Dando sequência ao nosso rolê, após falarmos sobre nossa visita à Lençóis Paulista (veja aqui como foi) vamos descrever como foi conhecer a cidade de Agudos!
A cidade é vizinha a Lençóis Paulista, então foi bem fácil chegar lá!
Nossas boas vindas foram dadas via placas e também com as ruas floridas!
Também deu tempo pra dar uma olhada nas ruas do centro…
Vale lembrar que em Agudos vive uma população estimada em 38 mil pessoas.
Os tapetes de rua, típicos do feriado de Corpus Christie também estavam presentes em frente à Igreja matriz:
Mas nosso objetivo era conhecer e registrar o Estádio Municipal São José!
Uma bilheteria a mais em nossa coleção!
O estádio fica na Rua José Salmen, na região central de Agudos.
O Estádio São José é a casa do Agudos EC, o Fantasma do interior.
O Agudos Futebol Clube foi fundado em 1 de janeiro de 1911 e teve seu grande momento em 1958, quando disputou seu único campeonato paulista na 3° Divisão, chegando até as fases finais como mostra essa matéria da Gazeta Esportiva de 8 de dezembro daquele ano:
O Estádio São José é a casa do futebol amador em Agudos, atualmente.
Segundo a placa local, a capacidade do estádio é de apenas 580 pessoas
O time, que parecia estar extinto, me deu esperanças, pois durante nossa visita estava rolando uma partida das categorias de base e dá uma olhada na camisa do menino:
O estádio está muito bem cuidado, dê uma conferida geral:
A arquibancada coberta, mantém um charmoso estilo oldschool!
O gramado um pouco seco pela falta de chuva, mas também bem cuidado.
Vale lembrar que além da disputa no profissional de 1958, em 1953, o time foi vice campeão do Campeonato Paulista do Interior Amador (perdeu a final para o EC Santa Sofia, de Pedreira).
Após termos relatados os dois jogos que assistimos durante nossa tour (Andradina x Talentos 10 e Tupã x Osvaldo Cruz) vamos finalmente começar a dividir o que foi nossa viagem.
Começamos pela cidade dos livros, Lençóis Paulista (a biblioteca municipal possui mais livros que o número de habitantes da cidade, que é estimado em 66.664 pessoas). E aproveitamos para conhecer 3 livros que contam a história da cidade:
Só de dar uma olhada nos livros, já comecei a me empolgar, pois encontrei várias fotos do time local, que até então eu não conhecia:
Nos anos 50, o time era chamado de “Demolidor da Sorocabana”, e olha aí um registro da época:
Nos anos 80, o time teve três grandes momentos. Em 1983, conquistou a terceira divisão paulista de forma invicta!
Outro bom momento foi em 87, quando realiza na segunda divisão a melhor campanha da primeira fase, dentre os 52 times participantes de todo o Estado. Por fim, em 1988, quando disputou a intermediária e ficou muito próximo de chegar à primeira divisão. Em 1999, o CA Lençoense ainda chegou a final da Série B2, perdendo o título para o Flamengo de Guarulhos. Enfim… Chegamos na cidade na noite de 4a feira, 30 de maio de 2018, e após passarmos a noite num hotel local, fomos finalmente conhecer o Estádio Municipal Archangelo Brega, localizado na região central da cidade.
O estádio era a casa das equipes locais nas disputas profissionais da Federação Paulista. E foram duas equipes que realizaram essa façanha: o Clube Atlético Lençoense, fundado em 1949.
E o tradicional time da Usina local, a Associação Atlética Barra Grande:
A AA Barra Grande também chegou a mandar jogos amadores em seu campo dentro da própria Usina, por isso fizemos questão de ir até lá ao menos pra conhecer o lugar atualmente.
Mas nosso objetivo maior era mesmo registrar o Bregão, e suas arquibancadas com capacidade para mais de 5 mil torcedores, a começar pela antiga bilheteria.
E vamos dar uma olhada por dentro do estádio:
Atualmente, o estádio está interditado para jogos, mas pelo que ouvimos dos moradores locais, tudo está sendo feito para que as competições amadoras da cidade voltem o quanto antes a serem disputadas ali.
