O Estádio Municipal Álvaro Alves – PSTC, em Alvorada do Sul (PR)

No carnaval de 2025, o Santo André foi até Presidente Prudente enfrentar o Grêmio Prudente e aproveitamos para atravessar a divisa do estado de São Paulo e fazer um rolê pelo norte do Paraná.

Começamos nossa aventura pela cidade de Alvorada do Sul.

Alvorada do Sul era distrito administrativo de Porecatu e está às margens do rio Paranapanema, tornando a cidade bastante agradável.

Pouco mais de 11 mil pessoas vivem em Alvorada do Sul, que apenas em 1951 alcançou sua autonomia, graças a uma fazenda homônima cujo loteamento deu origem à cidade.

Assim como boa parte da região, o plantio de café foi o responsável pelo seu desenvolvimento.
A empresa Lima, Nogueira & Exportadora que manejava a venda do café lá em Santos adquiriu uma vasta área de terras na localidade sabendo que seria um bom negócio.

Mas muito, muito antes disso outras sociedades já se estabeleceram na região norte do atual estado do Paraná: os povos Kaingang, Guarani e os Xetá (vale ler esse livreto rápido e super ilustrado mostrando quem são estes povos).

Atualmente a cidade segue progredindo, bastante ligada ao agronegócio e assim tentando construir sua identidade, misturando alguns elementos ao seu dia a dia…

O nosso objetivo em Alvorada do Sul era conhecer o Estádio Municipal Álvaro Alves.

O Estádio Municipal Álvaro Alves é novamente a casa do PSTC (Paraná Soccer Technical Center ou Centro de Treinamento de Futebol do Paraná) na disputa da segunda divisão do Campeonato Paranaense.

Não, não é um partido político, é mesmo um time de futebol.
O PSTC surgiu em 1994, com a proposta de revelar jogadores.
De lá vieram Kléberson, Fernandinho (ambos jogariam depois pela Seleção Brasileira), Alan Bahia, Dagoberto, Guilherme, Jádson, Rafinha, entre outros.

Logo, o time se transformou em uma potência nas competições das categorias de base do Paraná, conquistando títulos no Sub-17 e Sub-15.

Em 2010, o PSTC se aventurou no futebol profissional, jogando a 3ª divisão.

Em 2012, termina a competição na 3ª colocação, conquistando o acesso para a Segunda Divisão do Campeonato Estadual.

No ano de estreia na segundona, o clube fez uma parceria com o município de Cornélio Procópio, tornando-se o PSTC Procopense, terminando na 6ª colocação em 2013 e 4ª colocação em 2014.

Em 2015, o Estádio Ubirajara Medeiros em Cornélio Procópio passou por reformas, obrigando o time a mandar seus jogos no Estádio Éxaro Menck em Sertanópolis e foi lá que o PSTC conquista a vaga para a primeira divisão do Campeonato Paranaense, com o título da Segunda Divisão conquistado de forma invicta.

Em 2016, sua estreia na elite do futebol Paranaense foi surpreendente: chega até a semifinal junto do “Trio de Ferro” do Paraná, classificando-se para a série D do Campeonato Brasileiro.
Em 2017, o time é rebaixado para a segunda divisão, de onde retorna em 2019 com mais um título.

Mas, veio um novo rebaixamento em 2020 e somente em 2023, sagra-se vice campeão da série B e retorna à principal divisão paranaense, mas novamente cai no primeiro ano de disputa (2024) e assim disputará a segunda divisão em 2025 no Estádio Municipal Álvaro Alves em Alvorada do Sul (um grande trava língua não?).

O Estádio teve sua capacidade ampliada para pouco mais de 2.800 torcedores.

Veja como, embora seja um estádio pequeno, ele é bem estruturado.

As arquibancadas agora percorrem o entorno do campo, chegando até atrás do gol:

Aqui, o meio campo:

O gol do lado esquerdo onde ainda não há arquibancadas:

E o gol do lado direito:

Veja como é o visual e o clima pacato de um estádio que fica em uma cidade pequena e sem aquela barulheira dois grandes centros urbanos:

O Estádio estava fechado, mas o muro da rua lateral é baixo, aqui eu estou do lado de fora do estádio e olha como dá pra ver o estádio todo:

Lá do outro lado, tem aquela parte coberta do estádio:

Ao lado do Estádio está o Clube Recreativo Alvorada:

Entrando pelo Clube Recreativo Alvorada deu para registrar mais de perto a parte coberta da arquibancada:

E um pouco da outra lateral (era de lá daquele muro branco que eu estava fazendo as fotos antes).

Aqui dá pra ver um pouco do campo todo. Bonito né? O futebol paranaense está em plena ascensão e o PSTC representa uma nova força no estado.

Só acho que o distintivo podia ser um pouco melhor né?

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Grêmio Prudente 0x0 Santo André, finalmente conhecendo o Estádio Prudentão!

1º de março de 2025.
Sábado de carnaval e mais um mês que nasce, cheio de oportunidades!
Assim, lá fomos nós para a estrada!

Aproveitamos o feriado e rumamos para Presidente Prudente para acompanhar a penúltima rodada da primeira fase da série A2 de 2025.

Claro que além do jogo em si, aproveitamos para conhecer um pouco mais da cidade.

Quem anda pelas ruas de Presidente Prudente frequentemente cruza com casas de madeira, cheias de estilo como esta, que são um legado da Ferrovia.

Na época, os ferroviários construiam estas casas no sistema de mutirão.
É muito legal lembrar que houve um tempo em que as pessoas se ajudavam tanto…

A ferrovia é a principal responsável pelo desenvolvimento de Presidente Prudente. A cidade atual passou a ser ocupada em 1917 e os trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana chegaram em 1919.
Esta é a estação, atualmente ocupada por um museu (que parecia meio abandonado…).

Ali em frente `à estação, a cidade ainda guarda o “Bebedouro de animais” como patrimônio histórico e lembranças de um tempo que não volta mais…

O avanço da ferrovia para o interior do estado forçou o contato com os últimos habitantes originais da região, principalmente os povos Kaingang, que estavam tentando se manter isolados.
Esse contato, iniciado no final do século XVIII e ampliado no século XIX, se transformou em aliança ajudando a extinguir os últimos grupos de resistência…

Infelizmente, o resultado desse encontro foi o fim dos Kaingangs
Novos povos surgiram na cidade, principalmente os imigrantes japoneses, que trouxeram consigo um pedacinho da sua cultura: um templo budista!

E se for comemorar, que seja um brinde com os refrigerantes Funada!

Hoje, a cidade está enorme, veja quantos arranha-céus:

E uma cidade assim tão grande também tem uma grandiosa história no futebol, seja pelos diversos times que já defenderam Presidente Prudente, seja pelo seu gigantesco Estádio Paulo Constantino, não a toa, o “Prudent˜ão“:

Em 2013, estivemos por lá visitando os demais estádios e falando sobre os times da cidade (veja aqui como foi), mas na ocasião, não conseguimos adentrar ao Prudentão…

O Grêmio Prudente vem numa crescente dentro do futebol e ainda tem chances de conquistar o acesso à série A1 do Campeonato Paulista, por isso, a rapaziada da Fúria Prudentina estava animada!

O Estádio está bem cuidado e cheio de detalhes que reforçam sua história, com grande destaque para os grafites na entrada principal.

Sente o clima da entrada do estádio, pelo portão local:

Aproveitamos pra ouvir alguns torcedores locais:

Ingresso (digital) em mãos, ou melhor, no celular…. vamos ao jogo!

A rapaziada da Fúria enfrentou os mais de 600km para apoiar o Ramalhão!

Finalmente, vamos conhecer a parte interna do estádio, chegando pela entrada de visitantes:

Dentro do estádio, mais um grafite, desta vez recordando Ronaldo Fenômeno pelo seu primeiro gol com a camisa do Corinthians, aos 47’do segundo tempo no clássico contra o Palmeiras de 2009 e cuja celebração derrubou o alambrado do campo, frente 44.479 torcedores.

E como tudo é grande no Prudentão, a distância do vestiário pro campo também não é moleza kkkk…

Não queria dedurar, mas o Kleina foi o último a chegar ao banco kkkk Grande abraço ao nosso treinador!

Depois de muita caminhada, finalmente os times em campo!

Olha que bonito o Estádio e como são grandes as arquibancadas em torno de quase todo o campo.

E a torcida do Santo André se fez presente!

Abraço para o professor André, de Pirapozinho, apaixonado pelo Ramalhão, mesmo há 600 km de Santo André e ainda contaminou a esposa com esse amor!

15 anos atrás, Santo André e Grêmio Prudente se enfrentaram pela semifinal do Paulistão 2010, e o Ovídio deu essa bandeira a ele.
E lá estão todos reunidos no mesmo lugar novamente!

No lado local, boa presença de público!

Por sorte, o estádio oferece uma boa parte coberta para a torcida local.

Aos visitantes que preferiram assistir na arquibancada, o sol foi o principal companheiro!

Considero que o Estádio é tão grande que acaba sendo até prejudicial para a torcida local, já que é muito difícil pensar em uma partida do Grêmio Prudente com 40 mil torcedores lotando seu estádio…

Mesmo com uma média de público interessante para uma série A2, a sensação (na verdade, a realidade) é que sempre tem muito mais lugar vago do que ocupado no estádio.

Só tenho a agradecer a oportunidade de finalmente acompanhar uma partida no Estádio Paulo Constantino!

O Estádio foi inaugurado em 12 de outubro de 1982, com a partida Santos 1×0 Corinthians de Presidente Prudente, com 20.240 torcedores ocupando suas lindas bancadas!
Em 2002, alterou-se o nome do estádio para “Eduardo José Farah”.

Atualmente, o Estádio comporta 45.954 torcedores, sendo assim, o segundo maior estádio do país, fora das capitais.

Em 2010, o Grêmio Recreativo Barueri mudou sua sede para Presidente Prudente, reacendendo a paixão da cidade pelo futebol, entretanto, em 2011 o clube retornou para Barueri.
Em 2012, graças a iniciativa de um grupo de empresários, jogadores aposentados famosos e a prefeitura, surge o Grêmio Esportivo Prudente, que herdou os direitos federativos do extinto Oeste Paulista para a disputa das competições da FPF.
Em 2013, o Estádio volta a se chamar Paulo Constantino.

Em campo, o jogo teve bons momentos para os dois times.
Embora o 0x0 tenha sido o resultado final, ambos tiveram chance de sair com a vitória, parando ou na defesa adversária ou na falha do ataque.

Os dois times acabaram meio que nas mesmas condições, deixando ambas as torcidas um tanto preocupadas…
Menos a criançada que assistiu o jogo no alambrado e ainda bateu uma bola ali no intervalo.

O jogo foi chegando ao final e a torcida local aumentou o apoio!
E enquanto isso, faço devaneios sobre o Estádio…

Destaque para as faixas da Fúria Prudentina ao redor do campo:

E o segundo tempo rolando, mas nem a falta de gols diminuía o ímpeto da torcida local!

Com o apoio o Grêmio vinha para o ataque…

E abria espaço para o contra ataque dos visitantes!

Mas o 0x0 acabou atrapalhando a festa da torcida local, que esperava uma vitória para sedimentar sua classificação para a 2ª fase da série A2.

Pra mim, é mais uma memória, outra lembrança criada e registrada de um rolê que marca presença em um lindo estádio.

Uma oportunidade de conhecer novas pessoas e novas culturas, não apenas, mas principalmente, nas bancadas do estádio local.

É fim de jogo e o 0x0 deixa ambos os times prontos para lutar pela classificação na última partida! Eu acredito no Ramalhão!

Grande abraço aos que estiveram na nossa arquibancada! E também aos prudentinos!

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O Paulista FC e o futebol em Álvares Machado

No feriado de 15 de novembro de 2022, fizemos um incrível rolê até Bataguassu-MS. Veja os posts já feitos sobre essa viagem:
1) Estádio Municipal Tonico Lobeiro, na cidade de Óleo
2) Estádio Gilberto Moraes Lopes, em Piraju
3) Estádio Municipal Clube Ferroviário em Bernardino de Campos
4) Estádio Municipal Arnaldo Borba de Moraes, em Ipaussu
5) Estádio do Clube Atlético Ourinhense e o Estádio Djalma Baia, em Ourinhos
6) Estádio Romeirão, em Ribeirão do Sul
7) Estádio Manoel Leão Rego e Estádio Miguel Assad Taraia, em Palmital
8) Estádio Francisco Guímaro, “O Pirangueiro“, em Presidente Epitácio
9) Estádio Municipal “João Pereira de Souza”, em Bataguassu (MS)
10) Estádio Municipal José Francisco Abegão (antigo Estádio Antônio J. Andrade), em Presidente Venceslau
11) Estádio Municipal José Spaus da Silva, em Santo Anastácio
12) Estádio Dr Arthur Ramos e Silva Jr, em Presidente Bernardes

Já no caminho de volta pra casa, fomos conhecer um pouco da história do futebol em Álvares Machado e do Estádio do Paulista e é o que veremos neste post!

Álvares Machado é uma pequena cidade que está praticamente colada a Presidente Prudente com uma população de pouco mais de 25 mil pessoas.

Como todas as cidades do oeste paulista, a história de Álvares Machado começa com a ocupação indígena que ocorria há muito tempo e que viu o seu fim com a chegada dos bandeirantes.
Aquela área selvagem, rodeada pela floresta do Vale do Paranapanema com seus córregos e ribeirões foi aos poucos vendo a chegada das novas famílias, expulsando (muitas vezes matando) os indígenas locais, que reagiram com bravura, mas não foram capazes de brecar este movimento.

Considera-se o fundador de Álvares Machado, Manuel Francisco de Oliveira, que chegou ao local, na época conhecido como Brejão, comprando terras da viúva de Manuel Pereira Goulart e construindo sua casa. Aos poucos o local passou a atrair outros moradores.

Em 1919, a Estrada de Ferro Sorocabana chegou à região, com a estação ferroviária de Brejão que mudaria de nome para Álvares Machado. Foto do site Estações Ferroviárias:

O futebol na cidade se iniciou com a criação do Paulista Futebol Clube em 1943. Distintivo do site Escudos Gino:

Esse é o time de 1943:

Em 1944, disputa o Campeonato Paulista do Interior na 17ª região, ao lado do rival local EC Bandeirantes. O grupo tem como campeã a AA Venceslauense.

Em 1945 mais uma disputa e o campeão do grupo foi o FADA:

Em 1946, não disputa o Campeonato do interior, mas no ano seguinte, em 1947, sagra-se campeão do seu grupo (o setor 22):

O Paulista FC enfrenta então os campeões da Zona 5, e a AA Botucatuense sai vitoriosa classificando-se para a próxima fase e chegando até a final do campeonato, da qual o Rio Pardo FC sagrou-se campeão!

Também disputou o Campeonato amador de 1950.

No site Osmardeamigos encontra-se essa foto do time de 1973:

Aqui, o time de 74:

Fiquei um pouco decepcionado por chegar ao estádio e ver que o tempo foi impiedoso com ele… A começar pela sinalização que foi apagada pelo tempo e pelas reformas.

Pelo Google Maps ainda encontrei uma imagem que mostrava o nome do time nos muros do local, diferente da realidade atual.

Navegando pelo Facebook encontrei essa imagem interna que mostra uma estrutura com toda a identificação do time.

E também uma imagem interna do campo.

Além do Paulista e do já citado Bandeirantes, nos anos 70 ainda existiu o time do Estudantes:

Nos anos 80 ainda havia o Machado Atlético Clube, o MAC que jogava no Campo Municipal do Paulista.
Nessa foto, dá pra ver que existia uma arquibancada coberta lá:

E destaque também para o time do Avaí:

Nos dias atuais, sequer conseguimos entrar no campo, e só deu pra registrar o campo lá de fora.

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Role pelo oeste – Feriado de 15/11/22

A partir de hoje, começo a dividir os frutos do rolê que fizemos no feriado de 15 de novembro, em comemoração à proclamação da República. Mas antes disso, vale a pena lembrar como foi esse episódio da história brasileira, e nada melhor que o Peninha explicar para você:

Foram 4 dias de viagem, seguindo o seguinte roteiro:

Dia 1
Saímos de Santo André pela manhã e fomos até a cidade de Óleo, registrar o Estadio Municipal Tonico Lobeiro.
Depois, fomos para Pirajú, para finalmente registrar a parte interna do Estadio Municipal Giberto Moraes Lopes (veja aqui nossa última visita quando não conseguimos adentrar)
A próxima parada foi Bernardino de Campos para conhecer o Estádio Clube Ferroviário.
Sem desistir, rumamos a Ipaussu para fotografar o simpático Estádio Arnaldo Borba de Moraes e enfim, chegamos a Ourinhos.
Se quiser repetir o rolê, gastando uns 20 minutos em cada estádio e uma hora para almoçar, são necessárias umas 8 horas de viagem. Veja abaixo no mapa o percurso realizado:

Dia 2
Aproveitamos a manhã para curtir a cidade e registrar o Estádio Municipal Djalma Baia, vulgo “Monstrinho”. Com muita tristeza, fomos também conferir o abandono da parte social do Clube Atlético OurinhenseEstivemos por lá em 2010 e ainda tinha esperança da volta do time ao profissionalismo. Mas o campo segue funcionando e demos sorte de pegar um jogo do senior do CA Ourinhense.
Saímos de Ourinhos e fizemos uma parada em Ribeirão do sul para o registro do Estádio Romeirão.
A próxima parada também foi uma revisita gerada por um comentário no nosso vídeo feito em Palmital em 2010, que dizia que na verdade não havíamos visitado o Estádio Manoel Leão Rego e sim o Estádio Miguel Assad Taraia. Isso me tirou o sono por anos já que eu nunca consegui ter certeza se havíamos errado mesmo. E a visita aos dois estádios comprovou que sim, havíamos visitado o Estádio Manoel Leão Rego.
Saímos de Palmital e aproveitei para rever a minha família que mora em Assis. Assim como meu pai, a turma toda é super ligada ao futebol citadino, seja por terem visto nascer o VOCEM literalmente na frente de casa (minha vó morava frenta à igreja do bairro Operário, onde vivia o Padre Aloísio Bellini, fundador do time), seja por causa da Ferroviária ou do Diesel (forte equipe amadora). Não deu tempo pra ouvir nem parte das histórias que eles têm pra contar, mas valeu o lanche e o reencontro com tias, tio, primos e todos!
Saímos de Assis com planos para tentar registrar melhor o Estádio Municipal Dr. Mário Marcondes dos Reis em Regente Feijó, mas a chuva acabou nos obrigando a mudar de ideia, de qualquer forma, já estivemos lá no passado, confira aqui.
Assim, rumamos direto à Presidente Epitácio, onde passamos a segunda noite na beirinha do rio Paraná. Caso você queira fazer este rolê, parando uns 20 minutos por estádio, vai precisar de umas 6 horas:

Dia 3
Jantamos um hamburguer vegetariano incrível e fomos descansar. Por volta de uma da manhã, fomos acordados por uma tremenda tempestade que prometia acabar com o mundo, mas… na manhã seguinte, tudo estava normal e pudemos aproveitar para registrar, ainda em Presidente Epitácio o Estádio Municipal Pirangueiro e curtir a orla do rio Paraná para pegar umas rochas, já que agora estou estudando Geografia.
Cruzamos os quase 3 km de ponte sobre o rio Paraná e adentramos em Mato Grosso do Sul, pelo distrito do porto XV de Novembro até chegar em Bataguassu, para registrar o Estádio Municipal “João Pereira de Souza”. Voltamos para Presidente Epitácio, onde almoçamos e seguimos viagem para Presidente Venceslau, registrar o Estádio José Francisco Abegão.
Na sequência, passamos por Santo Anastácio (onde nasceu o meu pai), para registrar a casa do FADA FC, o Estádio Municipal José Spaus da Silva.
Seguimos pela estrada até Presidente Bernardes, para registrar o Estádio Municipal Arthur Ramos, a casa da AA Bernardense.
Como iríamos dormir em Presidente Prudente e alguns anos atrás (veja aqui) já registramos os estádio de lá, deu tempo de fazer uma última parada no distrito de Álvares Machado e registrar o Estádio do Paulista.
Pra refazer esse rolê e dedicar 20 minutos para cada estádio, você precisará de umas 5 horas de dedicação.

O último dia foi o mais difícil… Primeiro porque já era hora de despedir da estrada, segundo porque a distância era longa, terceiro porque ainda tínhamos 5 estádios para visitar e quarto porque em sendo volta de feriado, pegaríamos trânsito na chegada a São Paulo. Tentando nos precaver, saímos as 7h30 de Presidente Prudente rumo a Indiana para registrar o atual Estádio Municipal Amadeu Poleto e também o que resta do Estádio Capitão Whitaker, antiga casa do CA Indiana.
A cidade vizinha era Martinópolis, e fomos registrar o Estádio Coronel João Bento Martins.
Próxima parada: o lindo Estádio Municipal João Boim, em João Ramalho.
Na sequência, registramos o Estádio Municipal de Quatá, na cidade vizinha.
Nosso último estádio foi o Estádio Municipal Clemente Alberto de Sousa, em Echaporã e confesso que foi a primeira vez que senti cansaço… A cidade não chegava, o sinal de GPS era ruim e haviam 2 caminhos possíveis, sendo que um eram quase 10km de estrada de terra. Fomos parar para almoçar em Pardinho. Estávamos quase escapando do trânsito mas um acidente em Jandira nos tomou quase 40 minutos a mais… Mas, por fim, chegamos a Santo André! Exaustos, mas plenos! Pra repetir essa parte da viagem, em condições normais, você precisará de 10 horas de dedicação… Aqui, apenas a parte do mapa que mostra os estádios visitados e o caminho até Assis (dali ainda são quase 500 km até chegarmos em casa:

Em breve começam os posts sobre cada estádio.

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Estádios do Oeste Paulista

Marília, Lins, Penápolis, Birigui, Araçatuba, Bilac, Piacatu, Osvaldo Cruz, Presidente Prudente, Regente Feijó, Rancharia, Assis, Chavantes, Avaré e Botucatu.

Para quem quer ler sobre o futebol e estádios de: Santa Curz do Rio Pardo, Ourinhos, Palmital, Assis e Paraguaçu Paulista clique aqui e leia o post que descreve nosso passeio por estas cidades!

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