O convidado do 3º episódio do nosso podcast superou qualquer expectativa… Batemos um papo com Pepe Macia, o segundo maior artilheiro da história do Santos (aliás, no vídeo eu falo 403… mas são 405 gols pelo alvinegro praiano). Jogou também na seleção brasileira e conquistou duas copas: a de 1958 e 1962. Mas além de tanta história como jogador, tornou-se treinador e em 1986 conquistou o primeiro título do Campeonato Paulista para um time do interior: a Inter de Limeira!
Confira aí o papo com Pepe Macia, o Canhão da Vila!
Ah, e se ainda não leu, dê um jeito de encontrar um exemplar da biografia: Pepe – o canhão da Vila.
Imagine entrar em um ambiente e apenas olhando ao redor recordar inúmeros momentos que o seu time viveu… E se esse lugar fosse dentro da sua própria casa? Impossível?? Se for, avise o Joel, porque ele comprou essa ideia e criou o “Museu do Ramalhão“.
São fotos, bandeiras, camisas, miniaturas e vários objetos criados especialmente para esse ambiente (que tem até uma iluminaç˜ão especial em azul) para deixar qualquer torcedor do EC Santo André com lágrimas nos olhos…
Aproveitei a visita ao Museu do Ramalhão para estrear um novo formato envolvendo o As Mil Camisas: um podcast (inicialmente apenas em vídeo) para poder ir um pouco mais a fundo nos nossos registros sobre o futebol. Então, com vocês… Aí está o primeiro episódio:
Severínia surgiu em 1914 com terras doadas por um criador de porcos chamado José Severíno de Almeida (daí o nome da cidade). Sua ideia era apostar no café, e para isso criou a fazenda “Bagagem”. Aos poucos a cidade foi crescendo até que a estrada de ferro chegou na cidade, porém, no dia da inauguração, para surpresa de todos, mudaram a placa indicativa da localidade e o nome passou a ser Luís Barreto.
A própria cidade passou a se chamar Luis Barreto por quase oito anos quando voltou a se denominar Severínia.
Atualmente a população de Severínia é de pouco mais de 17 mil pessoas, que vivem basicamente da agricultura e dos empregos gerados pela Usina Guarani, pelo comércio e pela Prefeitura Municipal.
E Severínia tem também seu destaque no esporte, mais particularmente no futebol graças à Associação Atlética Severínia, time que conseguiu chegar a disputar o Campeonato Paulista de Futebol (distintivo do site História do Futebol).
A Associação Atlética Severínia foi fundada no dia 2 de janeiro de 1987 e 3 anos depois estreou na Quarta Divisão do Campeonato Paulista de 1990, com o time abaixo:
O campeonato contou com poderosas equipes do interior paulista:
Naquele ano mágico até a categoria de base se movimentou!
Achei curioso o fato do distintivo da camisa ser diferente daquele tradicional… Ainda estou pesquisando pra saber o motivo, mas por hora, vamos dar um pulo no Estádio Municipal de Severínia!
E mais uma vez vamos registrar um estádio que foi palco das divisões de acesso do futebol paulista.
Abaixo, uma foto da entrada no dia da inauguração do estádio, em 17 de outubro de 1976 (foto do site Onda do Esporte):
E nessa época, quem mandava aí seus jogos nos campeonatos amadores era o EC Severínia, que inclusive perdeu o jogo de inauguração do estádio por 5×1 para o Rio Preto (distintivo do site História do Futebol).
Vale lembrar que antes do Esporte Clube, houve ainda um outro time, o Severínia FC.
Segundo a placa na entrada, o nome oficial é “Estádio Municipal Jovelino José Lopes“.
Mais uma bilheteria para nossa coleção!
No vídeo abaixo, acabei dizendo que o Severínia foi campeão, mas na verdade, o time apenas disputou as competições de acesso. A emoção do momento falou mais alto, acontece!
O forte calor da região somado ao tempo seco deixou o gramado em condições prejudicadas, mas mesmo assim, nota-se que a prefeitura tem cuidado do estádio e do campo.
Aparentemente haviam feito a poda da grama naqueles dias.
O campo ainda possui alambrado e sistema de iluminação.
