No fim de semana de 8 e 9 de novembro, estivemos por Cosmópolis e a cidade estava respirando futebol! No sábado pela manhã, o Cosmopolitano Sports (agora de distintivo novo, como se vê abaixo) emprestou o Estádio Telmo de Almeida para que o Guarani disputasse a partida de ida das semifinais do Campeonato Paulista sub17.
Dê uma olhada em como estava bacana o clima no Estádio Thelmo de Almeida, mesmo em uma manhã chuvosa…
Cosmópolis tem respirado futebol de um jeito especial. A cidade carrega uma relação histórica com o esporte, por meio dos seus 2 times (Cosmopolitano e a Funilense) parece voltar a se acostumar a conviver com partidas decisivas.
O Estádio está praticamente pronto para receber a copinha de 2026!
Em campo, os visitantes não deram muita bola pro campo, nem o adversário e venceram a partida por 2×1!
Aqui, o gol da esquerda:
Gol da direita:
Meio campo:
O Guarani levou perigo tentando empatar…
Vista da arquibancada visitante:
Torcida do Guarani saiu meio brava com o resultado, mas o Bugre chegou até a semifinal revertendo fora de casa placares adversos, então… A esperança sobrevive!
A estrutura do Thelmo de Almeida impressiona pela organização e cuidado. Arquibancadas limpas e gramado bem tratado. A cada reforma, o espaço reafirma seu papel como casa do futebol cosmopolense e símbolo de resistência esportiva no interior paulista. Não a toa teremos copinha aqui em 2026…
Mudando de campo e de organização, seja bem vindo ao campo do Mancha Futebol e Samba, onde duas partidas das quartas de final do campeonato amador de Cosmópolis acosnteciam!
Se no sábado a manhã foi chuvosa no Estádio Thelmo de Almeida, o domingo brindou a torcida com forte sol!
Esses torneios amadores revelam o verdadeiro coração do futebol: paixão sem contrato, rivalidade sem violência e muito amor pela camisa. É nesse ambiente que surgem os novos talentos e onde o torcedor se sente parte da história, celebrando o jogo como um ato coletivo de alegria. E esse time, alguém aí conhecia?
Em novembro de 2025, resolvi celebrar meu aniversário reunindo a família na pacata cidade de Águas de Santa Bárbara, mas, como o interior é cosmopolita, aproveitei para dar um pulo na cidade de Óleo e em Manduri, onde aproveitei para registrar mais um estádio.
Já estivemos em Óleo e escrevemos sobre o futebol local, veja aqui, dessa vez aproveitei para rever a linda estrada que dá acesso à Fazenda Nova Niagara, onde meus avós viveram por alguns anos no início do século passado…
Guardando a entrada da Fazenda, uma família de lagartos…
Ah, que dia lindo para relembrar o passado…
O rolê serviu para conhecer e registrar Manduri, cidade no meio do caminho entre Águas de Santa Bárbara e Óleo, começando pela antiga estação de trem, onde meu avô costumava descer quando, morando em Indiana desejava visitar os amigos que viviam em Óleo. Ali em Manduri, um compadre que possuía um “carro de praça” (era assim que chamavam os taxis) o levava até a Fazenda Niagara…
Da estação ao Estádio Municipal Márcio José Cabral é um pulo! E esta é a sua fachada, em 2025.
Vamos ver a parte interna do Estádio?
Além de ser a atual casa do futebol amador da cidade, o campo também recebeu os jogos do Manduri AC, time fundado em 1954. O distintivo abaixo é do site Arquivos Futebol Brasil:, mas não parece com o da camisa nas fotos abaixo:
O site Acontece Botucatu trouxe uma foto com a seguinte formação do time que disputava a Liga de Futebol de Piraju: Vandinho, Flavião, Mané do Jango, Luiz Antonio, Cacá, Dito, Vantielli e o treinador Renê. Agachados: Passarelli, o mascote China, Pedro Arbex, Zé Airton e Zé Eugênio Almeida.
O pessoal do Diário de Manduri coloriu a foto:
A Gazeta Esportiva de 7 de outubro de 1955 traz uma notícia relacionada ao Setor 42, zona 12 do Campeonato Amador: a vitória do Manduri AC sobre o EC Ferroviário de Bernardino de Campos.
Também encontrei uma notícia sobre um amistoso de 1956, contra o Paulistinfa:
E não é que o troco veio no ano seguinte?
Somente em 14 de abril de 1957 é inaugurado o Estádio Municipal:
Em 1958 disputa novamente o Campeonato do Interior:
Outro time da cidade foi o Graminha FC, distintivo do site Escudos Gino:
Tudo isso, há apenas 60 anos atrás… O gol era objeto de respeito e continua bem cuidado!
Olha aí o banco de reservas!
O gol da direita mostra como o gramado está em perfeitas condições:
O gol da esquerda:
O meio campo:
Curta o clima do estádio!
As árvores mantém a arquibancada bastante fresca.
E dependendo do horário, até o goleiro curte uma sombrinha…
Seja bem-vindo a uma das mais tradicionais e interessantes competições, realizada desde 1942 pela Federação Paulista de Futebol! Assim como fez em 2024, o amigo e jornalista Mário Casimiro Gonçalves criou um guia para a edição deste ano, e você pode baixá-lo aqui neste link!
Para comemorar mais uma edição desse incrível Campeonato fomos até Mauá para acompanhar o embate entre o representante da Liga de Mauá, o Scorpions AEC e o Unidos São Gonçalo, representando a Liga de Taubaté.
E jogando em casa, o Scorpions contou com o apoio de sua torcida!
Mas o pessoal de Taubaté não deixou por menos e a “Residência dos Loucos” se fez presente e cantou sem parar!!!
E entre eles, a Guarda Municipal levou a sério a divisão entre os torcedores.
Em campo, o jogo foi levado a sério, como se fosse uma decisão desde o primeiro minuto, o que é bacana por um lado, já que dá um baita clima mas ao mesmo tempo fez o primeiro tempo ser bastante truncado…
O time visitante teve até chances de abrir o placar, enquanto os donos da casa pararam por duas vezes no bom goleiro do União São Gonçalo, Rafael Dida.
A torcida local sabia que o 0x0 não era um bom resultado, já que nessa primeira fase são grupos de 3 times onde apenas um se classifica para os mata-matas!
Por isso, o pessoal do Scorpions apoiou seu time como sempre!
Dá lhe bateria!
Olha a oportunidade para o Scorpions…
Aliás, que bonito ver o Estádio Pedro Benedetti colorido com faixas, bandeiras e até fumaça.
O segundo tempo começou com os dois times prometendo tudo ou nada!
O time visitante não teve receio de se lançar ao ataque, mas… foi o Scorpions que cumpriu a ideia de construir o seu gol!
Quando a torcida local estava começando a se tranquilizar acreditando que teria os 3 pontos na partida…
O União São Gonçalo empatou o jogo… Fim de partida: 1×1.
Abraço ao amigo e jornalista Mário que além de fazer o Guia ainda apareceu lá em Mauá para cobrir o jogo pelo Diário de Atibaia! E um abraço também pro Daniel Alcarria, figurinha carimbada do futebol mauaense que em breve lança livro novo sobre o Grêmio!
Antes de falar da cidade de Piracuruca, é importante mostrar um pouco do que é o Parque Nacional Sete Cidades, que tem parte dele em seu território e é uma das coisas mais legais desse país.
O lugar é lindo, cheio de surpresas e um verdadeiro museu a céu aberto.
As formações rochosas são um espetáculo natural…
Mas o parque, com toda a estrutura que foi criada para tornar possível o passeio vai além…
A vegetação deixa o ambiente com uma sensação gostosa…
O ponto alto na minha opinião são as pinturas rupestres, datadas em até 11 mil anos!!!
Os historiadores e especialistas que analisaram as pinturas, dizem que elas representam cenas da vida cotidiana, momentos de pesca, de caça, a coleta de frutos, além de apresentar animais, plantas e até figuras míticas.
O parque é considerado um dos maiores e mais importantes complexos de arte rupestre do mundo
Diversos répteis como o Calangos aí, nos acompanharam pela trilha.
Falando sobre a cidade, demos a sorte de dormir uma única noite por lá e ser exatamente na data da festa da padroeira local.
Aproveitamos a festa a noite e de manhã fomos dar um rolê pra conhecer essa ponte ferroviária muito comentada na cidade.
Falando sobre futebol, fomos registrar o Estádio Municipal Doca Ribeiro!
Pelo que consegui apurar, o Estádio Municipal Doca Ribeiro é utilizado principalmente para receber jogos de futebol amador e seleções municipais, como nos torneios da Taça Norte de Futebol Amador e o Campeonato Piracuruquense.
O Estádio Municipal Doca Ribeiro é um espaço esportivo simples, mas cheio de significado para Piracuruca e sua comunidade.
Com arquibancadas modestas e um gramado que já recebeu muitas histórias, ele é o ponto de encontro para quem ama o futebol local.
É lá que as seleções municipais e equipes amadoras se reúnem para disputar campeonatos e amistosos, sempre embalados pelo calor humano da torcida.
A estrutura do estádio, embora modesta, cumpre bem o papel de abrigar competições regionais onde o clima é de festa com as famílias ocupando as arquibancadas, vendedores circulam com seus carrinhos e a paixão pelo futebol se misturando ao sentimento de pertencimento à cidade.
O Doca Ribeiro acaba se tornando um espaço de convivência social. Os jogos, eventos comunitários, reunindo moradores de diferentes bairros e até cidades vizinhas.
É nesse espírito que o estádio se mantém vivo, resistindo ao tempo e às dificuldades, como símbolo da ligação entre esporte e identidade local.
Visitar o Estádio Municipal Doca Ribeiro é vivenciar o futebol em sua essência mais pura.
Um patrimônio que merece ser preservado e valorizado!
Domingo, 9 de março de 2025 Dia de viver a 4ª rodada da Liga de Santo André de Futebol amador, em uma Arena ainda não visitada por nós: a Arena Vila América. Seja bem vindo a mais um campo de futebol amador de Santo André!
A Torcida organizada do Santa Cristina FC é a Loucos do Santa!
O SantaCristina vem bem no campeonato com 2 vitórias e 1 derrota apenas, e pela empolgação, sua torcida deve ter parte nessas conquistas!
Fomos ouvir da atual diretoria como está a visão deles para este ano no campeonato.
O time adversário é o União São Jorge, que também contou com o apoio de sua torcida em mais um embate, mas pra gente chegar até lá e registrar o pessoal da Uniloucos, vamos seguir no rolê pela Arena Jardim América que além de ser casa do Vasco da Gama FC, de 1953…
Também sedia a AA Portuguesa de Santo André, time de 1954.
Então, venha para mais um rolê conhecendo a realidade do futebol amador de Santo André!
Como o jogo começava as 9hs, o bar ainda estava vazio no momento inicial da partida, mas durante o dia a rodada dupla da LIGASA (o outro jogo foi Vila Sá 1×1 Vila Suiça) gerou um grande movimento!
E aí está o pessoal da Uni Loucos, colorindo este lado da Vila América de Azul e Vermelho.
Além das faixas, a bateria e a pirotecnia também ajudou a criar o clima do jogo no lado do Uni˜ão!
O jogo começou bem interessante, com trocas de passes certeiros facilitando a criação das jogadas mais perigosas. Faltava apenas o detalhe final para o gol.
Ah, como tradicionalmente já fazemos nos demais estádios que visitamos, segue o registro do meio campo onde ficou o pessoal da Uni Loucos:
Do gol da direita, onde se concentrou a torcida Loucos do Santa:
E do gol da esquerda:
O primeiro tempo chegou ao fim com o placar marcando 0x0.
Aproveitei para buscar depoimentos entre os presentes tentando ajudar a explicar o que é esse tal futebol de várzea…
O segundo tempo começou e todos torciam para que tivéssemos grandes emoções na partida.
E aos 9 minutos do segundo tempo, um lance parecia que iria mudar a realidade da partida: a expulsão de “Nego do pão” (inicialmente punido com apenas o cartão amarelo como a TVila mostrou):
Com a gravidade do “cotovelado”, o amarelo se converteu em vermelho…
E aí, o pessoal da Uniloucos se animou, afinal, com um jogador a mais, o gol seria questão de tempo!
Mas o futebol é ingrato e não permite erros. Como o União não aproveitou o homem a mais e fez seu gol, aos 25 do segundo tempo, Maradona foi lá e fez um golaço!
A festa agora é na torcida do Santa Cristina:
O calor estava demais, mas a entrega em campo prosseguia…
O pessoal da Torcida Uniloucos não desanimou com o gol e seguiu no apoio:
E em troca de tanto apoio, já após os 40 minutos, o União São Jorge chegou ao empate!
Alívio para a torcida do União…
Fim de jogo: 1×1. Um resultado interessante para os dois times, que seguem vivos no campeonato! Nos vemos nas próximas rodadas!
Domingo, 23 de fevereiro de 2025. É manhã no Jardim Irene, mas a população local acordou cedo, afinal é dia de jogo importante para o time do bairro. Seja bem vindo à 3ª rodada da Liga Santoandreense de futebol, com o embate:
O Jardim Irene fica distante 20 minutos do centro da cidade, confira no mapa para você ter uma mínima noção de sua localização, perceba que fica bastante próximo da Arena Aclimação.
Olha que legal esse “bolsão” formado pelo campo, a Escola Municipal de Ensino Infantil, o CESA, Creche e Unidade de Saúde Jardim Irene que tem melhorado bastante a qualidade de vida da região.
Aliás, a própria Arena Jardim Irene também é parte disso, e seu entorno ainda está em obras. A área ao redor do córrego era ocupada por famílias, que temporariamente estão sendo assistidas por aluguel social até a finalização das novas unidades habitacionais e assim, abriu-se uma avenida melhorando o acesso ao bairro e ao campo. Então, venha conhecer a casa da SE Jardim Irene na várzea de Santo André!
A Sociedade Esportiva Jardim Irene foi fundada em 16 de abril de 1987 e tem sua sede do outro lado da margem da obra supracitada.
Eu tenho grande orgulho em registrar os campos da várzea andreense, onde as pessoas ainda se permitem sonhar, sejam no campo, ou na bancada.
A cidade cresceu demais nas últimas décadas e o futebol amador está acompanhando esse crescimento com campos de melhor qualidade a cada dia e a Arena Irene deixa isso muito claro, a começar pelo bar do time que além de está super bem cuidado é gerido por pessoas que vivem e amam o Jardim Irene, e isso faz toda a diferença!
Mas o que torna a experiência mais mágica é realmente um jogo entre a SE Jardim Irene, apoiada pela sua torcida contra um adversário de importância como o Guaraciaba. Se liga na entrada do time do Jardim Irene em campo:
O adversário de hoje, é um time super tradicional e vitorioso: o EC Guaraciaba, fundado em 24 de março de 1956 e que possui entre suas conquistas 6 títulos da Divisão Especial de Santo André, 2 da Copa Uniligas e 5 da Copa Amizade. E se futebol se joga com a cabeça, os caras mostraram a importância de se entender e ficaram mais de 15 minutos conversando dentro de campo, antes da partida.
A tradicional foto do time posado precisa contar com a torcida apoiando ao fundo:
Aliás, a torcida organizada do ECGuaraciaba é a Fúria Vermelha e ela coloriu todos os espaços possíveis com suas faixas, camisas e bandeiras!
E usou a força da sua bateria para tentar tirar do Jd Irene o fator de jogar em casa como diferencial.
Vem dar um role com as torcidas já empolgadas pra ver como é bonita a festa na várzea e, como sempre reforço, como dá pra ter duas torcidas diferentes presentes na bancada, sabendo se respeitar.
Já do lado dos donos da casa, a torcida organizada do Jd Irene é a Força Jovem e eles ficaram mais ao lado esquerdo (pra quem olha do campo).
E se liga no som dos caras:
Os tirantes deram um clima ainda mais legal ao campo do Jd Irene!
Abraço ao amigo Dianidson, torcedor do Ramalhão que também estava presente:
Falando em Santo André, olha o nosso ex-lateral Pará, defendendo as cores do Guaraciaba!
E é hora da bola rolar!
O jogo começou bastante parelho com o time da casa tendo algumas boas chances para abrir o placar.
O goleiro Borges, do EC Guaraciaba, mostrou estar em excelente momento e evitou pelo menos 2 gols claros para o time local.
E como o futebol não perdoa… Aos 21 minutos, em um contra ataque, o Guaraciaba abriu o placar com o atacante Preguiça. Veja o lance filmado e narrado pelos amigos do Tvila:
O gol deixou a torcida visitante ainda mais animada!
Agora, o Jardim Irene precisa se jogar ainda mais ao ataque, e sua torcida sabe disso, apoiando ainda mais as investidas do time.
Lance de falta para o time local, será que agora o empate vem?
O jogo fica mais pegado, com várias discussões entre os times e com a arbitragem, mas tudo dentro do respeito…
Que tal acompanhar o jogo do ponto de vista do goleiro do Irene?
Os primeiros 45 minutos passam voando… É festa na Fúria Vermelha!
Aproveitamos o intervalo primeiro tempo chega ao fim e fomos trocar uma ideia com o público local sobre o que é a várzea e qual sua importância na vida do pessoal do Irene…
A várzea vai além do amor ao futebol. O amor ao time da sua área, no fundo é o amor ao lugar onde vivemos, ao que realmente somos… É só olhar a expressão de cada um enquanto a partida rola…
Fomos bater um papo com o Alexandre, diretor do Jardim Irene sobre as expectativas em relação ao time este ano:
Marcelo, diretor do Guaraciaba também deu sua visão sobre o time esse ano:
O segundo tempo começa!
Vamos dar um rolê pra ver como está o clima desse início de segundo tempo:
Torcida do Guaraciaba de olho no lance…
É escanteio para colocar a torcida local na expectativa…
A torcida do Jardim Irene não quer aceitar essa derrota…
E bota o seu apoio em campo!
Mesmo perdendo, o amor se materializa em faixas, bateria, fumaça e muita voz…
Mas o Guaraciaba não se deixa intimidar e Felipinho, aos 26 do segundo tempo faz o segundo gol.
O que mais a torcida visitante podia esperar de uma manhã de futebol como essa?
Um terceiro gol, talvez? Pois ele veio, com Diego, aos 31, selando o placar final: 3×0 para o Guaraciaba. Acompanhe com a Tvila:
Agora é só esperar…
É fim de jogo mas não fim da festa para a torcida local.
Até a próxima rodada, e lembre de se comportar quando estiver pelo Irene…
Essa semana, mais uma vez em parceria com o pessoal do Correio de Atibaia, batemos um papo com o presidente e o vice do CA Bandeirante, para falar do Campeonato Amador e da equipe que pelo terceiro ano consecutivo saiu com o título. Clique no link p assistir!
E lá fomos nós para mais um rolê pelo interior do estado de São Paulo para conhecer e registrar um novo o Estádio, dessa vez a cidade a visitar foi Fartura!
Segundo texto do site da Câmara Municipal, a região onde se encontra Fartura, foi habitada pelos povos Caiuás (Kaiowás), da família Tupi-Guarani e ainda hoje encontram-se por lá objetos de pedra de uso destes povos originários, como bacias, mão de pilão, machados e diversos outros.
Como quase toda a história do Brasil, a região também nasce fruto da invasão dos europeus e dos latifúndios criados em torno de famílias poderosas dos séculos XVII e XVIII, no caso de Fartura, a família que tomou posse do lugar foi a José Viana.
Também seguindo o percurso tradicional, a religião rapidamente passa a se materializar na região, nesse caso, por meio da Capela Nossa Senhora das Dores, construída em 1887.
Assim, passa a surgir um povoado formado pelos lavradores que trabalhariam nas terras da família e também por um comércio local, dando origem ao município em 31 de março de 1891. E se você acha que faltava algo, que tal uma cervejaria local? Em 1904 surge a fábrica de cerveja e gasosa do Sr. José Adriani para dar uma acalmada nos ânimos. A Inteligência Artificial ajudou a imaginar como era…
Alguns anos depois da cerveja, em 1920, surge o Clube Atlético Farturense para completar o rolê:
Após uma fase jogando amistosos, o time disputa o Campeonato do Interior de 1944:
Em 1945, sagra-se campeão da região, classificando-se para o mata mata e sendo eliminado pela Botucatuense (8×3, em Botucatu e 0x2 em Fartura, fatura de gols…):
E 1946:
Aqui, só pra lembrar outros times que disputaram aquela edição…
Porém, um outro time com nome próximo, surge em 1924: o Fartura EC.
Time base que jogou de 1946 até o início dos anos 50:
Em 1958, o Fartura EC defendeu as cores e o nome da cidade no Campeonato Amador do Interior:
Esse é o time de 1964:
E aqui, o time de 1975 com faixa de campeão:
Até um time feminino o Farturense EC teve!
Ambos os times mandavam seus jogos no Estádio Belgrave Teixeira de Carvalho.
O jogo de estreia foi entre o Fartura EC e o EC Cruzeiro do Sul, de Taguaí (na época a cidade se chamava Ribeirópolis) em 7 de fevereiro de 1926.
Uma pena que não conseguimos entrar para registrar a parte interna do Estádio…
No fim das contas, deu pra, pelo menos, dar uma olhada na parte interna do estádio e imaginar em como foi toda essa história…
O gramado parece muito bem cuidado e deu pra perceber também que existe um sistema de iluminação que permite partidas noturnas.
De onde fotografamos, estávamos lado a lado com o cemitério, e ali ao outro lado, a igreja!
Atrás do gol uma singela arquibancada para atormentar o goleiro:
O caminho até a cidade passa no meio de várias montanhas que dão um visual único.
Na hora de ir embora, pegamos uma tempestade que acabou com a energia da cidade e, acredite ou não, deixou TODOS os postos de combustível sem atendimento possível. Isso nos fez arriscar a atravessar as montanhas praticamente sem combustível até chegar a Piraju…
Pra terminar, nos anos 80, o time junior do Santos esteve no Estádio para um amistoso, olha aí o Cesar Sampaio, encabeçando os enfileirados.