O estádio possui vários lances de arquibancada ao redor do campo e ainda uma parte coberta, charmosa demais!
Atrás do estádio tem uma fábrica de macarrão (da marca Orsi) e por isso tem essas estrutura industriais meio caóticas, que também ajudam a dar um toque único ao Bregão.
Olha os bancos de reservas:
Como em boa parte dos estádios, o Bregão possui um responsável (um zelador mesmo) que mora lá mesmo, em uma construção junto às arquibancadas e ele foi muito simpático em esclarecer algumas dúvidas que tínhamos, por exemplo, confirmando que o time da Usina mandou no Bregão mesmo os jogos do campeonato Paulista.
Atualmente, o estádio tem um espaço reservado à Liga Lençoense de Futebol Amador, uma sala cheia de troféus e muitas histórias.
Enquanto o Bregão segue interditado, o futebol amador local tem mandado seus jogos no Estádio Eugenio Paccola. E também demos um pulo lá pra conferir!
Deu até pra dar uma passadinha e conhecer o enorme complexo esportivo do CE Marimbondo!
Como era o feriado de corpus christie, a cidade estava tomada pelos tradicionais tapetes típicos.
Conseguimos abastecer o carro, o que significava… hora de por o pé na estrada!
Bom, ainda sobre o rolê de inverno de 2018, o outro jogo que conseguimos assistir foi no Estádio Alonso de Carvalho Braga, onde o Tupã FC enfrentou o Osvaldo Cruz FC, pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista (a tradicional “bezinha”).
O estádio do Tupã ainda mantém sua estrutura original (ele foi construído em 1942, na época ainda com arquibancadas de madeira), o que dá um charme especial a ele! Ingressos em mãos…
Vale lembrar que em 2011 já havíamos assistido a um jogo do Tupã aqui no ABC, contra o EC São Bernardo, quando tivemos a chance até de conhecer o Tupanzinho! Veja aqui como foi.
É hora de conhecer o estádio por dentro, e um pouco da sua torcida!
Atualmente, o “Alonsão” tem uma capacidade para 5.515 torcedores, mas já chegou a ter capacidade para quase 15 mil pessoas.
Pra nós, que viemos de tão longe, é sempre um grande prazer poder conhecer um templo do futebol, principalmente em dia de jogo!
Vamos dar uma olhada para conhecer um pouco mais do estádio:
Ali, atrás de onde estávamos, encontramos o pessoal da Torcida Garra Tricolor, a organizada do Tupã.
Entre os torcedores da Garra, encontramos o amigo Edinho, que junto do Sérgio Gisoldi, que vive atualmente em Santo André, nos aguçou a curiosidade para conhecer pessoalmente o estádio, o time e a torcida do Tupã. E lá fomos nós… Valeu, Edinho!
Em campo, um jogo duro e muito truncado.
O público até que compareceu em bom número, ocupando as diversas arquibancadas do estádio (teve até um pessoal que veio de Osvaldo Cruz, mas sem faixas ou bandeiras).
O jogo contou ainda com a cobertura da imprensa local!
Mas, o time do Osvaldo Cruz não se importou com a força da torcida local e acabou vencendo a partida por 1×0, mostrando ser um visitante indigesto…
Assim como é de praxe em alguns campos, o placar se negava a mostrar o resultado desfavorável à equipe local…
E por falar em digestão, a pipoca lá é nota 10! (e custa R$ 4 apenas).
E quem gosta de lance bonito, taí a bicicleta que eu vi lá (hehehe piadinha besta…).
Além da bicicleta, você pode se divertir batendo uma bola com a molecada…
Se você é daqueles que, como a gente, gosta de acompanhar o jogo de perto, o Alonsão é daqueles campos cercados por alambrados, que permitem botar pressão no adversário.
Agradecemos a receptividade do pessoal de Tupã e na hora de ir embora ainda deu pra registrar mais uma cena atípica, do pessoal que costuma levar suas próprias almofadas pra ver o jogo com mais conforto. O futebol no interior ainda vive!
Começamos nossa narrativa sobre a “tour de inverno 2018” não pelo início, mas pelo que tem maior “prazo de validade” quanto ao sue conteúdo. Assim, vamos direto à Andradina, conhecer não só o estádio local, mas pra darmos uma ideia sobre o que foi o jogão entre o time local e o Talentos 10 Atlético Clube.
