Agora, com um misto de missão cumprida e até de certa tristeza por ser o post final, falaremos sobre o futebol de Campo Maior.
Assim que chegamos à cidade, ficamos encantados pelo açude e pelo lindo cenário ao fundo!
Do outro lado do açude está Yemanjá.
A cidade de Campo Maior foi palco da Batalha do Jenipapo, importante confronto pela Independência do Brasil e também é reconhecida como a “capital da carne de sol” no Piauí. Ao chegar na cidade, é possível avistar carnes estendidas para secagem e diversos estabelecimentos especializados na sua produção
Mas a cidade também tem uma grande tradição quando falamos de futebol. Isso porque além de diversos times amadores, Campo Maior possui dois times no profissional. O primeiro deles, o Comercial Atlético Clube, fundado em 21 de abril de 1945.
Seu mascote é o bode!
A partir de 1950, o Comercial AC passa a disputar as competições profissionais do Piauí. No campeonato estadual, o grande destaque é para o título de campeão de 2010.
No ano seguinte, o time quase conquista o bicampeonato, após vencer o primeiro turno do Campeonato e perder a final para o vencedor do segundo turno, o 4 de Julho de Piripiri.
O time ainda possui dois títulos da série B estadual, em 2004 e 2022.
Em 2011, faz sua estreia em competições nacionais ao disputar a Copa do Brasil (logo contra o Palmeiras) e a Série D. Em 2023, o time foi muito citado por ter apostado no treinador iraniano Koosha Delshad, mas que comandou a equipe em apenas um jogo, contra o River, onde após ser goleado sofreu ofensas xenófobas, sendo chamado de “terrorista”.
Em 2025, ano da nossa visita, o time disputa a série B do Campeonato Piauiense.
E na tabela acima pode se ver que o Campeonato também contará com a participação do outro time da cidade, o Caiçara Esporte Clube, fundado em 20 de janeiro de 1954.
O chamado “Leão da Terra dos Carnaubais” nasceu do bom momento da cidade de Campo Maior nos anos 50, principalmente por conta do comércio da cera de carnaúba via a CasaMorais, que possui muitos trabalhadores vindos da Casa Inglesa e que tinham conexão com o Comercial Atlético Clube. Logo, essas pessoas decidiram fundar um novo time de futebol para a cidade: o Caiçara Esporte Clube.
Por muito tempo, a Casa Morais bancava o time quase como uma “pré SAF” no século passado, e ainda tem gente que acha que o futebol piauiense é atrasado.
Além disso, por 2 vezes, o time terminou o Campeonato Piauiense da primeira divisão com o vice campeonato: em 1990 e 1995 e um vice da segunda divisão em 2007.
E ambos estes times mandam seus jogos no histórico Estádio Deusdeth Melo:
Assim, aproveitamos esse rolê para conhecer e registrar a casa do futebol em Campo Maior, que homenageia o homem que levou o futebol no início do século XX para Campo Maior.
O Estádio Deusdeth de Melo foi construído em 1947 e desde então é um ponto importante de concentração para a população local. Mas, ano após ano passa por problemas na hora de retornar às disputas oficiais. Desta vez, não foi muito diferente. Quando estivemos lá, o mato havia tomado conta do que outrora foi o campo…
A parte menos prejudicada é a arquibancada. O bom e velho cimentão pintado só precisa de uma leve capinada pra ficar novinho em folha.
Mas, olhando para o gol, me pergunto se realmente dá pra se recuperar o campo na velocidade necessária para o início do Campeonato Piauiense da segunda divisão…
Do ponto de vista estrutural, está tudo ali… O banco de resevas…
Até um mini gerador alimentado por energia solar…
A arquibancada do outro lado é muito bonita e conta com duas cabines ou camarotes uma em cada extremo.
