Estádios do Noroeste Paulista – Parte 10: Santa Fé do Sul

Brasão da Estância Turística de Santa Fé do Sul

Sim, a estrada é longa, mas não tão deserta… Depois de tantas horas dirigindo, chegamos a uma das últimas cidades do estado de São Paulo na direção Noroeste, sentido Mato Grosso do Sul: falamos de Santa Fé do Sul, uma estância turística que é tão bacana e surpreendente quanto longe, estávamos a mais de 650 km de casa!

Santa Fé do Sul

A cidade possui uma população de pouco mais de 30 mil habitantes, que vivem bem por suas ruas largas, várias praças temáticas e monumentos que contam sua história e cultura em plena rua.

Santa Fé do Sul
Santa Fé do Sul

Pelo que pudemos ler, trata-se de uma cidade de clima quente, com sol na maior parte do ano, aumentando ainda mais a ideia de qualidade de vida e sossego do interior.

Santa Fé do Sul

Você pode passear pelo parque das Águas Claras, Mata dos Macacos, museu a céu aberto ou se divertir entre um barzinho e outro.

Estádio Municipal Evandro de Paula - Santa Fé do Sul

Ah, e claro, tem a igreja da cidade!

Santa Fé do Sul

Nosso objetivo era conhecer o estádio onde o time local mandava seus jogos: o Santa Fé F.C.:

Santa Fé Futebol Clube

O Santa Fé Futebol Clube atualmente está licenciado do futebol profissional, mas desde sua fundação, em 8 de março de 1966, até sua última participação (na 4a divisão de 1994) foram 15 participações no Campeonato Paulista de Futebol.
A partir de 1969, o time passou a disputar o futebol profissional disputando a série A3, com o time abaixo:

Ainda disputaria a A3 em 1970, 80, 81 e de 1988 a 1991. E no meio dessa aventura, ainda conseguiu disputar a série A2 de 1982 a 87. Em 1982 fez uma campanha histórica, chegando muito perto do acesso! Em um campeonato com uma fórmula bem maluca, jogou o primeiro turno em duas fases, onde o Santa Fé FC não se classificou para a decisão do turno:

Santa Fé FC - Campeonato Paulista - segunda divisão - 1982
Santa Fé FC - Campeonato Paulista - segunda divisão - 1982

O campeão do primeiro turno foi o AE Araçatuba. E o segundo turno também foi em duas fases:

Santa Fé FC - Campeonato Paulista - segunda divisão - 1982
Santa Fé FC - Campeonato Paulista - segunda divisão - 1982

A boa campanha fez com que o Santa Fé FC disputasse a decisão do turno com o Dracena

Série A2 - 1982

Passando pelo Dracena o Santa Fé FC conquistou o direito de disputar a decisão do grupo com o vencedor do primeiro turno (o Araçatuba). O vencedor iria para um quadrangular final de onde sairia o acesso à primeira divisão, mas infelizmente não deu pro time do Santa Fé

Santa Fé FC - 1982

Por fim, nos anos 90, o time aventurou-se com um novo distintivo e ainda jogou uma edição da 4a divisão paulista, em 94:

Em 2021, surge um novo Santa Fé FC na cidade e desde então passa a disputar as competições da categoria de base da Federação Paulista e até mesmo a receber a Copinha.

Recentemente, entrevistamos a atual gestão do time:

Esse é o time sub20 de 2025:

Nesse tempo todo, mandou seus jogos no Estádio Municipal Evandro de Paula, que infelizmente não tem mais uma identificação visual que o caracterize…

Estádio Municipal Evandro de Paula - Santa Fé do Sul

Mas, o estádio segue vivo, firme e forte, vamos conhecê-lo melhor?

Suas arquibancadas têm capacidade para cerca de 3.500 torcedores.

Estádio Municipal Evandro de Paula - Santa Fé do Sul

O gramado está muito bem cuidado, para a alegria dos times amadores que utilizam o campo.

Estádio Municipal Evandro de Paula - Santa Fé do Sul

A arquibancada é sempre uma imagem mágica… E merece estar aberta e, preferencialmente, cheia!

Estádio Municipal Evandro de Paula - Santa Fé do Sul
Estádio Municipal Evandro de Paula - Santa Fé do Sul

Ficamos orgulhosos em poder vivenciar alguns minutos nesse local que já gerou tanta energia e alegria para a população local.

