Dando sequência ao nosso rolê boleiro pelo oeste paulista de junho de 2013, saímos de Marília e fomos conhecer a cidade de Lins e um pouco da história do futebol local, e registrar o Estádio Gilberto Siqueira Lopes, o “Gilbertão“.
E lá vai a Mari conhecer outra bilheteria!
Demos a sorte de conseguir pegar o final do jogo, válido pelo sub 17 entre o C.A. Linense e o Santacruzense (3×0), e assim conhecer o lado de dentro do estádio.

Se você nunca esteve no Gilbertão e quer ter uma ideia geral dele, veja o vídeo abaixo, lembrando que ele é de 2013 e o Estádio deve ter passado por transformações até o momento em que você está lendo isso, possivelmente 10 anos ou mais depois…
Dividindo um pouco da história deste Estádio, sua inauguração ocorreu em 1962, com o jogo Linense 2×4 Botafogo.
A iluminação foi “presente” do então governador Dr. Adhemar de Barros, bastante influente na região.
Inicialmente, o estádio tinha capacidade para 11.000 torcedores.

Em 2009, aumentou sua capacidade para 15.000 torcedores e com o acesso do time à primeira divisão foi ampliada temporariamente a mais de 20 mil torcedores, graças a estas arquibancadas tubulares:

Como dissemos, deu até pra fotografar um pouco do jogo entre os jovens do Linense!


E como sempre, a torcida do Linense estava lá, presente!
A estimativa é de que existam mais de 50 mil torcedores e/ou simpatizantes do Linense, na cidade.
O “Gilbertão” chegou a receber mais de 13 mil torcedores no Paulistão de 2013, contra o Corinthians, lotando as dependências do estádio!
Confesso que tenho muita simpatia pelo time do Linense!
O Linense não tem do que reclamar da fase atual.
E pelo visto, o segredo vem de dentro de casa!
Que as arquibancadas sigam cheias, elas merecem!
Da nossa parte, fica um sentimento de orgulho de não só ter conhecido o tradicional estádio do interior, mas também ter visto um pouco de uma partida oficial do Linense, ainda que da equipe sub-17.

Porém, a história do futebol em Lins vai além (ou ao menos ia) do que o Estádio Gilberto Siqueira Lopes.
Antes dele, vieram o Estádio Municipal dos Eucaliptos, o primeiro lugar onde o Linense jogou, até 1952 quando o time sagra-se campeão da 2ª divisão e a Federação faz uma série de exigências para a disputa da 1ª divisão do ano seguinte.

Assim, em apenas 60 dias, é construído um novo estádio, o “Estádio Roberto Gomes Pedrosa“, também chamado de “Gigantão de Madeira“, pelo fato de suas arquibancadas serem todas feitas de madeira.

O Gigantão de Madeira foi utilizado até 1959, quando foi demolido e seu terreno loteado. Atualmente, em seu lugar foi construído uma unidade do Amigão Supermercados. E se não podemos voltar no tempo para conhecer o Gigantão, ao menos pisamos no mesmo solo…
Pra quem quer conhecer o lugar, o endereço está na placa:
É triste, mas é real… Cada vez mais supermercados e igrejas tomam conta de áreas antes ocupadas pelos Estádios…
Conseguimos ouvir um depoimento de um senhor que participou dessa história, olha que bacana:
Aproveitei para comprar umas coisas e tenho uma ótima dica gastronômica: a melhor água de coco “industrializada” que já tomamos!
Normalmente água de coco em garrafa ou lata são horríveis, mas essa da Amambi parece que saiu do coco, mesmo!
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
antes que ele vire mais um supermercado…
O futebol da Associação Atlética Ferroviária de Botucatu

Estrada.
Sem dúvidas, minha vida é marcada pela estrada. Ir, voltar… A estrada materializa toda a minha vontade de permanecer em movimento.
Essas fotos são de julho de 2011, quando fomos até Assis, acompanhar o jogo do Assisense. Nosso destino? Siga em frente…
Botucatu era nossa meta antes de chegarmos em Assis. O grande objetivo era visitar o Estádio onde a lendária Ferroviária de Botucatu mandava seus jogos.

E lá estávamos nós, eu, a Mari e meu pai, que ultimamente tem estado em quase todas as visitas a Estádios…
O Estádio, localizado dentro do ainda ativo clube da Ferroviária, chama-se Dr. Acrísio Paes Cruz.
Ele foi inaugurado em 1945, época em que o futebol do interior paulista era fortíssimo e recheado de lendas, mitos e fábulas.

Época em que o futebol de Botucatu era uma potência local, como nos mostram as diversas fotos muito bem distribuídas pelo clube, colaborando com a manutenção da história local.
Encontrei algumas fotos de times antigos no site Acontece Botucatu:




Estar presente num local desses desperta dois sentimentos interessantes.
Primeiro, a satisfação de poder ao menos pisar em um lugar histórico para quem gosta de futebol.
Mas logo em seguida vem uma “saudade de algo que não vivi” que me dá vontade de voltar no tempo só pra ver como era um jogo por aqui…
Pra quem quer saber como é o estádio, como um todo, fiz um breve vídeo dele, confira:
Detalhe para as arquibancadas, de madeira, com mais de 50 anos de idade… É de se emocionar ou não? Incrível como o futebol ensina arquitetura, história…
E as arquibancadas parecem ter parado no tempo, como que aguardando o retorno dos tempos de glórias…

O clube parece ter se preocupado com o resgate da história e usa a imagem dos seus heróis para embelezar ainda mais o lugar!
Outro cuidado que pode se perceber é com o gramado. Ao menos na época da visita, estava muito bom!
E aí não tem jeito. Ao ver um clube assim com tanta história tão bem cuidado, vem na cabeça a manchete sonhada: “Ferroviária de Botucatu celebra seus 70 anos e disputará a série B do Campeonato Paulista“.
Ok! Algumas coisas do estádio, embora pitorescas e valiosas exatamente por isso, talvez precisem ser reformadas para um retorno ao profissionalismo…
Mas é olhar de novo pro campo e ver que a energia do futebol ainda paira sobre ele. Décadas de disputas, rivalidades, amor e ódio compartilhado nas arquibancadas de madeira que merecem ser reacesas!
Um distintivo, que embora homenageie o poderoso São Paulo, da capital, tem seu valor próprio!
Um céu azul, característico do interior de São Paulo que pede de volta os rojões e fogos de artifício avisando que a Ferroviária está de volta aos céus…
Bom… São apenas sonhos de uma pessoa que não acredita nesse progresso que invade todas as cidades do Brasil. Sonhos de alguém que fica feliz em ter mais uma foto em frente de um estádio, como se isso ajudasse a manter viva a história de um clube, de um esporte, de uma cidade, no fundo… sua própria história.
Olha o time da Ferroviária de 1958, as vésperas de um jogo contra a Ferroviária de Assis!

Olha que linda imagem de parte do time de 1966:

Além de tudo o tempo atual é cada vez mas curto e corre mais ligeiro. É hora de um último olhar para o campo.
Uma última memória, um último gol fantasiado, assim como meu irmão fazia no tapete com seus jogos de botão.
O registro daquele que me ensinou e daquela que me apoia nessa busca incessante.
Antes de ir, ali no piso, o adeus de um distintivo que quem sabe ainda voltará a brilhar no profissionalismo.
Privar uma cidade de um time de futebol no campeonato paulista, independente da série, é privá-la de uma expressão cultural importante. Por isso APOIE O TIME DA SUA CIDADE!
Hora de seguir adiante. Atravessamos a cidade, vendo que aos poucos a força mercantilista das grandes corporações como o “inofensivo Habib’s” começa a calar os pequenos botecos.
O futebol não é exceção. É reflexo. O mundo está mudando e pra pior. E vai seguir assim enquanto as poucas pessoas que pensam diferente e que não concordam com isso continuarem caladas. Mudar não é tão difícil quanto parece. Basta atitude. A estrada aliviaria meus pensamentos até Assis…

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E.C. São Bernardo 2×1 Tupã
Sábado, 13 de agosto de 2011.
Dia de conhecer uma nova amiga, a Bianca, recém chegada ao mundo, filha dos amigos corinthianos, Tuca e Andra!

E amigo de verdade é assim. Ri junto. Chora junto.

E aproveitando que estávamos na terra dos batateiros, fomos até o Estádio do Baetão, para assistir ao jogo do Esporte Clube São Bernardo contra a equipe do Tupã, do interior paulista.

O jogo era legal por vários motivos, mas principalmente porque mais uma vez ia conhece um time ao vivo, no caso, o Tupã.
E se os nossos amigos corinthianos, do começo do post, tivessem ido ao jogo, também teriam se divertido. É que o Tupanzinho, o talismã da Fiel, natural da cidade de Tupã e envolvido na direção do time visitante, estava por lá!

A torcida do E.C. São Bernardo estava animada, mesmo com um início de segunda fase negativo, com duas derrotas, o que fazia o jogo contra o Tupã ser de extrema importância.
O time é carinhosamente chamado de “o Vovô do ABC“, pela sua tradição.
O time foi fundado em 1928!

Em campo, um típico jogo da segundona paulista.
Muita correria e muita vontade deixam o lado técnico do jogo em segundo plano.
O público não era dos melhores, e pra atrapalhar, o outro São Bernardo (o F.C.) jogava no outro estádio da cidade, pela Copa Paulista.
Mas a torcida local mostrou como se faz uma festa, com faixas, bateria, trapos e fogos de artifício!
E dá lhe fogos de artifício!
E enquanto a festa rolava solta na arquibancada, o time do ABC se mandava ao ataque…

Ah, e estavam lá alguns torcedores do Tupã, também!
O Tupanzinho ficou ali mesmo nas arquibancadas, junto do pessoal de Tupã.

Enfim, uma noite perfeita para o futebol!
E mais uma vez, registramos nossa presença, transformando mais um jogo em memória e consequentemente, história!
O gramado sintético do Baetão dá um visual legal, mas tem horas que eu acho que ele atrapalha umas jogadas.

A torcida local, demorou, mas comemorou.
O time do E.C. São Bernardo fez 1×0.
Aliás, parabéns ao pessoal que tenta fazer ressurgir o amor pelo time de tantas histórias!
O São Bernardo ainda ampliou o placar no final do jogo, aos 38 minutos.
E mesmo o gol do Tupã não desanimou a rapaziada!
O E.C. São Bernardo venceu assim seu primeiro jogo, nessa segunda fase.
O time que foi a campo e fez a alegria da galera foi: Jefferson; Ranses, Alex, Danilo Bahia e William; Emerson, Carlos Henrique, Roben e Mancuso; Chuck e Deivid. Técnico: Julio César Passarelli.
Estamos pra postar a história do E.C. São Bernardo e sua camisa. Aguarde!
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O Estádio Benedito Teixeira, o “Teixeirão”, em São José do Rio Preto!
Em 2010, fomos conhecer São José do Rio Preto, uma cidade gigante do interior de SP. E esse desenvolvimento social e econômico, no futebol pode ser visto pelo fato da cidade ter dois times!
Assim, aproveitamos nossa viagem para conhecer os estádios destes times que fomos até lá!
O primeiro estádio é o Benedito Teixeira, o “Teixeirão”, onde o América FC manda seus jogos.

O Estádio é bastante recente, foi inaugurado em 1996 e nós demos o azar de pegar um dia em que ele estava sendo reformado…

Mesmo em reformas, deu pra ver a grandeza do Estádio, que chegou a receber vários clássicos do futebol paulista, graças ao seu porte.
O jogo de inauguração foi entre o América e o São Paulo e o time da capital venceu por 3×2. A capacidade atual do estádio é de quase 33 mil torcedores. Olhando de fora, dá pra ver o espaço que ele ocupa.
Ah, achei um novo mascote pro time hehehe:
O Estádio leva as cores do time (vermelho e branco) em diversos muros…
O estádio nasceu graças ao idealismo do Prefeito Dr. Wilson Romano Calil que via o time como a maior propaganda da cidade. A ideia foi apresentada à cidade no período da visita do então presidente Benedito Teixeira e por isso leva o seu nome. A prefeitura cedeu o terreno e ainda conseguiu a doação de 11.500 sacos de cimento, ao América ficou a responsabilidade das obras, o que obrigou a venda de jogadores importantes.
Uma coisa que eu aprendi a gostar são os ônibus dos times, olha o do América aí:
Na despedida, fiz mais uma lembrança de um estádio importante.
Em 2022, voltamos ao Estádio Benedito Teixeira e fiz esse vídeo:
E renovamos as fotos do campo:
















Ou você prefere uma chuva concentrada?

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O Estádio Dr. Hudson Buck Ferreira e o futebol em Matão
Nesse último rolê boleiro que fizemos no feriado, aproveitei para matar a saudade de um estádio que muito me fez chorar.
Trata-se do Estádio Dr. Hudson Buck Ferreira, o campo onde a Matonense manda seus jogos.
O Estádio tem capacidade para 15 mil pessoas e marcou a minha vida no ano de 1997 quando a Matonense acabou no mesmo grupo final da série A2 que o Santo André.
Ah, eles subiram, a gente não.
Confesso que demorou anos até eu perder a birra com o time, mas é óbvio que o respeito pelo futebol sempre fala mais alto e assim que tive a oportunidade fui fotografar o belo estádio, pertinho da entrada da cidade de Matão.
Fiz até um vídeo registrando nossa presença por lá!
Infelizmente, a Matonense anda em má fase e disputando as divisões de acesso do Paulista, uma pena para um estádio tão bonito.
Como reação, o time tem investido firme nas categorias de base, esperando em breve formar um time capaz de levar o nome da cidade à primeira divisão novamente.
E assim, como no final da década de 90, encher as arquibancadas do seu estádio…
Aliás, são várias as arquibancadas do estádio, como fica percebido nas fotos.

E tem espaço para quem como eu gosta de assistir aos jogos de perto…
Agradeço ao amigo, zelador do estádio que me acompanhou na visita!
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96- Camisa do Galo Maringa
A 96ª camisa do blog foi presente do Francisco, de Guarulhos, que acompanha o blog e sabe tudo do futebol de Guarulhos.
A camisa pertence a um time jovem, que infelizmente está extinto desde 2009, mas que durante sua breve existência defendeu a cidade de Maringá, no Paraná.
O time dono da camisa é o Galo Maringá, fundado em 2005 por empresários locais, com a ideia de se fazer uma gestão profissional e que alcançasse resultados rapidamente, tentando devolver à cidade a emoção do futebol, já que o Grêmio Maringá fechava suas portas ao futebol profissional, no mesmo ano.
Seu distintivo é claramente inspirado no da Juventus, da Itália.
Logo na sua estreia na segunda divisão, o Galo Maringá conquistou o acesso à primeira divisão Paranaense, com o título da segunda divisão estadual, em cima do Cascavel.
Em 2006, seus dirigentes tomam uma decisão estratégica para formar um clube-empresa ainda mais forte. O Galo Maringá se uniu à Associação de Desportiva do Atlético do Paraná, mais conhecida como ADAP, de Campo Mourão, time de 1999.
Nascia asssim o ADAP Galo Maringá.

No primeiro ano de parceria, o ADAP Galo Maringá, jogando com o uniforme da ADAP chegaria à final do Campeonato Paranaense da Primeira Divisão, contra o Paraná, mas o time da capital sairia campeão. Após uma derota em Maringá por 3×0, o time empatou em 1×1, no Pinheirão, ficando com o vice campeonato: Ainda em 2006, o time realizou uma excursão à Coréia do Sul, onde realizou 8 jogos com 5 vitórias e 3 derrotas. No estadual de 2007, o ADAP/Galo Maringá foi bem, liderando a primeira fase mas saindo fase seguinte, sem ir para as finais. Ao menos garantiu vaga para a Série C do Campeonato Brasileiro, onde jogou com Caxias, Joinville e Esportivo – RS, ficando na 3ª colocação e eliminado ainda na fase inicial. Disputou também a Copa do Brasil e não passou do primeiro jogo, sendo derrotado por 4×1 pelo Noroeste-SP.
Em 2008, novamente foi eliminado na 2ª fase do estadual. Meses depois, a diretoria do time abriu mão de participar do Paranaense de 2009 alegando problemas econômicos. Até então (2010) o time não voltou a ativa profissionalmente.
Mandava seus jogos no Estádio Willie Davids, com capacidade para 23 mil torcedores.
Existem excelentes fotos do time no link: www.williedavids.blogspot.com/2006/01/casa-do-galo-maring.html O time contava com diversas torcidas organizadas, como a Fúria Alvinegra, Torcida Organizada Galo Terror e Torcida Jovem do Galo Maringá. O site oficial é www.adapgalomaringa.com.br , mas assim como o time, o site também está inativo. Para quem quer conhecer seu hino:
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Sumaré 2×3 Elosport (Série B do Paulistão)

O ano é 2010 (marque aí nos comentários que ano você está lendo esse post), e nós estamos rodando pelo estado de São Paulo em busca de estádio e times que façam parte da história do futebol.
Estávamos em Cosmópolis (onde vive a família da Mari) e aproveitamos o sábado de sol, para dar um pulinho em Sumaré, cidade quase vizinha, para acompanhar uma tarde de Campeonato Paulista Série B.
Pegamos a Anhanguera e rapidinho estávamos chegando em Sumaré, no Estádio Municipal Vicente José Pereira!
A história de Sumaré no futebol profissional teve início em 1977, com o Esporte Clube Sumaré que representou a cidade nos campeonatos organizados pela Federação Paulista de Futebol até 1982.


Houve um segundo momento de futebol profissional na cidade, em 2001, com uma parceria com a Ponte Preta dando origem ao time da Ponte Preta/Sumaré, sendo vice-campeão da Série B3 em 2002, conquistando o acesso à Série B2 do ano seguinte, quando terminou a parceria.

Em 2004, foi a vez do Guarani Sumareense, time que fez história no futebol amador da cidade, profissionalizar-se e disputar a Série B2 de 2004 e a série B de 2005.

As campanhas nos dois anos não foram boas, ficando em 7o lugar do seu grupo em 2004:

Em 2005, o futebol paulista se reorganizou e levou o Guarani à Série B (equivalente à quarta divisão).
O time não decolou, e foi daí que surgiu a ideia de fundar uma nova equipe. Nascia o Sumaré Atlético Clube para seguindo na defesa das cores e da tradição da cidade na série B do Campeonato Paulista!

Recentemente renovaram seu distintivo:

O Sumaré AC foi fundado em 9 de dezembro de 2005 e desde 2006 passou a disputar a série B do Campeonato Paulista já tendo uma certa rivalidade com os times da região, como o Paulínia Futebol Clube e o SEV Hortolândia.
O adversário é uma equipe que vem escrevendo sua história no profissionalismo, dando sequência ao futebol de Capão Bonito, trata-se do Elosport Capão Bonito!

Assim, o Estádio Municipal Vereador José Pereira nos brindava com uma excelente partida pela 5a rodada, do grupo 4.
O Estádio tem acesso dos dois lados do campo, é um daqueles modelos antigos, bem abertos.
Dá pra se acompanhar o jogo de onde quiser. Sua capacidade é de 5 mil torcedores.
O público compareceu em pequeno número, uma triste característica da segunda divisão paulista (essa divisão pode ser chamada de série B ou segunda divisão).
O sol dificultava o trabalho do treinador do Elosport, que gritava o tempo todo com seus atletas, na beira do campo, estilo Muricy Ramalho.
Pra quem acha que é moleza escrever o blog, até o ingresso a gente paga!
Que tal sentir o clima do estádio?
Acolhida na arquibancada, a pequena mas marrenta torcida do Sumaré gritava com seus jogadores e pegava no pé do juiz!
Uma pena que a população de Sumaré ainda não acordou pra incentivar o time com a força que ele merece, independente dos resultados…
O pessoal do Elosport trouxe até narrador ao campo!
Pequeno, mas bem cuidado, o Estádio Vereador José Pereira tem o seu charme!
O jogo foi apenas regular, com muitos passes errados. As melhores chances sairam de bolas paradas.
Mas, para os apaixonados pelo time, jogando bem ou jogando mal, o importante é estar presente nas sagradas arquibancadas do time da sua cidade…
O mesmo vale para mim.
É sempre um orgulho e muita emoção poder participar da história destes clubes, mesmo que seja como um torcedor a mais numa partida.
O uniforme do Sumaré AC é de uma cor bastante diferente, um amarelo, quase dourado, dizem que em homenagem à seleção colombiana!
Ah, chamou minha atenção a presença de torcedores da chamada “melhor idade”. Fico me perguntando se essa nova geração vai deixar morrer o amor pelo futebol…
O primeiro tempo virou empatado em 1×1. No intervalo pude batrer um papo com a atual diretoria do Elosport, que segue lutando contra todos os obstáculos para manter o time.
Disseram que a média de público em Capão Bonito chega a quase 1.000 pessoas por jogo. Fica aqui o compromisso de ir até lá assistir um jogo ou pelo menos conhecer o estádio!
Nem bem começou o 2o tempo e o Sumaré AC abriu vantagem num penalty:
Entretanto, para a tristeza dos torcerdores locais, o Elosport teve forças para virar o jogo em 3×2, e sair de Sumaré com mais 3 pontos.
De qualquer forma, fica mais uma partida da Segunda Divisão, registrada aqui no blog As mil Camisas!
E fica registrado mais um estádio, mesmo que não se possa bater bola, caminhar ou correr no gramado, ou mesmo andar de bike na pista, quanto mais passear com seu totó, por ali…
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Santo André vence a final!

Domingo, dia sagrado do futebol.
2 de maio de 2010.
Eu ainda não acredito… Mas estamos na final do Campeonato Paulista, e com chances de ser campeão…

Acima de tudo, começamos a aventura de domingo felizes! Eu, a Mari, El Pibe e todos os já tradicionais amigos de arquibancada. Nem nos preocupamos ao saber que haveria menos ônibus do que o esperado.
Os poucos, mas lotados ônibus seguiam com famílias, amigos e gente que se uniou nesta vida em nome de uma cidade, representada pelo time do Ramalhão!
O dia se fez de azul como que torcendo pela vitória do time do ABC!
E, rapidamente chegamos ao Pacaembu! Foi maravilhoso ver tanta gente de azul e branco chegando junto ao mesmo tempo no estádio!
E juntos, fomos cantando até o portão 22, a entrada para o show final!
Além dos ônibus, muita gente veio de carro e ficou aguardando pra entrar junto, assim, acredito que conseguimos levar cerca de 2.500 torcedores para o estádio!
Gente que se misturava fazendo uma onda azul inundar o setor visitante do Pacaembu, com corações transbordando de orgulho!
Veja como foi a nossa chegada:
A cada passo, um amigo, um sorriso, um grito de confiança. A cada passo, mais próximos do jogo final…
Mas se o clima entre nós era de pura amizade, a PM nos fez lembrar que infelizmente, o futebol ainda está mais próximo da guerra do que da paz…
E quando menos percebemos, já estávamoo dentro do Pacaembu, prontos pro último jogo do Campeonato!
Colorimos de azul e branco o lado laranja, visitante, e colorimos com sonhos, nossas mentes, enquanto aguardávamos o início da partida!
Lá estavam os apaixonados pelo Ramalhão! Esquerdinha e Maradona mandavam recado relembrando que se o Santos é o peixe, o Santo André é o pescador!
A Torcida Jovem do Santos também fez sua bela festa, com enormes tirantes…
Aliás, fazendo justiça, a torcida do Santos como um todo fez um grande espetáculo!
Mas o Ovídeo e a velha guarda Ramalhina não deixou nosso ânimo se abater!
É … Santo André!!!!
O Bill conseguiu quebrar a máquina justo no dia da final, então fica ele registrado aí:
Nossa festa é simples, mas de coração, balões levam pro céu nossos pedidos…
O frio na espinha aumenta, os jogadores estão pra entrar no campo…
O hino nacional foi tocado por uma orquestra.
Achei legal a presença da orquestra, mas reitero que o hino ainda me incomoda nos estádios… Infelizmente ele ainda me traz na mente a ditadura de 64…
Jão dá um último olhar para a torcida adversária…
E que torcida…
O jogo nem bem começa e… um ataque congela nossos olhos…
Inacreditável… Menos de um minuto e o Santo André fez 1×0…
Com lágrimas nos olhos, sinto que a taça está mais próxima de nossas mãos…
Entretanto… Minutos depois, silêncio nas bancadas Ramalhinas… É o empate santista…
Eu nunca tinha visto um time com tanta gana de vencer…
O Santo André praticamente ignorou o gol, foi pra cima, e mandou 2×1!!
Por vários minutos sonhei com tudo o que poderia escrever com a conquista do título.
Queria jogar na cara da imprensa toda a mediocridade de cada jornalista que em momento algum nos colocou no páreo como finalista.
Mas o futebol é traiçoeiro…
E o ataque santista não perdoa nem liga pros sonhos de um andreense rebelde… Santos 2×2 Santo André…
Antes do desânimo ameaçar, duas expulsões: Nunes (Santo André) e Léo (Santos).
Algum tempo depois, mais um jogador foi expulso, desta vez Marquinhos (Santos) deixou a torcida com um sorriso no rosto…
Principalmente porque aos 40 minutos, o Ramalhão fez 3×2 e o primeiro tempo terminou com um gol de vantagem e nosso time com um jogador a mais.
Cenário melhor, impossível!
O 2º tempo começa e o Ramalhão é todo ataque!
O time joga bem, e a torcida se emocionou com a iminência do título…
Mas o futebol não se importa com a lógica. O segundo tempo praticamente vôou.
Quando percebemos já passava dos 40 minutos do segundo tempo, e mesmo com 2 homens a mais (Roberto Brum fora expulso minutos antes).
Mesmo com muito ataque e com “erros” improváveis da arbitragem…
O título se fora…
Ficou o aplauso do torcedor Ramalhino…
O reconhecimento a um time que soube humildemente chegar onde chegou escondia a dor da perda do título…
Fiquei triste como há muito não ficava.
Nem quando fomos rebaixados me permiti sofrer assim…
Alheio à nossa dor, time e torcida do Santos comemoraram o 18º título estadual do Santos.
O Santos foi o melhor time durante todo o campeonato, e se a regra fosse a dos pontos corridos, nenhuma reclamação faria sentido.
Entretanto, a regra da final ser em dois jogos, deixou a campanha do Santos como mero critério de desempate.
Assim sendo o gol incorretamente anulado acabou com todo um campeonato que seria histórico e inesqeucível para um time, uma torcida e uma cidade.
A bandeira Maria Elisa torna-se persona non grata eternamente em nossa cidade…
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72- Camisa do CSA
A 72ª Camisa de Futebol pertence ao tradicional CSA, o Centro Sportivo Alagoano. Essa camisa eu trouxe, na minha viagem de fim de ano para a magnífica Maceió (veja aqui como foi).
O CSA foi fundado em 7 de setembro de 1913, na Sociedade Perseverança e Auxiliar dos Empregados no Comércio, por um grupo de desportistas e devido à data, o primeiro nomeadotado foi Centro Sportivo Sete de Setembro. O primeiro jogo do time azulino foi uma vitória de 3×0 contra uma equipe formada por alagoanos que estudavam em Recife. Antes de se tornar definitivamente “CSA” (em 1918), ainda viria a se chamar “Centro Sportivo Floriano Peixoto“.
Existe um excelente site sobre a história do futebol alagoano, o Museu dos esportes, onde se pode encontrar imagens históricas, como a do time de 1923:
O time possui desde seu início, enorme rivalidade com o outro time da cidade, o CRB, mas houve um jogo em que essa rivalidade foi vencida, em 1931, quando 2 jogadores do CRB foram convidados pelo treinador e jogador Tininho para reforçar o time do CSA num amistoso contra o América de Recife. Zequito Porto e Fonseca eram os convidados. Diretores do CSA chegaram a dizer que não concordavam com a presença dos jogadores do CRB, mas Tininho peitou a diretoria e escalou os dois na partida em que venceram o América por 4×2 (Dois dos gols marcado por Fonseca). Coisa rara pra se existir entre dois rivais, não?
O time coleciona uma série de eventos memoráveis, por exemplo, achei uma foto de um dia em que o Garrincha disputou uma partida com a camisa do próprio CSA.
Outro grande momento foi o vice campeonato da Taça de Prata de 1980. De 1975 a 1979 disputou o Brasileirão (que chegou a ser jogado por 94 times), até então organizado pela CBD (Conferderação Brasileira de Desportos), com a criação da CBF, o time teve de disputar a Taça de Prata (equivalente à segunda divisão, ou série B, atual).
Mesmo perdendo a final para o Londrina, o CSA conquistou o acesso à divisão de elite do futebol brasileiro, do ano seguinte, com o time :
Em 1981, no seu retorno à elite… o time foi rebaixado, com o plantel abaixo:
Em 1982, o jeito foi disputar novamente a Taça de prata, e mais um vice campeonato, desta vez contra o Campo Grande, do Rio de Janeiro.
A final foi em 3 jogos, e o primeiro deles, o CSA venceu por 4 x 3, numa partida que ficou conhecida como o “jogo da virada”, mas perdeu os dois seguintes, no Rio de Janeiro, com o time:
No Brasileiro de 1983 teve grandes momentos, como nas vitórias por 4×0 diante do Tiradentes e os 2×1 contra o Fluminense, em pleno Rio de Janeiro, com o time:
O time conquistou o campeonto estadual 37 vezes, mas também chegou a ser rebaixado para a segunda divisão do alagoano duas vezes, em 2003 e a mais recente, em 2009.
O auge do time veio em 1999, na disputa da Copa Conmebol, quando pela primeira vez, um clube de Alagoas participou de uma competição internacional.
Logo na estréia, eliminou o Vila Nova de Goiás nos pênaltis.
O segundo adversário foi o venezuelano Estudiantes de Mérida, eliminado com um empate sem gols, na Venezuela e uma vitória do CSA, por 3 x 1, em Maceió, num jogo que teve seis jogadores expulsos.
Na semifinal, embate histórico contra o São Raimundo, também vencida na disputa por penaltys. O CSA era agora o primeiro clube do Nordeste a disputar uma decisão de competição sul-americana, contra o Talleres, da Argentina.
Na primeira partida o CSA fez 4 x 2, em casa, o título parecia certo, mas na Argentina, a catimba falou mais alto e o título foi perdido numa derrota por 3×0.
Existem muitos vídeos sobre toda a campanha, mas sobre a final, só achei o vídeo do gol, do título do Talleres. De qualquer forma, foi um momento inesquecível para o time do CSA.
O CSA costumava mandar seus jogos no Estádio Gustavo Paiva, o Mutange. Sua capacidade chegou a ser de 9.000 pessoas. E tem como destaque ter sediado o jogo CSA 1 x 1 Velez Sársfield, em 1951.
Atualmente, o CSA disputa suas partidas no Estádio Rei Pelé, o Trapichão (do governo estadual), utilizando o Mutange apenas para treinamentos.
O mascote do CSA é o Azulão:
Ouça o hino no link abaixo:
Não encontrei o site site oficial do clube, mas há o www.azulcrinante.com feito por torcedores e também o blog www.csa-azulao.blogspot.com/
Estive recentemente em Maceió e um dos amigos que fiz no hotel era torcedor do CSA, esse post vai pra ele!
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Ainda que sua cidade tenha uma praia linda, é no Estádio que cantamos juntos!
59- Camisa do Coritiba FC

A 59ª Camisa de Futebol do nosso blog é a camisa do Coritiba Football Club.
É uma réplica, comprada num calçadão em Curitiba por R$16.
Adoro réplicas bem feitas a preços camaradas…
Por que não se pode ter camisas oficiais mais baratas??
Pô, de R$16 pra R$116 é demais…. (daqui de 2025 eu te digo, R$ 116 hoje em dia é uma pechincha!!)
Esse modelo de Camisa do Coritiba me lembra muito a do Celtic, ou do Sporting de Portugal, e eu acho uma combinação de cores ótima para listras horizontais.
O detalhe é para o número dourado, que também acho bonito:

Bom, mas falemos sobre o Coritiba FC, dono da camisa, e sem dúvida um dos maiores clubes brasileiros.
Antes de mais nada, se quiser ver o que eles mesmos falam, o site do time é www.coritiba.com.br .
O Coritiba FC foi fundado em 12 de outubro de 1909, ou seja, festejou, esse ano seu primeiro centenário.

O clube nasceu graças a Frederico Fritz Essenfelder, um dos membro de um grupo de atletas que praticavam ginástica, que apareceu com uma bola e apresentou o jogo aos colegas.

Logo, todos estavam completamente apaixonados pelo esporte e decidiram fundar um clube só de futebol. Nascia o Coritibano Football Club, que em 23 de outubro de 1909, teve seu primeiro jogo contra um time de funcionários da estrada de ferro de Ponta Grossa.
Abaixo, a foto do time que jogou sob o nome Coritibano:

Até 1916, usou a área do Jóquei Clube Paranaense como campo.

Em 1910, o nome do clube foi alterado para Coritiba, grafia européia, utilizada na época para designar a cidade. As cores, verde e branco, são uma referência às da bandeira do estado.
Em 1915 o clube participa de sua primeira competição oficial, e no ano seguinte, conquistou seu primeiro título, no campeonato estadual.

O time é popularmente chamado de “Coxa Branca”, devido aos seus primeiros times serem formados basicamente por descendentes de alemães.
Um dos possíveis criadores do apelido seria Jofre Cabral e Silva (torcedor e anos mais tarde, presidente do rival Atlético Paranaense) que tentava irritar o zagueiro Hans Breyer, chamando-o de “Coxa Branca”.
As décadas de 20 e 30, trouxeram muitas novas conquistas ao clube, mas sem dúvida, o maior presente foi a inauguração do Estádio Belfort Duarte, em 1932.

Não dá pra resumir em um único post tanta história, então só para citar, os anos 40, 50 e 60 foram repletos de títulos e conquistas.
Em 1969 o Coritiba faz a primeira excursão para o exterior.
No ano seguinte, montou um time cheio de estrelas, visando aumentar o público e assim conseguir recursos para ampliação do Estádio Belfort Duarte.
A década de 70 é chamada de década de ouro, graças a hegemonia conquistada no futebol paranaense.
Conquista um hexacampeonato estadual, maior seqüência de vitórias na história do profissionalismo no futebol paranaense, e chega em quinto lugar na primeira edição do campeonato brasileiro, de 1971.

Em 1977, o nome do estádio é alterado para Major Antônio Couto Pereira, em homenagem ao falecido presidente do clube.

A década de 80 inicia-se em alto estilo, e o Coxa fica em terceiro no campeonato brasileiro de 1980.
Mas o grande ano do time é 1985.
Com um elenco modesto (do qual fazia parte o goleirão Rafael, e seu bigodão, que dizem terperdido a orelha num jogo, ao enroscar-se com a rede do gol…), e comandados por Ênio Andrade o Coritiba chega a final contra o não menos desacreditado Bangu.

A final, em pleno Maracanã é decidida nos penaltys. Veja como foi:
Campeão nacional, o Coxa participa da Libertadores da América de 1986, mas faz uma campanha discreta.
Em 1987, lembro bastante do Coritiba porque ele foi um dos times a disputar a Copa União (e consequentemente estar em um dos melhores álbuns de figurinhas de futebol).

Em 1988 o Coritiba quase cai para a segunda divisão paranaense.
Em 1989, após perder o mando de campo, o time foi obrigado a enfrentar o Santos em Juiz de Fora, um dia antes de jogar contra o Vasco. O time compra a briga e ganha na justiça comum o direito de adiar a partida. Assim, não enfrenta o Santos e como punição é rebaixado pela CBF para a Série B.
O time só retornaria à primeira divisão em 1995, no último jogo sendo disputado contra nada menos que o rival Atlético Paranaense, e veja como foi:
Em 1997, o Coxa é campeão do Festival Brasileiro de Futebol.
Em 1998, foi eliminado pela Portuguesa nas quartas-de-final do brasileirão, na época do “melhor de 3”.
Em 2002, brilha como uma das melhores equipes do campeonato brasileiro e lança o projeto de clube-empresa.
Em 2003 chega em quinto no Campeonato Brasileiro e conquista o direito de disputar a segunda Libertadores da América de sua história.
Mas no ano seguinte é novamente eliminado precocemente da competição sulamericana.
Em 2005, o time foi rebaixado para a Série B da competição, assim como Atlético Mineiro, Paysandu e Brasiliense.
Em 2007, conquista o acesso à Serie A do Campeonato Brasileiro, sagrando-se campeão da Série B .


Em 2009, o time está lutando para não cair novamente.
Como estivemos por Curitiba no fim do ano passado, eu e a Mari não resistimos em fazer um tour pelo Estádio..

A Mari se encantou com o estilo old school do Estádio do Coxa.

A arquibancada é mesmo muito grande, principalmente quando você está sozinho no estádio…

Fomos muito bem recebidos pelo assessor de imprensa do clube, mesmo sendo no mesmo dia em que ele iria apresentar o novo técnico do time (na época Ivo Wortmann)

Essa foto abaixo é um poster que está na parte interna do estádio. Maravilhoso não?

O estádio Major Antônio Couto Pereira é o maior do Paraná, e hoje tem capacidade para 37.182 pessoas. Vale lembrar que alguns torcedores o chamam de Alto da Glória (nome do bairro).
O mascote do Coritiba é um velhinho, o Vovô Coxa, em alusão ao time ser o mais antigo do Paraná:

Fica nossa homenagem e respeito aos 100 anos de existência do Coritiba FC.








































































































