Ao fundo a cidade ainda demonstra um aspecto pouco urbano…
Espero que a casa dos dois times de Campo Maior na segundona do Piauiense esteja em dia na hora da estreia…
Como nas demais partes desse rolê, fizemos um vídeo editando um pouco do todo que foi o rolê pela cidade e pelo estádio, confira como ficou:
E assim, terminamos os posts sobre o nosso inesquecível rolê pelo Piauí, como sempre, agradecendo a cada uma das pessoas que fizeram essa tour possível e que de um jeito ou de outro acabou participando dessa vivência mágica. Obrigado Piauí, e obrigado piauienses. Esperamos um dia poder voltar!
Sexta-feira, 5 de setembro de 2025. As categorias de base do Campeonato Paulista vão chegando nas fases finais. E hoje é dia de registrar o primeiro mata-mata da segunda fase, e de sobra ainda conhecer um Estádio (ok, um Centro de Treinamento…) que nunca estive: o CT da Vila Porto, em Barueri. Vamos lá?
Em campo, os times sub 20 de Santo André e Oeste mediram forças e, embora o gramado não tenha ajudado, o jogo foi bem bacana!
Pra quem nunca esteve por lá, olhando da arquibancada, este é o gol da esquerda:
Aqui, o meio campo:
E o gol da direita:
Aliás, foi aproveitando-se do gramado irregular que o Oeste abriu o placar.
Até que tinha uma galera acompanhando o Oeste e, óbvio, foram à loucura com o gol:
O Ramalhinho ainda chegou ao empate no primeiro tempo, com um gol olímpico:
E o placar só não foi maior porque Renan, goleiro do Santo André, pegou um penalty.
Assim, o primeiro tempo terminou em 1×1 e encheu de expectativas o segundo tempo…
E a segunda etapa também não deixou a desejar! As duas equipes continuaram se lançando ao ataque.
Aos 34, melhor para o atacante ramalhino que marcou um golaço, virando o jogo para o Santo André:
Agora, foi o pessoal que veio do ABC e enfrentou um baaaaaaaita trânsito que ficou feliz!
Mas o Oeste não iria se entregar assim tão fácil e seguiu pressionando…
O Santo André também criou boas chances no segundo tempo, não se limitou ao gol…
E de tanto pressionar, o Oeste chegou ao empate:
O Oeste ainda criou oportunidades para tentar sair vitorioso, mas não conseguiu…
Fim de jogo, fomos dar uma olhada no gramado pra ver se a qualidade realmente era ruim como parecia… E era!
Mas, mais uma vez estivemos juntos, torcida e time e é o que importa!
Abraços ao nosso treinador Alexandre Seichi!!!
Opa, pílula extra… Pouco antes de irmos embora, mais um achado que sempre rola nesses jogos, um rápido papo com Gilmar ex goleiro do Palmeiras:
Ainda no litoral piauiense, depois de termos curtido as lindas praias de Luis Correia, fomos conhecer Parnaíba, a segunda maior cidade do estado, e talvez uma das mais conhecidas por conta do delta do rio Parnaíba.
Embora seja um local maravilhoso, a gente não fez esse passeio, mas sem dúvidas é uma das razões para voltarmos ao Piauí, afinal este é o terceiro maior delta em mar aberto do mundo, apenas o Nilo (Egito) e Mekong (Vietnã) estão a frente.
Passeamos pela cidade, mas nos deliciamos mesmo foi na lagoa do portinho que fica na divisa de Parnaíba com Luís Correia. São de lá, essas imagens:
A região também é conhecida como os lençóis piauienses, combinando sutilmente as dunas com a lagoa.
Água quentinha e perfeita pra passar algumas horas tomando banho…
E a lagoa é bem grande, tem inclusive um certo movimento náutico por ali.
Agora, falando do bom e velho futebol, nossa primeira parada foi o antigo e mágico Estádio Petrônio Portela.
