A Vila Olímpica Elzir Cabral – a casa do Ferroviário AC

O fim de 2022 nos reservou uma ótima surpresa: uma inesperada possibilidade de viajar até Fortaleza!!!

Sabe o que isso significa? Tempo de praias!!!

Rios que se encontram com o mar…

Paisagens inesquecíveis…

Rolê de buggy…

E também tempo pra conhecer um novo lugar e sua história… Seja bem vindo a Fortaleza!

O local em que hoje está a cidade tem sido ocupado por seres humanos há mais de 2 mil anos: os primeiros a chegar foram os indígenas tapuias. Num segundo momento, os tapuias acabaram expulsos para o interior pelos tupis que chegavam da Amazônia, entre eles os potyguara, os “comedores de camarão”.

Fortaleza guarda ainda um mistério: será que foi ali que em janeiro de 1500, o espanhol Vicente Yáñez Pinzón teria desembarcado antes de Cabral?

A partir de 1603, os portugueses iniciaram a ocupação batizando o povoado de Nova Lisboa. Tempos depois, sofrem uma tentativa de ocupação holandesa que é duramente combatida. Vitoriosos, os lusos passam a se fazer cada vez mais presentes, invadindo os sertões, sendo enfrentados com muita luta e resistência pelos indígenas.

Em 1726, o povoado do forte foi elevado à vila. Em 1799, Fortaleza foi escolhida capital e em 1823 a vila se tornou a cidade. A partir do século XX cresce rapidamente, tornando-se uma verdadeira metrópole, mas que ainda mantém uma alma própria bastante simpática!

Vale reforçar que Fortaleza teve um posicionamento abolicionista muito forte que terminou em um levante popular em 1881, protagonizado pelos jangadeiros liderados por Dragão do Mar, que findou o tráfico de escravos na capital.

Foi lá que demos oficialmente início a este ano de 2023!

E como o ano não poderia começar sem um grande Estádio, fomos conhecer a Vila Olimpica Elzir Cabral, a casa do Ferroviário Atlético Clube!

Já escrevemos sobre as camisas do Ferroviário AC (confira aqui como foi), mas vale a pena ressaltar a origem operária do time, fundado em 9 de maio de 1933 (naquele momento com o nome Ferroviário Football Clube) por trabalhadores do Setor de Locomoção da Rede de Viação Cearense (RVC),

Mas tive que abrir espaço nos armários porque tem uma nova (e linda!!) camisa do Ferrão chegando!!!

Comecemos então a dividir o visual do Estádio, pelo seu pórtico de entrada:

Como podemos ver, o Estádio Elzir Cabral é todo decorado nas cores tricolores.

Veja como era a entrada na época da inauguração do estádio, em 1967:

Em frente o estádio está a praça dos Ferroviários, com uma estátua sem identificação… Quem seria?

Adentrando ao estádio, chegamos nas arquibancadas que ficam atrás do gol:

E antes de adentrar ao campo de jogo fui conhecer a incrível sala de troféus do Ferroviário AC.

Po, no meio de tantas taças eu fui encontrar uma que eu desejo demais… a da série D!

Também passamos pelo painel da imprensa e pude entrevistar a nova contratação do Ferrão!

Mas acho que chegou a hora de adentrar ao campo…

Há arquibancadas também na lateral do campo, onde pode se ver quatro cabines (3 pra imprensa e uma pra PM)…

Além de reforçar que você está na casa do primeiro campeão brasileiro da capital cearense!

O estádio não costuma receber grandes jogos, porque tem uma capacidade de público pequena, mas é um verdadeiro alçapão!!

Aí está o banco de reservas do FAC:

Como sempre fazemos, segue o registro do meio campo (aqui, olhando do lado da arquibancada):

O gol da esquerda, onde pode se ver um pequeno prédio que serve de apoio:

Aqui dá pra se ter ideia da estrutura:

Aqui, o gol da direita (foi por ali que entramos!):

Atrás do gol também temos a arquibancada tricolor!

O gramado estava pronto pra receber o treinamento daquela tarde, que serviria de preparação para o jogo da “Pré-Copa do Nordeste” que rolaria no dia depois de nossa volta 🙁

Aqui, a visão estando do outro lado, o meio campo:

O gol da esquerda:

E o gol da direita:

O estádio tem vários espaços diferentes com muito cuidado com a imagem do time.

Po, e que tal esse momento com o craque e agora treinador Paulinho Kobayashi?

Um último olhar estando nas arquibancadas atrás do gol por onde entramos:

Um grande abraço ao amigo Lenílson, que fez possível esse nosso registro. Ele é o assessor de imprensa do Ferroviário e tem feito um belo trbaalho de resgate de memória e valorização do clube!

E um abraço especial também pro pessoal da torcida Resistência Coral!

Só nos restava fazer parte “teoricamente” do jogo da noite seguinte…

O rolê por Fortaleza foi mágico. O Nordeste brasileiro tem algo de apaixonante… O povo, a natureza, o clima… Espero poder voltar.
E boa sorte ao Ferroviário AC nas disputas de 2023!

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O futebol em Nice (França)!

Olha, que boa surpresa! Percebi que nunca postei as fotos da aventura em Nice, na França, um rolê que fizemos no final de 2015, numa época em que ainda se podia viajar mundo afora sem medo de morrer de Covid…

Nice - França

Então vamos lá! Conhecer um pouco da cidade, que eu confesso que jamais havia pensado em conhecer.

Nice - França

Nice é uma baita cidade, a quinta mais populosa da França, com cerca de 1 milhão de pessoas.

Nice - França

Nice fica numa região litorânea chamada Costa Azul (Côte d’Azur), às margens do mar Mediterrâneo e é um lugar muito bonito.

Nice - Costa Azul - Mar Mediterraneo

Mas como você pode ver pelas fotos, faz bastante frio, mesmo quando sai sol.

Nice - Costa Azul - Mar Mediterraneo

No vídeo dá pra ter uma ideia melhor do lugar:

A água é de uma transparência única!

Nice - Costa Azul - Mar Mediterraneo
Nice - Costa Azul - Mar Mediterraneo

Mesmo com frio, não podia perder a oportunidade de entrar no Mar Mediterrâneo… Ainda que com uma bermudinha térmica bastante esquisita e que uso até hoje.

Nice - Costa Azul - Mar Mediterraneo

A região é habitada há mais de 400 mil anos, mas sua história moderna começa por volta de 350 A.C., quando os gregos de Marselha fundaram um povoado denominado por eles de Niceia, em homenagem a Nice, deusa da vitória.
Atualmente, Nice é um lugar de europeu rico, lembro que só na época da viagem fui perceber que fica pertinho de Mônaco.
A região acabou se tornando um ponto de viagem principalmente para ingleses, a partir de 1750. Daí surgiu a sua principal avenida beira-mar: a Promenade des Anglais (Passeio dos Ingleses).

Nice - França

Do alto do morro, dá pra ver melhor:

Av dos ingleses - Nice - França

Estamos na chamada Colina do Castelo. Em tempos remotos, o nível do mar era bastante mais alto e a colina era uma ilha.

Av dos ingleses - Nice - França

Mas estar no litoral também tem seus problemas, por exemplo, em 1543, Nice foi atacado pelo pirata turco Barbarroja que pilhou a cidade e ainda fez 2.500 escravos de seus habitantes.

Av dos ingleses - Nice - França

Embora, como eu disse, seja uma cidade bem focada no turismo de gente endinheirada, ela oferece um monte de opções para gente com grana contada, como a gente, encontramos vários mercados e feiras de rua.

Nice - França

Pra quem é brasileiro e está acostumado com a nossa violência urbana, essas cidades turísticas europeias são uma coisa muito loca… Parece um mundo de faz de conta, onde você praticamente não vê nada de errado.

Nice - Paris

E existe uma baita cena cultural por lá. Teatros…

Nice - França

Quadrinhos…

HQ em Nice - França
 Nice - França

Museus…

Museu da arte contemporanea de Nice - França
 Nice - França

Aliás, o museu tem uma área externa aberta, que permite uma vista linda da cidade, e o fim do dia estava animal!

 Nice - França
 Nice - França

E muita feirinha de fim de ano, com comidas típicas…

 Nice - França
 Nice - França
 Nice - França

Eles tem muitos doces de frutas cristalizadas…

Doces
Doces

Muitas verduras, legumes…

verduras
verduras

Queijos esquisitos…

queijos

Também tem muitos temperos diferentes…

Temperos

Olha que pães lindos…

Paes
Nice - França

Olha a cor dessa toranja!

toranja

Embora aqui no Brasil a gente tenha um clima que permita a produção de muitas frutas, lá na gringa, os caras tem mais orgulho delas como alimento, sabe? É algo “chique, bacana e inteligente” comer uma maçazinha…

Epicerie

Uma coisa que na época chamou a atenção eram os caixas automáticos, onde o próprio cliente paga suas compras.

supermercado nice

Aqui, a estação ferroviária de Nice!

Estação Ferroviária de Nice

Como herança dos gregos que ocuparam a região, ficou a paixão pelo azeite…

Azeite frances
Azeite frances

E tinha esse espelho d’água que fazia a alegria das crianças…

Nice - França

E aí, lá no meio dos comes e bebes… Um detalhe me fez lembrar que além de muita festa, a cidade de Nice também tem sua paixão pelo futebol!

 Nice - França

Estamos falando do Olympique Gymnaste Club de Nice Côte d’Azur, ou simplesmente OGC Nice, ou apenas Nice.

OGC Nice

O OGC Nice foi fundado em 9 de julho de 1904, e começou a ter futebol entre suas atividades a partir de 6 de julho de 1908. O time foi um dos membros fundadores da primeira divisão francesa (agora chamada de “Ligue 1“), e em 2021, segue nela.
Se liga no naming rights da Ligue 1:

Ligue 1 Uber Eats

Da primeira temporada inaugural da Ligue 1 (1932-33) até hoje, muita coisa aconteceu, o mundo mudou, surgiu a Internet, a pandemia…
Mas o clube escreveu seu nome na história ao conquistá-la 4 vezes lá nos anos 50 (nas temporadas 1950-51, 1951-52, 1955-56 e 1958-59).
Veja o time de 1951 (todas as fotos abaixo estão no site Olympique de Marseille Forever), com o goleiro gordinho e tudo:

OGC Nice 1951

Aqui, o time de 1952, que conquistou o bicampeonato francês:

OGC Nice - 1952

Esse foi o time de 1956:

OGC Nice 1956

E esse o time que conquistou o último título (ao menos até 2021):

OGC Nice - 1959

Além disso, o OGC Nice conquistou a Copa da França por três vezes (1951-52, 1953-54 e 1996-97). Esse foi o time que conquistou em 1997 o seu último título expressivo:

OGC Nice 1997

Infelizmente, dias depois de ganhar a Copa da França, foi rebaixado pra segundona do francês, onde ficou até 2001… O time faz o “Derbi da Costa Azul” com o Cannes.

AS Cannes

No centro da cidade encontrei uma loja do time, mas como podem imaginar, os preços inviabilizaram grandes aquisições e apenas uma flâmula veio pro Brasil…

Oice - Nice - França

Mas a loja oferece uma série de opções: camisas, cachecois e até ursinho de pelúcia…

OGC Nice - França

E a loja também apresenta em suas paredes um pouco da história do rubro negro francês!

OGC Nice - França

O ambiente da loja é bem bacana, quase como um museu do time…

OGC Nice - França

Até um sofazinho pra um relax…

OGC Nice - França

Mas já que estamos em Nice… Que tal um pulo até o Estádio do OGC Nice? Vamos dar uma olhada no mapa dos trens locais…

Metro

Pouco tempo depois, baixamos mais ou menos perto do Estádio Allianz Riviera, a casa atual do OGC Nice!

Allianz Riviera - OCG Nice - França
Allianz Riviera - OGC Nice - França

A Allianz Riviera foi construído para ser sede na UEFA Euro 2016.

Allianz Riviera - OGC Nice - França

Lembrando que a Euro daquele ano reservou um monte de quebra pau com ultras franceses, hooligans ingleses e principalmente russos. E Nice, infelizmente não ficou de fora, reunindo em uma mesma briga torcedores do OGC Nice, da Irlanda e da Polônia.

Mas até 2013, o OGC Nice mandava seus jogos no Stade du Ray, um estádio que devia ser maravilhoso, como dá pra ver pelas fotos do próprio site do OGC Nice.

Stade du Ray - OGC Nice

Imagina nos anos 50, quando o OGC Nice papou aquele monte de títulos, como devia ficar a atmosfera do lugar…

Stade du Ray - OGC Nice

E além de tudo era super diferente, olhas os aneis que se formavam abaixo da arquibancada!

Stade du Ray - OGC Nice

Como dá pra ver, o Estádio ficava bem no meio da cidade… E provavelmente não resistiu à especulação imobiliária e acabou demolido em 2016.

Stade du Ray - OGC Nice

Em seu lugar… Surge esse fantasma da modernidade… A arena.

Allianz Riviera - OGC Nice - França

A mudança não parece ter sido muito fácil para a torcida local, no jogo de estreia da arena a torcida local fez um mosaico com a expressão RIP (Rest In Peace), típica dos túmulos, nos cemitérios.

OGC NICE - ultras

De qualquer forma, aí está mais uma bilheteria para a nossa coleção!

Allianz Riviera - OGC Nice - França

Também há uma loja oficial no entorno do estádio:

Allianz Riviera - OGC Nice - França

Dá uma olhada no seu entorno:

A verdade é que nem tem cara de estádio…

Allianz Riviera - OGC Nice - França

A capacidade da Allianz Riviera é de 35.624 torcedores.

Allianz Riviera - OGC Nice - França

A Wikipedia tem uma página do estádio onde disponibiliza uma foto da parte interna do estádio:

Estádio Allianz Riviera

Claro que sendo uma arena, a entrada fora de horários específicos é proibida…

Allianz Riviera - OGC Nice - França

Assim, só o que nos restou foi fazer algumas fotos da fachada do Estádio.

Allianz Riviera - OGC Nice - França

Ah, o estádio não é particular, pertence à Prefeitura de Nice. Junto a ele está o Museu Nacional do Esporte:

Allianz Riviera - OGC Nice - França

Assim, sem grandes emoções nos despedimos de mais um palco do futebol internacional.

Allianz Riviera - OGC Nice - França
Allianz Riviera - OGC Nice - França

Não podia deixar de lembrar que menos de um ano depois de termos visitado a cidade, Nice sofreu um atentado.
Em 14 de julho de 2016, feriado da Bastilha, uma data super importante pros franceses, um caminhão atropelou uma multidão no momento da queima de fogos, matando 84 pessoas.
Que o sol siga brilhando naquele lugar tão bonito…

Nice

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O futebol profissional em Águas de Lindóia

Águas de Lindóia

Dia 10 de agosto de 2019, uma agradável manhã de domingo, com o sol dando as caras.
Cenário mais que convidativo para pegar a estrada.
Nosso destino: a cidade de Águas de Lindóia.

Águas de Lindóia

A cidade surgiu em torno das fontes minerais.
Os tropeiros que passavam pela região, no século XIX, em busca do ouro perceberam que ela possuía propriedades curativas tanto nas pessoas quanto nos animais.
Em 1926, Madame Curie, cientista  prêmio Nobel de Química e Física, esteve na cidade e confirmou estas propriedades terapêuticas aumentando o potencial turístico da cidade.

Madame Curie

Eu não ia perder a oportunidade e fui lá no Balneário tomar um pouco!

Águas de Lindóia

Diz a lenda que em 1969, foram embarcadas para a NASA, garrafas e mais garrafas diretas de Águas de Lindóia para os astronautas Neil A. Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins na viagem para a lua.

Águas de Lindóia

Depois de um período de certa baixa, a cidade novamente é um polo turístico e vive cheia de visitantes.

Hotel Lindoia

O futebol profissional na cidade nasceu em março de 1970, com o Águas de Lindoia EC. Esse era o primeiro distintivo do time:

Que na sequência foi alterado para este:

Águas de Lindóia Esporte Clube

O mascote não poderia deixar de ser… a gota d’água!

mascote águas de lindóia

Embora tenha nascido em 1970, somente em 1993, graças a uma parceria com o Saad EC o Águas de Lindóia EC se aventurou no futebol profissional disputando a terceira divisão de 1993 até 1995.
O SAAD chegou a mandar em Águas de Lindóia os jogos do seu time feminino.

SAAD EC

Em 2001, o time fez mais uma tentativa, desta vez na já extinta 6° Divisão, disputando o profissionalismo até 2004, quando se licenciou por falta de apoio financeiro.
Assim, surge outro time para representar a cidade: o Brasilis Futebol Clube, fundado em 1º de janeiro de 2007.

Brasilis FC

O time é um projeto do ex-zagueiro do São Paulo, Oscar Bernardi, focado em revelar atletas, que cresceu chegando também a disputar o profissional.
Atualmente, o time se limita às categorias de base da Federação Paulista.

Brasilis FC sub 17 - 2019

Nossa visita não foi para assistir nenhum destes dois times. O jogo era válido pela Copa Paulista 2019, entre o time B da Ponte Preta e o Santo André!
Mas o palco é o mesmo, onde jogaram Águas de Lindóia EC e o Brasilis FC: o Estádio Municipal Leonardo Barbieri.

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

O Estádio Leonardo Barbieri pertence à prefeitura municipal e tem capacidade para 7.300 torcedores e foi inaugurado em 1972, mas desde então recebeu várias reformas.

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

A Copa Paulista ainda está na primeira fase e consequentemente o público ainda está bem pequeno, mas a brava torcida andreense se fez presente como visitantes!

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia
Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia
Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

Em campo, equipes perfiladas, hino tocando e bandeiras prontas pra transformar o Estádio Leonardo Barbieri na casa ramalhina!

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia
Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

O estádio tem um visual completamente diferente do que estamos acostumados, seja pelas árvores, as grandes casas e até as montanhas que o cercam, como se vê nessa foto do meio campo:

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

Aqui o lado esquerdo, para quem está na arquibancada:

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

Olhando para o lado direito, já se vê um primeiro grande edifício residencial. Os demais edifícios na cidade, em sua maioria, são grandes hotéis.

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

Aqui, pode se ver a cidade ao fundo do gol de entrada.

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia
Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

O Estádio só possui arquibancadas atrás do gol e em uma das laterais. Na outra lateral, apenas espaços internos como os bancos de reserva e as cabines de imprensa.

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia
Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

E o Santo André começou bem, com forte presença no ataque e fazendo 1×0 ainda no primeiro tempo.

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

Exigimos bastante do goleiro da Ponte!

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

Mas a Ponte Preta não só chegou ao empate, com um gol de cabeça, como ainda tivemos o nosso goleiro Luiz machucando-se no lance e tendo que ir para o hospital. Nada grave, alguns pontos depois ele pode assistir ao final do jogo nas arquibancadas.

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

O segundo tempo começou e a impressão era de que o Ramalhão voltaria à frente do placar.

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia
Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

Aqui dá pra ver um pouco da arquibancada coberta do Estádio!

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

A Fúria Andreense fez seu papel e cantou o jogo todo!

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia
Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

Uma outra visão geral do estádio:

Bom… Duro ter que descrever mas… A Ponto Preta virou o jogo…

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

Aqui a arquibancada coberta vista de um outro ângulo:

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

Enfim, embora já tenhamos visitado o Estádio Leonardo Barbieri no passado (lembre aqui), foi um grande prazer poder registrar nossa presença em mais um templo do futebol paulista.

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

Valeu Santiago! Infelizmente, hoje não deu… Parabéns à Ponte Preta pela vitória!

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

Triste dia para a torcida do Ramalhão, mas histórico ao mesmo tempo, já que foi a primeira partida do Santo André neste estádio.

Estádio Municipal Leonardo Barbieri - Águas de Lindóia

Antes de irmos embora, um último olhar nas águas da cidade em busca da tranquilidade necessária para os dias futuros…

Águas de Lindóia

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O futebol em Zagreb, parte 3 de 3: o Estádio Gradski

Chegamos a terceira e última parte da nossa viagem pela Croácia, terra de onde Brunoslav Noznica (também conhecido como Peruca, ou simplesmente, meu avô) veio.

Pra quem gosta de turismo, viajar pela Croácia é mais fácil do que se parece e Zagreb, a capital, é uma cidade que oferece muita coisa legal para se fazer.

Mas prepare-se para o frio, se você for no inverno!

O terceiro estádio visitado foi o Stadion Radnik, que fica na cidade de Velika Gorica. É lá que a seleção Croata sub-20 manda seus jogos, assim como o time HNK Gorica.

HNK significa Hrvatski Nogometni Klub, ou Clube Croata de Futebol.
Na temporada 2010/11 foram campeões da “Croatian Second Football League” e assim subiram para a primeria divisão, mas sua licença foi revogada.

Esse ano, o time segue jogando a segunda divisão, mas é líder da competição, então pode ser que no ano que vem, o estádio vire palco da primeira divisão croata.

Mas falando do Estádio, ele também é conhecido como Gradski Velika Gorica.

O estádio foi construído para a Universíade de Verão de 1987, realizada em Zagreb.

Desde então, foi renovado duas vezes, em 1999, para os Jogos Mundiais Militares, realizados em Zagreb, e em 2010, para cumprir os requisitos para o Druga HNL, campeonato croata da segunda divisão.

O Stadion Velika Gorica tem uma capacidade de 8.000 torcedores.

Ele fica ali pertinho do aeroporto, então quem quiser conhecê-lo sugiro que seja o último passeio em Zagreb.

O time tem até uma estrutura de marketing própria (ou pelo menos um carro só deles hehehe).

Não sei se é uma impressão minha, mas ele lembra os grandes estádios do interior paulista, tipo o Serra Negra, o Jayme Cintra… não lembra?

Orgulho em levar a camisa do Ramalhão a mais um estádio mundo afora.

E sempre contente em ter a Mari curtindo e ajudando a registrar tudo, afinal, futebol não é só pro seu namorado

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Rolê pelo velho continente 2014 – parte 6 (Dortmund e Nordkirchen)

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Em alta velocidade, dentro de outro trem, chegamos ao fim da nossa aventura pelas terras europeias.
Após passarmos por Barcelona, Berlin, Varsóvia, Praga e Munique, enfim, nossa última parada: Dortmund, uma das cidades mais punk que eu já conheci!

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Não, não havia uma invasão zumbi acontecendo, essa escultura era apenas uma das centenas de objetos que a punk Karen vende em sua loja.

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Discos, roupas, bottons, objetos para uma decoração menos tradicional… Um monte de coisas bacanas!

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Como boa parte das cidades alemãs, Dortmund também é conhecida por suas cervejas.
Mais do que uma bebida, a cervejaria local (Cervejaria Dortmunder Aktienbrauerei) carrega consigo a cultura do povo e representa uma importante fonte de renda e emprego.

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Bacana né?

Mas, não é só a cerveja que faz da cidade de Dortmund um ponto diferente do ponto de vista gastronômico. Nós enlouquecemos ao ver a quantidade de opções vegetarianas e veganas disponíveis nas lojas locais.

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De salsichas a queijos veganos…

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Ou seja…. o nosso rolê foi sempre marcado pela companhia alimentar hehehehe.

Aqui dá até pra ver os preços pra quem sempre nos pergunta se é caro comer pela Europa.
Esses salgados (nem todos vegetarianos) estavam a venda num quiosque.

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Pra quem nos acompanha há mais tempo, sabe que já estivemos na Alemanha e na época, visitamos uma pequena cidade do interior chamada Nordkirchen, pra  conhecer o time local, o FC Nordkirchen (veja aqui como foi).

fc nordkirchen

A cidade é bem próxima de Dortmund, então pegamos um trem desses similares ao que saem daqui do ABC pra São Paulo.

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Fomos até lá para rever os amigos que já conhecemos há tantos anos…

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Pegamos uma chuva de granizo animal!!

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Voltamos a Dortmund para ver um pouco mais sobre o lado vegano da cidade.
Essa era uma lanchonete / cafeteria vegana:

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E esse, um dos cartazes que enfeitam o local:

Dortmund

Além disso, vale ressaltar a forte cena punk / oi! / hardcore da cidade.
Destaque para a loja / gravadora Idiots Records, onde compramos alguns discos de vinil muito bons!

Idiots Records

Mas, falemos um pouco sobre o futebol local! A cidade é apaixonada pelo Borussia Dormund e odeia o Shalk 04, como pode se ver em alguns postes…

Borussia Dormund

Está sendo construído na cidade um museu do futebol, pena que ainda estava longe de ser inaugurado…

Borussia Dormund

Sem o museu pronto, a casa do futebol da cidade só pode ser uma: o Estádio Signal Iduna Park, a casa do Borussia Dortmund, e é pra lá que fomos!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Passamos no museu do clube também, muito bacana para quem gosta de conhecer um pouco da história do clube e da torcida.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Olha que bela foto, que está por lá!

Borussia Dortmund

Falando um pouco do estádio, o Signal Iduna Park ou Westfalenstadion, tem capacidade para 80.552 torcedores.

É um estádio grandioso e que vive cheio. Segundo pesquisas, é o estádio que tem  maior taxa de ocupação do mundo.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Quase todo coberto, o Estádio é motivo de orgulho da cidade!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Pudemos descer até o campo e admirar a grandiosidade da casa do Borússia lá de baixo!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Mais um momento emocionante pra nosso site!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Em 1966, a conquista da Recopa Europeia incentivou a ampliação do “Rote Erde Stadion” (“Estádio da Terra Vermelha”), mas só ao se tornar uma das sedes da Copa do Mundo de 1974, Dortmund recebeu investimento suficiente para o projeto.
O Estádio passou a receber um público de mais de 50 mil pessoas.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Em 1992, a UEFA exigiu uma redução para 42.800 espectadores, levando a uma nova expansão em 1995 e outra em 1997, quando o Borussia Dortmund ganhou a Liga dos Campeões da UEFA, a capacidade passou a ser de 68.800 torcedores. Dá pra ter uma ideia geral vendo a maquete do estádio:

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

E pensar que tudo começou do antigo estádio, que ainda existe, ao lado do atual campo.

Conseguimos dar uma espiadinha pra conhecer o local…

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Confesso que esse modelo menos “pomposo” me agrada mais que esse formato das grandes arenas.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Sem dúvida, temos que agradecer ao amigo Vasco, que nos apresentou não só o estádio como a cidade e suas histórias mais bacanas!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Voltando a falar do Estádio principal, ainda em 2000 chamado “Westfalenstadion“, sua última ampliação de capacidade, para os atuais 80.552 lugares foi feita com a Alemanha sendo sede a Copa de 2006, porém em 2005, o Borussia Dortmund cedeu o direito do Nome do Estádio à Companhia de Seguros Signal Iduna.
Outro ponto legal é que o irmão do Vasco é um dos fundadores da Rudeboys, torcida muito influente no time e presente via adesivos em todos os lugares do estádio.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Mais um estádio, mais uma história, muitas recordações…

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Quem sabe um dia estar ali, em um jogo, torcendo…

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Como já temos a camisa do Borussia (veja aqui a camisa), conseguimos economizar na Fan Shop.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Hora de acabar nossa aventura por terras europeias, afinal tudo isso foi em janeiro e já estamos quase em maio e já vivemos muitas histórias aqui pelo Brasil, principalmente pela série A2 do Paulista.
Mas ainda dá pra comer na lanchonete dentro de um bonde…

Dortmund

E uma última olhada nos adesivos da cidade…. Lá vamos nós! Gracias futebol!

Dortmund
Dortmund

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Rolê pelo velho continente 2014 – parte 5 (Munique)

Munique

Nossa epopeia por terras e estádios europeus vai se encaminhando para o final. Após passarmos por BarcelonaBerlinVarsóvia, Praga, finalmente chegamos à bela cidade de Munique!

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Munique (München em alemão) é uma cidade super moderna, mas que consegue manter as tradições de séculos anteriores. Lá, vivem cerca de 1,3 milhões de pessoas, o que faz dela a mais populosa da Baviera e a terceira mais populosa do país. Mas não foi fácil para nós chegarmos lá… Iríamos de ônibus de Praga até lá, mas o nosso ônibus simplesmente foi cancelado e acabamos tendo que pegar vários trens, cruzando a República Tcheca e o sul da Alemanha até chegar em Munique.

Munique

Mais uma vez, passamos por locais que jamais imaginávamos existir, e que provavelmente nunca mais veremos novamente… Esse é um sentimento estranho, porque por traz daqueles nomes difíceis até de ler, pra nós brasileiros, eu sabia que existiam séculos de história e muitas vidas acontecendo normalmente… E simplesmente passávamos por aqueles lugares, alheio a tudo isso. O mundo é realmente enorme…

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A viagem foi longa e o jeito foi sobreviver com deliciosos pães e seus rótulos incompreensíveis…

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Mas enfim… chegamos a Munique, cidade fundada em 1158 e que foi destruída durante a Segunda Guerra Mundial e reconstruída nas décadas seguintes. A cidade é cheia de obras de arte pelas ruas.

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Munique tem um centro histórico cheio de belos prédios e igrejas exóticas…

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A cena anarquista segue viva por lá também!

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A cidade ainda mantém muito das tradições antigas, inclusive essas roupas que a gente vê aqui no Brasil na época de festas típicas alemãs, ainda são vendidas em algumas lojas de lá.

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Outra coisa que nos chamou a atenção foram as frutas vendidas pelas ruas… Muitas opções deliciosas!!!

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Uma igreja legal pra se visitar é a Catedral Frauenkirche, que possui como chamariz uma marca no piso conhecida como “Pegada do diabo”. Diz a lenda que o arquiteto que a projetou não conseguiria entregá-la no prazo, então,  fez um pacto com o Diabo. O Diabo o ajudaria à entrega-la no prazo e, em troca, não permitiria imagens de santos espalhadas pelo salão da Igreja. Porém, ao entrar na igreja e ver que havia uma imagem exposta, o Diabo ficou tão puto que pisou com força extraordinária, no chão, deixando sua marca ali.

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Munique possui um excelente sistema de transporte público, integrando metrôs, ônibus e facilitando muito quem quer conhecer a cidade.

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Vale lembrar que é em Munique que se realiza anualmente a Oktoberfest, tradicional festa alemã. Quando estivemos por lá, não era a época da festa, mas tivemos a oportunidade de participar de uma feira no centro que oferecia muitas opções de comidas bacanas.

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Por lá, experimentamos frutas, queijos, azeitonas…

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O mais legal é essa mistura de coisas contemporâneas  às tradicionais, muitas vezes interagindo lado a lado…

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Uma coisa que sempre tive no imaginário, em relação ao exterior eram essas “máquinas de jornal”, símbolos da honestidade local, e que estão sempre abertas, independente de você pagar ou não para ler o jornal.

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Falando de futebol, a cidade possui dos clubes de futebol: o FC Bayern München e o TSV 1860 München. Pela cidade, pudemos encontrar algumas lojas do Bayer…

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Ambos mandam seus jogos na Allianz Arena, que fica pertinho do Metrô.

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Depois de descer do Metrô, você tem que caminhar um pouco (na verdade muito) até a entrada do estádio.

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O Allianz Arena foi inaugurado em 2005  e sediou a abertura da Copa do Mundo de 2006. É um baita estádio… Quando escurece, ele se ilumina e fica ainda mais bonito! Possui capacidade para 71 mil espectadores.

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Ele ainda muda de cor de acordo com o mandante do jogo: vermelho para o Bayern Munique, azul para o Munique 1860 e branco com a Seleção Alemã de Futebol.

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Dividindo com você a emoção da chegada…

Hora de ir embora… Saudades ficarão para sempre, principalmente da comilança hehehe

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Rolê pelo velho continente 2014 – parte 4 (Praga)

Um brinde à sequência da nossa viagem! Quem acompanha o blog, sabe que passamos por BarcelonaBerlin, Varsóvia e finalmente chegamos à Praga, terra da cerveja e dos museus estranhos, como o da tortura!

E não e um só que tem pela cidade.
Nós encontramos dois ali no centro.
São aqueles museus meio… “comerciais”, mas a gente acha engraçado…

A Mari fez até um novo amigo…

Os caras levam bem a sério a pesquisa sobre as formas de tortura…

Mas tem espaço para um inusitado Museu do Comunismo.
Vale lembrar que o povo tcheco não tem boas memórias do comunismo implantado por lá…
Por isso o museu tem uma pegada bem sarcástica…

Dentro desse museu, tem vários objetos da época, que é legal, porque existia uma cultura menos envolta pelo consumo, ainda que houvessem outros problemas sociais e políticos.

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Achei um jornal esportivo da época.

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Outra coisa comum em Praga são armaduras. Estão por todo lado!

Comer por lá é muito bom, embora um pouco caro…

A Ponte Carlos (em tcheco Karlův most) é a ponte mais velha de Praga, e atravessa o rio Moldava da Cidade Velha até a Cidade Pequena. Sempre tem atrações ou vendedores por lá hehehe Além dos turistas, claro.

Atravessando a ponte se chega ao castelo de Praga, um dos mais antigos do mundo.

A cidade mantém um dos castelos mais bacanas que já vi, digno das histórias que a gente ouve quando criança.

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É um passeio inesquecível!

As construções na região próxima do rio também são muito bacanas, vale a visita!

Só pra registro, ficamos próximos do metro Keizikova.

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Os metros de lá tem um detalhe bem específico… As escadas rolantes são gigantescas…

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Falando um pouco sobre futebol, os Tchecos tem uma boa dose de paixão pelo esporte e decidimos conhecer alguns dos estádios locais, a começar pelo campo do FK Viktoria Zizkov.

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O time manda seus jogos no FK Viktoria Stadion.

FK Viktoria Zizkov

O time é bastante tradicional!

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O estádio é daqueles que eu gosto.
No meio do bairro, espremido entre os prédios da vizinhança…

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Para maiores informações sobre o time do Viktoria, acesse o site deles: http://www.fkvz.cz/

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O estádio tem capacidade para mais de 5 mil pessoas. 

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Ah, o campo é de grama sintético!

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As arquibancadas já seguem o padrão “cadeira” que a FIFA tanto sonha…

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Tem até uma parte coberta, pra quem não quer levar chuva ou frio na cabeça…

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Em 2007, o time abriu sua loja no estádio para a venda de mercadorias licenciadas.

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A cultura dos adesivos e stickers também é bem forte em Praga!

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Quando saímos, pudemos perceber o quão frio estava… Não nevou, mas formou uma mini cobertura de gelo em cima dos carros…

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Dando sequência ao rolê, nos dirigimos ao Ďolíček Stadion, Estádio do Bohemians 1905, uns 10 minutos dali.

Distintivo do Bohemians 1905

O Bohemians 1905 (antigo FC Bohemians Praha) também está sediado em Praga e como o próprio nome indica, foi fundado em 1905, na época como AFK Vršovice. O clube ostenta com orgulho o título de campeão da Primeira divisão tchecoslovaca, de 1982-83.

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Este estádio também está no meio da cidade e tem um visual bem diferente, graças aos prédios coloridos que estão ao seu redor.

Para quem quer mais informações sobre o time, acesse www.bohemians.cz.
Aqui uma visão do lado de fora:

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Outra curiosidade é que o time é um dos maiores rivais do Slavia Praga, com quem faz o “Derbi de Vršovice”, segundo mais importante derby de Praga.

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O mascote oficial do clube é um canguru, mas nem sinal deles pulando pelas verdes bancadas tchecas…

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Aqui dá pra ter uma ideia melhor de como é o estádio:

Hora de ir para o estádio vizinho!

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E em poucos minutos…
Lá estávamos nós, na Synot Tip Arena, casa do Slavia Praga.

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Sem dúvida, o maior dos três estádios que visitamos, mas… É aquela coisa… Arenas são sempre menos aconchegantes…

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Pra mim, o estádio tem um significado especial, já que o ex jogador do Ramalhão “Adauto” fez deste campo sua casa por algumas temporadas.

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O Eden Arena foi inaugurado em maio de 2008 e tem capacidade para 21.000 torcedores.

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Conseguimos dar uma olhadinha nas bancadas!

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Para mais informações, acesse: http://www.slavia.cz/

Uma olhada no lado externo…

Aí a bandeira do time!

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Deixamos a boa gente sorridente de Praga e seguimos viagem para Munique!
Vou sentir saudades desse brother tcheco…

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Um pequeno brinde ao rolê, Mari!

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SalvarSalva

Rolê pelo velho continente 2014 – parte 3 (Varsóvia)

26/12/2013. 09h37 e lá estávamos nós na Berlin Hauptbahnhof (estação de trem), após algumas aventuras por Berlin (veja aqui como foi) agora a caminho de Varsóvia, na Polônia.

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Ah, as comodidades dos trens rápidos… Até um café quentinho rolou durante a viagem!

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Conforme as estações iam passando, ficava a certeza de que estávamos em um lugar mágico, apenas imaginado por mim até então… Nomes estranhos, onde milhares de vidas seguem seus destinos, tão longe do nosso dia a dia aqui no Brasil…

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Horas depois, alguns sinais de que já estávamos em solo polonês… Placas incompreensíveis, chás estranhos e uma língua beeeeem difícil de entender…

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Ao chegarmos em Varsóvia, uma constatação, o inverno deles definitivamente não combina com o sol… Amanhecia depois das 8hs e escurecia às 15h30…
Pouco mais de 7 horas de claridade natural… Essa foto abaixo foi tirada por volta das 17hs…

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Mas se por um lado a escuridão atrapalha, porque desanima um pouquinho, por outro ela proporciona uma preocupação ainda maior com a iluminação de natal. A cidade tava cheia de interferências como essa:

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E tinha umas aplicações diferentes das que estamos acostumados por aqui… Essa era como uma “bola de árvore de natal” que você podia atravessar (??? deu pra entender?).

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A língua é outro ponto diferente e difícil de se adaptar. Mesmo as coisas mais óbvias, como na hora de comer são difíceis.

E se você achou que já entende polonês porque leu ali em cima salada e espaguete, traduz essa então:

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Olha o que a gente encontrou por lá! Não que eu goste de refrigerantes, mas é engraçado rever a Cherry Coke, depois de anos que ela sumiu aqui do Brasil…

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O centro velho de Varsóvia tem construções bacanas, muitas delas reconstruídas após as 2ª guerra mundial.

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Varsóvia tem um visual muito bonito, vale conhecer…

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Esse é o lugar que achei mais legal: a praça do mercado. A noite, várias barraquinhas de comida e lembranças natalinas funcionavam por ali.

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Achamos um museu do exército ali perto do nosso hotel. Vários aviões, tanques e outras máquinas de matar gente.

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Falando em morte, um local sombrio que visitamos por lá foi o Museu Pawiak, construído numa antiga prisão da SS, durante a ocupação nazista.

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Aqui, algumas fotos de pessoas que sofreram nas mãos dos nazistas…

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Mais ou menos perto dali, numa parte mais residencial e suburbana da cidade, a Mari achou mais uma dessas feirinhas de coisas usadas.

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Mas essa era longe e bem diferente… Acho que éramos os únicos turistas presentes ali…
Foi meio difícil ficar a vontade porque logo percebemos que muitas pessoas estavam vendendo as próprias coisas, numa tentativa de fazer uma grana…
E pra piorar, muito material ligado ao nazismo…

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Achei poucas opções de lojas de discos, mas deu pra se divertir… Comprei algumas coisas bacanas!

Um dos discos que comprei e que ouço direto é o “Soubor Kreténů” da banda checa “Tři Sestry“.

Tri sestry

Mate a curiosidade e escute um som dos caras:

Uma coisa que me incomoda muito aqui no Brasil e que vi por lá também são essas coisas no céu.. Alguns dizem que é veneno, outros dizem que não é nada, pra mim, deve ter alguma teoria da conspiração…

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Falando um pouco do futebol local, tivemos a oportunidade de conhecer dois estádios.
Um deles, a Pepsi Arena, casa do Klub Piłkarski Legia Warszawa, chamado também de “Estádio do Exército Polonês“.

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O Legia Warzsawa é a única equipe polonesa que já chegou a uma semifinal da Recopa Europeia, na temporada 90/91.

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O estádio passou por uma grande reforma entre 2008 e 2011, apenas uma parte da fachada foi preservada.

Tem capacidade para 31.103 espectadores, mas não pudemos adentrar às arquibancadas, o máximo que conseguimos foi tirar uma foro meio as escondidas do segurança que era bravo. Bem bravo.

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O estádio pertenceu por décadas ao Exército polonês, e atualmente é de propriedade da cidade de Varsóvia.
Desde 2011 é oficialmente conhecido como Pepsi Arena, com base em um acordo de patrocínio com a PepsiCo. Esse é o bar da torcida, localizado na parte debaixo do estádio.

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Os caras curtem adesivos…

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Enfim, mais um estádio bacana, que faz parte da história do futebol mundial!

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Provavelmente nunca mais voltaremos lá… Sabíamos disso e por isso ir embora sem ter entrado no campo foi triste…

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Outro estádio que conseguimos visitar foi o Estádio Nacional de Varsóvia (Stadion Narodowy w Warszawie) onde a seleção Polonesa de Futebol manda seus jogos.

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O estádio tem capacidade para 58.145 lugares, o que faz dele o maior estádio de futebol na Polónia.

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O estádio possui um teto retrátil feito em PVC e que se desdobra a partir de um ninho numa agulha suspensa sobre o centro do gramado.

A inauguração oficial foi em janeiro de 2012, mas o primeiro jogo de futebol foi disputado em fevereiro, entre Polônia e Portugal, que acabou em 0x0.

Esse aí é o responsável pelo estádio.

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A sua construção iniciou-se em 2008 e foi concluída em novembro de 2011. Encontra-se situado no local do antigo Stadion Dziesieciolecia, na Aleja Zieleniecka, no centro de Varsóvia.

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Rolê da virada de ano (2008 – 2009)!

No fim de ano de 2008, eu e a Mari fizemos um rolê bem bacana!
Pra não gastar muita grana decidimos seguir para o sul, onde não haviam pedágios (isso mudou exatamente no dia seguinte ao que fomos, acredita?).
Planejamos passar o fim de ano em alguma praia do Paraná.
Assim, pra aquecer e encurtar a distância, começamos descendo pro litoral de São Paulo, pra Itanhaém, onde passamos dois dias com os amigos e aproveitamos para comprovar minha má forma física fazendo uma trilha pelos morros junto à praia.

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De Itanhaém, fomos seguindo sentido Peruíbe até pegarmos a BR para Curitiba, uma cidade muito legal, cheia de cultura e de lambuja, com 3 grandes times.
Começamos pelo Atlético Paranaense, já atualizando em 2019 seu novo escudo:

Fizemos um visitação monitorada do Estádio Joaquim Américo, considerado exemplo no Brasil, a Arena da Baixada.

Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo
Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo

O que mais me chamou a atenção, além da imponência e da beleza de suas arquibancadas é que o estádio é praticamente um Shopping. Embaixo das arquibancadas há dezenas de lojas (e não estou falando somente de lanchonetes).

Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR

Tudo muito limpo e muito bem feito. Realmente a Arena ditou a moda das arenas futuras (escrevo isso agora em 2025 quando decidi reler esse post).

Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR

O Atlético Paranaense realmente desponta como uma administração bastante diferenciada, caminhando para o conceito do sócio torcedor, e estádio cheio.

Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR
Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR

Uma vez visitado a moderna Arena da Baixada, fomos à casa do rival, Coritiba FC!

Distitntivo do Coritiba FC

Bem vindo ao tradicional Estádio Couto Pereira, o maior estádio do estado.

Coritiba FC - Estádio Couto Pereira - Curitiba - PR

Confesso que me surpreendeu o quão bem recebidos nós fomos.

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Pudemos adentrar aos escritórios e nas arquibancadas pra fotografar.

Coritiba FC - Estádio Couto Pereira - Curitiba - PR

O Assessor de Imprensa me entregou um material informativo do clube, bem legal e encontramos aberta a excelente loja do torcedor.
O estádio é aquele modelo antigo, enorme, com muito cimento, mas muita energia.

Coritiba FC - Estádio Couto Pereira - Curitiba - PR

É um baita estádio!

Por fim, para fechar a trinca de ouro da cidade, fomos conhecer a casa do Paraná Clube Brasil.

Distitntivo do Paraná Clube

E aí está o Estádio Durival Britto e Silva, conhecido como Vila Capanema.

Paraná Clube Brasil - Estádio Durival Britto e Silva - Vila Capanema - Curitiba-PR

Infelizmente, fomos impedidos de entrar ou mesmo de fotografar por um tiozão, com jeito de zelador…
Mais um exemplo de como alguns clubes não enxergam o potencial turístico do futebol.

Paraná Clube Brasil - Estádio Durival Britto e Silva - Vila Capanema - Curitiba-PR
Cópia de ferias fim de 2008 Paraná Clube Brasil - Estádio Durival Britto e Silva - Vila Capanema - Curitiba-PR

Como a ideia era de se divertir, e não somente pensar em futebol (será mesmo possível?) decidimos descer a serra e ir conhecer a histórica Morretes.
Fomos pela Estrada da Graciosa.
Um passeio muito legal, e com uma vista muito bonita.

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Chegando lá, o tempo esfriou e como a cidade é muito mais histórica que turística, fomos pra Paranaguá, onde alguns amigos iriam passar a virada, na praia.
A cidade tem dois estádios. Um é o Fernando Charbub Farah, o “Gigante do Itiberê“:

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O outro, é o estádio do Rio Branco, que fica pro lado do Porto.

Após uns 40 minutos chegamos lá e ainda pudemos encontrar alguns jogadores que disputaram este ano o Campeonato Paranaense.
Trata-se do Estádio Nelson Medrado Dias, mais conhecido como Estradinha.

O estádio é bem old school, mas muito legal, tem até uma lojinha embaixo da arquibancada, mas achei cara a camisa.

Rio Branco - Estádio da estradinha - Estádio Nelson Medrado Dias - Paranaguá - PR

Mas pelo menos marcamos presença em mais um estádio menos conhecido porém super importante para a rica história do futebol paranaense.

Rio Branco - Estádio da estradinha - Estádio Nelson Medrado Dias - Paranaguá - PR
Rio Branco - Estádio da estradinha - Estádio Nelson Medrado Dias - Paranaguá - PR

Bom, feito nossa visita futebolística, decidimos ir pra praia.
Mas…. após 1 hora parados, na estrada que daria acesso às praias,  o trânsito caótico nos fez desistir.
Voltamos para Curitiba.
Dali, voltamos pra Itanhaém, pra ver a queima de fogos do Satélite E.C. .
Ufa…. Enfim acabamos 2008…

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