O futebol profissional em Cafelândia!

Mais de 2 meses depois do rolê no feriado de 7 de setembro de 2021, finalmente chegamos ao nosso último destino…
Após visitar os estádios de Monte Alto, Guariba, Bebedouro, Monte Azul Paulista, Severínia, Riolândia, Cardoso, Votuporanga, Fernandópolis, Palmeira d’Oeste, Aparecida d’Oeste, Ilha Solteira, Pereira Barreto, Auriflama, Araçatuba, Guararapes, Buritama, Promissão, Getulina, Lins e Pirajuí, é hora de falar sobre o futebol e os estádios de Cafelândia!!!

Como o nome indica, a cidade tem sua história ligada ao cultivo do café. Lembra que no post anterior (sobre Pirajuí) citamos que aquela cidade fora uma das maiores produtoras mundiais?
Pois bem, Cafelândia era uma vila de Pirajuí e se desenvolveu graças ao viciante pó preto. Somente em 1926 foi criado o município de Cafelândia, desmembrado-se de Pirajuí.

Porém, a crise do café obrigou a procura por outras culturas (como a cana de açúcar) e pela pecuária como atividade econômica.
Atualmente, Cafelândia conta ainda com um distrito industrial com empresas de pequeno e médio porte. Mas mantém sua cara de cidade tranquila…

A cidade também possui uma importante Feira de Artesanato, a Cafeartes, que antes da pandemia, acontecia no feriado de 7 de setembro (ou seja, se estivesse tudo ok, nós teríamos conhecido o evento…)…
Só nos restou conhecer a igreja local.

Mas o ponto chave dessa visita à Cafelândia era registrar o Estádio Santa Izabel, uma das casas do futebol na cidade!

Eu digo uma das casas, porque este foi um dos campos utilizados pelo Glória FC, mas ele não é o único estádio da cidade, e nem o Glória foi o único time de Cafelândia.

Aliás, o Estádio Santa Izabel foi o terceiro campo do Glória. Vamos dar uma olhada lá dentro!

O Estádio Santa Izabel possui uma arquibancada coberta maravilhosa, com uma capacidade para quase mil torcedores!
Na arquibancada, mesmo um pouco apagado ainda há também o nome do Glória FC, que ocupou o estádio por um bom tempo e que parece aos poucos voltar à ativa.

Aqui o gol do lado esquerdo:

Ao lado do gol ficam os vestiários do estádio.

O gol do lado direito:

E aqui no meio campo a visão de sua magnífica arquibancada coberta!

Uma placa indica que o estádio foi reconstruído em 1994:

Mas mesmo reformado, não perdeu seu ar de interior, cheio de frondosas árvores espalhadas pelo seu entorno.

E também manteve seu ar bucólico… Já que fica numa área pouco habitada da cidade, com muita natureza ao seu redor…

O gramado segue sendo bem cuidado.

É ou não é um verdadeiro monumento ao futebol?

Esse post teve grande corporação do pessoal de Cafelândia, em especial Wanderley Colmati e Paulo Odenio Pacheco (autor do livro Cafelândia − Histórias e Estórias).

Como ele mesmo me disse, para falar da história do futebol em Cafelândia, precisamos contar sobre os 3 times que disputaram o futebol profissional, começando pelo mais antigo, fundado ainda na época da “vila”: o Cafelândia FC!

O Cafelândia FC, também chamado de “alviverde” foi fundado em 26 de abril de 1923, representando a parte baixa da cidade (a cidade tem mesmo uma parte mais alta e uma baixa, e… um time para cada!).
Seu estádio fica na Av. Duque de Caxias, 552 e por isso é conhecido como o “Estádio Duque de Caxias“.
Esse Estádio também seria utilizado pela Associação Cafelandense de Esportes.

E aqui algumas fotos que fizemos em 2025 no Estádio Duque de Caxias:

O Estádio segue desafiando os tempos modernos e mantém suas arquibancadas e o campo, hoje dedicado ao futebol amador.

Algumas partes do gramado com aquelas pragas tão tradicionais nos campos…

Esse é o gol da direita:

O meio campo com sua linda arquibancada coberta:

E o gol da esquerda, onde a sigla do time aparece no morro.

Sua cobertura tem uma construção diferente e dá um visual bem legal!