O pouco que rodamos por lá, nos mostrou uma relação bastante próxima entre os moradores e a cidade.
O jogo foi disputado no tradicional Estádio Municipal Evandro Brembatti Calvoso. E a ideia era conhecer de perto o retorno das competições oficiais à Andradina.
Vale lembrar que a cidade já teve dois times no cenário profissional: o Andradina EC (dos anos 40), que usava uniformes tricolores (branco preto e vermelho) e chegou a disputar a terceiria divisão estadual e o Andradina FC, que chegou a ser campeão da segunda divisão em 1965, e usava uniformes em branco e azul.
O time atual, é na verdade o Atlético Araçatuba (fundado em 5 de outubro de 2002 e que havia voltado em 2016 à segunda divisão) e acabou se mudando para Andradina, para a disputa da “bezinha” (na prática a 4a divisão do campeonato paulista).
Obviamente, ao se mudar para a cidade, mudou também seu nome para Andradina, resgatando a história do futebol local e assim pode se dizer que o “foguete da Noroeste” voltou!
Ingressos em mãos, vamos pro jogo!
O Estádio fica na região central da cidade, na rua Presidente Vargas, 1118. Atualmente, ele tem capacidade para 8 mil torcedores.
A volta às disputas profissionais animou a cidade em torno do time.
Da nossa parte, ficamos muito contentes em poder levar essa emoção que renova a cultura da cidade e mostra que o interior ainda tem muita força no futebol!
A atmosfera do estádio é muito bacana. Até uma lanchonete ao ar livre tem lá!
A boa e velha tecnologia dos placares manuais segue fazendo a alegria dos torcedores.
Com certeza, todo mundo deve estar feliz vendo as camisas do time aparecendo não só pelo estádio, mas também pelas ruas da cidade.
Os dois times estão bem na tabela (os visitantes do Talentos 10 AC eram os líderes até o jogo contra o Andradina, que luta para se manter no G3 – que passam para a próxima fase), o que colaborou para uma boa presença de público, mesmo em meio ao feriado de Corpus Christie e aos problemas ocasionados pela greve dos caminhoneiros.
E toda a empolgação da torcida local, contribuiu para que o time do Andradina jogasse pra frente. A zaga do Talentos 10 não teve como segurar e…. penalty para o Andradina.
Trabalho para o dono do placar…
E tristeza para o goleiro visitante…
Mas, também é necessário lembrar que essa era a primeira vez que víamos o time do Talentos 10 AC (time de Bauru, que atualmente manda seus jogos em Marília).
O Talentos 10 AC nasceu em 1997, mas somente em 2016 participou de sua primeira competição profissional (e não foi da Federação Paulista, mas sim a Taça Paulista, criada pela Liga Nacional de Futebol).
E vimos o time empatar em uma bela jogada no ataque. Festa para os visitantes.
O uniforme (e o distintivo) do Talentos 10 lembra o da seleção brasileira.
A torcida local sabia que a missão do Andradina era difícil, afinal, até o momento o Talentos 10 era o líder do grupo.
Aqui, um breve registro das arquibancadas e do jogo:
Olha aí o banco (e o treinador) do time do Talentos 10:
E aqui o banco (e o treinador) do Andradina EC:
Vale registrar que o estádio possui lances de arquibancada nos 4 lados do campo.
Em campo a peleja se desenvolveu até chegar ao seu placar final de 3×2 para o Andradina.
Motivo de comemoração para a torcida local e para a continuidade do projeto do time.
Aproveitamos o bom momento do time com a torcida para perguntar ao Gregui, presidente da torcida uniformizada Garra Andradinense, o que significa torcer para o time da sua cidade:
E como não podia faltar, uma foto do pessoal na bancada:
As arquibancadas estavam bonitas de ver!
Pra nós, mais do que o resultado do jogo ou mesmo a qualidade da partida, o que nos motiva é apoiar, dentro das nossas limitações…
Que mais pessoas de Andradina passem (ou voltem) a apoiar o time que defende as cores da cidade.
Até uma próxima vez, Evandro Brembatti Calvoso…
31 de maio de 2018
A crise do combustível parecia começar a se resolver, e decidimos levar adiante nosso projeto de inverno focado no interior paulista.
Foram 1969 km cruzando o estado de São Paulo até chegar no Mato Grosso do Sul e voltar para nossa querida Santo André.
Foram 27 cidades, 27 estádios que já tiveram algum time disputando competições oficiais, um estádio dedicado ao futebol amador e duas usinas que tiveram entre seus funcionários times de futebol que disputaram competições oficiais.
A partir de hoje, 4 de junho, com a viagem já realizada, começo a descrever o que foi cada uma dessas aventuras.
Conseguimos entrar em todos os estádios visitados, não tivemos nenhum perrengue nem nenhum acidente.
Obrigado a quem acompanhou e ficou conversando com a gente durante esse longo rolê e principalmente obrigado ao Osvaldo Penessor por ter emprestado um carro que aguentasse o tranco dessa viagem.
Até a próxima!
MARI & MAU
Pra quem quiser repetir a brincadeira um dia, segue o nosso itinerário:
O livro é obra do jornalista e torcedor Daniel Alcarria que transformou sua pesquisa em um livro sobre a história da Locomotiva.
A pesquisa também deu origem a um vídeo documentário, de 37 minutos, feito em parceria com o também jornalista Samuel Boss.
O evento aconteceu na sede social do Grêmio Mauaense – Rua Pedro de Toledo, 341, no Parque São Vicente e contou com a participação de torcedores e até figuras tradicionais do futebol, como o Capitão!
Já falamos sobre o time do E.C. São José, de Porto Alegre. Se você não leu, veja aqui o que escrevemos.
Agora é hora de mostrarmos a casa do “Zequinha”, o Estádio do Passo D’Areia, cuja construção iniciou-se em 1939.
Estivemos por lá, em 2010, e tivemos a oportunidade de adentrar ao campo e ver de perto alguns detalhes de mais um sagrado templo do futebol.
O estádio foi inaugurado em 1940, num jogo contra o Grêmio, tricampeão municipal na época. O placar: São José 2×3 Grêmio.
O Estádio tem uma ótima estrutura e comporta 9 mil torcedores em suas arquibancadas cobertas e descobertas:
Pra quem gosta de ônibus, segue as imagens do veículo do São José:
O estádio foi inaugurado em 24 de Março de 1940, em um jogo contra o Grêmio que acabou em 3×2 para os visitantes.
O estádio é muito bonito e possui capacidade para 16 mil torcedores.
Para chegar a este tamanho o Passos D’areia passou por várias reformas e melhorias.
Pra quem quiser visitar, ou assistir um jogo, o endereço é Rua Padre Hildebrando nº 1100 -Geral – Av. Rio São Gonçalo nº 95 – – Bairro Passo d’Areia – Porto Alegre – RS
Chegamos a terceira e última parte da nossa viagem pela Croácia, terra de onde Brunoslav Noznica (também conhecido como Peruca, ou simplesmente, meu avô) veio.
Pra quem gosta de turismo, viajar pela Croácia é mais fácil do que se parece e Zagreb, a capital, é uma cidade que oferece muita coisa legal para se fazer.
Mas prepare-se para o frio, se você for no inverno!
O terceiro estádio visitado foi oStadion Radnik, que fica na cidade de Velika Gorica. É lá que a seleção Croata sub-20 manda seus jogos, assim como o time HNK Gorica.
HNK significa Hrvatski Nogometni Klub, ou Clube Croata de Futebol. Na temporada 2010/11 foram campeões da “Croatian Second Football League” e assim subiram para a primeria divisão, mas sua licença foi revogada.
Esse ano, o time segue jogando a segunda divisão, mas é líder da competição, então pode ser que no ano que vem, o estádio vire palco da primeira divisão croata.
Mas falando do Estádio, ele também é conhecido como Gradski Velika Gorica.
O estádio foi construído para a Universíade de Verão de 1987, realizada em Zagreb.
Desde então, foi renovado duas vezes, em 1999, para os Jogos Mundiais Militares, realizados em Zagreb, e em 2010, para cumprir os requisitos para o Druga HNL, campeonato croata da segunda divisão.
O Stadion Velika Gorica tem uma capacidade de 8.000 torcedores.
Ele fica ali pertinho do aeroporto, então quem quiser conhecê-lo sugiro que seja o último passeio em Zagreb.
O time tem até uma estrutura de marketing própria (ou pelo menos um carro só deles hehehe).
Não sei se é uma impressão minha, mas ele lembra os grandes estádios do interior paulista, tipo o Serra Negra, o Jayme Cintra… não lembra?
Orgulho em levar a camisa do Ramalhão a mais um estádio mundo afora.
E sempre contente em ter a Mari curtindo e ajudando a registrar tudo, afinal, futebol não é só pro seu namorado
Dando sequência às nossas aventuras na terra natal do meu vô Bruno, a Croácia, vamos mostrar hoje o estádio onde o NK TRNJE manda seus jogos.
O NK TRNJE disputa a 4ª divisão do Campeonato Croata, e nesse nível, a competição não é considerada profissional.
Mas vale lembrar que só nessa divisão, são 8 ligas regionais. O time foi fundado em 1924 pelos irmãos Bosnjak (Joseph, Ivo e Duka) e já em 1925 disputou a 4a divisão.
Nos anos 30 chegou a vencer a segunda divisão, mas houve uma reorganização feita pela federação e acabaram desclassificados.
Na década de 1940, Trnje é novamente campeão da segunda divisão, e chega à primeira divisão, mas a Segunda Guerra Mundial e o futebol local passa por uma longa paralisação.
Pelo que eu entendi, TRNJE significa ESPINHOS.
O estádio fica um pouco afastado do centro, num bairro mais residencial. Tirei um print do google maps pra se ter ideia:
Mas é uma região que procura incentivar os esportes, prova disso é o Centro Drustvo, que oferece diversos equipamentos para a prática esportiva.
Ele tem capacidade para 1.100 pessoas, como não consegui fazer fotos lá de dentro, achei algumas no site www.eug2016.com:
Achei algumas fotos pra conhecer um pouco da cara do time, esse de 1985:
O time de 1966:
Aqui, um lance de perigo em data desconhecida:
O time foi campeão da temporada 90/91, com o time abaixo:
E aqui algumas fotos do entorno (feitas por cima do muro hehehe):
Mais uma experiência única em um estádio do leste europeu!
Hoje é dia de contarmos sobre nossa busca pelos Estádios da cidade de Pedreira, que fica há uma meia hora de Campinas e é conhecida por ser um centro de compras de objetos de decoração.
Lá, em março de 1939 surgiu um time chamado EC Santa Sofia.
Sua sede social e esportiva ainda permanece ativa na cidade.
O clube nasceu como amador e vive atualmente como um clube social.
O time começou com um início modesto com disputas locais, e antes que fizesse sua estreia pelas disputas da Federação Paulista, um outro clube local chamou atenção e disputou o Campeonato do Interior de 1943: o Corinthians EC (distintivo do site Escudos Gino).
Em 1944, o EC Santa Sofia estreia no Campeonato do Interior:
Em 1945 mais uma vez disputa o acirrado grupo da 6ª região ao lado de times como Ponte Preta, Guarani, Bragantino, Rio Branco entre outros…
Aqui um lindo registro do time de 1946 que mais uma vez disputou o Campeonato do Interior:
Em 1947, mais uma vez os dois times de Pedreira estavam presentes:
O grande destaque local vai para o EC Santa Sofia que levanta o título de campeão do interior de 1953.
Aqui, uma matéria sobre o derbi:
Em 1956, o EC Santa Sofia sagrou-se campeão do setor 13:
E fala ainda do zagueiro Arlindo, do Corinthians:
A Gazeta Esportiva registrou um amistoso do time contra o Mogiana:
Grupo do Campeonato de 1958:
Em 1966, o EC Santa Sofia faz sua estreia no Campeonato Paulista, disputando sua única edição da quarta divisão.
Com tantas histórias, lá fomos nós registrá-lo!
Como o futebol profissional não teve sequência e o clube social precisava de espaços, eles “cortaram” um pedaço do campo, e o que era a linha de fundo do passado virou a linha lateral do atual gramado.