A 180a camisa do Blog é mais uma vez do interior paulista, dessa vez da cidade de Batatais!
Foi presente da amiga Giovanna Vernucio, que tem família por lá! Mais uma vez, obrigado!
Trata-se de uma camisa comemorativa do Batatais Futebol Clube!
Fundado em setembro de 1919, o Fantasma da Mogiana nasceu como dissidência do Riachuelo FC.
Manda seus jogos no estádio Dr. Oswaldo Scatena, vulgo Scatenão ou Ghost Arena.
O clube ganhou o então apelido “Fantasma da Mogiana”, devido ao temor que provocava nos adversários da região e nos demais clubes do estado que disputavam Amistosos.
8 de maio de 2016. O domingo fecha um fim de semana de acessos!
Um dia após acompanharmos o Santo André voltar à série A1 do Paulista, em Barretos, fomos até Sertãozinho assistir a equipe local chegar a final da A3 e consequentemente conquistar o acesso à série A2 e a festa não podia ser melhor!
O Sertãozinho manda seus jogos no Estádio Municipal Frederico Dalmaso, o “Fredericão”.
E o campo estava cheio, e todo mundo muito animado, acreditando na classificação!
A torcida lotou todo e qualquer espaço do estádio destinado ao público local!
Vem comigo dar uma volta e sentir o clima do jogo!
Tudo isso, para sua segurança!
Pudemos conhecer pessoalmente o amigo Renan! E é pra isso que o futebol serve: fortalecer as amizades!
Pra quem não sabe, o estádio tem ainda uma pequena área coberta, junto das cabines de imprensa. Tudo muito bacana!
Mas a festa estava mesmo no meio da torcida. Uma pena que a Federação não permita que as organizadas entrem com suas faixas e camisas, mas mesmo assim, o pessoal de Sertãozinho pintou de grená e branco a cancha local, com direito a tirantes e tudo!
Dá uma olhada no que tinha de gente! E esse pessoal ajudou o time a segurar um 0x0, meio morno, mas que garantiu a vaga do time local na A2 de 2017!
Outro destaque pro rolê fica para o encontro, ali nas bancadas mesmo com o amigo Nequinha, lateral direito pé quente, que acabou conquistando mais um título, desta vez da A3! Valeu, amigo!
E já que o time saiu campeão, não pode faltar a foto dos vencedores!
Pra quem andava nos cobrando mais um role pelo interior, fica esse registro! Abraços aos amigos!
Ah, a estrada e suas surpresas… Lá estávamos nós em Presidente Prudente, conhecendo alguns pontos turísticos da cidade.
Aqui, é a Cidade da Criança, um parque bacana pra criançada e para aqueles que gostam de animais (ainda que alguns estivessem muito aprisionados).
Mas o parque também conta com uma população de animais livres, como os quatis.
Ao lado do parque existe um parque aquático bacana, mas estava fechado…
Uma bela lagoa, no meio do parque também ajuda a compor um local bem bacana!
Tem até uma turma de hipopótamos vivendo por lá (num espacinho tão pequeno…):
Aqui dá pra ter uma ideia do que é o parque!
Mas, vamos falar de futebol! A cidade já teve vários times disputando o profissional. O primeiro deles a Associação Prudentina de Esportes Atléticos, fundada em 1936.
A Prudentina é o time que mais deixou saudades no povo da cidade (foto abaixo da matéria da Globo).
Esse era o time de 1958, em matéria da Gazeta Esportiva:
Após uma subida meteórica da 3ª para a primeira divisão o time jogou a primeira divisão de 1962 a 1967. Aqui, o time de 1964 prestes a enfrentar o Santos FC:
O título da segundona de 61 foi muito comemorado na cidade!
O time mandava seus jogos no Estádio Félix Ribeiro Marcondes, com capacidade para 15 mil torcedores, inaugurado em 1946.
Tinha uma arquitetura bem bacana, com uma arquibancada num nível acima do campo.
Após seu rebaixamento, em 1967, desativou o departamento profissional e nunca mais retornou às disputas organizadas pela Federação Paulista de Futebol. Com a desativação do profissional, o estádio foi demolido em 1970, para a expansão social da APEA.
