SPAC: o primeiro Tri Campeão Paulista

O post de hoje só existiu graças ao amigo e diretor do SPAC Fernando Piccinini, que permitiu a visita ao memorial. Valeu, Fer!

O post de hoje remota ao início do século passado, especificamente a 1902, ano do primeiro Campeonato organizado pela Liga Paulista de Foot-ball.
As tabelas, informações e fotos são do livro 125 anos de História – A Enciclopédia do Futebol Paulista.

Um país continental como o Brasil não tem uma explicação única de “como surgiu o futebol“, mas várias, distribuídas regionalmente, cada uma com mais ou menos registros históricos.
Em São Paulo, a narrativa endossada pela Federação Paulista e vários estudiosos é a de que em 1899 se iniciou a organização do futebol.
Até então, 3 times disputavam partidas amistosas: Associação Atlética Mackenzie College, Hans Nobling Team, do alemão Hans Nobling, vindo de Hamburgo e retratado na imagem abaixo e o SPAC, o time dos ingleses, que vinham ao Brasil, principalmente por conta da construção e gestão da ferrovia.

Os campos utilizados naquele momento eram o Parque da Antártica Paulista, do Germânia, o campo do SPAC e o Estádio do Velódromo, criado em 1892 pela Dona Veridiana Prado para atender os ciclistas:

Aqui, uma foto menos conhecida, disponibilizada pelo site História do Futebol:

Os cinco fundadores da Liga e que disputariam o primeiro campeonato são: SPAC, Paulistano, AA Mackenzie e dois times que se derivaram do Hans Nobling Team: o SC Internacional e o SC Germânia.

O primeiro campeonato foi disputado em pontos corridos e teve o SPAC (São Paulo Athletic Club) como campeão e Charles Miller na artilharia com 10 gols.

Como o grupo terminou empatado foi necessário uma partida extra, onde o SPAC venceu o Paulistano por 2×1 em 26 de outubro de 1902.
Surgia aí talvez a primeira grande rivalidade do futebol paulista.

O jogo foi disputado no Estádio do Velódromo Paulista, na Rua da Consolação e teve os dois gols do time campeão marcados por Charles Miller. Os times foram a campo com os seguintes elencos:
SPAC: W. Jeffery; George Kenworthy e Albert Kenworthy; Biddel, Wuccherer e Heyeock; Boyes, Brough, Charles Miller, Montandon e Blacklook.
Paulistano: Tutu Miranda; Thiers e Guilherme Rubião; Edgard Barros, Olavo Pais de Barros e Renato Miranda; B. Cerqueira, João da Costa Marques, Álvaro Rocha, Ibañez Salles e O. Marques

Contextualizando, o SPAC foi fundado em 1888, e a partir de 1895 passou a realizar partidas de futebol, sob a influência de Charles Miller, considerado por muitos o “pai do futebol brasileiro”.

Aqui, um agrupamento dos diversos distintivos que fizeram parte da história do time do site Escudos Gino:

O Campeonato de 1903, manteve o formato e repetiu o campeão: o SPAC se tornava bicampeão paulista, novamente após empate em pontos com o Paulistano durante o campeonato, houve um jogo extra que terminou 2×1 para os ingleses.
O artilheiro de 1903 foi H. S. Boyes com 5 gols!

O tricampeonato veio em 1904. E mais uma vez com Paulistano e SPAC terminando empatados. Os times venceram todos os adversários e empataram os jogos entre si nos dois turnos: 1X1 (19/06) e 0X0 (24/07).
Se quiser ver a tabela completa clique aqui e acesse o Bola na Área.
Mas pela terceira vez deu SPAC no jogo desempate: 1X0, gol de Charles Miller.
Vale ressaltar que a partir daí surge um novo time nos campos paulistanos: a AA das Palmeiras que mandava seus jogos no campo da Av Angélica.

Assim, como o SPAC venceu as três primeiras edições do Campeonato Paulista, garantiu a posse da Taça Antônio Casimiro da Rocha.

E para registrar a taça de pertinho, fomos até a sede do SPAC ali no bairro da Consolação, comprada de nada mais nada menos que a Dona Veridiana Prado.

A sede social preserva arquitetura da época, obviamente influenciada pelos modelos ingleses.

E é na sede social que se encontra a Taça Antônio Casimiro da Rocha, primeiro troféu do futebol paulista.

Vale a pena dar um zoom para ler as inscrições na Taça:

Na base da taça estão os “patches” referentes às conquistas de cada ano.

A sala ainda guarda um busto metálico de Charles Miller:

Existem outros objetos que ajudam a voltar à época dos primeiros Campeonatos Paulistas, como esse informativo que apresenta a tabela de 1906!

Só pra encerrar, relembro o curioso “sumiço” da Taça do quarto título do SPAC em 1911, e tudo começa com o bicampeoanto, em 1909 e 1910, da AA Palmeiras.

O SPAC ganharia seu quarto e último título em 1911.

Esse era o time de 1911:

Agora, a pergunta que não quer calar é… Onde foi parar o troféu de 1911? Explico, é que como a Associação Athletica das Palmeiras fora bicampeã em 1909 e 1910, a Taça Conde Penteado (sucessora da Taça Casemiro da Costa) estava em posse temporária deles e deveria ser levada ao Velódromo, local da celebração do campeão, mas a AA das Palmeiras alegou ter perdido a taça…
Coincidência ou n˜ão, em 1912 o SPAC disputaria seu último Paulistão, alegando não queria aderir ao profissionalismo que vinha começando a surgir na Liga… Será mesmo ou havia mágoa pelo prêmio não recebido?

Algumas fotos posteriores:

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Projeto Brunão Raiz

Nos momentos mais difíceis, o amor se torna ainda mais importante!


O Santo André acaba de ser rebaixado para a série A2 do Campeonato Paulista, mas sua torcida segue buscando formas de apoiar e principalmente de fomentar a cultura em torno do time, algo que vai muito além dos resultados.
Assim, na última partida do Paulistão 2024 tivemos duas faixas muito especiais em nossa bancada: a da Torcida Jovem (primeira torcida do Santo André) e a da Ramachões e Ramalhetes (esta uma das primeiras, se não a primeira torcida uniformizada a contar com importante participação das mulheres em suas fileiras).

Mas pra quem pensa que essa foi uma ação pontual, é importante contextualizar que isso foi parte de um Projeto envolvendo os coletivos Acervo 1967 (que nasceu para resgate de memória, ações, e difusão de informações sobre a torcida, time, e esportes em geral da cidade de Santo André), Santo André na rua (que tem produzido e colado Stickers das torcidas e projetos que espalham o nome do Santo André pelo mundo) e o próprio As Mil Camisas (que você lê hoje, mas que desde 2018 tem registrado histórias de times, torcidas e estádios).

Antes desta ação, esse “coletivo de coletivos” já havia restaurado duas bandeiras históricas (e originais dos anos 80) da TUDA (Torcida Uniformizada Dragão Andreense), como comemoração dos 40 anos da torcida (escrevemos sobre isso aqui, clique para ler).

O projeto atual, o “Brunão Raiz” nasceu com o objetivo de tornar o ambiente do Estádio e seus arredores mais cativante, com resgate artístico e cultural de tradições ligadas ao futebol antigo e arquibancada raiz.
As duas faixas citadas foram a primeira materialização desse Projeto, mas tudo começou com uma densa pesquisa em busca dos visuais originais das faixas das torcidas que fizeram parte das arquibancadas ramalhinas, localizando imagens como essas:

Uma vez resgatadas as imagens, o trabalho passou ser localizar pessoas que fizeram parte destas torcidas, gerando o 1º encontro destes torcedores para um registro das histórias de cada uma delas.
Estivemos lá e fizemos um vídeo desse momento:

Com o resgate das imagens e das histórias, foram materializados adesivos com o visual de cada uma das 11 torcidas, para que sua venda pudesse financiar a confecção de faixas e bandeiras históricas!
Aliás, quem quiser contribuir, basta falar com o Doug via o canal Acervo 1967. O custo da cartela com todos os adesivos é de apenas R$25 (+ eventuais custos de envio) e todo dinheiro será destinado a produção e confecção do material histórico.

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O Estádio da ASPMSA (Santo André)

Antes de mais nada… ASPMSA é a sigla para Associação dos Servidores Públicos Municipais de Santo André, um clube fundado em 24 de maio de 1958, declarado de utilidade pública pela Lei municipal nº 6.412 de 08/06/1988.
Nesse mesmo ano de 1988, foi inaugurado o campo de futebol da Associação e é dele que vamos falar hoje.

Atualmente, o campo é um dedicado ao uso dos sócios da Associação, e tem uma estrutura simples, mas muito bem cuidada, com gramado em ótimo estado e até uma arquibancada coberta.

Até os bancos de reserva estão bem cuidados!

A vista da arquibancada em foto feita lá do outro lado:

Veja aqui o gol da direita (atrás dele estão as estruturas do clube, quaadras, campo de soçaite, academia e etc):

Aqui, o gol da esquerda, atrás dele, do outro lado da rua, fica o campo do EC Sete de Setembro:

Aqui o meio campo. Interessante observar que atrás daquele muro fica a divisa entre Santo André e São Bernardo e do lado da outra cidade está o campo do Nacional da Vila Vivaldi (estivemos lá para acompanhar a final do Amador do Estado, veja aqui como foi).

Aqui dá pra ter ideia de como os 3 campos ficam próximos:

Hora de mostrar em vídeo como é o campo da ASPMSA:

Mas, existe um fato esquecido referente a este campo que me chamou mais a atenção do que as árvores ao redor do campo…

Quem me chamou a atenção sobre esse fato foi o Fernando do site Jogos Perdidos, em sua pesquisa sobre a Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Ele me disse que o campo que atualmente serve aos sócios da ASPMSA, já foi utilizado oficialmente em uma partida válida pela Copinha de 1990!

Aproveitei a dica para pesquisar nas bibliotecas da região os jornais da época, e localizei matéria do dia 9 de janeiro de 1990 que registra que o GE Tiradentes (de Brasília) enfrentou o poderoso Grêmio de Porto Alegre ali!

Aqui, recorte da notícia do Diário do Grande ABC:

Também encontrei um registro que prova que o Náutico Capibaribe enfrentou o mesmo GE Tirandentes, no dia 11 de janeiro de 1990.

Aqui, a matéria do Diário daquele dia:

Enfim… O futebol em Santo André tem muito mais história do que apenas o Estádio Municipal Bruno José Daniel!

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O rebaixamento do Ramalhão

Domingo, 10 de março de 2024.
Última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da série A1, em campo Santo André x Ponte Preta.

Cada time entrou em campo com um sonho: a Ponte Preta queria a classificação, enquanto o Ramalhão lutava pela manutenção na primeira divisão.

Mesmo sendo o último jogo, tivemos novidades: o novo formato da loja em dias de jogo:

A torcida da Ponte Preta compareceu em peso!

O lado do Santo André também estava cheio, com as organizadas cumprindo um papel importante na bancada, começando pela Fúria que levou seus lindos bandeirões!

Olha o aí com as nossas tradicionais bandeiras.

Aí está o pessoal da Esquadrão!

A TUDA também esteve lá, como o faz há mais de 40 anos!

Também tivemos boa presença do torcedor comum

Só pra sentir o clima, aqui o meio campo:

Gol da esquerda:

E o gol da direita:

A nossa turma também sofreu junto mais uma vez…

O Esquerdinha realizou um protesto materializando em sua fantasia como se sentiu como torcedor com essa queda para a A2.

Mas o fato especial deste jogo, encabeçado pelo Doug, foi a presença da faixa homenageando duas torcidas dos anos 70 do Ramalhão: a Jovem e a Ramachões e Ramalhetes.

A ideia faz parte do movimento “Brunão Raiz” e visa resgatar a história das nossas bancadas e foi lindo ver que torcedores antigos puderam rever duas faixas de torcidas que fizeram história junto ao Ramalhão, como o Mauricio e o Joel!

A Vera, que é uma das Ramalhetes, também esteve presente nesse jogo e ficou feliz em rever a faixa que por tanto tempo fez parte da sua vida.

Claro que eu não ia deixar de sair numa foto histórica como essa!

Em campo, o time resumiu muito o que foi o nosso campeonato esse ano: teve boa posse de bola mas criava poucas chances de gol, o que acabou frustrando um pouco a torcida…

O que mudou a cara desse jogo em específico, foi a entrada do menino da base Alexiel, que marcou o gol da primeira vitória do Santo André aos 24 minutos do 2º tempo.

Mas mesmo com a vitória, o Guarani bateu o RedBull em um jogo maroto e o que não queríamos aconteceu: Santo André rebaixado para série A2. E sendo torcedor, isso dói demais…

Respeito as opiniões contrárias, mas não acho que o nosso time era franco favorito à queda. Perdemos pontos essenciais em casa (empates contra o Novorizontino, Água Santa e Inter de Limeira) e isso nos custou caro.
Infelizmente, faz parte. Caímos ao lado (aliás, à frente) de outro grande time paulista: o Ituano.
Assim, ano que vêm é tempo de voltar à série A2…

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209- Camisa do CA Belgrano

A 209ª camisa registrada aqui no site vem da Argentina e pertence ao Club Atlético Belgrano de Córdoba.

O Clube Atlético Belgrano está sediado em Córdoba e foi fundado em 19 de março de 1905, sendo o primeiro time de Córdoba em participar de uma competição oficial a nível nacional, em 1968. Foto do site do clube:

Quase 20 anos depois, o Clube Atlético Belgrano sagrou-se campeão do “Torneio Regional da AFA” em 1986, sendo assim o primeiro campeão da Província de Córdoba em competições organizados pela AFA e classificando-se para a então Segunda Divisão (na época “Nacional B”) Foto do site do time:

Os anos 90 começam com mais uma incrível conquista: o acesso à Primeira Divisão, na temporada 1990/91. Foto do site Futebol Portenho:

Em 1996, o time foi rebaixado, mas volta à elite dois anos depois, através do “Torneo Reducido”. Foto do site Canal Show Sport:

O Club Atlético Belgrano de Córdoba manteve-se por mais quatro anos na elite e foi rebaixado novamente em 2002, e retorne à elite na temporada 2005/2006. Foto do site Eu na baldosa:

A equipe voltou a ser rebaixada na temporada seguinte, e em 2011, retorna à Primeira Divisão derrubando o River Plate, no playoff de acesso-descenso do Campeonato Argentino, sendo vice campeão na temporada seguintes.

Mais recentemente, o CA Belgrano foi campeão da Primera B Nacional em 2022.

Pra terminar, curta um pouco da arquibancada dos caras com o vídeo do pessoal do Canto das Torcidas:

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Botafogo 2×1 RedBull Bragantino (Pré Libertadores 2024)

6 de março de 2024.
Um acidente na chegada da serra das Araras interrompe o trânsito de quem ia de São Paulo para o Rio de Janeiro por mais de 3 horas…

O que seriam dois dias de trabalho com certa tranquilidade começa cheio de atrasos, mas nada que tenha impedido de chegar a tempo no incrível “Estádio Olímpico Nilton Santos“!

A pedida da noite é uma partida válida pela fase “pré grupos” da Libertadores de América e envolve o tradicionalíssimo Botafogo de Futebol e Regatas frente a um time que sintetiza os novos modelos de gestão profissional do futebol: o Red Bull Bragantino Futebol Ltda.

˜Estaremos do lado carioca, então vale a bombeta do Fogão na cabeça!

Como chegamos com meia hora de antecedência, demos um rolê no entorno do Engenhão para ver como é o clima antes da partida, e confira que bacana é:

E dessa vez a companhia do rolê foi o meu xará Mauricio Savóia!

Chegou a hora do jogo e ao entramos fomos surpreendidos pelo maravilhoso mosaico feito pela torcida do Botafogo!

Olha essa foto do blog Fim de Jogo que mostra de frente, a arte tão bonita!

Os times entraram em campo com esse visual incrível dessa caveira, feita pela torcida local!

Era minha primeira vez no Estádio Nilton Santos e confesso que me surpreendi pelo visual, pela atmosfera e pela facilidade que foi acessar a arquibancada mesmo em um jogo com mais de 30 mil torcedores.

Espero que dê pra compartilhar com você que quer saber mais sobre esse lindo estádio do Rio de Janeiro neste humilde vídeo que fizemos:

O outro ponto que não surpreende em teoria, mas que na prática é sempre chocante é a vibração da torcida do Botafogo! Além de comparecer em bom número o clima criado contribuiu demais para o jogo ser favorável ao time carioca.

Olha que monstruoso o paredão alvinegro e veja que legal as frases de incentivo ao time:

Este é o outro lado do estádio, um pouco mais comportado. É desse lado que fica a principal entrada do Estádio.

É desse lado que ficam as lindas estátuas de Garrincha, Zagalo, Jairzinho e Nilton Santos (foto da Wikipedia):

Mas voltando ao Engenhão, olha que momento incrível da torcida botafoguense!!!

E aí a nossa turma!

Se não deu pra filmar o primeiro gol do Botafogo, marcado aos 43″ por Junior Santos, pelo menos deu pra registrar a emoção da galera comemorando…

É impossível assistir o Botafogo e não lembrar dos times que marcaram a história do futebol carioca, brasileiro e até mundial e ao mesmo tempo ver que o time tem vivido um novo bom momento, ainda que a perda do Brasileiro de 2023 da forma como foi tenha machucado bastante seus torcedores.

Mas a alegria da torcida local durou pouco, pois o RedBull Bragantino empatou o jogo com Juninho Capixaba aos 46″ e fez o primeiro tempo virar em 1×1.

Sei que os demais esportes tem grande importância, e que o futebol normalmente tira espaço de outras boas iniciativas, mas confesso que a pista de atletismo atrapalha um pouco por distanciar a torcida do campo…

Eu fico verdadeiramente emocionado em poder participar de um jogo, estando ali no meio da torcida do Botafogo e em uma competição como a Libertadores de América!

Olha os bancos de reservas:

Quem segue o blog sabe que a ideia não é trazer captações mais artísticas e sim registrar o clima do jogo, mas a iluminação do Engenhão atrapalhou bastante na foto da cobertura do Estádio.

O segundo tempo começa com o Botafogo atacando o gol em que estava bem a nossa frente e a expectativa de ver o time da casa marcar foi ainda maior.

O setor norte, onde ficamos, não é onde ficam as organizadas, mas confesso que achei o pessoal muito mais animado do que os dos setores “comuns” das arenas paulistas (veja o último post que fizemos sobre o jogo do Santo André contra o Corinthians).

E ali atrás da galera tem um telão que faz sucesso durante o jogo. Muitos assistem o jogo dividindo a atenção entre campo e telão.

Vale a menção honrosa pro pessoal da Torcida Guerreiros, do Red Bull Bragantino, que provavelmente também pegou o mesmo acidente na estrada que a gente e que por isso acabou chegando com certo atraso, mas se fez presente!

Mas, o que a maioria queria aconteceu e a torcida foi à loucura com o segundo gol dos donos da casa , marcado novamente por Júnior Santos.
Repare que o filme começa com a torcida nervosa porque o juiz não tinha dado uma falta pro Botafogo, mas a tensão se dissipa em energia no momento do golaço!!!

E aí a festa não parou mais nas bancadas alvinegras:

E vamos Botafogo!!!!

Antes de ir pra casa (ou pro trabalho, no caso), uma parada em frente à imagem sagrada de Nilton Santos e Garrincha

E na hora de ir embora e voltar para Santo André, um último encontro inesperado com o Estádio Nilton Santos que apareceu para dizer um “até logo”… Obrigado!

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O futebol em Cotia-SP

Dessa vez, vamos falar de um rápido pitstop em Cotia, cidade vizinha da capital, para registramos o Estádio Euclides de Almeida, a casa do futebol local.

Cotia é uma das áreas que sintetiza a história do Brasil: repleta de povos indígenas, ocupando originalmente suas terras, a região viu os europeus chegarem e acabarem com toda a cultura e modo de vida até então, em busca de ouro e do aprisionamento e da escravização dos indígenas.
Ainda assim, atualmente alguns povos indígenas seguem vivendo na cidade.

Logo, a região passou a servir de ponto de abastecimento para as caravanas que por ali passavam, aproveitando as trilhas indígenas, em direção ao interior do Brasil ou até Sorocaba, um importante ponto para negociação de gado.
Um dos possíveis significados do nome da cidade seria devido a isso: Kutia significaria ponto de encontro.
Os jesuítas possuíam ali duas importantes áreas: Aldeia de Carapicuíba (a foto abaixo é do site do Iphan) e Aldeia de São João.

Em meados do século XVII, Fernão Dias Paes apoia os então moradores a construirem uma capela em louvor à Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira beneditina.
Em 1703, a capela de Nossa Senhora de Monte Serrat é transferida para o local onde encontra–se até hoje a Igreja Matriz (foto do site do Turismo de Cotia).

Assim, em 1723, surge Nossa Senhora do Monte Serrat de Cotia, elevado à categoria de vila em 1856 e à cidade em 1906.
E com o desenvolvimento econômico e social, logo o futebol chegou à cidade.
E o time que materializou essa paixão, levando a cidade até às disputas profissionais foi a Associação Atlética Cotia. A imagem abaixo é do Site Escudos Gino:

O time foi fundado em 15 de dezembro de 1980 e depois de muitas disputas amadoras, decidiu estrear no Campeonato Paulista, na Terceira Divisão de 1986, onde terminou em último lugar no Grupo Branco.

Ao final do campeonato, os diretores perceberam que precisariam de um parceiro para continuar no profissionalismo.
Assim, a Central Brasileira, famoso entreposto da cidade, assumiu a equipe, fazendo com que passasse a se chamar Associação Atlética Central Brasileira, também conhecida por Central Brasileira de Cotia, agora rubro-negra. A imagem abaixo é do Site Escudos Gino:

Logo no primeiro ano de competição com o novo nome, em 1988 a AA Central Brasileira sagrou-se campeã da Quarta Divisão, classificando-se em primeiro no seu grupo da primeira fase:

Na segunda fase, mas uma vez o Central liderou seu grupo:

Na terceira fase, o time passou por um triangular e chegou a final!

Na final, enfrentou o Iracemapolense em duas partidas, vencendo a primeira em Iracemápolis por 2×0 e a segunda em Cotia por 1×0, sagrando-se assim campeão, com o time abaixo:

Em 1989, não se classifica para o triangular final, conquistando o acesso para a divisão de acesso (chamada de série A2, em 2024).

O time tinha na zaga ninguém menos que Luiz Pereira:

Em 1990, fez uma estreia bastante digna, terminando a primeira fase em 3º e caindo na segunda fase.

E o time também jogou a Copinha naquele ano, vencendo o Santos em sua estreia!

Em 1991, não passou da primeira fase, mas contou Wladimir (ex Corinthians e ex Santo André), aqui, já aposentado com a camisa da Central Brasileira de Cotia!

Po, e parece que o Rafael Cammarota tava ali no meio com um uniforme de linha…

Em 1992, fez uma primeira fase razoável, terminando em 4º lugar, mas apenas os 3 primeiros se classificaram para a fase seguinte.
Em 1993, liderou o seu grupo, classificando-se para a próxima fase, onde terminou em 2º, perdendo a chance de disputar o título:

Em 1994, já no formato pontos corridos, termina na 5ª colocação mas a parceira já não era suficiente para manter o time em Cotia e para não fechar o time, preferiram buscar um novo parceiro em uma nova cidade: Espírito Santo do Pinhal.
Assim, em 1995, disputa a Terceira Divisão (chamada de série A3, em 2024) como Central Brasileira de Pinhal terminando na última colocação e licenciando-se do futebol profissional.