Logo o Cafelândia FC filiou-se à Federação Paulista de Futebol e passou a disputar os campeonatos amadores até 1954, quando decidiu ingressar no profissionalismo disputando a Terceira Divisão do Campeonato Paulista de 1955, com uma fraca campanha, terminando seu grupo na última colocação com apenas um empate.

O Cafelândia FC jogou ainda a Terceira Divisão de 1956 e 57, fazendo novamente campanhas fracas, levando-o a se licenciar do profissionalismo e voltar aos campeonatos amadores.

Em 1964, o time disputou o amador (foto da fanpage “Eu amo Cafelândia”) e foi campeão de seu setor:

Em 65, o bicampeonato do setor!

E levou o tricampeonato do setor em 1966:

Nesse mesmo ano, em 1966, o time retornou ao profissional, desta vez jogando a Quarta Divisão, mas só permaneceu na disputa por dois anos, licenciando-se novamente ao final de 1967, mesmo tendo feito nesse seu último ano de história a sua melhor campanha.

Aqui, uma outra linda imagem do time:

Porém, nem só de café se faz o futebol da cidade.
Em 26 de setembro de 1926, quando a vila tornou-se cidade, surgiu o Glória FC, para a glória da parte alta da cidade.

Como a parte baixa da cidade já possuía seu time de futebol (o (Cafelândia FC), e existia grande rivalidade entre as duas partes da cidade, a parte alta não podia ficar atrás no futebol e assim surgia o alvipreto de Cafelândia, o Glória FC!.

O primeiro campo do Glória F.C. ficava na área onde está a Escola Kennedy e a Praça S.C.J.

Dali, o campo do Glória foi transferido para a Vila Operária, onde hoje está a Escola Presidente Afonso Pena e próximo ao atual Estádio Municipal. Nesse campo, o Glória ), onde disputou vários amistoso com times da região como o Clube Atlético Linense.

O Glória FC foi o primeiro time do interior paulista a jogar no Estádio do Pacaembu, em 1941, contra um combinado formado pelo Corinthians e o então Palestra Itália. E com tamanha força, viu sua torcida aumentar a cada dia, mas em 1945, novamente teve que mudar de campo, indo para um terreno desmembrado da Fazenda ”Santa Isabel” (daí o nome do atual campo que mostramos lá no começo!).

A inauguração do Estádio Santa Izabel coincidiu com a disputa do Campeonato Amador do Interior e a partir de 1946. Esse é o time de 1946:

Esse é o Glória FC de 1947, campeão da 30a região do amador do estado:

Esse foi o grupo:

O time passou uma grande série de jogos sem perder para o rival local (Cafelândia F. C.), de 1945 até 1957, quando no seu próprio campo, perdeu essa invencibilidade por 3 a 2.

No amador, o Glória FC sagrou-se campeão do seu setor muitas outras vezes!

Olha aqui, o campeão do setor de 1963:

A partir de 1955, o Glória FC decidiu participar do Campeonato Paulista da Terceira Divisão, entretanto em seu primeiro ano, o time desistiu da competição e só participou em 1956, com campanha mediana, assim como 1957, porém em 1958 classificou-se para a fase final do campeonato.

Na segunda fase, o time acabou perdendo a classificação para o triangular final para o time do Nevense!

Em 1966, o time voltou para uma última participação no profissionalismo, novamente na Terceira Divisão, mas acabou se despedindo do profissionalismo com uma campanha fraca, o que não apaga sua força como equipe demonstrada até ali!

Recentemente, o patrimônio do Glória FC chegou a ficar abandonado até que um empresário assumiu a presidência na tentativa de reativar o clube.

Mas toda essa rivalidade na cidade acabou quando Cafelândia F.C. e o Glória FC perceberam que talvez poderiam se unir e criar uma nova potência para o futebol: assim, em 17 de março de 1968 surgia a Associação Cafelandense de Esportes que disputou 17 edições do Campeonato Paulista entre a 3a e a 4a divisão, até se licenciar da Federação Paulista em 1984.

Com apoio do então prefeito municipal, Jayme de Lima (ex-jogador do Glória FC), o ACE estreou no profissionalismo, em 1968, na Quarta Divisão fazendo uma campanha sem grandes resultados.

Disputou ainda a Quarta Divisão em 1977, fazendo uma boa campanha, e em 78 e 79, com campanhas ruins. Essa foi a primeira fase:

E essa a segunda fase, de onde o Cafelandense não conseguiu passar:

Mas o ACE também jogou a Terceira Divisão de 1970 a 76 e de 1980 a 84, quando abandonou o futebol profissional. O time de 1972 fez uma grande campanha se classificando para a segunda fase:

Na segunda fase acabou em 6o lugar, 3 pontos atrás do segundo colocado, o Rio Claro:

Em 1973, uma campanha linda! Na primeira fase classificou-se em segundo lugar, atrás da Penapolense:

Na segunda fase liderou o grupo desclassificando o poderoso Mogi Mirim!

E ainda saiu invicto da final, com dois empates e uma dolorosa derrota nos penaltys para o Independente de Limeira… Aliás, naquele ano não houve acesso e ambos os times permaneceram na Terceira Divisão.

Esse foi o time do vice campeonato de 1973:

Aqui, o time de 1975:

Aqui, o amigo Benê de Marília, no time da Cafelandense!

Com o fim do profissionalismo, em 84, logo se desfez a antiga fusão entre Glória FC e Cafelândia FC (em 88), mas mantendo a Associação Cafelandense de Esportes. Em 1990 foi realizada uma reunião com a finalidade de ressuscitar o Glória FC.

A Cafelandense permaneceu voltou a disputar uma competição amadora em 1990, participando do Campeonato Amador da Região de Bauru – Setor 68, tendo conquistado o título da região em 1992, 94 e 96. Esse foi o time de 1990:

Em 2016 retornou às suas atividades participando da 1ª Taça Paulista, Grupo Especial, Sub-18, organizada pela Liga de Futebol Paulista.

Que cidade, que história… Espero que em breve possamos ouvir falar novamente no futebol de Cafelândia!

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O Estádio do Grêmio Esportivo Taboão (São Bernardo do Campo)

Puxa, tanto que a gente viaja pra registrar estádios pelo Brasil e mundo afora e acabamos deixando de visitar os estádios, aqui do ABC. Por isso, o post de hoje começa a cumprir esta missão, por um estádio de São Bernardo do Campo.

São Bernardo do Campo

São Bernardo do Campo é a cidade mais populosa do ABC, com cerca de 880 mil pessoas, e uma história muito importante pra região, já que inicialmente abrangia todas as atuais cidades do Grande ABC.
Neste mapa da região metropolitana dá pra ter ideia do que seria uma cidade única no ABC:

Mapa região metropolitana

Vale lembrar que foi em São Bernardo que futebol, política, economia e sociedade se interligaram, durante as greves dos metalúrgicos, em pleno regime militar, o Estádio 1º de Maio (na época, Estádio Distrital da Vila Euclides) foi a sede do comício que reuniu milhares, colaborando diretamente com o movimento das “Diretas já“, tendo como uma das lideranças, o futuro presidente Lula.

comício estádio distrital Vila Euclides - 1979

O segundo fato relativo à cidade é a cena cultural formado pelas bandas de hardcore com sonoridade próxima das finlandesas (vai ouvir Rattus, ou Força Macabra, pra entender), das quais escolhi o Ulster para ilustrar, por se tratar de uma banda antiga (de 1979), importante e impacatante.
Mas poderíamos lembrar do Brigadas do Ódio, Ação Direta, Negative Control, F.D.S., entre outras.

Ulster

O nome “Ulster” é uma referência à cidade irlandesa onde atuava o grupo terrorista IRA. Além do som rápido, agressivo e barulhento, eles tocam com um visual bem diferente, com rostos cobertos por um capuz negro.

Nosso foco hoje é falar do estádio de um dos times de São Bernardo do Campo que disputou o Campeonato Paulista Profissional: o Grêmio Esportivo Taboão.
Mas o futebol do ABC tem outros times e outras histórias, caso queira conhecer mais, veja aqui o Mapa do Futebol no ABC, desenhado pelo Victor Nadal.

