O Celtic Football Club é uma equipe bastante tradicional no futebol europeu, vinda da Escócia, um dos berços do futebol. O site oficial do time é: www.celticfc.net. Comprei essa camisa, numa loja em Buenos Aires e lembro que paguei bem barato nela. O Celtic foi fundado em 1888 por padres católicos, que quiseram homenagear os irlandeses que moravam no leste de Glasgow.
Faz com o Glasgow Rangers há mais de 120 anos, um dos clássicos de maior rivalidade no mundo, conhecido como “velha firma”. Isso porque traz para o estádio as diferenças entre Católicos (Celtics) x Protestantes (Rangers). Por muito tempo, ambos não admitiam que jogadores da religião “adversária” atuassem pela equipe, o que só terminou em 1988 quando o Rangers contratou o jogador católico Mo Johnston (Que chegou a receber ameaças de morte das duas torcidas).
A primeira grande briga aconteceu em 1909, num jogo com 60 mil pessoas, das quais 180 morreram devido a uma grande briga. Para se ter uma idéia do fanatismo, os torcedores do Celtic estampam em sua bandeira a imagem do Papa e apóiam o grupo terrorista irlandês: “Ira”! O Celtic foi campeão da Copa dos Campeões em 1967, vice em 1970, e vice da Copa da UEFA em 2003.
Os torcedores do Celtics são conhecidos como os “Billy Boys”. Dê uma olhadinha neles cantando a tradicional “Walk one”, versão de Elvis Presley, é emocionante!
Há pouco tempo lançaram a nova camisa, na cor…. amarela??? É isso mesmo…. Eu prefiro a tradicional:
O Ceará foi recentemente (escrevo isso em 2008) visto em campo pela grande maioria das pessoas, por ter sido o adversário do Corinthians no jogo do acesso à série A.
Mas o “Vovô”, como é carinhosamente conhecido, não nasceu pra ser coadjuvante do futebol, não. Fundado em 1914, ainda com o nome de Rio Branco, foi campeão logo no ano de seu nascimento.
Na época, jogava com camisas de cor lilás e calções brancos.
Assim que em 1915, o time passou a se chamar Ceará Sporting Club, seu uniforme mudou para as tadicionais camisas alvinegras e calções brancos.
Atualmente vivencia com o Forttaleza o clássico de maior rivalidade no futebol cearense. Juntos, disputam não apenas títulos mas períodos de hegemonia, apresentados na forma de tri, tetra e penta campeonatos.
O penta do Ceará foi parar no seu atual distintivo:
O mascote é o tradicional vovô.
O Ceará costuma utilizar dois estádios, o maior deles, o Estádio Governador Plácido Castelo, também conhecido como Castelão, que já chegou a receber mais de 118 mil pessoas em um jogo da seleção, em 1980, contra o Uruguai.
O outro estádio utilizado pelo Ceará é o Estádio Presidente Vargas.
A torcida mais conhecida é a Cearamor. Inclusive, pude batr um papo com alguns integrantes quando estiveram aqui em Santo André em 2006. Gente boa, o pessoal! Conheça mais em: www.torcidacearamor.com.br
Pô, e pra quem gosta de bandeirões, se liga nesse vídeo deles:
Atualmente o Ceará disputa a série B, já sem chances de alcançar o acesso à série A de 2009. O site do clube é www.vovo.com.br
A 4a camisa do blog veio com o grande amigo “Guilhermão”, que foi até o Pará, visitar a terra natal de sua esposa e me trouxe de presente (tudo bem que tive que pagar… hehehe). Aliás, ele também me conseguiu a camisa do SER Juventude de Primavera do Leste-MS. Valeu, Gui!
O time dono da bela camisa é o Tuna Luso, considerado a terceira força do futebol paraense.
Já é um clube centenário, fundado em 1903, por caxeiros portugueses, com objetivo de divulgar e eternizar a cultura portuguesa, principalmente a música (Tuna era o nome que os agrupamentos estudantis recebiam, e estavam sempre ligados a produção artística, principalmente a música e poesia).
O uniforme tem como característica marcante do uniforme a faixa que divide a camisa na diagonal (como a do Vasco, da Ponte, entre outros), e o uniforme for o branco, a faixa é verde, e vice-e-versa.
Campeões da série B do brasileirão em 1985, numa inesquecível festa para sua torcida!
Em 1992, novo título, desta vez da série C (onde o filho chora e a mãe não ouve).
O Tuna Luso já levantou 10 vezes a taça estadual, mas segue sem ser campeã Paraense, desde 1988, sendo que em 2007, chegou ao vice campeonato.
Seu estádio é o Francisco Vasques, conhecido como “Souza”, com capacidade para 5.000 cruz-maltinos (como são chamados seus torcedores). Entretanto é comum disputar partidas no Estádio Olímpico do Pará, onde cabem 46.000 pessoas.
Sua torcida exerce um apoio forte não só no campo, mas também fora dele, prova disso são os sites http://atat-pa.blogspot.com/ e http://www.tunaluso.net/ ambos desenvolvidos por torcedores para divulgar o clube, já que o site oficial segue em construção até o momento.
Seu mascote é a águia, e uma de suas representações que vi, foi feita pelo grande ilustrador Juarez Corrêa, responsável por vários mascotes do Brasil.
Pra finalizar, que tal chorar um pouco com a torcida da Tuna Luso?
As camisas do 2o e 3o time, foram obtidas num mesmo lugar, a Feira Boliviana da Kantuta, que ocorre a todo domingo, no bairro do Pari.
Uma é a camisa da seleção Boliviana, time do eterno craque Marco Antonio “El Diablo” Etcheverry, que já pendurou as chuteiras. Para quem não lembra, a Bolívia foi campeã da Copa América em 1963, e vice em 1997 (quando perdeu para o Brasil).
Atualmente luta pra não ficar de fora da Copa do Mundo da África de 2010, afinal, já está desde a Copa de 94, sem participar do mundial.
Mais informações sobre a Federação Boliviana de Futebol acesse: www.pla.net.py/csf/asociaciones/fbf.html
A outra camisa é do Oriente Petroleiro, que eu considero uma das mais belas camisetas de futebol.
O time, que tem 53 anos de existência, nasceu no bairro homônimo, formado por trabalhadores da indústria petroleira local (YPFB – Yacimentos Petrolíferos Fiscales Bolivianos), em Santa Cruz de La Sierra.
Inicialmente seu unifromes eram amarelos, só a partir da década de 60 adotou o verde como cor oficial, tornando-se a equipe “Alviverde de Santa Cruz”. Em 71, o Santos de Pelé foi até a Bolívia enfrentar o Petrolero em um amistosos que acabou 4×3 para os santistas.
Possui várias “barras” (torcidas), alguns links: www.mafiaverdepts.tk, www.lapesadapte.com, www.orienteblog.com.
O site do Oriente Petrolero é www.orientepetrolero.com.bo e abaixo, seu mascote, um papagaio que lembra o Zé Carioca.
Vale dizer que na feira boliviana, além de conseguir as camisetas, ainda aproveitei pra experimentar vários pratos típicos, de tapiocas à bolos e tortas, passando por um creme que me esqueci o nome que mistura mandioca e queijo derretido.
Diversão futebolística, cultural e gastronômica. Fica na praça Kanuta, próxima do metrô Bom Retiro, e vai das 11 às 19hs , todos os domingos.
Bom, começo este blog, do jeito mais natural possível, mostrando a camisa (no caso as camisas) do time do meu coração, o E.C. Santo André.
Essa é a de 2020:
A cidade de Santo André sempre teve excelentes equipes de futebol amador e também equipes profissionais como o Corinthians da Vila Alzira e o 1º de Maio, mas no final dos anos 60, existia espaço para um clube que representasse a cidade como um todo, e voltasse a disputar competições oficiais.
É aí, em 18 de setembro de 1967 nasce o Santo André Futebol Clube (primeiro nome do clube), como clube profissional, candidato à disputa do Campeonato da Federação Paulista de Futebol.
A ideia era disputar com outras fortes equipes das demais cidades do estado que vinham despontando como Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e outras cidades. E tudo começou com conversas na Liga de Futebol da cidade, presidida então por Wigand Rodrigues dos Santos.
O uniforme era bem diferente dos atuais:
Um importante site que tem levantado há décadas materiais sobre o Santo André é o Ramalhonautas. Essa verdadeira pérola, veio de lá:
Em 72, o time jogaria com um outro uniforme, que foi inaugurado em 11/1971, num amistoso contra o Santos de Carlos Alberto Torres, que terminou 2×1 pro Santo André. A imagem abaixo foi disponibilizada pelo torcedor Roberto Costa com a colaboração de Alexandre Bachega e do próprio presidente do clube Sidnei Riquetto.
A partir de 1974, o time passou a chamar-se Esporte Clube Santo André, numa manobra para se esquivar de dívidas adquiridas até então. Nessa época, o time chegou a jogar de vermelho!!! Isso porque em uma partida amistosa, o distintivo do Ramalhão ainda não estava pronto, então ele jogou com os uniformes da Associação Atlética São Justo!
Depois, já com um novo, mas também provisório, brasão, foi campeão da intermediária de 1975!
Esse foi o time campeão, e podemos ver que também foram trocadas as cores do uniforme. O verde e amarelo deu lugar ao azul e branco.
Olha a camisa daquele ano:
Aqui, Marrom, Lincon Valêncio, Luiz Gaúcho e o Muró:
E a festa da galera celebrando o título!
E como era a torcida em campo? Já se podia ver duas organizadas: a “Ramachões e Ramalhetes” e a Torcida Jovem!
Em seguida, viria o novo distintivo, super polêmico, visto que o criador do brasão da cidade achava que o clube não poderia ter um símbolo tão similar:
Em 1981, o time sagrou-se campeão da Divisão Intermediária:
Olha só alguns dos craques que já vestiram a camisa ramalhina, a começar por Luís Pereira:
Até o mestre Ademir da Guia já vestiu a camisa do Santo André, em uma partida amistosa:
Até o Marcelinho Carioca chegou a jogar no Ramalhão:
A torcida do Ramalhão, sempre se fez presente! Destaque para a TUDA, principal torcida dos anos 80:
Aqui, o time que marcou a memória da torcida, na década de 90:
Uma torcida que marcou presença nos anos 90 foi a Comando Azul (que por uma infeliz coincidência é nome da torcida do São Caetano, atualmente):
Em 2003, o Ramalhão foi campeão da copa Paulista de Futebol Jr:
O time teve seu maior momento com a conquista do campeonato da Copa do Brasil de 2004, que deu lhe acesso a libertadores de América do ano seguinte.
A banda Visitantes fez uma música e clipe para eternizar o título:
E existe ainda um documentário em homenagem a este feito:
Com o título, o distintivo ganha uma estrela:
A partir daí viriam novos grandes momentos, como o título de campeão paulista da série A2 de 2008, a participação na série A de 2009.
A maior torcida do Ramalhão atualmente é a Fúria Andreense:
Esse, o esquadrão de 2019, pentacampeão da série A2:
O “Ramalhão” (como é chamado pela sua apaixonada torcida) manda seus jogos no Estádio Municipal Bruno José Daniel, em Santo André, com capacidade para 15.157 torcedores.
Veja um pouco do processo de construção:
Mas o estádio acabou sendo parcialmente destruído durante a gestão do Prefeito Aidan…
Chegamos a ter jogos com o estádio parcialmente destruídos, vejam esse momento mágico narrado pelo já falecido amigo Marcelo Bellotti:
Tempos depois, ele pelo menos voltou a ter arquibancadas do outro lado, mas ainda descobertas.
As cores do seu uniforme são azul e branco, com uma terceira opção em amarelo. O site do clube é www.ecsantoandre.com.br.
Seu mascote, que rendeu o apelido ao time, é o Ramalhão, uma citação direta a João Ramalho, português misterioso que morou pela região e deu origem à cidade.