151- Camisa da Esportiva Santacruzense

A 151ª camisas de futebol do blog representa novamente a força do interior de São Paulo e foi presente do amigo Daniel, que trabalha na Heinz Brasil.

O time defende as cores e a cultura da cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, que já tivemos o prazer de visitar e que tem, uma história futebolística muito interessante, remetendo ao início do século XX (maiores informações, podem ser encontradas no excelente site: www.satoprado.com.br).

O time em questão é a Associação Esportiva Santacruzense, fundado em 1935, por funcionários da Estrada de Ferro Sorocabana. Sim, mais um time que tem seu coração ligado aos trilhos dos trens que cortam o estado de São Paulo. Graças a este início “ferroviário”, o time tem o apelido de “Locomotiva“, e seu mascote também nasce dessa história. De 1935 até o início dos anos 50, o time se concentrou na disputa de campeonatos amadores. Aqui, uma foto de 1936: Esse é o time de 1948, em frente à “Maria Fumaça” da época: Em 1954, fez sua estreia no profissionalismo, disputando o Campeonato Paulista da Terceira Divisão, e já em 1956, chegou ao vicecampeonato, com o time abaixo: O time passou alguns anos afastado do profissionalismo, e só retornou, em 1962, na Segunda Divisão (equivalente à atual A3), onde sagrou-se campeão, com o time abaixo. Com essa conquista, passou a disputar, a segunda divisão. Encontrei essa foto de um jogo contra a Ferroviária, em 1963: Ficou na segunda divisão até 1967, quando novamente ficou longe dos gramados. Isso seria uma constante na vida do time. Esse é o elenco de 1964: Em 1969, voltou para disputar a Segunda Divisão, mas novamente parou suas atividades, retornando apenas em 1979, na Quinta Divisão estadual. A década de 80 foi marcada por novas paralisações. Mas montou times que marcaram a cidade!

Em 86, 88 e 89 disputou o Campeonato Paulista da Terceira Divisão. Em 1991, voltou a disputar as competições oficiais e em 1994 chegou à série A2. Mas novamente se licenciou até 2004, quando voltou para a disputa da então chamada série B2. Em 201o, conseguiu o acesso à série A3. Em 2011, foi vice campeã da série A3, dando acesso à série A2, onde está até atualmente (2013). O pessoal do JOGOS PERDIDOS esteve por lá e fez uma bela cobertura, confira aqui! Em 2013, tive a oportunidade de assistir ao jogo da Esportiva Santacruzense, contra o Santo André, algumas fotos podem ser vistas no link: FOTOS. O time manda seus jogos no Estádio Leônidas Camarinha. Estivemos lá e uma das coisas mais legais, é sua entrada estreita, tão comum nos campos do interior antigamente. A capacidade do Estádio é de mais de 10.000 torcedores.

O estádio foi inaugurado em 1950, com o nome de Estádio Municipal de Santa Cruz do Rio Pardo.

O jogo inaugural foi entre o Santos e a Santacruzense. O placar é daqueles bem tradicionais…

O site ainda está em construção, mas é o http://www.esportivasantacruz.com.br/ O hino do time pode ser ouvido neste vídeo:

Agora, pra conhecer a torcida tem que topar “quebrar o puleirão”!!

Para os mais sossegados, pode torcer pra Locomotiva, da laje mesmo…

Apoie o time da sua cidade!!!

]]>

Santo André 1×1 Capivariano

Sábado, 2 de fevereiro de 2013.

Mais um jogo do Ramalhão pela série A2, desta vez contra o Capivariano, equipe recém subida da série A3 e B do Paulista, que nós tanto acompanhamos.

A torcida do Santo André presente em número razoável. Novamente mais de 2 mil pessoas. Destaque para as novas bandeiras da Esquadrão Andreense.

Pra quem acha que a série A2 é moleza, esse jogo serviu de exemplo, O Capivariano atacou o tempo todo, e só não venceu o jogo porque o goleiro do Santo André defendeu um penalty, no lance abaixo.

A torcida Ramalhina ainda não se convenceu do time. Mas, frequentar o Estádio continua sendo um ótimo programa para quem ainda acredita numa vida mais sociável entre as pessoas de uma cidade.

E tivemos a chance de comemorar um golzinho… Até deu pra animar…

Encontrar os amigos e vizinho para ver futebol do time da minha cidade. É só isso que eu peço…

O sol do primeiro tempo foi embora e deu lugar a um tempo nublado que ameaçava chuva…

Enquanto isso, no intervalo, a torcida fazia a festa embaixo das arquibancadas.

