortmund para ver um pouco mais sobre o lado vegano da cidade.
Essa era uma lanchonete / cafeteria vegana:

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E esse, um dos cartazes que enfeitam o local:

Dortmund

Além disso, vale ressaltar a forte cena punk / oi! / hardcore da cidade.
Destaque para a loja / gravadora Idiots Records, onde compramos alguns discos de vinil muito bons!

Idiots Records

Mas, falemos um pouco sobre o futebol local! A cidade é apaixonada pelo Borussia Dormund e odeia o Shalk 04, como pode se ver em alguns postes…

Borussia Dormund

Está sendo construído na cidade um museu do futebol, pena que ainda estava longe de ser inaugurado…

Borussia Dormund

Sem o museu pronto, a casa do futebol da cidade só pode ser uma: o Estádio Signal Iduna Park, a casa do Borussia Dortmund, e é pra lá que fomos!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Passamos no museu do clube também, muito bacana para quem gosta de conhecer um pouco da história do clube e da torcida.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Olha que bela foto, que está por lá!

Borussia Dortmund

Falando um pouco do estádio, o Signal Iduna Park ou Westfalenstadion, tem capacidade para 80.552 torcedores.

É um estádio grandioso e que vive cheio. Segundo pesquisas, é o estádio que tem  maior taxa de ocupação do mundo.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Quase todo coberto, o Estádio é motivo de orgulho da cidade!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Pudemos descer até o campo e admirar a grandiosidade da casa do Borússia lá de baixo!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Mais um momento emocionante pra nosso site!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Em 1966, a conquista da Recopa Europeia incentivou a ampliação do “Rote Erde Stadion” (“Estádio da Terra Vermelha”), mas só ao se tornar uma das sedes da Copa do Mundo de 1974, Dortmund recebeu investimento suficiente para o projeto.
O Estádio passou a receber um público de mais de 50 mil pessoas.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Em 1992, a UEFA exigiu uma redução para 42.800 espectadores, levando a uma nova expansão em 1995 e outra em 1997, quando o Borussia Dortmund ganhou a Liga dos Campeões da UEFA, a capacidade passou a ser de 68.800 torcedores. Dá pra ter uma ideia geral vendo a maquete do estádio:

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

E pensar que tudo começou do antigo estádio, que ainda existe, ao lado do atual campo.

Conseguimos dar uma espiadinha pra conhecer o local…

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Confesso que esse modelo menos “pomposo” me agrada mais que esse formato das grandes arenas.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Sem dúvida, temos que agradecer ao amigo Vasco, que nos apresentou não só o estádio como a cidade e suas histórias mais bacanas!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Voltando a falar do Estádio principal, ainda em 2000 chamado “Westfalenstadion“, sua última ampliação de capacidade, para os atuais 80.552 lugares foi feita com a Alemanha sendo sede a Copa de 2006, porém em 2005, o Borussia Dortmund cedeu o direito do Nome do Estádio à Companhia de Seguros Signal Iduna.
Outro ponto legal é que o irmão do Vasco é um dos fundadores da Rudeboys, torcida muito influente no time e presente via adesivos em todos os lugares do estádio.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Mais um estádio, mais uma história, muitas recordações…

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Quem sabe um dia estar ali, em um jogo, torcendo…

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Como já temos a camisa do Borussia (veja aqui a camisa), conseguimos economizar na Fan Shop.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Hora de acabar nossa aventura por terras europeias, afinal tudo isso foi em janeiro e já estamos quase em maio e já vivemos muitas histórias aqui pelo Brasil, principalmente pela série A2 do Paulista.
Mas ainda dá pra comer na lanchonete dentro de um bonde…

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E uma última olhada nos adesivos da cidade…. Lá vamos nós! Gracias futebol!

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Dortmund

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Rolê pelo velho continente 2014 – parte 4 (Praga)

Um brinde à sequência da nossa viagem! Quem acompanha o blog, sabe que passamos por BarcelonaBerlin, Varsóvia e finalmente chegamos à Praga, terra da cerveja e dos museus estranhos, como o da tortura!

E não e um só que tem pela cidade.
Nós encontramos dois ali no centro.
São aqueles museus meio… “comerciais”, mas a gente acha engraçado…

A Mari fez até um novo amigo…

Os caras levam bem a sério a pesquisa sobre as formas de tortura…

Mas tem espaço para um inusitado Museu do Comunismo.
Vale lembrar que o povo tcheco não tem boas memórias do comunismo implantado por lá…
Por isso o museu tem uma pegada bem sarcástica…

Dentro desse museu, tem vários objetos da época, que é legal, porque existia uma cultura menos envolta pelo consumo, ainda que houvessem outros problemas sociais e políticos.

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Achei um jornal esportivo da época.

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Outra coisa comum em Praga são armaduras. Estão por todo lado!

Comer por lá é muito bom, embora um pouco caro…

A Ponte Carlos (em tcheco Karlův most) é a ponte mais velha de Praga, e atravessa o rio Moldava da Cidade Velha até a Cidade Pequena. Sempre tem atrações ou vendedores por lá hehehe Além dos turistas, claro.

Atravessando a ponte se chega ao castelo de Praga, um dos mais antigos do mundo.

A cidade mantém um dos castelos mais bacanas que já vi, digno das histórias que a gente ouve quando criança.

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É um passeio inesquecível!

As construções na região próxima do rio também são muito bacanas, vale a visita!

Só pra registro, ficamos próximos do metro Keizikova.

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Os metros de lá tem um detalhe bem específico… As escadas rolantes são gigantescas…

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Falando um pouco sobre futebol, os Tchecos tem uma boa dose de paixão pelo esporte e decidimos conhecer alguns dos estádios locais, a começar pelo campo do FK Viktoria Zizkov.

Distintivo do FK Viktoria Zizkov

O time manda seus jogos no FK Viktoria Stadion.

FK Viktoria Zizkov

O time é bastante tradicional!

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O estádio é daqueles que eu gosto.
No meio do bairro, espremido entre os prédios da vizinhança…

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Para maiores informações sobre o time do Viktoria, acesse o site deles: http://www.fkvz.cz/

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O estádio tem capacidade para mais de 5 mil pessoas. 

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Ah, o campo é de grama sintético!

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As arquibancadas já seguem o padrão “cadeira” que a FIFA tanto sonha…

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Tem até uma parte coberta, pra quem não quer levar chuva ou frio na cabeça…

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Em 2007, o time abriu sua loja no estádio para a venda de mercadorias licenciadas.

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A cultura dos adesivos e stickers também é bem forte em Praga!

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Quando saímos, pudemos perceber o quão frio estava… Não nevou, mas formou uma mini cobertura de gelo em cima dos carros…

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Dando sequência ao rolê, nos dirigimos ao Ďolíček Stadion, Estádio do Bohemians 1905, uns 10 minutos dali.

Distintivo do Bohemians 1905

O Bohemians 1905 (antigo FC Bohemians Praha) também está sediado em Praga e como o próprio nome indica, foi fundado em 1905, na época como AFK Vršovice. O clube ostenta com orgulho o título de campeão da Primeira divisão tchecoslovaca, de 1982-83.

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Este estádio também está no meio da cidade e tem um visual bem diferente, graças aos prédios coloridos que estão ao seu redor.

Para quem quer mais informações sobre o time, acesse www.bohemians.cz.
Aqui uma visão do lado de fora:

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Outra curiosidade é que o time é um dos maiores rivais do Slavia Praga, com quem faz o “Derbi de Vršovice”, segundo mais importante derby de Praga.

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O mascote oficial do clube é um canguru, mas nem sinal deles pulando pelas verdes bancadas tchecas…

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Aqui dá pra ter uma ideia melhor de como é o estádio:

Hora de ir para o estádio vizinho!

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E em poucos minutos…
Lá estávamos nós, na Synot Tip Arena, casa do Slavia Praga.

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Sem dúvida, o maior dos três estádios que visitamos, mas… É aquela coisa… Arenas são sempre menos aconchegantes…

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Pra mim, o estádio tem um significado especial, já que o ex jogador do Ramalhão “Adauto” fez deste campo sua casa por algumas temporadas.

Adauto - Slavia Praga

O Eden Arena foi inaugurado em maio de 2008 e tem capacidade para 21.000 torcedores.

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Conseguimos dar uma olhadinha nas bancadas!

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Para mais informações, acesse: http://www.slavia.cz/

Uma olhada no lado externo…

Aí a bandeira do time!

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Deixamos a boa gente sorridente de Praga e seguimos viagem para Munique!
Vou sentir saudades desse brother tcheco…

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Um pequeno brinde ao rolê, Mari!

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Estádios do Oeste Paulista: 7- Bilac

Encontramos belos cenários em meio a tantas estradas, pena que nem sempre a foto saiu boa.

E foi com a empolgação de tantas novidades, que chegamos a Bilac, cidade onde está o sétimo estádio do nosso rolê.

A cidade possui pouco mais de 6 mil habitantes. Esse é o brasão da cidade:

Foi lá que, em 01 de maio de 1953 foi fundado o Bilac Esporte Clube.

O clube mandava seus jogos no Estádio Municipal Wagih Saghabi, com capacidade para mais de 3.200 torcedores.

O Estádio fica na Rua Gabriel Monteiro, próximo da entrada da cidade.
Aí está mais uma bilheteria pra Mari…

E mais um estádio para entrar para nossa coleção. E mais uma foto que saiu ruim… É mole?

Olha que destaque bacana, que está em uma parede dentro do estádio, é uma lista dos jogadores que passaram pela escolinha do clube e foram para outros clubes.

Este foi o time que disputou os torneios amadores de 1964:

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Mas o time disputou também 4 edições oficiais do campeonato paulista.
Encontrei algumas fotos do passado sem identificação do ano:

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A felicidade de conhecer um estádio como esse, que poucas vezes recebeu a atenção da mídia, transparece até em nossas sombras. E viva Peter Pan!

E não é que conseguimos adentrar e dar uma olhada no campo, ali de pertinho?

Wagih Saghabi foi presidente do Bilac EC por muitos anos e por isso dá nome ao estádio.

Tem uma arquibancada bem feitinha, deu pra ficar imaginando como teriam sido os campeonatos da quarta divisão dos anos 60, disputados ali. Quantas pessoas teriam assistido aqueles jogos. Será que alguém teria fotografado algum daqueles jogos?

O alambrado segue por lá separando a torcida do campo…

O gramado segue bem cuidado.

Atualmente, o estádio recebe partidas e torneios de futebol amador. A entrada é bastante acanhada, mas muito legal!

Hora de voltar para estrada!

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CAD Diadema: o nascer de um time!

Sábado, 27 de abril de 2013.
Uma pacata rodada da série B do Campeonato Paulista torna-se uma data histórica para o futebol do ABCD em especial, para Diadema. Finalmente a cidade tem um time de futebol representando oficialmente sua população, no Campeonato Paulista. Na verdade, tem dois: O CA Diadema e o Água Santa.

E foi para conhecer um desses times que enfrentamos um belo ladeirão até chegar no Estádio Municipal José Batista Pereira Fernandes, o tradicional Campo Distrital do Inamar.

Tivemos um ilustre convidado nos acompanhando neste jogo, o torcedor do São Bernardo F.C. Victor, que quase desistiu na metade da subida…

Infelizmente, Diadema é uma cidade que sempre teve seu nome ligado à questão da violência social, e embora muitas vezes os dados estatísticos tenham sido aumentados (dizem que “desovavam” os crimes da zona sul da capital para Diadema, para melhorar os índices paulistanos) a verdade é que Diadema é um reflexo da desigualdade social do Brasil.

O Estádio Municipal José Batista Pereira Fernandes fica numa região humilde da cidade e é mais uma prova de como o futebol pode colaborar para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Para quem esperava um cenário marcado pelos problemas, o que se viu na estreia do time foi um estádio muito bonito e as pessoas orgulhosas de verem o nome da cidade em um time.

A arquibancada recém construída é bastante alta, tendo um aspecto imponente e chamativo.

Ficamos orgulhosos em poder registrar um novo estádio que entra pro cenário do futebol profissional!

A Prefeitura de Diadema entrou de cabeça no projeto, colaborando tanto com a reforma do até então “Estádio Distrital do Inamar“, quanto na própria gestão do time, que é feita em parceria com uma empresa.

E se o trabalho foi feito na organização, o público não deixou por menos. Mesmo num horário próximo do jogo entre Santos x Palmeiras, pelas quartas de final do Paulistão, mais de 1.000 pessoas estiveram presentes.

O time já conta com uma organizada, chamada Máfia 13, que levou diversas faixas ao Estádio.

Parece que uma delas foi retirada pela polícia. Dá pra ver ela, lá em cima ainda exposta!

Mesmo com quase 30 minutos de jogo, ainda tinha gente chegando!

Fica aí nosso registro histórico do primeiro jogo do CA Diadema!

Aí, o Victor fazendo pose na parte inferior do Estádio.

Em uma parte do alambrado, encontrei um recado ao futebol moderno…

Na arquibancada, a galera fez a festa, afinal, o time fez 2×0 com certa facilidade, em cima do Mauaense.

Em campo, o Diadema mostrava a vantagem em treinar no gramado sintético, e ganhava quase todas as bolas no meio campo. Sem dúvida, jogando em casa, vai ser difícil bater o time do Diadema!

O placar é aquele modelo old school, movido a plaqueiro!

E como era um dia histórico, valeu a pena registrar um dos primeiros gols da história do time!

Mesmo com 3×0, ainda no primeiro tempo, o Diadema manteve a pressão e por pouco não foi pro vestiário com um resultado ainda maior!

Lá ao fundo, a torcida do Mauaense, que também compareceu, acabou começando o ano com um gosto bastante amargo.

Já do lado da turma de Diadema, só elogios ao time!

Com o jogo praticamente resolvido, tivemos tempo para reparar em alguns detalhes do jogo, como o banco de reservas…

Conseguimos achar algumas camisas do CA Diadema pela arquibancada, o que vocês acharam? Lembra a do Vélez?

Encontramos também diversos jovens que participam da escolinha oficial do time.

E que tal o espaço para a imprensa?

Fim do primeiro tempo.

Ponto negativo para a culinária de estádio, que ainda não oferece nenhuma opção, apesar da informação…

O segundo tempo começou mais devagar, mas logo entrou na correria.

O resultado final: 5×1 para a alegria dos estreantes e para a tristeza dos mauaenses… Palmas para o time do CA Diadema.

Uma pena a regionalização do campeonato obrigar aos times do ABCD terem que se eliminar logo e cara…

Vamos torcer pra que Diadema dê sequência na boa fase do futebol! E em breve, esperamos visitar o outro time da cidade, que na sua estreia ganhou do E.C. São Bernardo, em pleno Baetão, por 2×1.

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Aí já é perseguição…

Domingo, 17 de fevereiro de 2013. Lá vamos nós pela tradicional estrada vicinal que liga Arthur Nogueira a Mogi Mirim. Na verdade, nosso destino seria a próxima cidade, Mogi Guaçú. Depois de mais de um ano vendo fechado o Estádio do meu time, o Santo André, eis que fomos até Mogi Guaçu levar nossos “pés quentes” para o Guaçuano, que não havia conquistado um ponto sequer na A3-2013 e o que encontramos???? Mais um Estádio com portões fechados… Não, não fomos em um dia ou horário errado, como já fizemos, nem se tratava de mais um wo… O time da casa esta em campo, frente ao seu adversário. Então, o que havia de errado no jogo do Guaçuano?

