5 de fevereiro (coincidência?) de 2025 (outro 5?) O futebol é inacreditável e mostrou mais uma vez que não se pode desacreditar jamais.
Em mais uma tarde de 4ª feira no absurdo horário das 15hs, o Santo André, já na zona de rebaixamento, recebeu o Rio Claro e todos tinham apenas uma coisa na cabeça: Hoje é dia de vencer!
E o craque da partida Dudu Figueiredo tratou de abrir o placar bem cedo!
Abraço aos amigos portugueses que estiveram na bancada com a gente!
O mesmo Dudu fez 2×0, depois levamos um gol em uma falha da saída da defesa, mas Dudu fez 3, Nelsinho 4 e Luis Gustavo 5. Hoje não tem conversa, é isso!
Domingo, 2 de fevereiro de 2025. O Santo André segue vivendo um pesadelo, mas a gente ainda acredita. Rumamos até a apaixonante Piracicaba para assistir mais uma partida do Ramalhão.
Times em campo, é hora de por frente a frente os dois maiores campeões da série A2!
Vale tudo, foco, força e fé!
Em campo, as coisas pareceram diferentes, o time se postou melhor e começou jogando de igual para igual com o líder do Campeonato.
Aliás, o XV vive ótima fase e jogou frente a mais de 3 mil torcedores, o Estádio Barão da Serra Negra estava lindo, com bastante gente nas cadeiras cobertas…
E também na arquibancada descoberta, onde fica o pessoal da Torcida Esquadrão e a ARXV:
Nho Quim estava feliz!
Não sabe quem é o Nho Quim? É o mascote do XV.
Mesmo em má fase, o EC Santo André mais uma vez não jogou sozinho e contou com o apoio de sua torcida…
Eae o pessoal da Fúria e o jovem Ovídio, sempre presente!
E o time visitante apresentou um futebol melhor do que o que vinha jogando…
O Santo André e sua torcida acabaram vendo sua dedicação cair por água no segundo tempo, com o XV voltando melhor e encontrando o seu gol…
Depois o líder da A2 soube se fechar, deixando para a torcida ramalhina mais uma derrota.
Mesmo perdendo, o time parece ter se encontrado melhor. Será o início de uma nova fase?
Quarta feira, 15 de janeiro de 2025. Linda tarde de sol no ABC. É hora de pegar a estrada rumo à Capivari, no interior paulista, para acompanhar a primeira rodada do Campeonato Paulista da série A2.
Os camaradas Rico e Everson foram a companhia para esse rolê! É sempre melhor ir a uma partida com os amigos!
Uma surpresa no caminho: fomos atingidos por uma tempestade ao passarmos por Jundiaí…
Mas ao chegarmos na cidade, o céu voltou a abrir, o que nos deixou aliviado porque ninguém curte ver jogo embaixo de chuva…
Nossa primeira parada em Capivari foi a antiga casa do Capivariano, o tradicionalíssimo Estádio Fernando de Mauro.
O Estádio Municipal Fernando de Marco acumulou muitas histórias ligadas ao Capivariano até 1992, quando o time passou a usar o atual estádio, e hoje é a principal casa do futebol amador da cidade.
Como estava fechado, fizemos os registros pelo lado de fora mesmo…
Mas, pelas frestas da entrada, deu pra ver como o Estádio Fernando de Marco está atualmente:
Gramado em boas condições, ambiente aparentemente limpo e bem arrumado.
Segundo os amigos de Capivari, o Estádio tem sido usado pelo time do Capivariano para treinos.
Ao lado do Estádio está a escola de samba de 1963: “Acadêmicos Turma do Brejo“.
O estádio fica no bairro da antiga Estação, o que gerou a alcunha do “Leão da Sorocabana“, passamos por lá pra registrar como estão alguns dos prédios antigos da ferrovia e parece que estão passando por obras de restauro:
Pena que não deu pra parar e registrar melhor o rio Capivari que cruza a cidade, mas pelo pouco que deu pra ver, infelizmente o rio está bastante poluído (veja aqui, o vídeo da Globo local sobre o tema).
Chegamos mais de uma hora antes da partida pra poder curtir o clima da Arena Capivari, e do seu entorno.
Já estivemos no Estádio Municipal Carlos Colnaghi por 2 vezes, em jogos bem esquisitos… O primeiro em 2011 para acompanhar um maluco Capivariano 6×4 Atibaia (veja aqui como foi e perceba a ausência das arquibancadas na outra lateral):
Depois, voltamos em 2 de março de 2012 para um não menos maluco Capivariano 0x5 Guaçuano (veja aqui como foi).
Carlos Colnaghi se transformou na Arena Capivari após as obras que ampliaram sua capacidade para 19.000 torcedores, entregues em janeiro de 2015 para a série A1 do Campeonato Paulista.
Mas, antes de adentrar à Arena, deu tempo pra encontrar o pessoal da Torcida Leões da Raia no bar ao lado do Estádio.
E se você ainda questiona o amor dos torcedores do interior pelos times da sua cidade, dá uma olhada nesse exemplo literalmente marcado na pele:
Então, vamos à partida!
Mas adivinha quem voltou? A chuva… Mas nada que desanimasse a torcida do Santo André, que havia se deslocado por quase 3 horas pra chegar em Capivari.
Acho que no fim das contas a chuva atrapalhou mais a torcida local que acabou deixando de ir pro jogo e preferiu ver de casa. Em campo, menos de 800 pagantes, no total… Que triste para uma estreia de série A2.
Pra mim, um orgulho incrível poder estar nesse estádio novamente, e pela primeira vez como Arena.
Bola rolando e fica claro que os times ainda estão se entrosando. A chuva deixa o jogo ainda menos técnico.
Mas, o Santo André vinha bem, deixando o jogo bem mano a mano. Aqui, um escanteio para o Ramalhão…
Não a toa a torcida visitante estava até feliz no começo do jogo.
Mas conforme a noite caia e o jogo seguia, o Santo André foi perdendo o pique e talvez o grande momento dessa mudança foi um gol perdido cara a cara com o goleiro do Capivariano pelo atacante Michel Douglas.
No último minuto do primeiro tempo, Carlos Eduardo acertou um chutaço e fez 1×0 para o Capivariano, para a alegria da torcida local!
O intervalo passou rápido e foi dedicado a escapar da chuva por alguns minutos. O segundo tempo começa com o Capivariano jogando melhor, dominando o jogo e vendo o Santo André se desesperar aos 16 minutos, quando Ariel foi expulso.
Nada de desânimo. Futebol é feito de vitórias e derrotas.
Que as torcidas sigam apoiando seus times, sem violência, preferencialmente.
Mesmo com um a menos faltou pouco para que Alexiel, a joia da base Ramalhina, empatasse a partida…
Quanto vale ver 3 gerações de torcedores em uma mesma foto?
Ao fim do jogo, o time do Santo André mandou o recado para a torcida: “Calma, foi apenas a primeira batalha, seguimos na luta!!” O Santo André foi ao campo com: Reynaldo; André Krobel, João Marcus (Rafael Verrone), Eduardo Grasson e Rafael Milhorim; John Everson, Dudu Figueiredo (Thomás)), Nelsinho (Bruno Camilo) e Fabricio Oya (Netto); Ariel e Michel Douglas (Alexiel). Técnico: Gilson Kleina
Segunda feira, 13 de janeiro de 2025. Dia de mata mata, expectativa de muita emoção. É hora de se escrever a história no Estádio Bruno José Daniel.
Um belo duelo pela fase “32 avos de final” que despertou grande atenção no público local, lotando o a arquibancada destinada à torcida do Ramalhão no Estádio Bruno José Daniel!
Mas, pô, como a tarde logo se tornou triste… Depois de um baita jogo contra o Corinthians, o Ramalhão nem bem entrou em campo e levou 1×0 do Vila Nova aos 2 minutos para a tristeza da torcida local…
Nem deu pra sentir o gol que tomamos, e… penalty para o Vila Nova, mas o goleiro Renan defendeu a cobrança deixando claro que o jogo estava aberto!!
Que legal poder ver a população de Santo André abraçar o time novamente… Queria que fosse sempre assim!
A copinha serve também pra gente reencontrar os amigos, mesmo os que estão morando longe e que aproveitam o período de férias pra voltar pra Santo André.
Independente do resultado, a torcida apoiou como sempre (antes, durante e depois do jogo).
A Ramalhão Store estava por lá vendendo a nova camisa a R$ 199.
Embora quente, hoje o céu estava encoberto diminuindo o sofrimento de quem vai pro jogo e não tem um único espaço com sombra pra relaxar.
Os 90 minutos passaram e foi como se estivéssemos anestesiados pelo resultado…
Fim de jogo e só restou aplaudir os meninos pelo desempenho no campeonato, ainda que nossa eliminação tenha sido bastante prematura… Obrigado e que possamos vê-los nos times de cima!
10 de janeiro de 2025. Depois de um incrível rolê pelo Chile visitando estádios, praias e curtindo a cultura dos hermanos que estão à beira do Oceano Pacífico, é hora de voltar a curtir o futebol local. E esse reencontro não poderia ter sido melhor…
Diferente do ano passado, quando mandamos nossos jogos em Itaquaquecetuba, em 2025 disputamos a Copinha em casa, no Estádio Municipal Bruno José Daniel e aqui, a festa é nossa!
Com o apoio da nossa torcida, o Santo André chegou à terceira e última rodada da primeira fase já classificados, enfrentando o rico time da capital paulista: o Corinthians!
O jogo em si valia a primeira colocação do grupo e para o Santo André isso significava continuar mandando seus jogos em casa e assim contar com o apoio da sua apaixonada torcida!
Para o Santo André, 2025 é um ano de reconstrução após um doloroso 2024. A nós na bancada só resta apoiar da nossa maneira e seguir acreditando na força do time que amamos!
Mas, jogar contra o Corinthians no estado de São Paulo significa ter a torcida visitante como grande protagonista da festa na arquibancada.
E tudo bem. A gente sabe respeitar isso. E sabe também que alguns torcedores do Corinthians acabaram assistindo o jogo no nosso lado da torcida. Segue o jogo. Pra nós, um jogo grande desses é um verdadeiro presente. E jogar para vencer faz de uma tarde assim uma daquelas lembranças pra se guardar com. muito carinho!
O ano está apenas começando, mas muitos já estão com a nova camisa do Ramalhão, como o amigo – e modelo- Jão:
Em campo, o Santo André dominou a partida no primeiro tempo, e a torcida ramalhina chegou a ficar frustrada por ter virado o primeiro tempo num 0x0, com tantas chances criadas… Sabemos bem que contra times como o Corinthians, cada chance criada precisa se aproveitada!
Ninguém desanimou nem deixou de vibrar, mesmo com um sol que não se apiedou e torrou nossas cabeças durante toda a tarde. Afinal se o sol achava que estava quente, ele não poderia imaginar como estavam nossos corações… em chamas por poder torcer pelo time da nossa cidade!!!
O segundo tempo começa e a torcida corinthiana sabendo da importância do seu apoio ao time, passa a fazer ainda mais barulho do que no primeiro tempo!
Mas os donos da casa somos nós, os andreenses e a voz da torcida Ramalhina também se fez ouvir!
E todo esse apoio se transformou em comemoração… O Ramalhão (ou o “Ramalhinho” como alguns gostam de chamar o nosso sub-20) fez valer o mando de jogo e venceu o jogo por 2×0!
Pra quem passou o ano de 2024 acumulando derrotas, chegar ao terceiro jogo com 3 vitórias me faz encarar 2025 como um ano promissor!
Olha lá… O placar é pequeno, mas os números são de encher os olhos: Santo André 2×0!!!
Dá um puta orgulho ver o nosso time não só jogando de igual para igual como dominando o Corinthians, um time tão mais rico e poderoso que a gente…
Essa tarde mágica foi chegando ao fim mas não antes da nossa arquibancada fazer o tradicional poropopó!!!
O Santo André foi a campo com Renan; Danilo, Henrique Cayres, Gabriel Paz, Paulo Henrique, Pato, Jhonatas, Rafael, Gustavo Paulo, Davi e Guilherme Antônio e com o incrível Alexandre Seichi no comando!
Mais uma partida que vai deixar novas e incríveis memórias. Aqui, o fim de jogo representa uma festa única entre torcida, time e seus familiares, todos entendendo a importância de cada passo dado pelo Santo André nessa Copinha!
Ah, enquanto o jogo seguia para o seu final, tive a oportunidade de bater um papo com o pessoal do Rio Branco que escreveu uma das tantas histórias que sabemos existir na Copinha, vindo de ônibus desde o Acre até Santo André!
Foi uma ótima oportunidade para bater um papo com os atletas e também com o treinador e o massagista do time:
Até a próxima partida, Ramalhão!!! E vamos que vamos, com o nosso querido japonês! Esse é Eduardo Seichi o comandante desse time e que frequentava nossas arquibancadas como torcedor (hoje seus pais cumprem essa função), e já trabalha no Santo André desde a categoria sub 11, e um dia ainda veremos no time profissional!
Mais que um time, você é o coletivo que reúne a cidade em campo e na arquibancada!
O Estádio Municipal de Santo André foi construído pela Júlio Neves (até hoje eles citam o projeto no site deles) e inaugurado em 15 de novembro de 1969, com um amistoso entre o Santo André FC e o Palmeiras, mas, até então, o Estádio possuía apenas sua arquibancada coberta:
A construção da tradicional arquibancada descoberta, de pé até os dias atuais, se iniciou em 1976, e somente no ano seguinte foi finalizada.
Assim, em 1977 um novo amistoso foi agendado para inauguração das suas arquibancadas e o jogo foi simplesmente entre o Santo André e a Seleção da Bulgária!!!
No dia da partida, 30 de janeiro, mais uma vez a torcida Ramalhina compareceu, desta vez para conhecer sua nova arquibancada e apresentar a ela nossas bandeiras!
O time foi para o jogo com o goleiro Paulo, César Cachiumbo (improvisado na lateral direita), Tito, Santana e Antonio Carlos na outra lateral; Fernandinho, Souza e a foto com Miguel (nosso eterno massagista), Santana, Tito, Souza, Vicente (Bona) e Mazzola; Tulica (Ribamar) e Bugre (Arnaldo, ele mesmo, o Arnaldinho estreando pelo profissional), destaque na foto abaixo para os dois mascotes (quem serão??) e para o massagista Miguel de Oliveira.
A Seleção Búlgara entrou com Krastev, Tchalev, Dezenov, Samatoviks e Delev; Nikolov e Rainov; Simonov (Kostev), Grigorov (Kabranov), Petrov e Ivanpetrov (Kirakov). O treinador era Stoyan Ormandzhiev. Foi bacana todo o cerimonial antes da partida, com direito a hino nacional e tudo o que vale!
A partida terminou em 0x0 e foi marcada pela forte marcação de ambos os times.
Esta foi a seleção que disputou o mundial daquele ano, aparentemente não eram os mesmos que vieram a Santo André:
O que dizer de uma partida onde você encontra o Godoi num posto de gasolina antes de chegar no Estádio, ter que entrar pelo meio da torcida local, e ainda ser informado pela polícia que em caso de problemas o portão de acesso ao campo está aberto é a melhor atitude a ser tomada…
Após um empate de 1×1, fomos aconselhados pela polícia a ficar até depois do jogo para não ter problemas… Detalhe, até o carro eles nos obrigaram a colocar em cima da arquibancada kkkk
E o que você diria se enquanto espera, encontrar o treinador de quem você é ídolo, no caso: Ferreira!
Esse foi um rolê de 2008, na estreia da série A2 do Santo André contra o GE Catanduvense.
Nos momentos mais difíceis, o amor se torna ainda mais importante!
O Santo André acaba de ser rebaixado para a série A2 do Campeonato Paulista, mas sua torcida segue buscando formas de apoiar e principalmente de fomentar a cultura em torno do time, algo que vai muito além dos resultados. Assim, na última partida do Paulistão 2024 tivemos duas faixas muito especiais em nossa bancada: a da Torcida Jovem (primeira torcida do Santo André) e a da Ramachões e Ramalhetes (esta uma das primeiras, se não a primeira torcida uniformizada a contar com importante participação das mulheres em suas fileiras).
Mas pra quem pensa que essa foi uma ação pontual, é importante contextualizar que isso foi parte de um Projeto envolvendo os coletivos Acervo 1967 (que nasceu para resgate de memória, ações, e difusão de informações sobre a torcida, time, e esportes em geral da cidade de Santo André), Santo André na rua (que tem produzido e colado Stickers das torcidas e projetos que espalham o nome do Santo André pelo mundo) e o próprio As Mil Camisas (que você lê hoje, mas que desde 2018 tem registrado histórias de times, torcidas e estádios).
O projeto atual, o “Brunão Raiz” nasceu com o objetivo de tornar o ambiente do Estádio e seus arredores mais cativante, com resgate artístico e cultural de tradições ligadas ao futebol antigo e arquibancada raiz. As duas faixas citadas foram a primeira materialização desse Projeto, mas tudo começou com uma densa pesquisa em busca dos visuais originais das faixas das torcidas que fizeram parte das arquibancadas ramalhinas, localizando imagens como essas:
Uma vez resgatadas as imagens, o trabalho passou ser localizar pessoas que fizeram parte destas torcidas, gerando o 1º encontro destes torcedores para um registro das histórias de cada uma delas. Estivemos lá e fizemos um vídeo desse momento:
Com o resgate das imagens e das histórias, foram materializados adesivos com o visual de cada uma das 11 torcidas, para que sua venda pudesse financiar a confecção de faixas e bandeiras históricas! Aliás, quem quiser contribuir, basta falar com o Doug via o canal Acervo 1967. O custo da cartela com todos os adesivos é de apenas R$25 (+ eventuais custos de envio) e todo dinheiro será destinado a produção e confecção do material histórico.
Domingo, 10 de março de 2024. Última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da série A1, em campo Santo André x Ponte Preta.
Cada time entrou em campo com um sonho: a Ponte Preta queria a classificação, enquanto o Ramalhão lutava pela manutenção na primeira divisão.
Mesmo sendo o último jogo, tivemos novidades: o novo formato da loja em dias de jogo:
A torcida da Ponte Preta compareceu em peso!
O lado do Santo André também estava cheio, com as organizadas cumprindo um papel importante na bancada, começando pela Fúria que levou seus lindos bandeirões!
Olha o Gó aí com as nossas tradicionais bandeiras.
Aí está o pessoal da Esquadrão!
A TUDA também esteve lá, como o faz há mais de 40 anos!
Também tivemos boa presença do torcedor comum
Só pra sentir o clima, aqui o meio campo:
Gol da esquerda:
E o gol da direita:
A nossa turma também sofreu junto mais uma vez…
O Esquerdinha realizou um protesto materializando em sua fantasia como se sentiu como torcedor com essa queda para a A2.
Mas o fato especial deste jogo, encabeçado pelo Doug, foi a presença da faixa homenageando duas torcidas dos anos 70 do Ramalhão: a Jovem e a Ramachões e Ramalhetes.
A ideia faz parte do movimento “Brunão Raiz” e visa resgatar a história das nossas bancadas e foi lindo ver que torcedores antigos puderam rever duas faixas de torcidas que fizeram história junto ao Ramalhão, como o Mauricio e o Joel!
A Vera, que é uma das Ramalhetes, também esteve presente nesse jogo e ficou feliz em rever a faixa que por tanto tempo fez parte da sua vida.
Claro que eu não ia deixar de sair numa foto histórica como essa!
Em campo, o time resumiu muito o que foi o nosso campeonato esse ano: teve boa posse de bola mas criava poucas chances de gol, o que acabou frustrando um pouco a torcida…
O que mudou a cara desse jogo em específico, foi a entrada do menino da base Alexiel, que marcou o gol da primeira vitória do Santo André aos 24 minutos do 2º tempo.
Mas mesmo com a vitória, o Guarani bateu o RedBull em um jogo maroto e o que não queríamos aconteceu: Santo André rebaixado para série A2. E sendo torcedor, isso dói demais…
Respeito as opiniões contrárias, mas não acho que o nosso time era franco favorito à queda. Perdemos pontos essenciais em casa (empates contra o Novorizontino, Água Santa e Inter de Limeira) e isso nos custou caro. Infelizmente, faz parte. Caímos ao lado (aliás, à frente) de outro grande time paulista: o Ituano. Assim, ano que vêm é tempo de voltar à série A2…
Sábado, 2 de março. Uma tarde ainda ensolarada já no fim do verão. Lá vamos nós para Itaquera pra mais uma partida do Campeonato Paulista.
É a 11ª rodada, o Santo André ainda não tem nenhuma vitória e nós seguimos no apoio para o time fugir do, cada vez mais próximo rebaixamento. Mas nós seguimos acreditando!!!
Em pouco tempo, já estamos na casa corinthiana…
As novas arenas são uma realidade no futebol paulista, e eu particularmente n`ão sou muito fã delas, mas, claro que o clima criado é insano!
Do lado deles é gente pra caramba… E aqui, seguimos entre amigos e conhecidos no apoio incondicional ao Ramalhão!
A Gaviões faz uma festa bem bonita com seus tirantes e bandeirões!
Mais uma partida… Sempre ao seu lado Ramalhão!
O Santo André começa mostrando que veio em busca dos 3 pontos! O time se lança ao ataque e cria as primeiras oportunidades.
A nossa torcida faz o possível para apoiar, mas logo o Corinthians igualou o jogo e até chegou a fazer um gol, corretamente anulado pelo VAR.
A preocupação chega com o primeiro gol, agora sim válido.
Nunca é fácil….
Proporcionalmente não somos nada perante a multidão alvinegra, mas mantemos nossos sonhos vivos…
E quando é tudo e todos contra nós… Aí que a gente ama ainda mais o nosso time!
Há quem diga que eu estava parecendo o Godines (personagem do Chaves)… Confere?
A transmissão pela Internet deixa claro que nossa torcida é mesmo maluca…
E quem vive o dia do futebol do Ramalhão sabe o quanto a gente sofre, se diverte e se dedica ao time. Seja torcedor organizado, ou mesmo autônomo, povão, seja lá como você chamar ou se considerar…
O Corinthians faz 2×0 e parece ser o fim da linha…
Mas é quando todos desistem que a gente mais se dedica e inacreditavelmente o Santo André buscou o 2×2…
Quando a festa parecia certa, e o silencio imperava entre as 40 mil vozes locais… Aas 49 o Corinthians fez 3×2. Não me peça para escrever mais nada.