Nesse último rolê boleiro que fizemos no feriado, aproveitei para matar a saudade de um estádio que muito me fez chorar. Trata-se do Estádio Dr. Hudson Buck Ferreira, o campo onde a Matonense manda seus jogos.
O Estádio tem capacidade para 15 mil pessoas e marcou a minha vida no ano de 1997 quando a Matonense acabou no mesmo grupo final da série A2 que o Santo André. Ah, eles subiram, a gente não.
Confesso que demorou anos até eu perder a birra com o time, mas é óbvio que o respeito pelo futebol sempre fala mais alto e assim que tive a oportunidade fui fotografar o belo estádio, pertinho da entrada da cidade de Matão.
Fiz até um vídeo registrando nossa presença por lá!
Infelizmente, a Matonense anda em má fase e disputando as divisões de acesso do Paulista, uma pena para um estádio tão bonito.
Como reação, o time tem investido firme nas categorias de base, esperando em breve formar um time capaz de levar o nome da cidade à primeira divisão novamente.
E assim, como no final da década de 90, encher as arquibancadas do seu estádio…
Aliás, são várias as arquibancadas do estádio, como fica percebido nas fotos.
E tem espaço para quem como eu gosta de assistir aos jogos de perto…
Agradeço ao amigo, zelador do estádio que me acompanhou na visita!
Domingo, dia sagrado do futebol. 2 de maio de 2010. Eu ainda não acredito… Mas estamos na final do Campeonato Paulista, e com chances de ser campeão…
Acima de tudo, começamos a aventura de domingo felizes! Eu, a Mari, El Pibe e todos os já tradicionais amigos de arquibancada. Nem nos preocupamos ao saber que haveria menos ônibus do que o esperado.
Os poucos, mas lotados ônibus seguiam com famílias, amigos e gente que se uniou nesta vida em nome de uma cidade, representada pelo time do Ramalhão!
O dia se fez de azul como que torcendo pela vitória do time do ABC!
E, rapidamente chegamos ao Pacaembu! Foi maravilhoso ver tanta gente de azul e branco chegando junto ao mesmo tempo no estádio!
E juntos, fomos cantando até o portão 22, a entrada para o show final!
Além dos ônibus, muita gente veio de carro e ficou aguardando pra entrar junto, assim, acredito que conseguimos levar cerca de 2.500 torcedores para o estádio!
Gente que se misturava fazendo uma onda azul inundar o setor visitante do Pacaembu, com corações transbordando de orgulho!
Veja como foi a nossa chegada:
A cada passo, um amigo, um sorriso, um grito de confiança. A cada passo, mais próximos do jogo final…
Mas se o clima entre nós era de pura amizade, a PM nos fez lembrar que infelizmente, o futebol ainda está mais próximo da guerra do que da paz…
E quando menos percebemos, já estávamoo dentro do Pacaembu, prontos pro último jogo do Campeonato!
Colorimos de azul e branco o lado laranja, visitante, e colorimos com sonhos, nossas mentes, enquanto aguardávamos o início da partida!
Lá estavam os apaixonados pelo Ramalhão! Esquerdinha e Maradona mandavam recado relembrando que se o Santos é o peixe, o Santo André é o pescador!
A Torcida Jovem do Santos também fez sua bela festa, com enormes tirantes…
Aliás, fazendo justiça, a torcida do Santos como um todo fez um grande espetáculo!
Mas o Ovídeo e a velha guarda Ramalhina não deixou nosso ânimo se abater! É … Santo André!!!!
O Bill conseguiu quebrar a máquina justo no dia da final, então fica ele registrado aí:
Nossa festa é simples, mas de coração, balões levam pro céu nossos pedidos…
O frio na espinha aumenta, os jogadores estão pra entrar no campo…
O hino nacional foi tocado por uma orquestra. Achei legal a presença da orquestra, mas reitero que o hino ainda me incomoda nos estádios… Infelizmente ele ainda me traz na mente a ditadura de 64…
Jão dá um último olhar para a torcida adversária…
E que torcida…
O jogo nem bem começa e… um ataque congela nossos olhos…
Inacreditável… Menos de um minuto e o Santo André fez 1×0… Com lágrimas nos olhos, sinto que a taça está mais próxima de nossas mãos…
Entretanto… Minutos depois, silêncio nas bancadas Ramalhinas… É o empate santista…
Eu nunca tinha visto um time com tanta gana de vencer… O Santo André praticamente ignorou o gol, foi pra cima, e mandou 2×1!!
Por vários minutos sonhei com tudo o que poderia escrever com a conquista do título. Queria jogar na cara da imprensa toda a mediocridade de cada jornalista que em momento algum nos colocou no páreo como finalista. Mas o futebol é traiçoeiro… E o ataque santista não perdoa nem liga pros sonhos de um andreense rebelde… Santos 2×2 Santo André…
Antes do desânimo ameaçar, duas expulsões: Nunes (Santo André) e Léo (Santos). Algum tempo depois, mais um jogador foi expulso, desta vez Marquinhos (Santos) deixou a torcida com um sorriso no rosto… Principalmente porque aos 40 minutos, o Ramalhão fez 3×2 e o primeiro tempo terminou com um gol de vantagem e nosso time com um jogador a mais. Cenário melhor, impossível!
O 2º tempo começa e o Ramalhão é todo ataque! O time joga bem, e a torcida se emocionou com a iminência do título…
Mas o futebol não se importa com a lógica. O segundo tempo praticamente vôou. Quando percebemos já passava dos 40 minutos do segundo tempo, e mesmo com 2 homens a mais (Roberto Brum fora expulso minutos antes). Mesmo com muito ataque e com “erros” improváveis da arbitragem… O título se fora… Ficou o aplauso do torcedor Ramalhino…
O reconhecimento a um time que soube humildemente chegar onde chegou escondia a dor da perda do título…
Fiquei triste como há muito não ficava. Nem quando fomos rebaixados me permiti sofrer assim… Alheio à nossa dor, time e torcida do Santos comemoraram o 18º título estadual do Santos.
O Santos foi o melhor time durante todo o campeonato, e se a regra fosse a dos pontos corridos, nenhuma reclamação faria sentido. Entretanto, a regra da final ser em dois jogos, deixou a campanha do Santos como mero critério de desempate. Assim sendo o gol incorretamente anulado acabou com todo um campeonato que seria histórico e inesqeucível para um time, uma torcida e uma cidade. A bandeira Maria Elisa torna-se persona non grata eternamente em nossa cidade…
Opa… Algo de novo nas arquibancadas andreenses…
Após ver tantos jogos em terras hermanas, “El Pibe Gui”, editor do polêmico “Expulsos de Campo!” me convidou no sábado passado a ajudar a confeccionar seu trapo para o jogo contra o Flamengo.
Na foto, El Pibe e Mari “La loca” (mi novia) estendem o trapo….
Pode não parecer, mas o pano era um lençol velho, recortado e a frase, uma citação da banda Attaque 77, que retratou bem o sentimento do hincha Gui pelo Santo André.
Mesmo perdendo, não se arrepende deste amor…
Aliás, nem os jogadores da Ponte quiseram ir pro jogo… Eles colocaram os reservas e mesmo assim conseguiram ganhar de um Santo André desanimado e confuso.
Bom, do nosso lado, eu, a Mari e o pessoal da Fúria, TUDA e Ramalhão Chopp estivemos sofrendo com o jogo.
Pra quem nunca foi assistir um jogo o Moisés como visitante, saiba que é um dos piores lugares pra se ver o jogo, já que além de ficar atrás do gol, a distância do campo é enorme, e se vc for até o alambrado, fica abaixo da linha do campo…
O negócio era torcer pro Santo André ganhar em casa, mas… o time manteve boa parte do jogo com clara falta de interesse, e só acordou nos instantes finais da partida, quando já era tarde demais….
Resulado final, em pleno Brunão, Santo André 1×1 Ponte Preta. Menos um título e menos R$ 250 mil que poderiam premiar o time.
Fomos de carro, afinal, o Canindé é bem perto de Santo André, e poderia ficar livre pra comemorar, seja lá onde quisesse.
O jogo prometia um bom público, e cumpriu. A torcida da Lusa compareceu em bom número. O público total foi de 7.054 torcedores.
Como precisávamos de um resultado dificil, apelei pra minha camisa mais rara, do Ramalhão (acho que de 1992, se não me engano) já caindo aos pedaços, e meu bandeirão cada vez mais costurado.
A tarde começou a dar sinais de que não seria meu dia quando antes mesmo do jogo começar a polícia militar arrancou e amassou minhas fantásticas faixas (A outra dizia “Yo te sigo a toda parteee…”) alegando que era um perigo eu ficar com aquele material inflamável. É, o papel. É inflamável, eu poderia queimar o Canindé, quando no máximo o que eu queria era inflamar nossa torcida..
Mesmo com toda a pressão da Lusa, no início do jogo, ainda estávamos confiantes. Isso durou até o time levar 2 gols. Caí em tristeza…
A chuva vem avisar que o primeiro tempo acabou e lava nossas feridas, abertas ali… em praça pública. E parece que ajuda a cicatrizar, porque o time volta para a segunda etapa bem mais ofensivo, e logo faz seu primeiro gol.
Alguns ainda acreditavam, mas o que parecia uma histórica virada ficou nisso mesmo, e a virada veio no jogo do Santos com a Ponte. Valeu o passeio, valeu o bom campeonato que fizemos e valeu a Mari ter conhecido finalmente o Canindé, né ?
A 23ª camisa da coleção foi fruto de sorte. De tanto ir e vir de Cosmópolis (onde mora a família da Mari), decidimos um dia desses entrar em Jundiaí e arriscar achar uma camisa pirata do Paulista. Vc achava que todas as camisas que eu tenho são originais? Não sou milionário, né…
Descobri que não existem camisas piratas do time. Entretanto descobri uma fantástica promoção na loja Passarela (que patrocina o time) e a Mariana comprou pra mim a oficial por R$ 29,90, como presente.
Falar sobre o Paulista de Jundiaí é engraçado pra mim porque devido ao grande número de importantes encontros com o meu Santo André, existe forte rivalidade, mas nunca inimizade, até porque tenho bons amigos na cidade e nunca peguei birra do time. Tanto que em 2024 estive lá pra ver uma partida no acesso do time com o amigo Daniel! (Veja aqui como foi!)
Esse é mais um time que surgiu graças à estrada de ferro. Foi fundado em 1909 (ou seja, no ano que escrevo este post, estamos no ano do centenário do time), por funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.
O Paulista FC substituiu o Jundiahy Foot Ball Club, que existiu entre 1903 a 1908 e começou sua história nas disputas amadoras.
Seu estádio é o Jayme Cintra, inaugurado em 1957, e com uma capacidade de 14.771 torcedores. Aliás, como é difícil chegar lá… Eu sempre erro… Mas chego!
Após disputar por muitos anos a segunda divisão estadual, obteve o acesso para 1a divisão, em 1968, de maneira invicta, e lá ficou por dez anos, sendo rebaixado em 1978, e retornando apenas em 84 ao golear humilhantemente o VOCEM por 7×1 (mais um motivo que eu teria pra não suportar o Paulista). Em 86, adivinha? Rebaixamento de novo. Pra piorar, anos mais tarde, conseguiram ser rebaixados para a A3. Mas é aí que começa a grande mudança. Ainda na primeira metade dos anos 90, acontece a parceria com a Lousano, que fez o time (pasmem) mudar o nome para Lousano Paulista.
Consequências? Em 1995 o time subiu da Série A-3 para a A-2 (eu assisti um jogo deles esse ano, em Paraguaçú Paulista, contra o Paraguaçuense), e em 1997, o Galo conquista o inédito título da Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Em 1998, foi desfeita a parceria com a Lousano, mas o clube acerta uma nova parceria, dessa vez com a Parmalat. Pasmem pela segunda vez, porque novamente eles….. mudaram de nome!!! Surgia o Etti Jundiaí, que formou grandes esquadras para disputar a A2.
Lembro me de 2000 quando fomos até Jundiaí ver a semifinal entre Santo André e Etti. Perdemos por 1×0, mas tinha certeza que reverteríamos no ABC. E revertemos. Ao menos até boa parte do 2º tempo quando num daqueles lances inexplicáveis do futebol levamos o gol do empate e da desclassificação. Mas só no ano seguinte o Etti conseguiu o acesso à A1, e também o acesso à série B do nacional.
Em 2002, termina a era dos investimentos e o time volta a tocar a sua vida sem parceiros, com o nome do clube voltando a ser Paulista após um plebiscito realizado na cidade. Em 2004, o clube perdeu a final do Campeonato Paulista para o São Caetano, e em 2005, chegou ao auge da sua fama em nível nacional, ao conquistar a Copa do Brasil. Relembra como foi:
Em 2006, o Galo disputou a Libertadores, e mesmo não passando da 1ªfase, fez história ao vencer o River Plate em Jundiaí, pelo placar de 2 a 1:
O maior rival do Paulista nunca deixou de ser a Ponte Preta; as duas equipes do interior travam sempre uma batalha dentro e fora de campo. Possui várias torcidas organizadas, como a Raça Tricolor e a Gamor Força Jovem. Existe um site (aparentemente feito por torcedores) com ótimas informações: www.meupaulista.com.br Viva alguns momentos na pele do torcedor:
Time de 2014:
Por fim, para quem quer mais história, existe um Livro sobre o Paulista, chamado Jundiahy Foot Ball Club ou Paulista F. C. , escrito por Cláudio Lucato (2002):
Ah, esse mundo onde as pessoas valorizam cada vez mais os comportamentos óbvios e esperados… Felipe, vc sabe, sou torcedor do Santo André, talvez não o time dos 2000 vagabundos e bêbados, mas sem dúvida um time também marginalizado em sua própria cidade. Saudades de uma época em que amar o time da sua cidade era como dar sequência ao amor que se tem pela própria família, pelos amigos, e pela sua própria história. A tal globalização coloca todo mundo numa mesma panela, e como quem manda é o dinheiro, é óbvio que os mais ricos saem na frente. Aqui no estado de São Paulo é considerado estranho qualquer um que não torça para o trio de ferro (São Paulo, Corinthians ou Palmeiras) ou para o Santos. Por hora, esses times riem e acham que estão ganhando, mas num segundo momento, vão ver o que criaram, porque as crianças de hoje já não querem sequer os grandes brasileiros. Querem o grandes “de verdade”, os Chelseas, Milans e Barcelonas da vida. Futebol é um reflexo da sociedade, não deixemos banalizar ou venderem nossos sentimentos de amor às nossas pequenas coisas e causas. Cresça, evolua, mas nunca esqueça do seu bairro, das suas origens… Sigo torcendo pelo Santo André, mas o Tubarão tem minha total admiração, pois sua simples insistência em existir representa um pouco da nossa luta do dia-a-dia de sermos nós mesmos, e não atores de um grande filme de hollywood. Abraços Salva
19 de outubro de 2008. Bom, começo este blog, do jeito mais natural possível, mostrando a camisa (no caso as camisas) do time do meu coração, o E.C. Santo André.
Essa é a de 2020:
A cidade de Santo André sempre teve excelentes equipes de futebol amador e também equipes profissionais como o Corinthians da Vila Alzira e o 1º de Maio, mas no final dos anos 60, existia espaço para um clube que representasse a cidade como um todo, e voltasse a disputar competições oficiais.
É aí, em 18 de setembro de 1967 nasce o Santo André Futebol Clube (primeiro nome do clube), como clube profissional, candidato à disputa do Campeonato da Federação Paulista de Futebol.
A ideia era disputar com outras fortes equipes das demais cidades do estado que vinham despontando como Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e outras cidades. E tudo começou com conversas na Liga de Futebol da cidade, presidida então por Wigand Rodrigues dos Santos.
O uniforme dos primeiros anos era bem diferente dos atuais:
Um importante site que tem levantado há décadas materiais sobre o Santo André é o Ramalhonautas. Essa verdadeira pérola, veio de lá:
Em 1972, o time jogaria com um outro uniforme, cuja estreia se deu em 11/1971, num amistoso contra o Santos de Carlos Alberto Torres, que terminou 2×1 pro Santo André. A imagem abaixo foi disponibilizada pelo torcedor Roberto Costa com a colaboração de Alexandre Bachega e do próprio presidente do clube Sidnei Riquetto.
A partir de 1974, o time passou a chamar-se Esporte Clube Santo André, numa manobra para se esquivar de dívidas adquiridas até então. Nessa época, o time chegou a jogar de vermelho!!! Isso porque em uma partida amistosa, o distintivo do Ramalhão ainda não estava pronto, então ele jogou com os uniformes da Associação Atlética São Justo!
Depois, já com um novo, mas também provisório, brasão, foi campeão da intermediária de 1975!
Esse foi o time campeão, e podemos ver que também foram trocadas as cores do uniforme. O verde e amarelo deu lugar ao azul e branco.
Olha a camisa daquele ano:
Aqui, Marrom, Lincon Valêncio, Luiz Gaúcho e o Muró:
E a festa da galera celebrando o título!
E como era a torcida em campo? Já se podia ver duas organizadas: a “Ramachões e Ramalhetes” e a Torcida Jovem!
Em seguida, viria o novo distintivo, super polêmico, visto que o criador do brasão da cidade achava que o clube não poderia ter um símbolo tão similar:
Em 1981, o time sagrou-se campeão da Divisão Intermediária:
Olha só alguns dos craques que já vestiram a camisa ramalhina, a começar por Luís Pereira:
Até o mestre Ademir da Guia já vestiu a camisa do Santo André, em uma partida amistosa:
Até o Marcelinho Carioca chegou a jogar no Ramalhão:
A torcida do Ramalhão, sempre se fez presente! Destaque para a TUDA, principal torcida dos anos 80:
Aqui, o time que marcou a memória da torcida, na década de 90:
Uma torcida que marcou presença nos anos 90 foi a Comando Azul (que por uma infeliz coincidência é nome da torcida do São Caetano, atualmente):
Em 2003, o Ramalhão foi campeão da copa Paulista de Futebol Jr:
O time teve seu maior momento com a conquista do campeonato da Copa do Brasil de 2004, que deu lhe acesso a libertadores de América do ano seguinte.
A banda Visitantes fez uma música e clipe para eternizar o título:
E existe ainda um documentário em homenagem a este feito:
Com o título, o distintivo ganha uma estrela:
A partir daí viriam novos grandes momentos, como o título de campeão paulista da série A2 de 2008, a participação na série A de 2009.
A maior torcida do Ramalhão atualmente é a Fúria Andreense:
Esse, o esquadrão de 2019, pentacampeão da série A2:
O “Ramalhão” (como é chamado pela sua apaixonada torcida) manda seus jogos no Estádio Municipal Bruno José Daniel, em Santo André, com capacidade para 15.157 torcedores.
Veja um pouco do processo de construção:
Mas o estádio acabou sendo parcialmente destruído durante a gestão do Prefeito Aidan…
Chegamos a ter jogos com o estádio parcialmente destruídos, vejam esse momento mágico narrado pelo já falecido amigo Marcelo Bellotti:
Tempos depois, ele pelo menos voltou a ter arquibancadas do outro lado, mas ainda descobertas.
As cores do seu uniforme são azul e branco, com uma terceira opção em amarelo. O site do clube é www.ecsantoandre.com.br.
Seu mascote, que rendeu o apelido ao time, é o Ramalhão, uma citação direta a João Ramalho, português misterioso que morou pela região e deu origem à cidade.