E hoje chegamos à 224ª camisa do acervo com uma estreia ilustre: a seleção nacional de Malta!
A camisa foi presente do amigo Rafa, que por tantos anos morou por lá e agora está de volta ao Brasil, muito obrigado!!! Malta é um país pequeno, uma ilha com visuais inacreditáveis… Veja onde fica, no mapa abaixo, ali no meio do mar Mediterrâneo:
O país possui uma história futebolística que vale a lembrança. A seleção maltesa estreou nos gramados internacionais em 1957, em um jogo contra a Áustria, e só dois anos depois filiou-se oficialmente à FIFA.
Sabe quem esteve no país em 1975? Pelé!
Na época, ele estava viajando como embaixador do futebol em nome da Pepsi e ele chegou a comandar uma sessão de treinos, no Empire Stadium, em Gzira, um campo que, devido à escassez de água na região, não era de grama, mas sim de areia e cascalho, o que resultava em frequentes lesões.
A visita de Pelé a Malta deixou um legado que perdura até hoje e que fortaleceu os laços entre a população maltesa e o futebol brasileiro. Malta nunca disputou uma copa do mundo, mas tem sido presença constante nas eliminatórias.
Esse ano segue na disputa das eliminatórias levando sua torcida à loucura a cada mínima conquista como o empate frente a Lituania.
Assim, embora um país importante e muito bonito, é uma seleção “azarona”, cuja camisa acabou se transformando em símbolo de resistência, paixão e orgulho de uma torcida que acredita em dias melhores, mesmo contra os gigantes da bola. Lembrando que esse orgulho nacional tem representatividade histórica já que o arquipélago passou boa parte da sua história sob o domínio dos outros povos.
Destaco duas coisas na camisa: a cor vermelha, que dá sentido ao apelido da seleção “Os Vermelhos” e a Cruz de Malta, essa cruz de oito pontas, baseada em desenhos das Cruzadas, que simboliza a ordem de São João, a Ordem dos Cavaleiros Hospitalários, e a própria ilha de Malta.
A camisa da seleção de Malta representa um pedaço da história de um país pequeno, mas cheio de paixão e representa o amor pelo futebol que resiste, mesmo sem títulos ou glórias, mas com orgulho e identidade.
Os novos uniformes do Santo André para as competições de 2025 foram apresentados na quarta-feira, dia 18 de dezembro, na sede do clube, no Parque Jaçatuba.
Depois de um breve cerimonial, os atletas revelados na base do Ramalhão, entre eles Henrique Cayres:
Tivemos a oportunidade de conhecer o nosso novo treinador: Gilson Kleina!
Aqui, dá pra ver as 4 camisas que compõe o novo jogo de uniformes: a preta e a verde de goleiro, a azul e a branca são as camisas de linha:
O evento contou com a presença de autoridades da cidade, além da diretoria do Ramalhão, sócios, jogadores e torcedores. Aqui, o atual prefeito da cidade em seus últimos dias de mandato falando sobre a importância do time para a cidade:
Os jogadores aprovaram o novo uniforme!
Abraços aos amigos Ieck, Cléber e Simone da Fúria Andreense e para o Michel da Assessoria de Imprensa do clube. E obrigado Emerson, responsável pelo marketing do clube.
A 223ª camisa de futebol do nosso site vem do Rio de Janeiro e foi presente de um grande amigo, também torcedor do Ramalhão: Sérgio Luiz Gisoldi, um dos maiores vexilologistas que já conheci.
Como já ficou claro na foto, a camisa pertence à tradicionalíssima equipe do Bangu Atlético Clube!
A história do Bangu Atlético Clube está diretamente ligada à industrialização do Rio de Janeiro já que o time nasceu dentro da Fábrica Bangu, a “Companhia Progresso Industrial do Brasil”, fundada em 6 de fevereiro de 1889.
O bairro de Bangu surgiu por volta de 1673, com a partir de uma fazenda que produzia café, algodão e cana, utilizando mão de obra escravizada para obter lucro. Colecionei algumas matérias de jornais do século XIX que mostra alguns que se rebelaram contra esta injustiça:
Dizem que os escravizados fugiam para o morro entre Bangu e Nova Iguaçu e habitaram a região próxima à nascente do Rio Pecador e como mostra desse processo histórico existe até hoje, no bairro, uma comunidade Quilombola chamada Guandu-Mirim, também conhecida como Quilombola dos Pecadores. Antes da fazenda, possivelmente, a área era ocupada pelo povo tamoio (os “avós”) da grande nação tupinambá os responsáveis pela Confederação dos Tamoios, um movimento de resistência aliados com os franceses contra os colonizadores portugueses, entre 1554 e 1567. Recomendo o livro “Duas viagens ao Brasil” de Hans Staden para conhecer melhor a realidade desses povos.
Voltando à antiga Fábrica Bangu, além de produzir tecidos, os operários também criaram muita cultura e esporte. Em 1904, é fundado o Bangu Athletic Club, do qual falaremos mais hoje, mas ali ainda nasceu, em 1905, o Esperança Football Club, também pelas mãos dos operários do Bairro.
O BanguAC começou jogando em uma área dentro da Fábrica, mas para participar de seu primeiro campeonato carioca, foi necessário construir um novo campo. E olha como ficava próximo da fábrica, a “Cancha encantada da Rua Ferrer“:
Pra quem gosta da ligação da história com o futebol, e nesse caso tem muuuuita coisa a se dizer, recomendo o livro do amigo Gustavo Santos da Silva, hincha do Bangu e historiador:
Em 2005, a fábrica foi vendida e em 2007 inaugurou-se em seu lugar o Bangu Shopping, e no lugar do campo, hoje está o estacionamento…
Alguns itens, além da arquitetura preservada ajudam a manter a memória da fábrica…
O jogo de estreia de seu estádio ocorreu em 13 de maio de 1906, com vitória por 2×0 em amistoso com o Riachuelo. Na semana seguinte, o Bangu estreou no Campeonato Carioca contra o Football and Athletic.
Em 1907, a proibição de “pessoas de cor”(SIC) na Liga Metropolitana de Football, fez o Bangu abandonar o campeonato. Ao retornar, o Bangu sagrou-se Campeão Carioca da Segunda Divisão em 1911, com vários atletas negros e operários da fábrica compondo o elenco.
Em 1914, conquista o segundo título estadual da segunda divisão e em 1933, a LCF (Liga Carioca de Football) organizou seu primeiro campeonato tendo o Bangu como campeão desta competição!
Mas a atual Federação Carioca reconhece o Botafogo como campeão daquele ano já que o time venceu o campeonato da Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA). Vale lembrar que a Viação Excelsior conquistou a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT) daquele ano.
Seu primeiro campo foi usado até 1943, sobrevivendo até a um incêndio em suas arquibancadas (em 1936) mas em 1944 o time foi proibido de jogar ali pois a Fábrica iria vender a área. Construiu-se então um novo campo: o Estádio Proletário Guilherme da Silveira Filho, também conhecido como o Estádio de Moça Bonita.
Sua inauguração acabou se atrasando para 1947, o que obrigou o time a disputar todo o campeonato de 1946 como visitante. Veja nas fotos do site Subúrbio, como está atualmente este lindo estádio:
Com o estádio imponente, a paixão dada fábrica acabou se multiplicando pelo bairro nos anos 50.
Um dos craques do time desta época era Zizinho:
Mas outros craques como Ademir da Guia já vestiram a camisa do Bangu.
Em 1959, foi vice-campeão carioca.
A boa fase levou o Bangu a um vôo ainda mais alto: em 1960, venceu a primeira edição da International Soccer League, disputado em Nova York.
Muitos consideram este, um título de campeonato mundial, se liga na campanha: 4/7/1960 – Bangu 4×0 Sampdoria 10/7/1960 – Bangu 3×2 Rapid Wien 16/7/1960 – Bangu 5 x 1 Sporting 20/7/1960 – Bangu 0x0 IFK Norrköping 31/7/1960 – Bangu 2×0 Estrela Vermelha de Belgrado
Em jogo único, em 6 de agosto de 1960, o Bangu venceu por 2×0 os escoceses do Kilmarnock na final do torneio.
Em 1966, vêm um segundo título, esse reconhecido pela atual Federação carioca.
O Bangu fez 3×0 (gols de Ocimar, Aladim e Paulo Borges) quando Almir Pernambuquinho perdeu a linha e transformou um bate boca em briga.
O presidente do Bangu entre 1963 e 1969 foi Eusébio de Andrade. Sua saída calhou com uma década marcada por campanhas fracas e como resposta a esta má fase, abrem-se as portas para seu filho, ninguém menos que Castor Gonçalves de Andrade e Silva, ou apenas, Castor de Andrade que se torna presidente (e financiador) do time.
O polêmico Castor de Andrade (ligado ao jogo do bicho, tráfico de armas e drogas) trouxe resultados rápidos para o Bangu e em 1985, o Brasil parou para assistir a final do Brasileiro, a Taça de Ouro, contra o Coritiba. Se você era muito novo na época ou simplesmente não se lembra, veja como foi:
Saudades de ver o Maracanã antigo e entupindo de torcedores, né? Com o vice campeonato o Bangu conquistou o direito de disputar a Libertadores da América de 1986, mas fez uma campanha muito fraca…
Em 1987, mais um ano de conquistas: primeiro, o título da Taça Rio daquele ano, com Mauro Galvão, Paulinho Criciúma, Marinho e companhia.
Na sequência, a competi瘘ão nacional dividida em dois módulos, onde os finalistas decidiam o título. A “Copa União” teve o Bangu como 3º colocado do módulo amarelo onde o Sport foi o campeão. Como o Flamengo não quis disputar a final contra o time pernambucano, o Sport sagrou-se campeão brasileiro daquele ano.
A partir daí, o Bangu entrou em uma fase de certo ostracismo nas décadas de 90 e 2000, caindo para a segunda divisão estadual em 2004, justo no seu centenário… Para comemorar, só o título da segunda divisão carioca de 2008.
Em 2010, vem o vice campeonato da Copa Rio. Em 2019, termina no 3º lugar do Campeonato Carioca. Pra terminar, vale acompanhar a incrível matéria do Canto das Torcidas:
A 219ª camisa de futebol do site vem de Goiás, e pertence ao primeiro clube de futebol de Goiânia… Falamos do Atlético Clube Goianiense!
O Atlético Goianiense foi fundado em 2 de abril de 1937 por uma iniciativa de moradores e comerciantes da Vila Operária e, principalmente, do bairro Campinas, que era uma cidade antes do nascimento da capital Goiânia. O time nasce sob forte influência de dois times: o Flamengo, daí o rubro negro, e o São Paulo, que originou um dos antigos escudos do time:
Digo um dos escudos, porque segundo o site Redecol, houve a seguinte linha evolutiva (o atual brasão é de 2020) :
Antônio Accioly foi o primeiro presidente do clube que conseguiu o terreno para o Estádio e por isso, leva o seu nome além de ser chamado de “Estádiodo Dragão“. O Estádio foi inaugurado oficialmente em 14 de setembro de 1947, num 5×0 contra o Buriti Esporte Clube. Nos anos 50, foram construídas as primeiras arquibancadas de cimento e em 1961, mais um lance de arquibancada, além do alambrado em torno do campo. Mas no início do século XXI, o estádio foi abandonado e, em 2001, chegou a ser parcialmente demolido para a construção de um shopping no local. Em 2005, o Atlético retoma o Estádio, mas em 2010, uma das arquibancadas foi interditada por questões de segurança, fechando o estádio por oito anos. A reinauguração aconteceu em 2018, com capacidade ampliada para 12 mil pessoas. Veja algumas imagens, também do site Redecol:
Oficialmente, o Campeonato Goiano começa em 1944, embora alguns historiadores considerem que em 1940 já existiam disputas que poderiam ser consideradas estaduais. E é em 1944, que o Atlético conquista seu primeiro título estadual.
Nos anos 40, o Atlético Goianiense voltaria a ser campeão estadual em 1947, com o elenco da foto abaixo e em 1949.
Nos anos 50, foram mais dois títulos: o de 1955 e 1957, este de forma invicta, com o time abaixo (foto do site Anotando Futbol):
Nas décadas seguintes, mais 4 títulos: 1964, 1970, 1985 (com o time abaixo, foto do site Zé Duarte Futebol Antigo) e 1988.
O Atlético Goianiense ficou 19 anos sem ganhar o estadual devido a uma série de crises que envolveram até o risco de perder seu estádio, chegando a ser rebaixado em 2003 para a segunda divisão do estadual, sendo campe˜ão e conquistando o acesso em 2005.
Mas o primeiro título da primeira divisão estadual do século XXI viria em 2007, com o time abaixo (foto do site Futebol de Goyaz):
Na sequência, são 4 títulos na década seguinte: 2010, 2011, 2014 e 2019 (do time abaixo, do site Edição dos Campeões).
Na atual década, o Atlético se transforma em um verdadeira potência estadual sendo campeão goiano em 2020, 2022, 2023 e em 2024, ano em que escrevo este post. Este é o time de 2024:
Além dos estaduais, o Atlético tem dois títulos da Copa de Goiás, uma em 1968 (da foto abaixo) e outra em 1998.
Em 1971, tornou-se o primeiro time goiano a ser campeão nacional, ao vencer o Torneio da Integração Nacional, equivalente à série B do Campeonato Brasileiro, contando na época com 16 times de 10 estados diferentes.
Falando das conquistas nacionais, em 1990, o Dragão conquistou o Campeonato Brasileiros da Série C, tendo em seu ataque Gilson Batata (o primeiro agachado da esquerda para a direita), jogador que se retornou ídolo aqui no Santo André também!
Em 2008, conquista o bicampeonato da Série C e desta vez eu destaco o baixinho Anaílson que também jogou aqui pelo ABC, tanto pelo Ramalhão quanto pelo São Caetano.
Em 2009, a 4ª colocação na série B garante a presença do time na série A, com o time retratado abaixo (foto do site: Zé Duarte Futebol Antigo):
Mas em 2012 acabou rebaixado e somente em 2016, dessa vez com o título da Série B do Brasileiro, e a quinta melhor campanha da história da competição, voltou à série A do Campeonato Brasileiro.
A partir daí, o time passa a um novo nível jogando série A e B. Em 2017, novo rebaixamento para a série B. A volta se daria em 2019, com a 4ª colocação. Novo rebaixamento em 2022 e novo acesso em 2023, mais uma vez com um 4º lugar na série B. Enquanto escrevo este texto, em 2024, o time corre sérios riscos de cair novamente para a série B…
Por fim, o maior patrimônio do clube: sua torcida:
A 218ª camisa de futebol do nosso site vem da Argentina e pertence ao Club Atlético Banfield.
O CA Banfield foi fundado em 21 de janeiro de 1896, e tem sua sede no bairro de Banfield, na cidade de Lomas de Zamora, na Grande Buenos Aires.
O CA Banfield foi fundado por ingleses. Muitos destes imigrantes chegaram na Argentina com um bom poder aquisitivo e fundaram bancos, desenvolveram a exportação de produtos agrícolas e importaram vários artigos desejados pela então crescente classe média argentina. Também trouxeram o futebol para o bairro!
O Banfield venceu seu primeiro campeonato (válido pela Segunda Divisão) em 1899, tornando-se o único clube da história a ser campeão no século XIX.
Entre 1950 e 1953, o Banfield fez história ao ficar invicto por 49 partidas (um recorde do clube até os dias de hoje), conquistando o vice-campeonato de 1951, ainda que muitos o considerem o “campeão moral”, já que embora tenha terminado empatado em número de pontos, tinha mais vitórias e melhor saldo que o Racing, mas acabaram tendo que jogar uma partida extra como decisão.
O jogo, em um lotado estádio do San Lorenzo terminou em 0x0 forçando um segundo jogo, novamente no Gasômetro, terminou em 1×0 para o Racing.
O Banifeld ainda terminou em 5º em 1952, mas em 1954 terminou rebaixado. Voltou apenas em 1963 e tornou a cair em 1972. O retorno para a elite se deu já em 1974. Em 1976, realizou uma boa campanha, eliminado nas quartas para o campeão Boca. Curiosamente adotou uma camisa laranja.
Em 1978, nova queda para a segunda divisão. O Banfield conquista o acesso à elite na temporada 1986-87, mas disputa apenas a temporada 1987-88, novamente com sua camisa laranja, e retorna à segunda divisão.
De volta na temporada 1993-94, graças ao título da Primeira B Nacional, permanece na elite até 1997. Em 2001 retorna à primeira divisão, conquistando o segundo título da Primeira B Nacional e disputa a Copa Libertadores pela primeira vez em 2005, graças a o vice campeonato nacional. E olha a camisa laranja lá!
Finalmente, levantar em 2009 chega a vez de levantar um título nacional da primeira divisão: o torneio Apertura!
Mas o título não garantiu muita estabilidade e em 2012, novo rebaixamento, o bom é que garantiu seu terceiro título da Primeira B na temporada 2013-14.
Estas últimas conquistas e a boa participação na Copa Sul-Americana em 2005, 2010, 2016, 2018 e 2022 e na Copa Libertadores da América em 2007, 2010 e mais recentemente em 2018 fizeram o clube ganhar popularidade e maior respeito no futebol argentino e sulamericano.
O CA Banfield manda seus jogos no Estádio Florencio Sola, inaugurado em 6 de outubro de 1940, com capacidade para 34.901 torcedores.
O time é chamado de El Taladro, algo que pode ser traduzido como “Brocador” (seria furadeira, mas no futebol já se criou a ideia de “brocador”, como o Hernane Brocador) e tem como principal rival o Lanús, pela proximidade geográfica na região sul da grande Buenos Aires, até por isso, o clássico entre eles é denominado El Clásico del Sur. Vale lembrar que até os anos 80, as torcidas eram amigas e cantavam “¡Banfield y Lanús, unidos en el Sur!“
A torcida do Banfield é denominada “La Banda del Sur”.
Como última consideração, semana passada, o CA Banfield foi eliminado da Copa da Argentina, nas 4ªs de final pelo Talleres, vjea como foi:
A 217ª camisa de futebol do site mais uma vez representa uma equipe do interior paulista, o Comercial Futebol Clube de Tietê e foi presente do amigo Nélson.
O Comercial FC foi fundado em junho de 1920 e participou de várias ediç˜ões do futebol profissional, depois passou um tempo licenciado e nos últimos anos tem caminhado para este retorno às competições profissionais.
Já escrevemos sobre o Comercialde Tietê e detalhamos um pouco da história do time em suas participações nos Campeonatos oficiais (clique aqui e veja).
O Comercial Futebol Clube manda seus jogos no Estádio José Ferreira Alves, em Tietê.
Estivemos em Tietê assistindo Comercial de Tietê x Rezende de Piracicaba / União Tambaú, pela Paulista Cup sub 20, veja aqui como foi!
Se tudo der certo, o Comercial FC deve estar de volta ao profissionalismo em 2025, torcemos por isso!
A 216ª camisa de futebol do nosso site vem da Colômbia, um país incrível que eu gostaria muito de conhecer e foi presente do amigo Rafa, da Rivalo, patrocinador master! O time dono da camisa se tornou mais conhecido por nós brasileiros depois de pegar o Palmeiras nas quartas de final da libertadores de 2023, falamos do Corporación Social Deportiva y Cultural de Pereira, mais conhecido como Deportivo Pereira.
Embora pouco reconhecido aqui no Brasil, o Deportivo Pereira tem uma história bem legal e tradicional, tendo sido fundado em 12 de fevereiro de 1944.
O time defende as cores da cidade de Pereira, capital do Departamento de Risaralda, e que fica no sopé dos Andes, sendo reconhecida por sua importância na cultura cafeeira. Faz parte do Patrimônio Mundial da UNESCO como “Paisagem Cultural Café da Colômbia”. 735.769 pessoas vivem por lá.
O Deportivo Pereira manda seus jogos no Estádio Hernán Villegas, com capacidade para 30 mil torcedores.
Desde 1949, disputa o Campeonato Colombiano e por onze vezes esteve na segunda divisão, mas nunca havia conquistado um título nacional da primeira divisão… Assim, o Deportivo Pereira entrou pra história sagrando-se campeão Colombiano em 2022, em um campeonato incrível e inesquecível para a torcida local!
Assim, o time se classificou para a Copa Libertadores de América. Até então só havia sido campeão da segunda divisão do Campeonato Colombiano, em 2000 e em 2019.
Na Libertadores de 2023, se classificou ao mata-mata na segunda colocação do Grupo F, terminando na frente do Colo-Colo e atrás do poderoso Boca Juniors (derrotado na Colômbia por 1×0).
Nas oitavas de final, o Deportivo Pereira eliminou o Independiente Del Valle e acabou eliminado pelo Palmeiras. O lado bom dessa partida é que consegui trombar a torcida do Deportivo Pereira nas ruas de São Paulo!
A 214ª camisa de futebol do site foi presente da amiga Andrea Sanches e representa um time que tem crescido bastante no últimos anos mas que em 2024 passa por um ano difícil. Falamos do Ituano FC.
Graças à rivalidade com o Santo André e à distância relativamente próxima, o Ituano é um dos times que mais assisti em campo.
Além dos vários duelos contra o Ramalhão, estive em Itu para acompanhar o acesso do Vasco no ano passado (veja aqui como foi).
O time foi fundado em 24 de maio de 1947, por trabalhadores da Estrada de Ferro Sorocabana, sob o nome de Associação Atlética Sorocabana.
Em 1956, a A.A. Sorocabana conquistou uma vaga na 3ª divisão do futebol paulista.
Em 1965, a Associação Atlética Sorocabana passa a se denominar Ferroviário Atlético Ituano.
Em 1977, esportistas da cidade se reuniram em torno do Ferroviário Atlético Ituano trazendo inclusive o apoio dos seguidores do Clube Atlético Ituano, fundado em 1953, sendo sucessor do Esporte Clube Oficinas Gazzola, tendo vencido a Terceira divisão de 1954 e 1955 e. que andava enterrado em dívidas.
Em 1989, o Ferroviário é Campeão do Campeonato Paulista da Segunda Divisão, mudando seu nome a partir daí para Ituano Futebol Clube.
Tem como maiores conquistas 2 títulos do Campeonato Paulista em 2002 e 2014.
O Ituano também possui 2 títulos do Campeonato Brasileiro da Série C, em 2003 e 2021.
Além disso o time ainda conquistou a Copa Paulista de 2002 e o Campeonato Paulista da segunda divisão de 1989.
A 213ª camisa de futebol a aparecer neste blog pertence ao Clube Atlético Diadema, um time com uma história pra lá de complicada e que atualmente se mantém licenciado.
O time surgiu em 2009, quando um grupo de empresários firmaram uma parceria com Diadema para revelar atletas e para que a cidade enfim disputasse as competições oficiais. Assim, em 2010, um ano após sua fundação, o CAD se profissionalizou e filiou-se à Federação Paulista, passando a disputar as categorias de base. Em 2012, o Sub-13 termina o campeonato na 3ª colocação, eliminado nas semifinais pelo Santos. No final de 2012 a Prefeitura conseguiu concluir o novo Estádio Distrital do Inamar, finalmente, o clube poderia estrear na Segunda Divisão (a série B) do Campeonato Paulista de 2013, com uma goleada de 5×1 frente um rival local: o Grêmio Mauaense. E nós estivemos lá pra conferir! Veja aqui como foi!
O primeiro título do time chega nesse mesmo ano de 2013, com o Sub-20 que vence o Campeonato Paulista Segunda Divisão Sub-20.
Em 2016, por pouco não chega o bicampeonato, mas o time perde a final para o XV de Jaú.
O CAD chegou a receber, entre 2012 e 2017 a concessão do então Campo Distrital do Taperinha, transformado o local em CT, chegando a mandar ali jogos das categorias de base.
Em 2017, houve uma tentativa de união com o rival citadino Água Santa tendo a prefeitura como elo, mas a ideia acabou vetada pelo time rival.
Em 2018, o Centro de Treinamento do CAD foi invadido e atacado em um ato criminoso e sem o devido esforço na apuração dos fatos especialmente pela Prefeitura, o clube se retirou da cidade. Em 2020 o Clube Atlético Desportivo Diadema comunica que vai mudar de cidade, indo para Ribeirão Pires, criando o CAD Ribeirão Pires.
A pandemia de COVID-19 acabou atrasando a oficialização da mudança e também a construção do seu Estádio.
E nesse momento, a cidade de Ribeirão vive a expectativa de enfim ser a 6º cidade da região a ter um time disputando o Campeonato Paulista. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos…
A 212ª camisa de futebol do nosso site foi presente do amigo Murilo de São Caetano, e graças ao Caio Tambara chegou pra mim, obrigado aos 2!!! O dono da camisa é o Americana FC, um clube que gerou polêmica ao trocar sua cidade e nome de origem.
Mas o time foi fundado em 1º de outubro de 1998 como Guaratinguetá Esporte Clube.
No ano de 2000 estreou em competições profissionais na Quinta Divisão do Campeonato Paulista. Na primeira fase, os times do grupo 1 enfrentaram os do grupo 2 e depois enfrentaram os do próprio grupo (em ida e volta), no qual o Guaratinguetá terminou em 4º lugar.
Nos mata matas, passou pelo Corinthians do Vale do Paraíba (1×1 e 3×0), depois pelo Linense (1×0 e 2×1) e foi eliminado pelo Palmeiras B (1×2 e 0x1). Em 2001, contava com Marcinho Guerreiro, que faria história no Palmeiras em 2004 e terminou na terceira posição, subindo para a 4ª Divisão do Campeonato Paulista (na época chamada de Série B1).
Em 2002, o Guaratinguetá terminou vice-campeão, perdendo a final para o Rio Claro (0x0 e 0x3), mas conseguindo o acesso para a Série A3.
Em 2003, em sua estreia na série A3 não passa da primeira fase. Em 2004, muda de nome para Guaratinguetá Futebol Ltda e termina na terceira colocação, conquistando o acesso para a série A2 do Campeonato Paulista.
Em 2005, teve uma má campanha por pouco não voltando à série A3. Em 2006, termina a primeira fase em 4º lugar, e na fase de grupos, em 2º do grupo 4, não indo à final, mas conquistando o acesso para a série A1 do futebol paulista
Assim, o time igualou o feito da Associação Esportiva Guaratinguetá! que jogou a primeira divisão entre 1961 e 64.
Em 2007, estreia na Série A-1 do Campeonato Paulista, agora como Guaratinguetá Futebol Ltda, terminando em décimo lugar e assim classificando-se para o troféu do interior.
Após bater o Paulista de Jundiaí e o Noroeste, sagrou-se Campeão do Interior.
Em 2008, termina a 1ª fase na liderança, classificando-se para as semifinais onde foi eliminado pela Ponte Preta.
No mesmo ano, disputa o Brasileiro da Série C, terminando na 9ª colocação e não conseguindo o acesso para a série B. Em 2009, acabou rebaixado para a série A2.
Na Copa do Brasil, elimina o Caxias, mas acaba eliminado na fase seguinte pelo Atlético Mineiro. Na Série C, conseguiu o acesso ao Campeonato Brasileiro da Série B, após terminar em 2º lugar no grupo, depois eliminando o Caxias e sendo eliminado pelo América Mineiro nas semifinais.
Em 2010, volta à série A1 do Campeonato Paulista com o 3º lugar na A2. Além disso estreia na série B com uma campanha mediana.
Em 2011, algo parece estar errado e o clube se muda para a cidade de Americana e passa a se chamar Americana FutebolClube.
No Paulistão faz uma campanha mediana e termina em 12º.
Na série B do brasileiro chegou a frequentar o G4, mas não conquista o acesso à série A. Porém a mudança de cidade acabou se mostrando não tão interessante, talvez porque Americana seja a casa do Rio Branco, um time estabelecido e com uma torcida apaixonada, que sempre se colocou contra um novo clube. Assim, o time acabou voltando para Guaratinguetá, mas… Aí era a torcida local que agora se sentia traída e acabou abandonando o time. Com tanta turbulência, em 2012 o clube voltou à Série A2 e escapou por pouco do rebaixamento para a Série C.
Em 2013, classifica-se para a fase final, mas acaba eliminado, mantendo-se na série A2, mas acabou rebaixado para a série C do Campeonato Brasileiro.
No fim do ano o empresário Sony Alberto Douer vendeu o clube para um de seus fundadores fazendo com que ele permanecesse em Guaratinguetá em 2014, terminando a série A-2 na 15º colocação. O ano terminaria com novas turbulências já que uma parceria com o Clube Atlético Lemense, trouxe uma nova diretoria, comissão técnica e jogadores. Como consequência de tantos problemas, em 2015, veio o descenso para a A3…
Em 2016, o GuaratinguetáFL foi rebaixado na Série A3 do Paulistão e na Série C.
Em 2017, pediu licenciamento das competições oficiais, alegando problemas financeiros e no calendário, sumindo do mapa do futebol…