Estádio Municipal Evandro de Paula - Santa Fé do Sul
Estádio Municipal Evandro de Paula - Santa Fé do Sul

Que as portas sigam abertas para os times, as torcidas….

Estádio Municipal Evandro de Paula - Santa Fé do Sul

E que as estradas também estejam prontas pra nós e sempre nos tragam novas amizades, experiências e permita dividir a felicidade que encontramos com aqueles que conhecemos!

ESTRADA

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O Estádio em Rotterdam: a casa do Sparta

Acorde Mari, é cedo e frio nas ruas de Rotterdam, na Holanda, mas… É hora de conhecer mais um estádio de futebol, a casa do Sparta Rotterdam.

Hoje, vamos contar um pouco sobre nosso role até o “Sparta Stadion Het Kasteel” a casa do Sparta Rotterdam.

Pra chegar lá é muito fácil. Basta tomar o TRAM 21 e descer no ponto final. É exatamente em frente o Estádio, e mesmo sendo semana de natal… A loja do estádio estava aberta!

Mas, antes de dar uma olhada na loja, vamos dar uma volta e ver o estádio.

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O Sparta é o time mais antigo da Holanda em atividade, foi fundado em 1888. É o rival do Feyenoord, com quem faz o dérbi de Rotterdam.

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É engraçado como alguns times/estádios geram uma identificação imediata… Esse foi o caso com o Estádio do Sparta Rotterdam.

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Mas, a chuva, o horário e a época do ano não ajudaram… O estádio estava fechado 🙁 . Uma pena.

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Bom, deu pra fazer algumas fotos do lado de fora mesmo.

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Dói o coração quando a gente gosta de um estádio, viaja alguns milhares de quilômetros e tem que ver ele desse ângulo…

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Bom, sem estádio, vamos conhecer a loja do time! E pelos deuses do futebol… Quanta coisa legal!

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Junto a tantos souvenirs, lembranças e uniformes, bastante memória do Sparta pendurada pelas paredes…

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E quanta coisa tem na loja dos caras… Da camisa oficial…

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Uns moletons muito loucos!

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Até uma miniatura do estádio…

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Antes que eu me esqueça, eles tem um site que vende (só não sei se entrega aqui no Brasil): www.fanshop.sparta-rotterdam.nl

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Mas mais do que os produtos, me encantam as pessoas. E foi na loja do Sparta que conheci dois senhores: o “Art” e seu amigo, que não recordo o nome. Eles ficaram contentes em saber que antes de conhecer o estádio do Feyenoord eu preferi conhecer a casa e a história do Sparta.

Ficamos um bom tempo vendo fotos antigas e trocando histórias sobre nossos times. Experiência única.

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Mas mais do que histórias, acabamos ganhando um presentão deles… Fomos enfim conhecer o lado de dentro do estádio!!!

É de ficar em choque!

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Em suas arquibancadas, o Estádio Het Kasteel comporta quase 15 mil pessoas.

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Mari disse que o dia estava “um pouco” frio.

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A história do Sparta já teve dias de glória, sendo considerado uma das potências da Holanda até os anos 60. Porém, desde 66 segue um jejum de títulos, disputando atualmente a segunda divisão nacional neste belo estádio.

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Boa parte das arquibancadas é coberta.

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Enfim… Mais um sonho realizado por este andreense que se encanta pelo futebol mundo a fora…

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St Pauli: Futebol, punk rock e atitude!

20 de dezembro de 2014.
Um dos mais legais momentos ligados ao futebol que vivi.
A soma de várias paixões: música, atitude, futebol, amigos…

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Esse post mostra como a camaradagem, a amizade, a música e o engajamento social podem conviver com o futebol, mostrando que mais do que um esporte é uma verdadeira cultura, talvez mais vivida por quem torce do que por quem joga.

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De verdade essa aventura começa ainda no Brasil, quando conhecemos o Marten (esse alemão doido de touca marrom, do lado da Mari na foto acima) e o convidamos para conhecer um pouco do ABC.
Entre outras diversões, ele visitou o Estádio Bruno José Daniel e ainda bateu um papo com o até então capitão do Santo André, Junior Paulista.