Uma volta no entorno do estádio e eis que encontramos um torcedor para nos explicar o que estava acontecendo. A Federação Paulista exige uma capacidade mínima dos estádios, em cada divisão e o Guaçuano, retirou algumas arquibancadas tubulares, ficando com capacidade menor do que a permitida…

Ou seja… Estádio FECHADO!!!! Time em campo e torcedor na rua…

A Mari até que procurou algum lugar para assistir ao jogo, mas tava difícil…

Já estávamos perdendo as esperanças quando nos convidaram para conhecer as piscinas do clube, e lá no cantinho da arquibancada das piscinas estavam… Os torcedores do Guaçuano!

Mostrando que não dá pra separar o amor do torcedor do seu time.

Espremida num canto, deixada de lado, pela Federação e pelo poder público da cidade, que acabou não apoiando o clube nessa empreitada, ali estava a brava torcida do Guaçuano, mostrando que mesmo com 0 pontos, sem poder entrar no estádio mantém seu amor ao time.

Até que a vista estava muito boa, dava pra ver o jogo bem de perto!

E não é que demos sorte ao time? O Guaçuano venceu por 1×0 e ainda teve muitas oportunidades de aumentar o placar!

Enquanto isso, as arquibancadas seguiam vazias… Se bem que haviam uns diretores lá…

Bandeiras hasteadas, mas deveriam estar a meio mastro, pela ausência do principal elemento do jogo: a torcida. O time do Guaçuano nem parecia o lanterna da A3. Pressionava o Barretos lembrando a boa fase dos anos anteriores. Voltando ao “setor especial”que a torcida ocupava, vale citar a “geral da piscina”: É muito difícil manter um time em uma cidade do interior. Mais difícil ainda quando não se pode ter a cidade ao seu lado. E as pessoas de Mogi Guaçu gostam do time, mas desse jeito… Fica difícil!

Enfim, mais uma vez nos orgulhamos em ter presenciado a luta de uma torcida para apoiar o time da cidade…

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E lá fomos nós, de volta a Cosmópolis, com a motorista da vez….

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Santo André 1×1 Capivariano

Sábado, 2 de fevereiro de 2013.

Mais um jogo do Ramalhão pela série A2, desta vez contra o Capivariano, equipe recém subida da série A3 e B do Paulista, que nós tanto acompanhamos.

A torcida do Santo André presente em número razoável. Novamente mais de 2 mil pessoas. Destaque para as novas bandeiras da Esquadrão Andreense.

Pra quem acha que a série A2 é moleza, esse jogo serviu de exemplo, O Capivariano atacou o tempo todo, e só não venceu o jogo porque o goleiro do Santo André defendeu um penalty, no lance abaixo.

A torcida Ramalhina ainda não se convenceu do time. Mas, frequentar o Estádio continua sendo um ótimo programa para quem ainda acredita numa vida mais sociável entre as pessoas de uma cidade.

E tivemos a chance de comemorar um golzinho… Até deu pra animar…

Encontrar os amigos e vizinho para ver futebol do time da minha cidade. É só isso que eu peço…

O sol do primeiro tempo foi embora e deu lugar a um tempo nublado que ameaçava chuva…

Enquanto isso, no intervalo, a torcida fazia a festa embaixo das arquibancadas.

Nas arquibancadas, a chuva judiava dos torcedores tanto quanto o próprio time.

Um abraço ao pessoal da Rádio 98,7 FM, de Capivari, que veio do interior para cobrir o jogo.

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Mesmo embaixo de chuva!!

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Overdose de Santo André!!!

30 de janeiro de 2013.

Terceiro jogo em 7 dias! Pra quem ficou tanto tempo sem ver o time, nada melhor do que uma overdose de futebol!

Jogo ainda sob o clima da tragédia que aconteceu no Rio Grande do Sul, na boate Kiss. Bandeiras a meio pau…

Outro jogo numa quarta feira a tarde, o que prejudica o público… Dessa vez, pouco mais de 500 torcedores estiveram no Estádio Bruno José Daniel.

É mais um jogo do Ramalhão, o time da minha cidade!

 O Santo André fez 1×0 no segundo tempo… Gol de Leandrinho após boa jogada do atacante William. Nesse jogo, levei o meu cachecol do Rayo Vallecano, em homenagem ao time espanhol do bairro de Vallecas e sua torcida!

As duas organizadas tem colorido o Estádio. A que fica na parte central é a Fúria Andreense. A que fica na lateral, levando os tirantes é a Esquadrão Andreense.

Para os andreenses que abandonaram o nosso time, fica nosso convite. Assistir ao Ramalhão é uma festa regional, sem violência, que reúne amigos de diferentes idades. Vale a pena apoiar!

Aqui, a rapaziada da Fúria BDC no pós jogo!

Em campo, o jogo não estava tão difícil, mas o juiz anulou dois gols ramalhinos e ainda encheu o time de cartões amarelos.

Pra piorar, a Santacruzense empatou o jogo…. 1×1.

Um resultado que só atrapalha o time e a volta do torcedor ao estádio…

Mas, como insisto em dizer, o resultado é só um número. Frequentar o Estádio do Santo André é um prazer, que precisa ser experimentado pelos moradores da nossa cidade.

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Portuguesa 2×0 Santo André

Antes de mais nada, vale lembrar que esse é um blog sobre futebol, sobre reunir camisas e histórias de mil times diferentes, mas espero que você não se importe de eu dividir um pouco dessa minha paixão pelo meu time, o Santo André Para quem gostar e quiser ver mais fotos, vale lembrar que eu escrevo também, o blog do torcedor andreense na Globo.com, para ver mais fotos do jogo contra a Portuguesa, basta clicar aqui. Além disso, esse jogo me fez matar saudades do Canindé e de ver jogos da Portuguesa.

Os jogos do Santo André não são marcados por levarem muitos torcedores ao campo, mas temos um número razoável de torcedores, que não deixam de acompanhar o time, entre eles as organizadas, como a Esquadrão Andreense.

A outra organizada, mais antiga é a Fúria Andreense.

Falando em organizada, lá do outro lado, a Leões da Fabulosa faziam a festa para a Lusa. Detalhe para a faixa que durante anos permaneceu de ponta cabeça, agora posicionada corretamente.

Mas a torcida ramalhina também é formada por torcedores autônomos, que não fazem parte das organizadas, mas que gostam de acompanhar o time, e muitos deles foram até o Canindé.

O Estádio do Canindé também fez a parte dele, o gramado está bom, e as arquibancadas mantém um ar romântico, dos anos 70.

Falando um pouco do jogo, o primeiro tempo foi bastante parelho, embora a Lusa tenha tomado a iniciativa a maior parte do tempo.

O Santo André também assustou e soube se portar bem na defesa.

Entretanto, a cara dos torcedores no segundo tempo já deixava mostras que o jogo não seria favorável ao time do ABC.

A mudança feita pelo técnico o Santo André deixou o time mais vulnerável no meio campo e num erro do jogador que entrou no segundo tempo saiu o primeiro gol. Lusa 1×0. O pouco perigo que o Santo André ofereceu no jogo foram nas bolas paradas.

Pra confirmar o mal dia do técnico, em cima do outro jogador que ele colocou (Bruno) saiu o segundo. Aí foi uma questão de tempo até o jogo acabar.

Lá se foram três pontos em uma manhã de domingo. Mas foi um rolê bacana e divertido, mesmo assim.

Destaque para o amigo peruano, hincha do Alianza Lima, que esteve no jogo torcendo pelo Santo André.

Do Canindé, fomos para São Caetano, onde o amigo argentino Tano (de boné, na foto abaixo) torcedor do San Lorenzo, iria se apresentar com sua banda Muerte Lenta!

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