Novamente na estrada, mais um horizonte que se abre. Uma nova cidade a se conhecer, um estádio a ser registrado, e dessa forma tentamos incentivar as pessoas a se unirem em torno dos times que as representam verdadeiramente. Chegamos à quarta etapa do nosso projeto de 2018: a cidade de Garça!


A cidade fica entre Bauru e Marília e cresceu graças ao cultivo de café, nos séculos passados. Atualmente, 44.582 pessoas vivem na cidade.



Nosso objetivo era conhecer o Estádio Municipal Frederico Platzeck, onde o Garça FC manda seus jogos.

O Garça FC representa o retorno da cidade ao futebol. Pelo que tudo indica, em breve o time disputará a série B do Campeonato Paulista, no Frederico Platzeck!

Até para possibilitar essa disputa, a cidade está correndo para desfazer a interdição do estádio, por isso, o reformaram e pintaram a fachada. Ficou lindo, mas… perdeu a inscrição com o nome do estádio e eu acho isso tão legal… Veja como era:

E como ficou:

Claro, ficou novo, mas… espero que as autoridades locais completem a obra inserindo o nome do estádio no lugar onde costumava ficar.


Falando um pouco da riquíssima história do futebol, o primeiro time da cidade, na década de 20, era o Comercial Futebol Clube, cujo campo ficava em Labienópolis, depois transferido para a Vila Vicentina, onde ficou até 1932, quando enfim foram para o Estádio da Vila Willians. Nesse mesmo ano de 1932 surgiu o Garça Futebol Clube.

Logo, o time ganharia um rival local o: Bandeirantes Futebol Clube.

Nos anos de 1950, surgiu uma outra equipe com o nome Bandeirantes: a Associação Atlética Bandeirantes. Essa equipe disputou o Campeonato Paulista de Futebol da Terceira Divisão em 1956 e em 1958.

Em 1942, houve uma fusão entre o Garça Futebol Clube e Bandeirantes Futebol Clube dando origem ao Clube Atlético Brasil. Mas, já no ano seguinte, o time voltou a se chamar Garça, mas agora “Esporte Clube”. O Garça EC debutou na Segunda Divisão de 1950 até 1960 (ficando de fora em 1953). De 1961 a 1964, afasta-se.


O Garça FC voltaria a ser usado em 1965, permanecendo até os dias atuais, passando por diferentes distintivos entre suas idas e vindas.





No ano seguinte, em 1966, o Estádio Municipal Frederico Platzeck foi inaugurado com um jogo frente ao São Paulo F.C. e veja como ficou cheia a arquibancada:


Em 1969, sagra-se campeão da Terceira Divisão, retornando para a Segundona, o time contava com o goleiro Waldir Perez:

Esse é o time de 1976:

E esse time posado para o jogo contra o Linense, no mesmo ano?

Aqui, o de 1978:

Esse foi Aqui, o time de 1984 que levou o time de volta à A2:

Esse é o time de 1989 que jogou a A2:

Mas… Voltemos ao presente… Ao Estádio Municipal Frederico Platzeck.


Mais uma vez presente em uma bilheteria! Vamos entrar pra conhecer melhor!

Vamos entrar pra conhecer melhor!
Lá dentro, as coisas parecem estar sendo cuidadas, ainda que exista um pouco de mato alto:


Agora é ficar na torcida para que em breve tenhamos times profissionais adentrando ao gramado para mais uma batalha na bezinha!

A arquibancada deve receber mais um trato antes disso…

Mas ele está aí… Mais um templo do futebol paulista com muita história e se tudo der certo, com muito futuro!



As rádios também deverão voltar a narrar a emoção…

Aqui é a parte coberta do estádio:


Mas ainda existe todo o anel em torno do estádio:

E a arquibancada lateral descoberta. Provavelmente vão caber mais de 5 mil torcedores no estádio!

E no gol…


Missão cumprida, hora de ir embora!

Torcendo para podermos voltar e acompanhar uma partida oficial em 2019.

O banco de reservas está aguardando..


Até os mascotes do estádio estão animados…


Pra terminar… Tente não chorar assistindo o documentário sobre o Estádio:
Estádio visitado, hora de almoçar para voltar à estrada para nossa próxima parada!


Gália é uma pequena e simpática cidade do interior de São Paulo, na região de Bauru.
Sempre fiquei empolgado em conhecer a cidade homônima daquela onde vivem Asterix e seus companheiros de aventuras.
Uma curiosidade um tanto… “macabra” é que na cidade vivem, ou melhor…. não vivem… mais mortos do que vivos… Deu pra entender?? É que tem mais gente enterrada no cemitério (pouco mais de 16 mil) que seus 7 mil habitantes. Curioso, né? Se você quiser saber mais, o site
E, curiosidades a parte, fomos enfim conhecer e registrar o Estádio Municipal Mansur Nora.
Embora a cidade seja pequena, ele fica afastado do centro, no limite da cidade com a área rural. A frente dele fica em uma bucólica rua de paralelepípedos.
Estávamos animados, para cumprir mais uma etapa planejada. Lá está a Mari em frente a mais uma bilheteria.
Deu até pra fotografar a placa que informa sobre a inauguração do estádio em 14 de abril de 1953 (ainda que na verdade esteja escrito 953…):
Mas o desespero apareceu quando percebemos que não tinha jeito de entrar. Estava tudo fechado.
Pra não perder viagem, decidimos contornar o estádio.
E acabamos chegando na parte de traz dele que já está na área rural da cidade.
Dali, pudemos finalmente acessar o estádio e ver como está a parte de dentro dele.
O Estádio Municipal Mansur Nora além de receber as diversas competições do futebol amador da cidade e região, também foi a casa do Gália EC em sua única aventura no futebol profissional, na terceira divisão de 1966.
O Gália EC, o “Leão da Alta Paulista” foi fundado em fevereiro de 1949 e atualmente parece ainda existir disputando competições amadora em seu estádio.
A arquibancada coberta e a iluminação mostram que se um dia o Gália EC quiser voltar ao profissionalismo, as coisas não estão tão distantes…
Até porque ainda existe espaço pra criar uma nova arquibancada na outra lateral do campo.
Dando uma olhada no campo, dá pra ver que está sendo bem cuidado.
Ao lado dele fica o ginásio municipal.
O ginásio dá um visual diferente ao campo, e como não fiz nenhuma foto, uso a dos amigos do J
E assim, damos por cumprida nossa missão de registrar mais um templo do futebol pelo interior paulista!
E vamos em frente, para a 4a parte da nossa jornada!









































































































O pouco que rodamos por lá, nos mostrou uma relação bastante próxima entre os moradores e a cidade.
O jogo foi disputado no tradicional Estádio Municipal Evandro Brembatti Calvoso. E a ideia era conhecer de perto o retorno das competições oficiais à Andradina.
Vale lembrar que a cidade já teve dois times no cenário profissional: o Andradina EC (dos anos 40), que usava uniformes tricolores (branco preto e vermelho) e chegou a disputar a terceiria divisão estadual e o Andradina FC, que chegou a ser campeão da segunda divisão em 1965, e usava uniformes em branco e azul.
O time atual, é na verdade o Atlético Araçatuba (fundado em 5 de outubro de 2002 e que havia voltado em 2016 à segunda divisão) e acabou se mudando para Andradina, para a disputa da “bezinha” (na prática a 4a divisão do campeonato paulista).
Obviamente, ao se mudar para a cidade, mudou também seu nome para Andradina, resgatando a história do futebol local e assim pode se dizer que o “foguete da Noroeste” voltou!
Ingressos em mãos, vamos pro jogo!
O Estádio fica na região central da cidade, na rua
A volta às disputas profissionais animou a cidade em torno do time.
Da nossa parte, ficamos muito contentes em poder levar essa emoção que renova a cultura da cidade e mostra que o interior ainda tem muita força no futebol!
A atmosfera do estádio é muito bacana. Até uma lanchonete ao ar livre tem lá!
A boa e velha tecnologia dos placares manuais segue fazendo a alegria dos torcedores.
Com certeza, todo mundo deve estar feliz vendo as camisas do time aparecendo não só pelo estádio, mas também pelas ruas da cidade.
Os dois times estão bem na tabela (os visitantes do Talentos 10 AC eram os líderes até o jogo contra o Andradina, que luta para se manter no G3 – que passam para a próxima fase), o que colaborou para uma boa presença de público, mesmo em meio ao feriado de Corpus Christie e aos problemas ocasionados pela greve dos caminhoneiros.
E toda a empolgação da torcida local, contribuiu para que o time do Andradina jogasse pra frente. A zaga do Talentos 10 não teve como segurar e…. penalty para o Andradina.
E tristeza para o goleiro visitante…
Mas, também é necessário lembrar que essa era a primeira vez que víamos o time do Talentos 10 AC (time de Bauru, que atualmente manda seus jogos em Marília).
O Talentos 10 AC nasceu em 1997, mas somente em 2016 participou de sua primeira competição profissional (e não foi da Federação Paulista, mas sim a Taça Paulista, criada pela Liga Nacional de Futebol).
E vimos o time empatar em uma bela jogada no ataque. Festa para os visitantes.
O uniforme (e o distintivo) do Talentos 10 lembra o da seleção brasileira.
A torcida local sabia que a missão do Andradina era difícil, afinal, até o momento o Talentos 10 era o líder do grupo.
Aqui, um breve registro das arquibancadas e do jogo:
Olha aí o banco (e o treinador) do time do Talentos 10:
E aqui o banco (e o treinador) do Andradina EC:
Vale registrar que o estádio possui lances de arquibancada nos 4 lados do campo.
Em campo a peleja se desenvolveu até chegar ao seu placar final de 3×2 para o Andradina.
Motivo de comemoração para a torcida local e para a continuidade do projeto do time.
Aproveitamos o bom momento do time com a torcida para perguntar ao Gregui, presidente da torcida uniformizada Garra Andradinense, o que significa torcer para o time da sua cidade:
As arquibancadas estavam bonitas de ver!
Pra nós, mais do que o resultado do jogo ou mesmo a qualidade da partida, o que nos motiva é apoiar, dentro das nossas limitações…
Que mais pessoas de Andradina passem (ou voltem) a apoiar o time que defende as cores da cidade.
Até uma próxima vez, Evandro Brembatti Calvoso…
O evento aconteceu na sede social do Grêmio Mauaense – Rua Pedro de Toledo, 341, no Parque São Vicente e contou com a participação de torcedores e até figuras tradicionais do futebol, como o Capitão!
Já falamos sobre o time do E.C. São José, de Porto Alegre. Se você não leu, 






























