Em julho de 2025 tivemos a oportunidade de viajar até o Piauí e foi incrível. Começando pela capital Teresina, que já foi tema da primeira e segunda parte destes posts (veja aqui a primeira parte sobre o Estádio Albertão e aqui a segunda parte sobre o Estádio Lindolfo Monteiro). Agora é a vez de dividirmos duas últimas experiência boleiras na capital piauiense, começando pela nossa visita ao CT Afrânio Nunes!
O Centro de Treinamento Afrânio Nunes é a casa do River Atlético Clube.
O espaço fica em uma região um pouco mais distante do centro da cidade, mas super de boa de chegar.
O clube aproveitou para criar uma sala de troféu bem bacana, afinal são muitas conquistas!
O CT possui também essa quadra dedicada ao futsal.
Outro equipamento importante é a sala de imprensa que tem boa capacidade para receber a imprensa local.
O pessoal que estava por lá trabalha com muito afinco e carinho pelo clube e pelo espaço. Agradeço a boa recepção de todos com quem conversamos.
A grande estrela do CT é mesmo o campo de jogo, ou no caso, de treino.
Olhando do lado da chegada ao CT, esse é o gol da direita:
Esse o gol da esquerda, ali atrás estão os equipamentos como piscina, quadra e etc.
E aqui o meio campo (aquele gol ali é um gol “móvel” não é o gol oficial).
E existe até uma arquibancada ali na lateral do campo.
O gramado está super bem cuidado e está todo cercado para que a bola não vá parar muito longe.
Enfim, uma pena não ter conseguido ver um jogo, nem sequer um treino, mas ainda assim fiquei contente de participar um pouco do dia a dia do River.
O segundo rolê deste post foi nossa visita à loja do CA Piauiense.
O Clube Atlético Piauiense, também chamado de CAP ou Atlético Piauiense foi fundado em 14 de novembro de 2019 mas se profissionalizou apenas em 2024, quando sagrou-se vice campeão da segunda divisão do Campeonato Piauiense, conquistando o acesso para a primeira divisão. E o time tem conquistado vários corações na cidade, muito graças à sua boa organização. Prova disso é sua loja em uma região importante da cidade: a Av Raul Lopes.
Sábado 2 de agosto de 2025 Depois de uma manhã bem legal na exposição “Baú do Raul”, lá no MIS…
Nos dirigimos uma vez mais até Suzano para acompanhar a partida decisiva da segunda fase, de onde sairia o classificado às semifinais!
O amigo Sérgio Gisoldi novamente esteve conosco no rolê, mas acabamos encontrando outro apaixonado pelo futebol: Airton Tourinho Jr, direto da Bahia, mostrando como os campeonatos de acesso tem sim interesse para quem gosta de futebol!
Infelizmente as arquibancadas do “Suzanão” ainda estão com poucas pessoas…
O alento foi perceber que pelo menos tinha mais gente do que na fase anterior, quando assistimos o jogo contra o Mauá FC (veja aqui como foi!).
A surpresa positiva foi ver o pessoal que torce pelo Batatais presente no jogo, dando mais importância e emoção ao jogo!
Claro que aproveitamos pra trocar uma ideia com o pessoal, afinal o futebol é pra isso! Pra fazer amigos!
Placar calibrado para o começo do jogo…
A partida começou bastante aberta, afinal o Batatais não podia pensar em outra coisa que não a vitória para classificar-se para a semifinal…
O ECUS jogava com uma certa segurança, aproveitando os erros do time visitante para criar suas chances.
Aliás, foi assim que o time chegou ao seu primeiro gol, aos 30’ do 1º tempo com Mateus Goiano.
Se a missão já era complicada, o gol tirou os jogadores do Batatais do equilíbrio e assim, passaram a errar mais. E quando vc erra mais sabe quem começa a acertar tudo? Seu adversário… Assim, Guilherme Formiga acertou um chutaço lindo aos 42’ do 1º tempo, fechando a primeira etapa com um 2×0.
Aproveitei o intervalo para dar um pulo na arquibancada local e trocar ideia com o pessoal do ECUS.
Também pude ver as camisas do ECUS à venda. Estão lindas hein?
No início do segundo tempo, o Batatais bem que tentou apertar mais…
O goleiro do ECUS trabalhou bem e impediu qualquer chance dos visitantes de diminuírem a vantagem construída no primeiro tempo.
A torcida local já sentia se aproximar a possível classificação.
E com o terceiro gol veio até pirotecnia …
Fim do jogo: ECUS 3×0 Batatais. ECUS classificado para a semifinal, a ser jogada contra o time do Mauá FC. Quem passar carimba a faixa para a série A4.
O presidente Willian bateu um papo com a gente:
Se você quer conhecer mais sobre o presidente do ECUS, a gente bateu um papo maior com ele junto do pessoal do 1902futebol:
Em julho de 2025 tivemos a oportunidade de viajar até o Piauí e foi incrível. Começando pela capital Teresina, que já foi tema da primeira parte destes posts (veja aqui o post sobre o Estádio Albertão).
Só pra acrescentar um pouco mais do que Teresina tem pra entregar, fomos visitar o Museu de Arqueologia e Paleontologia da Universidade Federal do Piauí, que fica lá mesmo no campus.
História, fósseis e cultura local lado a lado com a vida universitária.
E como sempre, foi nas ruas que encontrei uma daquelas cenas que me fazem parar: uma série de casas “corolidas” (sim, com L mesmo, porque tem mais cor em “corolida” do que em “colorida”). Arte urbana espontânea em forma de fachada.
Mas o foco de hoje é outro estádio importante da capital: o Estádio Municipal Lindolfo Monteiro, carinhosamente chamado de “Lindolfinho”.
Inaugurado em 1944, ele foi, por muitos anos, o principal palco do futebol teresinense, até a chegada do Albertão. E agora está de cara nova!
O estádio foi recentemente reinaugurado após reformas no gramado e nos vestiários, fruto de uma parceria entre a Federação de Futebol do Piauí e a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel).
A arquibancada coberta ganhou o charme de uma mini floresta ao redor, e no meio do campo há outra área coberta que traz sombra e memória. Do lado oposto, o outro gol guarda o cenário com o Ginásio Arena Verdão ao fundo, quase como uma moldura moderna.
Mas tem também uma área coberta no meio campo:
Quem nos recebeu por lá foi o Bandeira, figura histórica do futebol local, tanto no amador quanto no profissional. Daquelas pessoas que carregam décadas de arquibancada na história.
O nome do Estádio homenageia o ex prefeito de Teresina dos anos 40 e mesmo com a reforma recente, o Lindolfinho ainda guarda aquele charme de estádio antigo, com concreto gasto, alambrado baixo e uma certa intimidade que só os campos do futebol raiz conseguem oferecer.
O estádio foi reaberto após ter ganho reparos no gramado e nos vestiários graças a uma parceria entre Federação de Futebol do Piauí e a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel). O retorno ao futebol se deu com o jogo válido pela série D entre Altos e Sampaio Correia sem a presença do público:
É um lugar onde cada banco, cada sombra e cada marca no cimento parece contar uma história, daquelas que não aparecem no placar, mas ficam pra sempre na lembrança de quem viveu. Olha aí o gol do fundo!
Bonito né?
Os bancos de reserva estão novinhos, indicando que o Lindolfinho continua sendo casa do futebol piauiense.
Olha aí a placa da série D:
Ao fundo, o Ginásio Arena Verdão:
Andar por ali foi como folhear um álbum de figurinhas do futebol nordestino. Imaginar a torcida apertada gritando ali atrás do gol.
Tudo isso dá um valor imenso ao Lindolfinho. Que bom que ele segue vivo e que continue sendo cenário de novas memórias por muito tempo. Reuni todos os vídeos mais longos sobre os estádios de Teresina em um só link, dá uma olhada e me diz o que achou!
Sábado, 26 de julho de 2025. Manhã ensolarada de um inverno que já não sabe se decidir no quesito temperatura… Bem vindo ao Estádio Municipal Pedro Benedetti!
Em campo, dois times lutando pela classificaç˜ão para as semifinais. O Mauá FC que iniciou esta fase com duas derrotas, se recuperou ao vencer os dois jogos do Batatais, e entra confiante para o jogo.
Seu adversário, da mesma forma, vem bem nessa segunda fase com 3 vitórias nos últimos 3 jogos.
A realidade do público… uma tristeza. Uma cidade tão apaixonada pelo futebol, como é Mauá (basta ver os públicos no futebol amador) não pode aceitar um jogo importante como esse ter um público abaixo dos 100 torcedores.
Um estádio tão bonito… Não merece isso…
Ainda bem que alguns familiares dos atletas estavam por lá apoiando o time.
Aos poucos foi chegando mais um e outro torcedor, mas sem fazer diferença marcante no público…
Atendendo a galera nos comes e bebes, lá estava o Edson, o “Gaguinho” do Amendoim.
E tem sim quem acredita no time do Mauá FC como representação cultural da cidade, olha que bacana!
Olha que banner bacana em uma das salas do Estádio:
E não é que veio um pessoal de Suzano para acompanhar a partida?
Aliás, que bonitas as camisas do ECUS!
Ali, estavam também os diretores do ECUS, entre eles o William, presidente do clube!
A gente entrevistou o William algumas semanas atrás, confira aí:
Falando do jogo, o primeiro tempo foi bastante disputado, o ECUS não se intimidou por estar jogando fora de casa e foi pra cima, deixando o jogo bem animado!
Thiago Constância, o treinador do Mauá FC acompanhava tudo de perto…
O primeiro tempo terminou em 0x0
Aproveitei para bater um papo com o Tegi, presidente do Mauá FC:
A gente entrevistou o Tegi um tempo atrás, dá uma olhada como foi:
Aí estão os banheiros do estádio.
Mas se segura porque o segundo tempo vem aí!
O pessoal do ECUS contava em sair de Mauá com os 3 pontos…
Mas faltou combinar com o Mauá FC que passou a ir pra cima…
Renan Martins observava o jogo…
E colocou os reservas pra aquecer pra fazer o que for necessário pra vitória!
O jogo ficou tenso, ambos os times estavam chegando no ataque, mas faltava a última bola…
E os goleiros faziam sua parte…
Muita correria e muito bate rebate, fazendo de toda jogada uma disputa intensa…
O juiz teve que dar uma segurada nos ânimos dos jogadores…
Lá vem o ECUS pro ataque…
Mas mais uma vez não chegaram ao gol pra fazer a alegria da sua torcida…
E foi após uma sequência de escanteios que o Mauá FC encontrou o seu gol:
Tristeza para o pessoal de Suzano…
O time visitante chegou a marcar seu gol de empate mas foi invalidado pela arbitragem!
Fim de jogo: Mauá FC 1×0 ECUS, ambos os times só dependem de si para chegar à semifinal.
Se quiser ver um resumo do jogo, montamos o vídeo abaixo, divirta-se!
Domingo, 11 de maio de 2025. Nosso destino, mais uma vez, é Limeira, cidade tão legal e vizinha de Cosmópolis!
Pra quem nunca acompanhou um jogo do Independente, as partidas normalmente acontecem aos domingos no mesmo horário da feira, então… somam-se duas paixões brasileiras:
Para quem quiser conhecer mais o atual presidente e sua visão, veja a entrevista que fizemos com ele:
A estrutura do Estádio Comendador Agostinho Prada surpreende pela imponência em meio à Vila Esteves, o “lado” de Limeira onde o Galo é o time do coração da maioria dos moradores.
Ano que vem são 80 anos da inauguração do estádio, ocorrida em 10 de julho de 1946.
O Estádio foi construído e doado ao clube pela Companhia Prada, famosa pela fabricação de chapéus, encontrei essa imagem sendo da fábrica no site da Prefeitura de Limeira:
A Companhia Prada tinha como proprietário o sr. Agostinho Prada, que hoje dá nome ao Estádio.
Na época da sua inauguração, a região ainda era pouco urbanizada e durante muito tempo manteve os eucaliptos na parte onde atualmente estão as cabines de imprensa.
Ainda no estádio, existem diversas taças relembrando as conquistas do Independente FC, como a do vice campeonato da Série A3 de 2014:
Os ingressos estavam R$ 20 (inteira) e R$10 (meia), e com ele em mãos, entramos no estádio!
Bacana ver as faixas da Torcida Galobeer, mostra que o Independente não estará sozinho em campo hoje!
E aí vem os times ao campo do Pradão!
É nessa área que antes ficavam as diversas árvores, e atualmente temos um bom espaço para imprensa. Vale ressaltar que a imprensa local é bastante forte, principalmente as rádios.
O AD Guarulhos postou-se para a foto oficial do time!
Mas na hora de se reunir antes do jogo, o grito de guerra foi “Aster“, fortalecendo a ideia de que uma fusão realmente está próxima…
E começa a partida!!!
Como faz tempo que a gente não ia ao Estádio, fizemos um registro atualizado, olhando do lado de quem está na arquibancada, esse é o gol do lado esquerdo:
Aqui, o meio campo:
E aqui, o gol da direita:
E se em campo começa o jogo, na arquibancada é hora de apoiar!
E o pessoal da Torcida Galo Beer estava animado! Vai pra cima deles, Galo!
A torcida visitante também se fez presente.
Mas a festa mesmo ocorria no lado da torcida local:
Bacana ver que temos muitas camisas e esses chapéus tipo “bucket” da torcida:
Também vi a camisa da outra torcida: a Guerreiros da Nação Galista!
E o povão também se fez presente. Enfim… Mesmo o público total sendo pequeno (anunciados 264 pagantes), a manhã foi bem aproveitável para quem ama futebol!
O mais importante é que tinha um clima de jogo no estádio!
Em campo, como havíamos acompanhado o jogo da semana passada (veja aqui como foi), tinha em mente que o AD Guarulhos entrava como favorito…
Acabei me surpreendendo com o bom começo do time local, avançando ao ataque com frequência e impedindo a finalização das jogadas do AD Guarulhos.
O jogo está fervendo… O lateral sinaliza, tem fome de bola!
O legal do Pradão é que a arquibancada fica acima do nível do campo, mas próxima o suficiente para deixar o torcedor praticamente dentro do jogo. Por isso muitos assistem o jogo nessa área.
Embora o clima fosse favorável na arquibancada e o Independente tivesse criado um maior domínio de jogo com as melhores chances, o AD Guarulhos não está com 100% de aproveitamento a toa. O time soube ser cirúrgico e aproveitava as falhas do time local.
Em uma dessas falhas, o camisa 10, Dieguinho, fez o gol dos visitantes…
Um banho de água fria na torcida local, nesta já não ensolarada manhã de outono em Limeira…
Mas a Galo Beer não desanima nunca e mantém o apoio!
E o time se encoraja, mas não chega ao empate…
Escanteio para o Independente e…
É… Tem dias que nada dá certo… O primeiro tempo chega ao fim e o placar mostra 1×0 para o time de Guarulhos para a tristeza da torcida do Independente…
Ufa…. Uma pausa em tantas emoções… Até a bateria merece um descanso.
Durante o intervalo pude conhecer o Fernando, jornalista de São Paulo e que sabe muito sobre o futebol do interior paulista!
Pô, e olha o bar, que da hora!
Todos de volta aos seus lugares, é hora do segundo tempo começar… São 45 minutos para o Independente buscar a virada!
E o jogo segue aberto. O AD Guarulhos aperta e o Independente responde na mesma linha!
Aos 13 do segundo tempo, Luan, o camisa 10 do Independente iguala o jogo!
É hora da torcida local comemorar!
Não viu o gol? Vacilei bem na hora né? Veja por aqui que fica mais fácil:
A partir daí, a torcida local vive seus melhores momentos…
O time do Independente cria várias chances de virar o jogo…
O gol da virada parece uma questão de tempo…
É o galo de Limeira, pô!
A galera tá confiante, cadê o gol?
Ele, o gol, veio. Demorou, faltavam pouco mais de 5 minutos para o fim do jogo. Mas não foi para o time local… Em um rebote do goleiro, Yan fez 2×1 para os visitantes…
O futebol é incrível. É amplo, plural, cheio de culturas e sub culturas. Mas é cruel. Pergunte pro pessoal da Galo Beer se isso não é verdade…
Ou pergunte pro Baiano… Tanto tempo de estádio acompanhando o Independente que nem ele mesmo sabe dizer há quantos anos apoia o galo…
Os últimos minutos foram melancólicos e altamente destrutivos para quem ama um time e sabe que não há o que ser feito…
O juiz termina o jogo e o time do Guarulhos sabe que merece registrar o dia de hoje porque esses três pontos não são fáceis de se conquistar em Limeira…
Seo Francisco, o “Baiano” (que segundo dizem, tem muito mais do que os 40 anos de bancada que ele afirma no vídeo) não desiste! Talvez só falte uma camisa do Galo no lugar dessa do Flamengo, mas… o coração segue focado!
Domingo, 5 de maio de 2025. Do ABC pra Guarulhos, mais uma conexão na metrópole paulistana. Em menos de uma hora estávamos na segunda maior cidade do estado. Os portões foram abertos bem em cima da hora, chegando até a criar fila na entrada do Estádio Antônio Soares de Oliveira!
Fazia algum tempo que estivemos no estádio e foi bacana voltar a ver o Estádio Antônio Soares de Oliveira, ainda muito bem cuidado, mesmo que nas cores e em alusão ao outro time da cidade que folgou na rodada.
O Estádio ainda guarda lembranças de um passado que já não parece mais existir nos dias de hoje…
Embora entrem pelo mesmo portão, a parte atrás do gol foi dedicada à torcida visitante (aliás, senti falta do pessoal da Sancaloucos, uma organizada muito presente no futebol!).
Times prontos, é hora da cerimônia de entrada!
Graças ao Fernando do Jogos Perdidos, pudemos ter os dois times perfilados antes do início da partida!
Os dois times entram em campo carregando seus sonhos de vitórias, acesso, sucesso…
E se os jogadores em campo tem o desejo da vitória, entre os reservas o sentimento não era diferente!
O AD Guarulhos vem de uma parceria – que deve se transformar em fusão nos próximos anos- com o Aster (que deixou Itaquaquecetuba) e assim conta com uma base bem interessante para o campeonato, traduzida desde o começo do jogo em certa dominância na armação das jogadas e em ataques criados.
Pra quem ainda não conhece o estádio, segue o registro do gol do lado esquerdo, onde fica o portão da entrada:
O meio campo:
E o gol da direita (onde antigamente ficava a torcida visitante):
O público até que foi aumentando após o início da partida, e foi anunciado como 197 pagantes.
Vale ressaltar que alguns dos presentes portavam camisas do Aster.
Vale ressaltar a presença da Torcida Organizada Resistência Azul.
Se o domínio técnico do AD Guarulhos não se traduziu em gols logo de cara…
…em parte foi graças ao Max, goleiro do São Carlos.
Mas o goleiro Cauê também foi bem!
A atenção crescia entre a torcida local…
E também dentro de campo!
Até que aos 10 minutos, Dieguinho faz 1×0 para o AD Guarulhos!
Pode anotar aí no placar: 1×0!
A partir daí, o jogo ficou equilibrado. Ainda que o AD Guarulhos mantivesse o domínio, o São Carlos teve várias chances de chegar ao empate, principalmente nos contra-ataques e nas jogadas de bola parada.
O AD Guarulhos também teve chances de ampliar, mas pecava na última bola…
Na arquibancada, mais um jogo em que o público decepcionou…
Lembre-se que estamos falando da segunda maior cidade do estado… E um estádio lindo, que merecia receber um público maior, mais famílias, mais crianças…
Claro que os times em campo sentem o clima… E ainda acho que a presença de mais torcida e dos tradicionais cânticos de apoio, poderiam ter colaborado para um ambiente mais legal e materializando-se até em outros resultados…
E o Estádio tem uma boa capacidade de público e uma boa estrutura…
Intervalo de jogo é hora de dar uma circulada pelo estádio e ver o que temos na lanchonete local!
Volta o segundo tempo e sem grandes novidades…
O AD Guarulhos criava boas jogadas…
… e o São Carlos continuava criando chances nos contra ataques…
A torcida local sente que a não chegada do segundo gol alimenta a esperança do time do São Carlos pelo empate…
Chances para animar a torcida não faltaram…
Mas apenas aos 47 do segundo tempo, Gustavinho fez o segundo, selando o placar final!
Dor para o time do São Carlos que vinha fazendo um jogo equilibrado no segundo tempo e até teve chances de empatar a peleja.
O São Carlos deu a saída e seguiu os poucos minutos até o apito final…
Fim de jogo e 3 pontos importantes para a classificação para a próxima fase.
Festa na bancada…
Agradeço mais uma participação na história do futebol paulista!
Sábado, 3 de maio de 2025. É dia de conhecer um novo campo de futebol: o Centro de Treinamento Rei Pelé, a casa do Santos FC e ver um time pela primeira vez: o SC Aguaí!
A Mari fez questão de registrar a presença na entrada do campo que fica no Complexo Modesto Roma.
Embora fosse um jogo válido pela categoria de base, o sub 20 de Santos e do Aguaí, trouxeram bom público ao CT!
Já estivemos por duas vezes em Aguaí e não conseguimos adentrar ao Estádio Dr Leonardo Guaranha (veja aqui como foi!), o jeito foi conhecer o time de Aguaí como visitante…
Essa galera em primeiro plano é do interior e veio acompanhar o time, enquanto o pessoal do Santos ficou do alambrado para traz:
O CT fica bem próximo da Vila Belmiro em meio a uma cidade que não para de crescer. Olha que prédio bonitão que já existe ao lado do Estádio:
Em campo um jogo que começou bastante desigual, dava pra apostar naqueles placares largos a favor do Santos.
Mas o time local demorou pra abrir o placar, só no fim do primeiro tempo.
Não que o Aguaí não tivesse criado algumas chances…
Já no segundo tempo, o Santos ampliou para 2×0. Será que a goleada vem? Pois bem, assista aos melhores momentos e veja como acabou essa história…
Muito legal estar no CT do Santos e conhecer um local tão importante para as categorias de base do Peixe e do futebol paulista em geral.
19 de abril de 2025. Data mágica para quem gosta de futebol alternativo: é o início da série B, a Segunda Divisão do Campeonato Paulista para Tanabi EC e AE Santacruzense.
O campeonato em si, começou um dia antes com a partida Assisense 3×1 Olímpia, e no sábado as demais equipes começaram sua jornada. Escolhemos acompanhar a partida marcada para a cidade de Tanabi, onde já estivemos em 2015 (veja aqui como foi). Veja como estava a frente do Estádio naquela época:
A atual fachada não mudou muito:
Talvez a grande novidade seja a Tanabi Store, a loja oficial do time que fica literalmente na entrada do estádio.
Bacana que do outro lado da rua há uma outra lojinha vendendo camisas também e lá encontrei um banner bem legar homenageando os heróis do passado do Tanabi:
Não pegamos nenhuma camisa desta vez, nos limitamos à experiência de assistir o time junto da torcida local, até pro rolê não ficar muito caro! Então, vamos lá?
Pô, e se assistir a uma partida dessas já é uma experiência inesquecível, o que dizer quando fazemos isso ao lado de amigos como o Fernando do Canal Resenha da Bola Interior e o pai dele, além do amigo já de longa data Rodrigo “Jacaré” de Neves Paulista (veio dele a camisa do CA Nevense):
É incrível como vários times sofrem por falta de um estádio e a gente encontra uma preciosidade dessas em plena Bezinha… O Estádio Municipal Prefeito Alberto Victolo é uma verdadeira joia, guardada a quase 500 km da capital.
Parte da sua história está registrada nas próprias paredes do atual estádio:
E não é porque estamos na 5ª divisão que toda a cerimônia de uma partida oficial seria deixada de lado, os times vêm a campo e é hora da música tema da Federação!
O Tanabi veio para o jogo com um uniforme bastante tradicional, enquanto a Santacruzense utilizou um modelo diferente com um degradê vermelho e negro:
Teve até foto do time posado.
Então vamos ao jogo, com direito a narração feita das próprias arquibancadas:
Em 2025, a Segunda Divisão voltou a aceitar a participação de até três atletas com idade acima dos 23 anos, o que além de funcionar como ampliação de opção de emprego para muitos atletas, também significa mais qualidade dentro de campo.
A torcida se concentrou na parte coberta do Estádio e infelizmente teve um número bem pouco expressivo de pagantes (165 torcedores) que prejudicou aquele “clima de arquibancada”.
Talvez o que faltou foi a Torcida organizada do time para dar uma animada na arquibancada e no jogo…
Até achei um integrante da Fúria Verde que disse que a Torcida estará presente nos próximos jogos!
O time do Tanabi sabia que precisava construir o resultado por ser o mandante e tratou de tentar armas jogadas. Davi Zaqueo, treinador do Tanabi EC, percebia isso e tentava acelerar as descidas para tentar pegar o time da Santacruzense menos preparado defensivamente.
Nas arquibancadas, o pessoal acompanhava e até torcia mas sem ter uma cantoria ou batuque capaz de empolgar o time em campo.
O primeiro tempo foi terminando com o Tanabi dominando as iniciativas mas não conseguindo abrir o placar!
Chegamos ao intervalo e fomos dar um rolê pelo estádio…
O pessoal do banco parecia confiante na vitória do time local!
Aproveitei pra trocar uma ideia com o Fernando e recomendo que se vc não segue o Canal Resenha da Bola Interior que o faça, porque é bem legal o trabalho dele acompanhando as divis˜ões de acesso do Paulista.
O bar estava funcionando bem direitinho e tudo bem sinalizado com o distintivo do time!
O grande atrativo da tarde agradável de outono foi o Açaí!
E fui assistir à sequência do jogo com o meu Açaí!
Também aproveitei pra conversar com alguns torcedores locais e gravei um depoimento sobre o que é torcer pro time da sua cidade, confira!
O segundo tempo parecia dar sequência à pressão do Tanabi em buscar do gol!
Em uma dessas decidas, o zagueiro José Hiago da Santacruzense teve que parar o adversário sendo o último homem da zaga e por isso acabou expulso.
E na sequência, com a cobrança da falta, o time do Tanabi queria penalty!! O que vc acha??
Se o campo estivesse cheio, era nesse momento que a pressão da torcida poderia aumentar o clima de favoritismo do Tanabi!
Mas quem começava a se tornar o nome do jogo era o goleiro da Santacruzense fazendo um milagre atrás do outro!
E se não bastassem os milagres, o goleiro Gabriel decidiu dar uma de armador e fez esse lançamento que culminou com o primeiro gol da Santacruzense, marcado por Pedro Henrique aos 18 do segundo tempo!
Acho que jogando com um a menos e levando pressão como vinham levando, nem os próprios atletas da Santacruzense acreditavam naquele cenário!
O Tanabi então… Mal podia entender como levaram um gol, justo agora que jogavam com um a mais e que a vitória parecia sorrir pra eles…
Mas, quando tudo parecia encaminhar para um final triste, aos 27 do segundo tempo, o atacante Maicon tentou um cruzamento mas sabe aquele chute que sai todo errado? Pois é… O, até então, herói do dia, o goleiro Gabriel da Santacruzense acabou não conseguindo segurar…
A comemoração veio com um misto de felicidade e alívio…
O 1×1 parecia um resultado até bom para ambos os times, já que o time da casa sairia honrado por ter buscado o empate, mas, se tinha quem reclamasse da pouca efetividade do ataque do Tanabi, finalmente um golaço, construído desde lá de traz:
Agora, time e torcida local podem comemorar mais aliviados…
Até a bandeira de Tanabi parecia tremular mais orgulhosa…
O clima ficou tão bom que rolou até um princípio de um “olé” da arquibancada local…
E é fim de jogo…
Fomos embora felizes pelo registro e pela experiência e torcendo para que a cidade de Tanabi desperte e se envolva mais com o time, fazendo a festa que a arquibancada do Albertão merece!
Já voltando para o estado de São Paulo, decidimos dar uma parada em Cornélio Procópio para conhecer e registrar o Estádio Municipal Ubirajara Medeiros.
Infelizmente o Estádio estava fechado e como estávamos com muita fome decidimos achar algum lugar pra comer ali perto, e assim conhecemos o Som Joaquim!
Comida bem gostosa…
E sagú de sobremesa…
O que deu novo ânimo para tentar adentrar ao Estádio Ubirajara Medeiros!
O Estádio Municipal Ubirajara Medeiros tem capacidade para aproximadamente 6 mil torcedores e é conhecido como “Campo da vila”.
O Estádio foi inaugurado em 15 de fevereiro de 1970 com o jogo Santos FC 3×1 Seleção Amadora de Cornélio Procópio. O futebol na cidade teve 3 importantes times, começando pelo Esporte Clube Comercial, o “Leão do norte”.
O Esporte Clube Comercial foi fundado em 14 de março de 1943 e antes da fundação deste estádio, mandava seus jogos no Estádio José de Andrade Vieira, mais conhecido como Campo Comercial, que ficava na esquina da Av Getúlio Vargas com a Av Xv de Novembro. Este estádio acabou tendo sua área vendida em 1969.
Jogando lá, em 1958, o Comercial foi campeão invicto do Campeonato Paranaense de Profissionais da Zona Norte.
Mas o grande feito do clube foi ter se tornado campeão Paranaense em 1961, num ano em que a primeira fase do Campeonato Paranaense ocorreu dividida em três campeonatos: Sul, Norte Velho e Norte Novo.
O time ainda teve participações na primeira divisão entre 1992 e 95, depois manteve-se em atividades até 2005 quando licenciou-se. Em um dos momentos de ausência, surgiu um outro time na cidade: o EC 9 de julho!
O 9 de julho foi fundado em 10 de dezembro de 1974 por Laurindo Myamoto, José Lagana entre outras pessoas. Já no ano seguinte à sua fundação, em 1975, o time foi campeã da Segunda Divisão Paranaense, ainda que o Campeonato tenha sido disputado apenas por 3 equipes (completaram a disputa o Arapongas Esporte Clube e o Marumby de Futebol).
Em 1977, o 9 de Julho contratou o ex-jogador do Santos, Coutinho para ser seu treinador, chamando muita atenção da mídia. O EC 9 de Julho disputou a Elite do Futebol do Paraná, em seis oportunidades: 1976, 1977, 1978, 1979, 1990 e 1991.
A última participação do clube na elite paranaense deu-se no ano de 1991. Fase 1:
Fase 2
Fase final
Time de 91:
Naquele ano houve uma primeira mudança no escudo do time…
Depois, numa tentativa de angariar mais torcedores mudou seu nome para Club Athletico Cornélio Procópio:
E depois voltou seu nome, mas manteve seu antigo escudo.
Além destes dois times, o Estádio Ubirajara Medeiros também foi utilizado pelo PSTC Procopense no Campeonato Paranaense, na Serie D e na Copa do Brasil.
E, após o nosso almoço, animado pela deliciosa refeição, percebi dando uma volta ao redor do estádio que havia uma outra entrada pelos fundos do estádio. Chamei por alguém para que me acompanhassem na visita, mas ninguém atendeu. Como o Estádio é público e estava aberto…
Demos uma voltinha para conhecê-lo melhor!
Sempre emocionante registrar as arquibancadas de um estádio que serve de marco cultural para a cidade.
Céu bonito… Cidade ao fundo… Coqueiros tremulando ao vendo… E o meio campo do Estádio Ubirajara Medeiros!
O gol da direita já tem ao seu fundo o início da verticalização da cidade…
O da esquerda ainda permanece mais roots!
Sempre interessante quando as árvores estão integradas ao Estádio:
A arquibancada tem uma boa parte dela coberta, e sua construção parece bem cuidada.
O gramado também parece estar recebendo cuidados até os dias de hoje.
É um belo estádio… Merece um time, para que a torcida ocupe seu lugar e transforme cimento em sonhos!
Hora de se despedir de mais um espaço incrível e ficarmos na torcida para que em breve um novo time esteja utilizando esse complexo esportivo.