Nacional 1×1 Paulista (semifinal da série A4 – 2025)

Sábado, 12 de abril de 2025.
Dia de pegar o trem até a Estação Água Branca e caminhar até a rua Comendador Souza…

É lá que, há algumas décadas, está o Estádio Nicolau Alayon!

E hoje, é dia de muito movimento nas bilheterias…

E na entrada das catracas, afinal…
Hoje veremos os primeiros 90 minutos da decisão do acesso para a série A3!

E já com o ingresso comprado previamente pela Internet… Vamos ao jogo!!!

Em campo, dois times super tradicionais e fortemente ligados à ferrovia, lembrando que existe uma sub sede do Nacional em Jundiaí, veja vídeo de quando estivemos lá:

Voltando para São Paulo, a arquibancada coberta do Nicolau Alayon fica ainda mais bonita, quando lotada!

Lá na arquibancada local descoberta ficou o pessoal da Torcida Alamanac!

Ali também está o tradicional placar indicando o 0x0 do começo do jogo!

A surpresa do dia foi a arquibancada destinada aos visitantes, com uma excelente presença do público de Jundiaí!

E a festa foi absurda!!! Transformaram o “lado de lá” do Estádio em uma província de Jundiaí!

Lembrando que no Nicolau Alayon, não existem entradas ou saídas separadas para as torcidas, então todos tiveram que saber conviver durante os momentos de encontro, e tudo acabou bem 🙂

A presença da torcida visitantes deixou o jogo com uma cara ainda maior de decisão!

E assim, apoiado pela torcida que veio do interior, o Paulista criou várias oportunidades…

Mas a zaga do Nacional mostra sua fibra e impede os avanços do time visitante!

Abraço aos amigos que estiveram no Estádio entre eles o Pucci, Fernando do Jogos Perdidos, O Nilton do Jogos Alternativos, o Davi Amalfi e todos que também fizeram dessa partida mais que uma decisão: um jogo grande! Grande como a tradição das duas camisas em campo!

É muito mais que dois distintivos.
Em campo, temos dois times fundados no início do século XX.
Dificilmente temos na arquibancada alguém com a mesma idade destes times…

Mas o Estádio Nicolau Alayon também colabora e dá um charme ainda maior à partida!

Aproveitei pra fazer o tradicional registro do gol do lado esquerdo:

O meio campo:

E o gol do lado direito:

Sei que estou vivendo mais um momento histórico do futebol paulista e agradeço a oportunidade!!!

Parida complicada, não é mesmo, Tuca?
O treinador do Nacional sabe que o adversário é osso duro de roer!

Mas se o Galo da Japi conta com grande presença dos seus torcedores, o time nacionalino conta com o futuro! As várias crianças já aprenderam a amar o alambrado!

O primeiro tempo é tenso! em campo e fora dele.
O pessoal da Almanac sabe da importância dessa partida para o acesso!

A temperatura sobe e o juiz paralisa o jogo para a hidratação dos atletas.

Vamos dar um rolê e registrar o amor pelo Naça!

Após a paralisação, o Nacional voltou melhor a campo, criando algumas chances interessantes!

Mas nada suficiente para fazer o povão levantar e comemorar…

A torcida do Paulista também vê o primeiro tempo terminar um pouco frustrada…

No intervalo aproveitei pra conversar com o pessoal e registrar um pouco do que o Estádio oferece ao torcedor, ou seja: o bar.

O Nacional volta ao 2º tempo ainda melhor, e coloca mais emoção no jogo, para a alegria do pessoal da Almanac.

E logo aos 3 minutos do 2º tempo, Índio abriu o placar para o Nacional!

Festa para a torcida do Nacional!!!

Mas a alegria dos locais não dura muito e aos 22 do segundo tempo, após um escanteio não aproveitado pelo Nacional, o Paulista empata, num contra ataque mortífero, com Christopher.

A festa mudou de lado…

O placar agora indica: 1×1.

Sabendo que o Paulista joga por dois resultados iguais para se classificar, o Nacional lançou-se ao ataque e pressionou, mas o 2º gol não apareceu…

E olha que foram várias oportunidades em jogadas de bola parada….

Nem quando a criatividade parecia fazer a diferença…

Enfim… o jogo chegou ao fim e o placar terminou empatado.
O Nacional precisa de uma vitória simples para a classificação e o acesso à série A3.
Um pequeno mal estar com a diretoria do Paulista marcou o fim do jogo, mas nada de muito grave.

