Noroeste 1×1 São Bento (4ª de final da série A2)

Sábado, 23 de março de 2024.
O rolê de hoje é uma rodada dupla pelas quartas de final da série A2, e ela começa às 15hs, no histórico Estádio Alfredo de Castilho, onde o EC Noroeste recebeu o EC São Bento e continuou às 19h15 em Rio Claro no jogo Velo Clube 2×1 São José!

Ou seja… Lá vamos nós de volta para o Estádio Alfredo de Castilho, onde estivemos em 2014 (veja aqui como foi!).

Aliás, quando estivemos lá fomos recebidos pelo Pavanello, um dos fundadores da Sangue Rubro e se dessa vez acabamos esquecendo de fazer uma foto junto segue a foto que fizemos 10 anos atrás.

Por se tratarem de duas torcidas organizadas que tem um bom histórico de amizade, o clima lá fora estava bem bacana.

A sede da Sangue Rubro fica bem em frente o Estádio e fica bem cheia em jogos como esse!

A entrada estava tranquila, ainda que a expectativa de público fosse grande!

Então… aí estamos nós!

A placa de 1960 relembra o antigo Estádio…

O Noroeste tem a sua lojinha em um container e o movimento estava alto, ainda que na minha opinião os preços estivessem um pouco salgados…

E olha que lindo estava o Estádio, com as arquibancadas tão cheias que pareciam pintadas de vermelho!

Times em campo e é hora da festa na arquibancada começar!

Se liga no bandeirão da Sangue Rubro que recepcionou o time do Noroeste nas arquibancadas…

E é assim que começa a partida!

O jogo começou em alta velocidade!

A torcida local sabendo da importância de criar um clima, começou a cantar

E quem deu o ritmo na parte central da arquibancada foi a bateria da Sangue Rubro!

E foi mesmo uma festa incrível feita pela Sangue Rubro!

É muito legal ver as arquibancadas do interior paulista desse jeito e é uma grande emoção poder estar presente pra curtir parte desse verdadeiro show!

Além da Sangue Rubro, o time contou com o apoio da Falange Vermelha!

Venha dar um rolê pelo estádio e sentir a vibração positiva que parecia estar vindo de um show de rock, ou reggae!

Mas, mesmo começando melhor, o Noroeste levou um duro golpe aos 17 minutos quando Everton Sena fez 1×0 para o São Bento

Aliás, vale ressaltar a presença da torcida visitante:

Aliás, se a amizade se fez presente no pré jogo, as faixas colocadas lado a lado em frente `às duas torcidas deixa claro que rivalidade é algo que não precisa (nem nunca deveria) significar violência.

O apoio da torcida do Norusca seguiu pesado, principalmente por saber que a derrota por 1×0 seria um placar indigesto para levar para o 2º jogo em Sorocaba…

Assim, o que a torcida local queria, logo se tornou verdade: Carlão empatou o jogo em um verdadeiro gol de camisa 9!

E lá vem o bandeirão para comemorar!!!

O São Bento sentiu o gol e voltou a atacar e agora o apoio da torcida era pra ajudar na defesa…

Durante o intervalo pude conhecer um pouco da cultura boleira do Noroeste

Confesso que achei esquisito em pleno 2024 ver parte dos homens trocarem os banheiros pelo muro ou pelo matagal atrás da arquibancada…

Da série Culinária de Estádio, nota 10 para a paçoquinha vendido no Estádio!

O jogo voltou e o estádio continuava lindo!

Abraços ao amigo Gian!

É um verdadeiro mar vermelho na bancada do Alfredo de Castilho!

Se liga no clima na fase final do jogo, com a Sangue Rubro gritando em busca do gol da virada!!

Ao menos o bom goleiro do Noroeste, Reynaldo, manteve sua meta intacta.

Confesso que pelo clima da torcida local, achei que a virada fosse mesmo vir…

Mas o placar final ficou mesmo em 1×1…

O placar acabou deixando alguns torcedores preocupados…

Espero que no jogo de volta, a torcida do Noroeste possa também se fazer presente e quem sabe acompanhar o time em mais um passo na direção da 1ª divisão!

Que a torcida do Noroeste, seja organizada ou povão, siga nesse apoio pelo time de Bauru!

Que siga acreditando e passando esse amor de pai pra filho…

E continue sabendo se divertir em um jogo de futebol onde seus amigos e vizinhos estão presentes lado a lado…

E siga entendendo que esse amor pelo time da cidade é algo muito mais real e verdadeiro do que se pode imaginar…

E que os 3.765 pagantes multipliquem com seus amigos e familiares a experiência incrível que viveram na tarde de sábado e que o público futuro no Estádio Alfredo de Castilho possa ser ainda maior!

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O futebol em São Roque – Parte 1: o Estádio Municipal Quintino de Lima

Sempre que saímos ou voltamos pro ABC, passamos por cidades que já visitamos, e vários motivos, normalmente gastronômicos, acabam justificando novas paradas e esse foi o caso de São Roque!

A cidade está cada vez mais na mira de quem gosta de viagens curtas, próximas a capital e tem uma oferta cada dia melhor em vinhos e restaurantes!

Assim, quando estamos de volta a estas cidades nem sempre nos preocupamos em rever os Estádios já visitados, mas o fato de estar rolando o Campeonato Amador local, nos fez querer voltar ao Estádio Municipal Quintino de Lima, em 2023.
Estivemos lá alguns anos atrás e foi um rolê bem legal. Veja aqui como foi.

Na ocasião também passamos na sede do CA Paulistano, que defendeu as cores da cidade nas disputas da Federação Paulista.

E assim, cá estávamos de novo!

No post original, de 10 anos atrás, não ressaltamos os povos originais que ocupavam a região antes da chegada dos europeus.
E tenho considerado isso bastante importante pra ressaltar que toda essa sociedade atual que vivemos é bastante recente se considerarmos o que já existia aqui há milhares de anos.
Segundo o site Native Land, quem vivia ali eram os M’byá, ou Guarani M’bya, uma derivação do povo guarani. Vale um pulo na fanpage da campanha “Terra para família Mbya Guarani que fala de uma campanha em prol da terra para os M’bya atuais.

Já a atual cidade de São Roque representa o fim dessa antiga sociedade…
Em 1657, o bandeirante escravizador Pedro Vaz de Barros batiza com o nome do santo de devoção algumas terras que passa a ocupar e a negociar com fazendeiros que passaram a escravizar indígenas para usar como mão de obra.
Ergue-se uma capela em nome de São Roque e o local passa a servir de pousada aos que por ali passavam.
Vendo o que ocorria, os indígenas se afastaram o quanto puderam e muitos morreram, fazendo com que os fazendeiros recorressem à importação de escravizados africanos para trabalhar na terra.
Em 1768, o povoado de São Roque foi elevado à freguesia do município de Santana de Parnaíba, passando à categoria de vila em 1832 e à cidade em 22 de abril de 1864.
A inauguração da Estrada de Ferro Sorocabana se deu em 1875 e atualmente abriga o canil municipal. A segunda e principal estação foi inaugurada em 1928, junto da agência de telégrafos. Atualmente existem duas locomotivas e vagões para a futura implantação do “Projeto do Trem Turístico”.

No século XIX houve uma nova chegada de imigrantes, principalmente italianos e voltam-se aos vinhedos, instalando suas adegas o que transformou São Roque na “Terra do Vinho“.

Mas ainda resta a esperança de um novo jeito de viver mais plural, e uma aldeia Guarani persiste na cidade atualmente:

Assim, estamos de volta ao Estádio Municipal Quintino de Lima!

No dia, jogavam duas equipes locais, e a torcida do Vila Nova fazia a festa.

As arquibancadas não estavam cheias, mas pelo menos estavam vivas!

O campo está em ótimas condições, olha aí o meio campo:

Até os bancos de reservas estão em dia!

O gol da esquerda:

O gol da direita:

Que linda área verde atrás deste gol da direita, não?

A arquibancada do Estádio “Quintinão” são bem interessantes, até que bem altas!

E com faixas e bandeiras, fica ainda mais bonita!

Em campo, jogo pegado! O futebol amador é assim em todo lugar!

Quem sabe seja um começo para o retorno do futebol profissional à São Roque…

Vale lembrar que dois times disputaram competições oficiais pela cidade, o AméricA FC, fundado em 4 de outubro de 1914:

Olha que linda foto do site História do Futebol:

E o segundo time, o Clube Atlético Paulistano, fundado em 28 de novembro de 1950. Imagem do site Gino Escudos:

Após anos disputando os campeonato amadores, construindo um legado de glórias como o time de 1958:

Olha o time nos anos 70:

Aqui, em 79

O CA Paulistano estreou no profissional em 1986 na 3ª divisão e começou apavorando! Líder da primeira fase:

E da segunda fase!

Só acabou caindo nos penaltys na semifinal frente o Descalvadense

Eis o time que disputou a 3ª divisão em 1986:

Em 1987, não se classifica para a 2ª fase temrinando em 4º do seu grupo (somente o líder do grupo se classificava).
Em 1988, acaba indo jogar a 4ª Divisão, e se classifica para a segunda fase na 2ª colocação, e terminando a segunda fase em 2º, quando só o líder iria pra fase final…

Em 1989, mais uma vez o time se classificou para a segunda fase e terminou ali sua jornada.

Em 1990, mantém a sina de não passar da segunda fase.
Em 1991 volta à 3ª divisão e novamente faz uma boa campanha, por pouco não chegando à fase final…

Joga a 3ª divisão novamente em 1992 e 1993, fazendo campanhas ruins levando o time para a série B2 (a 6ª divisão) de 1994, na qual ficou em último lugar.
Na edição de 1995 fez uma campanha melhor se classificando para a fase seguinte…

Na fase final, acabou em 5º.

Em 1996 e 97 se licencia e volta em 1998 na 5ª divisão, quando fica em 4º lugar e não se classificando para a fase final.
Licencia-se novamente em 1999 e 2000 e retorna para jogar a Série B3 (6ª divisão) em 2001, ficando em 10º lugar na primeira fase.
Em 2002, outra má campanha, terminando em 9º lugar na primeira fase.
Licencia-se mais uma vez de 2003 a 2007 e volta em 2008 para sua última participação, até o momento, na 4ª divisão…

Dá ou não pra sonhar com a volta do time?

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As Mil Camisas no Estádio Kleber Andrade

Todo carnaval tem seu fim… Mas o carnaval de 2021 ainda não tinha terminado, já que até hoje eu não havia postado as fotos sobre esse rolê até o Estádio Kleber Andrade, em Vitória-ES!

Como sempre, o carnaval foi mais regado à praia do que à samba…

E salve o bloco dos lagartos!

Pra quem não conhece Vitória, Vila Velha e a região metropolitana, não sabe o que está perdendo. É um rolê barato e muito legal!

Ok… Rolou um sambinha na avenida sim kkk

Mas nosso foco também era conhecer outros estádios capixabas, e hoje vamos falar do nosso rolê até o Estádio Estadual Kleber José de Andrade, ou simplesmente Kleber Andrade, localizado no bairro Rio Branco, em Cariacica, na Região Metropolitana da Grande Vitória. O nosso guia local foi o amigão Thiago!!!

Inaugurado em 1983, o Estádio era a casa do Rio Branco Atlético Clube.

Em 1972, o Rio Branco vendeu o seu estádio original (o Estádio Governador Bley), onde seria construída a Escola Técnica Federal do Espírito Santo (atual Instituto Federal do Espírito Santo). Foto abaixo do site GE da Globo:

Assim era necessário um novo campo e pra isso, o Rio Branco adquiriu um terreno no bairro de Campo Grande em Cariacica.
O nome é uma homenagem ao ex-presidente Kleber José de Andrade.
A inauguração parcial do Estádio foi no ano de 1983, em um amistoso entre Rio Branco e Guarapari. Foto da A Gazeta:

O maior público registrado foi em uma partida entre o Rio Branco e o Vasco da Gama-RJ, válida pelo Campeonato Brasileiro da Série A de 1986 e vencida pelo time capixaba por 1 a 0, com 32.328 pagantes e público presente estimado extraoficialmente em mais de 50 mil pessoas. Foto do site A Gazeta:

Foi campo de treinamento para a seleção de Camarões durante a Copa do Mundo, o que permitiu uma ampliação de sua capacidade para 21 mil torcedores.

As arquibancadas do estádio foram inspiradas em obras de Piet Mondrian, como Composition II in Red, Blue, and Yellow. Chique né?

Mas ficou mesmo bem diferenciado o visual, né?

Me lembrou o Estádio do Leiria em Portugal (Lembra? Estivemos lá e dividimos aqui com você…):

Em 2008, o estádio foi vendido por aproximadamente 7 milhões de reais para o governo do Estado do Espírito Santo, devido às dívidas do Rio Branco.
Assim, o Governo realizou uma série de reformas e pensando na Copa, foi reinaugurado em 3 de junho de 2014.

Aqui, uma foto da partida entre os Estados Unidos e Senegal durante a Copa do Mundo FIFA Sub-17 de 2019.

A nós, cabe apenas um último olhar e um… “até logo”… Quem sabe?

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Rio Branco 0x0 Barretos (Série A4 – 2024)

Sábado, 16 de março de 2024.
Bem vindos a Americana, para acompanharmos mais um duelo futebolístico, válido pela série A4, o 4º nível do Campeonato Paulista.

O Estádio de hoje é o Décio Vitta, a casa do Rio Branco de Americana!

Ingresso em mãos, vamos ao jogo!

Mas antes de se dirigir às arquibancadas, os torcedores passam por um verdadeiro ritual imagético reforçando a imagem do Tigre da Paulista, o mascote do Rio Branco, considerado o primeiro time do Brasil a adotar este felino como mascote.

Aí está também a gloriosa camisa do Rio Branco

E uma pequena galeria de placas indicando momentos importantes do estádio.

Depois de toda essa emoção, finalmente podemos chegar ao local do espetáculo!

Um público bem interessante para um jogo da série A4, mostrando que Americana ainda tem o futebol em suas veias!

O Décio Vitta se mostra em ótima forma e sendo bem cuidado, aqui o meio campo, onde lá atrás, algum dia ainda veremos uma linda arquibancada:

O gol da direita:

E o gol da esquerda, dedicado aos visitantes:

Em uma tarde de extremo calor, o Rio Branco criou as melhores condições, mas, para a frustração da sua torcida, não conseguiu as converter em gol, muito graças ao goleiro William, do Barretos.

Ok… E um pouco também pela má pontaria do Rio Branco

O sol obrigou a termos a tradicional parada para hidrataç`ão.

Nas bolas paradas o Barretos também chegou a levar algum perigo aos donos da casa…

O Estádio Décio Vitta possui uma boa parte de sua arquibancada coberta, o que pelo menos ajudou a proteger o público do sol.

Aproveitando o bom ângulo para registrar a presença junto aos amigos do Rio Branco!

Falando em amigo, acabei encontrando na arquibancada o Zé Pulga, grande lenda do futebol de Americana!

Se você não o conhece, vale assistir ao 5º episódio do nosso Podcast, onde entrevistamos essa figuraça!!

Outra amizade bacana que temos aqui em Americana é com o pessoal da Malucos do Tigre, a organizada do Rio Branco:

A Malucos fica quase na lateral da arquibancada.

Abraço ao Gordo, Adriano e demais amigos!

E dá lhe faixas alvinegras para criar um clima mais animado no Estádio Décio Vitta!

No intervalo do jogo, o time feminino do Rio Branco apareceu em campo para ser saudado pela torcida:

Ali na parte superior, a esquerda da foto abaixo, as cabines de imprensa. Foi muito legal ver o amigo e jornalista Gustavo Tomazeli trabalhando lá, só faltou a foto…

Foi legal ver que o povão tem se feito presente nos jogos do Rio Branco. Acho que tão importante quanto as organizadas é o tradicional torcedor comum que completa a festa em qualquer estádio.

Nesta tarde quente de fim de verão, o público presente foi de 950 pagantes.

Se o Décio Vitta não oferece uma proximidade tão grande quanto outros estádios, ao menos ele oferece boa proximidade com os bancos de reserva, o que faz com que os treinadores e reservas tenham que conviver de perto com parte da torcida…

O jogo foi chegando ao fim e mesmo sem a vitória, esse pontinho mantém o Rio Branco (e também o Barretos)

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O Estádio da ASPMSA (Santo André)

Antes de mais nada… ASPMSA é a sigla para Associação dos Servidores Públicos Municipais de Santo André, um clube fundado em 24 de maio de 1958, declarado de utilidade pública pela Lei municipal nº 6.412 de 08/06/1988.
Nesse mesmo ano de 1988, foi inaugurado o campo de futebol da Associação e é dele que vamos falar hoje.

Atualmente, o campo é um dedicado ao uso dos sócios da Associação, e tem uma estrutura simples, mas muito bem cuidada, com gramado em ótimo estado e até uma arquibancada coberta.

Até os bancos de reserva estão bem cuidados!

A vista da arquibancada em foto feita lá do outro lado:

Veja aqui o gol da direita (atrás dele estão as estruturas do clube, quaadras, campo de soçaite, academia e etc):

Aqui, o gol da esquerda, atrás dele, do outro lado da rua, fica o campo do EC Sete de Setembro:

Aqui o meio campo. Interessante observar que atrás daquele muro fica a divisa entre Santo André e São Bernardo e do lado da outra cidade está o campo do Nacional da Vila Vivaldi (estivemos lá para acompanhar a final do Amador do Estado, veja aqui como foi).

Aqui dá pra ter ideia de como os 3 campos ficam próximos:

Hora de mostrar em vídeo como é o campo da ASPMSA:

Mas, existe um fato esquecido referente a este campo que me chamou mais a atenção do que as árvores ao redor do campo…

Quem me chamou a atenção sobre esse fato foi o Fernando do site Jogos Perdidos, em sua pesquisa sobre a Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Ele me disse que o campo que atualmente serve aos sócios da ASPMSA, já foi utilizado oficialmente em uma partida válida pela Copinha de 1990!

Aproveitei a dica para pesquisar nas bibliotecas da região os jornais da época, e localizei matéria do dia 9 de janeiro de 1990 que registra que o GE Tiradentes (de Brasília) enfrentou o poderoso Grêmio de Porto Alegre ali!

Aqui, recorte da notícia do Diário do Grande ABC:

Também encontrei um registro que prova que o Náutico Capibaribe enfrentou o mesmo GE Tirandentes, no dia 11 de janeiro de 1990.

Aqui, a matéria do Diário daquele dia:

Enfim… O futebol em Santo André tem muito mais história do que apenas o Estádio Municipal Bruno José Daniel!

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O rebaixamento do Ramalhão

Domingo, 10 de março de 2024.
Última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da série A1, em campo Santo André x Ponte Preta.

Cada time entrou em campo com um sonho: a Ponte Preta queria a classificação, enquanto o Ramalhão lutava pela manutenção na primeira divisão.

Mesmo sendo o último jogo, tivemos novidades: o novo formato da loja em dias de jogo:

A torcida da Ponte Preta compareceu em peso!

O lado do Santo André também estava cheio, com as organizadas cumprindo um papel importante na bancada, começando pela Fúria que levou seus lindos bandeirões!

Olha o aí com as nossas tradicionais bandeiras.

Aí está o pessoal da Esquadrão!

A TUDA também esteve lá, como o faz há mais de 40 anos!

Também tivemos boa presença do torcedor comum

Só pra sentir o clima, aqui o meio campo:

Gol da esquerda:

E o gol da direita:

A nossa turma também sofreu junto mais uma vez…

O Esquerdinha realizou um protesto materializando em sua fantasia como se sentiu como torcedor com essa queda para a A2.

Mas o fato especial deste jogo, encabeçado pelo Doug, foi a presença da faixa homenageando duas torcidas dos anos 70 do Ramalhão: a Jovem e a Ramachões e Ramalhetes.

A ideia faz parte do movimento “Brunão Raiz” e visa resgatar a história das nossas bancadas e foi lindo ver que torcedores antigos puderam rever duas faixas de torcidas que fizeram história junto ao Ramalhão, como o Mauricio e o Joel!

A Vera, que é uma das Ramalhetes, também esteve presente nesse jogo e ficou feliz em rever a faixa que por tanto tempo fez parte da sua vida.

Claro que eu não ia deixar de sair numa foto histórica como essa!

Em campo, o time resumiu muito o que foi o nosso campeonato esse ano: teve boa posse de bola mas criava poucas chances de gol, o que acabou frustrando um pouco a torcida…

O que mudou a cara desse jogo em específico, foi a entrada do menino da base Alexiel, que marcou o gol da primeira vitória do Santo André aos 24 minutos do 2º tempo.

Mas mesmo com a vitória, o Guarani bateu o RedBull em um jogo maroto e o que não queríamos aconteceu: Santo André rebaixado para série A2. E sendo torcedor, isso dói demais…

Respeito as opiniões contrárias, mas não acho que o nosso time era franco favorito à queda. Perdemos pontos essenciais em casa (empates contra o Novorizontino, Água Santa e Inter de Limeira) e isso nos custou caro.
Infelizmente, faz parte. Caímos ao lado (aliás, à frente) de outro grande time paulista: o Ituano.
Assim, ano que vêm é tempo de voltar à série A2…

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Botafogo 2×1 RedBull Bragantino (Pré Libertadores 2024)

6 de março de 2024.
Um acidente na chegada da serra das Araras interrompe o trânsito de quem ia de São Paulo para o Rio de Janeiro por mais de 3 horas…

O que seriam dois dias de trabalho com certa tranquilidade começa cheio de atrasos, mas nada que tenha impedido de chegar a tempo no incrível “Estádio Olímpico Nilton Santos“!

A pedida da noite é uma partida válida pela fase “pré grupos” da Libertadores de América e envolve o tradicionalíssimo Botafogo de Futebol e Regatas frente a um time que sintetiza os novos modelos de gestão profissional do futebol: o Red Bull Bragantino Futebol Ltda.

˜Estaremos do lado carioca, então vale a bombeta do Fogão na cabeça!

Como chegamos com meia hora de antecedência, demos um rolê no entorno do Engenhão para ver como é o clima antes da partida, e confira que bacana é:

E dessa vez a companhia do rolê foi o meu xará Mauricio Savóia!

Chegou a hora do jogo e ao entramos fomos surpreendidos pelo maravilhoso mosaico feito pela torcida do Botafogo!

Olha essa foto do blog Fim de Jogo que mostra de frente, a arte tão bonita!

Os times entraram em campo com esse visual incrível dessa caveira, feita pela torcida local!

Era minha primeira vez no Estádio Nilton Santos e confesso que me surpreendi pelo visual, pela atmosfera e pela facilidade que foi acessar a arquibancada mesmo em um jogo com mais de 30 mil torcedores.

Espero que dê pra compartilhar com você que quer saber mais sobre esse lindo estádio do Rio de Janeiro neste humilde vídeo que fizemos:

O outro ponto que não surpreende em teoria, mas que na prática é sempre chocante é a vibração da torcida do Botafogo! Além de comparecer em bom número o clima criado contribuiu demais para o jogo ser favorável ao time carioca.

Olha que monstruoso o paredão alvinegro e veja que legal as frases de incentivo ao time:

Este é o outro lado do estádio, um pouco mais comportado. É desse lado que fica a principal entrada do Estádio.

É desse lado que ficam as lindas estátuas de Garrincha, Zagalo, Jairzinho e Nilton Santos (foto da Wikipedia):

Mas voltando ao Engenhão, olha que momento incrível da torcida botafoguense!!!

E aí a nossa turma!

Se não deu pra filmar o primeiro gol do Botafogo, marcado aos 43″ por Junior Santos, pelo menos deu pra registrar a emoção da galera comemorando…

É impossível assistir o Botafogo e não lembrar dos times que marcaram a história do futebol carioca, brasileiro e até mundial e ao mesmo tempo ver que o time tem vivido um novo bom momento, ainda que a perda do Brasileiro de 2023 da forma como foi tenha machucado bastante seus torcedores.

Mas a alegria da torcida local durou pouco, pois o RedBull Bragantino empatou o jogo com Juninho Capixaba aos 46″ e fez o primeiro tempo virar em 1×1.

Sei que os demais esportes tem grande importância, e que o futebol normalmente tira espaço de outras boas iniciativas, mas confesso que a pista de atletismo atrapalha um pouco por distanciar a torcida do campo…

Eu fico verdadeiramente emocionado em poder participar de um jogo, estando ali no meio da torcida do Botafogo e em uma competição como a Libertadores de América!

Olha os bancos de reservas:

Quem segue o blog sabe que a ideia não é trazer captações mais artísticas e sim registrar o clima do jogo, mas a iluminação do Engenhão atrapalhou bastante na foto da cobertura do Estádio.

O segundo tempo começa com o Botafogo atacando o gol em que estava bem a nossa frente e a expectativa de ver o time da casa marcar foi ainda maior.

O setor norte, onde ficamos, não é onde ficam as organizadas, mas confesso que achei o pessoal muito mais animado do que os dos setores “comuns” das arenas paulistas (veja o último post que fizemos sobre o jogo do Santo André contra o Corinthians).

E ali atrás da galera tem um telão que faz sucesso durante o jogo. Muitos assistem o jogo dividindo a atenção entre campo e telão.

Vale a menção honrosa pro pessoal da Torcida Guerreiros, do Red Bull Bragantino, que provavelmente também pegou o mesmo acidente na estrada que a gente e que por isso acabou chegando com certo atraso, mas se fez presente!

Mas, o que a maioria queria aconteceu e a torcida foi à loucura com o segundo gol dos donos da casa , marcado novamente por Júnior Santos.
Repare que o filme começa com a torcida nervosa porque o juiz não tinha dado uma falta pro Botafogo, mas a tensão se dissipa em energia no momento do golaço!!!

E aí a festa não parou mais nas bancadas alvinegras:

E vamos Botafogo!!!!

Antes de ir pra casa (ou pro trabalho, no caso), uma parada em frente à imagem sagrada de Nilton Santos e Garrincha

E na hora de ir embora e voltar para Santo André, um último encontro inesperado com o Estádio Nilton Santos que apareceu para dizer um “até logo”… Obrigado!

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O futebol em Cotia-SP

Dessa vez, vamos falar de um rápido pitstop em Cotia, cidade vizinha da capital, para registramos o Estádio Euclides de Almeida, a casa do futebol local.

Cotia é uma das áreas que sintetiza a história do Brasil: repleta de povos indígenas, ocupando originalmente suas terras, a região viu os europeus chegarem e acabarem com toda a cultura e modo de vida até então, em busca de ouro e do aprisionamento e da escravização dos indígenas.
Ainda assim, atualmente alguns povos indígenas seguem vivendo na cidade.

Logo, a região passou a servir de ponto de abastecimento para as caravanas que por ali passavam, aproveitando as trilhas indígenas, em direção ao interior do Brasil ou até Sorocaba, um importante ponto para negociação de gado.
Um dos possíveis significados do nome da cidade seria devido a isso: Kutia significaria ponto de encontro.
Os jesuítas possuíam ali duas importantes áreas: Aldeia de Carapicuíba (a foto abaixo é do site do Iphan) e Aldeia de São João.

Em meados do século XVII, Fernão Dias Paes apoia os então moradores a construirem uma capela em louvor à Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira beneditina.
Em 1703, a capela de Nossa Senhora de Monte Serrat é transferida para o local onde encontra–se até hoje a Igreja Matriz (foto do site do Turismo de Cotia).

Assim, em 1723, surge Nossa Senhora do Monte Serrat de Cotia, elevado à categoria de vila em 1856 e à cidade em 1906.
E com o desenvolvimento econômico e social, logo o futebol chegou à cidade.
E o time que materializou essa paixão, levando a cidade até às disputas profissionais foi a Associação Atlética Cotia. A imagem abaixo é do Site Escudos Gino:

O time foi fundado em 15 de dezembro de 1980 e depois de muitas disputas amadoras, decidiu estrear no Campeonato Paulista, na Terceira Divisão de 1986, onde terminou em último lugar no Grupo Branco.

Ao final do campeonato, os diretores perceberam que precisariam de um parceiro para continuar no profissionalismo.
Assim, a Central Brasileira, famoso entreposto da cidade, assumiu a equipe, fazendo com que passasse a se chamar Associação Atlética Central Brasileira, também conhecida por Central Brasileira de Cotia, agora rubro-negra. A imagem abaixo é do Site Escudos Gino:

Logo no primeiro ano de competição com o novo nome, em 1988 a AA Central Brasileira sagrou-se campeã da Quarta Divisão, classificando-se em primeiro no seu grupo da primeira fase:

Na segunda fase, mas uma vez o Central liderou seu grupo:

Na terceira fase, o time passou por um triangular e chegou a final!

Na final, enfrentou o Iracemapolense em duas partidas, vencendo a primeira em Iracemápolis por 2×0 e a segunda em Cotia por 1×0, sagrando-se assim campeão, com o time abaixo:

Em 1989, não se classifica para o triangular final, conquistando o acesso para a divisão de acesso (chamada de série A2, em 2024).

O time tinha na zaga ninguém menos que Luiz Pereira:

Em 1990, fez uma estreia bastante digna, terminando a primeira fase em 3º e caindo na segunda fase.

E o time também jogou a Copinha naquele ano, vencendo o Santos em sua estreia!

Em 1991, não passou da primeira fase, mas contou Wladimir (ex Corinthians e ex Santo André), aqui, já aposentado com a camisa da Central Brasileira de Cotia!

Po, e parece que o Rafael Cammarota tava ali no meio com um uniforme de linha…

Em 1992, fez uma primeira fase razoável, terminando em 4º lugar, mas apenas os 3 primeiros se classificaram para a fase seguinte.
Em 1993, liderou o seu grupo, classificando-se para a próxima fase, onde terminou em 2º, perdendo a chance de disputar o título:

Em 1994, já no formato pontos corridos, termina na 5ª colocação mas a parceira já não era suficiente para manter o time em Cotia e para não fechar o time, preferiram buscar um novo parceiro em uma nova cidade: Espírito Santo do Pinhal.
Assim, em 1995, disputa a Terceira Divisão (chamada de série A3, em 2024) como Central Brasileira de Pinhal terminando na última colocação e licenciando-se do futebol profissional.

E para registrar um pouco dessa história fomos conhecer o Estádio Euclides de Almeida, onde o clube mandou seus jogos:

Uma pena que fomos super mal recebidos por um caseiro que trabalha ou vive no Estádio e que tentou impedir até mesmo que fizéssemos fotos estando do lado de fora (pelos vãos do portão):

Olha o gol da esquerda e a arquibancada lá do outro lado:

Pelo que vi, o gol da direita está caído…

Até um vídeo por ali deu pra fazer:

Mas na hora de ir embora, parei na estrada e percebi que dali do alto dava pra ter uma bela vista do Estádio Euclides de Almeida

Depois até achei uma foto na fanpage do time que mostra uma versão antiga do estádio com as arquibancadas todas montadas:

Em 2011, o futebol profissional voltou a bater nas portas da cidade, com a criação do Cotia FC!

Naquele ano, o Cotia Futebol Clube, fundado em 13 de abril de 2000, na cidade de Campo Limpo, com o nome de Sport Club Campo Limpo Paulista, estreava na 4ª divisão de 2011.

Em 2012, avançou apenas até a Segunda Fase.

O time tinha até uma torcida: “Ultras”.

Em 2013, o Cotia FC, conquista o acesso para a série A3 do Campeonato Paulista, mesmo tendo problemas com o estádio Euclides de Almeida que acaba interditado obrigando o time a mandar seus jogos em outras cidades.

Em 2014, termina sua primeira A3 em 14º lugar.
Em 2015, acaba excluído da competição, se licenciando e novamente deixando a cidade órfã de futebol profissional, por isso…

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O futebol em Itatiba-SP

No carnaval de 2024, tivemos a oportunidade de fazer mais um rolê misturando futebol, natureza, cultura e estrada.
Nossa primeira parada foi a cidade de Itobi, passamos também por Casa Branca, Mococa, Arceburgo (MG), Guaranésia (MG), Guaxupé, Tapiratiba, Caconde, Divinolândia, São Sebastião da Grama e agora chegamos à última cidade desta viagem: Itatiba, onde fomos conhecer e registrar 3 Estádios locais!

Itatiba é uma cidade com uma natureza bastante diversificada. Parte disso é por conta de seu relevo que apresenta diversos espaços planos em meio ao chamado “mar de morros”, tendo na sua rica hidrografia a possível causa de atração de seus habitantes. Passam pela cidade o Rio Atibaia, o Córrego dos Pereiras, o Ribeirão Jacaré e o Ribeirão do Pinhal.

Assim, esse cenário deve ter contribuído para que outros povos habitassem a região, há milhares de anos, provavelmente Guaranis e Puris.
A atual ocupação se iniciou apenas por volta de 1750, por famílias que já viviam em Atibaia, Bragança e Jundiaí e também, segundo uma “lenda urbana” por prisioneiros que teriam escapado da cadeia de Piracaia.

O documento mais antigo que trata dessa questão diz que em 1786, doze famílias vindas na sua maioria de Atibaia e Bragança começavam a abrir seus sítios pela região. Logo chega o culto a Nossa Senhora do Belém e se constrói uma pequena capela que passou a ser o centro religioso e social da antiga comunidade do Bairro de Atibaia, e que acabou substituída por uma segunda capela, a atual igreja do Rosário.

Em 1850, começam a plantar café no povoado e com isso a elite local prospera economicamente, tanto que a Vila foi promovida a cidade em 1876 passando finalmente a se chamar Itatiba (“Muitas Pedras” em Tupi). A grande produção de café chegou a justificar uma ferrovia, a “Estrada de Ferro Carril Itatibense“, que ligava Itatiba a Louveira, e a partir daí a Jundiaí e finalmente ao porto de Santos e que acabou desativada em 1952.

Mas a crise de 1929, fez a cidade trocar o café pelas fábricas, em especial a indústria têxtil, de fósforos e de calçados e, a partir de 1960, indústrias vinculadas ao ramo moveleiro. Itatiba passou a ser conhecida como a “Capital Brasileira do Móvel Colonial”, tendo até um Shopping Digital de Móveis.

Nos dias atuais, a economia local se diversificou mas a agricultura ainda hoje é bastante importante, somada ao seu crescente potencial turístico.

Mas nosso foco em Itatiba sobre o futebol local, que segundo o site História do Futebol nasceu com o Club de Foot-Ball Internacional, em 1907 e com o Club Athletico Itatibense, em 1912, o Club Football Italo Brasileiro e o Sul Americano FBC, em 1916.

Mas, o time que faria história e que ainda existe, nas disputas amadoras, é o Itatiba EC:

O Itatiba EC surge no início da década de 30, com a criação do Juvenil Itatiba, posteriormente, Juvenil Itatiba Esporte Clube, em 5 de março de 1937. Oficialmente, o registro em cartório só ocorreu em 1940 já como Itatiba Esporte Clube.

Em 1941, o time se filia à “Liga Paulista de Esportes”. Nessa época, os jogos ainda eram realizados no campo do Careca e a diretoria passou a procurar um novo local para a construção de um estádio próprio. Chegaram a cogitar o local onde está hoje o Estádio do Rosita FC, mas as dificuldades topográficas desencorajaram a ideia. Assim, o lugar escolhido foi um terreno na rua Jundiaí, tendo que mudar até a rota do Ribeirão Jacaré.

Em 1942, o Itatiba EC reforma a sua filiação na agora Federação Paulista de Futebol.
E em 1943, filia-se a Liga Itatibense de Futebol e disputa o Campeonato do Interior daquele ano, na 6ª região (que teve o Guarani de Campinas como campeão), ao lado de outro time da cidade: o Couros e Cortumes Paulista FC, time que possui um escudo desconhecido.

Em 1944, novamente participou do Campeonato do Interior:

Em 1945, surge um novo time da cidade no Campeonato do Interior, o 1º de Maio FC:

Em 1946, disputa a 3ª zona do Campeonato do Interior:

Em 1947, mais uma disputa:

Em 1948, o estádio recebe o nome do benfeitor Paulo Abreu, que naquele ano doou a arquibancada pro estádio. A mesma seria demolida em 1978.

Em 1949, teria rolado um amistoso com o São Paulo.
Em 1952, a diretoria cancela a homenagem e muda o nome do Estádio para Itatiba EC.
Em dezembro de 1956, mais uma disputa do Campeonato Amador do Interior, estreando contra o Ferroviário de Bragança Paulista.
Mas o grande momento aconteceria em 1960, quando o Itatiba EC disputa sua primeira edição do Campeonato Paulista, jogando a quarta divisão (equivalente à série A4, em 2024). Logo na estreia recebeu o Cerâmica (que seria o vice campeão daquele ano), perdendo por 3×2 para os visitantes.

Sobe para a 2ª divisão em 1961 e disputa seis edições da terceira divisão (equivalente à série A3, em 2024) até 1966, quando se licencia.

O time mandou seus jogos no atual Estádio Rubro Negro, e lá fomos nós para registrá-lo:

Próximo do Estádio, existe uma sede social, em uma área bem bacana:

E lá vamos nós para mais um estádio! Vem com a gente!

Olha que bacana a estrutura que eles tem dentro do estádio…

Aqui, o meio campo:

O gol da esquerda:

E o gol da direita:

Arquibancada rubro negra!

E registramos nossa presença em mais um campo histórico do futebol paulista!

Ao fundo as árvores dão um charme incrível ao campo…

Além de mandar seus jogos no Estádio Rubro Negro de sua propriedade, mandou também alguns jogos no Estádio Comendador Francisco Bartolomeu de propriedade do Rosita Futebol Clube e como estávamos por ali, decidimos conhecê-lo.

O Rosita FC foi fundado em 29 de junho de 1951.

E lá vamos nós, para mais um registro:

Aqui, o meio campo:

O gol da direita, onde fica o morro que deve ter assustado o pessoal que queria comprar o terreno pra fazer o estádio do Itatiba EC:

E o gol da esquerda:

Bem bonito o Estádio do Rosita FC, hein?

Aparentemente houve um problema de infiltração na arquibancada lá no fundo…

A cidade está ali, ao seu redor… e na outra lateral pode até ser vista uma arquibancada coberta bem singela!

Olha que legal a bandeira do escanteio!

Por fim, também aproveitamos para conhecer e registrar um terceiro estádio da cidade, o Luiz Scavone, casa do Operários FC!

O time do Operários FC foi fundado em 7 de setembro de 1950. E agora é hora de você conhecer a sua bela casa:

O Estádio tem muitas inscrições com seu nome e com o nome do time!

E vale uma visita pela parte interna:

O meio campo:

O gol da esquerda:

O gol da direita:

Aqui também fica clara a paisagem verde ao fundo do estádio.

A iluminação atual veio em 2015:

Ali também existe um lance de arquibancada coberta.

E é “nóis” em mais um estádio incrível!

Olha que lindo esse brasão!

O Operários FC tem até um livro contando sua história e seus causos:

Como dissemos láááá atrás, existiu ainda o CCAP – Couros, “Cortume” Artefatos Paulistas que se transformou no São Paulo Futebol Clube, atuando por muitas décadas em Itatiba, sendo inclusive contemporâneo do Operários FC nas décadas de 1950 e 1960

Formado com o apoio de um importante curtume itatibense localizado na Avenida Senador Lacerda Franco, no prédio onde foi implantada a Universidade São Francisco, o CCAP tinha equipes nas categorias juvenil, amadora, aspirante e principal e possuía também uma sede social.

Por fim, vale citar outro time que também usa o Estádio Luiz Scavone, o Independente Futebol Clube!

O Independente Futebol Club foi fundado em 30 de junho de 2017, para disputar a Taça Paulista, marcando sua estreia em competições profissionais.

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O futebol em São Sebastião da Grama-SP

No carnaval de 2024, tivemos a oportunidade de fazer mais um rolê misturando futebol, natureza, cultura e estrada.
Nossa primeira parada foi a cidade de Itobi, passamos também por Casa Branca, Mococa, Arceburgo (MG), Guaranésia (MG), Guaxupé, Tapiratiba, Caconde, Divinolândia e agora chegamos em São Sebastião da Grama para conhecer e registrar o Estádio Municipal João Machado!

Também localizada na região onde os povos Guaranis viviam há milhares de anos, São Sebastião da Grama está em uma região montanhosa, o que tornou difícil seu acesso, fazendo com que sua ocupaç˜ão pelos portugueses e bandeirantes só ocorresse após o Ciclo da Mineração, no final do Século XVIII, servindo de apoio às famílias dos tropeiros que pelas características naturais do local, passaram a se referir a ele como Pouso da Grama.
Em 1877, foi edificada uma capela, tendo São Sebastião como padroeiro, dando origem ao nome “São Sebastião da Grama“. Esta é a atual Igreja Matriz da cidade:

Em 1896, tornou-se distrito, com nome de Grama e em 1925, município. Em 1948, retornou ao nome de São Sebastião da Grama.

A cidade se destacou na produção de café, mas teve como característica local a dedicação em produzir cafés finos, o que se tornou um grande negócio!

Deixando os cafés de lado, voltemos nosso foco para o futebol, e no caso de São Sebastião da Grama: o Estádio Municipal João Machado (aqui, visão aérea retirada do site da Prefeitura):

Então, dê um play no som do No Fun At All e venha para o Estádio:

Mais um estádio que faz parte da história do futebol paulista! É ou não é pra fazer cara de louco?

Então dê uma olhada geral no Estádio:

Aqui, o gol da esquerda:

O meio campo com a arquibancada que aparentemente passou por algum revés recente:

E o gol da direita, onde a molecada local bate uma bola!

E quem disse que é pra desligar o som:

Aqui, uma estrutura de apoio dentro do estádio:

A história do futebol da cidade é bastante rica, e destaco 4 times: o XV de Novembro, o Grama FC, a SEGRA (Sociedade Esportiva Gramense) e o São Domingos FC (que representa o futebol da fazenda local). Infelizmente, não consegui nenhum distintivo pra ilustrar o post…

Dos registros oficiais, importante citar a participação do Grama FC na 7ª região do Campeonato do Interior de 1942:

Aqui, notícias sobre o Campeonato de 1957:

Algumas formações do time:

O Grama FC em 1984:

O time feminino:

Em 1955, é a vez do XV de Novembro ganhar as páginas dos jornais:

Este é o time do XV de Novembro da época:

E aqui, também aparece disputando o Campeonato do Interior de 1955:

Em 1956:

O terceiro time, a SEGRA (Sociedade Esportiva Gramense), campeão em 79:

Outras formações do SEGRA:

Por fim, o time São Domingos FC da fazenda homônima:

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