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E eis que no final do ano de 2014 conseguimos fazer um role para a Europa, e não podíamos deixar de enfim conhecer o Estádio Millerntor, a casa do St Pauli, um dos times mais punk do mundo!

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O time do St Pauli é conhecido por sua postura politizada tanto entre torcedores quanto dirigentes e até jogadores, e também pelo seu carisma.
Entretanto, em 2014 o time está em uma má fase, ocupando as últimas colocações da série B da Alemanha.

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Mas… Se a fase dentro de campo parece ter problemas, nas arquibancadas o clima é indescritível… 
Punks, skinheads, rockeiros em geral, além de famílias, amigos e uma diversidade de gostos, roupas e pensamentos que mais parecia um festival alternativo.

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O jogo que fomos assistir era contra o VFR Aalen!

E dá lhe punk rock, tocado nos alto-falantes do estádio e cantado pela torcida nas arquibancadas.

Pra quem ficou curioso, segue o link com o som original:

Ah, e não estamos falando de uma arquibancada com meia dúzia de gato pingado, não, são cheias e cantando a todo momento!

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E a gente foi cantar junto!

Pra quem não tem ideia do que seja o St Pauli, saiba que a torcida e o time são declaradamente antifascistas e contra o nazismo, e eles fazem questão de deixar isso claro não só no Estádio, mas por toda a cidade.
Entra no Translator do Google e veja o recado que eles espalharam pela cidade:

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E falando mais sobre os “arredores” do estádio, o estabelecimento mais comum por ali são os pubs ligados ao time. Aliás, os caras bebem muita cerveja…

E mesmo a gente que não é tão fã de cerveja, entrou no clima e antes mesmo de chegar ao estádio já mandamos ver na AMSTEL, cerveja patrocinadora do time.

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Agora, tem um negócio lá que eu achei muito louco e muito diferente do que temos aqui.
Além dos tradicionais vendedores ambulantes de comida e bebida espalhados pela rua (lá, são tipo uns food trucks nas ruas próximas), eles tem uns espaços que lembram os centros contra culturais aqui do Brasil na parte inferior do estádio, chamados “Fanräume”.

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E são vários espaços, que servem de ponto de encontro para a torcida e também acabam virando a sede de diversos movimentos sociais que nascem nas bancadas do estádio.
Ali, você encontra muita cerveja, alguma comida (quase tudo vegano), muitos fanzines e muta gente legal.
Lembra os shows punks dos anos 90, quando todo mundo estava eufórico para dividir angústias, experiências e celebrar a vitória do anarquismo frente à realidade, mesmo que só durante aqueles momentos.

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Segundo nossos amigos locais, os diversos espaços geridos pela Fanladen são independente do clube e rolam até shows (o Los Fastidios iria tocar ali, dias depois do jogo).
Mas, voltemos para o estádio…

A primeira diferença que percebe-se é o visual, tomado por grafites, bandeiras e interferências sempre politizadas no sentido do respeito à diversidade de pensamentos.
Por exemplo, a relação com o público GLTS, que no Brasil ainda está caminhando, lá é encarado com super naturalidade.

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Outra coisa que fica clara logo de cara é que lá, a cerveja é liberada na bancada.
E mais do que isso, eles bebem bastante e numas canecas de plástico, temáticas do time (embora lindas, acredite ou não, ao final do jogo a maior parte do público as devolve para que sejam reutilizadas na próxima partida).

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Essa teve que vir conhecer o Brasil…

O resultado de tanta cerveja é uma incrível narração em Português no meio da torcida alemã…

Outra coisa que lá ainda mantém-se fiel às origens do futebol, são as bandeiras com mastro.
E além disso, mais bandeiras com dizeres políticos do que preocupadas em falar sobre o nome da torcida, como acontece aqui no Brasil.

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E no meio do jogo ainda sobem mais e mais faixas para protestar enquanto se torce.

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A cultura dos adesivos também é bem presente no estádio e pela cidade.

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Eu queria ter registrado em vídeo os momentos mais emocionante do jogo, por exemplo quando o time entra ao som de Hell’s Bells, mas a emoção foi maior e eu preferi só viver o momento, só deu pra bater uma foto…

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Antes do começo do jogo, o tradicional abraço coletivo do time com o “Vamo lá, vamos ganhar!”.

Mas… Para não dizer que eu não capturei nenhum momento mágico em vídeo, fica aí a comemoração do primeiro gol, ao som do Blur.

