
Há alguns anos, durante a pandemia, fizemos uma visita e registramos o Estádio do Grêmio Esportivo Taboão (veja aqui como foi).

Na época o estádio tinha gramado natural, mas na real, estava no “terrão”.

Na semana passada recebi o convite para revisitá-lo após as reformas.

E não foi pouca grana que veio do Governo do Estado… Mais de 2,6 milhões de reais…


Vamos ver se valeu a pena essa grana!
A primeira surpresa foi saber que o Campo do Taboão agora tem nome e sobrenome: Campo Municipal de Futebol “Romeu Ducca”, em homenagem ao ex atleta, treinador e dirigente do clube, falecido em 2011.

Mas, o que chama mesmo a atenção é seu novo gramado sintético…
Ficou ou não show de bola? Olha o meio campo:

O gol da esquerda:

O gol da direita:

Aí está o atual presidente, Luis Carlos, o “Luisão”, todo orgulhoso do novo campo!

Pudemos entrar no campo pra sentir a qualidade da grama e olha… impressiona…

Parece um gramado natural!

Pode parecer exagero, mas me lembrei do campo do CE Europa: o Estádio Nou Sardenya, aliás no vídeo que fiz lá e naquele dia eu disse que o estádio lembrava o Baetão kkkk:
Lembra ou não? Ou é exagero?

O Grêmio Esportivo Taboão segue nas disputas amadoras da cidade e infelizmente a volta ao profissionalismo é só um sonho distante, mas o lugar ficou lindo e pode servir não só ao time mas à comunidade futeboleira do bairro!

Olha aí o banco de reservas e os refletores. Será que assistiremos um jogo noturno do Grêmio Taboão?

Quanta história já passou por este gol e agora, com a reforma, ainda vai passar…

Caminhemos para o futuro e aguardemos que a história seja escrita!

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Entrevista com William da Silva, presidente do ECUS (Esporte Clube União Suzano)
Hoje o papo foi com William Silva, presidente do ECUS de Suzano e ex-jogador com uma história marcante dentro e fora de campo.
Na conversa, ele relembrou sua trajetória como atleta, incluindo o momento difícil em que quase precisou deixar os gramados por um problema no coração, e falou sobre os desafios de comandar um clube tradicional da Série B do Paulista. Futebol, superação e amor ao Tricolor suzanense marcaram o tom do bate-papo.
Uma história de resistência, paixão e compromisso com o futebol raiz.
Participaram: Mau! (www.asmilcamisas.com.br) e Ruben (@1902futebol)
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Entrevista com Fábio Mello, presidente do Clube Atlético Assisense.
Hoje o papo foi com o presidente do CA Assisense, Fábio Mello — ex-atleta e apaixonado pelo clube que representa a cidade de Assis na Série B do Campeonato Paulista.
Na conversa, ele relembrou momentos marcantes da história do time, comentou os desafios enfrentados por quem vive o futebol fora dos holofotes e compartilhou sua visão para o futuro do Falcão do Vale.
Uma história de resistência, amor à camisa e dedicação ao futebol raiz.
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EC Renascente 1×2 EC Marajoara: oitavas de final da primeira divisão da Liga de Santo André

Domingo, 15 de junho de 2025.
A primeira divisão da Liga de Santo André chega à fase das oitavas de final e fomos até o campo do Grêmio Esportivo Jardim Utinga para acompanhar o jogo entre EC Renascente e o EC Marajoara.
Quem quer ganhar levanta o pé!

Acompanhamos a festa do pessoal da Esquadrão Renascente na última partida da primeira fase contra o Leões do Cruzado (veja aqui como foi) e foi bacana rever o pessoal e saber que a festa da bancada estava garantida!


O EC Renascente terminou a primeira fase como melhor time do Campeonato, mas o jogo de hoje não leva isso em consideração.
A partir de agora é um novo campeonato.
No máximo entrega ao time a vantagem do empate pela melhor campanha.
Então, vamos ao jogo pra ver o que se espera!
A partida começa com um domínio maior vindo do Renascente, mas as chances criadas não são tão assertivas, como as que vimos no jogo passado.
O seu adversário é o EC Marajoara, time fundado em 1º de maio de 1992 e sua torcida, ainda que mais quieta, também se fez presente no Grêmio Jardim Utinga!

O goleirão do Marajoara teve que trabalhar para impedir que o EC Renascente abrisse o placar!

Passados os 15 minutos iniciais, o 0x0 passou a deixar o time do Renascente mais tenso e o jogo ficou mais pegado…



E o que poucos acreditavam até então, aconteceu: gol do Marajoara:

Mas o gol não desanimou o pessoal do Renascente, afinal, o empate ainda daria a vaga a eles, ou seja… Era jogar por um gol!

E se em campo o time lutava, na arquibancada a Esquadrão fazia o seu papel, apoiando sem parar!

E mesmo com a fumaça pra ver se incendiavam o jogo, o primeiro tempo terminou 0x0…
Foi o momento para ouvir o que pensa do jogo o pessoal do Marajoara:
E não podia faltar a fala do presidente do Marajoara:
Também aproveitamos para ouvir a ala feminina da Esquadrão Renascente:

Até o craque Tailson, atualmente no futebol romeno, estava por lá para apoiar o time da sua quebrada:
E chega o segundo tempo, tensão total nas arquibancadas dos dois lados…

Com o Renascente se lançando mais ao ataque, os espaços apareceram e o Marajoara soube explorá-los, chegando ao segundo gol:

O jogo foi chegando ao fim, mas ainda dava tempo pra mais um capítulo…
Com 8 minutos de acréscimo e já aos 40 do segundo tempo, o caos acontece!
Houve uma jogada na área do Marajoara, mas o lance seguiu e só um tempo depois o bandeira chamou o juiz…
Penalty?
Não?
Fumaça na bancada, nervosismo, torcidas em êxtase.
Bem vindo ao futebol amador de Santo André!
O penalty foi mesmo marcado e o Renascente diminuiu:
Os últimos minutos foram de total desespero…
Mas, o Marajoara fez o improvável e classificou-se para as quartas de final.
É fim de jogo!!!
Confira como ficaram as partidas de quartas de final, que valem acesso “à Divisão Especial!

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Entrevista com Dado Oliveira, fundador e treinador, e Eluiza Oliveira, presidente da AD Manthiqueira
Hoje foi dia de falar sobre a curiosa história da Associação Desportiva Manthiqueira, fundada por Dado Oliveira, que atualmente é o treinador da equipe e que tem sua esposa, Eluiza Oliveira como a presidente.
Um papo que misturou futebol, paixão e filosofia!
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Série C 2025: São Bernardo FC 1×3 CSA

Segunda feira, 2 de junho de 2025.
E quem disse que em plena segundona a gente não pode acompanhar uma partida de futebol?
Fomos até o Estádio 1º de Maio, em São Bernardo do Campo para enfim registrar um jogo da série C do Campeonato Brasileiro de 2025.

Seja bem vindo ao Estádio Primeiro de Maio!
Em campo, dois times que tem lutado para estar no G8 e assim disputar os mata-matas que vão levar 4 equipes à série B.
Apoiando o time da casa, o São Bernardo FC, estão os inabaláveis torcedores da Febre Amarela:

Ali no outro lado da bancada está ainda o pessoal da Guerreiros do Tigre e demais torcedores do time!

Do lado visitante, uma incrível presença dos torcedores de Alagoas, defendendo o time do CSA:

Uma noite fria de outono, mas que em campo se mostrou quente, principalmente para os torcedores visitantes, que logo aos 11 minutos viram o gol do São Bernardo ser anulado por impedimento e aos 19 minutos, Tiago Marques fazer 1×0 para o CSA!

A torcida do CSA fez bonito ao se fazer presente em uma partida em um estádio distante mais de 2 mil quilômetros de sua cidade natal!

Infelizmente, a torcida do São Bernardo vem passando por um momento difícil. Como disse um amigo, apenas os verdadeiros torcedores mantém-se fieis ao time, e diminuiu muito aquele clima de caldeirão que existia no Estádio e complicava a vida dos visitantes.

Talvez o clima gerado pela presença da torcida visitante tenha inspirado os jogadores do CSA e, em especial, Tiago Marques que fez a alegria da galera marcando o segundo gol dos alagoanos aos 27 minutos.
Como é que se explica o amor a um time?

Foi especial ver tantos azulinos nas arquibancadas, vindos de Maceió ou mesmo já radicados pela Grande São Paulo carregando em seus corações histórias e lembranças de desafios dessa nova realidade.

Foi mais do que futebol: a arquibancada deu lugar para reencontros, aventuras e saudade.
Muitos que migraram para cá em busca de uma vida melhor puderam, por 90 minutos, se sentir de volta à infância, à cidade natal, às lembranças boas de casa.
Aos que enfrentaram os 2 mil quilômetros de viagem… Foi como viver uma odisseia!

“Vai pra cima deles, Azulão”, cantavam os alagoanos:
O CSA em campo foi mais do que um time: foi o elo com as raízes, com a memória e com o coração.

Com os dois gols no placar, o CSA foi para o intervalo sabendo que o mais difícil já havia sido feito.
Aproveitamos para ouvir um pouco daqueles que decidiram apoiar o time alagoano no ABC paulista.
Também fomos ouvir o pessoal da Mancha Azul, a organizada do CSA, sempre vibrante e sempre presente, ainda que a polícia militar tenha dificultado ao máximo a presença dos caras, impedindo a entrada das faixas e demais materiais.
Por outro lado, a torcida local mantinha seu apoio e acompanhava com dor o difícil momento.

Aos 20 minutos do segundo tempo, penalty para o CSA e Enzo marcou o terceiro e derradeiro gol.
Aos 26 o São Bernardo diminuiu com Felipe Azevedo que veio do banco de reservas para honrar minimamente o manto do São Bernardo!

Um pouco de pressão no final do jogo, com direito a algumas boas defesas do goleiro Gabriel Félix, mas o placar terminou nos 3×1 para os visitantes.

A preocupação da torcida do CSA agora é pensar no confronto com o Vasco pela Copa do Brasil, e quem sabe viver mais um feito histórico do time alagoano!

Parabéns aos azulinos alagoanos pela presença! Espero revê-los em breve!

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O Estádio Doutor Arthur Gerhardt e o futebol em Domingo Martins-ES!

Fevereiro de 2013…
Um rolê incrível para o Espírito Santo nos permitiu curtir não só as praias como as montanhas capixabas, um lugar lindo, na cidade de Domingos Martins, na região sudoeste serrana do estado, onde vivem cerca de 40 mil pessoas.

O território era cortado pela estrada que ligava Minas Gerais a Vitória, aberta a pedido do príncipe regente João VI de Portugal em 1816.
Mas foi a chegada dos imigrantes que intensificou seu crescimento e desenvolvimento.

A cidade tem na agricultura sua grande fortaleza, seja com o cultivo do café, a fruticultura, a pecuária e mais recentemente o desenvolvimento do turismo graças às suas cachoeiras e trilhas, e a famosa Pedra Azul, que fica no Parque Estadual da Pedra Azul, uma área de florestas preservadas, sobretudo de Mata Atlântica.

Claro que a religião também esteve ligada ao início da formação da cidade!

Dentre os imigrantes haviam vários luteranos e estes construíram um templo no Morro do Campinho, ainda no século XIX, e é o Campinho que vai dar nome ao principal time da cidade, o Sport Club Campinho:

O time foi fundado em 1º de janeiro de 1923 e construiu sua tradição nas competições amadoras da região ficando conhecido como o “Leão dos Alpes”, mas as cores atuais (vermelho e preto) só foram instituídas através de um regimento no estatuto do time em 1931. Antes, eram verde e branco, como se nota nos uniformes comemorativos:

O primeiro campo do clube ficava localizado na propriedade da família Koehler, nas imediações da atual Avenida Koehler.

Atualmente manda seus jogos no Estádio Doutor Arthur Gerhardt.

O nome do estádio, Doutor Arthur Gerhardt, é uma homenagem ao primeiro presidente do clube.

O Campinho é um dos mais antigos do estado em atividade, ao lado de equipes como o EC Alfredo Chaves, primeira equipe capixaba, fundada em 1910 e filiada em 1949 com o nome de Esporte Clube de Alfredo Chaves.

Aqui, uma cena no estádio em 1965:

Olha que detalhe lindo da porta do vestiário do Estádio:

Só para lembrar que em 2014 o Estádio recebeu partidas do Sport Linharense (na época chamado Sport Club Capixaba) na conquista do título de campeão da Série B.

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XV de Julho FC x Ouro Verde Popular FC: 1ª divisão da Liga de Santo André

Domingo, 25 de maio de 2025
Mais uma aprazível manhã de outono em Santo André.
Com o fim da Divisão Especial, a 1ª divisão ganha visibilidade e foi pra registrar um embate bem interessante que nos dirigimos à Arena Colorado.


Seja bem vindo a mais um campo de várzea de Santo André!

A Arena Colorado está muito bem organizada, com seu bar, e uma seção dedicada à memória do time.

Aqui você pode ver alguns dos troféus que estão lá exibidos.
Vale a pena a visita e no nosso caso, vamos tentar voltar para ver uma partida do Colorado jogando “em casa”.

A partida de hoje traz dois times muito bacanas: de um lado, o XV de Julho Futebol Clube, um time até que jovem, fundado em 15/07/1990 e apoiado por sua torcida: XV Loucos.

Olha aí o pessoal do XV de Julho fazendo aquela fotona com a torcida:
Do outro lado, um time tradicional e com uma história muito bonita: o Ouro Verde Popular Futebol Clube, fundado em 5 de fevereiro de 1950, no bairro Santa Terezinha, e que levou para o futebol a identidade das famílias que moravam nas casas populares construídas no bairro naquela mesma época e que até hoje estão ali.

E lá estão as faixas de sua torcida, principalmente aquela que lembra seu presidente Zé Luís.

E a rapaziada do Ouro Verde Popular estava presente, lá em cima do morro que margeia o campo, ainda que não tenham levado a bateria pra fazer aquela tradicional “cantoria”.

Lá de cima do morro, pude fazer o registro do campo do Colorado, começando pelo gol do lado esquerdo, onde ao fundo erguem-se os bairros vizinhos, como a Vila Suiça.

Aqui, você pode ver o meio campo, e lá atrás está a Vila Luzita:

É ali que está a sede social do Colorado:

O gol do lado direito, onde ao fundo estão bairros como o Jardim Silvania.

E vamos para o jogo!
Com a bola rolando, a torcida do XV de Julho tratou de cantar e fazer o time se sentir em casa!

A pressão surtiu efeito e o XV chegou ao seu primeiro gol (você pode ver o gol aqui no Insta do XV), mas o time do Ouro Verde alegou que a bola havia saído no lance que origina o gol e foi tanta reclamação que seu goleiro acabou expulso.
A festa do pessoal do XV Loucos só aumentou!

Por um infortúnio do mundo do futebol, o goleiro que assumiu o posto do titular e que deu até uma acelerada nas saídas de jogo, acabou errando uma destas bolas e entregou o segundo gol para o XV de Julho.

O XV ainda teve chances de ampliar o placar, mas faltou o detalhe final.
Assim, o primeiro tempo terminou em 2×0 para o XV de Julho.
Aproveitei o intervalo para conversar com um torcedor de cada time, registrando suas opiniões sobre a importância da várzea e dos seus respectivos times, o resultado foi esse:
O segundo tempo começou, o sol apareceu e o cenário parecia perfeito para quem quer curtir uma partida!

A comissão técnica do XV de Julho trouxe o time pro segundo tempo pensando em rapidamente marcar o 3º gol pra matar o jogo.

Isso deixou o jogo ainda mais animado porque o Ouro Verde é um time forte e levava muito perigo nos contra ataques.
E se alguém esperava que, mesmo com um homem a menos, o Ouro Verde se entregaria, é porque não conhece a história e a importância deste time para o pessoal das Casas Populares.
O Ouro Verde não só passou a dificultar a partida, impedindo um placar maior, como a se arriscar no ataque buscando diminuir a vantagem.
Mesmo com XV de Julho mantendo o apoio sem parar!
Os atletas do Ouro Verde corriam tanto que em determinados momentos nem dava pra lembrar que o time jogava com um a menos.
Era uma verdadeira guerra em campo!

E pro cenário ficar ainda mais divertido – pelo menos para quem como eu estava ali apenas assistindo a partida sem torcer por nenhum dos dois times- o Ouro Verde encontrou o seu gol para a alegria do pessoal do time que acompanhava o jogo lá de cima do morro.

Mas, a matemática é fria e com um jogador a mais, finalmente o XV de Julho aproveitar os espaços e o cansaço do adversário e encontrou o seu 3º gol,
Por fim, o XV de Julho ainda marcou seu 4º gol determinando o placar final.

Mas, mais do que um placar, fica a experiência de um novo estádio e de dois times que representam seus bairros com muito orgulho e valor.
Festa pra torcida vencedora que vê seu time na liderança do grupo e muita preocupação para o pessoal do Ouro Verde, que termina a rodada na última posição…

Fiquemos com a festa da bateria do XV Loucos e aguardemos as cenas dos próximos capítulos
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EC Rio Avante x EC Primeira Camisa: 1ª divisão da Liga de Santo André

Domingo, 25 de maio de 2025.
Dia de acompanhar a primeira divisão da Liga de Santo André, o segundo nível do futebol da cidade.
E escolhemos acompanhar um jogo do EC Rio Avante, em sua casa! Bem vindo à Arena Rio Avante, no Parque Miami, em Santo André!
Aqui, o Rio Avante é muito mais que o time do bairro, é motivo de orgulho, é o que identifica e faz boa parte de quem mora nesse lado da cidade se sentir pertencente a alguma coisa maior. Sim, é quase uma religião local!

O Parque Miami é um bairro bem distante do centro.
Veja no mapa abaixo, os círculos laranja mostram onde estão o zoológico de SP, e os centros das cidades de Santo André, São Bernardo e Mauá e lá embaixo, olha como é bastante distante do centro de Santo André, a Arena Rio Avante!

Desde 10 de outubro de 1978, o RA faz a cabeça, os corações e mentes da sua torcida!

E todo esse amor pelo time da quebrada se materializa não só na dedicação pelo Rio Avante mas também pelo respeito aos torcedores visitantes.
O time do Rio Avante vem bem na competição, único invicto e uma vitória hoje pode facilitar sua classificação para o mata mata.
Então venha conosco para o corredor de recebimento do time!
Os visitantes do EC Primeira Camisa passam primeiro e sentem a pressão da torcida.

Acendam os fogos que é hora dos donos da casa entrarem em campo…

Mais do que um jogo, um encontro de histórias, de gerações, de vozes que ecoam domingo após domingo nos campos da cidade. Cada lance carrega junto a memória de quem cresceu ali, de quem viu o time nascer e de quem o carrega no peito.
Que rolê animal!!!
E a festa é interessante porque coloca lado a lado time e torcida, mostrando que ao menos nesse momento somos todos iguais!

Manda ver, bateria!!!
Em campo, as faixas e bandeiras com as pessoas em torno do alambrado transformam o campo em uma verdadeira arena.
E todos ali querem a mesma coisa: a vitória do Rio Avante!

A foto do time tem que ser em frente o pessoal da 12 Avante, a torcida do time local,

Mas o adversário não está sozinho.


O EC Primeira Camisa também tem o apoio de sua pequena mas barulhenta torcida!

É hora da foto do time visitante:

O pessoal do Rio Avante se une antes do jogo começar: é tudo pela vitória!

E é nesse clima de festa e tensão que começa o jogo!
E a bancada visitante põe uma pimenta com seu show de fumaças!

E a torcida do Primeira Camisa tenta apoiar como pode!
Mas o campo está todo decorado com as cores e bandeiras rubro negras! Esta é a casa do Rio Avante!


E se ficar dúvida, olhe em volta e veja a massa que apoia o time do bairro!

Quantos ali na beira do alambrado sonham em estar ali dentro, vestindo o uniforme, representando o bairro.
E os mais velhos sorriem, lembrando dos craques que viram passar por aquele mesmo gramado.
A várzea tem esse poder: une passado, presente e futuro num mesmo grito de gol.

A nossa história está mais fora do campo do que dentro.
Assim, fomos ouvir o que a várzea e o Rio Avante representa para sua torcida!
E também fomos registrar a voz das minas, cada vez mais presentes na várzea de Santo André.
Muito bacana ver a Torcida 12 Avante abraçando o time nos jogos em casa!

Se você ainda não foi até o Parque Miami assistir uma partida do Rio Avante… Está na hora de ir!

E a torcida do Primeira Camisa não deixou quieto… Também entrou no ritmo do jogo!
Vale reforçar que o campo está bem ali aos pés do rodoanel:
Tem lance de perigo, mas… a falta foi mal aproveitada…
Não tem jogo fácil na primeira divisão da liga…

Veio o apito final e o Rio Avante fez valer o fator casa: vitória por 2×1.
Todo mundo vai embora falando do mesmo: o amor pela camisa.

No caso do Rio Avante, é mais que paixão — é identidade, é orgulho de onde se vem

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Estádio Comendador Luiz Meneghel, em Bandeirantes (PR)
No carnaval de 2025 fomos até Presidente Prudente assistir Grêmio Prudente x Santo André pela série A2 do Campeonato Paulista.

Na volta, demos um rolê pelo norte do estado do Paraná, começando por Alvorada do Sul, …

Depois paramos em Londrina para registrar o Estádio Uady Chaiben, a casa da Portuguesa Londrinense (PR) …

… além de acompanhar o resultado das obras de melhorias no Estádio Vitorino Gonçalves Dias, o VGD” :
Também fizemos uma parada em Cornélio Procópio para conhecer e registrar o Estádio Municipal Ubirajara Medeiros.

E ainda fomos conhecer Santa Mariana…

E seu Estádio Municipal…

Mas a estrada nos ofereceu uma outra experiência incrível no norte do Paraná: a cidade de Bandeirantes, onde vivem cerca de 30 mil pessoas.

O local, que até o início do século XX era um território ocupado pelo povo kaingang, se converteu em cidade com a inauguração da estação Bandeirantes, que atendia à Estrada de Ferro São Paulo – Paraná.
Foto do Site Estações Ferroviárias:

A nossa presença na cidade tinha como objetivo conhecer e registrar o Estádio Comendador Luiz Meneghel, também chamado de Estádio Vila Maria.

Com capacidade para 8.000 torcedores, o Estádio Comendador Luiz Meneghel foi a casa do União Bandeirante Futebol Clube.

O União Bandeirante FC foi fundado no dia 15 de novembro de 1964, pelo comendador Luiz Meneghel, como uma forma de tirar a atenção do sofrimento causado pelo golpe militar que o país sofrera.
Para isso, o Guarani, que disputava o Campeonato Paranaense, se fundiu com o time da usina de propriedade da família Meneghel fazendo surgir o União Bandeirante. Não a toa o seu distintivo vem da marca da Usina.

O time entrou pra história ao ser vice-campeão estadual logo em 1966, no primeiro Campeonato unificado (antes disputavam 2 sedes, em norte e sul do estado), sendo disputado no formato pontos corridos.

Em 1969, mais uma vez o time chega à final, mas acaba derrotado pelo Coritiba.

Em 1971, o time coleciona mais um vice-campeonato.

Em 1989, novamente foi vice-campeão estadual perdendo o título para o Coritiba.

Aqui, o time de 1991:

Em 1992, o União vencia o Londrina, no segundo jogo da final por 2×1, resultado que lhe daria o título, mas cedeu o empate nos acréscimos, o que provocou o terceiro jogo. O Londrina venceu a partida seguinte e sagrou-se campeão.

Também fez história os irmãos Serafim e Paulo Meneghel, filhos do fundador do time e presidente e vice respectivamente por muitas décadas.
O Serafim é conhecido por uma história em que ele teria dado um tiro na bola para não deixar bater um pênalti contra o União, mas ele mesmo desmentiu o fato, segundo ele tendo sido inventado por José Carlos Malucelli.

Em 2006, o União Bandeirante decretou o encerramento de suas atividades, alegando dificuldades financeiras e também pelos problemas de saúde do patriarca Serafim Meneghel.
Voltando ao Estádio, ele foi construído em 1964 e seu nome homenageia o patriarca dos Meneghel, hoje já falecido.

Infelizmente hoje, o Estádio está abandonado e o pior… trancado.

Por sorte, encontramos algumas imagens feitas via drone e disponíveis em vídeo pelo canal Bandeirantudo!

É de partir o coração, ao mesmo tempo em que é muito emocionante ver o tamanho da sua estrutura… Olha essa arquibancada!

As cabines telefônicas seguem por lá. Vazias. Tristes. Solitárias…

O gramado… praticamente morreu…


Um dia essa cobertura deve ter sido proteção contra sol, ou chuva, para centenas de torcedores…

Será que dá pra sonhar com esse gol de volta ao jogo?

O alambrado é mesmo resistente. Está de pé até hoje.

Ao lado do campo, um espaço que possivelmente seria destinado a um campo de. treinamentos.


Infelizmente, desta vez ficamos do lado de fora…
Mas registramos o que era possível.

O pessoal de fora do estádio alerta “não entre sem autorização porque a viúva do Luis Meneghel mantém seguranças por ali”.
Não parece bem verdade, mas respeitamos os avisos.