Nas arquibancadas, a chuva judiava dos torcedores tanto quanto o próprio time.

Um abraço ao pessoal da Rádio 98,7 FM, de Capivari, que veio do interior para cobrir o jogo.

APOIE O TIME DA SUA CDADE!!!

Mesmo embaixo de chuva!!

]]>

150- Camisa do 1FC Nürnberg

A 150a  camisa da coleção vem da Alemanha e foi presente da amiga Júlia. Essa camisa vermelha deixou de ser usada na temporada atual, após se tornar a mais tradicional. Agora jogam com a bordô ou a branca.

O time dono da camisa é o “1. FC Nuremberg”, da cidade de Nuremberg, na Alemanha, onde aconteceram os julgamentos dos oficiais nazistas após a segunda guerra mundial.

O time foi fundado em maio de 1900, quando um grupo de jovens tiveram a ideia de criar um clube de futebol após lerem sobre o assunto em uma revista.

O mascote do time é um cavaleiro:

O time fez sua primeira partida oficial contra o Bayern de Munique, em 1901.

Aqui, o time de 1902: Durante as primeiras décadas de existência, o 1FCN não chegou a ter tantas conquistas e reconhecimento pois disputava o campeonato do sul da Alemanha. Porém, após a Primeira Guerra Mundial, o time conseguiu fazer história ao permanecer invicto entre 1918 e 1922, ficando 104 jogos sem perder, ganhando o apelido de “Der Club” (O clube). O primeiro título no pós guerra, veio contra o Spielvereinigung Greuther Fürth na temporada 1919/1920. A década de 20 seria o período mágico do time. Mais quatro títulos nacionais viriam. Aqui, o time na final de 1921: Aqui, o time de 1927: Na década de 30 chegaria a mais uma final em 1933/1934, perdendo para o Schalke 04. Outro título viria na temporada 1935/1936, além das duas primeiras Copas da Alemanha, em 1935 e 1939. Aqui o time que conquistou a Copa de 1935: Durante a segunda guerra, os campeonatos foram suspensos, mas logo que voltaram a ser disputados, o 1FC Nueremberg sagrou-se campeão na temporada 1947/1948. Aqui, o time entrando para a disputa da final: O próximo título nacional viria na temporada 1960/1961. Aqui, uma cena da final: Em 1962, outra Copa foi conquistada. Mais que isso, os bons resultados garantiram o time na disputa da Bundesliga, que iniciou em 1963. Sua última conquista nacional se daria em 1967/1968. No ano seguinte, o clube enfrentaria seu primeiro rebaixamento. Pra piorar, o rival Schalke 04 tornava-se um time forte e cada vez mais popular, tornando as brigas entre seus torcedores cada vez mais constante. O time permaneceu entre quedas e acessos, tendo 1988, como o melhor ano na época. Na temporada 1995/1996, o time acabou rebaixado para a terceira divisão. A partir daí o time passou a se recuperar até voltar à primeira divisão em 1998/1999. Em 2006, após um longo jejum, o time conquistou mais uma Copa da Alemanha. Porém em 2008 o time voltou à segunda divisão, recuperando-se e voltando à primeira, onde está até então (2013). O time manda seus jogos no Estádio Frankenstadion, com capacidade para mais de 45 mil torcedores. Pra celebrar mais um time conhecido, que tal uma cerveja do clube: Saiba mais sobre o time em: www.fcn.de

APOIE O TIME DA SUA CIDADE

]]>

Em busca o Estádio perdido em Aracajú

Colorir as ideias… Acho que essa é uma excelente resposta para quando te perguntarem por que viajar.

Vamos contar hoje um pouco sobre a cidade e o futebol da bela Aracaju!

Pra quem acha que viajar para o Nordeste se resume a conhecer Salvador, Natal e Maceió, vale a pena conhecer outros destinos e entre eles, eu recomendo Aracaju!

Aracaju tem praia, mas não depende só delas para ser um passeio bacana. Tem várias opções de diversão, como por exemplo o Oceanário da cidade!

Para quem curte punk rock e demais vertentes suburbanas do punk, a dica é a loja Freedom, que fica pertinho do Centro de Artesanatos.

O dono da loja é o Sílvio, vocal do Karne Krua, tradicional banda punk, com quem eu trocava cartas nos anos 90, antes da Internet e na época que eu escrevia não um blog, mas um fanzine, o Choque!

Como toda boa cidade, tem um mercadão que precisa ser visitado (a foto que abre o post foi tirada na rua, em frente ao Mercado). Tem frutas deliciosas e uma loja que vende camisas de futebol (réplicas) com ótimos preços. O Mercadão fica em frente o rio Sergipe.