E uma mini estrutura na lateral para banco de reservas e de arbitragem,
A impressão é que essa área na lateral onde existe a maior parte da arquibancada foi coberta no passado. Provavelmente se deteriorou e acabaram a retirando
O que deverá acontecer em breve com os alambrados de traz do gol.
Para quem gosta de ter uma ideia geral do campo, seguem as 3 tradicionais imagens, começando pelo meio campo:
O gol da esquerda:
E o gol da direita:
Sem dúvidas um estádio que está registrado eternamente na história do futebol paulista e que merece ser preservado até para que possibilite num futuro, o retorno do time ao profissionalismo.
Puxa, tanto que a gente viaja pra registrar estádios pelo Brasil e mundo afora e acabamos deixando de visitar os estádios, aqui do ABC. Por isso, o post de hoje começa a cumprir esta missão, por um estádio de São Bernardo do Campo.
São Bernardo do Campo é a cidade mais populosa do ABC, com cerca de 880 mil pessoas, e uma história muito importante pra região, já que inicialmente abrangia todas as atuais cidades do Grande ABC. Neste mapa da região metropolitana dá pra ter ideia do que seria uma cidade única no ABC:
Vale lembrar que foi em São Bernardo que futebol, política, economia e sociedade se interligaram, durante as greves dos metalúrgicos, em pleno regime militar, o Estádio 1º de Maio (na época, Estádio Distrital da Vila Euclides) foi a sede do comício que reuniu milhares, colaborando diretamente com o movimento das “Diretas já“, tendo como uma das lideranças, o futuro presidente Lula.
O segundo fato relativo à cidade é a cena cultural formado pelas bandas de hardcore com sonoridade próxima das finlandesas (vai ouvir Rattus, ou Força Macabra, pra entender), das quais escolhi o Ulster para ilustrar, por se tratar de uma banda antiga (de 1979), importante e impacatante. Mas poderíamos lembrar do Brigadas do Ódio, Ação Direta, Negative Control, F.D.S., entre outras.
O nome “Ulster” é uma referência à cidade irlandesa onde atuava o grupo terrorista IRA. Além do som rápido, agressivo e barulhento, eles tocam com um visual bem diferente, com rostos cobertos por um capuz negro.
Nosso foco hoje é falar do estádio de um dos times de São Bernardo do Campo que disputou o Campeonato Paulista Profissional: o Grêmio Esportivo Taboão. Mas o futebol do ABC tem outros times e outras histórias, caso queira conhecer mais, veja aqui o Mapa do Futebol no ABC, desenhado pelo Victor Nadal.
O Grêmio Esportivo Taboão foi fundado em 20 de janeiro de 1969, mas na verdade o time deu sequência ao legado do Esporte Clube Taboão, fundado em 1947. O time disputou seis edições da terceira divisão do Campeonato Paulista, de 1982 a 1987. Aqui, os resultados de sua participação em 1984, da qual não passou da segunda fase:
Aqui, os resultados de 1985, quando o Grêmio Esportivo Taboão não passou da primeira fase:
Em 86, mais uma vez o time não passou da primeira fase da terceira divisão, com os resultados:
Alguns recortes de jornal fornecidos pelo Dagoberto, do atual time:
Além disso, o GE Taboão disputou três edições da quarta divisão, entre 1988 e 1990. Aqui, a tabela de jogos da 4ª divisão de 1989 (antes que você pergunte, não só a mídia, mas a própria federação chamava a 4a divisão de “Terceira” porque a primeira divisão era chamada de “especial”:
Aqui, uma foto do time:
Nessas competições o time teria utilizado algumas vezes o Estádio do Baeta, mas também mandou os jogos no seu Estádio. E fomos até lá, no bairro do Taboão, conhecê-lo!
Aqui uma olhada no meio campo:
Aqui, o gol do lado esquerdo (pra quem está na arquibancada):
Aqui, o gol do lado direito:
O time ainda segue jogando no amador, como se pode ver:
Em suas arquibancadas, há capacidade para pouco mais de mil torcedores:
O belo distintivo do Grêmio Esportivo Taboão está ali na parede!
A foto é olhando pelo outro lado do campo, e fomos até lá conferir essa vista!
