Velo Clube 2×1 São José (4ª de final da série A2)

Sábado, 23 de março de 2024.
O rolê de hoje é uma rodada dupla pelas quartas de final da série A2, que começou às 15hs, registrando EC Noroeste 1×1 EC São Bento (veja aqui) e continuou já no início da noite em Rio Claro no Estádio Benito Agnelo Castellano no jogo entre o Velo Clube e o São José!

O jogo é de suma importância, afinal, o time visitante teve a 2ª melhor campanha da primeira fase e se o o Velo Clube pensa em se classificar é essencial vencer a partida em casa.

Por isso, a torcida compareceu em um bom número ao Estádio Benito Agnelo Castellano!

Pelo que escutei durante a partida, o lado onde tradicionalmente ficam as organizadas do Velo Clube estava mais vazio por conta de um enfrentamento entre as torcidas que teve como consequência a proibição da entrada pela polícia de ambas as organizadas.

Pelo mesmo motivo, o espaço para os visitantes acabou muito mais vazio do que se esperava.

Veja aqui a nota oficial da Torcida Geral e Torcida Veloucura e aqui a nota oficial da Mancha Azul sobre o ocorrido.

Mesmo em um número reduzido, dentro do que se esperava, a torcida do Velo Clube apoiou o time o jogo todo!

Mas, vamos ao jogo!

Algo parece ter ocorrido com o time do São José que estava voando no início do Campeonato e há alguns jogos simplesmente parou de jogar…

Para se ter ideia, o time estava fazendo cera com 15 minutos do primeiro tempo, tentando amarrar a partida ao invés de propor jogo como vinha fazendo.

Tudo isso para desespero do técnico Guilherme, que armou um time pra vencer o jogo ainda na etapa inicial…

O time do Velo Clube contava com uma noite inspirada e dedicada de Caio Mancha, que correu literalmente o tempo todo, acreditando em cada jogada…

O time seguiu criando boas chances no 1º tempo:

Depois de tantos dias (e noites) de calor, o outono trouxe uma frente fria durante o final de semana que acabou estragando um pouco do que seria uma festa ainda maior, concentrando o público no lado coberto.

Aliás, eu havia comprado ingresso de arquibancada e acabei, não me pergunte como, entrando por engano na parte coberta kkk. Uma pena porque tinha levado minha blusa vermelha pronta pra voltar ensopada.

E olha a galera local dando uma secada no ataque do rival São José:

O legal de assistir no lado coberto é que a proximidade com o banco de reserva e com o bandeira é incrível…

Essa galera que assistiu o jogo ali encostada no “para peito” do estádio praticamente estava de pé em cima do bandeirinha kkk

O gol não saia e a cada nova chance a torcida seguia apoiando e incentivando:

O primeiro tempo terminou, com um domínio maior do time local, e mesmo com o 0x0, o Velo Clube saiu aplaudido pela sua torcida.

Aproveitei o intervalo pra dar um rolê pelo Estádio.
Existe um espaço embaixo das arquibancadas com várias placas, fotos e homenagens bem interessantes.

Sei que não deve ser fácil resolver, mas a verdade é que a estrutura interna (banheiros e bares principalmente) precisavam de uma melhoria para jogos importantes como este e, principalmente, com o Velo lutando para disputar a série A1 de 2025.

Hora de voltar para o segundo tempo…

Entre os reservas que aquecem está Guilherme Garré, ídolo do Santo André!

O jogo volta um pouco mais truncado e menos explosivo do que foi o primeiro tempo, e junto do frio e da chuva que aumentou os torcedores que ficam nas cadeiras cobertas parecem ter desanimado um pouco…

Sentindo que o clima poderia baixar, o pessoal do outro lado das arquibancadas começam a cantar ainda mais alto e acabam incentivando o pessoal das cobertas a seguir incentivando o time, afinal, o jogo estava parelho e a vitória era essencial!

O time sentiu o apoio e passou a atacar!

Sem dúvida o pessoal das organizadas do Velo fez falta nas arquibancadas, mas… Torcer para o time da sua cidade é realmente algo inexplicável, na minha opinião, muito diferente de ser torcedor dos chamados “grandes times”…
Acredite ou não, mas parte dos que não entraram para o jogo começaram a tremular as bandeiras e cantar lá de fora…

Isso acabou me chamando tanto a atenção que comecei a registrar esse apoio que vinha do lado de fora…
E, acredite ou não… É com essa imagem que começa o primeiro gol do Velo Clube, marcado pelo xodó da torcida Felipinho.
Confira e veja porque torcer pra um time é algo que não dá pra se explicar racionalmente:

Com o gol aos 13″ do segundo tempo, o São José passou a tentar sair pro jogo, e aí foi a vez do Velo Clube dar o troco e segurar o jogo, barrando o ímpeto dos visitantes.

A torcida local parecia satisfeita, demonstrando respeito pelo forte time do São José.

Mas… ao mesmo tempo cada torcedor ainda sonhava com a chance de levar um placar mais elástico, o que tornaria mais fácil a classificação para a etapa seguinte.

É falta na entrada da área. Não é tão próxima, mas alguém na arquibancada diz que tem jogada ensaiada pra esse lance. Será?

O segundo gol do Velo Clube transforma a noite fria em um sonho de verão… Os dois gols de diferença entregam para a equipe local uma vantagem importante para a classificação.
Tudo parecia estar dando certo!

Mas… em um lance esquisito, normal segundo o VAR, o São José mostrou que a Águia não está morta e diminuiu o placar para 2×1, o que deixa a vaga para a próxima fase complemente em aberto a ser decidida na partida de volta, na 4ª feira…

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Noroeste 1×1 São Bento (4ª de final da série A2)

Sábado, 23 de março de 2024.
O rolê de hoje é uma rodada dupla pelas quartas de final da série A2, e ela começa às 15hs, no histórico Estádio Alfredo de Castilho, onde o EC Noroeste recebeu o EC São Bento e continuou às 19h15 em Rio Claro no jogo Velo Clube 2×1 São José!

Ou seja… Lá vamos nós de volta para o Estádio Alfredo de Castilho, onde estivemos em 2014 (veja aqui como foi!).

Aliás, quando estivemos lá fomos recebidos pelo Pavanello, um dos fundadores da Sangue Rubro e se dessa vez acabamos esquecendo de fazer uma foto junto segue a foto que fizemos 10 anos atrás.

Por se tratarem de duas torcidas organizadas que tem um bom histórico de amizade, o clima lá fora estava bem bacana.

A sede da Sangue Rubro fica bem em frente o Estádio e fica bem cheia em jogos como esse!

A entrada estava tranquila, ainda que a expectativa de público fosse grande!

Então… aí estamos nós!

A placa de 1960 relembra o antigo Estádio…

O Noroeste tem a sua lojinha em um container e o movimento estava alto, ainda que na minha opinião os preços estivessem um pouco salgados…

E olha que lindo estava o Estádio, com as arquibancadas tão cheias que pareciam pintadas de vermelho!

Times em campo e é hora da festa na arquibancada começar!

Se liga no bandeirão da Sangue Rubro que recepcionou o time do Noroeste nas arquibancadas…

E é assim que começa a partida!

O jogo começou em alta velocidade!

A torcida local sabendo da importância de criar um clima, começou a cantar

E quem deu o ritmo na parte central da arquibancada foi a bateria da Sangue Rubro!

E foi mesmo uma festa incrível feita pela Sangue Rubro!

É muito legal ver as arquibancadas do interior paulista desse jeito e é uma grande emoção poder estar presente pra curtir parte desse verdadeiro show!

Além da Sangue Rubro, o time contou com o apoio da Falange Vermelha!

Venha dar um rolê pelo estádio e sentir a vibração positiva que parecia estar vindo de um show de rock, ou reggae!

Mas, mesmo começando melhor, o Noroeste levou um duro golpe aos 17 minutos quando Everton Sena fez 1×0 para o São Bento

Aliás, vale ressaltar a presença da torcida visitante:

Aliás, se a amizade se fez presente no pré jogo, as faixas colocadas lado a lado em frente `às duas torcidas deixa claro que rivalidade é algo que não precisa (nem nunca deveria) significar violência.

O apoio da torcida do Norusca seguiu pesado, principalmente por saber que a derrota por 1×0 seria um placar indigesto para levar para o 2º jogo em Sorocaba…

Assim, o que a torcida local queria, logo se tornou verdade: Carlão empatou o jogo em um verdadeiro gol de camisa 9!

E lá vem o bandeirão para comemorar!!!

O São Bento sentiu o gol e voltou a atacar e agora o apoio da torcida era pra ajudar na defesa…

Durante o intervalo pude conhecer um pouco da cultura boleira do Noroeste

Confesso que achei esquisito em pleno 2024 ver parte dos homens trocarem os banheiros pelo muro ou pelo matagal atrás da arquibancada…

Da série Culinária de Estádio, nota 10 para a paçoquinha vendido no Estádio!

O jogo voltou e o estádio continuava lindo!

Abraços ao amigo Gian!

É um verdadeiro mar vermelho na bancada do Alfredo de Castilho!

Se liga no clima na fase final do jogo, com a Sangue Rubro gritando em busca do gol da virada!!

Ao menos o bom goleiro do Noroeste, Reynaldo, manteve sua meta intacta.

Confesso que pelo clima da torcida local, achei que a virada fosse mesmo vir…

Mas o placar final ficou mesmo em 1×1…

O placar acabou deixando alguns torcedores preocupados…

Espero que no jogo de volta, a torcida do Noroeste possa também se fazer presente e quem sabe acompanhar o time em mais um passo na direção da 1ª divisão!

Que a torcida do Noroeste, seja organizada ou povão, siga nesse apoio pelo time de Bauru!

Que siga acreditando e passando esse amor de pai pra filho…

E continue sabendo se divertir em um jogo de futebol onde seus amigos e vizinhos estão presentes lado a lado…

E siga entendendo que esse amor pelo time da cidade é algo muito mais real e verdadeiro do que se pode imaginar…

E que os 3.765 pagantes multipliquem com seus amigos e familiares a experiência incrível que viveram na tarde de sábado e que o público futuro no Estádio Alfredo de Castilho possa ser ainda maior!

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O futebol em São Roque – Parte 1: o Estádio Municipal Quintino de Lima

Sempre que saímos ou voltamos pro ABC, passamos por cidades que já visitamos, e vários motivos, normalmente gastronômicos, acabam justificando novas paradas e esse foi o caso de São Roque!

A cidade está cada vez mais na mira de quem gosta de viagens curtas, próximas a capital e tem uma oferta cada dia melhor em vinhos e restaurantes!

Assim, quando estamos de volta a estas cidades nem sempre nos preocupamos em rever os Estádios já visitados, mas o fato de estar rolando o Campeonato Amador local, nos fez querer voltar ao Estádio Municipal Quintino de Lima, em 2023.
Estivemos lá alguns anos atrás e foi um rolê bem legal. Veja aqui como foi.

Na ocasião também passamos na sede do CA Paulistano, que defendeu as cores da cidade nas disputas da Federação Paulista.

E assim, cá estávamos de novo!

No post original, de 10 anos atrás, não ressaltamos os povos originais que ocupavam a região antes da chegada dos europeus.
E tenho considerado isso bastante importante pra ressaltar que toda essa sociedade atual que vivemos é bastante recente se considerarmos o que já existia aqui há milhares de anos.
Segundo o site Native Land, quem vivia ali eram os M’byá, ou Guarani M’bya, uma derivação do povo guarani. Vale um pulo na fanpage da campanha “Terra para família Mbya Guarani que fala de uma campanha em prol da terra para os M’bya atuais.

Já a atual cidade de São Roque representa o fim dessa antiga sociedade…
Em 1657, o bandeirante escravizador Pedro Vaz de Barros batiza com o nome do santo de devoção algumas terras que passa a ocupar e a negociar com fazendeiros que passaram a escravizar indígenas para usar como mão de obra.
Ergue-se uma capela em nome de São Roque e o local passa a servir de pousada aos que por ali passavam.
Vendo o que ocorria, os indígenas se afastaram o quanto puderam e muitos morreram, fazendo com que os fazendeiros recorressem à importação de escravizados africanos para trabalhar na terra.
Em 1768, o povoado de São Roque foi elevado à freguesia do município de Santana de Parnaíba, passando à categoria de vila em 1832 e à cidade em 22 de abril de 1864.
A inauguração da Estrada de Ferro Sorocabana se deu em 1875 e atualmente abriga o canil municipal. A segunda e principal estação foi inaugurada em 1928, junto da agência de telégrafos. Atualmente existem duas locomotivas e vagões para a futura implantação do “Projeto do Trem Turístico”.

No século XIX houve uma nova chegada de imigrantes, principalmente italianos e voltam-se aos vinhedos, instalando suas adegas o que transformou São Roque na “Terra do Vinho“.

Mas ainda resta a esperança de um novo jeito de viver mais plural, e uma aldeia Guarani persiste na cidade atualmente:

Assim, estamos de volta ao Estádio Municipal Quintino de Lima!

No dia, jogavam duas equipes locais, e a torcida do Vila Nova fazia a festa.

As arquibancadas não estavam cheias, mas pelo menos estavam vivas!

O campo está em ótimas condições, olha aí o meio campo:

Até os bancos de reservas estão em dia!

O gol da esquerda:

O gol da direita:

Que linda área verde atrás deste gol da direita, não?

A arquibancada do Estádio “Quintinão” são bem interessantes, até que bem altas!

E com faixas e bandeiras, fica ainda mais bonita!

Em campo, jogo pegado! O futebol amador é assim em todo lugar!

Quem sabe seja um começo para o retorno do futebol profissional à São Roque…

Vale lembrar que dois times disputaram competições oficiais pela cidade, o AméricA FC, fundado em 4 de outubro de 1914:

Olha que linda foto do site História do Futebol:

E o segundo time, o Clube Atlético Paulistano, fundado em 28 de novembro de 1950. Imagem do site Gino Escudos:

Após anos disputando os campeonato amadores, construindo um legado de glórias como o time de 1958:

Olha o time nos anos 70:

Aqui, em 79

O CA Paulistano estreou no profissional em 1986 na 3ª divisão e começou apavorando! Líder da primeira fase:

E da segunda fase!

Só acabou caindo nos penaltys na semifinal frente o Descalvadense

Eis o time que disputou a 3ª divisão em 1986:

Em 1987, não se classifica para a 2ª fase temrinando em 4º do seu grupo (somente o líder do grupo se classificava).
Em 1988, acaba indo jogar a 4ª Divisão, e se classifica para a segunda fase na 2ª colocação, e terminando a segunda fase em 2º, quando só o líder iria pra fase final…

Em 1989, mais uma vez o time se classificou para a segunda fase e terminou ali sua jornada.

Em 1990, mantém a sina de não passar da segunda fase.
Em 1991 volta à 3ª divisão e novamente faz uma boa campanha, por pouco não chegando à fase final…

Joga a 3ª divisão novamente em 1992 e 1993, fazendo campanhas ruins levando o time para a série B2 (a 6ª divisão) de 1994, na qual ficou em último lugar.
Na edição de 1995 fez uma campanha melhor se classificando para a fase seguinte…

Na fase final, acabou em 5º.

Em 1996 e 97 se licencia e volta em 1998 na 5ª divisão, quando fica em 4º lugar e não se classificando para a fase final.
Licencia-se novamente em 1999 e 2000 e retorna para jogar a Série B3 (6ª divisão) em 2001, ficando em 10º lugar na primeira fase.
Em 2002, outra má campanha, terminando em 9º lugar na primeira fase.
Licencia-se mais uma vez de 2003 a 2007 e volta em 2008 para sua última participação, até o momento, na 4ª divisão…

Dá ou não pra sonhar com a volta do time?

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As Mil Camisas no Estádio Kleber Andrade

Todo carnaval tem seu fim… Mas o carnaval de 2021 ainda não tinha terminado, já que até hoje eu não havia postado as fotos sobre esse rolê até o Estádio Kleber Andrade, em Vitória-ES!

Como sempre, o carnaval foi mais regado à praia do que à samba…

E salve o bloco dos lagartos!

Pra quem não conhece Vitória, Vila Velha e a região metropolitana, não sabe o que está perdendo. É um rolê barato e muito legal!

Ok… Rolou um sambinha na avenida sim kkk

Mas nosso foco também era conhecer outros estádios capixabas, e hoje vamos falar do nosso rolê até o Estádio Estadual Kleber José de Andrade, ou simplesmente Kleber Andrade, localizado no bairro Rio Branco, em Cariacica, na Região Metropolitana da Grande Vitória. O nosso guia local foi o amigão Thiago!!!

Inaugurado em 1983, o Estádio era a casa do Rio Branco Atlético Clube.

Em 1972, o Rio Branco vendeu o seu estádio original (o Estádio Governador Bley), onde seria construída a Escola Técnica Federal do Espírito Santo (atual Instituto Federal do Espírito Santo). Foto abaixo do site GE da Globo:

Assim era necessário um novo campo e pra isso, o Rio Branco adquiriu um terreno no bairro de Campo Grande em Cariacica.
O nome é uma homenagem ao ex-presidente Kleber José de Andrade.
A inauguração parcial do Estádio foi no ano de 1983, em um amistoso entre Rio Branco e Guarapari. Foto da A Gazeta:

O maior público registrado foi em uma partida entre o Rio Branco e o Vasco da Gama-RJ, válida pelo Campeonato Brasileiro da Série A de 1986 e vencida pelo time capixaba por 1 a 0, com 32.328 pagantes e público presente estimado extraoficialmente em mais de 50 mil pessoas. Foto do site A Gazeta:

Foi campo de treinamento para a seleção de Camarões durante a Copa do Mundo, o que permitiu uma ampliação de sua capacidade para 21 mil torcedores.

As arquibancadas do estádio foram inspiradas em obras de Piet Mondrian, como Composition II in Red, Blue, and Yellow. Chique né?

Mas ficou mesmo bem diferenciado o visual, né?

Me lembrou o Estádio do Leiria em Portugal (Lembra? Estivemos lá e dividimos aqui com você…):

Em 2008, o estádio foi vendido por aproximadamente 7 milhões de reais para o governo do Estado do Espírito Santo, devido às dívidas do Rio Branco.
Assim, o Governo realizou uma série de reformas e pensando na Copa, foi reinaugurado em 3 de junho de 2014.

Aqui, uma foto da partida entre os Estados Unidos e Senegal durante a Copa do Mundo FIFA Sub-17 de 2019.

A nós, cabe apenas um último olhar e um… “até logo”… Quem sabe?

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Rio Branco 0x0 Barretos (Série A4 – 2024)

Sábado, 16 de março de 2024.
Bem vindos a Americana, para acompanharmos mais um duelo futebolístico, válido pela série A4, o 4º nível do Campeonato Paulista.

O Estádio de hoje é o Décio Vitta, a casa do Rio Branco de Americana!

Ingresso em mãos, vamos ao jogo!

Mas antes de se dirigir às arquibancadas, os torcedores passam por um verdadeiro ritual imagético reforçando a imagem do Tigre da Paulista, o mascote do Rio Branco, considerado o primeiro time do Brasil a adotar este felino como mascote.

Aí está também a gloriosa camisa do Rio Branco

E uma pequena galeria de placas indicando momentos importantes do estádio.

Depois de toda essa emoção, finalmente podemos chegar ao local do espetáculo!

Um público bem interessante para um jogo da série A4, mostrando que Americana ainda tem o futebol em suas veias!

O Décio Vitta se mostra em ótima forma e sendo bem cuidado, aqui o meio campo, onde lá atrás, algum dia ainda veremos uma linda arquibancada:

O gol da direita:

E o gol da esquerda, dedicado aos visitantes:

Em uma tarde de extremo calor, o Rio Branco criou as melhores condições, mas, para a frustração da sua torcida, não conseguiu as converter em gol, muito graças ao goleiro William, do Barretos.

Ok… E um pouco também pela má pontaria do Rio Branco

O sol obrigou a termos a tradicional parada para hidrataç`ão.

Nas bolas paradas o Barretos também chegou a levar algum perigo aos donos da casa…

O Estádio Décio Vitta possui uma boa parte de sua arquibancada coberta, o que pelo menos ajudou a proteger o público do sol.

Aproveitando o bom ângulo para registrar a presença junto aos amigos do Rio Branco!

Falando em amigo, acabei encontrando na arquibancada o Zé Pulga, grande lenda do futebol de Americana!

Se você não o conhece, vale assistir ao 5º episódio do nosso Podcast, onde entrevistamos essa figuraça!!

Outra amizade bacana que temos aqui em Americana é com o pessoal da Malucos do Tigre, a organizada do Rio Branco:

A Malucos fica quase na lateral da arquibancada.

Abraço ao Gordo, Adriano e demais amigos!

E dá lhe faixas alvinegras para criar um clima mais animado no Estádio Décio Vitta!

No intervalo do jogo, o time feminino do Rio Branco apareceu em campo para ser saudado pela torcida:

Ali na parte superior, a esquerda da foto abaixo, as cabines de imprensa. Foi muito legal ver o amigo e jornalista Gustavo Tomazeli trabalhando lá, só faltou a foto…

Foi legal ver que o povão tem se feito presente nos jogos do Rio Branco. Acho que tão importante quanto as organizadas é o tradicional torcedor comum que completa a festa em qualquer estádio.

Nesta tarde quente de fim de verão, o público presente foi de 950 pagantes.

Se o Décio Vitta não oferece uma proximidade tão grande quanto outros estádios, ao menos ele oferece boa proximidade com os bancos de reserva, o que faz com que os treinadores e reservas tenham que conviver de perto com parte da torcida…

O jogo foi chegando ao fim e mesmo sem a vitória, esse pontinho mantém o Rio Branco (e também o Barretos)

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210- Camisa do CA Atlanta

A 210ª camisa de futebol a aparecer aqui no site pertence ao Club Atlético Atlanta time argentino do bairro Villa Crespo, Buenos Aires.

O post de hoje é em homenagem ao amigo Lionel, hincha do CA Atlanta, ao meu lado, de blusa cor vinho na foto abaixo!

O CA Atlanta foi fundado em 12 de outubro de 1904 e seu nome é homenagem a um navio de guerra norte-americano que havia atracado no porto de Buenos Aires.
O time sempre teve muitas ligações com a comunidade judaica que chegava em grande número no início do século XX e se concentrava em Villa Crespo.
Em 1905, o Atlanta filiou-se à Argentine Association Football League, que organizava os torneios nacionais da época.
Na época, o Atlanta utilizou o campo que pertencia ao Club Gath y Chaves, situado nas Províncias Unidas y Lacarra.
Iniciou disputando a terceira divisão em 1905, e em 1906, inscreveu-se na Segunda Divisão, onde venceu o River Plate por 9×0!!

Em 1956, sagrou-se campeão da Segunda Divisão, a Primera B Nacional (Foto do site do CA Atlanta):

Em 1958, vence a Copa Suécia, uma competição não regular, mas organizada pela AFA durante o recesso da Primeira Divisão por conta da participação da Seleção Argentina na Copa Mundial do mesmo ano.
Em 1983, novo título da Primera B Nacional (Foto do site do CA Atlanta):

O CA Atlanta disputou a primeira divisão em 1931, 47, 49, 52, 57, 79 e 84.
O time é chamado de Los Bohemios, porque na sua origem, como não tinha estádio, jogava em qualquer campo.
Vale a pena assistir esse documentário que já ficou até meio antigo… Quem diria que o tempo ia passar tão rápido!

O Atlanta possui uma imensa e histórica rivalidade com o Club Atlético Chacarita Juniors, também de Villa Crespo, aqui, uma imagem de dois jogadores em 1936:

Possui também grande rivalidade com o All Boys, Argentinos Juniors e com o Defensores de Belgrano.
Na temporada 1994/95, foi novamente campeão da Primera B Metropolitana (foto do site Jose Carluccio):

Também o seria na temporada 2010-11:

Manda seus jogos no Estádio Don León Kolbovski. Estivemos lá alguns anos atrás (veja aqui como foi).

Para terminar, curta um pouco do clima de um clássico:

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SPAC: o primeiro Tri Campeão Paulista

O post de hoje só existiu graças ao amigo e diretor do SPAC Fernando Piccinini, que permitiu a visita ao memorial. Valeu, Fer!

O post de hoje remota ao início do século passado, especificamente a 1902, ano do primeiro Campeonato organizado pela Liga Paulista de Foot-ball.
As tabelas, informações e fotos são do livro 125 anos de História – A Enciclopédia do Futebol Paulista.

Um país continental como o Brasil não tem uma explicação única de “como surgiu o futebol“, mas várias, distribuídas regionalmente, cada uma com mais ou menos registros históricos.
Em São Paulo, a narrativa endossada pela Federação Paulista e vários estudiosos é a de que em 1899 se iniciou a organização do futebol.
Até então, 3 times disputavam partidas amistosas: Associação Atlética Mackenzie College, Hans Nobling Team, do alemão Hans Nobling, vindo de Hamburgo e retratado na imagem abaixo e o SPAC, o time dos ingleses, que vinham ao Brasil, principalmente por conta da construção e gestão da ferrovia.

Os campos utilizados naquele momento eram o Parque da Antártica Paulista, do Germânia, o campo do SPAC e o Estádio do Velódromo, criado em 1892 pela Dona Veridiana Prado para atender os ciclistas:

Aqui, uma foto menos conhecida, disponibilizada pelo site História do Futebol:

Os cinco fundadores da Liga e que disputariam o primeiro campeonato são: SPAC, Paulistano, AA Mackenzie e dois times que se derivaram do Hans Nobling Team: o SC Internacional e o SC Germânia.

O primeiro campeonato foi disputado em pontos corridos e teve o SPAC (São Paulo Athletic Club) como campeão e Charles Miller na artilharia com 10 gols.

Como o grupo terminou empatado foi necessário uma partida extra, onde o SPAC venceu o Paulistano por 2×1 em 26 de outubro de 1902.
Surgia aí talvez a primeira grande rivalidade do futebol paulista.

O jogo foi disputado no Estádio do Velódromo Paulista, na Rua da Consolação e teve os dois gols do time campeão marcados por Charles Miller. Os times foram a campo com os seguintes elencos:
SPAC: W. Jeffery; George Kenworthy e Albert Kenworthy; Biddel, Wuccherer e Heyeock; Boyes, Brough, Charles Miller, Montandon e Blacklook.
Paulistano: Tutu Miranda; Thiers e Guilherme Rubião; Edgard Barros, Olavo Pais de Barros e Renato Miranda; B. Cerqueira, João da Costa Marques, Álvaro Rocha, Ibañez Salles e O. Marques

Contextualizando, o SPAC foi fundado em 1888, e a partir de 1895 passou a realizar partidas de futebol, sob a influência de Charles Miller, considerado por muitos o “pai do futebol brasileiro”.

Aqui, um agrupamento dos diversos distintivos que fizeram parte da história do time do site Escudos Gino:

O Campeonato de 1903, manteve o formato e repetiu o campeão: o SPAC se tornava bicampeão paulista, novamente após empate em pontos com o Paulistano durante o campeonato, houve um jogo extra que terminou 2×1 para os ingleses.
O artilheiro de 1903 foi H. S. Boyes com 5 gols!

O tricampeonato veio em 1904. E mais uma vez com Paulistano e SPAC terminando empatados. Os times venceram todos os adversários e empataram os jogos entre si nos dois turnos: 1X1 (19/06) e 0X0 (24/07).
Se quiser ver a tabela completa clique aqui e acesse o Bola na Área.
Mas pela terceira vez deu SPAC no jogo desempate: 1X0, gol de Charles Miller.
Vale ressaltar que a partir daí surge um novo time nos campos paulistanos: a AA das Palmeiras que mandava seus jogos no campo da Av Angélica.

Assim, como o SPAC venceu as três primeiras edições do Campeonato Paulista, garantiu a posse da Taça Antônio Casimiro da Rocha.

E para registrar a taça de pertinho, fomos até a sede do SPAC ali no bairro da Consolação, comprada de nada mais nada menos que a Dona Veridiana Prado.

A sede social preserva arquitetura da época, obviamente influenciada pelos modelos ingleses.

E é na sede social que se encontra a Taça Antônio Casimiro da Rocha, primeiro troféu do futebol paulista.

Vale a pena dar um zoom para ler as inscrições na Taça:

Na base da taça estão os “patches” referentes às conquistas de cada ano.

A sala ainda guarda um busto metálico de Charles Miller:

Existem outros objetos que ajudam a voltar à época dos primeiros Campeonatos Paulistas, como esse informativo que apresenta a tabela de 1906!

Só pra encerrar, relembro o curioso “sumiço” da Taça do quarto título do SPAC em 1911, e tudo começa com o bicampeoanto, em 1909 e 1910, da AA Palmeiras.

O SPAC ganharia seu quarto e último título em 1911.

Esse era o time de 1911:

Agora, a pergunta que não quer calar é… Onde foi parar o troféu de 1911? Explico, é que como a Associação Athletica das Palmeiras fora bicampeã em 1909 e 1910, a Taça Conde Penteado (sucessora da Taça Casemiro da Costa) estava em posse temporária deles e deveria ser levada ao Velódromo, local da celebração do campeão, mas a AA das Palmeiras alegou ter perdido a taça…
Coincidência ou n˜ão, em 1912 o SPAC disputaria seu último Paulistão, alegando não queria aderir ao profissionalismo que vinha começando a surgir na Liga… Será mesmo ou havia mágoa pelo prêmio não recebido?

Algumas fotos posteriores:

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Projeto Brunão Raiz

Nos momentos mais difíceis, o amor se torna ainda mais importante!


O Santo André acaba de ser rebaixado para a série A2 do Campeonato Paulista, mas sua torcida segue buscando formas de apoiar e principalmente de fomentar a cultura em torno do time, algo que vai muito além dos resultados.
Assim, na última partida do Paulistão 2024 tivemos duas faixas muito especiais em nossa bancada: a da Torcida Jovem (primeira torcida do Santo André) e a da Ramachões e Ramalhetes (esta uma das primeiras, se não a primeira torcida uniformizada a contar com importante participação das mulheres em suas fileiras).

Mas pra quem pensa que essa foi uma ação pontual, é importante contextualizar que isso foi parte de um Projeto envolvendo os coletivos Acervo 1967 (que nasceu para resgate de memória, ações, e difusão de informações sobre a torcida, time, e esportes em geral da cidade de Santo André), Santo André na rua (que tem produzido e colado Stickers das torcidas e projetos que espalham o nome do Santo André pelo mundo) e o próprio As Mil Camisas (que você lê hoje, mas que desde 2018 tem registrado histórias de times, torcidas e estádios).

Antes desta ação, esse “coletivo de coletivos” já havia restaurado duas bandeiras históricas (e originais dos anos 80) da TUDA (Torcida Uniformizada Dragão Andreense), como comemoração dos 40 anos da torcida (escrevemos sobre isso aqui, clique para ler).

O projeto atual, o “Brunão Raiz” nasceu com o objetivo de tornar o ambiente do Estádio e seus arredores mais cativante, com resgate artístico e cultural de tradições ligadas ao futebol antigo e arquibancada raiz.
As duas faixas citadas foram a primeira materialização desse Projeto, mas tudo começou com uma densa pesquisa em busca dos visuais originais das faixas das torcidas que fizeram parte das arquibancadas ramalhinas, localizando imagens como essas:

Uma vez resgatadas as imagens, o trabalho passou ser localizar pessoas que fizeram parte destas torcidas, gerando o 1º encontro destes torcedores para um registro das histórias de cada uma delas.
Estivemos lá e fizemos um vídeo desse momento:

Com o resgate das imagens e das histórias, foram materializados adesivos com o visual de cada uma das 11 torcidas, para que sua venda pudesse financiar a confecção de faixas e bandeiras históricas!
Aliás, quem quiser contribuir, basta falar com o Doug via o canal Acervo 1967. O custo da cartela com todos os adesivos é de apenas R$25 (+ eventuais custos de envio) e todo dinheiro será destinado a produção e confecção do material histórico.

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O Estádio da ASPMSA (Santo André)

Antes de mais nada… ASPMSA é a sigla para Associação dos Servidores Públicos Municipais de Santo André, um clube fundado em 24 de maio de 1958, declarado de utilidade pública pela Lei municipal nº 6.412 de 08/06/1988.
Nesse mesmo ano de 1988, foi inaugurado o campo de futebol da Associação e é dele que vamos falar hoje.

Atualmente, o campo é um dedicado ao uso dos sócios da Associação, e tem uma estrutura simples, mas muito bem cuidada, com gramado em ótimo estado e até uma arquibancada coberta.

Até os bancos de reserva estão bem cuidados!

A vista da arquibancada em foto feita lá do outro lado:

Veja aqui o gol da direita (atrás dele estão as estruturas do clube, quaadras, campo de soçaite, academia e etc):

Aqui, o gol da esquerda, atrás dele, do outro lado da rua, fica o campo do EC Sete de Setembro:

Aqui o meio campo. Interessante observar que atrás daquele muro fica a divisa entre Santo André e São Bernardo e do lado da outra cidade está o campo do Nacional da Vila Vivaldi (estivemos lá para acompanhar a final do Amador do Estado, veja aqui como foi).

Aqui dá pra ter ideia de como os 3 campos ficam próximos:

Hora de mostrar em vídeo como é o campo da ASPMSA:

Mas, existe um fato esquecido referente a este campo que me chamou mais a atenção do que as árvores ao redor do campo…

Quem me chamou a atenção sobre esse fato foi o Fernando do site Jogos Perdidos, em sua pesquisa sobre a Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Ele me disse que o campo que atualmente serve aos sócios da ASPMSA, já foi utilizado oficialmente em uma partida válida pela Copinha de 1990!

Aproveitei a dica para pesquisar nas bibliotecas da região os jornais da época, e localizei matéria do dia 9 de janeiro de 1990 que registra que o GE Tiradentes (de Brasília) enfrentou o poderoso Grêmio de Porto Alegre ali!

Aqui, recorte da notícia do Diário do Grande ABC:

Também encontrei um registro que prova que o Náutico Capibaribe enfrentou o mesmo GE Tirandentes, no dia 11 de janeiro de 1990.

Aqui, a matéria do Diário daquele dia:

Enfim… O futebol em Santo André tem muito mais história do que apenas o Estádio Municipal Bruno José Daniel!

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O rebaixamento do Ramalhão

Domingo, 10 de março de 2024.
Última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da série A1, em campo Santo André x Ponte Preta.

Cada time entrou em campo com um sonho: a Ponte Preta queria a classificação, enquanto o Ramalhão lutava pela manutenção na primeira divisão.

Mesmo sendo o último jogo, tivemos novidades: o novo formato da loja em dias de jogo:

A torcida da Ponte Preta compareceu em peso!

O lado do Santo André também estava cheio, com as organizadas cumprindo um papel importante na bancada, começando pela Fúria que levou seus lindos bandeirões!

Olha o aí com as nossas tradicionais bandeiras.

Aí está o pessoal da Esquadrão!

A TUDA também esteve lá, como o faz há mais de 40 anos!

Também tivemos boa presença do torcedor comum

Só pra sentir o clima, aqui o meio campo:

Gol da esquerda:

E o gol da direita:

A nossa turma também sofreu junto mais uma vez…

O Esquerdinha realizou um protesto materializando em sua fantasia como se sentiu como torcedor com essa queda para a A2.

Mas o fato especial deste jogo, encabeçado pelo Doug, foi a presença da faixa homenageando duas torcidas dos anos 70 do Ramalhão: a Jovem e a Ramachões e Ramalhetes.

A ideia faz parte do movimento “Brunão Raiz” e visa resgatar a história das nossas bancadas e foi lindo ver que torcedores antigos puderam rever duas faixas de torcidas que fizeram história junto ao Ramalhão, como o Mauricio e o Joel!

A Vera, que é uma das Ramalhetes, também esteve presente nesse jogo e ficou feliz em rever a faixa que por tanto tempo fez parte da sua vida.

Claro que eu não ia deixar de sair numa foto histórica como essa!

Em campo, o time resumiu muito o que foi o nosso campeonato esse ano: teve boa posse de bola mas criava poucas chances de gol, o que acabou frustrando um pouco a torcida…

O que mudou a cara desse jogo em específico, foi a entrada do menino da base Alexiel, que marcou o gol da primeira vitória do Santo André aos 24 minutos do 2º tempo.

Mas mesmo com a vitória, o Guarani bateu o RedBull em um jogo maroto e o que não queríamos aconteceu: Santo André rebaixado para série A2. E sendo torcedor, isso dói demais…

Respeito as opiniões contrárias, mas não acho que o nosso time era franco favorito à queda. Perdemos pontos essenciais em casa (empates contra o Novorizontino, Água Santa e Inter de Limeira) e isso nos custou caro.
Infelizmente, faz parte. Caímos ao lado (aliás, à frente) de outro grande time paulista: o Ituano.
Assim, ano que vêm é tempo de voltar à série A2…

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