Cosmópolis: Artesanato + Bicicleta x Caminhão + União Esportiva Funilense

É incrível como as pessoas se importam cada vez mais com as aparências e com as glórias ao invés de dar valor à verdadeira felicidade do dia a dia.

É exatamente por isso que as culturas regionais e de menor alcance acabam quase sempre engolidas pelas grandes corporações.

Não me importo. Sigo acreditando que tem mais gente que pensa como eu. Que acredita que as pequenas e sinceras coisas tem tanto ou mais valor do que a cultura vendida pelos meios de comunicação de massa.

Por isso, de volta à Cosmópolis, acho um barato a Mari gastar seu tempo se divertindo com seu projeto de artesanato / design de Abajour…

No interior o tempo corre em outra velocidade. Deu tempo de curtir a manhã e ainda ir até Campinas, comer no Vegetalle, fantástico restaurante vegetariano!

Na saída, uma cena curiosa, um carro da Companhia de Engenharia de Tráfego de Campinas…multado por estacionar sem cartão zona azul… Cobras engolindo cobras.

Outro passeio bem bacana e que merecia maior conhecimento e incentivo pela própria Prefeitura de Cosmópolis é o rolê de bike pelas áreas menos urbanas. Dessa vez fomos até a reformada “Ponte de Ferro” (ponto pra prefeitura), que passa sob o rio Jaguari, que como a placa avsa, cria correnteza e poços profundos… Aliás, tem uma caveira na placa, e segundo o ‘seo’ Madruga, quando tem uma caveira

Após uma meia hora de bike, chega-se a um belo lugar…  Mas se o que você busca é o glamour, melhor descer rumo às das praias do litoral norte de SP.

Como para nós é a beleza da natureza que vale, tá aí mais um registro incrível de um lugar há menos de 130 km de SP e que poucas pessoas conhecem…

Ok, nem tudo são flores… Assim como nas grandes cidades, o role de bike pelo interior tem outros obstáculos… Andar pelo canavial pode fazer você trombar algum cadáver desovado ou algum caminhão da Usina…

Na volta, deu tempo de pegar um pouco do jogo entre a União Esportiva Funilense

O jogo foi contra o Real Parque, outro time local, pelo Campeonato Amador Municipal. Pra quem não conhece Cosmópolis tem algo que é impossível explicar virtualmente. Por causa da Usina Estér, o ar da cidade é doce. É, não tem como explicar, mas a noite, quando a gente tá chegando na cidade, já dá pra se localizar pelo ar…

Haviam poucas pessoas acompanhando o jogo. Uma pena que um time com tanta história não esteja no profissionalismo. É comum encontrar pessoas com a camisa do time andando pelas ruas da cidade.

Aproveito para publicar a entrevista que fiz com duas pessoas ligadas ao time, já a algum tempinho.

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139- Camisa do C.A. Pirassununguense

A 139ª camisa de futebol, da nossa coleção foi presente de mais um apaixonado por futebol: o amigo José Antonio Martineli.
A camisa representa a cultura e o esporte da cidade de Pirassununga!

O time dono da camisa é o Clube Atlético Pirassununguense.

O Pirassununguense, ou simplesmente “CAP” é mais um desses times “mágicos” que desafiam o futebol moderno e seguem até os dias de hoje dando alegrias ao povo da sua cidade.
Fundado em 1907, fez seu primeiro jogo oficial em 1908, contra o Paulista, de São Carlos, vencendo por 2 x 1.
Graças à sua tradição, o CAP ganhou o respeito de seus adversários. Esse fato motivou o apelido que se transformou em mascote: o “Gigante do Vale”.

A estreia em competições oficiais ocorreria em 1918, no Campeonato Paulista do Interior, o Paulista de Jundiaí foi o campeão do grupo.

O CAP disputou por mais seis vezes o Paulista do Interior, com destaque para 1942, quando sagrou-se campeão da 16ª região, e ainda batendo nos mata-matas a Esportiva Sanjoanense, o Botafogo de Ribeirão (eliminado por irregularidades nos registros) e o Palestra de São José do Rio Preto. O time pirassununguense só acabou eliminado pela equipe vice campeã daquele ano: o Lusitana de Bauru!

Além disso, em 1947, foi campeão do Setor 11 da Zona 3.

Logo que a a Lei do Acesso foi criada, em 1949, foi um dos primeiros clubes a se inscrever, disputando assim o Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 1950 e 51.
Infelizmente, deixou o profissionalismo por ser um município com menos de 50 mil habitantes (essa era uma das regras estipuladas pela Federação, na época).
Afastou do profissionalismo, mas sagrou-se Campeão amador do Interior, em 1954.
Só em 1966, o Pirassununguense voltou ao profissionalismo, disputando a Terceira Divisão (o quarto nível daquele ano), com o time abaixo, que. se classificou para a segunda fase:

Em 1972, o time disputou a Segunda Divisão Profissional (equivalente ao terceiro nível do futebol paulista naquele ano) e foi campeão da Série Independência, fazendo a final contra o José Bonifácio (que sagrou-se campeão com um empate em casa e uma vitória por 1×0 em Pirassununga).