Hora de ir embora…

A tradicional rua Comendador Souza se coloriu do tricolor jundiaiense…

Assim como a estação da ferrovia, que deu origem aos dois times…

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

Colorado Caieiras FC 2×0 FC Ska Brasil

Domingo, 21 de maio de 2023.
Nosso destino nesse domingo matinal é a cidade de Caieiras para acompanhar mais uma partida da série B do Campeonato Paulista.

Mas antes de falar sobre o jogo, vamos relembrar um pouco da história da cidade e do futebol local!

Praticamente colada à cidade de São Paulo, o teritório de Caieiras foi ocupado principalmente por tupinikins mas também por outros grupos indígenas até que os portugueses começaram a formar a cidade de São Paulo.
A partir daí, as aldeias que não se deixaram incorporar pela nova ocupação foram se dirigindo cada vez mais para o interior, abandonando suas terras.
Somente no século XIX houve o início da ocupação de Caieiras, graças a uma fazenda ao longo do Rio Juquery-Guaçu que iniciou a produção de cal, em fornos como esse:

Os primeiros moradores do novo povoado foram em sua maioria imigrantes italianos.
Em 1883, é inaugurada a Estação Ferroviária Caieiras, que atualmente está tombada pelo CONDEPHAAT.
Aqui, a estação em 1926:

Em 1890, teve início a fabricação de papel, com a Companhia Melhoramentos de São Paulo e desde então, a natureza local é formada basicamente por floresta de pinheiros e eucaliptos para alimentar a indústria.
Em 1958, surge oficialmente Caieiras, emancipada por meio de um plebiscito.

O futebol em Caieiras começou no início do século XX.
Segundo a página Caieiras Antiga, esse seria o primeiro time, em 1923:

O Colorado Caieiras é a quinta equipe da história de Caieiras a disputar competições oficiais.
A primeira delas foi o Club Recreativo Athletico Ítalo-Brasileiro (CRAIB), fundado em 1º de junho de 1925, quando Caieiras ainda era um distrito de S˜ão Paulo (distintivo do site História do Futebol).

Em 1932, disputou a Primeira Divisão da APEA (importante reforçar que embora leve esse nome, este era o segundo nível do campeonato), terminando em 2º do seu grupo (apenas o primeiro – no caso, o Lusitano FC – se classificaria para a final). O CA Albion, do outro grupo, foi o campeão.

Em 1933, o CA Ítalo-Brasileiro foi o campeão do seu grupo, perdendo a final para o time da Fábricas Orion.

Em 1934, acabou em 7º lugar.
Com a segunda guerra, o time muda de nome para Brasil Futebol Clube, cuja sede ficava no Monjolinho.
E pouco se sabe do time, uma vez que abandonou as competições oficiais. Aqui um registro do time nos anos 50:

Este o time de 64:

A segunda equipe na verdade apenas usou a cidade como sede: o Sport Club Paulista. Distintivo direto do site Escudos do Mundo Inteiro:

O time foi fundado em 13 de abril de 2000 como Sport Clube Campo Limpo Paulista, na cidade de Campo Limpo Paulista.

Assim, em 2001, jogando em Caieiras, o SC Paulista fez uma ótima campanha pela série B3, terminando a primeira fase em 2º:

Também termina a segunda fase em 2º lugar.

Acaba eliminado na semifinal pelo Corinthians B, após um empate em Caieiras por 2×2 e uma derrota na capital por 2×0.
Ainda assim, conquista o acesso à série B2 de 2002, onde fez uma campanha muito ruim, terminando em 14º lugar.
Em 2003, retornou a Campo Limpo Paulista reassumindo seu nome antigo.
Mas neste mesmo ano, a cidade teve seu 3º time disputando as competições profissionais: o Força Esporte Clube.

O Força Esporte Clube foi fundado em 16 de maio de 2001, como um desdobramento do movimento sindical para o esporte.
Em 2003 estreou em competições profissionais, e começou bem. Classificou-se em 2º lugar na primeira fase…

E termina a segunda fase em 1º, conquistando o título da Série B3!!

Em 2007, jogou a Bezinha (essa mesma onde hoje está o Colorado Caieiras) e conquistou o acesso, terminando na 3ª colocação.

Em 2010 acaba rebaixado e se licencia do futebol.

A 4ª equipe de Caieiras a disputar competições profissionais foi o Caieiras Esporte Clube, fundado em 4 de março de 2016.

Ainda em 2016, o Caieiras EC disputou a 1ª edição da Taça Paulista, organizada pela Liga de Futebol Paulista, mas o time não chegou a disputar as competições organizadas pela Federação Paulista.

