Empate frustra a torcida local, mas mantém aberta a disputa pela vaga à série A4 de 2026.

Manhã de domingo, 10 de agosto de 2025.
Dia dos pais.
Nosso destino hoje é o Estádio Comendador Agostinho Prada, para registrar a primeira partida da semifinal da série B do Campeonato Paulista.

Jogo importante para a torcida do Independente, que se fez presente em bom número (cerca de 900 pessoas) para a primeira parte da decisão do acesso.


Pra você não perder o costume, segue o registro do gol da direita:

Do meio campo (e olha quanta gente!!!):

E do gol da esquerda:

O pessoal do Tanabi foi representado pela equipe técnica do time, mas espera-se que sábado lá no interior, a torcida local também dê um show!

Últimas conversas e momento pra foto que pode ser histórica!

Tudo pronto? Então vamos lá!

Jogo rolando e a GaloBeer comanda a festa!


Que suba o bandeirão!!!!
Mais uma vez a bateria é nota 10 na arquibancada do Pradão!

Talvez para quem só viva o dia a dia dos chamados “times grandes” seja muito difícil imaginar o que é apoiar o Independente FC.

Mas… Pra esses que fazem da bancada do Pradão sua segunda casa…. Não existem limites para essa paixão!!

Vale se abraçar no manto pra sentir mais segurança? Vale!

O que se vê, é uma festa da torcida do Galo da Vila Esteves!
Cada um fazendo o que pode para ajudar o time em campo a bater o poderoso Tanabi!
Até camisa da tradicional torcida Guerreiros da Nação Galista estava presente na bancada do Pradão!

Pela melhor campanha nas fases anteriores e até mesmo pelas duas vitórias frente ao Galo, havia um certo favoritismo para o time visitante, mas em campo…
Esqueça as tendências e probabilidades…

O Independente igualou a partida e jogou como todo bom mandante devia fazer: marcando forte e chamando a responsabilidade das jogadas…

Alguns dizem que torcida não ganha, mas somando-se o clima da arquibancada com a postura do time em campo, o time de Limeira começou a desenhar um cenário favorável!

Claro, o Tanabi também tentava criar suas chances, mas a zaga do galo fez um primeiro tempo perfeito!
Quantos ali estavam cheios de vontade de entrar em campo e ser mais um jogador do Galo!

Mas, o que podia ser feito foi feito na arquibancada…
Um enorme orgulho em poder acompanhar uma manhã desta ali no meio da torcida!

Era mais do que apoiar, era ao mesmo tempo celebrar!
Um time, um bairro e parte da cidade estavam ali para comemorar o simples fato do Independente ter chegado ali contrariando tantos prognósticos
(ok, a outra parte da cidade, estava celebrando a conquista da Internacional para a fase seguinte da série D).
Tem ou não tem clima de decisão?

E tem emoção, afinal mesmo jogando sem dar espaços, o Tanabi arriscava pelas pontas!

Mas era dia do “xodó” da torcida brilhar: Colômbia aproveitou uma jogada ensaiada e abriu o placar para iniciar a festa no Pradão.
E agora? Quem segura esse time?
Quem segura essa torcida?



O torcedor galista ainda ficou no quase em uma segunda chance incrível de Juan Mosquera (esse é o nome do Colômbia), que mandou uma bola na trave colocando ainda mais combustível nesse incêndio de emoções que rolava na arquibancada!


Termina o primeiro tempo e o que não termina é a empolgação do torcedor local…
Como era dia dos pais, nada melhor do que dar voz a estas 3 gerações de torcedores do Independente. E você ainda pergunta se é ou não tradição apoiar o galo…
Também aproveito pra registrar as faixas que dão vida à arquibancada:


O 2º tempo está pra começar e a GaloBeer parece pronta pra tudo!


Só não esperavam que o Tanabi fosse voltar aceso e apertando desde o começo da segunda etapa…
Dá pra sentir a tensão no ar…
Um gol do Tanabi deixaria tudo mais difícil….

Até por isso, o galo tenta fazer o segundo gol e assim ficar mais tranquilo…
Mas, um momento de silêncio e incredulidade na torcida local: aos 23 minutos do segundo tempo, Fábio, de cabeça, empata o jogo para o Tanabi…

Após assimilar o golpe, a mensagem segue clara: Vamos subir, Galo!
E mesmo nos minutos finais do jogo, o apoio é incondicional…

Mas a partir daí, o tempo parece passar rápido demais…

O juiz apita o fim do jogo e é um misto de emoções: de um lado, o time soube se portar bem, fez um primeiro tempo incrível e vai pra Tanabi dependendo de uma vitória simples, que não tem nada de impossível. Do outro lado… o 1×0 garantia um pouco mais de tranquilidade…

Um final um pouco indigesto para o almoço do dia dos pais dos torcedores do Independente, mas… Não tem nada decidido… Vamos ver o que acontece em Tanabi!