Mas, não há como negar, a cidade tem praias! Não são azuis como as concorrentes da região, porque há muitos rios na cidade que correm par o mar. Pra quem olha a natureza com outros olhos, a cidade é um paraíso!

Aracaju é uma cidade planejada, construída mesmo. Boa parte do litoral foi aterrado e tem detalhes diferentes, como as lagoas na praia do Atalaia, que ficam há menos de 500 metros do mar.

O futebol local, embora seja pouco divulgado e valorizado, é bem diversificado.

O estado de Sergipe possui duas divisões profissionais e diversas competições amadoras. O site da Federação Sergipana de Futebol é www.infonet.com.br/fsf.

Os principais clubes do estado são o Confiança, o Sergipe e o Itabaiana, além de contar com dois clubes de nomes bastante familiares: River Plate (de Carmópolis) e Boca Juniores (de Estância).

O principal Estádio da cidade de Aracaju é o Estádio Estadual Lourival Baptista, o Batistão. Fomos até lá dar uma olhada nele!

O Estádio foi inaugurado em 1969 e por ser estadual, recebe jogos de diversos clubes sergipanos e até amistosos da Seleção Brasileira.

Deu pra perceber que o estádio recebe muita atenção do governo.

Conseguimos adentrar ao campo pra ter uma visão completa de mais esse templo do futebol!

Ainda sonho com o dia em que o futebol local será valorizada, independente de onde seja.

Foi inaugurado em 1969, com um público de 45.058 pessoas, num jogo que reuniu times da Federação Sergipana de Desportos/FSD e a Seleção Brasileira de Futebol.

Um olhar “panorâmico”pelo Estádio…

O Governo de Sergipe prometeu ampliar o Batistão para 40.000 pessoas. A Mari decidiu esperar no banco de reservas…

Olha a cor do céu… Jogar ali no sol, não deve ser fácil…

Até o gramado parece sofrer com o sol intenso…

Um estádio grande e muito bonito, que merece um time bacana!

Mais uma vez ficamos orgulhosos em conhecer um templo do futebol, o Estádio Estadual Lourival Baptista.

Curiosidade: o Estádio abriga uma série de Federações esportivas, entre elas… a de Luta de Braço!

Aqui, uma das entradas do estádio.

Hora de voltar para a cidade e encontrar cajús gigantes pelas ruas…

Pra terminar, mais cores, desta vez nos sucos pela cidade…

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

149- Camisa do San Martin de Tucuman (Argentina)

A 149 a camisa de futebol do nosso blog volta à Argentina querida, graças ao amigo e palmeirense, Alan Rebellato, que embora seja natural de Cosmópolis, passou boa parte de 2012 vivendo em San Miguél de Tucumán, capital da província de Tucumán!

O time dono da camisa é o Club Atlético San Martín, que atualmente, disputa o Torneo Argentino A, equivalente à terceira divisão nacional.

Seu distintivo possui 11 listras (entre brancas e vermelhas) representando os 11 jogadores em campo. A história do clube começou com o sonho de 14 “Pibes” da zona sul da capital, em 1909, reunidos em uma esquina do humilde bairro. Era a primeria vez que surgia um clube focado nas classes sociais mais humildes, na cidade. Mal sabiam eles que o time acabaria sendo símbolo de toda a província de Tucumán. Começou a disputar torneios oficiais em 1916. Em 1919, veio o primeiro título, do campeonato organizado pela Federação de Futebol de Tucuman.

Em 1939, sagrou-se  vice campeão da Copa da República. Em 1944, tornaram-se a primeira equipe do interior a ganhar uma Copa, passando pelo Boca Juniors nas semifinais e derrubando o Newells Old Boys, na final por 3×1. A partir de 1960, começa a disputar os torneios regionais, e em 1968, ingressa na AFA, participando pela primeira vez de um Campeonato Nacional. Nesse campeonato, venceria o Boca, em plena Bomboneira.

As bandeiras, fogos de artifício, os cantos e a torcida começaram a marcar as ruas de Tucuman colocando o futebol como ícone cultural. Em 1982, conseguiu chegar até as quartas de final do campeonato nacional. Em 1985, chega a terceira fase. Na temporada de 1987/88 fez história ao se classifciar dos regionais ao torneio da Zona Noroeste, da qual saiu campeão, obtendo assim vaga para a fase final, que daria acesso ao campeão para a primeira divisão. E o San Martín venceu, conquistando o segundo acesso, na mesma temporada. Na temporada seguinte, novamente bateu o Boca, por apenas 6×1. Mas, mesmo assim, o time acabou rebaixado para a segunda divisão. O retorno à primeira divisão só se daria em 1992. Mas, já em 1993, voltaria ao Nacional B. Em 2001, caiu para o Argentino A (terceira divisão) e na temporada seguinte, outro rebaixamento leva o time à Liga local. A volta por cima começou em 2005, quando venceu o Torneio Argentino B. Em 2006, venceu o Clausura do Torneio Argentino A. Venceu a Segunda Divisão Argentina, o Torneo Nacional B na temporada 2007/2008. Mas, na temporada 2008/2009, acabou rebaixado para a Primeira B Nacional. Esse foi o time que disputou o campeonato de 2010/2011 e que caiu para a atual série do Argentino A, ou terceira divisão: O time mandou seus jogos em vários locais. O primeiro (onde está atualmente o Hospital de Niños) era chamado de “A praça dos burros”, porque era comum ver os animais pastando no local. A partir de 1916, passou a mandar seus jogos no campo onde atualmente está a sede do Club Central Córdoba. Ainda usaria um terceiro estádio, sem alambrados e que ficaria conhecido pelas encrencas que tinham que ser resolvidas pelos seguranças… Mas, como se vê, a torcida sempre teve um lugar para chamar de “casa”. Atualmente, manda seus jogos no Estadio de San Martín, no bairro de La Ciudadela. Seu maior rival é o Club Atlético Tucumán, com o qual disputa o Clásico Tucumano. A cerveja Norte chegou a ter dois rótulos (um para cada torcida) circulando por Tucumán.

Saiba mais sobre o time em: www.clubatleticosanmartin.com

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

Portuguesa 2×0 Santo André

Antes de mais nada, vale lembrar que esse é um blog sobre futebol, sobre reunir camisas e histórias de mil times diferentes, mas espero que você não se importe de eu dividir um pouco dessa minha paixão pelo meu time, o Santo André Para quem gostar e quiser ver mais fotos, vale lembrar que eu escrevo também, o blog do torcedor andreense na Globo.com, para ver mais fotos do jogo contra a Portuguesa, basta clicar aqui. Além disso, esse jogo me fez matar saudades do Canindé e de ver jogos da Portuguesa.

Os jogos do Santo André não são marcados por levarem muitos torcedores ao campo, mas temos um número razoável de torcedores, que não deixam de acompanhar o time, entre eles as organizadas, como a Esquadrão Andreense.

A outra organizada, mais antiga é a Fúria Andreense.

Falando em organizada, lá do outro lado, a Leões da Fabulosa faziam a festa para a Lusa. Detalhe para a faixa que durante anos permaneceu de ponta cabeça, agora posicionada corretamente.

Mas a torcida ramalhina também é formada por torcedores autônomos, que não fazem parte das organizadas, mas que gostam de acompanhar o time, e muitos deles foram até o Canindé.

O Estádio do Canindé também fez a parte dele, o gramado está bom, e as arquibancadas mantém um ar romântico, dos anos 70.

Falando um pouco do jogo, o primeiro tempo foi bastante parelho, embora a Lusa tenha tomado a iniciativa a maior parte do tempo.

O Santo André também assustou e soube se portar bem na defesa.

Entretanto, a cara dos torcedores no segundo tempo já deixava mostras que o jogo não seria favorável ao time do ABC.

A mudança feita pelo técnico o Santo André deixou o time mais vulnerável no meio campo e num erro do jogador que entrou no segundo tempo saiu o primeiro gol. Lusa 1×0. O pouco perigo que o Santo André ofereceu no jogo foram nas bolas paradas.

Pra confirmar o mal dia do técnico, em cima do outro jogador que ele colocou (Bruno) saiu o segundo. Aí foi uma questão de tempo até o jogo acabar.

Lá se foram três pontos em uma manhã de domingo. Mas foi um rolê bacana e divertido, mesmo assim.

Destaque para o amigo peruano, hincha do Alianza Lima, que esteve no jogo torcendo pelo Santo André.

Do Canindé, fomos para São Caetano, onde o amigo argentino Tano (de boné, na foto abaixo) torcedor do San Lorenzo, iria se apresentar com sua banda Muerte Lenta!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE

]]>

Santo André 1×0 Velo Clube – A2 – 2013

Quarta feira, 23 de janeiro de 2012. Dia da volta do Ramalhão ao futebol profissional!

Primeiro jogo, pela Série A2 de 2013, contra o Velo Clube de Rio Claro. E até o ônibus do time está de cara nova.

Pra quem não acompanhou a “saga” do time em 2012, vale lembrar que o Santo André enfrentou 4 rebaixamentos seguidos (da A1 para a A2, da série A para a B, da B para a C e da C para a D), perdeu metade do seu estádio (demolido pela prefeitura), endividou-se até não poder mais e consequentemente viu sua torcida cada vez mais distante.

Mas o que se viu, desde o lado de fora do Estádio, nessa quarta, não foi nada que lembrasse essa má fase.

Até fila para entrar no estádio tinha!

Ingresso na mão…

Finalmente, era hora de entrar! Depois de um ano todo proibida de acompanhar o time no Brunão, a torcida do Santo André finalmente voltou ao seu lugar…

Nesse jogo, levamos a campo um cachecol da torcida Desperdicis, do Sant Andreu de Bracelona time que disputa a terceira divisão espanhol e que tem o mesmo nome do Ramalhão. Pelo visto está nascendo uma amizade entre os times e suas torcidas.

Falando em torcida, fica nosso alô ao pessoal do Velo Clube que enfrentou trânsito e ainda teve que dar um jeito no trabalho para poder comparecer ao estádio! E parabéns também à torcida Ramalhina que mesmo depois de tanto desprezo, voltou a comparecer em um bom número ao Estádio!

A faixa colocada no antigo lugar das numeradas expressava o que esses torcedores esperavam do time: raça.

E por falar em time, lá está o Ramalhão 2013, com seu adversário de hoje, o Velo Clube, a postos, pouco antes do jogo começar…

Até o prefeito e a primeira dama estiveram presentes.

O horário atrapalhou alguns dos mais fanáticos pelo time, então falatarm muitas das tradicionais caras ramalhinas, mas o que se viu pelas arquibancadas foi um sentimento de amor ao time, à cidade e de muita amizade.

Nem a chuva que caiu no fim do primeiro tempo desanimou a galera! Olha aí a nova geração dos Ramalhinos se protegendo como deu… Agora que já conseguimos voltar a mandar jogos em casa com os portões abertos, falta recuperar a área do outro lado do estádio, e dizem que a prefeitura já está se mexendo nesse sentido. E a torcida sabe que é seu dever ficar de olho. Nossa cidade merece! Falando um pouco sobre o jogo, o Santo André começou com tudo e abriu o placar com menos de 2 minutos, com um gol de cabeça do William Xavier. Depois o jogo ficou pesado, os dois times marcando forte e sem grandes chances claras de gol. Teve até bandeirão da Fúria, na hora do gol!

Com a vitória garantida, o público de volta e o estádio reaberto, sobraram motivos pra comemorar!

E nós, que por tantas vezes fomos ao portão de saída do time pra xingar, dessa vez fomos lá pra aplaudir! Agradecemos aos 2.205 torcedores que compareceram para nossa festa! Para mais fotos, visite o blog do torcedor andreense da globo .

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

Onde mais você pode sair na rua carregado pelo “Auto-maca” ???

]]>

Primeiro jogo do ano: Rayo Vallecano x Getafe

Então, começa 2013… Que seja um ótimo ano para todos nós! E para ajudar a torná-lo inesquecível, o nosso primeiro jogo tem grandes chances de ser o melhor do ano! Em nossa última noite por Madrid, fomos até o bairro de Vallecas para enfim conhecer o time e a torcida do Rayo Vallecano!

Esse ano, o time até lançou um livro sobre sua história: “Vallecas y el Rayo Vallecano“.

Infelizmente, o valor do Euro não me permitiu trazer a camisa do time, mas trouxe um cachecol, comprado ali, na porta do Estádio “Vallecas Campo de Futbol”, antigo Teresa Rivero que aliás, fica literalmente em frente à estação “Portazgo”, do Metrô.

Vallecas é um lugar único. É um bairro que já foi cidade, cheio de histórias e tem até brasão. Para completar o cenário, a população local tem seu próprio time e seu próprio Estádio…

Como eu disse, o metro para em frente das bilheterias laterais, porém, não tinha nenhuma aberta, tivemos que ir até a bilheteria central comprar nossos ingressos.

O preço mais barato é 18 Euros, junto da galera do Los Bukaneros, mas estavam “agotadas”…

O jeito foi ir a um lugar nas laterais, que nos custaram 30 Euros, cada, ou seja, é caro torcer em Madrid…

Passeando pelo entorno do estádio pudemos ver a polícia local, não tão a paisana como imaginávamos.

Algumas inteferências nos muros, mostram que Los Bukaneros estão na ativa há 20 anos, desde 1992 (21, agora). O site deles é www.bukaneros.org

Ainda antes de entrar, deu pra tirar uma foto do ônibus do GETAFE, pro Anderson, lá de Curitiba. A qualidade tá ruim porque tava bem escuro…

E enfim, chega o momento de conhecermos pessoalmente esse estádio, seu time e principalmente sua torcida…

A cena chega a ser engraçada. Eu e a Mari parados ali, em frente ao campo, por 5, 6 minutos, até que um cara da administração diz que não podemos ficar ali em pé… Mas o momento era mágico, merecia dedicação. Os Deuses do futebol capricharam em Vallecas!

Incrível como as fotos e os vídeos trazem tão pouco daquela atmosfera. Ok, sei que não sou um fotógrafo de primeira linha, mas mesmo assim. As imagens não traduzirão nunca o que as pessoas construiram em Vallecas.

Ficamos na segunda fileira de cadeiras bem perto do campo, como costumamos fazer, em Santo André. Nos sentíamos em casa e ali, ao nosso lado esquerdo, estava a torcida “Los Bukaneros” com seus cantos, faixas, bandeiras e animação.

E o jogo rolava ali, bem pertinho da gente.

Aliás, o time do Rayo está bom nesta temporada, e em especial nessa noite, eles jogaram muito, com muitas jogadas de linha de fundo, o que fez a gente estar bem perto da ação.

O melhor da ação é o momento do gol… O vídeo está bem realista com o que a gente estava vivendo… Estávamos em êxtase, sem saber pra onde olhar hehehe.

Nessa foto, dá pra ver o momento em que o estádio inteiro levanta seus cachecóis! Como é muito frio (ao menos nessa época), você quase não vê pessoas na arquibancada com a camisa do time, afinal estão com um monte de blusas por cima, mas os cachecóis estão sempre a mão. Essa noite estava uns 4 graus quando saímos para ir pro jogo.

Os cantos da torcida são sempre de apoio ao time criticando racismo, xenofobia e as atitudes da polícia.

Recentemente um jovem ativista de Vallecas, chamado Alfon Fernandes foi preso a caminho de uma manifestação e acabou se tornando o ícone da crítica à ação policial, tendo seu nome cantado pelas ruas e estádios. E quando a torcida manda mensagem, é assim:

Participamos de uma manifestação nas ruas centrais de Madrid e pudemos ver seu nome em várias faixas e nos adesivos que eram distribuídos.

Tirei muitas fotos da torcida, pois sei que não voltarei tão cedo para lá e quero muito guardar essa imagem na mente, principalmente das bandeiras com mastros, ainda permitidas por lá e que geram um espetáculo visual!

Dê uma olhada nas bandeiras em movimento:

Em campo, o time mandava bem e fazia 3×0. E a gente ali, acompanhando tudo… A emoção era tanta que nem demos muita bola para um capítulo normalmente essencial: As comidas de estádio. Lembro que no bar, vendiam os tradicionais salgadinhos (destaque para semente de girassol que lá é vendida como amendoim), água, refrigerante (não reparei se tinha cerveja), mas flagramos uma galera que levou uma torta!! Dando uma olhada para outros ângulos do Estádio, aqui, a galera que estava do mesmo lado nosso,mas lááá na outro lado, perto da linha de fundo.

Outro grupo tradicional presente no estádio são os “Pena Rayista Ultramarinos“, que eu não conheço, mas vi várias faixas. Se alguém souber, pode postar comentando…

A animação era tanta que nem vimos o GETAFE diminuir para 3×1. E mais mensagens contra o capitalismo! E mais festa…

Ahhhhhhh, 2013, futebol, rock e revolução em nossas mentes… A torcida do GETAFE não compareceu. É um time de uma cidade próxima de Madrid, mas que não tem muitos torcedores.

O Rayo Vallecano conta ainda com um brasileiro no time, Leo Baptista, que na semana seguinte a este jogo acabou se lesionando. Já no final do jogo, percebemos que o negócio era mesmo ter ficado lá no meio de Los Bukaneros, porque como em todo estádio, tem horas que a torcida dá uma “descansada” e ali no meio, a galera assistia sentada mais comportada… Do outro lado, também vinham alguns gritos animados!

Para terminar, que tal cantar a tradicional música imortalizada pelo SKA-P, junto da torcida local?

APOIE O TIME DO SEU BAIRRO!!!

]]>

Último jogo de 2012: Atlético Clube de Portugal x C.D. Tondela

Fechamos o ano de 2012 e abrimos 2013 com chaves de ouro. Tivemos a oportunidade de conhecer dois países da Europa que ainda não havíamos visitado: Portugal e Espanha.

Assim, nosso último jogo do ano, foi pela segunda divisão de Portugal (a segunda liga), no mítico Estádio da Tapadinha.

O jogo foi entre o time local, o Atlético Clube de Portugal e o Club Desportivo de Tondela, da cidade de Tondela, que fica há pouco mais de 250 km de Lisboa.

O Atlético jogou de azul escuro e amarelo e o Tondela de azul claro.

Aí está o ônibus do CD Tondela, para o meu amigo Anderson, de Curitiba, que curte esse lado “logístico” do futebol!

Preciso confessar, que embora eu já estivera na Europa antes, esse foi o primeiro jogo que assisti no Velho Continente.

E mesmo sendo uma experiência tão nova, a sensação não era muito diferente dos jogos pelas divisões de acesso no Brasil.

Havíamos chegado pela manhã, em Lisboa e a tarde fomos para o jogo. O Estádio da Tapadinha não é na região central, mas está há poucos quilometros dali,  situado no Bairro de Alcântara. Essa é uma das ruas do bairro:

Outra coisa que acho bacana, são portas antigas e o bairro está cheio delas!

O Estádio fica numa região residencial.

Pegamos um metro até o lugar mais próximo do estádio e dali tomamos um taxi até o Estádio.

O Atlético Clube de Portugal foi um dos principais times o país até a década de 70. De lá pra cá, manteve o apoio do bairro, porém disputando a divisão de acesso. Pelo que ouvimos dos torcedores locais, o Estádio da Tapadinha nasceu como campo de pelada, e era chamado como “Campo da Tapadinha”, por estar localizado junto à Tapada da Ajuda e no início nem grama tinha. Com o tempo, o local passou por várias obras e melhorias até que em 1945, era inaugurado o Estádio da Tapadinha, num jogo entre o Atlético Clube e o Sporting, que terminou em 6×0 para os visitantes. De lá pra cá, o estádio foi palco de muitas histórias de amor e dor, como são comuns ao futebol. Neste dia em que estivemos presentes, o Atlético amargou mais uma derrota em casa, pô 1×0, com gol de um brasileiro, Carlos Eduardo… O Estádio comporta 10.000 torcedores e não tem iluminação.

Uma experiência gratificante e única, sem dúvida. E o povo português mostrou-se bacana em relação ao time do bairro. Deu pra conversar com alguns torcedores e ver que o futebol de bairro está sofrendo assim como no Brasil…

Um detalhe que merece ser destacado é a ausência de fosso ou de qualquer grande obstáculo entre a arquibancada e o campo.

A Polícia está presente, mas apresenta-se de forma muito discreta, sem encheção de saco, mesmo com a presença da torcida visitante.

Falando rapidamente sobre algumas coisas de Portugal, vegetarianos, animem-se! A quantidade de produtos ofertados nos supermercados é enorme e é tudo muito gostoso!

Uma outra coisa interessante é a ação dos gêmeos em Lisboa, são vários prédios grafitados!

Para mais informações sobre a “Liga 2”, sugiro o site O GOL. De lembrança, trouxe um cachecol, já que a camisa estava um pouco cara…

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

147- Camisa do Tupi F.C. – MG

A 147a camisa volta a falar do rico futebol mineiro!

Foi presente do leitor e amigo Gustavo Vidal, que tem muito em comum comigo. O cara também é louco pelo futebol argentino e o time dele foi parceiro do meu caindo da série C para a série D do brasileiro, em 2012.

O time dele vem da cidade de Juiz de Fora, onde vivem mais de 500 mil pessoas e por onde corre o rio Paraibúna.

O dono da camisa é o Tupi F.C. e fica um abraço aos amigos que torcem pelo time, em especial, além do próprio Gustavo, ao Vitor Lima e o Tales (que me conseguiu algumas fotos).

A camisa deste ano foi feita pela Gsport (clique aqui para acessar a fanpage deles no facebook e comprar a camisa direto com eles), fornecedor de uniforme esportivo do Tupi. O time nasceu em 1912, como Tupi Foot-Ball Club, segundo alguns pesquisadores, por dissidentes do Tupynambás Futebol Clube, o rival local. O mascote do time é o Galo Carijó, homenagem a um de seus fundadores, Antônio Maria Júnior, conhecido como Carijó.
O time teve sua fase inicial marcada por amistosos e torneios locais, como a Taça Olinda de Andrade e o Torneio de Juiz de Fora.
Em 1931 veio a inauguração do estádio do Tupi, o Estádio Dr. Francisco de Salles Oliveira, ou apenas Salles Oliveira. Na época, o campo da equipe de Juiz de Fora era o maior e mais moderno de toda a Zona da Mata Mineira. Vale destacar a participação no Campeonato Mineiro de 1933. A competição foi encerrada prematuramente, e o time ocupava a segunda colocação (se considerarmos os pontos perdidos). Na ocasião, o time venceu o “Palestra Itália” (denominação do Cruzeiro, na época) por 4×3. Passou os anos 40 e 50 longe do Campeonato Mineiro. Só nos anos 60, que o time voltaria a fazer história conquistando campeonatos e montando bons times.
Logo em 1966, montou um dos melhores times de sua história, que acabou conhecido como “O fantasma do mineirão”, graças às vitórias sob os 3 times da capital (Atlético, América e Cruzeiro) em amistosos, após conquistar, de forma invicta, o segundo turno do campeonato municipal. No mesmo ano, disputou um torneio com Botafogo-RJ, Palmeiras e os três grandes de Belo Horizonte, terminando em primeiro lugar. Isso lhe rendeu um convite para ir jogar contra a seleção brasileira (de Pelé, Garrincha e cia), empatando em 1×1, em partida realizada em Caxambu – MG.
Em 1969, novamente participou do Campeonato Mineiro e permaneceu na primeira divisão até 1973. Em 1975, conquistou o Campeonato do Interior. Aqui, o time do fim dos anos 70. O time esteve presente em campeonatos durante toda a década de 80, com exceção de 1983. Em 1985 e 1987, foi campeão mineiro do interior. Essa foto, com Simão Saturnino (à esquerda) é de 1987: Esse é o time de 1989:
Percebeu na foto acima quem está segurando a bola? Adil! Mais um craque a vestir a camisa do Tupi! O acidente que interrompeu a carreira do atleta foi em uma estrada que liga Juiz de Fora a Ponte Nova. Nos anos 90, o time foi rebaixado em 1993, e a partir daí surge uma iniciativa de reunir os três clubes da cidade (Tupi, Tupynambás e Sport) formando a “Cooperativa Manchester de Futebol”. Inicialmente, a ideia deu certo, e a Cooperativa conseguiu o acesso à primeira divisão, já em 1994. Entretanto, no ano seguinte, a campanha foi decepcionante e o Manchester acabou rebaixado de volta à segunda divisão, acabando com a Cooperativa. Em 1997, pela série C, já na fase final, o clube precisava ganhar apenas um jogo para chegar à série B, porém perdeu os três últimos jogos. Assim, os anos 90 terminaram sem muita alegria para os torcedores de Juiz de Fora. Os anos 2000 começaram vendo o time vencer o Módulo II, a segunda divisão mineira, em 2001.
Em 2003, o Galo Carijó foi novamente Campeão do Interior, chegando em terceiro lugar no Campeonato Mineiro, conquistando uma vaga para a Copa do Brasil, em 2004, onde logo de cara enfrentou o Flamengo, que só seria eliminado na final pelo incrível Santo André! Outra contratação bombástica aconteceria em 2003: Muller. Pela série C, foi eliminado em um jogo tumultuado contra o Bragantino…

Em 2004, o Tupi seria novamente rebaixado para o Módulo II. O retorno se daria em 2006, ao ficar com o Vice Campeonato do módulo II, perdendo o título para o Rio Branco de Andradas. No mesmo ano, o time anuncia uma contratação polêmica! Romário no Tupi! Mas o baixinho teve uma passagem relâmpago, pelo time e segundo dizem “Treinou dois dias, foi para o JF Folia e depois foi embora”. Ao menos a presença do craque ajudou o marketing do clube! Em 2007, mais uma boa campanha, ficando em 4° lugar no estadual. Em 2008, novamente um ótimo Campeonato Mineiro, chegando no quadrangular final e novamente terminando em terceiro lugar. Foi novamente campeão da Taça Minas Gerais garantindo mais uma participação na Copa do Brasil e na série “D”, de 2009. Em 2011, nova conquista. Dessa vez, faturou a série D do brasileiro, subindo para a série C 2012. E, como eu disse lá no princípio, em 2012 o time foi rebaixado para a série D. Atualmente, manda as suas partidas no Estádio Municipal Radialista Mario Helênio, inaugurado em 1988 e que tem capacidade para 35 mil pessoas. Falando um pouco das torcidas, a Tribo Carijó é uma das que estão sempre presentes. Outras organizadas são a Império Alvinegro, a Tupinga e a Tupirados.
Mas, assim como no interior paulista, os torcedores comuns também são presença constante no estádio:

Pra quem curte hinos, esse é o do Tupi:

O time tem até um livro chamado “A saga dos Carijós”, lançado recentemente.

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>