Já voltando para o estado de São Paulo, decidimos dar uma parada em Cornélio Procópio para conhecer e registrar o Estádio Municipal Ubirajara Medeiros.
Infelizmente o Estádio estava fechado e como estávamos com muita fome decidimos achar algum lugar pra comer ali perto, e assim conhecemos o Som Joaquim!
Comida bem gostosa…
E sagú de sobremesa…
O que deu novo ânimo para tentar adentrar ao Estádio Ubirajara Medeiros!
O Estádio Municipal Ubirajara Medeiros tem capacidade para aproximadamente 6 mil torcedores e é conhecido como “Campo da vila”.
O Estádio foi inaugurado em 15 de fevereiro de 1970 com o jogo Santos FC 3×1 Seleção Amadora de Cornélio Procópio. O futebol na cidade teve 3 importantes times, começando pelo Esporte Clube Comercial, o “Leão do norte”.
O Esporte Clube Comercial foi fundado em 14 de março de 1943 e antes da fundação deste estádio, mandava seus jogos no Estádio José de Andrade Vieira, mais conhecido como Campo Comercial, que ficava na esquina da Av Getúlio Vargas com a Av Xv de Novembro. Este estádio acabou tendo sua área vendida em 1969.
Jogando lá, em 1958, o Comercial foi campeão invicto do Campeonato Paranaense de Profissionais da Zona Norte.
Mas o grande feito do clube foi ter se tornado campeão Paranaense em 1961, num ano em que a primeira fase do Campeonato Paranaense ocorreu dividida em três campeonatos: Sul, Norte Velho e Norte Novo.
O time ainda teve participações na primeira divisão entre 1992 e 95, depois manteve-se em atividades até 2005 quando licenciou-se. Em um dos momentos de ausência, surgiu um outro time na cidade: o EC 9 de julho!
O 9 de julho foi fundado em 10 de dezembro de 1974 por Laurindo Myamoto, José Lagana entre outras pessoas. Já no ano seguinte à sua fundação, em 1975, o time foi campeã da Segunda Divisão Paranaense, ainda que o Campeonato tenha sido disputado apenas por 3 equipes (completaram a disputa o Arapongas Esporte Clube e o Marumby de Futebol).
Em 1977, o 9 de Julho contratou o ex-jogador do Santos, Coutinho para ser seu treinador, chamando muita atenção da mídia. O EC 9 de Julho disputou a Elite do Futebol do Paraná, em seis oportunidades: 1976, 1977, 1978, 1979, 1990 e 1991.
A última participação do clube na elite paranaense deu-se no ano de 1991. Fase 1:
Fase 2
Fase final
Time de 91:
Naquele ano houve uma primeira mudança no escudo do time…
Depois, numa tentativa de angariar mais torcedores mudou seu nome para Club Athletico Cornélio Procópio:
E depois voltou seu nome, mas manteve seu antigo escudo.
Além destes dois times, o Estádio Ubirajara Medeiros também foi utilizado pelo PSTC Procopense no Campeonato Paranaense, na Serie D e na Copa do Brasil.
E, após o nosso almoço, animado pela deliciosa refeição, percebi dando uma volta ao redor do estádio que havia uma outra entrada pelos fundos do estádio. Chamei por alguém para que me acompanhassem na visita, mas ninguém atendeu. Como o Estádio é público e estava aberto…
Demos uma voltinha para conhecê-lo melhor!
Sempre emocionante registrar as arquibancadas de um estádio que serve de marco cultural para a cidade.
Céu bonito… Cidade ao fundo… Coqueiros tremulando ao vendo… E o meio campo do Estádio Ubirajara Medeiros!
O gol da direita já tem ao seu fundo o início da verticalização da cidade…
O da esquerda ainda permanece mais roots!
Sempre interessante quando as árvores estão integradas ao Estádio:
A arquibancada tem uma boa parte dela coberta, e sua construção parece bem cuidada.
O gramado também parece estar recebendo cuidados até os dias de hoje.
É um belo estádio… Merece um time, para que a torcida ocupe seu lugar e transforme cimento em sonhos!