Grêmio Esportivo Taboão - São Bernardo do Campo

O Grêmio Esportivo Taboão foi fundado em 20 de janeiro de 1969, mas na verdade o time deu sequência ao legado do Esporte Clube Taboão, fundado em 1947.
O time disputou seis edições da terceira divisão do Campeonato Paulista, de 1982 a 1987.
Aqui, os resultados de sua participação em 1984, da qual não passou da segunda fase:

Campeonato Paulista 3a divisão - 1984
Campeonato Paulista 3a divisão de 1984

Aqui, os resultados de 1985, quando o Grêmio Esportivo Taboão não passou da primeira fase:

Campeonato Paulista da 3a divisão - 1985

Em 86, mais uma vez o time não passou da primeira fase da terceira divisão, com os resultados:

Campeonato Paulista da 3a divisão - 1986

Alguns recortes de jornal fornecidos pelo Dagoberto, do atual time:

Grêmio Esportivo Taboão de São Bernardo do Campo
Grêmio Esportivo Taboão de São Bernardo do Campo

Além disso, o GE Taboão disputou três edições da quarta divisão, entre 1988 e 1990. Aqui, a tabela de jogos da 4ª divisão de 1989 (antes que você pergunte, não só a mídia, mas a própria federação chamava a 4a divisão de “Terceira” porque a primeira divisão era chamada de “especial”:

Grêmio Esportivo Taboão na terceira divisão
 Grêmio Esportivo Taboão de São Bernardo do Campo
Grêmio Esportivo Taboão de São Bernardo do Campo

Aqui, uma foto do time:

Grêmio Esportivo Taboão

Nessas competições o time teria utilizado algumas vezes o Estádio do Baeta, mas também mandou os jogos no seu Estádio.
E fomos até lá, no bairro do Taboão, conhecê-lo!

Estádio do Grêmio Taboão - SBC
Estádio do Grêmio Esportivo Taboão - São Bernardo do Campo

Aqui uma olhada no meio campo:

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão - São Bernardo do Campo

Aqui, o gol do lado esquerdo (pra quem está na arquibancada):

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão - São Bernardo do Campo
Estádio do Grêmio Esportivo Taboão de São Bernardo

Aqui, o gol do lado direito:

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão de São Bernardo

O time ainda segue jogando no amador, como se pode ver:

Grêmio Esportivo Taboão

Em suas arquibancadas, há capacidade para pouco mais de mil torcedores:

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

O belo distintivo do Grêmio Esportivo Taboão está ali na parede!

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

A foto é olhando pelo outro lado do campo, e fomos até lá conferir essa vista!

Os bancos de reserva:

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão
Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

Uma visão de dentro dos bancos:

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

Pode se perceber que o bairro do Taboão segue crescendo e se verticalizando…

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

É sempre bacana olhar o nome do time ali na parede.

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

O campo do Taboão segue no meio do bairro, entre uma parte mais urbanizada e um córrego, junto a um piscinão. Não é o cenário mais lindo do mundo. Mas, o futebol ajuda a mudar essa percepção.

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

O Grêmio Esportivo Taboão ainda é motivo de orgulho e alegria de um monte de gente envolvida com o time.

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

Mesmo que se sinta espremido por entre o bairro que insiste em crescer, o terrão e a arquibancada seguem firmes.

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

Pra não deixar a gente esquecer que tudo tem sua história. E, felizmente, tem futuro.

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

O futuro do Grêmio Taboão segue sendo escrito pelas ações dos atletas e do pessoal que coordena o time.  

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

Talvez não vejamos o time de volta ao profissional. Mas o leão seguirá empunhando a bola, firme e forte.

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

E o campo seguirá resistindo ao cimento…

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão
Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

Um grande orgulho registrar esse estádio que levou o futebol do bairro do Taboão para a história do futebol profissional paulista!

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão - São Bernardo do Campo

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Rolê 2018 pelo interior paulista: Monte Castelo (parte 18 de 27)

Chegamos à décima oitava etapa da nossa aventura em busca dos estádios da alta paulista.

Monte Castelo

Depois de registrar os estádios de Lençóis Paulista, Agudos, Gália, Garça, Vera Cruz, Oriente, Quintana, Osvaldo Cruz, Rinópolis, Lucélia, Adamantina, Flórida Paulista, Pacaembu, Junqueirópolis, Irapuru, Dracena e Tupi Paulista além de dois jogos da Bezinha (4a divisão paulista) em Andradina e em Tupã é hora de conhecer a cidade de Monte Castelo!

Monte Castelo
Monte Castelo

Em 2017, sua população foi estimada em 4.190 habitantes.

Monte Castelo

Ainda dá pra jogar bola na rua, sem se preocupar com o trânsito.

Monte Castelo

Nosso objetivo era conhecer o Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalha, o “Castelão“, e logo de cara, olha a boa notícia, ele recebeu (em 2015) uma reforma no valor de R$ 510 mil reais.

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

A má notícia é que ele não possui sequer uma placa de identificação… 🙁

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

Não há nem o tradicional pórtico de entrada tão característico dos estádios do interior…

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

O estádio foi a casa da Associação Atlética Monte Castelo nas duas disputas da quarta divisão do Campeonato Paulista (em 1964 e 1965).

Distintivo da AA Monte Castelo

O time foi fundado em 1º de março de 1963 e mesmo representando uma cidade há mais de 600 km da capital e com menos de 5 mil habitantes, conseguiu disputar duas edições do Campeonato Paulista.

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

O campo está bem conservado, tem até um sistema de iluminação e uma arquibancada coberta.

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

Vamos dar uma olhada?

Aqui, o gol da torre do Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalha, o “Castelão“:

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

O gol do outro lado:

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

O meio campo, e a arquibancada coberta:

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

O Castelão possui ainda seu banco de reservas:

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

E mesmo com nossa visita, o jogo seguia quente em campo!

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

É um estádio muito bonito!

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

Os vestiários à beira do campo:

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

Mais um estádio de um time com pouquíssimas informações…
Não encontramos nenhuma foto do time sequer…
Se você tiver alguma colaboração, entre em contato!  

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

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Futebol em Münster

Münster, cidade no estado federal de Renânia do Norte-Vestfália, considerada um centro cultural da região.
Além das várias Faculdades presentes no local, pudemos ver que há coelhos por todos os jardins (e acredite, é impossível pegá-los):

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Münster é também uma cidade vítima da 2a guerra, foi praticamente reconstruída, mas como era impossível refazê-la totalmente como era antes, foram levantadas fachadas idênticas aos prédios da época, como pode se ver abaixo: Além da arquitetura riquíssima, o lugar é cheio de histórias.

fachada

Ah, e Münster é uma das últimas cidades da Europa a ter um guardião de torre: o trabalho dele é vigiar a cidade à noite.
Dizem que na época dos conflitos religiosos, três inimigos foram presosna torre da igreja da foto abaixo, e deixados ali para morrer as vistas da população.

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Outro detalhe é que o lugar consegue misturar cultura milenar com várias lojas modernas, oferecendo as últimas tendências de moda e tecnologia.

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A Universidade de Münster é a quarta maior e uma das mais antigas da Alemanha, e dá à cidade uma cara jovem já que boa parte da população consiste de estudantes. Possui também fantásticos cafés e soreveterias…

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Só pra ter uma idéia, o prédio abaixo tem quase 200 anos…

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Mas vamos ao que esse blog se propõe a mostrar. Futebol!
O time da cidade é o SC Preussen Münster1906, um dos membros fundadores da Bundesliga, mas que hoje disputa as divisões regionais intermediárias.
O distintivo traz um pássaro negro com a letra “P” em seu peito:

Distintivo do SC Preussen Münster 1906

O site do time é www.scpreussen-muenster.de

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O time usa uniformes verdes, conforme pode se ver na foto do time que disputou o equivalente a 4a divisão da Alemanha:

munster

Fomos até o estádio do time, e infelizmente não consegui adentrar pra ver o gramado e parte de dentro, mas eu e a Mari tiramos algumas fotos em frente a sede do clube:  

Munster - Alemanha

Nas bilheterias:

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E algumas do lado de fora (por cima do muro…):

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O estádio em dia de jogo:

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Do lado de fora, deu pra encontrar alguns adesivos da torcida local. Aliás, deu pra ver que os “Ultras” também estão presentes em Münster.

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E pra quem sabe, taí…

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Assim terminam os posts sobre essa viagem para Europa, que me custou muita grana e me endividou por alguns meses, mas que valeu cada centavo não só pelo lado boleiro, mas pela diversão, cultura e tudo que vivi por lá!

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