E para registrar um pouco dessa história fomos conhecer o Estádio Euclides de Almeida, onde o clube mandou seus jogos:

Uma pena que fomos super mal recebidos por um caseiro que trabalha ou vive no Estádio e que tentou impedir até mesmo que fizéssemos fotos estando do lado de fora (pelos vãos do portão):

Olha o gol da esquerda e a arquibancada lá do outro lado:

Pelo que vi, o gol da direita está caído…

Até um vídeo por ali deu pra fazer:

Mas na hora de ir embora, parei na estrada e percebi que dali do alto dava pra ter uma bela vista do Estádio Euclides de Almeida

Depois até achei uma foto na fanpage do time que mostra uma versão antiga do estádio com as arquibancadas todas montadas:

Em 2011, o futebol profissional voltou a bater nas portas da cidade, com a criação do Cotia FC!

Naquele ano, o Cotia Futebol Clube, fundado em 13 de abril de 2000, na cidade de Campo Limpo, com o nome de Sport Club Campo Limpo Paulista, estreava na 4ª divisão de 2011.

Em 2012, avançou apenas até a Segunda Fase.

O time tinha até uma torcida: “Ultras”.

Em 2013, o Cotia FC, conquista o acesso para a série A3 do Campeonato Paulista, mesmo tendo problemas com o estádio Euclides de Almeida que acaba interditado obrigando o time a mandar seus jogos em outras cidades.

Em 2014, termina sua primeira A3 em 14º lugar.
Em 2015, acaba excluído da competição, se licenciando e novamente deixando a cidade órfã de futebol profissional, por isso…

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O futebol em Itatiba-SP

No carnaval de 2024, tivemos a oportunidade de fazer mais um rolê misturando futebol, natureza, cultura e estrada.
Nossa primeira parada foi a cidade de Itobi, passamos também por Casa Branca, Mococa, Arceburgo (MG), Guaranésia (MG), Guaxupé, Tapiratiba, Caconde, Divinolândia, São Sebastião da Grama e agora chegamos à última cidade desta viagem: Itatiba, onde fomos conhecer e registrar 3 Estádios locais!

Itatiba é uma cidade com uma natureza bastante diversificada. Parte disso é por conta de seu relevo que apresenta diversos espaços planos em meio ao chamado “mar de morros”, tendo na sua rica hidrografia a possível causa de atração de seus habitantes. Passam pela cidade o Rio Atibaia, o Córrego dos Pereiras, o Ribeirão Jacaré e o Ribeirão do Pinhal.

Assim, esse cenário deve ter contribuído para que outros povos habitassem a região, há milhares de anos, provavelmente Guaranis e Puris.
A atual ocupação se iniciou apenas por volta de 1750, por famílias que já viviam em Atibaia, Bragança e Jundiaí e também, segundo uma “lenda urbana” por prisioneiros que teriam escapado da cadeia de Piracaia.

O documento mais antigo que trata dessa questão diz que em 1786, doze famílias vindas na sua maioria de Atibaia e Bragança começavam a abrir seus sítios pela região. Logo chega o culto a Nossa Senhora do Belém e se constrói uma pequena capela que passou a ser o centro religioso e social da antiga comunidade do Bairro de Atibaia, e que acabou substituída por uma segunda capela, a atual igreja do Rosário.

Em 1850, começam a plantar café no povoado e com isso a elite local prospera economicamente, tanto que a Vila foi promovida a cidade em 1876 passando finalmente a se chamar Itatiba (“Muitas Pedras” em Tupi). A grande produção de café chegou a justificar uma ferrovia, a “Estrada de Ferro Carril Itatibense“, que ligava Itatiba a Louveira, e a partir daí a Jundiaí e finalmente ao porto de Santos e que acabou desativada em 1952.

Mas a crise de 1929, fez a cidade trocar o café pelas fábricas, em especial a indústria têxtil, de fósforos e de calçados e, a partir de 1960, indústrias vinculadas ao ramo moveleiro. Itatiba passou a ser conhecida como a “Capital Brasileira do Móvel Colonial”, tendo até um Shopping Digital de Móveis.

Nos dias atuais, a economia local se diversificou mas a agricultura ainda hoje é bastante importante, somada ao seu crescente potencial turístico.

Mas nosso foco em Itatiba sobre o futebol local, que segundo o site História do Futebol nasceu com o Club de Foot-Ball Internacional, em 1907 e com o Club Athletico Itatibense, em 1912, o Club Football Italo Brasileiro e o Sul Americano FBC, em 1916.

Mas, o time que faria história e que ainda existe, nas disputas amadoras, é o Itatiba EC:

O Itatiba EC surge no início da década de 30, com a criação do Juvenil Itatiba, posteriormente, Juvenil Itatiba Esporte Clube, em 5 de março de 1937. Oficialmente, o registro em cartório só ocorreu em 1940 já como Itatiba Esporte Clube.

Em 1941, o time se filia à “Liga Paulista de Esportes”. Nessa época, os jogos ainda eram realizados no campo do Careca e a diretoria passou a procurar um novo local para a construção de um estádio próprio. Chegaram a cogitar o local onde está hoje o Estádio do Rosita FC, mas as dificuldades topográficas desencorajaram a ideia. Assim, o lugar escolhido foi um terreno na rua Jundiaí, tendo que mudar até a rota do Ribeirão Jacaré.

Em 1942, o Itatiba EC reforma a sua filiação na agora Federação Paulista de Futebol.
E em 1943, filia-se a Liga Itatibense de Futebol e disputa o Campeonato do Interior daquele ano, na 6ª região (que teve o Guarani de Campinas como campeão), ao lado de outro time da cidade: o Couros e Cortumes Paulista FC, time que possui um escudo desconhecido.

Em 1944, novamente participou do Campeonato do Interior:

Em 1945, surge um novo time da cidade no Campeonato do Interior, o 1º de Maio FC:

Em 1946, disputa a 3ª zona do Campeonato do Interior:

Em 1947, mais uma disputa:

Em 1948, o estádio recebe o nome do benfeitor Paulo Abreu, que naquele ano doou a arquibancada pro estádio. A mesma seria demolida em 1978.

Em 1949, teria rolado um amistoso com o São Paulo.
Em 1952, a diretoria cancela a homenagem e muda o nome do Estádio para Itatiba EC.
Em dezembro de 1956, mais uma disputa do Campeonato Amador do Interior, estreando contra o Ferroviário de Bragança Paulista.
Mas o grande momento aconteceria em 1960, quando o Itatiba EC disputa sua primeira edição do Campeonato Paulista, jogando a quarta divisão (equivalente à série A4, em 2024). Logo na estreia recebeu o Cerâmica (que seria o vice campeão daquele ano), perdendo por 3×2 para os visitantes.

Sobe para a 2ª divisão em 1961 e disputa seis edições da terceira divisão (equivalente à série A3, em 2024) até 1966, quando se licencia.

O time mandou seus jogos no atual Estádio Rubro Negro, e lá fomos nós para registrá-lo:

Próximo do Estádio, existe uma sede social, em uma área bem bacana:

E lá vamos nós para mais um estádio! Vem com a gente!

Olha que bacana a estrutura que eles tem dentro do estádio…

Aqui, o meio campo:

O gol da esquerda:

E o gol da direita:

Arquibancada rubro negra!

E registramos nossa presença em mais um campo histórico do futebol paulista!

Ao fundo as árvores dão um charme incrível ao campo…

Além de mandar seus jogos no Estádio Rubro Negro de sua propriedade, mandou também alguns jogos no Estádio Comendador Francisco Bartolomeu de propriedade do Rosita Futebol Clube e como estávamos por ali, decidimos conhecê-lo.

O Rosita FC foi fundado em 29 de junho de 1951.

E lá vamos nós, para mais um registro:

Aqui, o meio campo:

O gol da direita, onde fica o morro que deve ter assustado o pessoal que queria comprar o terreno pra fazer o estádio do Itatiba EC:

E o gol da esquerda:

Bem bonito o Estádio do Rosita FC, hein?

Aparentemente houve um problema de infiltração na arquibancada lá no fundo…

A cidade está ali, ao seu redor… e na outra lateral pode até ser vista uma arquibancada coberta bem singela!

Olha que legal a bandeira do escanteio!

Por fim, também aproveitamos para conhecer e registrar um terceiro estádio da cidade, o Luiz Scavone, casa do Operários FC!

O time do Operários FC foi fundado em 7 de setembro de 1950. E agora é hora de você conhecer a sua bela casa:

O Estádio tem muitas inscrições com seu nome e com o nome do time!

E vale uma visita pela parte interna:

O meio campo:

O gol da esquerda:

O gol da direita:

Aqui também fica clara a paisagem verde ao fundo do estádio.

A iluminação atual veio em 2015:

Ali também existe um lance de arquibancada coberta.

E é “nóis” em mais um estádio incrível!

Olha que lindo esse brasão!

O Operários FC tem até um livro contando sua história e seus causos:

Como dissemos láááá atrás, existiu ainda o CCAP – Couros, “Cortume” Artefatos Paulistas que se transformou no São Paulo Futebol Clube, atuando por muitas décadas em Itatiba, sendo inclusive contemporâneo do Operários FC nas décadas de 1950 e 1960

Formado com o apoio de um importante curtume itatibense localizado na Avenida Senador Lacerda Franco, no prédio onde foi implantada a Universidade São Francisco, o CCAP tinha equipes nas categorias juvenil, amadora, aspirante e principal e possuía também uma sede social.

Por fim, vale citar outro time que também usa o Estádio Luiz Scavone, o Independente Futebol Clube!

O Independente Futebol Club foi fundado em 30 de junho de 2017, para disputar a Taça Paulista, marcando sua estreia em competições profissionais.

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Corinthians 3×2 Santo André

Sábado, 2 de março. Uma tarde ainda ensolarada já no fim do verão.
Lá vamos nós para Itaquera pra mais uma partida do Campeonato Paulista.

É a 11ª rodada, o Santo André ainda não tem nenhuma vitória e nós seguimos no apoio para o time fugir do, cada vez mais próximo rebaixamento.
Mas nós seguimos acreditando!!!

Em pouco tempo, já estamos na casa corinthiana…

As novas arenas são uma realidade no futebol paulista, e eu particularmente n`ão sou muito fã delas, mas, claro que o clima criado é insano!

Do lado deles é gente pra caramba… E aqui, seguimos entre amigos e conhecidos no apoio incondicional ao Ramalhão!

A Gaviões faz uma festa bem bonita com seus tirantes e bandeirões!

Mais uma partida… Sempre ao seu lado Ramalhão!

O Santo André começa mostrando que veio em busca dos 3 pontos!
O time se lança ao ataque e cria as primeiras oportunidades.

A nossa torcida faz o possível para apoiar, mas logo o Corinthians igualou o jogo e até chegou a fazer um gol, corretamente anulado pelo VAR.

A preocupação chega com o primeiro gol, agora sim válido.

Nunca é fácil….

Proporcionalmente não somos nada perante a multidão alvinegra, mas mantemos nossos sonhos vivos…

E quando é tudo e todos contra nós… Aí que a gente ama ainda mais o nosso time!

Há quem diga que eu estava parecendo o Godines (personagem do Chaves)… Confere?

A transmissão pela Internet deixa claro que nossa torcida é mesmo maluca…

E quem vive o dia do futebol do Ramalhão sabe o quanto a gente sofre, se diverte e se dedica ao time. Seja torcedor organizado, ou mesmo autônomo, povão, seja lá como você chamar ou se considerar…

O Corinthians faz 2×0 e parece ser o fim da linha…

Mas é quando todos desistem que a gente mais se dedica e inacreditavelmente o Santo André buscou o 2×2…

Quando a festa parecia certa, e o silencio imperava entre as 40 mil vozes locais… Aas 49 o Corinthians fez 3×2. Não me peça para escrever mais nada.

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O futebol em São Sebastião da Grama-SP

No carnaval de 2024, tivemos a oportunidade de fazer mais um rolê misturando futebol, natureza, cultura e estrada.
Nossa primeira parada foi a cidade de Itobi, passamos também por Casa Branca, Mococa, Arceburgo (MG), Guaranésia (MG), Guaxupé, Tapiratiba, Caconde, Divinolândia e agora chegamos em São Sebastião da Grama para conhecer e registrar o Estádio Municipal João Machado!

Também localizada na região onde os povos Guaranis viviam há milhares de anos, São Sebastião da Grama está em uma região montanhosa, o que tornou difícil seu acesso, fazendo com que sua ocupaç˜ão pelos portugueses e bandeirantes só ocorresse após o Ciclo da Mineração, no final do Século XVIII, servindo de apoio às famílias dos tropeiros que pelas características naturais do local, passaram a se referir a ele como Pouso da Grama.
Em 1877, foi edificada uma capela, tendo São Sebastião como padroeiro, dando origem ao nome “São Sebastião da Grama“. Esta é a atual Igreja Matriz da cidade:

Em 1896, tornou-se distrito, com nome de Grama e em 1925, município. Em 1948, retornou ao nome de São Sebastião da Grama.

A cidade se destacou na produção de café, mas teve como característica local a dedicação em produzir cafés finos, o que se tornou um grande negócio!

Deixando os cafés de lado, voltemos nosso foco para o futebol, e no caso de São Sebastião da Grama: o Estádio Municipal João Machado (aqui, visão aérea retirada do site da Prefeitura):

Então, dê um play no som do No Fun At All e venha para o Estádio:

Mais um estádio que faz parte da história do futebol paulista! É ou não é pra fazer cara de louco?

Então dê uma olhada geral no Estádio:

Aqui, o gol da esquerda:

O meio campo com a arquibancada que aparentemente passou por algum revés recente:

E o gol da direita, onde a molecada local bate uma bola!

E quem disse que é pra desligar o som:

Aqui, uma estrutura de apoio dentro do estádio:

A história do futebol da cidade é bastante rica, e destaco 4 times: o XV de Novembro, o Grama FC, a SEGRA (Sociedade Esportiva Gramense) e o São Domingos FC (que representa o futebol da fazenda local). Infelizmente, não consegui nenhum distintivo pra ilustrar o post…

Dos registros oficiais, importante citar a participação do Grama FC na 7ª região do Campeonato do Interior de 1942:

Aqui, notícias sobre o Campeonato de 1957:

Algumas formações do time:

O Grama FC em 1984:

O time feminino:

Em 1955, é a vez do XV de Novembro ganhar as páginas dos jornais:

Este é o time do XV de Novembro da época:

E aqui, também aparece disputando o Campeonato do Interior de 1955:

Em 1956:

O terceiro time, a SEGRA (Sociedade Esportiva Gramense), campeão em 79:

Outras formações do SEGRA:

Por fim, o time São Domingos FC da fazenda homônima:

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