Hora de se despedir de mais um espaço incrível e ficarmos na torcida para que em breve um novo time esteja utilizando esse complexo esportivo.
Como o nome indica, a cidade tem sua história ligada ao cultivo do café. Lembra que no post anterior (sobre Pirajuí) citamos que aquela cidade fora uma das maiores produtoras mundiais? Pois bem, Cafelândia era uma vila de Pirajuí e se desenvolveu graças ao viciante pó preto. Somente em 1926 foi criado o município de Cafelândia, desmembrado-se de Pirajuí.
Porém, a crise do café obrigou a procura por outras culturas (como a cana de açúcar) e pela pecuária como atividade econômica. Atualmente, Cafelândia conta ainda com um distrito industrial com empresas de pequeno e médio porte. Mas mantém sua cara de cidade tranquila…
A cidade também possui uma importante Feira de Artesanato, a Cafeartes, que antes da pandemia, acontecia no feriado de 7 de setembro (ou seja, se estivesse tudo ok, nós teríamos conhecido o evento…)… Só nos restou conhecer a igreja local.
Mas o ponto chave dessa visita à Cafelândia era registrar o Estádio Santa Izabel, uma das casas do futebol na cidade!
Eu digo uma das casas, porque este foi um dos campos utilizados pelo Glória FC, mas ele não é o único estádio da cidade, e nem o Glória foi o único time de Cafelândia.
Aliás, o Estádio Santa Izabel foi o terceiro campo do Glória. Vamos dar uma olhada lá dentro!
O Estádio Santa Izabel possui uma arquibancada coberta maravilhosa, com uma capacidade para quase mil torcedores! Na arquibancada, mesmo um pouco apagado ainda há também o nome do Glória FC, que ocupou o estádio por um bom tempo e que parece aos poucos voltar à ativa.
Aqui o gol do lado esquerdo:
Ao lado do gol ficam os vestiários do estádio.
O gol do lado direito:
E aqui no meio campo a visão de sua magnífica arquibancada coberta!
Uma placa indica que o estádio foi reconstruído em 1994:
Mas mesmo reformado, não perdeu seu ar de interior, cheio de frondosas árvores espalhadas pelo seu entorno.
E também manteve seu ar bucólico… Já que fica numa área pouco habitada da cidade, com muita natureza ao seu redor…
O gramado segue sendo bem cuidado.
É ou não é um verdadeiro monumento ao futebol?
Esse post teve grande corporação do pessoal de Cafelândia, em especial Wanderley Colmati e Paulo Odenio Pacheco (autor do livro Cafelândia − Histórias e Estórias).
Como ele mesmo me disse, para falar da história do futebol em Cafelândia, precisamos contar sobre os 3 times que disputaram o futebol profissional, começando pelo mais antigo, fundado ainda na época da “vila”: o Cafelândia FC!
O Cafelândia FC, também chamado de “alviverde” foi fundado em 26 de abril de 1923, representando a parte baixa da cidade (a cidade tem mesmo uma parte mais alta e uma baixa, e… um time para cada!). Seu estádio fica na Av. Duque de Caxias, 552 e por isso é conhecido como o “Estádio Duque de Caxias“. Esse Estádio também seria utilizado pela Associação Cafelandense de Esportes.
E aqui algumas fotos que fizemos em 2025 no Estádio Duque de Caxias:
O Estádio segue desafiando os tempos modernos e mantém suas arquibancadas e o campo, hoje dedicado ao futebol amador.
Algumas partes do gramado com aquelas pragas tão tradicionais nos campos…
Esse é o gol da direita:
O meio campo com sua linda arquibancada coberta:
E o gol da esquerda, onde a sigla do time aparece no morro.
Sua cobertura tem uma construção diferente e dá um visual bem legal!
Logo o Cafelândia FC filiou-se à Federação Paulista de Futebol e passou a disputar os campeonatos amadores até 1954, quando decidiu ingressar no profissionalismo disputando a Terceira Divisão do Campeonato Paulista de 1955, com uma fraca campanha, terminando seu grupo na última colocação com apenas um empate.
O Cafelândia FC jogou ainda a Terceira Divisão de 1956 e 57, fazendo novamente campanhas fracas, levando-o a se licenciar do profissionalismo e voltar aos campeonatos amadores.