Em 1973, foi convidado a disputar o Campeonato Paulista da Primeira Divisão (atual Série A2), já que o José Bonifácio não teve condições de participar do campeonato. O CAP foi eliminado na segunda fase depois de ser vice líder da série C:

Em 1974, novamente o time classifica-se para a segunda fase, onde é elimiado.
Esse foi o time de 1975:

Aqui, o time de 1977:

A partir de 1980, a chamada Primeira Divisão passa a ser chamada de “Terceira Divisão” e o Pirassununguense permaneceu nessa série até 1983.
Esse é o time que disputou o campeonato de 1982:

Em 1987, o clube aplicou sua maior goleada em um adversário: 14 a 0 sobre o Piraju.

O time permaneceu nas disputas profissionais até 1992, quando novamente se licenciou.
Somente em 2001, voltou ao profissionalismo, graças a uma parceria com o Guarani. 
Nesse ano, “revelou” o meio-campista Alex (ex-Internacional-RS e ex-Corinthians).

Em 2008 decidiu não disputar o campeonato, mais uma vez.
E só voltou em 2012 para a disputa da segunda divisão do Campeonato Paulista e nós estivemos lá pra registrar (veja aqui como foi).

O clube manda suas partidas no Estádio Bellarmino Del Nero, que tem capacidade para mais de 5 mil pessoas.

Fica a dica cultural: o blog “Memória de Pirassununga” traz um belo registro da história da cidade (até do futebol, aliás, pegamos algumas fotos de lá!).
Pra quem gosta de hino, segue o do Pirassununguense:

Outra boa dica é o site CAPirassununga, com várias notícias e informações do time.
Antes de ir… Ouça a voz da torcida…

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O futebol em Cravinhos

“Era inverno mas o sol marcava horário de verão”…

Com a frase do 365 ilustrando o dia, lá fomos eu e a Mari para mais uma aventura em busca de um estádio e suas histórias…

Nosso destino era a cidade de Cravinhos!

Cravinhos

A cidade ainda mantém sua rica cultura e bela arquitetura!

O time que representou a cidade nas disputas profissionais da Federação Paulista é o Cravinhos Atlético Clube, atualmente desfiliado do futebol profissional da Federação Paulista.

O “CAC” foi fundado em 12 de julho de 1906, como a fachada do Estádio faz questão de nos lembrar!

Estádio JD Martins - Cravinhos

E foi no histórico Estádio João Domingos Martins que o time mandou seus jogos no profissionalismo.

Estádio JD Martins - Cravinhos

O Estádio tem capacidade para cerca de 3 mil torcedores:

Estádio JD Martins - Cravinhos

A vida do time na competições da Federação começa em 1930, quando disputou o Campeonato Paulista do Interior, não passando da fase inicial.

Em 1931, classificou-se à segunda fase vencendo num mata-mata o Batatais e jogando a primeira eliminatória por 2×1 contra o Botafogo, em Ribeirão (no campo do Comercial). Na sequência enfrentou o Floresta no campo da Sanjoanense e venceu por incríveis 4×3, levando o time até a final, contra o XV de Piracicaba! Infelizmente, na final, mais uma vez jogando fora de casa, o 1942, o time levou o 2×1 no último minuto de jogo, perdendo a chance da conquista do título.

Em  1942, também ficou na 1a fase (que se resumiu a um “mata-mata” contra o Botafogo de Ribeirão), em 43, o mata-mata foi contra a Portuguesa de Ribeirão Preto, em 44 contra o EC Mogiana, também de Ribeirão, em 45, novamente contra o Botafogo.

Olha o time de 1945:

Cravinhos AC 1945

Embora não seja utilizado em disputas profissionais, o Estádio JD Martins está muito bem cuidado. A pintura das bilheterias está praticamente nova.

Estádio JD Martins - Cravinhos

Em 1990, o CAC se aventurou no futebol profissional e disputou o Campeonato Paulista da Quarta Divisão nesse mesmo estádio.

Estádio JD Martins - Cravinhos

Times como José Bonifácio EC, União Suzano AC; AA Ranchariense, A Monte Azul e até o São Caetano estiveram aí disputando o acesso para a Tercerona.

Estádio JD Martins - Cravinhos

O gramado também está muito bem cuidado e tem sido utilizado pelo CAC na disputa do Campeonato Paulista de Futebol Amador e na disputa de competições envolvendo times das categorias de base.

Estádio JD Martins - Cravinhos

Após essa única participação, a cidade voltou à condição de órfã de um time profissional.

Mas, o CAC mantém-se ativo no futebol amador. Em 2015, após classificar-se em 1º lugar no geral, o CAC chegou a final do torneio contra o time do Brodowski FC. Brodowski FC Um empate por 1×1 no primeiro jogo e a decisão, em Cravinhos, no dias 12/07, data que o CAC completou 109 anos de fundação, por isso o pessoal aproveitou bem e fez uma exposição com fotos históricas do time. Fotos históricas - CAC 109 anos Fotos históricas - CAC 109 anos E em campo, uma emocionante partida fez a alegria dos mais de 3 mil torcedores!! Estádio JD Martins - Cravinhos O público foi ao delírio com a vitória de 4×2, para os “diabos-rubros” de Cravinhos… CAC campeão amador de 2015 - Estádio JD Martins CAC campeão amador de 2015 - Estádio JD Martins CAC campeão amador de 2015 - Estádio JD Martins CAC campeão amador de 2015 - Estádio JD Martins

Eu confesso que por mais que o título seja uma grande honra, ainda fico triste em ver um estádio e uma cidade tão bacana, com tanto potencial, fora do profissionalismo…

O Estádio JD Martins merecia no mínimo ver a série B do paulista, novamente…

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138- Camisa do Amparo Athlético

A 138a camisa da nossa coleção foi presente do amigo João Vitor Pagan Bueno, mais um torcedor que quer ver o futebol da sua cidade valorizado como costumava ser antigamente.

O time dono da camisa vem mais uma vez do interior de São Paulo, de uma cidade próspera e muito agradável chamada Amparo.

O time dono da camisa é o Amparo Atlético Clube.

Já estivemos lá, assistindo uma partida do time, veja aqui como foi.

Segundo alguns estudiosos, Amparo foi um dos berços do futebol no interior. Tanto é que desde 1904, já existiam campeonatos sendo disputados pelo time local, na época o “Amparense”. O Amparo Atlético Clube (na época “Amparo Athlético Club”) nasceria em 1919. Essa é uma foto do início do time:

Achei algumas fotos dos torcedores daquela época, em uma partida que o Amparo Athlético disputou contra o Palmeiras:

Essa e outras fotos antigas podem ser visualizadas neste link.

O rival local histórico do time era o Floresta AC, fundado um ano depois, em 1920:

E a rivalidade até ajudou a manter a competitividade dos times. Em 1929, o Floresta sagrou-se campeão do Interior pela APEA. O resultado? O título do ano seguinte manteve-se em Amparo, mas desta vez foi para as mãos do Atlético, numa incrível final, disputada contra o Paulista de Jundiaí, num jogo que terminou 6×2. Para comemorar o título, o Atlético convidou o Bragantino, outro forte rival local para uma partida amistosa em 1931 e goleou por 4×1.Veja mais detalhes e histórias sobre essa rivalidade aqui. Em 1948, o Amparo Atlético disputou pela primeira vez um campeonato de Acesso da FPF. Seria a primeira de mais de 20 participações. Em 1952, nova conquista do Campeonato do Interior. A década de 1980 mostrava o quanto a torcida incentivava a equipe, veja o Estádio cheio, na foto abaixo:

Amparo

Aqui, um dos craques do time da década de 80, Amaral, pais dos zagueiros Luisão e Alex Silva.

Em 1984, o Atlético resolveu se afastar do futebol profissional, para a tristeza de sua torcida e da população de Amparo. De tempos em tempos, o time ressurge e acaba disputando a série B da Campeonato Paulista, como fez recentemente em 2010, quando pudemos acompanhar o time (veja aqui como foi). Esse foi o time daquele ano: O mascote do time é o Leão, assim como seu apelido. O time manda seus jogos no Estádio José Araújo Cintra, fizemos essas fotos em nossa visita em 2010:

Naquele dia o estádio recebeu um ótimo público!

Aqui dá pra se ver um pouco da cidade ao fundo!

E pra quem quer vivenciar alguns segundos de arquibancada com a torcida local, segue um vídeo:

Falando em torcida, outro presente que o João Vitor me mandou foi a camisa da Torcida “Leões da Montanha“:

O pessoal tá sempre lá presente, levando sua faixa e sua voz em apoio ao Atlético!

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136- Camisa da Itapirense

A 136ª camisa de futebol do blog é mais uma vez do interior de São Paulo e foi presente da própria diretoria do clube. O time defende as cores e a cultura de Itapira, uma dessas cidades que tem pouca divulgação, mas que tem uma qualidade de vida muito bacana, seja para se viver nela, seja para passear. Pra quem gosta de saber sobre o passado e história da cidade, recomendo o blog http://tempossaudososplinio.blogspot.com.br . Já dá pra saber que estamos falando do time da Sociedade Esportiva Itapirense.