Mas Presidente Prudente é conhecida por possuir um outro estádio diferenciado: o Estádio Paulo Constantino, outrora chamado de Estádio Eduardo José Farah, o “Prudentão”.
Uma olhada no entorno:
O nome original do estádio é “Estádio Paulo Constantino“, popularmente conhecido como “Prudentão“.
O Estádio foi inaugurado em 12 de outubro de 1982, com a partida entre Santos e o Corinthians de Presidente Prudente, com vitória do time santista por 1×0, frente a 20.240 torcedores.
O Esporte Clube Corinthians de Presidente Prudente foi fundado em 8 de fevereiro de 1945 e era carinhosamente chamado de Cortinthinhas.
O mais legal da história do Corinthians é que os fundadores criaram o time com a exigência de que eles jogassem, sendo que um deles (o senhor Gushiken) era cego do olho esquerdo.
A partir de 48 o Corinthians de Presidente Prudente passou a disputar o Campeonato Profissional. No site ICFUT encontrei uma foto do time:
Mas, antes de jogar do Prudentão, o Corinthians mandou seus jogos no Estádio Parque São Jorge, na rua Siqueira Campos. Se o nome do time era uma homenagem ao time da capital, o do campo não poderia ser diferente… Mais uma foto do site ICFUT (vale lembrar que em 1956, mutirão da torcida construiu uma nova arquibancada aumentando para 10 mil lugares a capacidade do estádio):
Em 1959, o Corinthinhas conquistaria a única vaga disponível para o acesso ao Campeonato Paulista de 1960, do qual foi rebaixado já no primeiro ano de disputa. A partir daí, as atenções do futebol de Presidente Prudente voltaram-se à Prudentina.
A má fase do time, e a tentativa de conquistar a simpatia dos torcedores de Palmeiras, São Paulo e Santos em Presidente Prudente fez com que o Corinthians mudasse de nome em 1973. Surgia o Presidente Prudente Esporte Clube, mas não conseguiu o apoio dos torcedores locais e retomaram o Esporte Clube Corinthians de Presidente Prudente, em 1975.
Em 79 veio o melhor time já montado pelo Corinthians, mas infelizmente, nada de acesso. O Parque São Jorge estava novamente lotado, mas em 1983, o terreno do Parque São Jorge foi vendido para a construção de um shopping center, o atual Prudente Parque Shopping e o time passou a jogar no Prudentão.
O Prudentão é o 9o maior estádio do Brasil, com capacidade para mais de 45 mil torcedores e por isso mesmo, já jogaram por lá Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Fluminense, Flamengo entre outros.
Nos anos 1990, o time fez apenas campanhas medianas na Série A-2 do Paulista, e acabou rebaixado para a Série A-3, sem recursos e jogadores sem pagamentos.
Mesmo assim, o time subiu em 1996 de volta para a A-2.
O time voltou à série A3 em 1999, e sequer pode disputar a B-1 de 2001, pelas dívidas com a FPF. Era o fim do Corinthians de Presidente Prudente.
Em 2016, surge um time que homenageia o Corinthians utilizando seu nome na disputa da Taça Paulista de Futebol, competição organizada pela Liga de Futebol Paulista.
Infelizmente não conseguimos entrar no estádio, e só pudemos fotografar o lado de fora…
O estádio possui uma estrutura diferenciada até mesmo em comparação aos da capital, com estacionamento, vestiários, iluminação moderna, camarotes vip, entre outros. Mas claro que não poderia faltar a foto da bilheteria!
Na época da nossa visita, o Grêmio Esportivo Prudente mandava seus jogos neste estádio.
O Grêmio Prudente veio do Oeste Paulista, outro time da cidade, fundado em 2005.
Jogando todo de laranja, logo o Oeste passou a ser chamado de a “Laranja Mecânica”.
Ah, o estádio fica na Av. Pres. Juscelino Kubitschek.
Vale lembrar que a partir de 2012, o Oeste Paulista passou a se chamar de Grêmio Prudente e herdou do Grêmio Barueri, o acesso à primeira divisão paulista, chegando inclusive à semifinal de 2010, sendo batido pelo time do EC Santo André.
Mas outros times também mandaram seus jogos por ali: o Prudentino FC, que teve vida curta (só disputou a série B de 2001).
Outro que usou o Prudentão como casa foi o Presidente Prudente F.C. .
Fundado em 1989, o Presidente Prudente F.C. também tem seu estádio, o Estádio da Vila Industrial, o “Palco das Estrelas” e fomos até lá conhecê-lo!
O estádio é o centro de treinamento do time e embora ainda não tenha arquibancadas, tem um ótimo espaço, para quem sabe no futuro, poder receber os jogos do time!
O legal é que por ser a casa do Presidente Prudente F.C. deu pra conhecer um pouco do dia a dia do time!
Até um pessoal do time estava por ali.
E o estádio fica numa região mais próxima do centro da cidade.
Neste belo gramado, em 2006, o clube estreou na Segunda Divisão, tendo se licenciado por algumas vezes até que em 2013 fez seu último ano (até então) do profissionalismo.
Já dá pra imaginar como seria ver um jogo ali, bem mais perto do campo!
Além de um campo principal, eles tem mais dois campos menores para os treinamentos.
Eu imagino que deva ser difícil para um time como o Presidente Prudente F.C. mandar seus jogos num estádio tão grande quanto o Prudentão, por ser muito grande e até “impessoal”, por isso, quem sabe o estádio não vira uma realidade logo?
Hora de deixar a Vila Industrial e conhecer o último estádio da cidade! Última foto, com o sentimento de ter mais uma vez conhecido um estádio que merece estar na história!
A próxima parada é o Estádio Caetano Peretti!
O Estádio, fundado em 27 de outubro de 1968, foi o primeiro campo prudentino municipalizado. Dá uma olhada no entorno do campo:
Ali chegaram a ser disputadas partidas de diversos times da cidade, amadores e profissionais. Em 1992, o estádio foi a casa do Corinthinhas durante toda a série A3
Em 2017, recebeu a final do Sub 20 da 2a divisão, onde o Oeste Paulista EC pegou a Itapirense. A foto abaixo é do site do Globo Esporte que faz uma bela retrospectiva do estádio (veja aqui como foi):
Lá também tem a foto da inauguração após as reformas de 1980:
Recentemente, o estádio passou por uma série de melhorias, como por exemplo, um novo gramado e sistemas de irrigação.
A casa do atleta, que é um espaço de alojamento também recebeu melhorias.
Atualmente, o Estádio tem capacidade para 3.000 torcedores.
Aí eu e a Mari, em um estádio desse interior de São Paulo…
Incrível a qualidade dos gramados do interior!
A arquibancada também está muito bonita!
O Estádio guarda ainda uma cara de “clube”.
Tem até um documentário sobre o Estádio:
Pra terminar, se liga o que era um derbi prudentino entre a Prudentina e o Corinthians, em 1957:
Ufa! 3 estádios em Presidente Prudente. Hora de pegarmos a estrada! Vamos contentes em ver que Presidente Prudente ainda mantém suas origens e seu amor ao futebol.
Encontramos belos cenários em meio a tantas estradas, pena que nem sempre a foto saiu boa.
E foi com a empolgação de tantas novidades, que chegamos a Bilac, cidade onde está o sétimo estádio do nosso rolê.
A cidade possui pouco mais de 6 mil habitantes. Esse é o brasão da cidade:
Foi lá que, em 01 de maio de 1953 foi fundado o Bilac Esporte Clube.
O clube mandava seus jogos no Estádio Municipal Wagih Saghabi, com capacidade para mais de 3.200 torcedores.
O Estádio fica na Rua Gabriel Monteiro, próximo da entrada da cidade. Aí está mais uma bilheteria pra Mari…
E mais um estádio para entrar para nossa coleção. E mais uma foto que saiu ruim… É mole?
Olha que destaque bacana, que está em uma parede dentro do estádio, é uma lista dos jogadores que passaram pela escolinha do clube e foram para outros clubes.
Este foi o time que disputou os torneios amadores de 1964:
Mas o time disputou também 4 edições oficiais do campeonato paulista. Encontrei algumas fotos do passado sem identificação do ano:
A felicidade de conhecer um estádio como esse, que poucas vezes recebeu a atenção da mídia, transparece até em nossas sombras. E viva Peter Pan!
E não é que conseguimos adentrar e dar uma olhada no campo, ali de pertinho?
Wagih Saghabi foi presidente do Bilac EC por muitos anos e por isso dá nome ao estádio.
Tem uma arquibancada bem feitinha, deu pra ficar imaginando como teriam sido os campeonatos da quarta divisão dos anos 60, disputados ali. Quantas pessoas teriam assistido aqueles jogos. Será que alguém teria fotografado algum daqueles jogos?
O alambrado segue por lá separando a torcida do campo…
O gramado segue bem cuidado.
Atualmente, o estádio recebe partidas e torneios de futebol amador. A entrada é bastante acanhada, mas muito legal!
A próxima parada estava perto de Lins! Andamos poucos minutos e logo conhecemos a bonita cidade de Penápolis.
Ainda é possível encontrar muitas obras de arquitetura que lembram o passado da cidade.
Nosso destino era o Estádio Municipal Tenente Carriço onde o C.A. Penapolense manda seus jogos.
O “Tenentão” fica localizado num endereço fácil de lembrar:
Não tinha ninguém ali na frente pra tirar uma foto de nós dois, então… fizemos duas fotos, afinal, uma lembrança em frente o Tenentão é algo que ninguém quer perder!
A cidade de Penápolis e em especial o entorno do estádio é bastante tranquilo, ainda mais num feriado…
Reparou na placa em frente o Estádio? Ela eterniza a entrada do estádio em 1956, e o time vencedor do Campeonato Paulista da 2a divisão em 1974.
Mas, deixemos de enrolação e entremos em mais um templo do futebol!
Já do lado de dentro é possível ver o sonho que se tornou realidade e com certeza superou a expectativa de muita gente. O C.A. Penapolense fez bonito na série A1-2013!
E vamos pro gol!
Se o time surpreendeu pelos resultados, o Estádio Tenente Carriço também surpreende pela organização e cuidados.
As arquibancadas e o gramado muito bem cuidados mostra que a cidade levou a sério a ida para a primeira divisão.
O Estádio Municipal Tenente Carriço tem capacidade para 15.000 pessoas.
Olha que coisa simples de se fazer, mas que ajuda a dar uma cara bacana pro campo!
O orgulho do time está pintado em todos os lugares possíveis!
O estádio foi inaugurado em 1928, em um jogo entre o time da casa e o Palmeiras.
Olha a parte destinada à torcida visitante:
Esperamos que a torcida mantenha seu apoio nas próximas competições, lembrando que ainda este ano, o time disputa a série D do Brasileiro (aliás, está no mesmo grupo do meu Santo André).
Ali ao fundo, um prédio quebra a beleza do horizonte e lembra que o crescimento da cidade é inevitável.
Para o amigo Anderson, de Curitiba, que curte ônibus dos times, eu consegui uma foto da Van do time, serve?
Parabéns pelo belo estádio!
Pra nós, era hora de pegar a saída e dar sequência à viagem, com próxima parada em Birigui!
Dando sequência ao nosso rolê boleiro pelo oeste paulista de junho de 2013, saímos de Marília e fomos conhecer a cidade de Lins e um pouco da história do futebol local, e registrar o Estádio Gilberto Siqueira Lopes, o “Gilbertão“.
E lá vai a Mari conhecer outra bilheteria!
Demos a sorte de conseguir pegar o final do jogo, válido pelo sub 17 entre o C.A. Linense e o Santacruzense (3×0), e assim conhecer o lado de dentro do estádio.
Se você nunca esteve no Gilbertão e quer ter uma ideia geral dele, veja o vídeo abaixo, lembrando que ele é de 2013 e o Estádio deve ter passado por transformações até o momento em que você está lendo isso, possivelmente 10 anos ou mais depois…
Dividindo um pouco da história deste Estádio, sua inauguração ocorreu em 1962, com o jogo Linense 2×4 Botafogo. A iluminação foi “presente” do então governador Dr. Adhemar de Barros, bastante influente na região.
Inicialmente, o estádio tinha capacidade para 11.000 torcedores.
Em 2009, aumentou sua capacidade para 15.000 torcedores e com o acesso do time à primeira divisão foi ampliada temporariamente a mais de 20 mil torcedores, graças a estas arquibancadas tubulares:
Como dissemos, deu até pra fotografar um pouco do jogo entre os jovens do Linense!
E como sempre, a torcida do Linense estava lá, presente! A estimativa é de que existam mais de 50 mil torcedores e/ou simpatizantes do Linense, na cidade.
O “Gilbertão” chegou a receber mais de 13 mil torcedores no Paulistão de 2013, contra o Corinthians, lotando as dependências do estádio!
Confesso que tenho muita simpatia pelo time do Linense!
O Linense não tem do que reclamar da fase atual. E pelo visto, o segredo vem de dentro de casa!
Que as arquibancadas sigam cheias, elas merecem!
Da nossa parte, fica um sentimento de orgulho de não só ter conhecido o tradicional estádio do interior, mas também ter visto um pouco de uma partida oficial do Linense, ainda que da equipe sub-17.
Porém, a história do futebol em Lins vai além (ou ao menos ia) do que o Estádio Gilberto Siqueira Lopes. Antes dele, vieram o Estádio Municipal dos Eucaliptos, o primeiro lugar onde o Linense jogou, até 1952 quando o time sagra-se campeão da 2ª divisão e a Federação faz uma série de exigências para a disputa da 1ª divisão do ano seguinte.
Assim, em apenas 60 dias, é construído um novo estádio, o “Estádio Roberto Gomes Pedrosa“, também chamado de “Gigantão de Madeira“, pelo fato de suas arquibancadas serem todas feitas de madeira.
O Gigantão de Madeira foi utilizado até 1959, quando foi demolido e seu terreno loteado. Atualmente, em seu lugar foi construído uma unidade do Amigão Supermercados. E se não podemos voltar no tempo para conhecer o Gigantão, ao menos pisamos no mesmo solo…
Pra quem quer conhecer o lugar, o endereço está na placa:
É triste, mas é real… Cada vez mais supermercados e igrejas tomam conta de áreas antes ocupadas pelos Estádios…
Conseguimos ouvir um depoimento de um senhor que participou dessa história, olha que bacana:
Aproveitei para comprar umas coisas e tenho uma ótima dica gastronômica: a melhor água de coco “industrializada” que já tomamos! Normalmente água de coco em garrafa ou lata são horríveis, mas essa da Amambi parece que saiu do coco, mesmo!
Nossa primeira parada foi a cidade de Marília, onde passamos a noite após várias horas de viagem. A dica de um lugar legal pra comer é a pizzaria Buga, onde jantamos um belo rodízio de pizza e massa. O endereço é Rua Bandeirantes, 284 e o telefone é (14) 3413-7333…
Aproveitamos a visita para reencontrar uma família muito especial, amigos há mais de 15 anos.
Abraços à Fernanda, Benê e Nilda, e parabéns por terem guardado tantas recordações da história do Marília Atlético Clube, e menção especial ao Benê que defendeu as cores do MAC no fim dos anos 70.
Olha só um dos materiais históricos que o Benê guarda do MAC:
Outro detalhe bacana da cidade é a vocação para indústria alimentícia. Além da conhecida Marilan, os tradicionais salgadinhos Dori tem sua fábrica na cidade.
Eu não sabia, mas Marília é um foco de estudos de Paleontologia. Tem até um museu na cidade dedicado aos dinossauros.
Assim como boa parte das cidades da região, Marília é cortada pela ferrovia, mas infelizmente o transporte sobre trilhos não tem sido utilizado mais…
Após passear um pouco pela cidade, fomos finalmente conhecer o Estádio Municipal Bento de Abreu Sampaio Vidal, o “Abreuzão”.
O estádio fica bem no centro da cidade, na Avenida Vicente Ferreira.
O nome do estádio é uma homenagem a um dos fundadores da cidade.
O Abreuzão foi inaugurado em 1967 e foi palco de grandes momentos da história do futebol local. Vamos conhecer a casa do MAC:
Como dá pra ver, o estádio tem uma diferença muito bacana, ele possui não apenas um, mas dois setores cobertos, além de outros dois lances de arquibancadas descobertas, que circulam o campo todo.
Aqui dá pra ver os dois lados cobertos e a Mari ali no meio hehehehe!
Sua capacidade máxima é de 19.800 pessoas.
A inauguração do estádio foi em 1967, e já no ano seguinte, ganhou seu sistema de iluminação. O engraçado é que ninguém sabe dizer qual foi a primeira partida disputada no estádio… Alguém arrisca um palpite?
Pra fechar o passeio com chave de ouro, uma rápida passagem na loja oficial do time!
A entrada da loja está repleta de fotos de times históricos!
Aliás, por que ninguém mais faz fotos de times assim, em ângulos diferentes e bacanas?
Esse é o time de 1984:
Hora de um último olhar ao estádio e seguir caminho.
Última foto, em frente à bilheteria…
E vamos para Lins, enquanto tentamos entender a arquitetura das arquibancadas do MAC!
Como já deu pra perceber pelas fotos acima, Joinville possui forte influência da cultura alemã.
E, assim como os alemães, o povo de Joinville também ama futebol. E lá fomos nós para o estádio, mas… Antes de adentrarmos o campo, demos uma passada na “Toca do Coelho”.
A Toca do Coelho é a loja oficial do Joinville, onde estão expostos vários produtos a venda , e também algumas raridades, funcionando quase como um museu do time.
Muitas fotos históricas decoram a loja, vale a pena prestar atenção.
A fachada da loja não podia ser outra… um gol!
Mas, deixemos a loja do Joinville pra lá e vamos adentrar à Arena Joinville!
A Arena Joinville é uma arena multiuso e é atualmente o maior estádio de futebol de Santa Catarina. O Estádio está localizado no bairro Bucarein, com um design inspirado em arenas européias, como a Amsterdam Arena.
O estádio foi inaugurado em 2004, na partida entre Joinville e Seleção Masters, com a capacidade para cerca de 15 mil torcedores.
Em 2007, a capacidade foi ampliada para 23 mil pessoas.
Mas a Mari teve até que sentar ao saber que o Estádio ainda vai receber nova ampliação, até poder receber 30 mil torcedores, contando ainda com lojas, praça de alimentação, estacionamento e demais setores característicos de uma arena.
Nesses quase 10 anos de história, o público recorde do estádio foi de 20.000 pessoas, em 2011, na partida Joinville 4 x 0 CRB. Até achei que no jogo contra o Santos, pela Copa do Brasil 2013.
Tem uma boa parte do estádio coberta!
Pudemos adentrar no campo e sentir um pouco do clima do Estádio. Aliás, não havia viva alma no campo.
Olhar as arquibancadas de dentro do campo é sempre uma sensação única!
Fora que ser fotografado dentro do campo acaba mexendo com meus sonhos e a imagem de disputar uma partida oficial, em um estádio lindo como esse.
Mas nem só de amor vive a relação entre time e torcida. Naquele ano, o Joinville estava numa fase ruim, principalmente no estadual, por isso, a série C era obrigação… Vale lembrar que atualmente o time disputa a série A do Brasileirão.
A estrada aí acima é a Índio Tibiriça, responsável por ligar o ABC até a região leste do estado, passando por Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra. Nosso destino: Mogi das Cruzes, onde vamos conhecer o Clube Atlético Mogi, time que nunca vimos ao vivo.
O jogo que fomos acompanhar é mais um embate válido pela série B do Campeonato Paulista, o quarto nível do futebol estadual (abaixo das séries A1, A2 e A3).
O Clube Atlético Mogi enfrentou o Jacareí Atlético Clube, time que representa a cidade de Jacareí, fundado em 1980, também conhecido como Jacaré ou Tricolor do Vale, ou simplesmente “JAC”.
O jogo foi realizado no Estádio Municipal Francisco Ribeiro Nogueira, o “Nogueirão”, onde normalmente ocorrem as competições oficiais da Federação Paulista de Futebol, além das partidas decisivas da Liga Municipal de Futebol.
O campo do Atlético Mogi fica na Vila Industrial, em um bairro bem tranquilo.
Pra quem quer chegar ao estádio, taí uma informação que eu sempre acho difícil: o endereço do campo. Anote aí e confira na placa: Rua Professora Ana Maria Bernardes, s/nº – Vila Industrial – Mogi das Cruzes. O telefone do estádio é 4791-0360.
E lá vamos nós a mais uma bilheteria!
Os ingressos estão seguindo a “Tabela da Federação”: R$ 10, a inteira e R$ 5 a meia.
Como sempre, fizemos questão de pagar nossos ingressos!
O estádio do Atlético é bastante recente, inaugurado na década de 90 e tem capacidade para cerca de 10 mil pessoas.
É dia de ver a bandeira da cidade e do clube hasteadas!
O time, fundado em 2004, com o nome de Mogi das Cruzes Futebol Ltda., não pôde disputar o campeonato naquele ano, porque a Federação Paulista de Futebol não permitia que clubes da mesma cidade entrassem em competições profissionais, e Mogi das Cruzes já contava com o União Mogi. Em 2009, o time mudou seu nome para Clube Atlético Mogi das Cruzes.
Como o União era vermelho, o Atlético adotou o azul em seu uniforme, como podemos ver na camisa do Cordeiro, uma das pessoas que conversamos por lá:
Além de conhecer um novo time, pisávamos pela primeira vez no Estádio “Nogueirão”.
O Estádio possui um setor coberto central, onde a maior parte dos torcedores estavam, já que fazia uma tarde fria.
Ao fundo, pode se ver as montanhas, lembrando que em Mogi das Cruzes estão a Serra do Mar e a Serra do Itapety.
Na entrada, atrás do gol, outro lance de arquibancadas descobertas.
Em campo, duas equipes que colocavam a dedicação e raça na ponta da chuteira, como a maior parte dos times que disputam a segundona paulista.
Nas arquibancadas, um público apenas razoável. Mas, até que animado!
No capítulo “Guloseimas de estádio”, destaque para a barraquinha de pastel que atende o público dos jogos.
Em campo os times começaram quente e logo aos 5 minutos os visitantes fizeram 1×0.
Ducha fria nos ânimos do público local…
Mas antes da metade do primeiro tempo, o time local empatou em 1×1, para a festa da galera!
A torcida, embora pequena, ajudava a esquentar ainda mais o jogo.
Teve até cantoria!
Apoiado pelos torcedores, o time da casa apertou no final do primeiro tempo, tentando ir pro vestiário com o placar favorável. O treinador do Jacareí gritou e gesticulou bastante, pra ajudar o time a segurar o empate.
E conseguiu. Fim do primeiro tempo!
Tempo de registrar e oficializar nossa presença em mais um templo do futebol.
Olha os reservas saindo por ali…
É sempre muito gratificante poder conhecer de perto um estádio, principalmente em dias de jogos. Sabemos como é difícil manter um time disputando as competições oficias da Federação.
O segundo tempo chegou com más notícias para o time local, o Jacareí fez seu segundo gol.
E na base do tudo ou nada, o Atlético Mogi levaria ainda o terceiro e derradeiro gol, que fecharia o placar em 3×1 para os vistantes.
Mas, o placar era o menos importante numa tarde em que mais uma vez registrávamos um clube para a história.
É triste ver a maior parte das arquibancadas ainda vazias, sabendo que Mogi das Cruzes é uma cidade tão populosa, mas ainda vai chegar o dia em que as pessoas vão valorizar o time da cidade, independente de resultados ou divisões.
Já era hora de ir embora, por isso uma última olhada no estádio…
Para casa, agora, Mau…
Depois do jogo ainda deu pra dar um role pela cidade!