Nesse mesmo ano, em 1966, o time retornou ao profissional, desta vez jogando a Quarta Divisão, mas só permaneceu na disputa por dois anos, licenciando-se novamente ao final de 1967, mesmo tendo feito nesse seu último ano de história a sua melhor campanha.
Aqui, uma outra linda imagem do time:
Porém, nem só de café se faz o futebol da cidade. Em 26 de setembro de 1926, quando a vila tornou-se cidade, surgiu o Glória FC, para a glória da parte alta da cidade.
Como a parte baixa da cidade já possuía seu time de futebol (o (Cafelândia FC), e existia grande rivalidade entre as duas partes da cidade, a parte alta não podia ficar atrás no futebol e assim surgia o alvipreto de Cafelândia, o Glória FC!.
O primeiro campo do Glória F.C. ficava na área onde está a Escola Kennedy e a Praça S.C.J.
Dali, o campo do Glória foi transferido para a Vila Operária, onde hoje está a Escola Presidente Afonso Pena e próximo ao atual Estádio Municipal. Nesse campo, o Glória ), onde disputou vários amistoso com times da região como o Clube Atlético Linense.
O Glória FC foi o primeiro time do interior paulista a jogar no Estádio do Pacaembu, em 1941, contra um combinado formado pelo Corinthians e o então Palestra Itália. E com tamanha força, viu sua torcida aumentar a cada dia, mas em 1945, novamente teve que mudar de campo, indo para um terreno desmembrado da Fazenda ”Santa Isabel” (daí o nome do atual campo que mostramos lá no começo!).
A inauguração do Estádio Santa Izabel coincidiu com a disputa do Campeonato Amador do Interior e a partir de 1946. Esse é o time de 1946:
Esse é o Glória FC de 1947, campeão da 30a região do amador do estado:
Esse foi o grupo:
O time passou uma grande série de jogos sem perder para o rival local (Cafelândia F. C.), de 1945 até 1957, quando no seu próprio campo, perdeu essa invencibilidade por 3 a 2.
No amador, o Glória FC sagrou-se campeão do seu setor muitas outras vezes!
Olha aqui, o campeão do setor de 1963:
A partir de 1955, o Glória FC decidiu participar do Campeonato Paulista da Terceira Divisão, entretanto em seu primeiro ano, o time desistiu da competição e só participou em 1956, com campanha mediana, assim como 1957, porém em 1958 classificou-se para a fase final do campeonato.
Na segunda fase, o time acabou perdendo a classificação para o triangular final para o time do Nevense!
Em 1966, o time voltou para uma última participação no profissionalismo, novamente na Terceira Divisão, mas acabou se despedindo do profissionalismo com uma campanha fraca, o que não apaga sua força como equipe demonstrada até ali!
Recentemente, o patrimônio do Glória FC chegou a ficar abandonado até que um empresário assumiu a presidência na tentativa de reativar o clube.
Mas toda essa rivalidade na cidade acabou quando Cafelândia F.C. e o Glória FC perceberam que talvez poderiam se unir e criar uma nova potência para o futebol: assim, em 17 de março de 1968 surgia a Associação Cafelandense de Esportes que disputou 17 edições do Campeonato Paulista entre a 3a e a 4a divisão, até se licenciar da Federação Paulista em 1984.
Com apoio do então prefeito municipal, Jayme de Lima (ex-jogador do Glória FC), o ACE estreou no profissionalismo, em 1968, na Quarta Divisão fazendo uma campanha sem grandes resultados.
Disputou ainda a Quarta Divisão em 1977, fazendo uma boa campanha, e em 78 e 79, com campanhas ruins. Essa foi a primeira fase:
E essa a segunda fase, de onde o Cafelandense não conseguiu passar:
Mas o ACE também jogou a Terceira Divisão de 1970 a 76 e de 1980 a 84, quando abandonou o futebol profissional. O time de 1972 fez uma grande campanha se classificando para a segunda fase:
Na segunda fase acabou em 6o lugar, 3 pontos atrás do segundo colocado, o Rio Claro:
Em 1973, uma campanha linda! Na primeira fase classificou-se em segundo lugar, atrás da Penapolense:
Na segunda fase liderou o grupo desclassificando o poderoso Mogi Mirim!