Mágico porque na minha cabeça só isso explica um estádio ainda estar ali mais de 100 anos depois de sua construção. O que mais ao seu redor ainda tem o mesmo uso há mais de um século? Sua construção se deu pela força do futebol local, impulsionado pelos ingleses que moravam em Parnaíba e formaram dois times: o Camisa Azul, homenagem ao Everton, de onde nasceria o Parnahyba Sport Club, fundado em 1913, sendo o mais antigo clube ainda em atividade no Piauí…
… e o Camisa Vermelha, homenagem ao Liverpool e que daria origem ao International Athletic Club oficialmente fundado em 1917. Distintivos vindos do Site Escudos Gino:
O Estádio Petrônio Portela foi construído na década de 1920 pela Casa Inglesa (um conglomerado econômico daquela época que atuava em diferentes frentes comerciais) e foi inaugurado com o nome de Estádio Internacional, atendendo o time homônimo citado acima.
Encontrei no Portal PHB uma foto do estádio naquela época:
A pouco mais de 1 quilômetro dali, foi construído um estádio bastante parecido ao Estádio Internacional, para o Parnahyba SC (no local onde atualmente fica o Colégio São Luiz Gonzaga). Veja no Google Maps como eles ficavam próximos:
Encontrei no incrível site História do Futebol uma foto que mostra o antigo Estádio do Parnahyba SC com arquibancada em madeira.
Em 1973, o governo estadual adquiriu e doou o estádio Internacional para o Parnahyba Sport Club, gerando muito ciúme nos demais times do estado. Pergunta aos pesquisadores piauienses: com a doação, o Parnahyba ficou com dois estádios? Ou o Estádio Internacional foi substituído? Em 2008, iniciou-se um projeto de restauração e ampliação, transformando-o em Centro de Treinamentos para as categorias profissional e de base do clube. Atualmente as obras continuam, agora no muro da frente.
Atualmente, o estádio funciona como Centro de Treinamento do time e foi nessa condição que a gente fez a nossa visita!
O local ainda carece de melhorias mas ao menos está funcionando para o seu propósito e mantém vivo por ali o centenário sonho do futebol…
Por uma daquelas incríveis coincidências, o treinador do Parnahyba SC é o professor Betinho, ex atleta que teve importantes passagens pelo futebol paulista, no Juventus, Palmeiras, Portuguesa e em especial pelo Santo André!
Assim, aproveitamos para bater um papo rápido com o professor que teria uma tarde cheia de trabalhos com o time para uma partida decisiva pela série D contra o Sampaio Correia.
Dando uma olhada geral, o gramado parece em boas condições como se pode conferir olhando para o gol da direita.
Aqui, o meio campo, onde se pode perceber que ainda existem torres de iluminação, quem sabe garantindo partidas noturnas:
E o gol da esquerda:
Ali ao fundo, sem muito glamour e meio deixada de lado, encontra-se um vestígio da história incrível: parte da arquibancada original que por tantas décadas serviu ao futebol parnaibano profissional e também aos times amadores!
Além do valor histórico que encontramos com a visita, confesso que o mais legal foi estar ali e ver aquele clima de jogo, com os atletas presentes se preparando para mais uma tarde de treinamentos pensando na partida decisiva…
Quantas faltas foram ensaiadas com esta barreira?
Aqui, imagem do site PhBemNota que apresenta a cabine de rádio do Estádio Petrônio Portela em jogo de 1962:
O Estádio Petrônio Portela foi bastante usado até a construção do estádio “Mão Santa”, o atual Pedro Alelaf e por isso a segunda parte do nosso rolê boleiro por Parnaíba nos levou ao atual campo onde o ParnahybaSC manda suas partidas.
O Estádio tem como alcunha o “Maior Estádio da Planície Litorânea” e por ter sido construído pelo governador Mão Santa, também é reconhecido por este nome.
É difícil explicar a sensação de visitar um Estádio com tanta história e principalmente com tanta coisa acontecendo no presente, pela primeira vez. Tem tanta coisa pra olhar, tantas possibilidades…
Estando do lado de fora, ainda existe todo aquele receio de não conseguir entrar e perder uma oportunidade que talvez demore anos pra se repetir…
Enfim… São muitas emoções compartilhadas. E o momento mais legal, sem dúvida é a hora de entrar! Aliás, ao invés de segmentar em vários filmes, eu juntei tudo em um vídeo maior, que estará lá no fim do post.