Os bancos de reserva:
Uma visão de dentro dos bancos:
Pode se perceber que o bairro do Taboão segue crescendo e se verticalizando…
É sempre bacana olhar o nome do time ali na parede.
O campo do Taboão segue no meio do bairro, entre uma parte mais urbanizada e um córrego, junto a um piscinão. Não é o cenário mais lindo do mundo. Mas, o futebol ajuda a mudar essa percepção.
O Grêmio Esportivo Taboão ainda é motivo de orgulho e alegria de um monte de gente envolvida com o time.
Mesmo que se sinta espremido por entre o bairro que insiste em crescer, o terrão e a arquibancada seguem firmes.
Pra não deixar a gente esquecer que tudo tem sua história. E, felizmente, tem futuro.
O futuro do Grêmio Taboão segue sendo escrito pelas ações dos atletas e do pessoal que coordena o time.
Talvez não vejamos o time de volta ao profissional. Mas o leão seguirá empunhando a bola, firme e forte.
E o campo seguirá resistindo ao cimento…
Um grande orgulho registrar esse estádio que levou o futebol do bairro do Taboão para a história do futebol profissional paulista!
Mais um post sobre o futebol português. Após um rolê por Lisboa, Leiria e Coimbra, além de um post sobre o jogo entre o Estoril e o Feirense … Seja bem vindo a Aveiro!
Portugal é um lugar muito lindo, com surpresas como essa… Aveiro é a terra das casas coloridas, um lugar único no mundo, entre o surpreendente e o pitoresco, mas sem dúvidas, inesquecível!
Essas casas ficam na praia de Costa Nova do Prado, um dos lugares que os portugueses adoram ir nas férias.
Um ar gostoso, embora um pouco mais frio do que estamos acostumados (afinal era inverno). O lugar surgiu com a abertura da barra da Ria em 1808. Daqui partiam para o mar, os pescadores. Eles construíram locais para guardarem os materiais de pesca e é daí que surgem as casas coloridas, construídas com tábuas na horizontal, usando sobretudo a cor vermelha.
Você chega à praia por meio de uns caminhos de madeira. Ali ao fundo, dá pra ver a Igreja Matriz da Costa Nova, inaugurada em abril do ano 2000.
Outro lugar bacana de Aveiro é a praia da Barra!
É ali que está o Farol da Barra é o maior farol de Portugal, construído no século XIX.
Existe ainda uma ponte que entra algumas centenas de metro ao mar…
Mas o grande charme da cidade, que a faz ser conhecida como a “Veneza portuguesa” são seus canais.
E é possível se passear por eles, em um Moliceiro, um barco típico.
Dá uma olhada, que bacana!
Depois, vale a pena andar pela cidade em torno dos canais, e pelas pontes.
Essa é a ponte “Laços de Amizade”.
No centro da cidade, encontramos a Igreja Paroquial de Vera Cruz, construída sobre uma capela dedicada a S. Gonçalo, no século XVII.
A noite ainda rolava um parquinho ali nas cercanias do centro!
Mas a nossa diversão, também vem da bola! E por isso não pudemos deixar de visitar o “pomposo” Estádio Municipal de Aveiro.
Mais um estádio que foi construído para a Euro de 2004.
Com sua construção, o time da cidade, o Sport Clube Beira Mar, passou a mandar aí os seus jogos, ao invés de usar o tradicional Estádio Mário Duarte.
Desde sua construção, o Estádio Municipal de Aveiro passou a ser o 5º maior estádio de Portugal.
Mesmo já tendo mais de 15 anos, o estilo do Estádio é bem moderno.
Mas…. Pra mim, a casa do SC Beira Mar será sempre o Estádio Mário Duarte, mesmo que ele esteja mais esquecido…
Mais uma bilheteria pra nossa coleção!
O SC Beira Mar é o time que defende a cidade de Aveiros.
O Sport Clube Beira-Mar foi fundado na virada do ano de 1921 para 1922 e chegou a conquistar a Taça de Portugal de 1998/1999. Além disso, foi campeão nacional da Segunda Liga em 2005/2006 e 2009/2010. Em 2011, passou por um momento muito criticado até hoje quando o iraniano Majid Pishyar adquiriu 85% das ações do clube.
Em 2013, é anunciada a venda das ações pertencentes à 32Group ao grupo italiano Pieralisi, passando este a ser o principal acionista.
Em 2015, por problemas administrativos e financeiros, o clube foi rebaixado para a mais baixa divisão do futebol distrital e o clube viu aí seu renascimento com uma maior aproximação do torcedor e voltando inclusive a mandar seus jogos no Estádio Mário Duarte.
Tudo isso ajudou o SC Beira-Mar a subir à I Divisão Distrital da Associação de Futebol de Aveiro.
O Estádio Mário Duarte foi o primeiro estádio da cidade de Aveiro, inaugurado em 1935, quando era chamado de Estádio Municipal .
Vamos dar uma olhada?
Demos a sorte de pegar um treino do time durante a nossa visita.
Só a partir de 1940, o Estádio passou a se chamar Estádio Mário Duarte.
A capacidade do estádio está em torno de 12 mil torcedores.
Ele possui inclusive um setor coberto:
Aqui dá pra se ter uma ideia melhor da sua estrutura:
Inicialmente, estava agendada para 2019 a demolição do estádio para que o Hospital de Aveiro fosse ampliado para a área que o estádio ocupa atualmente.
Mas…. não fui só eu que se incomodou com a mudança de lugar… A maioria da torcida também não aceitou bem a mudança do clube para o atual Estádio Municipal de Aveiro, devido a forte ligação emocional com o local.
As arquibancadas persistem, como que lutando pela sua permanência…
Assim, ainda existe uma pequena esperança de manutenção do espaçpo nem que seja como local de treinamentos, como o de hoje.
Além disso, é difícil imaginar uma estrutura tão bacana ser simplesmente abandonada…
Como sempre faço questão de registrar, para nós é uma honra estar presente em mais um local histórico para o futebol local!
O ano era 2009, e em um rolê aleatório pelo sul de Minas Gerais, nos levou à cidade de Guaranésia!
Quase 20 mil pessoas vivem em Guaranésia, e vivem da indústria, da pecuária e do comércio. E parte da diversão das pessoas, está ligada ao futebol por meio do Guaranésia FC.
O Guaranésia Futebol Clube foi fundado em 9/9/1929 e mandava seus jogos no Estádio do Clube Operário Recreativo (CORE), um campo localizado no centro da cidade, onde hoje é a Fábrica de Tecidos Santa Margarida. Acabou “desalojados” pela fábrica, e passaram a mandar os jogos no Estádio Mario Ribeiro Lima Filho, hoje o Campo do Cruzeiro. Até que em 1937, a prefeitura doou o terreno para a construção do Estádio Francisco Lopes, o atual campo do Guaranésia.
É um estádio modesto, mas com muita história no futebol amador da região.
Na época da visita, ainda havia ali uma sede social do Guaranésia FC.
Aqui, uma imagem aérea disponível no site da prefeitura:
O excelente blog Guaranésia em Memória também apresenta fotos do Guaranésia Futebol Clube de antigamente.
Vamos seguir pelas belas cidades do Sul/Sudoeste de Minas Gerais e conhecer Santa Rita do Sapucaí.Santa Rita do Sapucaí é conhecida como “O Vale da Eletrônica” (graças às empresas e faculdades desta área que se instalaram na cidade) fica há 220 km de São Paulo e tem uma população de pouco mais de 42 mil pessoas.
O nome da cidade nasce com a junção da padroeira local (Santa Rita) com o rio que corta a cidade (os índios Tupinambás o chamavam de Sapucaí – “água que grita” pela presença das cachoeiras).
A cidade conquistou sua emancipação em 24 de maio, mas a data da festa da padroeira Santa Rita de Cássia, 22 de maio, é a celebrada todos os anos com conotações religiosas, folclóricas e sócio-culturais.
O município nasceu no século XIX com a construção de uma capela de Santa Rita por um casal de portugueses que chegaram a região trazendo uma pequena imagem da Santa.
De pequenas plantações ao manejo do gado e mais tarde o café, a cidade foi se desenvolvendo e atualmente possui uma economia diversificada calçada principalmente nas atividades agropecuárias e industriais (em especial a eletrônica como dito acima).
Mas, nosso foco em Santa Rita do Sapucaí era conhecer e registrar o Estádio Municipal Coronel Erasmo Cabral.
Essa é a fachada do estádio, bem na parte central da cidade!
Mais uma bilheteria para nossa coleção!
O Estádio Municipal Coronel Erasmo Cabral é a casa do Santarritense FC, time que defende as cores da cidade, fundado em 2 de junho de 1996.
O Santarritense FC foi quem revelou Roque Júnior, campeão da Copa do Mundo de 2002 pela Seleção Brasileira.
Atualmente está sediado em São Sebastião da Bela Vista e por isso se tornou Santarritense Bela Vista Futebol Clube.
Atualmente seus jogos são disputados no Estádio Municipal José Barbosa Nadalini, onde disputa a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro.
Falando sobre o Estádio Municipal Erasmo Cabral, em Santa Rita do Sapucaí tem capacidade para 3 mil torcedores. Vamos dar uma olhada!
Olhando o estádio por dentro, chega a dar dó do Santarritense estar jogando em outra cidade!
O estádio possui arquibancadas em torno de todo o campo, com destaque para a coberta que abrange uma lateral toda do campo:
Aqui, o gol do lado esquerdo:
Este o gol do lado direito:
O estádio possui iluminação e o gramado está muito bem cuidado.
Ao fundo a cidade ainda bastante residencial cresce sem a pressa que vemos aqui por São Paulo.
A 190ª camisa de futebol a ser retratada no blog As Mil Camisas vem lá da Rússia (presente da amiga Júlia!) e pertence ao FC Zenit, de São Petesburgo!
O FC Zenit São Petersburgo (em russo: ФК Зенит Санкт-Петербург) considera como data da fundação o início do time formado na Usina Siderúrgica de Leningrado, em 1925 e conhecido como Stalinets (homenagem a Joseph Stalin).
A usina acabou desativada pelo ministério de armamentos, nos anos 40 e o antigo Stalinets tornou-se de propriedade da União de Óptica Mecânica de Leningrado.
Se o futebol em geral sofreu com a segunda guerra mundial, imagine Leningrado que ficou cercada pelos nazis durante 900 dias.
Assim, somente em 1944, depois de findado o cerco, o futebol voltou a se organizar e logo de cara o time do Zenit venceu a Taça Soviética.
O Zenit teve décadas evoluindo, mas nada comparado a 1984 quando os 4×1 em cima do Metalist Kharkiv, sagrou o Zenit como campeão Soviético!
Mas, os anos 90 jogaram água na vodka russa dos torcedores do Zenit, que viram o clube descer de divisão, para apenas em 1999, retomar sua força com a conquista da Taça da Rússia.
Em 2007, com a chegada do técnico Dick Advocaat o Zenit conquistou o campeonato russo pela primeira vez.
Em 2008, o Zenit chegou à final da Taça UEFA derrubando adversários como o Villarreal, Olimpic Marselha, Bayer Leverkusen e Bayern Munique. A final foi contra o Glasgow Rangers, que não foi páreo para o esquadrão russo!
Com a conquista, veio a chance de mais um título, o da Supertaça Europeia frente ao Manchester United e o Zenit fez bonito, tornando-se o primeiro time russo a vencer este troféu.
O lado triste desse ano foram as manifestações racistas da ala radical de sua torcida, assim como Roberto Carlos sentiria anos depois…
Infelizemente atos assim, mesmo que não representem o todo da torcida do Zenit, queimam o filme do time e da torcida, por isso nem vou postar nenhum vídeo dos torcedores.
Em 2009, viria mais um título, o da Taça da Rússia e em 2010, mais uma campeonato nacional.
Em 2010, veio a segunda Copa da Rússia e o bicampeonato russo, e em 2012 o tricampeonato.
Atualmente colhe os frutos dos investimentos feitos via patrocínio da Gazprom, maior empresa gasística do mundo.
Um dos ídolos do time é Lev Burchalkin, jogador que mais vezes vestiu a camisa do clube e quem marcou mais gols pelo time: 78 gols em 400 partidas.
Graças às conquistas recentes, o Zenit tem hoje a maior torcida da Rússia.
Seu grande rival é o Spartak Moscou, tanto que o próprio hino do time cita “Quando lutares com o rival Spartak, não te esquece de teu ataque!”.
Manda seus jogos no estádio Krestovsky, com capacidade para 69.000 torcedores.
Em 2014 a equipe russa fez um acordo com a Century Fox e anunciou Bart Simpson como seu novo mascote.
E lá vamos nós para mais uma cidade do interior de São Paulo! Bem vindos a Angatuba!
Mais do que uma simples visita, nós “pousamos” em Angatuba e escolhemos ficar no Hotel Pousada Talu.
Olha que linda essa plantação de girassol bem em frente ao hotel!
Tinha até piscina pra matar o calor…
Ter dormido em Angatuba nos permitiu ficar quase dois dias passeando pela cidade.
Assim, pudemos conhecer alguns pontos incríveis como a Estação Ecológica de Angatuba.
É fácil de chegar e dá pra deixar o carro na sede administrativa. Daí é só escolher como curtir o lugar… Tem uma trilha bacana até um mirante, vale a pena!
A caminhada é de boa e a subida até o fim do mirante é divertida hehehehe:
Uma vez lá em cima é só comemorar!
E curtir o visual…
O chão tá láááá embaixo…
Na volta só não pode se perder…
O caminho que leva até a floresta é cheio de belas paisagens…
Há vários riachos e cachoeiras por ali… Essa é a cachoeira dos mineiros.
Essa é a mais perto da estrada. E basta descer uma pequena trilha para chegar na parte de baixo da cachoeira pra tomar um banho.
Dá uma olhada como é bonita:
Banho tomado, hora de subir a trilha de volta…
A noite, o rolê foi pela praça da cidade, que estava animada com uma feirinha…
Algum tempo depois da nossa visita, li a biografia do João Gordo (vocalista da banda Ratos de Porão) e descobri que ele morou por 2 anos em Angatuba!!
Mas… Claro que a ideia de visitar Angatuba envolvia o futebol.
A ideia era conhecer e registrar o Estádio Municipal Roldão Vieira de Moraes.
O Estádio Municipal Roldão Vieira de Moraes era a casa da Associação Desportiva Angatubense.
A Associação Desportiva Angatubense , a ADA, foi fundada em março de 1963, e em 1978 aventurou-se no futebol profissional, disputando a Terceira Divisão da Federação Paulista de Futebol, em 1979 e de 1982 a 1985, também participou da Quarta Divisão em 1980 e jogou a Quinta Divisão em 1981. Algumas fotos desse período e também dos tempos de futebol amador da ADA:
Aqui, o amistoso contra o time do Milionários de São Paulo.
Em 1986, desativou seu departamento de futebol profissional e nunca mais voltou ao profissionalismo, e por isso, lá fomos nós fazer parte dessa história, registrando a casa da AD Angatubense, o Estádio Municipal Roldão Vieira de Moraes.
A única reclamação é que… Pô, cadê uma placa identificando o Estádio Municipal Roldão Vieira de Moraes, mostrando seu nome, data de fundação e etc… Mas… vamos lá, dar uma olhada lá dentro!
O Estádio possui uma arquibancada coberta, logo por onde a torcida entra.
A AD Angatubense mandava seus jogos profissionais ali. E é duro imaginar que no passado, a cidade vibrava com o time e lotava os quase 2 mil lugares do estádio.
Os bancos de reserva ocupados pelos suplentes sonhando em ter uma chance de entrar em campo e mostrar seu talento.
Uma vista do meio campo:
Aqui o gol do lado esquerdo:
E o gol do lado direito:
Esse é o lado de fora do estádio. Lembrando que é hora de ir embora..
Olha que legal esse cartaz convidando para um jogo dos anos 80 quando disputou a Terceira Divisão…
A nós, cabe a emoção de estar presente em mais um templo do futebol do interior paulista. Ainda que hoje, a paixão não seja a mesma, que o profissionalismo tenha sido deixado pra traz… O Estádio Roldão Vieira de Moraes será sempre lembrado.
Pra quem se emocionou com o time, vale a pena comprar a camisa, basta clicar aqui: