Novo livro importante!!!

Júlio Bovi Diogo e o Rodolfo Pedro Stella Jr gostam de desafiar a lógica de mercado, os conselhos dos amigos, a recomendação dos mais centrados e seguem apostando suas forças, grana e energia na publicação de livros… Mas, cá entre nós… Que baita livro! História da 2a divisão no Futebol Paulista Trata-se da “História da 2a divisão no Futebol Paulista”, o segundo volume desta publicação que levanta dados essenciais para jornalistas, pesquisadores e torcedores mais fanáticos sobre a atual Série A2, nesse caso, de 1978 a 1990. História da 2a divisão no Futebol Paulista São fichas técnicas completas, equipes participantes, classificações, foto do time campeão em 320 páginas, no formato A4 (21cm x 29,7 com). São poucos exemplares, por isso, os interessados entrar em contato com Júlio Diogo pelo email – juliodiogo@litoral.com.br.

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Bezinha 2019 – Decisão e emoção para o Rio Branco, em Americana

“Se o mundo é mesmo parecido com o que eu vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito.”
Então, nesse 11 de agosto de 2019, a estrada logo cedo nos levou a um estádio que ocupa lugar especial no meu coração: Décio Vitta, em Americana, a casa do Rio Branco, o tigre da paulista!

Rio Branco - Tigre da Paulista

Como sempre, tá aí a nossa parte pra apoiar o futebol local!

ingresso Rio Branco x Guarulhos

O Décio Vitta é um estádio muito bacana e só depois de passar a catraca e “descer o morro” é que se chega às arquibancadas.

Estádio Municipal Décio Vitta - Rio Branco - Americana

E se não bastasse toda história, estrutura e tradição… Ta aí o bar, com seus quitutes mais que especiais!

Bar do Estádio Municipal Décio Vitta - Rio Branco - Americana

Outro diferencial é a loja do Tigre, dentro do estádio e vendendo não só a camisa oficial mas uma série de outros itens, como esse moleton muito louco!

Loja - Estádio Municipal Décio Vitta - Rio Branco - Americana

Embora o jogo fosse decisivo pra equipe local, a cidade estava recebendo vários eventos (de encontro de carros antigos a passeio ciclístico) e o público ficou um pouco abaixo do que o de costume para uma equipe de tanta tradição, como o Rio Branco EC.

Estádio Municipal Décio Vitta - Rio Branco - Americana

Vamos dar uma olhada geral no estádio!

Reforço o carinho que será eterno por esse amigo que nos deixou tão cedo e que era tão querido por todo mundo. Valeu Rogérião!

Rogérião - Malucos do Tigre - Estádio Municipal Décio Vitta - Rio Branco - Americana

Mas, mesmo sem seu eterno presidente e amigo, a Malucos do Tigre segue apoiando o Rio Branco, mesmo nesta tão dolorosa 4a divisão estadual.

Malucos do Tigre - Estádio Municipal Décio Vitta - Rio Branco - Americana
Malucos do Tigre - Rio Branco de Americana

Fica um alô especial para os amigos de bancada e de som!

Malucos do Tigre - Estádio Municipal Décio Vitta - Rio Branco - Americana

Vale lembrar que a Malucos tem esse nome em referência a Raul Seixas e é uma das poucas torcidas que nasceu focada muito mais no rock do que em outros ritmos.

Torcida Malucos do Tigre - Rio Branco de Americana

Começo de jogo com todo cerimonial exigido pela Federação, da entrada dos times ao hino nacional.

Malucos do Tigre - Estádio Municipal Décio Vitta - Rio Branco - Americana

O jogo começa quente e muito corrido, como acontece em quase todos os jogos da série B do Paulista, que é na verdade, uma competição sub-23.

Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana

Se não dá pra entrar em campo, na bancada, embaixo de sol, a Malucos faz sua parte e canta o tempo todo, sonhando com dias melhores, em outra divisão.

Torcida Malucos do Tigre - Rio Branco de Americana

Do outro lado, a valente Torcida Força Jovem do AD Guarulhos esteve presente com suas faixas e apoio ao time da grande São Paulo. Forte abraço ao Rapha “Cabelo” e demais amigos que compareceram. Futebol sem torcida visitante não tem graça.

Torcida Força Jovem AD Guarulhos
Torcida Força Jovem AD Guarulhos
Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana

E se o jogo estava quente, pegou fogo, ainda no primeiro tempo quando o Rio Branco começou a garantir sua presença na terceira fase com o gol de Thiago, numa cabeçada que matou o goleiro visitante, ainda na metade do primeiro tempo.

Festa em Americana nas cobertas e nas numeradas, que também receberam um bom público para os padrões da série B, mas ainda abaixo do potencial da torcida do Rio Branco.

Estádio Décio Vitta - Rio Branco de Americana
Estádio Décio Vitta - Rio Branco de Americana
Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana

O segundo tempo apresentou oportunidades para os dois lados, mas sabendo da sua condição de classificação como um dos 4 melhores terceiros, o AD Guarulhos não demonstrou muita preocupação em buscar o empate, o que não significa que não criou chances para isso.

Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana

Assim, o jogo foi se encaminhando para o seu final, com a vitória magra, mas suficiente por 1×0 e só nos restava registrar a nossa presença mais uma vez neste templo do futebol do interior paulista que é o Estádio Décio Vitta.

As mil Camisas - Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana

Finalmente o técnico Marcos Campangnollo conseguiu ter um pouco de sossego e agora terá 6 jogos para decidir o futuro do Rio Branco.

Treinador do AD Guarulhos - Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana

Apita o árbitro…

Antes de ir, um último olhar para a faixa da Malucos, e a certeza de que nessa vida, tudo o que vale são as amizades e aquilo que construímos com nossas atitudes.

Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana

Lembrei de 2012, quando estivemos aqui celebrando o título e que emocionado, registrei o Rogérião falando sobre o título.

Boas lembranças para nos motivar a seguir nessa caminhada de cada um, enfrentando nossos desafios. Pra torcida do Rio Branco, vitória garantida, hora de ir pra casa e comemorar o dia dos pais, já sonhando com a próxima fase, que contará com adversários cada vez mais complicados.
A mesma coisa serve para os meninos do AD Guarulhos.

Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana

Mais uma vez, obrigado ao pessoal da Malucos do Tigre por nos receber tão bem! Abraços e vida longa à torcida!

Rio Branco x AD Guarulhos - Estádio Décio Vitta - Americana

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O triste fim do futebol profissional em Lorena

Lorena
Lorena

Ainda no Vale do Paraíba, vamos conhecer a triste história do fim do futebol de Lorena! Assim como a maioria das cidades, Lorena também é cortada pela estrada de ferro. Eu sou apaixonado pela Ferrovia e confesso que me emocionei ao reviver uma sensação que há tempos não tinha:

Incrível como existem verdadeiras obras da arquitetura ainda preservadas nas cidades do interior, com destaque para o Solar dos Azevedo:

Solar dos Azevedo

O Solar dos Azevedo é pertenceu ao comendador Antônio Clemente dos Santos e, posteriormente, a Rodrigues de Azevedo, daí o nome. Atualmente,é de propriedade do bispado de Lorena.

Solar dos Azevedo
Solar dos Azevedo

Mas, estamos aqui pra falar de futebol! E a história é triste. Falamos do Esporte Clube Hepacaré e do seu “ex-tádio”.

Distintivo do Esporte Clube Hepacaré

O Esporte Clube Hepacaré foi fundado em 7 de setembro de 1914 e fez história ao disputar dez edições da série A3 do Campeonato Paulista (de 1956 a 58 e de 1960 a 66) e duas edições da série A2 (em 1959 e em 1973).

Esporte Clube Hepacaré

Ficou conhecido também porque contou com Dondinho (pai do Pelé) como atleta nos anos 40.

Esporte Clube Hepacaré

O time mandava seus jogos no Estádio General Affonseca.

Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca

A inauguração do estádio foi grande estilo, em 30 de março de 1941 num jogo contra o Fluminense, que acabou 5×0 para os cariocas, e quem apitou o jogo foi um tal “Arthur Friedenreich”.

Esporte Clube Hepacaré

O time do Hepacaré marcou época na cidade e na região, chegando a jogar contra o nosso Santo André na A2 de 1973.

Esporte Clube Hepacaré

O estádio se segurou até mesmo anos depois do time se licenciar das competições oficiais.

As fotos abaixo foram feitas em 2008 pelo pessoal do Jogos Perdidos (clique aqui para relembrar a visita deles ao estádio) e elas mostram como estava o estádio, desde sua entrada…

Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca
Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca
Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca

Até a parte interna. Perceba o cuidado nas cadeiras da arquibancada.

Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca
Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca
Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca

Ainda que com uma pintura gasta, o estádio estava de pé e bem vivo!

Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca

O gramado irregular, mas dentro dos limites do futebol amador que é a realidade do Hepacaré desde os anos 70.

Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca

A bela arquibancada coberta, com as palmeiras ao fundo.

Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca
Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca

Eu já havia lido esta matéria do pessoal do Jogos Perdidos (aliás, obrigado por terem conseguido registrar o General Affonseca ainda “vivo”) e contava os dias até que a oportunidade de ver e reforçar o registro que eles fizeram 11 anos atrás (escrevo este post em 2019).

Logo, chegamos ao endereço do estádio…

Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca

A triste notícia… O endereço estava certo… Os errados somos nós…

Olho para uma foto do passado…

Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca

Comparo com o presente… As palmeiras estão lá, mas tudo está errado…

Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca

Ainda existe um mísero pedaço do que outrora foi a arquibancada da torcida do Hepacaré.

Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca

Fiz questão de ir até lá e pelo menos pisar nesses poucos degraus de cimento, onde tantas emoções foram vividas…

Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca

O antigo Estádio da rua Conselheiro Rodrigues Alves não resistiu ao poder do dinheiro… O valor do imóvel na Vila Hepacaré injustificava a existência de um time amador de futebol e sua sede. Suas piscinas e sua sede, onde o funk rolava desde os anos 90 ficaram pra traz.

Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca

Em 2011, faltavam apenas três anos para o centenário do clube, mas ele não resistiu. O EC Hepacaré estava falido. Menos de um ano depois, sua sede foi leiloada (R$ 5,3 milhões, aplicados não sei como) e em 2017, nascia mais uma unidade do Supermercado Nagumo.

Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca

Antes de ir embora, encontrei mais uma parte do estádio… Uma parede que parece separar a recordação da realidade.

Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca

As tradicionais paredes amarelas ainda estão ali dentro…

Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca
Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca
Esporte Clube Hepacaré - Estádio General Affonseca

Se doi pra quem nunca viu um jogo, imagine para quem chegou a jogar ali…

Não há o que falar…. Nós perdemos…
A menos que novas iniciativas que começam a serem noticiadas em 2024 – quase 10 anos depois de nossa visita- possam ser verdadeiras…. Uma possível volta do Hepacaré…
Na Internet já existe até um museu do time (clique aqui e conheça) pra ir reaquecendo os corações da torcida:

Fica de recordação a camisa do amigo Fred de Taubaté:

Camisa do Hepacaré

Pra quem quiser uma lembrança, o site Só Futebol comercializa réplicas das camisas dos times extintos, como o EC Hepacaré.

Camisa do Hepacaré

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189- Camisa do Independente FC de Pirassununga

Camisa do Independente FC de Pirassununga

Dando um rápido intervalo nas postagens sobre a viagem pro Leste Europeu (que exigem um tempão até conseguir subir todas as fotos e escrever sobre elas), vamos contar um pouco da história do Independente de Pirassununga.

Independente FC - Pirassununga

A 189ª camisa foi presente do amigo Zé Antonio, um dos caras que continuam a resgatar e valorizar a história do futebol (e da cultura) local.

Estádio Armando Bolto - Independente de Pirassununga

O Independente Futebol Clube foi fundado em Novembro de 1938 e teve sua história marcada pelas participações nos campeonatos amadores.

Aqui, o time de 1958, em uma foto disponibilizada no excelente site: Memoriadepirassununga.blogspot.com:

Independente FC de Pirassununga

O primeiro jogo do Independente FC foi contra a Esportiva Sanjoanense, perdendo pelo placar de 2×0, realizado em São João da Boa Vista.

O sucesso no amadorismo levou o time a se aventurar no profissionalismo e em 1977, o Independente de Pirassununga disputou o Campeonato Paulista da Quarta Divisão.

Mas, disputar o futebol profissional representa uma série de investimentos que muitas vezes inviabilizam a participação de times do interior, e foi o que aconteceu com o time de Pirassununga.

Logo, ele voltou ao amador, e montou importantes times, como o de 1981 (foto do Memoriadepirassununga.blogspot.com):

Independente de Pirassununga - 1981

Esse é o time de 1988:

Independente Pirassununga - 1988

Independente de Pirassununga

Aqui, o elenco de 1990:

Independente Pirassununga - 1990

E o time de 1991:

Independente de Pirassununga - 1991

Até hoje, o time segue atuando nas disputas amadoras e principalmentenas categorias de base.

Manda seus jogos no Estádio Armando Boito, e fica localizada na Avenida Joaquim Cristóvão, 245, na Vila Santa Terezinha. Estivemos lá em 2018, veja aqui como foi.

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Revisitando o estádio e a história do Nacional A.C.

Estádio Nicolau Alayon para torcer por uma vitória do nosso Ramalhão! Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon Mas, ao mesmo tempo é mais uma chance de rever esse belo estádio, principalmente em um momento tão importante para o Nacional Atlético Clube: seu centenário! Parabéns à sua torcida e em especial ao pessoal da Almanac que segue apoiando o time em todos os jogos. Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon Outra figuraça da torcida do Nacional é o Leandro Massoni Ilhéu que acaba de lançar o livro “Nacional: nos trilhos do futebol brasileiro”  contando um pouco da história do time. Quem quiser adquirir, pode falar diretamente com o Leandro pelo Face dele (é só clicar aqui). Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon Livro Nacional nos trilhos do futebol brasileiro Voltando ao estádio, mesmo sendo em um feriado prolongado, até que o público esteve razoável… Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon Pessoal da Fúria Andreense, da TUDA e também os torcedores autônomos compareceram ao Nicolau para tentar estragar a festa do Naça: Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon - Fúria Andreense Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon Em campo, o Nacional fez valer seu mando de campo e teve mais posse de bola, mas o Santo André saiu ganhando e foi pro segundo tempo com 1×0 graças a esse gol de penalty:

No intervalo é hora de por o papo em dia, destaque pro amigo ““, que é até tema de música da nossa banda (o Visitantes), pra ouvir é só clicar aqui: Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon Outro destaque para a primeira partida do Ramalhão da nossa sobrinha, a Bia! Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon Mas, os destaques ficam por aí… No segundo tempo, o sol forte parece ter fritado a cabeça dos atletas e o que se viu foi a virada do Nacional (treinado pelo querido Jorginho, ex atleta do Ramalhão) pra cima do Santo André. Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon jorginho cantinflas Vitória merecida do Nacional. O Santo André precisa voltar aos trilhos caso ainda queira o acesso… Mesmo com a derrota, seguimos na oitava posição… Nacional 2x1 Santo André - Estádio Nicolau Alayon  

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Rolê em Assis para ver o VOCEM em 2016

E não é que mais um ano conseguimos cumprir a tradição de ir até Assis para ver um jogo do VOCEM??
O VOCEM é um time que sempre povoou meu imaginário fosse pelas histórias que meu pai contava, ou pelas tantas férias que passei na casa da vó Luzia, tendo como “vizinho de frente” a Igreja da Vila Operária, onde o Padre Belini fundara a equipe local.
Abaixo uma foto do Padre com meu vô Tonico, meu primo Gustavo (sãopaulino) e eu, armado, de cuecas e sandálias.

Ir pra Assis quase que anualmente significa refazer uma peregrinação que mistura a história da minha família ao futebol local e à ferrovia, aproveitando ainda para conhecer novas cidades ao caminho (dessa vez passamos por Cerquilho, São Manuel, Pirajú).

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Também gosto de fotografar alguns locais para ver como as coisas vão mudando, e mesmo pixações que tenham a ver com meu jeito de pensar e viver, assim, seguem algumas dessas fotos:

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Dói demais ver tantos trilhos, tanta estrutura pronta simplesmente abandonada… A Ferrovia faz parte da história do interior e cruzou muitas vezes com o futebol.

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E o Osvaldo Gimenez Penessor, meu pai, entrou no clima do rolê, passeando com sua camisa da Ferroviária!

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O interior paulista tem uma vida social e cultural riquíssima, que mistura passado e presente.

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Outro detalhe que sobrevive na cidade são as casas de madeira que resistem ao tempo e mantém-se lindas!

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Aqui, a praça na Vila Operária, onde ficava a Paróquia, hoje reformada e bem ajeitadinha:

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Aqui a imagem do padre Aloísio Belini junto da escola de samba da Vila Operária (mesmo local de onde nasceu o VOCEM).

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Tivemos tempo de dar um pulo em Cândido Mota (tomar um sorvete na praça é passeio obrigatório!) e visitar o campo do CAC (Clube Atlético Candidomotense), o Estádio Municipal Benedito Pires!

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No sábado, deu ainda pra acompanhar um pouco do dérbi de Assis, pelo sub 20, final de jogo VOCEM 0x0 Asssissense

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Também fomos dar um alô no campo da Ferroviária!

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E no Clube São Paulo de Assis, completando o ciclo dos times que disputaram as competições oficiais da Federação representando Assis.

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Enfim, o fim de semana passou corrido, e quando me dei por conta, já era domingo de manhã, hora do jogo, e lá fomos nós, de volta à Vila Operária, para o Estádio Municipal Antônio Viana da Silva, o “Tonicão”.

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O jogo era a última rodada da segunda fase da série B, de onde se definiriam os 8 times a disputar as quartas de final.
O VOCEM enfrentaria a AD Guarulhos do amigo Rapha!

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Essa é a fachada do Tonicão. Acanhada né? Merecia um letreiro com nome da cancha…

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Chegamos cedo, e pudemos acompanhar a entrada da torcida local, animada, mas ainda em pequeno número perto do potencial que a cidade tem.

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O Estádio tem duas arquibancadas, onde cabem 5 mil pessoas em cada. O público do jogo foi de 2 mil torcedores.

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Como tudo isso aconteceu há quase um ano, o fim da história eu já posso resumir pra vocês… Nem o VOCEM nem o AD Guarulhos (dos nossos amigos Francisco e Cabelo) subiram pra A3…

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Se há alguns anos atrás, nosso companheiro nessa aventura foi o tio Zé (já falecido), dessa vez foi o Tilim (filho do Tio Zé) que nos fez companhia!

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Destaque pra tradicional pipoca de estádio, sempre presente!

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A torcida local compareceu, não em tantas pessoas como eu esperava, pra um jogo decisivo, mas… Lá estavam os apaixonados pelo futebol!

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O time local venceu a partida por 4×1, eliminando qualquer esperança pro Guarulhos.

VOCEM - Assis

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O futebol profissional em Tietê

Bem vindos à Tietê, uma cidade localizada há pouco mais de 100 km de São Paulo, com uma população estimada, em 2018 em pouco mais de 41 mil habitantes e que nasceu às margens do rio Tietê…

Estádio José Ferreira Alves - Comercial Futebol Clube - Tietê

Ali, às margens do rio, também podemos encontrar um pouco da história do futebol paulista, afinal praticamente na cabeceira da Ponte Grande, está construído o “Estádio José Ferreira Alves”.

Estádio José Ferreira Alves - Comercial Futebol Clube - Tietê

Vamos dar uma olhada, mas sem álcool!

Estádio José Ferreira Alves - Comercial Futebol Clube - Tietê

O Estádio José Ferreira Alves é a casa do time que defende as cores da cidade, o Comercial Futebol Clube (visite a página do Instagram deles pra novidades!).

Distintivo do Comercial FC - Tietê

O Comercial Futebol Clube foi fundado em junho de 1920 e por 20 anos mandou seus jogos no estádio localizado em frente à Santa Casa de Misericórdia (atualmente o Educandário “Rosa Mística”), como se pode ver (ou tentar imaginar) nessa foto da década de 20:

Finalmente inaugurou, em 1940, o “Estádio da Ponte Grande“, que viria a se transformar em “Estádio José Ferreira Alves”, em homenagem a um de seus fundadores. Aqui, o pessoal fazendo o nivelamento para o estádio:

Estádio Comercial FC Tietê

O nome do time é uma homenagem ao Comercial de Ribeirão Preto e também a Rua do Comércio, onde nasceu o clube.

Estádio José Ferreira Alves - Comercial Futebol Clube - Tietê

A história do time é muito rica, com grandes nomes tendo passado por ali.

Estádio “José Ferreira Alves” (Comercial FC)

Atualmente, o maior nome é o do presidente do clube. Esta é a vaga de estacionamento de ninguém menos que César Sampaio.

Estádio José Ferreira Alves - Comercial Futebol Clube - Tietê
César Sampaio - Estádio José Ferreira Alves - Comercial Futebol Clube - Tietê

O Estádio José Ferreira Alves, apelidado como “Ferreirão” possui capacidade para 4.500 torcedores, mas pode receber melhorias e ampliação caso o plano de César Sampaio, de levar o time de volta ao profissionalismo em 2020, se realize.

Estádio José Ferreira Alves - Comercial Futebol Clube - Tietê

Aqui dá pra se ver melhor o campo todo:

Usando como base o livro “Os esquecidos“, a estreia do Comercial FC em competições da Federação Paulista acontece em 1943 no Campeonato do Interior daquele ano, quando jogou o grupo da 23ª região, que teve como campeão a equipe da AA Saltense.

Em 1944, novamente jogou o grupo da 23ª região, que dessa vez teve como campeão o EC São Martinho de Tatuí.

Em 1947, mais uma participação no Campeonato do Interior.

Aqui, o time de 1957:

A estreia do Comercial FC no profissionalismo se deu em 1962, na Terceira Divisão, que equivalia ao quarto nível do futebol, classificando-se para a fase seguinte ao vencer a 2ª série da fase inicial do Campeonato, ao lado do CA Usina Santa Bárbara, Capivariano, Portofelicense e Sorocabana de Mairinque.

Ainda assim, perdeu o título para o CA Usina Santa Bárbara por apenas 2 pontos.

Em 1963, mais uma vez classifica-se para a fase final…

Mas termina em último do grupo final.

Esse foi o time de 1963:

Em 1964, classifica-se para a próxima fase de novo…

Mas não consegue chegar às finais, terminando em 4º lugar.

Em 1965, não passa da primeira fase, mas em 1966, volta a se classificar não apenas para a segunda fase…

…como também para a terceira e final.

Infelizmente e inesperadamente o Comercial FC desiste da disputa na fase final…

O Comercial FC ainda permanece nessa série até 1969, quando se licencia do profissionalismo. Seu retorno ocorre em 1978, em uma terceira divisão que agora representava o 5º nível do futebol paulista. E se em 1978, não se classifica para a segunda divisão, em 1979 mais uma vez chega lá!

Na segunda fase acaba na quinta colocação do grupo.

Em 1980, a Terceira divisão passa a representar o terceiro nível do futebol paulista, e Comercial FC passa a desenvolver campanhas apenas medianas, mas classificando-se para a segunda fase em 1982.

Em 1983, o campeonato estava no Grupo Amarelo e foi campeão do primeiro turno.

Assim, teve que jogar contra o campeão do 2º turno: a União Esportiva Funilense de Cosmópolis!

Vencendo a Funilense, o Comercial FC classificou-se para a fase final, terminando na colocação.

Em 84, mas uma bela primeira fase (no grupo onde estava o futuro campeão Capivariano)!

Mas o Comercial FC de Tietê não passou da segunda fase.

Em 1985, o time licencia-se do Campeonato. Em 1986, classificou-se em primeiro no Grupo Vermelho.

Mas, o time de Tietê tem uma má campanha na 2ª fase.

Em 1987, o Comercial FC não passa da fase de grupos, e joga com o time abaixo:

Em 1988, o terceiro nível passa a se chamar Segunda Divisão.
Em 1989, licencia-se do profissionalismo e na década de 90, o time de Tietê disputa apenas as edições de 1990 e 1993, sequer se classificando para a segunda fase, o que novamente o leva a se licenciar.

Aqui, momento memorável, na final da Copa José Farah, onde bateu o Capivariano por 3×0, sagrando-se campeão.

Em 2001, o time retorna ao profissionalismo, jogando a 6ª divisão e faz uma incrível primeira fase!

Mas mais uma vez, faltou gás para o time tornar-se campeão (o título da 6ª divisão de 2001 acabou com o Corinthians B).

Em 2002, mais uma edição da série B3, a 6ª divisão do Campeonato Paulista. Mais uma vez, o time passa da primeira fase e classifica-se para as quartas de final.

Nas quartas de final, o Comercial FC enfrentou o time B da Portuguesa, e perdeu de 4×0 em Tietê e depois ainda conseguiu vencer por 2×1 no Canindé, mas a vaga na semi final era mesmo da lusa. E assim, o time acabou se licenciando até os dias atuais. Esse foi o time de 2002:

Fomos conhecer o Estádio José Ferreira Alves, para tentar ver essa história um pouco mais de perto.

Estádio José Ferreira Alves - Comercial Futebol Clube - Tietê

Em 1988, pelo que a placa indica, a Prefeitura realizou algumas melhorias no Estádio.

Estádio José Ferreira Alves - Comercial Futebol Clube - Tietê

Tivemos a sorte de encontrar pela cidade um dis diretores que nos falou um pouco sobre o “Projeto Cidadãos do futebol” focado no futebol como instrumento de melhoria da vida dos jovens. Ta aí a camisa!

Camisa do Comercial Futebol Clube - Tietê

O campo está muito bem cuidado e pode voltar a receber partidas profissionais.

Estádio José Ferreira Alves - Comercial Futebol Clube - Tietê

Só não sei se existe um lado “visitante”… Talvez se existir um projeto de entrada pelo lado do fundo.

Estádio José Ferreira Alves - Comercial Futebol Clube - Tietê

Aqui é a visão da entrada do campo.

Estádio José Ferreira Alves - Comercial Futebol Clube - Tietê

Os bancos de reserva:

Estádio José Ferreira Alves - Comercial Futebol Clube - Tietê

Na lateral do campo, a beleza da mata do entorno do rio…

Estádio José Ferreira Alves - Comercial Futebol Clube - Tietê

O mesmo rio que as vezes gera certos prejuízos…

Estádio Comercial Tietê inundado

Mas, temos aí mais um exemplo de um estádio que soube se manter ativo mesmo com o passar de tanto tempo, e que pode, bem no centenário do Comercial de Tietê, voltar a receber partidas oficiais.

Estádio José Ferreira Alves - Comercial Futebol Clube - Tietê

O time de 2015:

Uma prova de que as coisas podem estar caminhando é o o time sub 17, que disputou os campeonatos em 2018.

Comercial FC - Sub 17 - 2019

E aqui o time de 2021:

Vamos embora, com a esperança de voltar a ver um jogo aqui! Boa sorte!

Estádio José Ferreira Alves - Comercial Futebol Clube - Tietê

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Rolê Independência & Bola! Estádio em São Joaquim da Barra (Parte 12 de 21)

A estrada ainda é longa, permite várias aventuras, e agora, voltamos à Rodovia Anhanguera para chegar até a cidade de São Joaquim da Barra! Pra quem está acompanhando esse rolê, vale relembrar que já registramos os estádios de Pirassununga, Descalvado, Santa Rita do Passa Quatro, Tambaú, Santa Rosa de Viterbo, Santa Cruz das Palmeiras, Vargem Grande do Sul, São José do Rio Pardo, Cajuru e Batatais e Orlândia.

São Joaquim da Barra

A cidade serve de residência par acerca de 50 mil pessoas atualmente e nos surpreendeu com a infraestrutura que pudemos ver!

São Joaquim da Barra

Desde ruas largas e arborizadas, até o comércio local, forte e ativo!

São Joaquim da Barra

Mesmo tão desenvolvida, a cidade ainda guarda a calma das tradicionais cidades do interior.

São Joaquim da Barra

O motivo da nossa visita à cidade é o São Joaquim Futebol Clube!

São Joaquim FC

O São Joaquim FC foi fundado em 20 de abril de 1920, sendo assim um clube centenário (na época de nossa visita já existiam algumas homenagens aparecendo por lá)!

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

O time desafiou a distância da capital e disputou 5 edições do Campeonato Paulista: 1949 e 1950 na A2, 1993 na A3 e 1994 e 1995 na atualmente extinta quinta divisão.
Esse era o time de 1948 no dia em que o São Paulo FC foi até São Joaquim disputar um amistoso com o “Espigão” (apelido do time local) para inaugurar um novo espaço do Estádio:

São Joaquim x São Paulo

Segundo a Gazeta Esportiva, em 1955, o Espigão contratou o zagueiro Blanco, do River Plate!

Mais notícias de 1955:

O time despediu-se do profissionalismo com o título da Quinta divisão de 1995.

São Joaquim FC - Campeão paulista série B2 1995

Esse era o time campeão:

São Joaquim FC - Campeão paulista série B2 1995

Um fato curioso é que o time foi abandonado pelo patrocinador no meio do campeonato e os jogadores decidiram seguir, tendo como única fonte de renda a bilheteria e patrocínios pontuais:

São Joaquim FC - Campeão paulista série B2 1995

Aqui, o time presente em Aparecida contra o Aparecida EC: Aqui a camisa de recordação do título!

São Joaquim FC - campeão 1995
São Joaquim FC
Camisa do São Joaquim FC

Em 2011, foi realizado um jogo beneficente entre o São Joaquim Futebol Clube (com os jogadores campeões em 1995) contra a equipe Master do Corinthians Paulista.

O clube tem uma série de brindes e materiais comemorativos, como essa caneca:

São Joaquim FC

O futebol nasceu na cidade no início do século XX (em 1915), e em 1920, o futebol da cidade se uniu para fundar o São Joaquim Futebol Club (S.J.F.C.).
Em 1961, o time muda de endereço deixando o campo na esquina da Rua Voluntário Geraldo com a Rua Goiás.
Essa era a fachada da época:

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim Futebol Clube

E assim, começava a surgir o atual Estádio Dr. José Ribeiro Fortes!

Estádio São Joaquim

Essa é a entrada do estádio atualmente:

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

E mais uma vez estamos aí pra registrar parte desta linda história!

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

E o clube social possui uma entrada própria também.

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

Entrando por lá, existem distintivos do time por toda a parte.

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

E também no muro que margeia o clube.

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

Lá dentro, nota-se um trabalho de marketing que nem os grandes clubes da capital conseguem fazer.

São Joaquim FC - São Joaquim da Barra

Mas, viemos para ver o estádio, que tal uma volta por lá?

E assim, finalmente conhecemos mais um templo do futebol paulista!

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

O estádio Dr. José Ribeiro Fortes é quase impensável!
Ou inacreditável…
Um estádio tão bacana e tão grande…
Merecia ter um time de volta ao campeonato!

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

O banco de reservas segue ali! Mesmo antigo, provavelmente atenderia às expectativas do futebol.

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

Com tantas arquibancadas ao seu redor, o estádio possui capacidade para cerca de 12 mil pessoas.

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

São arquibancadas de cimento, no melhor estilo old school, com uns 12 degraus.

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

Ali ao fundo, fica o clube.

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

Aqui, uma visão do meio campo para quem está na arquibancada.

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

Aqui, o gol do lado direito:

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

E aqui, o lado esquerdo:

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

Aqui ficava a identificação do estádio, bem no centro do campo.

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC
Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

Olha como era esse lugar em 1995, no ano do título de campeão paulista da série B:

São Joaquim FC - Campeão paulista série B2 1995

E olha como a torcida lotava as arquibancadas do estádio:

Estádio dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim da Barra

Uma curiosidade é que não existem lugares cobertos no estádio.

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

Importante citar o outro time da cidade, a Associação Atlética Joaquinense (AAJ).

Fundada em 3 de fevereiro de 1942, a AA Joaquinense não chegou a disputar competições profissionais mas manteve seu time em atividade por décadas e ainda possui sua sede e ginásio na cidade:

A AA Joaquinense era chamada de o “time da baixada”.

Enfim, cumprimos mais uma etapa da nossa missão!

Estádio Dr José Ribeiro Fortes - São Joaquim FC

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Rolê Independência & Bola! Estádios em Santa Rita do Passa Quatro (Parte 3 de 21)

Depois de termos conhecido os estádios de Pirassununga e Descalvado, a terceira etapa do nosso rolê nos leva à mágica cidade de Santa Rita do Passa Quatro, onde vivem cerca de 28 mil pessoas.

Santa Rita do Passa quatro

Todo curioso já se perguntou o porquê do “passa quatro” e a resposta vem da natureza: antigamente para se chegar à cidade era necessário se passar quatro vezes por um córrego (que nós nem conseguimos achar em nossa viagem).
Mas…. A cidade está lá! E também suas ruas de paralelepípedos, tão charmosas…

Santa Rita do Passa Quatro
Santa Rita do Passa Quatro

Tem praça com coreto também!

Santa Rita do Passa Quatro

E tem a tradicional Igreja Santa Rita de Cássia.

Santa Rita do Passa Quatro

Casas bonitas com leões de guarda na entrada? Tem lá também!

Santa Rita do Passa Quatro

Se nosso amigo Rafael Furlan, o geógrafo, lesse esse post, ele ficaria contente em ver que notamos uma formação curiosa e que depois pesquisando descobrimos tratar-se do ponto mais alto da cuesta basáltica (uma espécie de montanha que tem um lado “normal” e o outro super íngreme) que cruza o estado de São Paulo. Mas não fui atento o suficiente para fotografar…. Mas fiz mais fotos da rua, olha:

Santa Rita do Passa Quatro

Bom, mas geografia a parte, estávamos visitando a cidade para conhecer o estádio que serviu de casa da Associação Atlética Santa Ritense nas 16 edições do Campeonato Paulista que disputou entre a terceira e a quinta divisão.

Sendo assim, bem vindo ao Estádio José Pereira da Silva, o “Pereirão“!

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

O estádio fica junto do clube social, então em todo lugar se vê o distintivo da Santa Ritense pelas paredes!

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro
Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

E como mostra o distintivo, a Associação Atlética Santa Ritense foi fundada em 25 de janeiro de 1927.
De lá pra cá, muita história rolou com esse time que caminha para seu centenário… Em 1928, o Diário Nacional noticia um amistoso:

O Correio Paulistano de 1930 noticia um amistoso com o Operário FC de Porto Ferreira:

E outro, no mesmo ano, fora de casa, em Leme, contra o Lemense:

Outro amistoso noticiado em 1932, desta vez contra o Porto Ferreira Clube:

Em 1936, foi a vez de enfrentar o Descalvadense:

Destaque também para as diversas participações no Campeonato Amador do Interior, como mostra a Gazeta Esportiva de 1956:

Ou o Correio Paulistano de 1957:

Encontrei uma foto do time juvenil de 1958:

A partir de 1964 o time começou a disputar o profissionalismo, na quarta divisão. Em seu ano de estreia liderou a primeira fase.

Termina a 2ª fase na 5ª colocação:

Jogaria ainda a 4ª divisão em 1965, quando não passou da 1ª fase.
Licencia-se do futebol profissional até 1970, quando acaba jogando a 3ª divisão, já que o 4º nível do Campeonato Paulista acabou cancelado. Azar dos adversários que viram uma linda campanha na primeira fase, classificando o time para a semifinal, onde é derrotado pelo Rio Branco de Ibitinga.

Nota no jornal sobre partida do Campeonato Paulista de 1970:

Em 1971, manteve-se no 3º nível do futebol paulista mas não se classificou para a fase final do Campeonato.
Novamente se licencia do profissionalismo e só retorna em 1975, em um campeonato que não chegou ao final por problemas na primeira fase.
Em 1976, lidera o 1º turno da primeira fase:

Mas faz uma péssima campanha no 2º turno e também na 2ª fase.
Em 1977, joga a quarta divisão e não se classifica para a segunda fase.
De 1980 a 86 disputa a 3ª divisão.
Novo licenciamento, dessa vez mais longo, retornando apenas em 1999, agora na 5ª divisão. Disputa as edições de 2000 e 2001, quando obtém vaga para a 4ª divisão, a série B1 de 2002.
Em 2003 é impedido de disputar a fase final por problemas em seu estádio.
E em 2004 disputa sua última competição, despedindo-se do futebol profissional.
É ou não é muita história pra um único distintivo?

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

Possui uma grande rivalidade local com a Sociedade Esportiva Cinelândia, com quem faz o Derby citadino.

Sociedade Esportiva Cinelândia

A SE Cinelândia disputou a 5a divisão do Campeonato Paulista em 1997, 1999 e 2001 (aliás, obrigado ao amigo David Willian Severino Martins pelo lembrete!).
E eles tem até seu próprio campo, o Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles:

Estádio da SE Cinelândia - Santa Rita do Passa Quatro

Até a Portuguesa Santista já esteve lá fazendo uma pré temporada!

Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles

No estádio cabem em torno de 3 mil torcedores.

Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles - Santa Rita de Passa Quatro
Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles - Santa Rita de Passa Quatro
Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles - Santa Rita de Passa Quatro

Encontrei outras imagens do Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles pelo site da Prefeitura falando do campeonato amador da cidade:

Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles

O time campeão foi o Disk Limp:

Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles

Mas, infelizmente nessa visita, registramos apenas o Estádio José Pereira da Silva, a começar pela tradicional foto na bilheteria.

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro
Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro
Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

Segundo matéria do Diário da Noite, o Estádio é de 1927!

Que tal uma olhada mais de perto? Sigam me os bons!

Tava até rolando uma pelada na hora em que estivemos por lá!

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

Aí está ela! A arquibancada coberta que já abrigou tantos torcedores do sol e da chuva (será?).

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

A arqui bancada ainda segue para ambos os lados da cobertura.

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

Bancos de reserva bem colocados a espera dos suplentes!

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

Aí sim! Mais uma memória registrada de uma equipe super tradicional e que tem grandes chances de voltar ao profissionalismo, caso tenha esse desejo!

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

Uma olhada no campo, dos dois lados e do centro:

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro
Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro
Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

A arquibancada de cimento promete aguardar o tempo necessário para novamente receber torcedores!

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

Um último olhar pelo lado de fora… E é hora de irmos…

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

Mas… Não podemos ir embora sem falar do terceiro time da cidade, que já não existe nem como time amador e nem como sede social.
Trata-se do Córrego Rico Futebol Clube.

Distintivo do Córrego Rico FC

O time foi fundado em 1953, na Usina Santa Rita.
Encontrei uma nota falando de um jogo em 1958.

Neste ano, o time foi campeão da Zona 24, como mostra a Gazeta Esportiva:

Em 1965 estreia no profissional disputando a quarta divisão do Campeonato Paulista, mandando seus jogos no Estádio da Usina.

Usina Santa Rita

Se alguém quiser “vestir” a lembrança, o site Só futebol comercializa réplicas das camisas do Córrego Rico FC (clique aqui pra ver).

Camisa do Córrego Rico FC

Bom… Hora de voltar à estrada!

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

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Rolê 2018 pelo interior paulista: Castilho (parte 20 de 27)

A vigésima parte do nosso rolê volta ao estado de São Paulo, após termos passado por 19 cidades (Lençóis Paulista, Agudos, Gália, Garça, Vera Cruz, Oriente, Quintana, Osvaldo Cruz, Rinópolis, Lucélia, Adamantina, Flórida Paulista, Pacaembu, Junqueirópolis, Irapuru, Dracena, Tupi Paulista, Monte Belo e Três Lagoas-MS além de dois jogos da 4a divisão paulista em Andradina e em Tupã). Sendo assim, agora é a vez de conhecermos a cidade de Castilho. Castilho - SP Castilho - SP Em Castilho, vivem atualmente 20.500 pessoas. A cidade faz fronteira com o Mato Grosso do Sul, por meio do Rio Paraná. Aliás, graças ao rio, a cidade começou a desenvolver sua veia turística. Castilho E pudemos passear um pouco pelas suas ruas até chegar ao nosso objetivo… Castilho - SP Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar - Castilho O Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar. Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar - Castilho O Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar foi a casa do Castilho Atlético Clube. Distintivo do Castilho Atlético Clube O time foi fundado em 1966, e em 1968 disputou a 4a divisão do Campeonato Paulista, sua única participação em competições profissionais. Encontramos algumas fotos do time na fanpage dedicada à cidade: Castilho Atlético Clube Castilho Atlético Clube Aqui, o time de 1974: Castilho Atlético Clube Castilho Atlético Clube Voltando ao presente… Vamos dar uma olhada no Estádio Valdomiro Moreira Aguiar! Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar - Castilho Mais uma vez nos orgulhamos em estar presente registrando um estádio que outrora abriu suas portas ao futebol profissional. Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar - Castilho Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar - Castilho Mais uma bilheteria para a nossa coleção de imagens: Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar - Castilho Aqui o lado de traz da arquibancada, olhando ainda pelo lado de fora. Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar - Castilho Opa, e olha ali um portão aberto! Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar - Castilho Vamos aproveitar para registrar algumas imagens do interior do estádio:

Mais uma grata surpresa! Uma joia escondida, um estádio bem conservado, com uma arquibancada que parece ter sido desenhada, de tão bonita!

Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar - Castilho Aqui, o gol do lado esquerdo. Reparem também na combinação não usual de cores: laranja e verde. Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar - Castilho Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar - Castilho Aqui, o gol da direita. Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar - Castilho E olha aí a arquibancada coberta… É ou não é linda? Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar - Castilho Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar - Castilho Estádio Municipal Valdomiro Moreira Aguiar - Castilho Mais uma vez nos despedimos de um templo do futebol, e voltamos à estrada, para dar sequência a nossa jornada, que entra em sua reta final! CASTILHO

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