Assim, chegamos ao 5º clube de Caieiras a disputar competições oficiais e o foco da nossa visita de hoje ao Estádio Municipal Carlos Ferracini: o Colorado Caieiras FC!

O Colorado Caieiras Futebol Clube LTDA foi fundado em 2019 e filiado à Federação em 2021, disputando no mesmo ano o Campeonato Paulista da Segunda Divisão, e assim como os demais times da cidade, citados acima, manda seus jogos no Estádio Municipal Carlos Ferracini, e por isso, fomos lá conhecê-lo!

O estádio fica numa baixada: do lado direito é a entrada para os visitantes, subindo um escadão lá pelo lado esquerdo, temos a entrada dos torcedores locais!

Olha aí a antiga bilheteria! Mas hoje compramos os ingressos ali na sede do clube mesmo.

E não é que a Mari levou o pé quebrado pra passear…

E outra presença importante são estas duas gerações responsáveis pelo incrível canal Interior Total!

Olha como ficou da hora o trabalho deles neste jogo:

Vamos dar uma geral no Estádio?

Algumas placas indicam obras realizadas nos anos 90, mas o Estádio Municipal Carlos Ferracini foi inaugurado em 10 de abril de 1980, tendo como primeira partida a vitória do time amador SAFUL (Sociedade Atlética Famílias Unidas de Laranjeiras), fundado em 7 de setembro de 1975, por 2×1 contra o time do EC Luso Brasileiro, do Bairro do Serpa.

Olha que lindo o distintivo do time ao lado dos brasões da Federação e da cidade!

Em campo, o então último colocado recebia nada mais do que o líder do campeonato, vindo de Santana de Parnaíba com um incrível retrospecto, invicto até então.

O estádio está muito bem aparelhado, tem até um espaço para garantir as transmissões esportivas.

Registramos o lado esquerdo do campo:

O meio campo:

O lado direito:

Confira comigo no replay esse olhar pelo campo:

E vale também curtir um pouco da batucada da torcida local!

Falando do jogo, o Colorado Caieiras fez 2×0 em menos de 20 minutos (Thomas e Matheus fizeram os gols) e botou o Ska Brasil pra correr atrás do resultado.

A partida se transformou em ataque contra defesa.
Com um a menos, os mandantes se defendiam e tentavam de tudo para manter o placar e conseguir a primeira vitória na competição.

E a gente esteve aí presente pra tentar eternizar (ao menos enquanto a Internet persistir…) esse dia!

Um ponto negativo é que a capacidade do Estádio Carlos Ferracini é de pouco mais de 6 mil torcedores, mas nesta manhã, menos de uma centena de pessoas decidiram pagar ingresso e assistir à partida.
Infelizmente, o que parece cada vez mais é que o brasileiro esqueceu sua paixão pelo futebol, e preferiu passar a manhã em casa, ou em outro lugar…

A torcida visitante também não se fez muito presente, mesmo tendo uma distância pequena entre Santana de Parnaíba e Caieiras.

Além de um dia ensolarado, as nuvens também deram um visual único ao estádio:

Um ponto interessante é que o estádio tem alguns pontos que dá pra galera assistir o jogo do lado de fora!

Lá do outro lado da arquibancada também é possível ter uma visão do campo, mesmo atrás do alambrado que cerca o estádio.

O 2º tempo foi praticamente ataque contra defesa, mas o bom goleiro do Colorado Caieiras garantiu os 3 pontos.

E como trabalhou o goleiro do Colorado Caieiras… Boa revelação!

O time do Ska Brasil fez de tudo, mas não conseguiu sequer diminuir o placar.

Matheus que foi expulso após o segundo amarelo acabou indo assistir a partida na arquibancada.

Fim de jogo, tempo pra aplaudir o time e quem sabe torcer por uma recuperação no decorrer do Campeonato…

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

Tupã FC 0x1 Osvaldo Cruz FC – Série B do Campeonato Paulista 2018

Bom, ainda sobre o rolê de inverno de 2018, o outro jogo que conseguimos assistir foi no Estádio Alonso de Carvalho Braga, onde o Tupã FC enfrentou o Osvaldo Cruz FC, pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista (a tradicional “bezinha”).

O estádio do Tupã ainda mantém sua estrutura original (ele foi construído em 1942, na época ainda com arquibancadas de madeira), o que dá um charme especial a ele! Ingressos em mãos…

Estádio Alonso de Carvalho Braga

Vale lembrar que em 2011 já havíamos assistido a um jogo do Tupã aqui no ABC, contra o EC São Bernardo, quando tivemos a chance até de conhecer o Tupanzinho! Veja aqui como foi.

É hora de conhecer o estádio por dentro, e um pouco da sua torcida!

Atualmente, o “Alonsão” tem uma capacidade para 5.515 torcedores, mas já chegou a ter capacidade para quase 15 mil pessoas.

Pra nós, que viemos de tão longe, é sempre um grande prazer poder conhecer um templo do futebol, principalmente em dia de jogo!

Vamos dar uma olhada para conhecer um pouco mais do estádio:

Ali, atrás de onde estávamos, encontramos o pessoal da Torcida Garra Tricolor, a organizada do Tupã.

Entre os torcedores da Garra, encontramos o amigo Edinho, que junto do Sérgio Gisoldi, que vive atualmente em Santo André, nos aguçou a curiosidade para conhecer pessoalmente o estádio, o time e a torcida do Tupã.
E lá fomos nós… Valeu, Edinho!

Em campo, um jogo duro e muito truncado.

O público até que compareceu em bom número, ocupando as diversas arquibancadas do estádio (teve até um pessoal que veio de Osvaldo Cruz, mas sem faixas ou bandeiras).

O jogo contou ainda com a cobertura da imprensa local!

Mas, o time do Osvaldo Cruz não se importou com a força da torcida local e acabou vencendo a partida por 1×0, mostrando ser um visitante indigesto…

Assim como é de praxe em alguns campos, o placar se negava a mostrar o resultado desfavorável à equipe local…

E por falar em digestão, a pipoca lá é nota 10! (e custa R$ 4 apenas).

E quem gosta de lance bonito, taí a bicicleta que eu vi lá (hehehe piadinha besta…).

Além da bicicleta, você pode se divertir batendo uma bola com a molecada…

Se você é daqueles que, como a gente, gosta de acompanhar o jogo de perto, o Alonsão é daqueles campos cercados por alambrados, que permitem botar pressão no adversário.

Agradecemos a receptividade do pessoal de Tupã e na hora de ir embora ainda deu pra registrar mais uma cena atípica, do pessoal que costuma levar suas próprias almofadas pra ver o jogo com mais conforto. O futebol no interior ainda vive!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!

O futebol profissional em Mairinque

Mairinque

Mais um rolê pelo interior de São Paulo, visitando novas cidades, conhecendo novas paisagens e histórias…

Mairinque

O rolê desta vez foi para conhecer dois estádios de cidades vizinhas: Mairinque e Alumínio.
Começando pela primeira, em Mairinque vivem cerca de 45 mil pessoas.

Brasão de jornal

A cidade é a sede do Clube Atlético Sorocabana de Mairinque!

Distintivo do Clube Atlético Sorocabana de Mairinque

Essa é a entrada do clube:

Clube Atlético Sorocabana Mairinque

O Clube Atlético Sorocabana de Mairinque foi fundado em março de 1940, nascendo dos funcionários da Estrada de Ferro Sorocabana, completando em 2010, seus 70 anos!

Clube Atlético Sorocabana Mairinque

O clube debutou no Campeonato Paulista da Terceira Divisão em 1958 e fez uma boa campanha classificando-se para a fase seguinte do campeonato.

Não passou da segunda fase.

E aqui está o time de 1958, registrado pela Gazeta Esportiva:

Esse é um quadro com a foto do time de 1959:

Clube Atlético Sorocabana Mairinque

Também disputou o Campeonato Paulista da Quarta Divisão de 1960 até 1968. Alguns dos times que vestiram a camisa local neste período:

Clube Atlético Sorocabana Mairinque
Clube Atlético Sorocabana Mairinque
Clube Atlético Sorocabana Mairinque
Clube Atlético Sorocabana Mairinque
Clube Atlético Sorocabana Mairinque

O time possui uma série de conquistas, expostas em sua sala de troféus.

Clube Atlético Sorocabana Mairinque

Vamos conhecer a casa do time?

Estivemos presentes com a turma toda (Mari, Mau e Osvaldo):

Clube Atlético Sorocabana Mairinque

O estádio fica dentro do clube social, e conta com uma arquibancada para cerca de 500 torcedores.

Clube Atlético Sorocabana Mairinque

Tem até uma “arquibancada coberta”!

Clube Atlético Sorocabana Mairinque

O estádio fica próximo de uma mata, dando um visual único a ele!

Clube Atlético Sorocabana Mairinque

Rolou até uma neblina enquanto estávamos ali!

Clube Atlético Sorocabana Mairinque

Olha o banco de reservas em frente às bananeiras!

Clube Atlético Sorocabana Mairinque

O gramado está muito bem cuidado!

Clube Atlético Sorocabana Mairinque
Clube Atlético Sorocabana Mairinque
Clube Atlético Sorocabana Mairinque

Estádio visitado e registrado!
Fomos tomar um café na Padaria Ponsoni!
Do lado de fora, o cão tirava seu cochilo matinal.

Mairinque

Hora de pegar a estrada, rumo a Alumínio!

Estrada Mairinque

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!

Salva

23- Camisa do Paulista de Jundiaí

23ª camisa da coleção foi fruto de sorte.
De tanto ir e vir de Cosmópolis (onde mora a família da Mari), decidimos um dia desses entrar em Jundiaí e arriscar achar uma camisa pirata do Paulista.

Descobri que não existem camisas piratas do time. Entretanto descobri uma fantástica promoção na loja Passarela (que patrocina o time) e a Mariana comprou pra mim a oficial por R$ 29,90, como presente. Falar sobre o Paulista de Jundiaí é engraçado pra mim porque devido ao grande número de importantes encontros com o meu Santo André eu carrego certa mágoa deles. Entretanto, como tenho bons amigos na cidade (Daniel, Lesmão e família, por exemplo) nunca peguei birra do time. Bom, esse é mais um time que surgiu graças à estrada de ferro.

Foi fundado em 1909 (ou seja, estamos no ano do centenário do time, assim como do Coritiba -ps- escrevo este post em 2009), por funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. O clube substituiu o Jundiahy Foot Ball Club, que existiu entre 1903 a 1908. O site oficial do time é www.paulistafutebol.com.br Seu mascote é o galo da Japi.

Seu estádio é o Jayme Cintra, inaugurado em 1957, e com uma capacidade de 14.771 torcedores. Aliás, como é difícil chegar lá… Eu sempre erro… Mas chego!

Após disputar por muitos anos a segunda divisão estadual, obteve o acesso para 1a divisão, em 1968, de maneira invicta, e lá ficou por dez anos, sendo rebaixado em 1978, e retornando apenas em 84 ao golear humilhantemente o VOCEM por 7×1 (mais um motivo que eu teria pra não suportar o Paulista).
Em 86, adivinha? Rebaixamento de novo. Pra piorar, anos mais tarde, conseguiram ser rebaixados para a A3.
Mas é aí que começa a grande mudança. Ainda na primeira metade dos anos 90, acontece a parceria com a Lousano, que fez o time (pasmem) mudar o nome para Lousano Paulista. Consequências?

Em 1995 o time subiu da Série A-3 para a A-2 (eu assisti um jogo deles esse ano, em Paraguaçú Paulista, contra o Paraguaçuense), e em 1997, o Galo conquista o inédito título da Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Em 1998, foi desfeita a parceria com a Lousano, mas o clube acerta uma nova parceria, dessa vez com a Parmalat.
Pasmem pela segunda vez, porque novamente eles….. mudaram de nome!!!
Surgia o Etti Jundiaí, que formou grandes esquadras para disputar a A2.

Lembro me de 2000 quando fomos até Jundiaí ver a semifinal entre Santo André e Etti. Perdemos por 1×0, mas tinha certeza que reverteríamos no ABC. E revertemos. Ao menos até boa parte do 2º tempo quando num daqueles lances inexplicáveis do futebol levamos o gol do empate e da desclassificação. Mas só no ano seguinte o Etti conseguiu o acesso à A1, e também o acesso à série B do nacional.

Em 2002, termina a era dos investimentos e o Paulista volta a tocar a sua vida sem parceiros, com o nome do clube voltando a ser Paulista após um plebiscito realizado na cidade.
Em 2004, o clube perdeu a final do Campeonato Paulista para o São Caetano, e em 2005, chegou ao auge da sua fama em nível nacional, ao conquistar a Copa do Brasil. Relembra como foi:

Em 2006, o Galo disputou a Libertadores, e mesmo não passando da 1ªfase, fez história ao vencer o River Plate em Jundiaí, pelo placar de 2 a 1:

O maior rival do Paulista nunca deixou de ser a Ponte Preta; as duas equipes do interior travam sempre uma batalha dentro e fora de campo.
Possui várias torcidas organizadas, como a Raça Tricolor e a Gamor Força Jovem. Existe um site (aparentemente feito por torcedores) com ótimas informações: www.meupaulista.com.br

Viva alguns momentos na pele do torcedor:

Por fim, para quem quer mais história, encontrei um Livro sobre o Paulista, chamado Jundiahy Foot Ball Club ou Paulista F. C. , por Cláudio Lucato (2002):

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

Salv