E olha que bonita a arquibancada coberta. São apenas 7 degraus, mas tem o seu charme!
O campo estava sendo muito cuidado para receber a partida com o SampaioCorreia. Aí, o gol da direita:
O gol da esquerda:
E o meio campo:
Presença registrada em um estádio a cada dia mais importante, com a presença do Parnahyba na série D do Brasileiro!
Dali do campo, olha como fica linda a arquibancada coberta!
Close na área dedicada às cabines de imprensa:
Olha o gol!
Taí o filme mostrando o rolê pelos dois estádios:
Ah, vale reforçar que além do Parnahyba SC a cidade tem outro clube de futebol profissional, o Ferroviário Atlético Clube (FAC). Distintivos vindos do sempre incrível Escudos Gino.
Chamado de “Ferrão do Delta” foi fundado em 1946 por funcionários da então Estrada de Ferro Central do Piauí. Em 2025 disputam novamente a segunda divisão estadual!
Última rodada define os quadrangulares finais da Série C 2025
Sábado, 30 de agosto de 2025. Mais um fim de semana por Cosmópolis e, como a nossa amada Bezinha já havia chegado ao fim, com a última partida lááá em Tanabi, decidimos ir até Campinas acompanhar a rodada decisiva da primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro. Seja bem vindo ao Estádio Moisés Lucarelli, a casa da Ponte Preta!
Chegamos pouco antes do apito inicial, sem filas ou qualquer dificuldade para entrar.
A torcida organizada do Londrina EC ainda não havia chegado, apenas o chamado “torcedor comum” já estava presente para acompanhar a entrada dos times.
Cerimonial da partida completo…
A torcida da Ponte fez bonito e levou bastante gente ao Estádio!
A Macaca vem com tudo pra cima!
Olha o pessoal da Falange Azul chegando pra apoiar o LEC!
Do lado da Ponte: as principais chances eram criadas nas bolas aéreas.
Do lado do Londrina: a presença do pessoal que viajou mais de 500km para ver o time da sua cidade!
Aliás, em campo o jogo estava parelho e na bancada a torcida visitante fazia de tudo para ser ouvida e apoiar o Londrina nessa partida!
Mas, seria a torcida da casa que sairia contente…
Aos 13’ do 2º tempo, Toró fez o gol que garantiu a vitória da Ponte Preta e que garantiu o segundo lugar nesta primeira fase.
A torcida do Londrina ainda fez de tudo pra apoiar…
Tanabi EC vence o ECUS por 2×0 e dá um grande passo rumo ao título!
Sábado, 23 de agosto de 2025. Data marcante: 1ª partida da final e nosso último jogo da “Bezinha” acompanhado no campo deste ano e por isso fomos mais uma vez até Suzano!
Como já fomos até Tanabi na 1ª rodada pra acompanhar a estreia do time local contra o Santacruzense (veja aqui como foi), acabamos decidindo não acompanhar o último jogo – a finalíssima- lá. Lembrança daquele jogo em Tanabi, ao lado dos amigos Rodrigo (de Neves Paulista) e Fernando e seu pai (de Votuporanga):
Coincidência ou não, Suzano foi a segunda cidade que visitamos nessa série B (veja aqui como foi) em jogo do ECUS contra o Mauá, partida que vimos por 3 vezes esse ano!! Naquele dia, poucas pessoas foram ao campo…
Diferente daquele dia, o Estádio Suzanão recebeu um bom público nessa final!
Até faixa de Torcida Organizada (a Leões do Colorado) esteve presente nessa decisão!
E a torcida conseguiu criar um clima de decisão!
Vimos muitas famílias no Estádio, dando uma atmosfera diferente daquela que se pode esperar de uma arquibancada de futebol.
O ECUS tentava desafiar o favoritismo do Tanabi que liderou todas as fases do campeonato.
Mas aos 38 minutos, Breno abriu o placar para os visitantes:
É sempre bom ver a arquibancada mais cheia, já que Suzano é a casa de mais de 307 mil pessoas e além do ECUS o União Suzano também representa a cidade, ou seja… Com o acesso, Suzano vai dividir suas atenções entre as séries A3 e A4.
Bom pro vendedor que faturou melhor…
Assim como a lanchonete!
O clima estava quente e seco, exigindo as tradicionais paradas para hidratação.
Os treinadores aproveitaram todos os momentos para trabalhar e retrabalhar os seus times!
Ali nos camarotes, o presidente Pedro e o Diretor Executivo de Futebol Amim:
Voltando para o jogo, o Tanabi conseguiu desde cedo impor seu padrão de jogo, mesmo jogando fora de casa.
O Tanabi ainda perdeu um penalty…
O público que vinha se acostumando com o ECUS vencendo suas partidas em casa teve que aceitar um adversário que se colocou muito bem no campo de jogo.
E pra deixar ainda mais triste a torcida local, o craque Marcelo Maçola fez o segundo gol do Tanabi:
Ao final, o Tanabi saiu vencedor da partida levando uma boa vantagem para a partida no interior!
Fizemos um compilado das fotos e vídeos mostrando também os gols da partida, confira:
Após o fim do jogo, conseguimos bater um papo com o pessoal do Tanabi, começando pelo treinador Davi Zaqueo:
Falamos também com o presidente do Tanabi, Pedro Roberto Falchi:
O presidente ainda deixou uma camisa com um representante do ECUS mostrando que a rivalidade só deve existir enquanto rola a bola!
Pô, e deu ainda pra ouvir uma torcedora que veio até para apoiar o time visitante e já está confiante na conquista do título!
Mas conhecer Luís Correia nos levou num contato ainda maior com a natureza por meio de suas praias, que são lindas e bem tranquilas, como esse visual na praia dos Coqueiros.
É incrível como poucas pessoas falam sobre o litoral piauiense… E de verdade, não é diferente das demais praias tão badaladas do nordeste.
Na Praia do Coqueiro, o mar é calmo e a paisagem convida a ficar ali, principalmente naquelas piscininhas naturais que ficam depois que a maré baixa…
Já a Praia do Macapá é uma formação diferente e bastante única…
O encontro do rio Camurupim com o mar cria um cenário bastante único…
Olha… É um rolê que vale muito a pena. E esse lugar de onde estamos tirando a foto é um restaurante muito bem estruturado a preços até que interessantes…
Exagero dizer que o lugar é mágico?
Sei que não é fácil guardar grana nos dias de hoje, mas se você conseguir investir em uma viagem, nossa sugestão é: visite o Piauí!!!
O destaque culinário local fica com as cocadas da Lúcia, que não tiveram tempo nem de ser fotografadas… Ela é daquele tipo cremosa e vem num recipiente beeeem farto…
Mesmo com tanta praia e natureza, guardamos um tempinho para registrar o futebol local por meio de uma visita ao Estádio Municipal Manoel Freitas Soares, o “Duduzão“.
Bem vindo ao Duduzão!
Parabéns à Prefeitura por manter uma joia dessas!
O portão da frente estava fechado mas conseguimos acessar o estádio pela porta lateral.
Pelo jogo de camisa no varal, ainda tem time mandando jogo aí!
Uma vez mais: obrigado futebol!
O nosso tradicional registro do meio campo:
Do gol da direita:
E o gol da esquerda:
Quem está aí? Outro gato!
O Estádio Duduzão foi a casa do Luís Correia Sport Clube.
O Luís Correia Sport Clube é um clube que colocou a cidade homônima na história do futebol piauiense ao disputar a Segunda Divisão do Campeonato Piauiense de 2005 terminando na segunda colocação e alcançando o acesso à primeira divisão de 2006. Participou ainda da Copa Piauí do mesmo ano, mas desde então encontra-se licenciado abandonando assim sua singela arquibancada…
Mas ainda há lugar para convidados especiais!
Atualmente o estádio atende às partidas amadoras.
A irrigação é obrigatória em um dia tão quente…
E olha que linda a parte coberta da arquibancada:
Montamos um vídeo só sobre esse rolê por Luís Correia, ao som do NOFX, se liga:
Time visitante pressionou no final, mas não conseguiu vencer os donos da casa, que vão à final com o Tanabi
Sábado, 16 de agosto de 2025. A Bezinha2025 chega aos jogos de volta da semifinal, de onde saem os times finalistas e os acessos à série A4 2026. Para acompanhar um destes finalistas, fomos novamente até o Estadio Municipal Francisco Marques Figueira, em Suzano.
Dessa vez, o ECUS contou com boa presença de público!
Até faixas coloriram a bancada do Suzanão apoiando o time da casa!
O clima estava tão animado que preferi trocar a trilha original que estava rolando no estádio por algo que faz mais sentido pra mim…
Cada vez tem mais gente usando a camisa do time e parece que a paixão segue crescendo já que no intervalo eles venderam TODAS as camisas que levaram!!!
Havia ainda muitas crianças e mulheres com uma camisa do ECUS um pouco diferente, talvez façam parte das categorias de base do time.
Desta vez, estávamos eu, Sérgião e o Mário pra acompanhar a partida decisiva!
Sente o clima na bancada local:
Foi bacana ver o reconhecimento da população local ao trabalho do time do ECUS.
No fundo, era importante que essa relação da cidade com o time existisse desde a primeira rodada, mas… antes tarde do que mais tarde…
E olha que barato, do lado de lá, havia até uma movimentação da torcida do Mauá FC, que deu uma vibração ainda maior para o jogo!
Em campo, o jogo começou a mil por hora e o Mauá FC mostrou que não ia deixar o ECUS levar a vaga facilmente.
A equipe técnica do MauáFC buscava formas de surpreender o ECUS, mas o time de Suzano jogava atento a cada bola.
E claro… Jogo pegado, porrada em cada lance!
Nenhuma grande chance havia sido criada quando, aos 27 minutos, um lançamento, meio chutão mesmo, foi dado em direção ao ataque do ECUS, culminando com o gol de Molina. Acompanhe o lance no vídeo da Paulistão TV:
Festa na torcida local. Até pirotecnia teve!
Será que o acesso está garantido? Com o 1×1 do jogo anterior, em Mauá, um novo empate dava a vaga para o ECUS. Logo, o 1×0 dava uma boa tranquilidade ao time local.
Não a toa a torcida do ECUS se fazia ouvir!
O primeiro tempo chegou ao fim com o 1xo para o ECUS.
E será que o pessoal tá animado com a fase do time?
O jogo se reinicia e o Mauá volta melhor para o segundo tempo, dando aquele ar de preocupação na torcida local…
Aos 30 do segundo tempo, o Mauá FC teve Wanderson expulso, e pela lógica, o jogo ficaria mais fácil, correto? Mas não foi o que aconteceu. Em campo a expulsão injetou adrenalina nos visitantes e o Mauá veio com tudo pra cima! A partir daí, o grande nome do jogo foi o goleiro Luan Labiuc, do ECUS. Mas foi o goleiro do Mauá que colocou fogo no jogo aos 34 do segundo tempo, ao lançar uma bola na área e encontrar Kaynan que igualou o jogo.
A torcida do Mauá voltou a acreditar na virada!
Aí sim, o goleiro Luan fez a diferença impedindo a virada do Mauá, que daria a vaga ao time do Grande ABC.
Só o goleiro do Mauá ficou na defesa…
Nos últimos momentos, a arquibancada enlouqueceu enquanto aguardava o fim do jogo…
Mas, não teve jeito… O jogo terminou empatado em 1×1 e pela melhor campanha o ECUS levou o acesso e a vaga para a final.
Só nos resta agradecer poder participar de um momento tão legal e importante para a história do ECUS!
Aproveitei o momento de festa pra ouvir o goleiro do ECUS, o melhor em campo, sobre o acesso:
Antes de falar da cidade de Piracuruca, é importante mostrar um pouco do que é o Parque Nacional Sete Cidades, que tem parte dele em seu território e é uma das coisas mais legais desse país.
O lugar é lindo, cheio de surpresas e um verdadeiro museu a céu aberto.
As formações rochosas são um espetáculo natural…
Mas o parque, com toda a estrutura que foi criada para tornar possível o passeio vai além…
A vegetação deixa o ambiente com uma sensação gostosa…
O ponto alto na minha opinião são as pinturas rupestres, datadas em até 11 mil anos!!!
Os historiadores e especialistas que analisaram as pinturas, dizem que elas representam cenas da vida cotidiana, momentos de pesca, de caça, a coleta de frutos, além de apresentar animais, plantas e até figuras míticas.
O parque é considerado um dos maiores e mais importantes complexos de arte rupestre do mundo
Diversos répteis como o Calangos aí, nos acompanharam pela trilha.
Falando sobre a cidade, demos a sorte de dormir uma única noite por lá e ser exatamente na data da festa da padroeira local.
Aproveitamos a festa a noite e de manhã fomos dar um rolê pra conhecer essa ponte ferroviária muito comentada na cidade.
Falando sobre futebol, fomos registrar o Estádio Municipal Doca Ribeiro!
Pelo que consegui apurar, o Estádio Municipal Doca Ribeiro é utilizado principalmente para receber jogos de futebol amador e seleções municipais, como nos torneios da Taça Norte de Futebol Amador e o Campeonato Piracuruquense.
O Estádio Municipal Doca Ribeiro é um espaço esportivo simples, mas cheio de significado para Piracuruca e sua comunidade.
Com arquibancadas modestas e um gramado que já recebeu muitas histórias, ele é o ponto de encontro para quem ama o futebol local.
É lá que as seleções municipais e equipes amadoras se reúnem para disputar campeonatos e amistosos, sempre embalados pelo calor humano da torcida.
A estrutura do estádio, embora modesta, cumpre bem o papel de abrigar competições regionais onde o clima é de festa com as famílias ocupando as arquibancadas, vendedores circulam com seus carrinhos e a paixão pelo futebol se misturando ao sentimento de pertencimento à cidade.
O Doca Ribeiro acaba se tornando um espaço de convivência social. Os jogos, eventos comunitários, reunindo moradores de diferentes bairros e até cidades vizinhas.
É nesse espírito que o estádio se mantém vivo, resistindo ao tempo e às dificuldades, como símbolo da ligação entre esporte e identidade local.
Visitar o Estádio Municipal Doca Ribeiro é vivenciar o futebol em sua essência mais pura.
Um patrimônio que merece ser preservado e valorizado!
Empate frustra a torcida local, mas mantém aberta a disputa pela vaga à série A4 de 2026.
Manhã de domingo, 10 de agosto de 2025. Dia dos pais. Nosso destino hoje é o Estádio Comendador Agostinho Prada, para registrar a primeira partida da semifinal da série B do Campeonato Paulista.
Jogo importante para a torcida do Independente, que se fez presente em bom número (cerca de 900 pessoas) para a primeira parte da decisão do acesso.
Pra você não perder o costume, segue o registro do gol da direita:
Do meio campo (e olha quanta gente!!!):
E do gol da esquerda:
O pessoal do Tanabi foi representado pela equipe técnica do time, mas espera-se que sábado lá no interior, a torcida local também dê um show!
Últimas conversas e momento pra foto que pode ser histórica!
Tudo pronto? Então vamos lá!
Jogo rolando e a GaloBeer comanda a festa!
Que suba o bandeirão!!!!
Mais uma vez a bateria é nota 10 na arquibancada do Pradão!
Talvez para quem só viva o dia a dia dos chamados “times grandes” seja muito difícil imaginar o que é apoiar o Independente FC.
Mas… Pra esses que fazem da bancada do Pradão sua segunda casa…. Não existem limites para essa paixão!!
Vale se abraçar no manto pra sentir mais segurança? Vale!
O que se vê, é uma festa da torcida do Galo da Vila Esteves!
Cada um fazendo o que pode para ajudar o time em campo a bater o poderoso Tanabi!
Até camisa da tradicional torcida Guerreiros da Nação Galista estava presente na bancada do Pradão!
Pela melhor campanha nas fases anteriores e até mesmo pelas duas vitórias frente ao Galo, havia um certo favoritismo para o time visitante, mas em campo… Esqueça as tendências e probabilidades…
O Independente igualou a partida e jogou como todo bom mandante devia fazer: marcando forte e chamando a responsabilidade das jogadas…
Alguns dizem que torcida não ganha, mas somando-se o clima da arquibancada com a postura do time em campo, o time de Limeira começou a desenhar um cenário favorável!
Claro, o Tanabi também tentava criar suas chances, mas a zaga do galo fez um primeiro tempo perfeito!
Quantos ali estavam cheios de vontade de entrar em campo e ser mais um jogador do Galo!
Mas, o que podia ser feito foi feito na arquibancada…
Um enorme orgulho em poder acompanhar uma manhã desta ali no meio da torcida!
Era mais do que apoiar, era ao mesmo tempo celebrar! Um time, um bairro e parte da cidade estavam ali para comemorar o simples fato do Independente ter chegado ali contrariando tantos prognósticos (ok, a outra parte da cidade, estava celebrando a conquista da Internacional para a fase seguinte da série D).
Tem ou não tem clima de decisão?
E tem emoção, afinal mesmo jogando sem dar espaços, o Tanabi arriscava pelas pontas!
Mas era dia do “xodó” da torcida brilhar: Colômbia aproveitou uma jogada ensaiada e abriu o placar para iniciar a festa no Pradão.
E agora? Quem segura esse time? Quem segura essa torcida?
O torcedor galista ainda ficou no quase em uma segunda chance incrível de Juan Mosquera (esse é o nome do Colômbia), que mandou uma bola na trave colocando ainda mais combustível nesse incêndio de emoções que rolava na arquibancada!
Termina o primeiro tempo e o que não termina é a empolgação do torcedor local…
Como era dia dos pais, nada melhor do que dar voz a estas 3 gerações de torcedores do Independente. E você ainda pergunta se é ou não tradição apoiar o galo…
Também aproveito pra registrar as faixas que dão vida à arquibancada:
O 2º tempo está pra começar e a GaloBeer parece pronta pra tudo!
Só não esperavam que o Tanabi fosse voltar aceso e apertando desde o começo da segunda etapa…
Dá pra sentir a tensão no ar… Um gol do Tanabi deixaria tudo mais difícil….
Até por isso, o galo tenta fazer o segundo gol e assim ficar mais tranquilo…
Mas, um momento de silêncio e incredulidade na torcida local: aos 23 minutos do segundo tempo, Fábio, de cabeça, empata o jogo para o Tanabi…
Após assimilar o golpe, a mensagem segue clara: Vamos subir, Galo!
E mesmo nos minutos finais do jogo, o apoio é incondicional…
Mas a partir daí, o tempo parece passar rápido demais…
O juiz apita o fim do jogo e é um misto de emoções: de um lado, o time soube se portar bem, fez um primeiro tempo incrível e vai pra Tanabi dependendo de uma vitória simples, que não tem nada de impossível. Do outro lado… o 1×0 garantia um pouco mais de tranquilidade…
Um final um pouco indigesto para o almoço do dia dos pais dos torcedores do Independente, mas… Não tem nada decidido… Vamos ver o que acontece em Tanabi!
Fizemos um breve vídeo que reúne essas e outras imagens e que dá um pouco mais de fluidez ao que vivemos em Limeira:
Ah, e se você quer tentar descobrir a fórmula do sucesso dos dois presidentes destes times que estão a um passo do acesso, seguem as entrevistas que fizemos com eles: