União Barbarense 1×3 Grêmio Novorizontino – O futebol em Santa Bárbara d'Oeste – parte 1

Sábado, 10 de setembro de 2022, 9hs da manhã. Em um horário quase “escolar”, fomos até o Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães registrar a molecada do UA Barbarense e do Grêmio Novorizontino pela terceira fase do Campeonato Paulista sub 15 da Federação Paulista de Futebol.

Já se vão 10 anos desde nosso último rolê por este incrível estádio. (Veja aqui como foi aquele União Barbarense x Palmeiras B, em 2012).

Dessa vez, aproveitei pra dar um pulo na entrada do clube que fica ali ao lado do Estádio.

E 10 anos depois, o Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães segue por lá… E, de verdade, revê-lo foi o principal motivo para ter vindo até Santa Bárbara d’Oeste.

O UA Barbarense vem numa fase difícil, licenciado das competições profissionais desde 2021, disputando apenas as categorias de base. Mas nem sempre foi assim, e torço pra que o futuro seja melhor! E essas glórias e histórias justificam a identificação do time com a cidade.

Emocionante registrar o Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães recebendo dois importantes times para uma partida que apresenta as futuras peças para ambos!

Aí o time do Grêmio Novorizontino:

E aqui, os meninos do União Agrícola Barbarense Futebol Clube:

Vou aproveitar esse registro para iniciar uma série de 4 posts sobre a história do futebol em Santa Bárbara d’Oeste, afinal foram 4 times participando das competições oficiais da Federação Paulista:

Assim, começamos pelo União Agrícola Barbarense, fundado em 22 de novembro de 1914, sob o nome de União Foot-Ball Club, conhecido como Leão da 13 já que o Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães fica localizado na rua 13 de maio, em Santa Bárbara d’ Oeste.

Em 1918, o time adotou o nome de Athlético Barbarense Foot-Ball Club, já em 1919, Sport Club Athlético Barbarense e em 1920 após fusão com o 7 de Setembro da Fazenda São Pedro adotou o nome Sport Club União Agrícola Barbarense. Mas no fim de 1920, o time adota o nome atual União Agrícola Barbarense Futebol Clube. Para saber mais sobre o time, acesse o link da Fundação Romi.

A partir de 1921, o União Barbarense se associa à APSA (Associação Paulista de Sports Athléticos) e passa a disputar a Divisão do Interior daquele mesmo ano.

Em 1922, novamente disputa a Divisão do Interior com uma campanha mediana.

Em 1923, também não se classifica para a fase seguinte.

Ausenta-se em 1924, e em 1925, nova participação na Divisão do Interior agora da APEA.

Em 1927, lá estava no agora Campeonato do Interior da APEA:

Apenas em 1930, uma nova participação, ao lado dos rivais regionais.

Além do Campeonato do Interior, também havia o foco na LBF (Liga Barbarense de Futebol). Mas em 1942, já pela Federação Paulista de Futebol, o União Barbarense disputou o maior dos grupos (a 15ª região) do Campeonato do Interior (o campeão do grupo foi o XV de Piracicaba), ao lado de outros times da cidade: O CA Usina Santa Bárbara, a Fiação e Tecelagem Santa Bárbara FC, o Usina Furlan FC e o Cillos FC.

Em 1943, nova participação no grupo que teve como campeão o outro time da cidade: o Clube Atlético Usina Santa Bárbara – CAUSB.

Aqui, o grupo de 1944:

E em 1945, com mais três times de Santa Bárbara d’Oeste no grupo: o CAUSB, o Cillos FC e o time da Usina Furlan FC:

Esse é o time do Cillos FC:

Assim, o União Barbarense seguiu na disputa do Campeonato Paulista do Interior até que em 1964 fez sua estreia no profissionalismo jogando a 3ª divisão (que equivalia ao quarto nível do futebol). O primeiro jogo foi uma derrota de 3×0 frente à Associação Atlética Alumínio. Mesmo assim, terminou em 3º lugar (o Palmeiras da Usina Furlan foi o líder).

Em 1965, seu grupo teve também outros dois times da cidade: o Palmeiras da Usina Furlan e a Internacional, mas não conseguiu se classificar para a segunda fase.

Em 1966, o time classifica-se para a segunda etapa, ao terminar em 3º lugar do grupo:

Na fase seguinte, embora tenha terminado na segunda colocação, não se classificam para o hexagonal final.

Em 1967, liderou seu grupo na primeira fase, sofrendo apenas 2 derrotas.

Segundo o livro “125 anos de Futebol” da Federação Paulista, a fase final teve apenas jogos de ida, onde o União Agrícola Barbarense sagrou-se campeão da Segunda Divisão Profissional,!o terceiro nível do futebol paulista.

Estes foram os campeões:

Assim, a partir de 1968, passa a disputar a Primeira Divisão Profissional (que equivalia à atual série A2 do Campeonato Paulista). Em 1971, vem a primeira campanha de destaque, classificando-se para a segunda fase.

Mas na segunda fase, não fez uma boa campanha.

Não disputa o profissional de 72, e permanece na Primeira Divisão de Profissionais até 1976, com destaque para a campanha de 1975, quando termina a primeira fase em segundo lugar.

Na segunda fase, o time perde a chance de chegar na final nos critérios de desempate… Lembrando que naquele ano não houve acesso.

O time se licencia e só retorna em 1979 para jogar a Terceira Divisão (equivalente ao 5º nível do futebol) classificando-se para a segunda fase:

Na segunda fase o time acaba desclassificado nos critérios de desempate…

A partir de 1980 o União Barbarense disputa a Segunda Divisão, com destaque para o time de 1983 que por um ponto não chega na fase final do campeonato, com este time:

Em 1984, lidera seu grupo nas duas primeiras fases… Mas caí no quadrangular final…

Esse foi o time daquele ano:

Em 85 sequer passa de fase e em 1986 mais uma vez só é eliminado no quadrangular final…

A fraca campanha de 87 leva o time ao terceiro nível do futebol em 1988, a “Segunda Divisão”, e por pouco o acesso não vem logo no ano de volta. O time para na penúltima fase do campeonato.

O Barbarense repete a campanha em 89, não chegando ao triangular final, mas em 1990, conquista o acesso após classificar-se em 2º no seu grupo.

E liderar seu grupo na fase final! Só perde o título para o Jaboticabal porque naquele ano o time de melhor campanha foi declarado campeão

De volta ao segundo nível do futebol paulista, agora denominado Divisão Intermediária, disputa a edição de 1991 e 92 sem grande sucesso, mas em 93 chega ao quadrangular final e pela diferença de 1 ponto perde o título para o Paraguaçuense!

A partir de 1994 disputa a série A3, sem grandes campanhas até 97, quando após liderar seu grupo na primeira fase…

O Barbarense chega à última partida precisando vencer o Mirassol, em casa, para sagrar-se campeão, mas perde o jogo por 1×0 e vê o título dizer adeus…

Passa a disputar a série A2 em 1998, e logo na sua estreia, classifica-se para o quadrangular final…

E no quadrangular final deixa pra traz outros times importantes e sagra-se campeão paulista da série A2!

Estes foram os campeões:

Em 1999, a série A1 só inseria os chamados “grandes” na segunda fase, e o Barbarense até chegou a disputar a segunda fase, mas sem grandes resultados, mas foi considerado o Campeão do Interior.

A mesma coisa ocorreu em 2000:

Em 2001, foi vice-campeão da Copa Federação Paulista de Futebol mas quase caiu para a A2. Em 2002 acabou no meio da tabela, mas em 2003, já disputando a primeira fase com os grandes, classificou-se para as quartas de final mas perdeu para o Corinthians em jogo único por 2×1.

Em 2004, novamente chega aos mata matas mas perde as quartas de final para o Santos.

No mesmo ano, sagrou-se Campeão Brasileiro da Série C, classificando-se em primeiro no grupo inicial.

Depois, o Barbarense eliminou nos mata-matas Portuguesa Santista, Rio Branco e Iraty-PR chegando ao quadrangular final, de onde saiu campeão.

O ano incrível de 2004, desmoronou em 2005 com o time sendo rebaixado para a série A2 do paulista …

E para a série C do Brasileiro.

Em 2006 a queda continuou, agora para a série A3.

Em 2007, ficou em uma posição intermediária, mas em 2008 consegue voltar para a série A2, como vice campeão.

Em 2009 termina a A2 em uma posição intermediária, e em 2010 chega à segunda fase, mas não consegue o acesso.

Em 2011 quase cai para a série A3, mas em 2012, consegue novamente o acesso para a série A1, sendo vice campeão após dois empates contra o time do São Bernardo FC.

Em 2013, foi rebaixado para a Série A2.

Em 2014 e 2015 ficou em posições intermediárias no campeonato, mas em 2016 chegou ao mata-mata, mas perdeu as quartas de final para o Mirassol. Porém, a partir de 2017, o sonho vira pesadelo: o Barbarense cai para a série A3, e no ano seguinte, para a série B. Em 2019 e 20 sequer classifica-se para a segunda fase, levando o time a se licenciar em 2021 e apenas manter-se nas competições das categorias de base, o que nos leva de volta à partida entre o Barbarense e o Novorizontino.

O Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães foi inaugurado em 21 de maio de 1921.

E logo na entrada, vc se depara com o leão da 13!

O estádio passou por várias melhorias e reformas, trocando as antigas arquibancadas de madeira para as de concreto e o lance que hoje pertence as cadeiras numeradas.

Pela proximidade entre as arquibancada e o gramado o estádio é chamado de “jaula do leão” e “caldeirão da 13 de Maio.”

Além disso, existe uma linda área coberta.

Em campo, o time da casa abriu o placar e dominou o primeiro tempo.

A arquibancada atrás do gol é simplesmente incrível!

O outro gol, na entrada do estádio também possui uma arquibancada bem próxima dele.

Aqui, um olhar pelo outro lado.

Ainda que a parte de baixo seja um pouco assustadora …

Por se tratar de uma partida sub 15, o público era pequeno…

Mas o Barbarense possui duas organizadas: a TUSB (Torcida Uniformizada Sangue Barbarense), de 1984 e a Torcida Inferno Barbarense.

O Estádio está muito bem cuidado e com pequenos detalhes que dão orgulho pra qualquer torcedor…

O segundo tempo trouxe más notícias para a torcida local… O Novorizontino virou o jogo para 3×1.

Nosso tradicional olhar do meio campo:

Do gol da direita:

E do gol da esquerda:

Um último olhar antes de nos despedir da casa do União Agrícola Barbarense FC e de toda a história que está enterrada junto desse gramado…

Que os torcedores locais possam continuar enxergando mais do que simples arquibancadas…

Ficar sem seu time nas disputas profissionais significa perder um pouco da cultura do povo de Santa Bárbara d’Oeste a cada dia. É um risco muito alto, ou como o próprio estádio ilustra… perigo de morte!

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Paulista Cup sub 20: Comercial de Tietê x Rezende de Piracicaba / União Tambaú

Sábado, 10 de setembro de 2022. Estávamos em Santa Bárbara d’Oeste, pouco mais de 60 km de Tietê e decidimos aproveitar a estrada e dar um pulo até esta cidade.

A missão era registrar mais uma partida da Paulista Cup, com duas equipes que nunca vi em campo, desta vez na categoria sub-20.

A partida aconteceu no belo Estádio José Ferreira Alves, a casa do Comercial Futebol Clube, de Tietê.

Vale reforça que já estivemos por lá, apenas para registrar o estádio e para contar a história do Comercial FC, veja aqui como foi!

Estádio José Ferreira Alves - Comercial Futebol Clube - Tietê

Vamos dar uma olhada no estádio que em 2022 possui capacidade para 3.771 torcedores.

Olha aí as “cadeiras numeradas”:

Aliás, o estádio está todo identificado e muito bem cuidado.

E aqui, uma visão olhando de baixo essa arquibancada coberta:

O adversário do Comercial FC foi o EC Rezende de Piracicaba em parceria com o União Tambaú, que já disputou várias edições dos campeonatos da Federação Paulista.

Pra não ficar dúvidas, vamos dar uma olhada nas camisas, começando pela do Comercial FC:

E aqui, a da parceria EC Rezende e EC União Tambaú, com direito à presença dos dois distintivos na camisa. Lembrou até uma velha canção do Golpe de Estado.

Aqui, o registro da parte central do campo, tendo ao fundo, ali junto daquelas árvores, o rio Tietê.

Aqui, o gol da esquerda:

E o da direita:

Em campo, embora bastante disputado, o Comercial se fez superior técnica e fisicamente e ainda no primeiro tempo fez 2×0.

Mas, o jogo manteve a competitividade independente do placar.

E aí um registro para o futuro, pra lembrar que um dia eu estive aí no Estádio do Comercial de Tietê acompanhando o time local.

Durante o intervalo, aproveitei pra bater um papo com o Denílson, um dos profissionais que tem se dedicado ao time de Tietê, e também ver a sala de troféus.

Fui dar uma olhada nos bancos de reservas também.

Atrás dos bancos está o rio Tietê, dá uma olhada:

E já que estávamos do outro lado, fizemos alguns registros da arquibancada:

Olhando para o lado esquerdo da arquibancada:

E aqui, o lado direito.

Pra quem gosta de futebol, a Paulista Cup tem oferecido diversas opções nesse fim de ano. Caso queira saber mais, acesse o site deles. Fiquemos com mais alguns lances do jogo:

Assim, finalizamos uma manhã com 2 partidas, muitos quilômetros e vários papos com apaixonados pelo futebol! Deu tempo de uma última recordação do Estádio José Ferreira Alves e do Comercial FC!

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Ramalhão campeão dos Jogos Regionais 2022!!!

Dia de festa para o povo andreense! A cidade, representada pelo time sub 20 do EC Santo André chega a final dos Jogos Regionais contra a badalada equipe do Santos FC.

E lá vamos nós para apoiar o time!

Quanto vale o sonho de se tornar um jogador profissional de futebol? O que você estaria disposto pra isso? Hoje foi dia de ver vários jovens que estão nessa luta darem um passo a mais rumo a materialização do seu sonho: o EC Santo André sagrou-se campeão dos Jogos Regionais!

No meio da molecada, um cara mais velho que faz a diferença no resultado final: o técnico Baroninho!

Os demais que já passaram dos 20 estão ali na bancada apoiando!

E olha a moral desse time: até a Fúria Andreense colou hoje para apoiar!

Outros atletas do time estavam ali pra apoiar também!

Em campo, o Ramalhão não se intimidou com a equipe do Santos e fez valer o fator casa. Alexiel e Cledson ainda no primeiro tempo definiram a vitória do EC Santo André.

Os meninos do Ramalhão chegaram a colocar o time santista na roda…

Ao terminar a partida, o técnico Baroninho ainda mexeu em vários jogadores.

A torcida já aguardava o fim da partida pra iniciar a festa…

E o juiz nem bem apitou o término da partida e a festa começou!

Olha o troféu e as medalhas para os finalistas:

O nosso zagueirão, capitão do time, foi receber o troféu.

Lá no meio do time, pronto pra receber as medalhas está o Joel, dono do Museu do Ramalhão!

E aí já “medalhados”, os garotos do time do EC Santo André:

Po, e depois até a gente aproveitou pra comemorar com os jogadores!

Taí o nosso goleirão!

O time que mais tarde (as 14hs) enfrentaria o Mauá FC pela SP Cup também se juntou à comemoração.

Teve quem pagou promessa atravessando o campo de joelho.

E o nosso zagueiro argentino, Fabricio Sebastián? Tava lá também!

Aí está o futuro do nosso time!

Muitos desses jovens atletas conquistaram hoje seu primeiro título!

A resenha com os atletas no pós título:

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O acesso do Pouso Alegre FC à série C

Sábado, 27 de agosto de 2022.

Em uma manhã que se iniciou com um papo citando Albert Camus e sua visão sobre a imprevisibilidade e improviso do futebol, onde cada partida é uma história única, nos dirigimos até Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais, para acompanhar um jogo que sem dúvida seria inesquecível para a torcida local!

Chegamos à cidade na hora do almoço e após de um rolê pelo centro, conhecendo o mercadão e a tradicional praça da igreja, fomos para o estádio.

O rolê contou com a presença ilustre do amigo Mario Casimiro Gonçalves, autor do livro sobre o Atibaia SC e grande colecionador de camisas e experiências de futebol.

Chegando cedo, deu pra conhecer a loja oficial do time, a “Shop PAFC” (e que pode ser acessada pela Internet, clique aqui!). E que loja!

Na loja, também deu pra ver fotos históricas das conquistas do Pousão:

Graças a ajuda do treinador Paulo Roberto e da Tatiana da secretaria do clube (muito obrigado aos dois!!), conseguimos comprar antecipadamente nossos ingressos e assim foi só passar lá na loja e retirá-los.

Olha o clima na entrada do jogo:

E nós podemos dizer que tivemos um dia incrível ao fazer parte desse momento histórico do Pouso Alegre FC!

Logo na entrada do Estádio, o busto de Alberto de Barros Costa Filho nos deu as boas vindas!

A chegada do público impressiona…. Será que teremos os 15 mil torcedores, que era o desafio proposto pela diretoria?

Olha aí a TOPTorcida Organizada do Pousão:

Rolou até uma banda de pagode em plena arquibancada do Manduzão:

O time local entra em campo e a torcida local mostra sua força.

Teve direito até a fumaça rubro-negra:

O amigo Mário também fez alguns registros desse momento de festa na bancada, confira:

Eu acabei registrando o momento ali de dentro da nuvem…

E teve tirantes também colorindo a bancada:

Em campo, o ASA de Arapiraca começou melhor, até porque precisava reverter um placar bastante adverso, já que perdeu em casa por 2×0.

Mas a torcida local estava mesmo insana…

Fui dar um rolê pelo estádio pra registrar a incrível presença do público:

Aqui, a outra organizada do time, a Dragões do Mandu:

A torcida do ASA de Arapiraca merece menção especial, afinal mesmo com um placar extremamente contrário, compareceram em pelo menos 2 ônibus, desafiando os milhares de quilômetros até a cidade do sul de Minas Gerais. Parabéns à Mancha Negra!

Cantaram durante todo o primeiro tempo e mesmo quando o time levou o gol do Mandu, mantiveram seu apoio.

Ao menos ganharam um por do sol lindo!

Ao retornar para o nosso lugar, deu pra conferir que o estádio estava praticamente lotado!

E a gente pode dizer que participou dessa festa!

Mas, como já disse acima, aos 34 minutos do primeiro tempo Neto Paraíba fez o que todos esperavam: Gol do Pousão e a torcida vai à loucura!!!

Do outro lado, as cadeiras cobertas também estavam repletas!!

É sempre um orgulho em estar ao lado de uma festa tão bacana! Tomara que a cidade siga nesse apoio nos próximos anos!

E teve bexiga colorida, teve bandeira…

Não vejo a hora da liberação das bandeiras de mastro aqui em SP, olha que visual lindo:

E não parava de chegar gente….

Olha o bandeirão da Dragões!

O time do ASA de Arapiraca se mostrou um adversário valoroso! Não entregou fácil a partida. Correu o tempo todo e perdeu até algumas chances que poderiam ter transformado a festa em um drama!

Mas a gente estava ali pela festa 🙂

O Mário até agora não entendeu porque esse avião passou 8 vezes pelo campo. Foi pra ver a festa, Marião!!!

Começa o segundo tempo e, embora o sol se vá, a vibração na arquibancada segue a mesma!

Rolou até a brincadeira com os celulares..

E o estádio ganhou um aspecto diferente…

Com o placar assegurando o acesso, foram começando a aparecer provocações ao adversário…

Decidimos ir próximo do banco de reservas para acompanhar o momento de acesso próximo do treinador da equipe Paulo Roberto!

E olha aí o maestro!!

Momentos finais da partida e o ASA de Arapiraca ainda tenta encontrar seu gol de honra…

Só falta o apito final pra festa começar…

Minutos antes do fim do jogo a torcida local se emociona:

E é fim de jogo! Parabéns Pouso Alegre FC, vc está oficialmente na série C 2023!!

Tem bandeirão? Siiiim!

Tempo de festa mas de se manter o foco não só pra sequência do campeonato, como também para o futuro do time que terá um 2023 cheio de compromissos!

Ao fim da partida, o jogador Foguinho veio até o alambrado dar um alo pra torcida e ganhou um presente de um torcedor mirim.

Um último olhar para esta tarde tão mágica e tão única quanto diria Albert Camus!

Ao término do jogo até o Mickey se rendeu ao Mandu….

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O Estádio da Ilha do Retiro – A casa do Sport Recife

E das águas claras dos arrecifes, que dão nome à cidade, seguimos com a última parte de nossa breve passagem pela linda capital pernambucana.

Como foi nossa primeira vez pelo estado de Pernambuco, nos rendemos aos passeios mais óbvios e básicos e até mesmo por aqueles rolês que são quase uma “pegadinha pra turista”, que incluem cidades que atualmente devem ter mais reclamações do que agradecimento aos turistas.

Se você nunca esteve em Pernambuco, eu diria que está na hora de conhecer não só as praias, mas as diversas cidades e a cultura desse estado tão importante pro Brasil.

Pra mim, a imagem que marcou esse rolê era a vista do nascer do sol. Usei isso durante algumas semanas como incentivo pra ter ânimo de voltar ao trabalho hehehehe.

A única tristeza foi ter perdido o boné com a bandeira de Pernambuco que eu comprei num camelô… Pior que perdi no aeroporto, ja em São Paulo 🙁

Mas, falemos da última parada futeboleira na cidade. Depois de dividir com vocês o nosso rolê pelo estádio do Náutico

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E do Santa Cruz

Chegou a hora de revelar como foi nossa tentativa de conhecer a casa do Sport Club do Recife, o Estádio da Ilha do Retiro!

Sport Club do Recife foi fundado em 13 de maio de 1905, por Guilherme de Aquino Fonseca, que viveu muitos anos na Inglaterra, e trouxe na bagagem a paixão pelo futebol. Vale lembrar que já escrevemos sobre a história do time e sua camisa (veja aqui o Post sobre a camisa do Sport).

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Desde 1937, o Sport Club do Recife manda seus jogos no Estádio Adelmar da Costa Carvalho, conhecido como a Ilha do Retiro.

A inauguração da Ilha do Retiro rolou em 4 de julho de 1937 num amistoso em que o Sport bateu o Santa Cruz por incríveis 6×5.

O estádio tem capacidade máxima para receber 32.983 torcedores, mas oficialmente apenas 26.418 pessoas podem comparecer à Ilha. Infelizmente só pudemos comprovar esses números graças às fotos do site do Sport:

O jeito foi olhar do lado de fora, e pelo menos conhecer a loja do time, a “Cazá do Sport”.

Uma vez que não tivemos permissão de entrar e registrar o Estádio por dentro, restou rodeá-lo como um cão abandonado e pelo menos conhecer alguns detalhes que puderam ser observados.

Até achei que fosse conseguir entrar por esse lado de traz, mas o pessoal tava mesmo preparado pra não liberar nossa entrada.

Olha aí a bilheteria dos Visitantes!

E um registro das arquibancadas (pelo menos da parte de baixo)…

Fiquei pensando quantas histórias não tiveram como cenário a Ilha do Retiro, quantas pessoas tiveram aí alguns dos dias mais felizes da sua vida… É mesmo uma grande tristeza não poder entrar e olhar de perto esse campo…

Claro que é chato perder uma oportunidade como essa… Fico me perguntando quando a galera que administra os estádios vão entender como é simples e importante ao time divulgar seus estádios.

O recorde de público da Ilha do Retiro foi em 1998, quando 56.875 pessoas foram assistir à final do Pernambucano: Sport 2×0 Porto.

Em 1950, o estádio foi indicado para sediar a partida entre Chile e Estados Unidos, pela Copa do Mundo, e pra isso foi necessária uma reforma realizada pela própria torcida, que aumentou a capacidade da arquibancada com o fechamento do anel superior.

Entre 1984 e 1994, o estádio passou por nova ampliação, com a construção de dois tobogãs atrás dos gols e em 1995, foi inaugurado outro lance de arquibancada, a “Curva do Wanderson”.

Após tantas experiências já era hora de voltar pro ABC…

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O Estádio do Arruda – A casa do Santa Cruz FC

Ainda no rolê por Recife, sob a paixão do seu litoral, lindo durante o dia e mesmo durante a noite…

Como a grana anda curta, não deu pra trazer nada de grandes lembranças, apenas esse singelo boné de Pernambuco que acabou nem chegando em Santo André… Perdi entre o aeroporto e nossa casa 🙁 Que esteja feliz em uma nova cabeça.

No post anterior (sobre o Estádio dos Aflitos) falei um pouco do valor cultural do rolê para Recife e reforço a importância de conhecer ao menos o Museu do Homem do Nordeste (machista essa generalização da “raça humana” né?).


Algumas obras retratam o início da colonização em Pernambuco e o importante papel dos indígenas e africanos na formação da capital e do estado como um todo.

Importante reconhecer as celebrações (algumas delas religiosas) africanas e afro-brasileiras.

E também para poder ter acesso a objetos importantes da nossa história como essa urna, onde provavelmente eram guardados os restos mortais dos indígenas.

E sim, a gente fez todos os rolês de turista não só no litoral da capital como nas cidades ainda mais turísticas. Vale banho de lama? Vale! Da lama ao caos, do caos à lama!

E os vários roles pela cidade mostraram como podemos ter uma cidade importante integrada aos rios que a cortam, de uma maneira diferente do que nos acostumamos em São Paulo.

Em suma… Se possível, visite e conheça Recife, sua cultura, sua gente, suas praias etc… E não deixe tampouco de conhecer seu futebol! Pra isso, depois de falarmos do Estádio dos Aflitos (o campo do Náutico), fomos conhecer a casa do clube das multidões, do mais querido: o Santa Cruz Futebol Clube!!!

Falamos do Estádio José do Rego Maciel, o Estádio do Arruda!

Vale lembrar que já falamos da história do clube pernambucano no post sobre a sua camisa:

hino ramalhao 030

O tricolor pernambucano tem uma casa que impõe respeito e que atualmente capacidade para 60.044 torcedores, sendo assim o maior estádio do estado e entre os dez maiores da América Latina.

O Arruda já foi palco de vários jogos internacionais, entre eles eliminatórias e amistosos da Seleção brasileira.

O próprio José do Rego Maciel foi quem captou os investidores que bancaram a construção do estádio e em 1954 começou a se projetar a construção do “Alçapão do Arruda“, mas, apenas em 1965, a construção teve início, o que na época seria o quarto maior estádio particular do mundo.

Foi graças a muitas doações da própria torcida que o Santa Cruz Futebol Clube conseguiu construir seu estádio. Em 4 de junho de 1972, em um amistoso 0x0, contra o Flamengo, o Estádio do Arruda foi inaugurado oficialmente, frente a 64 mil torcedores.

Em 1º de agosto de 1982 foi inaugurado o anel superior, tendo a capacidade elevada para 110.000 torcedores. Em 2000, os os estádios brasileiros tiveram sua capacidade reduzida quase à metade pela nova legislação da CBF, e a capacidade do estádio caiu para 65.000 torcedores.

Aqui, o pessoal da gestão do Santa que nos recebeu para conhecermos esse lindo estádio por dentro!

Como sempre digo, é uma verdadeira honra poder registrar um estádio tão importante para o futebol brasileiro como o Arruda!

O anel superior deu ao estádio um visual ainda mais impactante. Agora em 2022, o Santa tem disputado a série D e tem levado grande público às arquibancadas!

Aqui um olhar sob o gol da esquerda:

O gol da direita:

E o meio campo:

Aqui, o banco de reservas:

Emocionante, não?

Importante reforçar que, mesmo vestido a camisa do Ramalhão, tivemos todo respeito com o time e torcida do Santa, afinal este é um templo do futebol!

Gostaria muito de poder voltar ao estádio do Santa Cruz para acompanhar uma partida…

Ah, vale ressaltar também os grafites na parte interna do estádio! Lindos e históricos!

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O futebol profissional em Araras – parte 2 de 2

No post #1, falamos de dois estádios, o Estádio Engenho Grande onde a SER Usina São João e o União São João mandaram seus jogos, e o Estádio São Joaquim, a casa da AA Ararense. Veja aqui como foi!

Mais recentemente, estivemos no Estádio Doutor Hermínio Ometto, a atual casa do futebol profissional de Araras para acompanhar o União São João contra o Amparo (veja aqui como foi) e contra o Paulista de Jundiaí (veja aqui como foi).

No post #2, vamos falar do Estádio Joel Fachini, onde os outros 3 times da cidade (o CA Ararense, o Comercial FC e o Araras CD) mandaram seus jogos nas disputas de Campeonatos profissionais!

Comecemos com o mais antigo deles, o Comercial FC, fundado em 26 de agosto de 1929 no extinto Bar do Lima, na rua Tiradentes, por um grupo de comerciários e que somente em 24 de novembro fez sua estreia contra o Cordeiropolense empatando em 0 a 0.

Apelidado de “Leopardo da Paulista“, o Comercial disputou várias competições amadoras.

Em 1932, o filiou-se à APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos) e participa pela primeira vez do Campeonato do Interior da APEA.

O Comercial obteve grandes resultados em competições importantes como o título de Campeão Amador da Região do Interior em 1933, e do Estado em 1949, além de ser Campeão Amador do Setor em 1950, 55, 56, 57, 58, 59, 1963 e 1972 e Vice-Campeão do Interior em 1956 e 57.

Foi ainda Campeão Ararense em 1947 (derrotando a AA Ararense por 3×2 na final), 1957, 1963, 1970 e 71. A foto abaixo (do site História do Futebol) retrata o time campeão de 47:

Sua estreia no profissional foi na 2ª Divisão do Campeonato Paulista em 1950, terminando em 8º lugar no seu grupo.

Em 1951, tem sua segunda e última participação na segunda divisão do Campeonato Paulista de profissionais, ficando novamente em 8º lugar no seu grupo (o outro time da cidade, a AA Ararense terminou na última colocação).

Em 1956, o S.C.Corinthians esteve no Estádio Joel Fachini para enfrentar o Comercial FC, mas quando o placar estava 2 a 0 pros paulistanos uma chuva interrompeu a partida. Santos, São Paulo e Palmeiras também viriam visitar Araras. Para maiores informações sobre o time visite o site União Mania!
E olha que beleza a matéria de 1958:

O Comercial FC passou a perder sua força e em 1984, foi aprovada a concessão do Estádio Joel Fachini para o poder Executivo. Em 1996, o Comercial FC volta ao cenário futebolístico ararense com as equipes de base e em 2001 se funde com o Atlético Ararense.

O time tem utilizado um novo distintivo:

O segundo time que mandou seus jogos no Estádio Joel Fachini foi o Araras Clube Desportivo.

O Araras Clube Desportivo foi fundado em 5 de maio de 1966, para tentar suprir o amor da cidade pelo futebol. O time da Usina São João abandonou o futebol profissional em 1965, assim como a AA Ararense. Além disso, o Comercial FC também desistiu de voltar ao profissionalismo. Assim, a “ACD” representou Araras na 3ª Divisão do Campeonato Paulista (quarto nível do Campeonato) em 1966.

Por pouco o time não avançou para a terceira fase…

O site União Mania apresenta a foto do time de 1966:

Em 1967, mais uma boa campanha, desta vez no 3º nível do Campeonato, então denominado 2ª Divisão Profissional, ocupando a vaga que era do time da Usina São João.

Esse foi o time daquele ano:

Em 1968, mais uma vez disputou o 3º nível do Campeonato, a 2ª Divisão Profissional.

Ainda em 1968, o Araras CD conquista seu único título: o do Torneio Início Campeonato Ararense, com o time

Por fim, falemos do Atlético Futebol Clube, time fundado em 13 de março de 1971.

O clube nasceu como uma homenagem ao Clube Atlético Mineiro. E seu primeiro campeonato profissional foi a Quinta Divisão do Campeonato Paulista em 1979, onde classificou-se em primeiro lugar na fase inicial.

A segunda fase foi mais complicada e o time acabou desclassificado.

Em 1980, disputa mais uma edição da Terceira Divisão do Paulista.

Em 1981, terminou a primeira fase em 4º lugar, com uma foto bem mal feita:

E na segunda fase, terminou em 5º.

Em 1982 o Atlético iniciou a disputa da Terceira Divisão do Campeonato, mas acabou desistindo no meio da competição, licenciando-se até 1986, quando retorna com o nome de Clube Atlético Ararense, mas foi seu único e último ano de existência.

Sua participação no Grupo Vermelho terminou na 6a colocação.

E como disse, todos estes times jogavam no Estádio Joel Fachini daí a importância de uma visita para um registro!

E finalmente encontramos suas portas abertas!

Aí estão suas bilheterias que receberam torcedores de tantos times nas disputas relatadas acima!

E vamos finalmente conhecer a parte interna do Estádio?

Essa área da cidade sempre foi ocupada por um campinho de futebol, mas na década de 30, o Comercial FC oficializou sua compra e transformou o lugar no Estádio Joel Fachini.

Olha que bacana na parte interna do estádio a descrição de alguns dos títulos do Comercial FC.

No dia da nossa visita, estava rolando uma rodada dupla do Campeonato Amador de Araras!

Foi bacana poder ver o campo ocupado.

O gramado está muito bem cuidado.

Ainda existe uma estrutura de vestiários bem bacana!

Aqui, um olhar da parte de traz do gol. Quer apostar que nos próximos anos veremos surgir vários prédios no horizonte?

Olha que linda a arquibancada do estádio ali no lado direito:

Vamos dar um rolê e conhecer mais do Estádio Joel Fachini:

E além da arquibancada, perceba o charme da mureta que a separa do campo, e logo ali, os bancos de reservas:

A arquibancada é toda pintada em alvinegro:

Aí o meio campo:

O gol do lado esquerdo:

O gol do lado direito:

E a bela arquibancada!

Lá dentro, alguns quadros enaltecem os feitos históricos do Comercial FC, como a conquista do Setor do Amador de 1949:

E essa visão da arquibancada coberta na época de ouro do time… Dá uma comparada com a atualidade:

Atrás do outro gol, ainda existe um lance de arquibancada descoberta:

Também existem algumas imagens de times históricos:

Voltando aos dias atuais, é bom ver que o futebol amador tem ocupado o estádio e feito a realidade futeboleira da cidade mais feliz!

Que arquibancada linda hein?

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O futebol profissional em Itapeva

A volta do rolê que fizemos até o Paraná no ano passado, nos permitiu visitar algumas cidades paulistas bem distantes, como já mostramos no post sobre o futebol de Itararé e agora Itapeva.

Itapeva é a evolução da Vila de Faxina, criada pelos invasores europeus em 1769 como um ponto para ocupar a terra e combater os indígenas que ali viviam e que insistiam em não serem expulsos nem mortos.

Logo, passou a ser pouso de tropeiros e para seguir crescendo seus moradores usaram o trabalho escravo para construir a Catedral de Sant’Anna, que além de igreja servia também como cemitério para os católicos. Mais informações sobre a cidade, acesso o site da prefeitura (é só clicar aqui…).

O futebol local tem muita história, e embora o primeiro time da cidade tenha sido o Faxinense Foot-Ball Club, fundado em 1914, Itapeva ficou conhecida por outros 2 times que disputaram o futebol profissional. Nossa ideia era registrar um pouco da história deles, começando pelo Esporte Clube Santana (veja os distintivos que o clube já usou).

O EC Santana teve seu “embrião” nascido em 1929, aqui, uma foto de 1931 (ainda sobe a denominação “Sport Clube Sant’Anna“):

Em 1938, a cidade até então chamada “Faxina“, muda de nome para Itapeva e no ano seguinte, começou a construir o Estádio Itapevense, em um terreno às margens do atual Córrego do Aranha.

Nesta foto, pode-se ver 3 atletas de 1938: Elias Lages Magalhães, Epaminondas Tecchio (Nondas) e Eleutério Belézia.

Já em julho de 1940, o campo passou a receber partidas, mesmo não acabado.

Time de 1947:

A década de 50 ficou marcada pela sequência invicta de 18 jogos de dezembro de 1954 a junho de 1955. A quebra da série ocorreu contra o C. A. Butantã (este em uma série de incríveis 43 jogos de invencibilidade).

Destaques do time de 1955, em pé: Hugo Mendes, agachado do lado direito: João Batista Alves de Oliveira (Batista) e do lado esquerdo: De Burro.

E aqui, o time de 1956:

Mas o grande momento chegou em 1962, quando pela primeira vez, Itapeva teve seu nome no futebol profissional, logo de cara com dois times na 3ª divisão (que equivalia ao quarto nível do futebol paulista): o EC Santana e o São Mateus Futebol Clube.

Enquanto o time do São Mateus FC não passou da penúltima colocação na primeira fase, o Esporte Clube Santana foi bem e classificou-se para o octogonal final, onde terminou na última posição

Aqui, uma foto histórica do São Mateus FC:

Já em 1963, o E.C. Santana foi “aceito” na segunda divisão (o terceiro nível do futebol paulista) e para se tornar uma potência na cidade, acabou se unindo ao time do São Mateus F.C. . Mais uma vez o time classificou-se para a segunda fase.

Disputou a segunda fase no grupo “Deputado João Mendonça Falcão”, mas terminou em terceiro lugar, e não se classificou para a fase final.

Esse foi o time que disputou o campeonato de 63 (Nilzo, José Henrique Mendes, Barbosa, Antônio Benedito de Barros (PI), Neco, Ítalo Pignagrandi, Waldecir Alves Janeiro, Juvenil. Agachados: João Batista Moreira Costa (Zando), Jabá, Jacó, Carlos Pinn, Moura, Quirino e Félix dos Santos

Em 1964, o time foi muito mal e só não terminou rebaixado porque se recuperou nas últimas partidas.

Em 19965, o time chegou a ameaçar abandonar o Campeonato da Segunda Divisão (o terceiro nível do futebol paulista), por dificuldades econômicas, mas um último esforço conseguiu fazer o EC Santana zerar suas dívidas e mais uma vez disputar o profissional, mas em campo, o time foi muito mal, terminando na última colocação.

Em 1966, não haviam grandes expectativas e o time seguiu com uma campanha apenas intermediaria, o que levou a diretoria a dispensar todo seu plantel e também a solicitar junto à F.P.F. o licenciamento das competições oficiais.

Era o fim da era do futebol profissional em Itapeva. Durante todo esse tempo, o EC Santana se orgulhou de mandar seus jogos no Estádio dos Eucaliptos.

Com o fim do EC Santana, o Estádio passou ao Itapeva Clube., fundado em 1976.

E fomos lá pra registrar como estão as atuais instalações.

Por pouco não chegamos tarde demais. O atual zelador disse que a parte do campo foi vendida e que já não tinha autorização para liberar nossa entrada, mas sugeriu que eu desse a volta pelo outro lado de onde ainda podia se ver o campo. Só não contava que ao invés de um cão de guarda, eles tivessem um cavalo de guarda…

Ainda não sei se ele queria um pouco de atenção ou se realmente ficou incomodado com a invasão… Mas espero que ele entenda que era preciso…

Só daquele lugar podia ter a triste visão das arquibancadas derrubadas…

Embora o campo ainda esteja lá, a estrutura ao fundo deixa claro que vem aí um novo projeto imobiliário.

Aqui, dá pra ter ideia do campo:

Eu deveria ser maduro e entender que a nova empreitada vai gerar uma porção de (sub) empregos e desenvolvimento para a cidade…

Mas… eu só consigo ver a história sendo apagada…

De tanto olhar, encontrei um pedacinho da arquibancada ainda de pé…

Um último olhar para o campo que ainda está por ali…

Hora de se despedir do amigo…

Antes de ir embora ainda demos uma passada no Estádio Municipal Ali Mohamad Ali Weizani, dedicado ao futebol amador.

Infelizmente estava fechado…

Navegando pela Internet encontrei essa foto que permite a visualização do campo:

E olha que linda arquibancada! Uma pena que o futebol profissional não tem uma previsão de retorno tão cedo…

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Final da 7ª Copa Cidade dos Meninos – Santo André

Domingo 22 de maio de 2022. O futebol amador da cidade está em festa. Enquanto aguardamos a final do Campeonato Municipal (confira aqui, como foram as semifinais!), que ocorre no próximo domingo 29/5, tivemos a oportunidade de acompanhar a final da 7ª Copa Cidade dos Meninos, entre o EC Mutirão e a AA São Paulo, o “SãoPaulinho de Santo André”.

Aí o time do EC Mutirão frente à sua barulhenta torcida!

Mas o jogo era na casa da AA São Paulo. E sua torcida também se fez presente!

Em campo, um jogo bastante aguerrido, difícil apostar em quem seria o campeão.

Mas, ainda no primeiro tempo essa resposta ficou fácil, com o gol muito comemorado pela torcida visitante!

Estamos em um lugar histórico e muito importante para o futebol de Santo André. O local possuía 3 campos: este (da AA São Paulo), do Nacional (que fica ali em cima da arquibancada) e do Barcelona (que acabou desativado). E uma das edições da Copa São Paulo de Futebol Junior teve partidas acontecendo aí!

Quem vê o atual terrão, tão tradicional na várzea, não imagina que no passado o campo foi gramado e por isso, bastante utilizado.

Vamos acompanhar um pouco do jogo:

Quem nos acompanha em mais um rolê pelo futebol amador é o Gó

Olha aí o EC Mutirão chegando em mais um ataque!

E a pressão dá resultado! O EC Mutirão chega ao segundo gol!

A torcida local dá uma desanimada, mesmo estando em casa…

Olha a bandeira da AA São Paulo em meio à arquibancada!

Olha a visão pra quem está do outro lado (era ali nesse lado que ficava o campo do Barcelona):

A várzea em Santo André segue viva e presente na vida de muitas pessoas!

Aliás, a festa não para na torcida do Mutirão!!

Vale reforçar a proximidade entre as torcidas do Mutirão e da Fúria Andreense!

E a festa do título veio com direito à tirantes e tudo!

O troféu entregue veio do Insta do Mutirão:

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Longe de casa, contra tudo e contra todos…

Domingo, 8 de maio de 2022. Dia das mães. Enquanto a maior parte das pessoas se preparava para celebrar a data com a família, um pequeno grupo (que contou com uma vaquinha realizada pelos demais torcedores do Santo André para ajudar com as despesas das viagens) enfrentaram os mais de 700 km para acompanhar o Ramalhão pela 4a rodada da Série D do Campeonato Brasileiro.

Vale lembrar que o Santo André começou bem o Campeonato, vencendo a Academia Pérolas Negras fora de casa, mas sofreu duas derrotas por 1×0 jogando como mandante contra Nova Iguaçu e São Bernardo FC. Assim, a partida contra o Cianorte era bastante delicada para o time do ABC.

As fotos abaixo são do perfil oficial do time, no Instagram:

Mas a rapaziada da torcida fez um vídeo mostrando como é o estádio, na visão da torcida visitante.

Pra quem não viu o jogo, o time local abriu o placar com gol de Caio Cunha… (as 3 próximas fotos também são do perfil oficial do time no Instagram):

E o grande Denis Germano empatou com um golaço de fora da área!

Tudo isso sob os olhares da nossa torcida, que mais uma vez se fez presente!

E ali ao fundo, as faixas das duas principais organizadas do Ramalhão: Esquadrão Andreense e a Fúria Andreense.

E agora, vejamos as fotos da nossa torcida, que ficou atrás do gol:

A torcida Ramalhina ficou atrás do gol, no setor ao lado de onde fica a organizada do time local.

A outra área do estádio, fica na região central e conta com uma pequena cobertura, é onde ficam os demais torcedores locais.

Quem acompanhou o jogo presencialmente pode contar não só com um belo espetáculo (um empate conquistado na raça e na técnica, já que o time jogou melhor essa partida), como teve uma grande proximidade com o time que não apenas aqueceu como fez questão de cumprimentar, agradecer e até mesmo de vir até o alambrado para conversar com os torcedores.

O Santo André foi a campo com Fabricio Araújo (que garantiu o empate com pelo menos 2 defesas difíceis e um ótimpo posicionamento, Eliandro, Henrique Caires, Caio Ruan (João Paulo) e Udson; Tiago Ulisses, Will (Davi Ribeiro), Gharib (Denis Germano, que entrou e marcou um golaço) e Natham; Maycon (Kayan) e Ruan (Vitor), dirigidos pelo nosso treinador José Carlos Palhavan.

A próxima partida será em Barueri contra o Oeste!

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