Já estivemos por duas vezes no Estádio do Itapirense. Uma vez, apenas para conhecer o estádio (veja aqui como foi) e outra acompanhando um dos jogos mais legais que o www.asmilcamisas.com.br já presenciou (confira aqui como foi). O time é chamado de Esportiva e tem o apelido de “vermelhinha“, devido a cor de sua camisa. E essa camisa já fez uns roles malucos comigo, como nessa entrevista que fizemos com o cineasta José Mojica Marins, criador e criatura do Zé do Caixão. A fundação da Sociedade Esportiva Itapirense se deu em 1947, por uma rapaziada apaixonada por futebol, para a disputa do Campeonato do Interior. O time aproveitou a estrutura de dois antigos times itapirenses o “Sport Club Itapirense” e o “Itapira Futebol Club“. Aqui, foto do Sport Club em 1923: Esse é um dos times dos anos 40, quando o time foi campeão do Setor em 1948 e 1950, campeão da Zona em 1950 e campeão da Cidade em 1948 e 1950: Disputou duas edições da série A3, em 1954 e em 1957, quando revelou o zagueiro Bellini, capitão e campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1958. Nas temporadas seguintes, o time de Itapira ficou ausente do profissionalismo, dedicando-se apenas ao amadorismo, sagrando-se campeã do Setor 4ª Zona 54, em 1962; e campeã da Cidade em 1967. O time sairia vice campeão amador do Setor 1, em 1968 e campeão da 3ª Divisão de Profissionais em 1969, com o time abaixo: Infelizmente, a Esportiva desistiu de participar da competição no ano seguinte, ficando mais de 30 anos fora do profissionalismo. Somente, em 2005 o clube ressurgiu, com um foco muito mais social do que esportivo, trabalhando se as categorias de base como forma de interagir com as crianças em situação de risco. Em 2006, o time volta a disputar o futebol profissional, a Série B, com um time formado nas categorias de base. Em 2007, veio o acesso para a Série A-3, com o time abaixo: Em 2009, por muito pouco não veio o acesso pra série A2. Dessa forma, permanece na série A3 até atualmente (2012). O mascote da Itapirense é um coelho. Manda seus jogos no Estádio Coronel Francisco Vieira, com capacidade de 4.285 pessoas.

Aqui, imagens de 2010, num jogo contra o Taubaté:

Esse e o pessoal da “Kueio Loko”, organizada da Itapirense.

E aqui, os cidadãos que apoiam e acompanham o time!

É um belo estádio!

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O Estádio Lusitana e o Alfredo de Castilho em Bauru

Ainda na sequência do feriado de Corpus Christi, em junho de 2012, esticamos nossa viagem que já tinha chegado até Jaú (veja aqui como foi a visita ao campo do XV) para a bela cidade de Bauru, terra do Noroeste, e do Bauru Atlético Clube, clube onde Pelé iniciou sua carreira.

Antes que você pense que fomos fotografar o Estádio Lusitana, onde o BAC mandava seus jogos, saiba que trata-se de um “estádio extinto”.
Isso mesmo, em 2006, o Estádio foi demolido e deu lugar a um supermercado (de uma rede da cidade vizinha pra piorar… ).

Só restaram estes belos murais relembrando o BAC, time que foi fundado em 1º de maio de 1919, ainda sob o nome de Lusitana Futebol Clube (somente em 1946, mudou seu nome para Bauru Atlético Clube). Brasão do sempre necessário site Escudos Gino:

Aqui, uma imagem do time de 1975, para os mais saudosos, com o Pelé defendendo o time em um jogo festivo. O BAC teve 13 participações no Campeonato Paulista de Futebol:

E aqui, uma imagem antiga do estádio. Eu sei que se analisada friamente, a realidade atual não permite, ou não justifica, ou não banca dois times em uma cidade, com dois estádios e tal.

Mas… Que dá muita dó ver um estádio dar lugar a um mercado, isso dá…

Bom, mas se o BAC deu muito orgulho no passado, o E.C. Noroeste é quem defende as cores da cidade, atualmente, e lá fomos nós conhecer o fantástico Estádio Alfredo de Castilho.

Como sempre, antes de entrar, uma volta pra ver as bilheterias! Quanto mais roots mais legal!

Ainda do lado de fora, um fantástico recado aos jogadores e motoboys entregadores de pizza:

Nosso guia foi o assessor de imprensa, Thiago, e ao centro o amigo que trabalha na portaria do estádio e que se mostrou grande conhecedor das histórias do clube.

O local, mais do que um estádio, abriga um complexo esportivo com campos de treinamentos, piscinas e até um ginásio.

O Estádio Alfredo de Castilho foi inaugurado em agosto de 1935, seu nome é homenagem a Alfredo de Castilho, diretor da E.F. Noroeste do Brasil.

Além de tudo, existe a loja do clube anexada ao estádio:

O Estádio tem atualmente, capacidade para mais de 16 mil torcedores.

A tribuna de honra, próxima do banco, afinal, presidente pode cornetar hehehe…

O Estádio carrega uma história triste. Em 1958, em uma partida contra o São Paulo, um incêndio consumiu as arquibancadas populares e gerou pânico nos presentes. Cinco pessoas ficaram feridas. Acidentes a parte, lá estamos nós em mais um histórico estádio do interior de São Paulo.

O time só voltou a mandar seus jogos em sua casa novamente, em 1960, e em um estádio de novo nome: Ubaldo de Medeiros.

O novo estádio só voltaria a se chamar Alfredo de Castilho em 1964, e assim segue até hoje.

Saímos do Estádio e aproveitamos para dar um pulo na sede da Torcida Sangue Rubro, onde fomos muito bem recebidos pelo José Roberto Pavanello (e pelo pai dele, que estava almoçando).

E aí, mais uma vez eu posso dizer que quem faz os clubes são as pessoas, os torcedores, não os jogadores. Jogadores vem e vão, mas torcedores estão sempre ali.

Na pouco mais de meia hora que ficamos por ali, pudemos contar e ouvir histórias incríveis de gente que ama e entende a importância do futebol para a sociedade como um todo.

Poucas vezes eu ouvi de um dirigente de Organizada um discurso tão legal como o que ouvi do pessoal da Sangue Rubro.

Amizade, dedicação e respeito, mesmo aos mais tradicionais rivais, além da atenção e cuidado com o time e a torcida. Parabéns ao pessoal da Sangue! Aliás, o site deles: http://www.sanguerubro.com.br 

E lá vamos nós para a estrada… Em busca de mais estádios, torcedores, times, futebol…

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Em busca do estádio perdido em Jaú

Sexta feira, a chuva não passa em pleno feriado prolongado. Desafiamos o mal tempo e pegamos a estrada rumo a Jaú, a capital dos calçados, e por que não, um dos berços tradicionais do futebol de São Paulo. Nosso destino: Estádio Zezinho Magalhães, a casa do XV de Jaú!

Chegamos no estádio ainda pela manhã, mas a combinação chuva+feriado prolongado nos deixou em dúvida se encontraríamos alguém ali. De qualquer forma, podemos começar dando uma rápida olhada nas bilheterias!

O jeito foi aproveitar o lado externo do Estádio para registrar nossa presença.

O Estádio Zezinho Magalhães foi construído em 1951, para substituir o antigo Estádio Artur Simões, uma vez que o XV iria disputar a primeira divisão do Paulista.

O nome é uma homenagem a José Maria Magalhães de Almeida Prado, presidente do clube e prefeito de Jaú, na década de 50.

Quando já nos preparávamos para ir embora, o atual zelador do estádio, o “Seo Antonio“, apareceu e nos liberou a entrada para fazer umas fotos dentro do “Jauzão”.

A capacidade atual do estádio é de 20.000 pessoas.


Em 1978, na inauguração do sistema de iluminação, que o XV de Jaú bateu o Cerro Porteño do Paraguai, por 3×0.

A cidade de Jaú ainda mantém uma forte tradição do futebol. As pessoas se orgulham do estádio e do time e prestigiam as cores, camisa, bonés e outros adereços em lembrança ao time da cidade.

Dando mais uma olhada pelo estádio, dá pra ver o cuidado que tem com o campo, a começar pelo banco de reservas.

O Galo da Comarca está estampado por todos os lugares e muros!

O Estádio tem ainda em seu entorno uma série de aparelhos, incluindo até um outro campo de futebol para o treinamento de suas equipes.

Só faltou um solzinho pro rolê ficar perfeito!

O gramado está muito bem cuidado, e olha que tem jogado ali as categorias de base quase que semanalmente.

Uma última olhada no campo, para darmos um role pela cidade!

Uma sacada interessante do pessoal de Jaú, foi ter a lojinha do time junto do estádio e ao lado dela, uma mostra dos troféus conquistados, a vista de qualquer um que passe pela frente do Zézinho Magalhães.

Como sempre digo, pra nós é sempre uma honra de poder estar em campos como este, que carregam décadas de histórias do futebol do interior…

Mas pra quem gosta de futebol, Jaú tem outros pontos interessantes e bastante conhecidos, além do Estádio. Assim, fomos conhecer alguns deles, a começar pelo restaurante do Zezinho Galazini, ex dirigente do XV de Jaú que tem um monte de histórias pra contar.

Mas… só indo lá pra se ouvir, até porque são histórias polêmicas hehehe.  O restaurante fica no centro de Jaú, na Rua Amaral Gurgel, 321.

Outro ponto clássico para os boleiros da cidade e da região é o Célio Sport Bar, onde se reunem torcedores do XV pra falar do time e pra tomar uma gelada!

O bar é todo decorado com apetrechos e fotos do time, e já foi tema de diversas matérias sobre futebol, entre elas uma da ESPN para o programa Loucos Por Futebol. O bar fica ali na Rua Quintino Bocaiúva, ne região central da cidade.

Mas a principal atração do bar é mesmo o Célio, que é torcedor fanático do XV de Jaú e que montou todo esse cenário!

Hora de ir embora, deixando como destaque final a lembrança do jogador Kazu, que defendeu o time e até hoje colabora apoiando o XV.

E você? O que tem feito para que o time da sua cidade não morra?

Apoie o time da sua cidade!!!

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Rio Branco campeão da A3-2012!!!

Domingo de sol pelo interior. 20 de maio de 2012. Dia pra entrar pra história do torcedor do Rio Branco, de Americana.

Final da série A3, do Campeonato Paulista, chance de finalmente gritar “É campeão”. Teve até trânsito no entorno do estádio.

E se lá fora tinha muita gente, ao entrar, já deu pra ver que o coração da população de Americana tem dono: o Rio Branco!

Com poucos lugares vagos pelo estádio, a torcida local fez sua parte e compareceu em massa ao Estádio Décio Vitta.

Mais do que o acesso, o jogo valia título. E ainda mais que o título, o jogo servia pra lavar a alma do torcedor do Rio Branco que passou por tantos sofrimentos nos últimos anos.

Dos seguidos rebaixamentos no Campeonato Paulista até o surgimento do “Americana” que tentou comprar o amor da população, os apaixonados pelo Rio Branco tiveram que suar para conseguir expulsar os interesseiros da cidade e recolocar o time no lugar em que merece.

E nesse processo merece destaque a galera da Malucos do Tigre, que fez o possível e o impossível para fazer o verdadeiro time da cidade chegar onde chegou. Não só dentro de campo, mas nas arquibancadas. Olha a festa que os caras fizeram.

Deu pra ouvir um dos representantes da torcida, nosso amigo Rogério, e confesso que foi difícil não se emocionar junto.

Ah, e que fique registrada a presença da torcida do Grêmio Osasco ao Estádio Décio Vitta, onde ao menos até onde pude perceber foram muito bem tratados.

Lembro de ter encontrado o pessoal num jogo da série B do Paulista, em 2009, contra o Paulínia. É bom ver que o time cresceu e chegou à série A2 de 2013.

Passei por Osasco, semanas atrás e me surpreendi com a quantidade de outdoors na Castelo Branco em apoio ao time… Tomara que este projeto siga nos próximos anos!

O jogo em si não teve tanta graça. O Rio Branco jogava por um empate, mas fez valer sua condição de mandante e mandou logo 2×0, ainda no primeiro tempo.

Com o placar resolvido, o negócio foi curtir a festa com a galera. Teve até “ola”.

E pra ficar ainda mais registrado na memória, teve até faixa de campeão sendo vendida no estádio. Conversamos com outros torcedores que expressaram sua felicidade em poder ver o time de sua cidade numa situação tão positiva. O áudio do vídeo está ruim, prejudicado pelo vento. Espero que não seja hora de comprar uma câmera nova…

Pra nós, mais um momento especial, guardado eternamente na memória! Fim de primeiro tempo e é hora de curtir os detalhes da festa, a começar pela foto com o mascote do time:

Do capítulo “Culinária de estádio”, o destaque vai para o suco de laranja, produto típico da região e opção muito mais saborosa e saudável do que os tradicionais refrigerantes.

O segundo tempo começou e a empolgação continuava. O Estádio cheio começava a soltar os gritos de “É campeão”.

O Grêmio Osasco até tentou algumas decidas, mas não conseguiu diminuir o placar.

E dentro de campo o jogo ficou pegado, teve até expulsão pro time do Osasco. E muitas faltas…

Ah, a polícia militar teve uma atuação bastante tranquila. Sem reclamações.

Olha aí o presente que ganhamos do Rogérião e vai pra nossa coleção! Bonita bandeira, que prometo levar em algum jogo do Ramalhão pra celebrar a boa relação das duas torcidas.

O jogo caminhava para o fim e as atenções começavam a ser direcionadas para um lugar especial do campo…

Mas mesmo assim, de olho no troféu, a festa não parava. A Malucos do Tigre contagiava o estádio! Era como uma contagem regressiva até o momento mais especial! Ao fundo, as bandeiras da cidade e do time eram motivo de orgulho! O placar seguia 2×0, quando o juiz apitou o fim de jogo. Rio Branco campeão. Um time com tantos anos de vida, enfim pode ouvir sua torcida gritar “É campeão!”. Logo após o apito final, os atletas vibraram e se abraçaram, comemorando a conquista. Enquanto os atletas do Rio Branco rezavam no meio do campo, o time do Grêmio Osasco recebia as medalhas de vice campeão. Mais uma foto histórica da gente enquanto time e torcida do Rio Branco comemoravam o título!

O time do Grêmio Osasco deixou o campo sob aplausos da torcida do Rio Branco. Linda mostra de respeito! Hora do time da casa receber suas medalhas… Momento emocionante… Parabéns os torcedores do Rio Branco. Pelo título, pelo exemplo, pela superação.

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Pirassununguense de volta à ativa

Domingo, 13 de maio de 2012.
Dia das mães. Minha mãe em Santo André e a da Mari, em Cosmópolis.
Enquanto isso, nós pegamos a Anhanguera e vamos até Pirassununga acompanhar a volta do Pirassununguense ao profissionalismo.

A cidade de Pirassununga é um belo exemplo de como o interior paulista é legal.

Muito verde, muita paisagem rural, mas também  muita coisa acontecendo pelo desenvolvimento da cidade.
E a tradicional “Caninha de Pirassununga” é um bom exemplo desse aspecto profissional.

Os elementos comuns ao interior estão presentes. A praça, a igreja, a tranquilidade…

Até o Cristo redentor local tá por ali….

Bom… E tem umas coisas mais diferentes também…
Objetos que lembram a vocação militar da cidade.
Por isso, não se assuste se estiver caminhando e encontrar um… Tanque de guerra estacionado…

Ou um avião pendurado numa praça…

Mas, as guerras são para os governos.
Para nós, do povo, a graça está na paz, na diversão, na cultura e consequentemente… no futebol.
Por isso, cruzamos a cidade e nos dirigimos ao Estádio Belarmino Del Nero.

E pagando ingresso que é para ajudar o time!!

No dia anterior, já havíamos participado de uma grande festa, na conquista do título do interior pelo Mogi Mirim (veja aqui como foi), mas sabíamos que o domingo também seria de festa.
De reencontro de uma paixão.
E assim, o foi.

Logo ao entrar, já percebemos que o clima estava muito bom.
Torcedores de diferentes gerações se encontrando no campo, para apoiarem o time da cidade!

O jogo era contra o Guariba, que havia vencido o Lemense, na primeira rodada, por 2×0.

O Estádio do Pirassununguense oferece uma experiência bem próxima entre torcida e jogo, graças à proximidade, pelo formato e pela relação intensa da torcida com o jogo, com o time.

Novamente estávamos orgulhosos de poder acompanhar um momento como esse, do ressurgimento do time da cidade, uma expressão cultural, social e, claro, esportiva das pessoas que vivem ali.

Pra quem, como eu, gosta de participar do jogo, o estádio é excelente, olha onde ficam os bancos de reserva:

E se sofrem os reservas, imagine o que passam os bandeirinhas:

Embora o time não esteja bem tecnicamente (havia perdido na estreia para o Américo, em Américo Brasiliense), a galera compareceu em peso. Inclusive várias torcidas organizadas, como a Malucos do Vale!

A faixa mostrava para quem quisesse ver, ali, mandava o CAP, o GIGANTE do Vale!

E ali, próximo da faixa, a organizada mais legal que conhecemos esse ano, o pessoal do “Chapeludos do Pirassununguense“!

Com direito a camisas personalizadas, e, claro, incríveis chapéus…

E tinha de torcedores mais antigos até que estivesse começando sua vida de arquibancadas…

Mas se fora de campo estava tudo perfeito, dentro dele, o time ainda precisa melhorar.
O Pirassununguense esteve batendo cabeça em muitos lances, levando a loucura a torcida local!

E foi numa dessas bobeadas, que após defesa parcial do goleiro Elton, o Guariba fez 1×0, deixando um pouco desanimados os torcedores locais.

Mas não que o resultado seja maior do que o amor pela cidade e pelo time. Veja o que alguns torcedores pensam sobre a relação do time com a cidade:

Esse segundo vídeo foi feito com o Paulinho, que escreve o blog www.memoriadepirassununga.blogspot.com (vale a pena ver as fotos históricas do time nesse outro link).

Veio o intervalo e pelo segundo dia consecutivo, a iguaria eleita para ser a representante da “culinária de estádio” foi a pipoca. Dessa vez, caprichada com deliciosos pedaços de queijo!!!

Aproveitei pra conferir a escalação do time!

O jogo reiniciou, com a esperança do time local reverter o placar.

Mas, o time precisa aprender com a torcida e colocar mais coração…
O jogo caminhou até o final, mantendo o 1×0 para o Guapira.

Ficamos tristes por não ver a vitória do time local, coisa que a torcida merecia…

Era dia das mães…
Hora de dizer adeus ao pessoal que nos recebeu tão bem no estádio e pegar a estrada.
Valeu “Chapeludos”!!

Um último olhar para esse estádio histórico!
Coincidências a parte, meu tio Manoel (que mora em Assis) já morou em Pirassununga, e meu pai, numa visita à cidade, chegou a assistir um jogo aqui também!

A cidade mostrou que realmente possui simpatia e conquistou nossa admiração.
Fica a torcida por melhores resultados para que o time possa manter-se no profissionalismo por mais tempo.

Estádios são história…
Guardaremos na memória mais esse!

Enquanto cruzamos os mapas e as fronteiras vamos aprendendo como é legal viver em meio a tantas pessoas diferentes uma das outras.
Cada cidade tem sua particularidade, sua característica…
Apoiar e respeitar as diferenças acabam se tornando aprendizado obrigatório pra quem vive assim.

A gente não entende muito de pinga, a Mari achou graça da tal “21”, pra ela (e pra mim) só existia a tal 51…

Um último detalhe do estádio, não sei se original, mas muito charmoso, na bilheteria…

Pra quem quer mais informações sobre o time, existe um blog muito legal: www.capirassununga.blogspot.com.br .
Mais uma vez, nosso obrigado ao time e à cidade!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

(e pé na estrada para Cosmópolis!!!)

Mogi Mirim Campeão do Troféu Interior Paulista

Sábado, 12 de maio de 2012.
Tarde fria e escura pelo interior paulista.

Enquanto a maioria dos torcedores e da mídia esportiva aguardava a chegada do domingo para a final do Paulistão 2012, nós dirigíamos pela estrada vicinal que liga Arthur Nogueira a Mogi Mirim, empolgados para acompanhar a final do Troféu do Interior Paulista.

Chegar ao estádio num dia desses é emocionante.
E a diretoria do Sapão ajudou, colocando os ingressos a preços honestos: R$ 20 e R$ 10 (a meia entrada).

É ótimo ver que ainda tem gente se empolgando com o time da cidade, mesmo que parte desses torcedores só apareçam na final.

Estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira (antigo Papa João Paulo II) não estava completamente cheio, mas pelo que eu conversei com alguns torcedores, foi o jogo de maior público local do ano.

E cada um buscou levar as cores e símbolos do Mogi Mirim, como possível.
Camisas, faixas, bandeiras…

O clima de festa estava no ar.
O placar do primeiro jogo, uma vitória por 4×2, em Bragança Paulista, deixou todo mundo pronto pra festa.

E lá estávamos nós acompanhando mais uma página histórica do futebol paulista.

A torcida Mancha Vermelha fez uma festa muito bonita.
Lá ao fundo dá pra ver o bandeirão deles.

Mas não foi só o bandeirão que ajudou a fazer a festa.
Olha o show que eles deram, nas arquibancadas:

E ta aí a faixa deles, presente em todos os jogos do Mogi!

Como eu gosto de frisar, além das organizadas, haviam muitos torcedores “comuns” ou como eu prefiro chamar “autônomos”, que moram na cidade e estavam ali para acompanhar a sua cultura local!

Ah, e tinha até uma banda que ficou tocando o tempo todo…

O mascote do Mogi fez a festa da criançada e até dos marmanjos que acham graça em ver o Sapão ali em carne, fantasia e ossos…

E para quem acha que não faz sentido torcer por um time que não seja São Paulo, Palmeiras, Santos ou Corinthians, fica aí mais uma opinião sobre o que é torcer para o time da sua cidade…

O time do Mogi começou com tudo e logo de cara fez 2×0, ainda no primeiro tempo, deixando claro que a noite seria de comemoração.

A festa só não foi maior, porque depois de dar um penalty para o Mogi, o juiz fez que não viu, pelo menos outros dois e o Bragantino ainda viria diminuir com um gol no final do primeiro tempo.

Mas a missão do Bragantino era muito difícil, já que havia sido derrotado em seus domínios no primeiro jogo.
Mesmo assim, alguns torcedores de Bragança compareceram para defender, apoiar e cobrar seus jogadores.

E se a torcida foi exemplo de superação, o Bragantino tem ainda em seu banco de reservas, outro motivo de orgulho: o técnico Marcelo Veiga, atualmente o treinador há mais tempo comandando uma equipe, no Brasil, a frente do time desde 2007.

É sempre com muito respeito às duas equipes e torcidas que a gente procura mostrar esse lado do futebol, muitas vezes deixado de lado pela grande mídia.
Sabemos que para nós e para os torcedores, são momentos mágicos, de eterna lembrança!

Outra figuraça que não podia deixar de ser citada é o Anderson, goleiro do Mogi Mirim, que após ter se machucado no jogo de ida, preferiu jogar com um capacete de proteção dando uma cara de de maluco pra ele hehehehe.

O jogo passou rápido. Estava bom e cheio de gols!
A certa hora do jogo eu confesso que até perdi a conta..

O placar acabou em outro 4×2, para o delírio do pessoal de Mogi.

Parabéns pela festa!

Da série “Culinária de estádio”, destaque para a pipoca quentinha, servida atrás do gol…

Ah, a polícia estava presente, como sempre, para sua proteção…

Mogi Mirim dormiu contente. Como deveria ser.
Assim como o pessoal do próprio Bragantino, que também representou bem a cidade.

Era o penúltimo jogo do interior paulista pela série A1 de 2012.
Na tarde seguinte, o Guarani iria disputar o segundo jogo da final contra o Santos.

Ao final, mais do que festa, ficam os parabéns para a torcida, aplausos para quem realmente faz a festa do futebol no interior.
O futebol ainda sobrevive nos estádios escondidos dos holofotes da grande imprensa…

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!