E ainda saiu invicto da final, com dois empates e uma dolorosa derrota nos penaltys para o Independente de Limeira… Aliás, naquele ano não houve acesso e ambos os times permaneceram na Terceira Divisão.
Esse foi o time do vice campeonato de 1973:
Aqui, o time de 1975:
Aqui, o amigo Benê de Marília, no time da Cafelandense!
Com o fim do profissionalismo, em 84, logo se desfez a antiga fusão entre Glória FC e Cafelândia FC (em 88), mas mantendo a Associação Cafelandense de Esportes. Em 1990 foi realizada uma reunião com a finalidade de ressuscitar o Glória FC.
A Cafelandense permaneceu voltou a disputar uma competição amadora em 1990, participando do Campeonato Amador da Região de Bauru – Setor 68, tendo conquistado o título da região em 1992, 94 e 96. Esse foi o time de 1990:
Em 2016 retornou às suas atividades participando da 1ª Taça Paulista, Grupo Especial, Sub-18, organizada pela Liga de Futebol Paulista.
Que cidade, que história… Espero que em breve possamos ouvir falar novamente no futebol de Cafelândia!
Para esse post contei com a ajuda de várias pessoas, em especial do amigo e historiador do Ramalhão, Alexandre Bachega! Valeu, Ale!
O Estádio Municipal de Santo André foi construído pela Júlio Neves (até hoje eles citam o projeto no site deles) e inaugurado em 15 de novembro de 1969, com um amistoso entre o Santo André FC e o Palmeiras (na época, o campeão da Taça Roberto Gomes Pedrosa).
O Santo André FC, na época apelidade de “Canarinho” por conta de seu uniforme, prometia uma partida defensiva!
Olha aí a cor do uniforme:
O resultado não foi lá muito favorável para o time local, mas a festa valeu a pena!
Pra quem gosta de fichas técnicas, segue a desta partida, com 3.034 pagantes, embora muitos convidados entraram sem pagar…
Na preliminar deste jogo, houve uma partida entre duas forças do futebol amador da região: SE Humaitá 1×0 Vila Bela, com gol de João Carlos, o responsável pelo primeiro gol no Brunão.
O Chicão já nos levou ao Estádio pra descrever o gol do Humaitá, o primeiro gol do Estádio, veja:
A primeira parte a ser entregue foram as arquibancadas cobertas.
Ainda hoje, o bairro ao redor do estádio tem poucos prédios, mas, na foto abaixo é de uma época em que eram 100% casas!
Nunca houve um consenso sobre a capacidade exata do setor das numeradas do Brunão, porque além das cadeiras existiam alguns espaço comuns que em épocas de pouco controle, poderiam ser ocupados…
Mas na época da inauguração, a capacidade oficial era estimada em 6 mil torcedores.
Somente em 10 de outubro de 1973, o estádio mudaria seu nome, como homenagem a Bruno José Daniel, que foi goleiro do Primeiro de Maio FC, depois vereador e Prefeito de Santo André e que faleceu jovem, aos 51 anos, menos de um mês após a inauguração do estádio.
O passo seguinte para a ampliação do Estádio Municipal Bruno José Daniel foi a construção da imponente arquibancada descoberta!
Começaram a ser construídas em 1976 e foram inauguradas em 1977 em um amistoso entre o Santo André e a Seleção da Bulgária, que terminou em 0x0.
Um resumo das atuações na partida:
Mais do que o resultado dentro do campo, o que foi bom mesmo foia arquibancada…. Veja, que linda!
Não tive acesso a nenhum documneto oficial que comprove a capacidade da arquibancada descoberta, mas estima-se que suportava 16 mil pessoas na época. Dessa forma, a capacidade total do Estádio Bruno José Daniel era de 22 mil torcedores.
Mas, essa informação varia para mais (há quem diga em 24 mil) e para menos. Fato é que o recorde de público presente aconteceria em setembro de 1983, num 0x0 contra o Corinthians (último jogo de Zé Maria pelo alvinegro).
Foram 19.189 pagantes oficialmente, mas houve mais de 4 mil pessoas (entre menores e outros) que não pagaram ingresso totalizando um público de mais de 23 mil pessoas. Novamente a Placar, em uma edição de 1987, cita o tema:
Em 1980, veio a inauguração dos refletores do Estádio, num amistoso que perdemos de 2×1 para o Santos. Nesse jogo o Ramalhão contou com um grande reforço: o craque Ademir da Guia disputou o início da partida com a camisa Ramalhina!
O jornalista e torcedor do Ramalhão, Vladimir Bianchini fez uma entrevista com o “divino” sobre o fato:
O Santo André jogou com Milton; Zé Carlos, Luiz Cesar, Alemão e Roberto; Ademir da Guia (Mazolinha), Arnaldinho e Cunha (Neco); Volnei, Zezinho e Bona.Técnico: Luiz Carlos Fescina.
Dessa forma, o Estádio passou por um longo período sem grandes obras e acabou se tornando conhecido e querido não só pela torcida local como pelos visitantes.
Porém, nem o mais entusiasmado torcedor daqueles já distantes anos 80, iriam acreditar, mas em 2004, com a conquista da Copa do Brasil, o EC Santo André confirmava pela primeira vez na história sua participação na Copa Libertadores de América, como se pode ver nessa linda foto da Gazeta Press:
E fez se do Brunão, um caldeirão!
Mas para poder receber a disputa, o “Brunão” (o Estádio Bruno José Daniel já se fazia íntimo do torcedor há tempos) ganhou, temporariamente um aumento da sua capacidade. Na época, o amigo Thiago Fabri foi até o estádio assim que as arquibancadas ficaram prontas e fez essas fotos pros Ramalhonautas.
O cálculo da capacidade do Estádio nesse momento era difícil, porque haviam sido alterados os padrões e a capacidade inicial havia sido reduzida para 18 mil, estima-se que com as duas arquibancadas, chegou-se novamente a 20 mil lugares.
Essas arquibancadas nunca foram utilizadas. Foram feitas só pra cumprir uma obrigação.
Assim que o Santo André saiu da Libertadores, as arquibancadas tubulares foram desmontadas, voltando ao “padrão” que todos haviam se acostumado.
Tudo estava em paz até que em 2011 um burocrata teve uma ideia: Vamos derrubar aquela marquise, porque aquilo deve estar perigo…
O então Prefeito de Santo André, Dr. Aidan Ravin (PTB), anunciou uma “grande reforma do Brunão”. E assim, começou o inferno da nossa torcida.
Nunca ficou provado que era tecnicamente necessária a demolição da marquise. Estivemos lá às escondidas para registrar a demolição e recolher alguns pedaços de recordação…
O Santo André precisou atuar em cidades vizinhas como: São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Mauá e até em Araras e dentro de campo as coisas também foram mal… seguidos rebaixamentos no campeonato brasileiro e no estadual.
A resposta do torcedor foi dada nas urnas, e Aidan, que vinha com grandes chances de se reeleger viu sua carreira política ruir, como ruiram nossas arquibancadas.
Até música o Visitantes (a banda rockeira do Santo André) fez sobre esse difícil momento:
Somente em 2013, o novo prefeito (Carlos Grana / PPT) reabre o estádio com a presença dos seus torcedores.
Aos poucos as obras trouxeram um novo Bruno José Daniel, no lugar da antiga e vistosa marquise, em 2015 conhecemos uma nova arquibancada descoberta.
Em abril de 2017, voltamos a ter um sistema de iluminação.
Agora, podemos ter jogos noturnos novamente!
Por fim, o último movimento do Estádio foi receber as tendas da Prefeitura e transformar-se em um hospital de Campanha durante a pandemia do Covid 19.
Pode se dizer que o Estádio Municipal Bruno José Daniel fez mais do que a sua parte na vida dos andreenses…
Atualização: após a pandemia, o Estádio Municipal Bruno José Daniel recebeu uma grande mudança: a troca do gramado natural por artificial. Dê uma olhada em como foi a época das obras: