Nessa quarta feira, a série A2 voltou à ativa. Sem dúvida os estádios do interior de São Paulo terão dias de emoção, diversão e agito!
Nós fizemos nossa parte como torcedores e fomos até o Estádio Municipal Doutor Augusto Schmidt, em Rio Claro para assistir à estreia do Santo André frente ao Rio Claro.
Aproveitamos a faixa pra fazer um “merchan” da nossa banda, o “Visitantes“.
Os estádios seguem como sempre… Torcidas Organizadas, faixas, pouco público… E tudo o que for necessário pra sua proteção…
A torcida local compareceu, aqui o pessoal da Sangue Azul.
Fomos bem recebidos pelo público local e mesmo próximas as duas torcidas não se provocaram, mantendo um clima familiar na estreia.
Em campo, um jogo difícil de jogar e de assistir. Partida disputada e truncada, atrapalhada pela falta de ritmo dos dois times.
O Estádio Municipal Dr. Augusto Schimidt Filho possui ainda um lado coberto, que contou com a presença de alguns torcedores.
Aí estão os dois lados da cor azul…
Embora fosse a estreia da série A2, pra nós já era a terceira viagem do ano, após acompanhar o time na copinha, na cidade de Leme.
Fica aí nosso alo para os torcedores das duas equipes que acabaram empatando por 1×1. E preparem-se para 2012, porque o ao promete jogos e estádios fantásticos!
Sábado, 13 de agosto de 2011. Dia de conhecer uma nova amiga, a Bianca, recém chegada ao mundo, filha dos amigos corinthianos, Tuca e Andra!
E amigo de verdade é assim. Ri junto. Chora junto.
E aproveitando que estávamos na terra dos batateiros, fomos até o Estádio do Baetão, para assistir ao jogo do Esporte Clube São Bernardo contra a equipe do Tupã, do interior paulista.
O jogo era legal por vários motivos, mas principalmente porque mais uma vez ia conhece um time ao vivo, no caso, o Tupã.
E se os nossos amigos corinthianos, do começo do post, tivessem ido ao jogo, também teriam se divertido.
É que o Tupanzinho, o talismã da Fiel, natural da cidade de Tupã e envolvido na direção do time visitante, estava por lá!
A torcida do E.C. São Bernardo estava animada, mesmo com um início de segunda fase negativo, com duas derrotas, o que fazia o jogo contra o Tupã ser de extrema importância.
O time é carinhosamente chamado de “o Vovô do ABC“, pela sua tradição. O time foi fundado em 1928!
Em campo, um típico jogo da segundona paulista. Muita correria e muita vontade deixam o lado técnico do jogo em segundo plano.
O público não era dos melhores, e pra atrapalhar, o outro São Bernardo (o F.C.) jogava no outro estádio da cidade, pela Copa Paulista.
Mas a torcida local mostrou como se faz uma festa, com faixas, bateria, trapos e fogos de artifício!
E dá lhe fogos de artifício!
E enquanto a festa rolava solta na arquibancada, o time do ABC se mandava ao ataque…
Ah, e estavam lá alguns torcedores do Tupã, também!
O Tupanzinho ficou ali mesmo nas arquibancadas, junto do pessoal de Tupã.
Enfim, uma noite perfeita para o futebol!
E mais uma vez, registramos nossa presença, transformando mais um jogo em memória e consequentemente, história!
O gramado sintético do Baetão dá um visual legal, mas tem horas que eu acho que ele atrapalha umas jogadas.
A torcida local, demorou, mas comemorou. O time do E.C. São Bernardo fez 1×0.
Aliás, parabéns ao pessoal que tenta fazer ressurgir o amor pelo time de tantas histórias!
O São Bernardo ainda ampliou o placar no final do jogo, aos 38 minutos.
E mesmo o gol do Tupã não desanimou a rapaziada!
O E.C. São Bernardo venceu assim seu primeiro jogo, nessa segunda fase.
O time que foi a campo e fez a alegria da galera foi: Jefferson; Ranses, Alex, Danilo Bahia e William; Emerson, Carlos Henrique, Roben e Mancuso; Chuck e Deivid. Técnico: Julio César Passarelli.
Estamos pra postar a história do E.C. São Bernardo e sua camisa. Aguarde!
8 de maio de 2011. Domingo de dia das mães. Estamos em Cosmópolis para o almoço em família na casa da Mari, mas antes disso, topamos um rolezinho rápido até Rio Claro para mais uma partida decisiva para a série A3 2011.
O jogo entre o Galo Vermelho e o Burro da Central foi no Estádio Benito Agnello Castelano, o “Benitão”.
Chegamos em cima da hora e fomos surpreendidos pela fila para se entrar no Estádio. Acabamos perdendo os eletrizantes minutos iniciais.
Mas chegamos!
O lado de dentro do estádio explicava a fila lá fora. A torcida fez uma bonita festa, mostrando que o almoço do dia das mães em Rio Claro seria um pouco mais tarde…
De penalty, o ídolo do Taubaté, Gilsinho, abriu o placar, para a festa dos visitantes que mostraram o quanto o Taubaté acreditava nesse acesso pelo bom número de torcedores que enfrentaram a estrada para acompanhar o time!
Mas os donos da casa souberam se equilibrar e chegaram ao empate com Erick ainda aos 17 minutos.
Com 1×1 no placar, o time do Velo Clube era só ataque e sua torcida fazia o possível para empurrar o time para cima do Taubaté, mas as chances criadas acabavam parando no goleiro Gisiel (irmão do Gilsinho que fez o gol de abertura)!
Se há torcidas rivais e possibilidade de problemas… Lá estão eles, sempre vigilantes!
Alguns jogadores do Velo Clube decidiram colorir ainda mais o jogo e entraram com cabeleiras rubro verde!
Será que a cabeleira pintada serviu de referência na hora de cruzar a bola na área?
E nós estávamos ali, no meio de tudo, vivendo mais um dia importante na história do futebol paulista!
Alheios à importância histórica e completamente ligados na necessidade da vitória, só faltou aos torcedores do Velo entrar em campo.
Eram cantos, trapos, faixas, bexigas… Tudo em verde e vermelho.
Do outro lado, o pessoal do Taubaté também gritava e apoiava seu time, tentando diminuir a força do aspecto “casa” para o Velo.
Mas, mesmo com tanta pressão das arquibancadas, o primeiro tempo ia terminando com o resultados construído nos primeiros minutos: 1×1. E não foi por falta de confusão na área…
Com esse resultado, o Taubaté conquistava o acesso para a série A2.
Aproveitei o finzinho do primeiro tempo para ouvir de um torcedor do Velo, o que representava pra ele torcer pro time da cidade:
O segundo tempo começou com os torcedores locais apreensivos. Ainda confiantes, mas era impossível não olhar no relógio a cada 2 minutos.
Mas o sofrimento não durou muito. Após um escanteio para o time, a torcida pediu e o árbitro marcou. Penalty para o Velo Clube.
Reginaldo foi pra bola e fez a alegria da torcida, que até esqueceu que era dia das mães!
Velo Clube 2×1 Taubaté. O acesso agora era do time de Rio Claro, e por isso, festa nas bancadas…
Esse aí, talvez nem lembre direito, mas já tem história pra contar daqui alguns anos…
A torcida local fez mesmo uma grande festa para o Velo Clube …
Em campo, o Velo ainda chegou outras 2 vezes às redes, confira na matéria da TV Claret:
Despedimo-nos de um dia inesquecível para a torcida do Velo Clube e nos preparamos para pegar a estrada.
Fizemos as últimas fotos…
De todos os ângulos possíveis para registrar esse momento.
E também registrar a presença nesta data histórica…
Ainda na bela Caxias do Sul, após ter escrito sobre o Estádio do Caxias, é hora de conhecer o Estádio Alfredo Jaconi, do Juventude.
Infelizmente, o administrador do local não nos deixou adentrar para fotografar mais este belo templo do futebol.
Segundo ele, devido à má campanha do time em 2010, qualquer visita ao estádio deixa os dirigentes de cabelo em pé, com medo de ser algum torcedor revoltado como os que pixaram os muros do estádio, dias antes.
Sendo assim, restou fotografar o entorno da cancha do Juventude, o Alfredo Jaconi.
Falando um pouco do estádio, atualmente suas arquibancadas tem capacidade para mais de 23 mil torcedores, mas já deam lugar a mais de 30 mil hinchas.
Desde sua inauguração em 1975, ele ocupa o mesmo lugar do antigo Estádio “Quinta dos Pinheiros”.
O nome é uma homenagem a Alfredo Jaconi, que foi jogador, treinador e dirigente do clube.
Claro que nos divertimos tirando fotos do lado de fora, mas… Vai ficar faltando uma visita pelas entranhas do estádio…
Assim, nos restou curtir nosso lador rueiro e ver o estádio de diferentes locais.
Atualmente, a capacidade do Estádio Alfredo Jaconi é de 23 726 espectadores.
O Juventude costumava se fazer muito forte jogando em casa e por muito tempo, conseguiu se firmar como a terceira força do futebol gaúcho.
O Estádio é muito bonito. Olha lá o placar que já indicou tantas vitórias do time verde!
E aqui, o beco do Portão 5, por onde entram os visitantes. Não deve ser fácil!
Essa é pro meu amigo Anderson, de Curitiba, que se amarra em ônibus de times!
Uma última olhada, despedindo desse maravilhoso local, quem sabe um dia, voltamos para acompanhar uma partida.
23 de fevereiro de 2011. Dia de mais uma experiência marcante com o futebol. Fomos assistir ao jogo de volta do Santo André contra a equipe Sul-Matogrossensse do Naviraiense, pela Copa do Brasil 2011.
Mais uma oportunidade para rever os companheiros de bancada do Ramalhão, mas principalmente para conhecer um time e sua fanática torcida, que viajou mais de 16 horas de ônibus para ver a partida.
O jogo em si até que foi divertido. O Santo André soube se impor e fez 1×0 de penalty, ainda no primeiro tempo.
Dali pra frente foi um jogo “amarrado”, só se soltando mais com a expulsão do lateral Valmir, do Ramalhão.
Eu observei tudo com meus “olhos sangrentos” que ganhei graças a um surto de conjuntivite que atinge o ABC:
Além dos visitante e do próprio jogo, também fiquei ligado na reestréia de Sandro Gaúcho, como técnico do Ramalhão.
Voltando a falar do jogo, destaque para a estreia do Argentino “Mário Jara”, que entrou no meio campo, no segundo tempo.
E voltando para as arquibancadas, lá estavam os “quase normais” de sempre…
Grande namorada e companheira de bancadas também presente…
As torcidas deram um belo exemplo mostrando que futebol é cultura e que chances como essa devem ser aproveitadas não para brigar, mas para se conhecer mais gente apaixonada por futebol…
Em campo, os times não estavam assim, tão de boa…
O resultado de 1×0 eliminou a equipe do Naviraiense, mas nem por isso frustrou seus torcedores que acreditavam no time. Isso é futebol!
Desta vez, falamos do Estádio Francisco Stédile ou Estádio Centenário, que fica em Caxias do Sul, onde o Caxias manda seus jogos.
Este é mais um estádio cheio de boas histórias!
Que tal uma olhada no estádio:
Estive por lá no ano passado, comemorando meu aniversário em terras gaúchas e aproveitamos para conhecer um pouco da cultura boleira local.
Tenho grande simpatia pelo time e torcida do Caxias e foi um grande prazer poder entrar no estádio para bater umas fotos.
O estádio fica no bairro Marechal Floriano, mesmo bairro onde ficava o Estádio da Baixada Rubra.
Ele foi construído para que o Caxias pudesse participar do Campeonato Brasileiro de 1976 e assim o fez, tendo sua inauguração numavitóriapor 2×1 contra o vizinho Internacional.
Sua capacidade é de pouco mais de 30 mil torcedores, mas o recorde de público é de 25 mil pessoas no jogo contra o Guaratingueta, em 2009 pela série C. O gramado é um dos melhores do Rio Grande do Sul, como pode se ver abaixo:
Destaque para a sede da Falange Grená, que fica ali embaixo da arquibancada!
Fica assim, mais um registro da nossa presença em um estádio brasileiro:
Do lado de fora os vários grafites ilustram e dão cor aos muros, minimizando a tristeza daqueles que assim como nós, vão embora…
Novembro de 2010. Dessa vez não foi só eu e a Mari que estivemos no rolê. Meu pai (que sempre nos acompanha aos jogos do Santo André) e minha mãe também estiveram em Porto Alegre e nos acompanharam nas visitas aos estádios locais. Hoje, vou escrever sobre o Estádio Olímpico Monumental, onde o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense mandou seus jogos por tantos anos.
O Estádio Olímpico foi inaugurado em 1954 e é um daqueles estádios imponentes, que logo de cara mostram sua força.
A primeira partida do Estádio Olímpico foi a vitória de 2×0 do Grêmio contra o Nacional de Montevidéu. Sua conclusão só ocorreu em 1980, quando recebeu o fechamento da última parte do anel superior. Atualmente (em 2010) comporta cerca de 45 mil torcedores.
Como se pode ver, a grande diferença do estádio é que ele possui dois anéis, colaborando com a grandeza de la cancha. Para mim, visitar o Olímpico foi um grande orgulho. Lembrei que começei a jogar no gol graças ao Mazzaropi, ex goleiro gremista que jogou muito ali…
Para alguém que está acostumado à realidade dos pequenos clubes, a estrutura do estádio impressiona!
O Olímpico oferece aquilo que eu sempre peço nas minhas visitas aos estádios pelo mundo: portas abertas aos visitantes! Dê uma olhada em como estava o estádio em 2010:
Foi assim que eu e meu pai pudemos finalmente conhecer o gramado onde o Santo André jogou a semifinal da Copa do Brasil de 2004, contra o XV de Campo Bom.
Mas acompanhar o futebol gaúcho é mais que viver o futebol. É fazer parte de uma dualidade de cores e sentimentos que literalmente divide a cidade em duas partes. Assim, pudemos curtir um pouco do lado azul da cidade!
E que beleza de ônibus, hein?
Agora, ao escrever esse post, fico me perguntando, como é que pode uma cultura tão rica como a do futebol estar perdendo espaço no coração e mente da molecada de hoje em dia…
Tantas histórias e sentimentos se passaram nos campos do Brasil (e do mundo), que para mim, o futebol deveria ser matéria de escola…
Enfim, como sempre, nosso tempo era curto e já era hora de deixar o estádio, para seguir conhecendo as demais cores da região.
Antes de irmos embora, uma última foto, da vaca gremista, da Cow Parade que rolava em Porto Alegre, durante nossa visita (início de novembro). Ao fundo, a lojinha do Grêmio.
Em 2013, o estádio foi desativado com a OAB sendo envolvida na operação lava a jato. Vale assistir o vídeo do Cartolouco mostrando como o estádio se encontra em 2022 (como dizem os anúncios de Internet: “é de partir o coração”).
O endereço do estádio é Largo Patrono Fernando Kroeff nº 1 – Bairro Azenha – Porto Alegre.
Nesse último rolê boleiro que fizemos no feriado, aproveitei para matar a saudade de um estádio que muito me fez chorar. Trata-se do Estádio Dr. Hudson Buck Ferreira, o campo onde a Matonense manda seus jogos.
O Estádio tem capacidade para 15 mil pessoas e marcou a minha vida no ano de 1997 quando a Matonense acabou no mesmo grupo final da série A2 que o Santo André. Ah, eles subiram, a gente não.
Confesso que demorou anos até eu perder a birra com o time, mas é óbvio que o respeito pelo futebol sempre fala mais alto e assim que tive a oportunidade fui fotografar o belo estádio, pertinho da entrada da cidade de Matão.
Fiz até um vídeo registrando nossa presença por lá!
Infelizmente, a Matonense anda em má fase e disputando as divisões de acesso do Paulista, uma pena para um estádio tão bonito.
Como reação, o time tem investido firme nas categorias de base, esperando em breve formar um time capaz de levar o nome da cidade à primeira divisão novamente.
E assim, como no final da década de 90, encher as arquibancadas do seu estádio…
Aliás, são várias as arquibancadas do estádio, como fica percebido nas fotos.
E tem espaço para quem como eu gosta de assistir aos jogos de perto…
Agradeço ao amigo, zelador do estádio que me acompanhou na visita!
12 de junho de 2010, dia dos namorados… Uma noite que merece um passeio especial para comemorar… Assim, não tive dúvidas em escolher como programa romântico, uma ida até Limeira para assistir a Independente x Internacional, pela segunda divisão, no Estádio Comendador Agostinho Prada:
Chegamos um pouco atrasados, e acabamos nos assustando com a bilheteria fechada…
Tivemos que convencer o pessoal a nos vender dois ingressos, afinal, estávamos vindo de Santo André só para o dérbi…
Chegamos no estádio e o público até que nos surpreendeu, de ambos os lados:
Aliás. o estádio do Independente me surpreendeu. Além de ser maior do que eu estava esperando, ele também está muito bem estruturado.
As torcidas do Independente estiveram presentes com suas faixas e cantos:
Até uma faixa no estilo europeu hooligan, apareceu por lá…
E também não faltou provocação ao rival local…
A galera gritou e apoiou bastante, deixando pra lá a atual má fase que passa o time do Independente.
Lá do outro lado, a torcida da Internacional também fazia sua festa, com direito a um belo bandeirão.
E se o jogo estava quente, o mesmo não podia se dizer do tempo… Um ventinho gelado fazia a temperatura parecer ainda mais baixa do que estava…
A gente tentou fugir do frio, apelando pra pipoca, mas… Estava mais pra sorvete do que para pipoca…
Mas o pessoal da Guerreiros não desanimou nem mesmo com o frio e seguiu apoiando o jogo todo!
E em campo, o bicho pegou! Nenhum dos dois times aceitava perder o dérbi…
Todo mundo colocou a canela na dividida, mostrando que a rivalidade entre as duas equipes já contagia o gramado!
E se a rivalidade tá assim no gramado, como é que andam as arquibancadas?
Bom, mas o jogo rolou sem nenhum problema extra campo. Quer dizer, ao menos pro torcedor da Internacional, as coisas saíram bem, já que a Inter marcou 1×0 e decretou mais uma vitória em sua brilhante campanha feita até o momento, com incrível marca de 100% de aproveitamento em 6 jogos. Ao torcedor do Independente, valeu a presença do torcedor, e valeu também reclamar junto ao alambrado!
Ou ao menos aproximar-se do alambrado para comprar um quitute, para o capítulo “Gastronomia de Estádio”…
Pra nós, valeu mesmo é ter participado de mais um capítulo importante da história do futebol, estando presente a um estádio maravilhoso, e vivenciando um dérbi, que já tem uma rivalidade enorme!
O ano é 2010 (marque aí nos comentários que ano você está lendo esse post), e nós estamos rodando pelo estado de São Paulo em busca de estádio e times que façam parte da história do futebol.
Estávamos em Cosmópolis (onde vive a família da Mari) e aproveitamos o sábado de sol, para dar um pulinho em Sumaré, cidade quase vizinha, para acompanhar uma tarde de Campeonato Paulista Série B.
Pegamos a Anhanguera e rapidinho estávamos chegando em Sumaré, no Estádio Municipal Vicente José Pereira!
A história de Sumaré no futebol profissional teve início em 1977, com o Esporte Clube Sumaré que representou a cidade nos campeonatos organizados pela Federação Paulista de Futebol até 1982.
Houve um segundo momento de futebol profissional na cidade, em 2001, com uma parceria com a Ponte Preta dando origem ao time da Ponte Preta/Sumaré, sendo vice-campeão da Série B3 em 2002, conquistando o acesso à Série B2 do ano seguinte, quando terminou a parceria.
Em 2004, foi a vez do Guarani Sumareense, time que fez história no futebol amador da cidade, profissionalizar-se e disputar a Série B2 de 2004 e a série B de 2005.
As campanhas nos dois anos não foram boas, ficando em 7o lugar do seu grupo em 2004:
Em 2005, o futebol paulista se reorganizou e levou o Guarani à Série B (equivalente à quarta divisão). O time não decolou, e foi daí que surgiu a ideia de fundar uma nova equipe. Nascia o Sumaré Atlético Clube para seguindo na defesa das cores e da tradição da cidade na série B do Campeonato Paulista!
Recentemente renovaram seu distintivo:
O Sumaré AC foi fundado em 9 de dezembro de 2005 e desde 2006 passou a disputar a série B do Campeonato Paulista já tendo uma certa rivalidade com os times da região, como o Paulínia Futebol Clube e o SEV Hortolândia. O adversário é uma equipe que vem escrevendo sua história no profissionalismo, dando sequência ao futebol de Capão Bonito, trata-se do Elosport Capão Bonito!
Assim, o Estádio Municipal Vereador José Pereira nos brindava com uma excelente partida pela 5a rodada, do grupo 4.
O Estádio tem acesso dos dois lados do campo, é um daqueles modelos antigos, bem abertos. Dá pra se acompanhar o jogo de onde quiser. Sua capacidade é de 5 mil torcedores.
O público compareceu em pequeno número, uma triste característica da segunda divisão paulista (essa divisão pode ser chamada de série B ou segunda divisão).
O sol dificultava o trabalho do treinador do Elosport, que gritava o tempo todo com seus atletas, na beira do campo, estilo Muricy Ramalho.
Pra quem acha que é moleza escrever o blog, até o ingresso a gente paga!
Que tal sentir o clima do estádio?
Acolhida na arquibancada, a pequena mas marrenta torcida do Sumaré gritava com seus jogadores e pegava no pé do juiz!
Uma pena que a população de Sumaré ainda não acordou pra incentivar o time com a força que ele merece, independente dos resultados…
O pessoal do Elosport trouxe até narrador ao campo!
Pequeno, mas bem cuidado, o Estádio Vereador José Pereira tem o seu charme!
O jogo foi apenas regular, com muitos passes errados. As melhores chances sairam de bolas paradas.
Mas, para os apaixonados pelo time, jogando bem ou jogando mal, o importante é estar presente nas sagradas arquibancadas do time da sua cidade…
O mesmo vale para mim. É sempre um orgulho e muita emoção poder participar da história destes clubes, mesmo que seja como um torcedor a mais numa partida.
O uniforme do Sumaré AC é de uma cor bastante diferente, um amarelo, quase dourado, dizem que em homenagem à seleção colombiana!
Ah, chamou minha atenção a presença de torcedores da chamada “melhor idade”. Fico me perguntando se essa nova geração vai deixar morrer o amor pelo futebol…
O primeiro tempo virou empatado em 1×1. No intervalo pude batrer um papo com a atual diretoria do Elosport, que segue lutando contra todos os obstáculos para manter o time. Disseram que a média de público em Capão Bonito chega a quase 1.000 pessoas por jogo. Fica aqui o compromisso de ir até lá assistir um jogo ou pelo menos conhecer o estádio!
Nem bem começou o 2o tempo e o Sumaré AC abriu vantagem num penalty:
Entretanto, para a tristeza dos torcerdores locais, o Elosport teve forças para virar o jogo em 3×2, e sair de Sumaré com mais 3 pontos.
De qualquer forma, fica mais uma partida da Segunda Divisão, registrada aqui no blog As mil Camisas!
E fica registrado mais um estádio, mesmo que não se possa bater bola, caminhar ou correr no gramado, ou mesmo andar de bike na pista, quanto mais passear com seu totó, por ali…