No último capítulo, falei de nossa visita à Bombonera. Agora, a 6a parte desssa história nos leva ao Monumental de Nuñez, onde o River Plate, maior rival do Boca, manda seus jogos.
O Estádio Monumental de Nuñez fica um pouco distante do centro, e de San Telmo, que era o bairro onde estávamos. Assim, pegamos um ônibus até o lado norte da cidade, aproveitamos pra conhecer o zoológico municipal, e dali tomamos um taxi.

O Estádio Monumental Antonio Vespucio Liberti fica próximo ao Rio da Prata, e também costuma abrigar os jogos da Seleção Argentina.
E lá fomos nós conhecer mais do estádio, eu usando a minha bela camisa do XV de Piracicaba!
Tivemos a sorte de encontrar por lá, nada mais nada menos que o goleiro da seleção argentina da copa de 78, Ubaldo Fillol, também conhecido como “Pato Fillol”:
Se liga nele antigamente (na década de 80 ele chegou a jogar no Flamengo de Zico):
E enfim, o momento esperado… Entrar no campo, pra ver como é o outro lado do Estádio, o lado onde os jogadores observam a torcida.
O Estádio é mesmo grande. Possui capacidade atualmente para 57.921 torcedores, sendo o assim o maior da Argentina.
O nome do estádio é uma homenagem ao Presidente do Clube da época da construção, Antonio Vespucio Liberti.
E o mais engraçado é que assim como o Morumbi, não fica no Morumbi, o “Monumental de Nuñez” não fica em Nuñez, mas em Belgrano, bairro vizinho.

Em 1934, o River Plate era conhecido como “Los Millonarios” devido as contratações caras, e foi nesse ano que o clube adquiriu a área para a construção do estádio.
Em 1935, foi colocada a pedra fundamental do Estádio.
Em 1936, se iniciou a construção, sob a supervisão dos arquitetos José Aslan e Héctor Ezcurra.
Após dois anos de construção e três tribunas concluídas, no dia 25 de Maio de 1938, cerca de 8.000 pessoas presenciaram a entrega de uma bandeira argentina e outra do clube, cercadas pelos sócios, que entoaram o Hino Argentino e do River Plate. No dia seguinte, uma festa com cerca de 120.000 espectadores e, após diversas atividades, a primeira partida do estádio, contra o Peñarol, do Uruguai. Vitória do River, por 3 a 1.
Em 1958, as arquibacandas em forma de ferradura do estádio foram fechadas.
Com a Copa do Mundo na Argentina, em 1978, ocorreram novas reformas e sua capacidade foi reduzida para 97.709 pessoas.
No mundial de 78 foram disputadas 9 jogos no Monumental de Núñez, incluindo a abertura (Alemanha Ocidental 0x0 Polônia) e a Final (Argentina 3×1 Holanda).
Em 29 de Novembro de 1986, o estádio recebeu o nome do ex-presidente Antonio Vespucio Liberti.
Ah, o Estádio possui um belo placar, como se pode ver:
O Estádio possui um programa de visitação, que inclui o Museu do River, passeio obrigatório para os paixonados por futebol.

Além de camisas, o Museu tem todo um cuidado estético com a ambientação das salas.
Dá pra se passar o dia todo lá, vendo e conversando com as pessoas.
As pessoas que visitam Buenos Aires tem o costume de só conhecer o Museu do Boca, e acho importante poder conhecer o outro lado dessa rivalidade!
Uma última vista no Estádio antes de irmos embora…
Nossas caras de ânimo logo mudariam ao tentarmos voltar parte do trajeto a pé e confirmar que o estádio ficava mesmo muito longe…
O jeito foi parar na Rua Lavalle e encarar um rango baratinho e saboroso!
e com 57.921 lugares, é o maior Estádio da Argentina.
O nome do estádio é uma homenagem ao Presidente do Clube na época da construção, Antonio Vespucio Liberti. Apesar do apelido, o Monumental não fica no bairro de Núñez, e sim em Belgrano, bairro vizinho e também nobre como Núñez.
[editar] História
Em 1934, o River Plate tinha 31 anos de criação. Tinha 1 título amador e 1 Título Profissional no Futebol. Era conhecido como “Los Millonarios” devido as contratações caras. Em 31 de Outubro de 1934, 83.950 metros quadrados são adquiridos pelo clube para a construção do estádio.
Em 25 de Maio de 1935, foi colocada a pedra fundamental do Estádio. No dia 1 de Dezembro, foi apresentado os planos da construção e apenas em 27 de Setembro de 1936 se iniciou a construção, sob a supervisão dos arquitetos José Aslan e Héctor Ezcurra.
Após dois anos de construção e três tribunas concluídas, no dia 25 de Maio de 1938, cerca de 8.000 pessoas presenciaram a entrega de uma bandeira argentina e outra do clube, cercadas pelos sócios, que entoaram o Hino Argentino e do River Plate. No dia seguinte, uma festa com cerca de 120.000 espectadores e, após diversas atividades, a primeira partida do estádio, contra o Peñarol, do Uruguai. Vitória do River, por 3 a 1.
Em 1958, as arquibacandas em forma de ferradura do estádio foram fechadas, formando o oval. Com a Copa do Mundo de 1978, o estádio passou por reformas e teve sua capacidade reduzida para 97.709 espectadores sentados, sendo um dos melhores estádios do mundo na época. Foram disputadas 9 jogos no Monumental de Núñez, incluindo a abertura (1 de Junho, Alemanha Ocidental e Polônia, 0 a 0) e a Grande Final entre Argentina e Holanda, com vitória argentina por 3 a 1.
O estádio foi palco dos títulos do River Plate na Taça Libertadores da América, em 1986 e em 1996, ambos contra o América de Cali.
Em 29 de Novembro de 1986, o estádio recebeu o nome do ex-presidente Antonio Vespucio Liberti.
Falta pouco pra acabar nosso trajeto de 2010 em Buenos Aires… Aguarde! Vale lembrar que anos depois pegamos um jogo lá!





























































Desta vez, tivemos a companhia do Mathias, primo da Mari, que mora em Cosmópolis, cidade vizinha de Paulínia.
A arquibancada estava quase completa, bem mais cheia que da outra vez que estivemos no Estádio Luis Perissinoto (
A TUP além de camisetas próprias, estava com balões e cantando o tempo todo para apoiar o time, que só precisava de uma vitória simples para subir de divisão.
Cornetas e chapéus “boleiros” também marcaram presença na nublada, mas quente manhã da cidade de Paulínia.
Famílias e crianças também estão nas arquibancadas do time, bem diferente do padrão exclusivamente masculino tão comum pelos estádios hoje em dia.
O gramado em boas condições, a torcida presente, uma temperatura agradável. O palco estava marcado para a conquista do acesso.
Ah, e claro, eu e a Mari estávamos lá pra presentear essa partida histórica!
Eu, a Mari e muitas pessoas…
O melhor do Estádio Luis Perissinoto, na minha opinião é a pastelaria que funciona embaixo da arquibancada. O desafio é enfrentar as filas e o calor na hora do intervalo.

Fim de primeiro tempo. 0x0 no placar.

Aproveitei pra ir até o outro lado do campo e tirar uma foto da bela arquibancada repleta de torcedores do Paulínia!
Uma não, duas fotos!
Começa o 2o tempo, e lá vamos nós pros nossos lugares esperar 45 minutos para saber quem disputará a A3 de 2010.
O Paulínia sabe que precisa vencer e manda o time pro ataque!
O time perdeu umas 3 chances claras de gol. O goleiro do Atlético Araçatuba pegou muito!
Mas, o futebol é assim. Quando o Paulínia parecia dominar o jogo, o time sofreu um contra ataque mortífero que só foi parado com um penalty. Veja a cobrança:
Com 1×0 no placar, a ordem do time do Araçatuba era segurar o jogo. Nem a família de Quero-quero que estava por ali incomodava o lateral do time do Atlético.
E com a obrigação de marcar 2 gols para se classificar, o Paulínia fez o que a maioria dos times brasileiros fazem. Faltas, escanteios, saídas de bola… Tudo era transformado em chutões na área, na esperança de uma cabeçada.
E dá lhe escanteios…
Mas não teve jeito para os donos da casa. O Atlético Araçatuba foi quem festejou no final.
O torcedor do Paulínia teve que assistir a festa do time adversário, que embora não tenha criado muitas situações de gol, soube se portar corretamente, esperando o momento certo do contra ataque.
Os jogadores do Paulínia saíram bem chateados.
Mas triste mesmo estavam os torcedores do Paulínia, que pareciam não acreditar no que havia acontecido. Espero que isso não manche a bonita história de amor que começa a surgir entre o time e a população da cidade.

Teve até oração após o apito final. (esse blog não recomenda nenhuma religião. Seja você mesmo e não atrapalhe a vida de ninguém que você já está sendo uma ótima pessoa).
Ao Paulínia, seus dirigentes e torcedores, fica também o nosso parabéns. Temos acompanhado há algum tempo o trabalho diferenciado que vem sendo feito com o time, e sabemos o quanto é duro chegar até a última fase dessa competição e perder o acesso nos últimos 10 minutos.
É assim que nascem os times valentes e brigadores. Temos certeza queo Paulínia virá ainda mais forte em 2010, como já fizeram as equipes que “bateram na trave” em outras edições da série B (o próprio Red Bull que só subiu esse ano).
A série B do Campeonato Paulista é um dos campeonatos mais difíceis e charmosos do país. Parabéns aos mais de 40 times que a disputaram em 2009!