Pra quem não conseguiu ouvir ou não lembra, esse é o som que toca na hora do gol:

Enquanto isso, o time comemorava em campo!

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Vale citar que a torcida visitante (do VfR AaLEN) também esteve presente, e embora segundo nossos amigos locais, eles tivessem certo teor de rivalidade, não houve nenhum tipo de incidente.
Eles ficaram meio isolados ali no canto do estádio.

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A história foi mágica.
Talvez muitos não se identifiquem com o teor político / anarquista do time / torcida (e eu respeito, afinal, cada um pensa de um jeito), mas ao mesmo tempo, espero que entendam que para nós, que temos essa semente da liberdade plantada em nossos corações, essa experiência foi incrível…

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Ah, e teve futebol também hehehehe.
O time do St Pauli, que vinha numa má fase, fez seu melhor jogo do ano (segundo os torcedores), o que fez de nós brasileiros de boa sorte hehehe!

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Tem também o papel picado, porém, lá, o papel é meio que picotado mecanicamente, bem direitinho hehehehe…

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Como fazem falta as bandeiras com mastros nos nosso estádios, hein?

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Mas, a felicidade nos corações dos torcedores…
Essa é a mesma na Alemanha, no Brasil, na Argentina…

Vale lembrar um detalhe que não fica claro nas imagens calorosas.
Estava frio. Muito frio.
E pra piorar, antes do jogo, pegamos uma chuva na cabeça somada a um frio de uns 3 ou 4 graus…
Só nos restava o calor humano!
Por isso tem tanta comemoração usando cachecóis…
Eles são peça indispensável no vestuário alemão!

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Mas que fica legal essa imagem de todo mundo com os cachecóis a mostra, fica hein?

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Hmmmm, não sei o que dizer dessa imagem que só depois de feita revelou um papai noel pulando a cerca!

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Fim de jogo! FC St. Pauli 3×1 VfR AaLEN

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Mas, não significa que é o fim da festa.
Diferente da maioria dos times, assim que o jogo acaba, os jogadores voltam-se para cada setor do estádio saudando a torcida e comemorando juntos!

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Ao menos, aparentemente, pareceu ser algo bem espontâneo, não uma regra que deve ser cumprida.
Confesso que quero muito levar essa ideia para o Santo André.

Hora de dizer tchau…
Ou quem sabe um “até breve” às arquibancadas punks de Hamburgo…
St Pauli, obrigado pelos exemplos…

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O dia em que o Easton Cowboys conheceu o Ramalhão

Em 2009, o Santo André disputou a série A do Campeonato Brasileiro.
Por coincidência, a equipe Easton Cowboys and Cowgirls esteve em turnê pelo Brasil para disputar uma série de amistosos.
E assim, conseguimos levar os ingleses ao Estádio Bruno José Daniel para acompanhar Santo André x Flamengo.

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O Easton é uma equipe de futebol (entre outros esportes) criada em 1992, em Bristol, Londres.
O site deles é http://eastoncowboys.org.uk .

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123- Camisa da Sociedade Esportiva Brazlândia – DF

A 123a camisa da coleção vem de uma cidade satélite do Distrito Federal, com pouco mais de 50 mil habitantes chamada Brazlândia.

O time dono da camisa é a Sociedade Esportiva Brazlândia, que graças às cores do seu uniforme (azul, verde e branco) e à localização da cidade, é também conhecido como o “Tricolor da Chapadinha“.

Aliás, que camisa, hein?
O desenho é uma homenagem à calçada do lago Veredinha, um ponto turístico da cidade desenvolvida pelo artista plástico Francisco Galeno.
Deu até uma treta quando destruíram a tal calçada (veja aqui matéria do Correio Braziliense que conta como foi ):

O time foi fundado em 1995 e começou a disputar o Campeonato “Candango” em 1996, conseguindo chegar à segunda fase do torneio, surpreendendo pelo bom resultado, no primeiro ano. Mas não é fácil manter um time, e em 1997, o Tricolor da Chapadinha foi rebaixado para a segundona, reconquistando o acesso no ano seguinte, com o vice campeonato de segunda divisão. Embora um time sem grandes recursos financeiros, o Brazlândia se segurou na primeira divisão nos anos seguintes.
Em 2001, conseguiu chegar às semifinais, após liderar a primeira fase do campeonato. Acabou eliminado pelo Gama.

Em 2002 e 2003, chegou em 6° lugar, mas 2004 foi cruel para a torcida e o time foi novamente rebaixado. Somente em 2007, conseguiu voltar à primeira divisão estadual, vencendo na final, o badalado time do “Legião“, no Estádio Mané Garrincha, sagrando-se assim campeão da segundona, com o time abaixo (foto do pessoal do Jogos Perdidos, que acompanhou uma partida do time lá, no ano da conquista):



Conseguiu se manter na elite, em 2008, conquistando mais uma vitória sobre o Legião, como mostra o vídeo que encontrei no Youtube:

Em 2009, outra fraca campanha culminou com novo rebaixamento à segunda divisão candanga. Existe uma matéria legal sobre um jogo deste ano no blog “Campo de Terra”, confira em: http://www.campodeterra.blogspot.com/2009/02/brazlandia-vence-primeira.html.
A crise se aplacou de vez e a equipe nem chegou a disputar a segundona de 2010, por falta de recursos.
Somente em 2011, o time voltou a disputar a segundona e com uma excelente campanha, sagrou-se novamente campeão da Segundona e voltou à elite do futebol candango em 2012, mostrando que o coração ainda pode falar mais alto que o dinheiro!

O clube manda seus jogos no Estádio da Chapadinha, um alçapão com capacidade para 3.000 pessoas. Achei poucas fotos pela internet, dá uma olhada:

O mascote do time é uma Garça:

Ah, e não podia faltar uma organizada, a do Brazlândia é a Brazloucura, a comunidade deles no orkut: http://www.orkut.com/Community?cmm=44352189&hl=pt-BR.
Em 2018, um grupo de empresários comprou a Sociedade Esportiva Brazlândia e transformou em Grêmio Esportivo Brazlândia.

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Portuguesa Santista em busca da série A3!!!

Domingo, 25 de setembro de 2011.
Eram 4hs quando fomos dormir, após uma noite de festa comemorando o aniversário da Mari.
9hs da manhã. Garoa no ABC. Não há tempo para o cansaço.
Enfim, vamos ao Estádio Ulrico Mursa, para um jogo da Briosa!

Pouco mais de 40 minutos de Anchieta nos levam até o tradicional Estádio da Portuguesa Santista.
A garoa nos acompanhou e somada à brisa gelada do mar estava pronto o cenário de desafio para o torcedor acompanhar a partida.

Mas, é bom perceber que ainda existem esperança nas arquibancadas.
Centenas de torcedores não se importaram com o clima ou mesmo com a condição de pré classificada (graças à boa campanha nesta fase) e foram ao campo torcer pelo time da sua cidade.
Veja como define esse amor, um dos torcedores da Portuguesa Santista.

Mas se nas bancadas a galera se animava, em campo, o jogo estava como o tempo. Frio.
Jogando contra o ECUS, equipe já sem chance de classificação, a partida acabou encarada apenas para cumprir tabela.

Quer dizer, não que a torcida tenha deixado o time ficar na moleza.
Cantaram e cobraram garra e atitude, afinal, agora só falta uma fase para a Briosa voltar para a série A3.

Enfim, para nós, mais um estádio tradicional e histórico, e mais uma partida acompanhada de perto, guardando na memória cenas de um time que pode entrar para a história da Portuguesa Santista trazendo o título de campeã paulista

Aproveitamos para bater um papo com a torcida.
A expectativa é de ver enfim esse ano terminar e sem dúvida alguma com a Portuguesa Santista de volta à série A3, para poder brigar pela A2, já no ano que vem.

Vale ressaltar que a equipe praiana tem feito uma campanha de destaque, mas, o jogo do ontem acabou não servindo de parâmetro, e o primeiro tempo virou um daqueles 0x0…

O segundo tempo voltou um pouco mais animado.
A Briosa foi pra cima em busca da vitória.

A garoa deu um alívio, mas a água que já tinha caído acabou deixando gramado do Ulrico Mursa bem castigado.

Melhor em campo, a Portuguesa Santista perdeu a chance de abrir o placar ao perder um penalty, defendido pelo goleiro do ECUS.

Pra quem não conhece o Estádio Ulrico Mursa, bem pertinho da vila Belmiro, vale lembrar que ele oferece uma proximidade bem legal entre torcida e a partida.

Abraço ao pessoa da Força Rubro Verde, sempre presente nos jogos!

É muito legal ver que o jogo da Briosa ainda traz ao campo torcedores de gerações passadas, muitas vezes acompanhados de seus filhos ou até netos, multiplicando a resistência ao futebol moderno.

Sobre a culinária do estádio, muitas opções, mas acabamos só na tradicional pipoca.

Só fiquei triste pela desclassificação do ECUS, que acompanhamos no jogo contra o Barretos.

O bom de fazer tantas fotos é que de vez em quando algumas saem bem legais, como esta:

Mas além de cenas bonitas, há curiosidades que valem a pena ser fotografadas, como o recado ao torcedor mais exaltado:

Por falar em torcedor exaltado, a Briosa fez 1×0 e conseguiu fechar a campanha nessa fase com mais uma vitória.

Assim, era hora de uma última olhada nas arquibancadas…

Última foto de recordação…

E pronto.
Atravessar a rua, ou melhor, o canal, pegar o carro e subir a serra!

Mas ainda deu tempo de comprar uma balinha de coco, vendida na saída da cidade…

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E.C. São Bernardo 2×1 Tupã

Sábado, 13 de agosto de 2011.
Dia de conhecer uma nova amiga, a Bianca, recém chegada ao mundo, filha dos amigos corinthianos, Tuca e Andra!

E amigo de verdade é assim. Ri junto. Chora junto.

E aproveitando que estávamos na terra dos batateiros, fomos até o Estádio do Baetão, para assistir ao jogo do Esporte Clube São Bernardo contra a equipe do Tupã, do interior paulista.

O jogo era legal por vários motivos, mas principalmente porque mais uma vez ia conhece um time ao vivo, no caso, o Tupã.

E se os nossos amigos corinthianos, do começo do post, tivessem ido ao jogo, também teriam se divertido. É que o Tupanzinho, o talismã da Fiel, natural da cidade de Tupã e envolvido na direção do time visitante, estava por lá!

A torcida do E.C. São Bernardo estava animada, mesmo com um início de segunda fase negativo, com duas derrotas, o que fazia o jogo contra o Tupã ser de extrema importância.

O time é carinhosamente chamado de “o Vovô do ABC“, pela sua tradição.
O time foi fundado em 1928!

Em campo, um típico jogo da segundona paulista.
Muita correria e muita vontade deixam o lado técnico do jogo em segundo plano.

O público não era dos melhores, e pra  atrapalhar, o outro São Bernardo (o F.C.) jogava no outro estádio da cidade, pela Copa Paulista.

Mas a torcida local mostrou como se faz uma festa, com faixas, bateria, trapos e fogos de artifício!

E dá lhe fogos de artifício!

E enquanto a festa rolava solta na arquibancada, o time do ABC se mandava ao ataque…

Ah, e estavam lá alguns torcedores do Tupã, também!

O Tupanzinho ficou ali mesmo nas arquibancadas, junto do pessoal de Tupã.

Enfim, uma noite perfeita para o futebol!

E mais uma vez, registramos nossa presença, transformando mais um jogo em memória e consequentemente, história!

O gramado sintético do Baetão dá um visual legal, mas tem horas que eu acho que ele atrapalha umas jogadas.

A torcida local, demorou, mas comemorou.
O time do E.C. São Bernardo fez 1×0.

Aliás, parabéns ao pessoal que tenta fazer ressurgir o amor pelo time de tantas histórias!

O São Bernardo ainda ampliou o placar no final do jogo, aos 38 minutos.

E mesmo o gol do Tupã não desanimou a rapaziada!

O E.C. São Bernardo venceu assim seu primeiro jogo, nessa segunda fase.

O time que foi a campo e fez a alegria da galera foi: Jefferson; Ranses, Alex, Danilo Bahia e William; Emerson, Carlos Henrique, Roben e Mancuso; Chuck e Deivid. Técnico: Julio César Passarelli.

Estamos pra postar a história do E.C. São Bernardo e sua camisa. Aguarde!

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ECUS 1×0 Barretos – Série B 2011

Domingo, 7 de agosto de 2011.
Mais uma data histórica, afinal, fomos conhecer um estádio que nunca estivemos antes.
Nosso rumo: Suzano!

Como moro no ABC, ao invés de usar a Ayrton Senna, fomos pela tradicional “Indio Tibiriça“, que nos recordou como a agricultura é importante no lado leste da grande São Paulo.

Ah, e nos lembrou como o trem deveria ser mais importante em todos os municípios deste país…

Chegando na cidade, fomos recepcionados pelo estranho monumento abaixo:

Após umas voltas a mais pra cá e pra lá, conseguimos avistar o Estádio Municipal Francisco Marques Figueira, ao lado da avenida em que estávamos.

Infelizmente o Estádio não possui aquelas tradicionais placas na entrada com a identificação do campo, mas mesmo assim, vale foto na frente!

Ainda em frente do estádio, para o nosso amigo Anderson, de Curitiba, que adora ônibus dos times, esse  era o do Barretos!

Pelo número de carros do lado de fora, o público parecia estar dentro da média da segundona paulista.

Pouca gente, é verdade, cerca de 300 pessoas para assistir ao primeiro jogo da segunda fase da última divisão profissional do estado.

Mas… lá estávamos nós em mais uma partida!

Ao entrar no campo, uma grata surpresa.
Um número considerável de torcedores do “BEC(Barretos Esporte Clube) passou a madrugada viajando para comparecer e apoiar o time do interior.

É disso que o futebol precisa! Gente apaixonada pela cultura local.
Ouça o que nos disse um dos torcedores do BEC:

Em campo, o que se via era um time do ECUS bastante aguerrido e sabendo aproveitar suas oportunidades.

Do outro lado, um time bem montado e até mais técnico, mas que não soube converter o domínio da partida em gols.

Assim, para a alegria da torcida local, o time da casa fez 1×0 ainda no primeiro tempo.

Para quem não conhece a cidade de Suzano, dali do Estádio se pode ter uma bela vista do horizonte.

Aproveitamos o intervalo para mostrar um pouco da torcida local, que ainda comparece em número tímido, mas que com a boa campanha, precisa reforçar as arquibancadas!

Quem esteva por Suzano também foi o pessoal da REDE VIDA que transmitiu a partida para todo o Brasil.

O Estádio possui apenas um lance de arquibancadas.

Do outro lado, a melhor opção é assistir ao jogo embaixo de uma árvore (e foi o que fizemos nos segundo tempo).

Essa é a vista de quem chega ao estádio.

O segundo tempo começou e o time do Barretos correu como louco atrás do empate.

O time foi todo ao ataque, mas num contra ataque, acabou tendo um jogador expulso.

Aí, não adiantou a técnica nem a correria. O ECUS parecia conquistar uma ótima vitória em casa.

O jogo chegando ao fim, era hora de registrarmos na memória e na câmera, nossa passagem por este estádio.

Antes de ir embora ainda rola um amendoim??

Uma última olhada para o campo…

Parabéns para a torcida do Barretos que sofreu com o placar, mas que, sem dúvidas seguirá apoiando o time…

Uma lembrança da cidade…

E assim, termina o jogo com o placar de 1×0 para o time da casa.

Cidadãos de Suzano…
Há um time em sua cidade que precisa de você…

Nossa “gangue” agradece o bom recebimento e as amizades que fizemos em mais esse rolê boleiro.

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Santo André x Brasil (RS) – Série C 2011

17 de julho de 2011.
Domingo, tivemos uma oportunidade única!
Em um único jogo, conseguimos assistir nosso Ramalhão, conhecer pessoalmente um time e torcida que sempre sonhei e além do mais, reunir meus amigos uma vez mais no estádio…

Até fila nas bilheterias! Quem diria…

Aliás, se assistir aos jogos do Santo André não tem sido um bom programa do ponto de vista dos resultados (o time tem colecionado rebaixamentos) pelo lado da camaradagem e do amor ao futebol, tem trazido ao estádio mais malucos e apaixonados, possibilitando, por exemplo, encontrar camisas como essa, da década de 80:

Muitos torcedores andreenses vinham reclamando da “distância” entre time e torcida e ao menos nesse ponto o elenco da série C se mostrou diferente, vindo saudar de perto os torcedores e mostrando se envolvidos com a partida.

Em campo, o jogo foi quente, ainda que as duas equipes sejam tecnicamente fracas.
O estádio em ruínas dava ainda um visual único ao jogo…

Parecia uma partida disputada num país pós guerra…

A demolição das cadeiras cobertas fez com que a torcida visitante, os Xavantes, ficassem ali do nosso lado, o que é sempre interessante, já que o futebol, na minha opinião serve muito mais para unir do que para separar.

O Ramalhão saiu perdendo, para a festa  dos Xavantes, mas chegou ao empate com o gol do vibrante Wanderley!

É engraçado ver que assim como nós temíamos pela fragilidade do nosso time, a torcida Xavante também ainda não estava 100% confiante no elenco gaúcho, como percebe-se pelas entrevistas do pessoal que veio lá de Pelotas!

Foi muito legal poder conversar e conhecer a rapaziada que veio de tão longe para acompanhar o time do coração…

A presença do Brasil de Pelotas levou vários amantes do futebol alternativo, do pessoal dos “jogos perdidos” até o Gabriel do Foto Torcida e seu irmão andreense João Vítor.

Bandeiras, faixas, cores… Como é bom ver a vida de volta ao nosso estádio.

Ainda que soframos ao ver ao fundo uma espécie de Coliseu Andreense, em ruínas…

Veio o intervalo e além de reunir os amigos, consegui trocar uma rápida ideia com Ronan, o presidente da SAGED que atualmente gere o Santo André.

O segundo tempo veio com o Ramalhão indo pra cima, em busca da virada.

Nosso ídolo, Sandro Gaúcho, tentava mexer com o brio do time ali na beira do campo…

Mas, nosso mais novo amuleto havia ido embora no intervalo.
Reclamando da zaga e do vento que gelava suas pequenas orelhas, a não menos pequena Flora, voltou para casa e não viu o segundo gol do time Xavante!

Festa rubro-negra em plenas arquibancadas azuis.

O medo volta a acompanhar a torcida andreense e confesso que mesmo respeitando o adversário, sua torcida e toda a história que eles carregavam para nossa cidade, eu queria é a vitória!

Olha que bacana o povão ocupando as bancadas do Brunão!!!

E novamente Wanderlei decretou o empate! Santo André 2×2 Brasil de Pelotas.

Feliz Mari?

Quando começávamos a reclamar do empate em casa, numa estreia veio o banho de água gelada.
O Brasil marcou o terceiro gol e decretou o resultado final: Santo André 2×3 Brasil (RS).
Só me restava guardar mais um canhoto de ingresso, mais uma história, mais um time visto ali ao vivo em uma tarde de domingo…
E ir pra casa.

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SOFRA COM ELE…

Santo André 1×0 Naviraiense (Copa do Brasil 2011)

23 de fevereiro de 2011.
Dia de mais uma experiência marcante com o futebol.
Fomos assistir ao jogo de volta do Santo André contra a equipe Sul-Matogrossensse do Naviraiense, pela Copa do Brasil 2011.

Mais uma oportunidade para rever os companheiros de bancada do Ramalhão, mas principalmente para conhecer um time e sua fanática torcida, que viajou mais de 16 horas de ônibus para ver a partida.

O jogo em si até que foi divertido. O Santo André soube se impor e fez 1×0 de penalty, ainda no primeiro tempo.

Dali pra frente foi um jogo “amarrado”, só se soltando mais com a expulsão do lateral Valmir, do Ramalhão.

Eu observei tudo com meus “olhos sangrentos” que ganhei graças a um surto de conjuntivite que atinge o ABC:

Além dos visitante e do próprio jogo, também fiquei ligado na reestréia de Sandro Gaúcho, como técnico do Ramalhão.

Voltando a falar do jogo, destaque para a estreia do Argentino “Mário Jara”, que entrou no meio campo, no segundo tempo.

E voltando para as arquibancadas, lá estavam os “quase normais” de sempre…

Grande namorada e companheira de bancadas também presente…

As torcidas deram um belo exemplo mostrando que futebol é cultura e que chances como essa devem ser aproveitadas não para brigar, mas para se conhecer mais gente apaixonada por futebol…

Em campo, os times não estavam assim, tão de boa…

O resultado de 1×0 eliminou a equipe do Naviraiense, mas nem por isso frustrou seus torcedores que acreditavam no time. Isso é futebol!

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