Fizemos um breve vídeo que reúne essas e outras imagens e que dá um pouco mais de fluidez ao que vivemos em Limeira:
Ah, e se você quer tentar descobrir a fórmula do sucesso dos dois presidentes destes times que estão a um passo do acesso, seguem as entrevistas que fizemos com eles:
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
Primavera 1×0 Santo André (Quartas de final da série A2 2025)

Quarta feira, 19 de março.
É dia da partida de volta do mata-mata das quartas de final da série A2-2025.
Juntei me a alguns abnegados que toparam a viagem em pleno “dia de semana” para Indaiatuba!

A foto acima foi na primeira parada antes de chegar no Estádio, na tradicional “Borracharia do Luizinho” para dar um jeito em um pneu que furou na estrada 🙁

Indaiatuba é uma cidade relativamente próxima de Santo André e mesmo com a parada no borracheiro, chegamos com boa antecedência e pudemos dar uma volta no entorno do Estádio Ítalo Mário Limongi, o “Gigante da Vila Industrial”.




O entorno do estádio tem uma série de interferências e grafites em alusão ao apelido do time: o fantasma da Ituana!


Existe um pequeno memorial do time em uma sala administrativa do Estádio, e ali estão vários tesouros do time!

A torcida local se fez presente mesmo em um horário ruim, quando muitos estariam trabalhando. Se liga no clima que estava na entrada da torcida do Primavera:
E aí está a nossa bilheteria!

Uma vez dentro do Estádio Ítalo Mário Limongi, foi hora de rever a torcida do Fantasma, já que minha última partida neste estádio foi há 15 anos para ver um Primavera x Paulínia (veja aqui)!!
Olha como eu estava jovial:

Um momento muito diferente do atual, onde o Primavera se tornou uma SAF e chega na melhor campanha da sua história em um Campeonato Paulista.

Muito lega os tirantes estendidos pela arquibancada local e a empolgação do pessoal da torcida organizada:


Do outro lado, na arquibancada coberta, a lotação era máxima!

A vibração da torcida local é compreensível…
O Primavera jamais alcançou a série A1 e uma vitória simples na partida de hoje colocaria o fantasma nas semifinais, ou seja: 2 partidas para o acesso.


Mas, para isso, se faria necessário passar pela camisa pesada do Ramalhão!

Aí, o nosso banco de reservas:

E o time visitante mostrou que iria dar trabalho…
E junto do time, aí estamos nós: a torcida do Ramalhão!


Olha como é o setor dos visitantes do Estádio Ítalo Mário Limongi e diga se não é muito legal poder ver uma partida assim tão dentro do jogo e sem tanta vigilância.
Quantos anos de arquibancada nesta foto?

Assistir uma partida no Estádio Ítalo Mário Limongi como visitante é uma daquelas experiências intimistas que todo torcedor merece passar um dia na vida.

É o tipo de Estádio que a Fúria Andreense gosta! Só faltava deixá-lo um pouco mais azul e branco…


E se falar da Fúria, não tem como não falar destes dois irmãos: Simone e Diogão!

E deixá-lo um pouco mais antifascista também…

Se a torcida do Santo André estava confiante?

O começo do jogo foi meio morno, mas os últimos 15 minutos do primeiro tempo foram do Santo André, que dominou mas não criou chances reais de gol, desperdiçando inclusive as jogadas de bola parada…
O primeiro tempo termina com certa empolgação para o lado azul do estádio…

Aproveito para registrar as três gerações da família Pelachine:

E também montar a foto do pessoal que desafiou a lógica e foi até Indaiatuba! Um abraço especial para o seo Odair, dona Mercedes e o neto que vieram de Itú só para rever o time e a torcida!!!

Mas, o futebol é cruel, e pune…
Terminamos o primeiro tempo bem e começamos o segundo tempo bem.
Mas não matamos o jogo.
Então, aos 8 minutos do segundo tempo, veio o castigo…
A jogada começou com uma possível cotovelada pra cima do Juninho ocasionando uma briga generalizada após o gol.
No setor visitante, uma mistura de lamentos, mãos na cabeça e olhares vazios.
A sensação de que o destino tinha nos pregado mais uma peça era inevitável.
Que dura pancada contra estes apaixonados pelo time da sua cidade…

A Fúria não deixou o gol desanimar! Aliás, quem reclama das organizadas não deve ter o costume de ver jogos fora de casa. Não há clima de jogo sem a presença das organizadas na arquibancada.

E assim, o apoio seguiu inquestionável.
Bem como o amor pelo nosso time, inabalável.
Mesmo nos minutos finais não faltou quem acreditasse em um gol, que levasse o jogo pros penaltys…

Mas ver nosso Carlão morder a camisa de raiva e agonia, me fez entender que talvez… apenas talvez, hoje, a sorte não estaria do nosso lado…

E enquanto tentávamos gritar como se nossas vozes pudessem reverter o placar, o juiz terminou a partida, sem dó dos nossos corações…
Festa merecida para a torcida do Primavera.

Do nosso lado fica o agradecimento por mais um Campeonato cheio de sentimentos.
E ficam as incertezas.
O que será deste time cada vez mais distante de suas origens e de sua população?
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
EC Santo André 1×1 EC Democrata (GV): o fim da série D para o Ramalhão

23 de julho de 2023.
É dia de tudo ou nada para o EC Santo André.
Estando na zona de classificação, um ponto à frente do 5º colocado (o Vitória FC do Espírito Santo) bastava vencer o jogo em casa para passar ao mata mata.

Assim, mesmo com muitas críticas ao time atual, parte da torcida, encabeçada pela Fúria Andreense decidiu fazer uma recepção para o time, o que levou algumas dezenas de torcedores ao estádio 3 horas antes da partida.

Isso significa que muitos nem almoçaram pra estar aí embaixo de um sol escaldante em pleno inverno para demonstrar seu apoio a um time que infelizmente não deslanchou.
Rojões, fumaças, bandeiras… É o amor por um time, por uma cidade materializado em cores e sons…


Não faltou carinho nem dedicação por aqueles que realmente amam o time e sabem da importância da classificação para uma fase decisiva! Aliás, a torcida acompanhou o time em TODAS as partidas, dentro ou fora de casa…

Até porque todo mundo ali vivia uma certa ilusão criada em cada mente, em cada coração, onde sairíamos dali para o mata-mata, provavelmente nos obrigando a viajar até o Distrito Federal para acompanhar a sequência do campeonato…
O time demorou pra chegar… Já era mais de 13h30 quando finalmente o ônibus apontou para a festa da torcida local:
Mesmo com o time já dentro do estádio, ainda demorou pra torcida desistir de gritar reforçando aquilo que nunca faltou: apoio incondicional.

Torcer não é lógico. Muitos reclamaram do time. Do treinador. Da diretoria. Muitos reclamaram dos péssimos resultados mesmo quando viajamos centenas de kms para acompanhar o time…
Mas estávamos todos ali para apoiar, para nos permitir sonhar…
Times em campo, é hora da decisão para o EC Santo André!!!


O jogo começou com forte pressão do time local frente o Democrata, que soube sofrer e se segurar…

A faixa ainda mostrava o sentimento da torcida local: EU ACREDITO!

O primeiro contra ataque já causou susto na torcida local: gol dos visitantes anulado pela arbitragem….

A tensão domina a bancada ramalhina…

Vale ressaltar a fibra que manteve o pessoal da Fúria Andreense, desde as 12hs gritando sem parar….



A Esquadrão, embora não tenha comparecido à recepção do time, também apoiou durante o jogo.

Olha aí a dupla: Valter & Gó!

Aos 28 do segundo tempo: festa na bancada local. Guilherme Liberato faz 1×0 pro Ramalhão.
Mas aos 37, em uma jogada azarada, Matheus Néris levou o segundo amarelo e acabou expulso.
Pra piorar… Na sequência da falta, o Democrata empata e decreta a eliminação do Santo André…

Fim de jogo… As bancadas e corações estão vazios…

Fecham-se as portas e termina o campeonato brasileiro para o Ramalhão…
Não há palavras pra explicar o sentimento dos cerca de mil torcedores que acompanharam atônitos o fim da partida.
É muito difícil explicar a dor pra quem não vive o dia a dia de um time como o Santo André…
Ficam os bons sentimentos ao lado dos amigos de bancada, misturados ao amargor da eliminação…
