Nessa quarta feira, a série A2 voltou à ativa. Sem dúvida os estádios do interior de São Paulo terão dias de emoção, diversão e agito!
Nós fizemos nossa parte como torcedores e fomos até o Estádio Municipal Doutor Augusto Schmidt, em Rio Claro para assistir à estreia do Santo André frente ao Rio Claro.
Aproveitamos a faixa pra fazer um “merchan” da nossa banda, o “Visitantes“.
Os estádios seguem como sempre… Torcidas Organizadas, faixas, pouco público… E tudo o que for necessário pra sua proteção…
A torcida local compareceu, aqui o pessoal da Sangue Azul.
Fomos bem recebidos pelo público local e mesmo próximas as duas torcidas não se provocaram, mantendo um clima familiar na estreia.
Em campo, um jogo difícil de jogar e de assistir. Partida disputada e truncada, atrapalhada pela falta de ritmo dos dois times.
O Estádio Municipal Dr. Augusto Schimidt Filho possui ainda um lado coberto, que contou com a presença de alguns torcedores.
Aí estão os dois lados da cor azul…
Embora fosse a estreia da série A2, pra nós já era a terceira viagem do ano, após acompanhar o time na copinha, na cidade de Leme.
Fica aí nosso alo para os torcedores das duas equipes que acabaram empatando por 1×1. E preparem-se para 2012, porque o ao promete jogos e estádios fantásticos!
Sexta feira de muito sol pelo interior de São Paulo e após uma estrada sem nenhum trânsito, chegamos rapidamente à cidade de Leme. Nosso objetivo: o Estádio Municipal Bruno Lazzarini!
É o primeiro jogo do ano e tinha que ser do nosso clube do coração, o Santo André, frente a outra potência futebol brasileiro, o Internacional-RS.
Se a torcida do Santo André não é das maiores, sem dúvida tem se tornado uma das mais presentes. Para nossa surpresa até que tinha bastante que saiu de Santo André para acompanhar o time.
O pessoal da Fúria Andreense mais uma vez homenageou o jovem Lucas Moraes que faleceu no final do ano, em Itanhaém.
A torcida do Internacional também apareceu por lá! Aliás, tanto Ramalhinos quanto torcedores do Inter foram muito bem recebidos pela torcida local.
Torcida local que ficou bastante triste ao ver no jogo de abertura mais uma derrota do Lemense, que acabou eliminando o time da fase seguinte.
A eliminação precoce castiga o trabalho muito bem feito pela Prefeitura e por toda cidade que se envolveu e que tem se acostumado à realidade da Copinha. Até informativo eles distribuíram.
Falando um pouco do jogo, o Inter veio com tudo pra cima do Santo André, no primeiro tempo. Tudo o que o Ramalhinho pode fazer foi se defender e contar com a boa atuação do seu goleiro. O calor estava muito forte, desgastando os atletas e a torcida…
Durante o intervalo, aproveitei para conversar com alguns torcedores locais, infelizmente como estava tendo uma série de sorteios, anunciados pelo sistema de som, o áudio da entrevista que fiz ficou ruim, mas fica aí a imagem do amigo José, torcedor do Lemense, em apoio à idéia “Apoie o time da sua cidade”.
O estádio recebeu um bom público!
O jogo recomeçou e para a surpresa da imprensa (que insiste em “desconhecer” o Santo André) o Ramalhão fez 1×0. Festa em azul e branco, nas arquibancadas do Brunão (por coincidência, o Estádio do Lemense chama-se Bruno Lazzarini).
Mas, o segundo tempo estava recheado de emoção. Pouco após o gol, o Santo André teve um jogador expulso. E pouco após a expulsão começou a chover. Mas choveu muito. E o time do Inter veio com a mesma força em busca do empate. O Ramalhinho lavou a alma do time e da torcida. A chuva ajudou a limpar qualquer resquício de 2011 e assim, fomos pra rede mais uma vez. Santo André 2×0 Internacional. E fim de papo. E fim de chuva. Restou aos poucos encharcados assistir ao apito final.
E a comemoração foi como a que todo torcedor sonha… Com raiva, felicidade, respeito ao adversário, mas sobretudo dedicação… De ambas as partes, do time à torcida.
Confesso que não gritava assim há algum tempo. Esses meninos nos fizeram reencontrar o orgulho perdido em 2011. Taí a prova:
Só restava voltar para casa. Com a alma (e o corpo) devidamente lavada!
Domingo, 7 de agosto de 2011. Mais uma data histórica, afinal, fomos conhecer um estádio que nunca estivemos antes. Nosso rumo: Suzano!
Como moro no ABC, ao invés de usar a Ayrton Senna, fomos pela tradicional “Indio Tibiriça“, que nos recordou como a agricultura é importante no lado leste da grande São Paulo.
Ah, e nos lembrou como o trem deveria ser mais importante em todos os municípios deste país…
Chegando na cidade, fomos recepcionados pelo estranho monumento abaixo:
Após umas voltas a mais pra cá e pra lá, conseguimos avistar o Estádio Municipal Francisco Marques Figueira, ao lado da avenida em que estávamos.
Infelizmente o Estádio não possui aquelas tradicionais placas na entrada com a identificação do campo, mas mesmo assim, vale foto na frente!
Ainda em frente do estádio, para o nosso amigo Anderson, de Curitiba, que adora ônibus dos times, esse era o do Barretos!
Pelo número de carros do lado de fora, o público parecia estar dentro da média da segundona paulista.
Pouca gente, é verdade, cerca de 300 pessoas para assistir ao primeiro jogo da segunda fase da última divisão profissional do estado.
Mas… lá estávamos nós em mais uma partida!
Ao entrar no campo, uma grata surpresa. Um número considerável de torcedores do “BEC” (Barretos Esporte Clube) passou a madrugada viajando para comparecer e apoiar o time do interior.
É disso que o futebol precisa! Gente apaixonada pela cultura local. Ouça o que nos disse um dos torcedores do BEC:
Em campo, o que se via era um time do ECUS bastante aguerrido e sabendo aproveitar suas oportunidades.
Do outro lado, um time bem montado e até mais técnico, mas que não soube converter o domínio da partida em gols.
Assim, para a alegria da torcida local, o time da casa fez 1×0 ainda no primeiro tempo.
Para quem não conhece a cidade de Suzano, dali do Estádio se pode ter uma bela vista do horizonte.
Aproveitamos o intervalo para mostrar um pouco da torcida local, que ainda comparece em número tímido, mas que com a boa campanha, precisa reforçar as arquibancadas!
Quem esteva por Suzano também foi o pessoal da REDE VIDA que transmitiu a partida para todo o Brasil.
O Estádio possui apenas um lance de arquibancadas.
Do outro lado, a melhor opção é assistir ao jogo embaixo de uma árvore (e foi o que fizemos nos segundo tempo).
Essa é a vista de quem chega ao estádio.
O segundo tempo começou e o time do Barretos correu como louco atrás do empate.
O time foi todo ao ataque, mas num contra ataque, acabou tendo um jogador expulso.
Aí, não adiantou a técnica nem a correria. O ECUS parecia conquistar uma ótima vitória em casa.
O jogo chegando ao fim, era hora de registrarmos na memória e na câmera, nossa passagem por este estádio.
Antes de ir embora ainda rola um amendoim??
Uma última olhada para o campo…
Parabéns para a torcida do Barretos que sofreu com o placar, mas que, sem dúvidas seguirá apoiando o time…
Uma lembrança da cidade…
E assim, termina o jogo com o placar de 1×0 para o time da casa.
Cidadãos de Suzano… Há um time em sua cidade que precisa de você…
Nossa “gangue” agradece o bom recebimento e as amizades que fizemos em mais esse rolê boleiro.
Ainda em pleno feriadão, depois de um rolê pelas cachoeiras da Serra da Mantiqueira, fomos até a baixada para acompanhar a sequência da Série B do Paulistão. Antes do jogo, um breve rolê passando por 2 estádios de Santos, o Ulrico Mursa:
E a Vila Belmiro, cada dia mais bonita e com mais cara de cancha argentina. Destaque para a bela loja e para o museu que existe junto do estádio!
Mas o rolê do dia era na cidade vizinha, a primeira cidade oficializada pelos portugueses no Brasil: São Vicente!
O jogo, no Estádio Mansueto Pierotti, era contra a Inter de Bebedouro e depois de tantos dias de seca, a chuva que caia pela manhã ameaçava estragar a festa e espantar os convidados…
Para a nossa surpresa, além do grande número de carros parados próximos ao Estádio Mansueto Pierotti, havia até fila para a entrada! E a chuva começava a apertar…
Para quem acha que a gente não paga, taí mais R$10 gastos em ingressos! É a nossa parte para a manutenção do futebol!
Eu ainda não conhecia o Estádio Mansueto Pierotti, reinaugurado em 2002:
Chegamos a tempo de ver os times entrar em campo e cantar o hino nacional, uma obrigação que me incomoda. Pra mim, deveria se cantar o hino da cidade.
E lá estávamos nós, mais uma vez…
Esperávamos a chuva dar uma trégua, embaixo da marquise do Estádio, nos lamentando pela chegada da frente fria justo naquele momento…
Dentro do próprio Estádio Mansueto Pierotti estão os troféus do time, expostos aos torcedores.
O gramado estava um pouco sofrido, nem parecia que estávamos em uma época de seca. Mas, como já disse outras vezes, infelizmente as divisões de acesso não tem ajuda alguma para conseguir manter o bom estado dos campos, o negócio é jogar!
O pior é que naquele momento, a chuva que caía prejudicava ainda mais a grama…
Mas falando em chuva, ela não espantou ninguém, só fez com que aparecessem dezenas de guarda chuvas dando um aspecto único às arquibancadas do Estádio Mansueto Pierotti.
E o time do São Vicente nem de guarda chuva precisou. Entrou quente no jogo, exigindo atenção da defesa adversária atenção redobrada.
Mas nem com toda a atenção e esforço a zaga da Inter conseguiu impedir o primeiro gol do time local. Após um bate e rebate, Marquinhos fez o gol do São Vicente e foi pra galera! Festa nas arquibancadas do Estádio Mansueto Pierotti!!!
Festa dos guarda-chuvas também!!!
Lá do outro lado, um pequeno grupo vermelho se fez triste. Fui lá conferir se realmente eram torcedores do Inter.
A rapaziada compareceu em São Vicente enfrentando a distância e a chuva e ainda se deram bem… O time da Inter de Bebedouro empatou o jogo ainda no primeiro tempo…
O gol desanimou o time do São Vicente, que não conseguiu marcar o segundo gol.
Pra complicar o time do litoral a chuva acabou prejudicando o campo e atrapalhando a criação de novas jogadas.
A torcida incentivou o time o quanto deu, mas sentiu o peso do empate…
A rapaziada da Fúria Alvinegra também tentou empolgar o time, mas o time não reagiu…
E foi assim que o bom público assistiu o empate entre os dois times, por 1×1.
Muita gente reclamou do juiz, que teria “amarrado” o jogo…
De nada adiantaram os conselhos dos torcedores que ficam atrás do gol (tão legal quanto à Javari!).
Sem dúvida, foi um ótimo programa, mesmo tendo molhado as únicas blusas de frio que tínhamos levado…
Empatar em casa nunca é bom, principalmente nessa fase, sendo assim, o time do interior saiu bastante satisfeito com o ponto ganho e vai com moral pro jogo de quarta feira contra o Primavera, em Bebedouro.
A torcida do São Vicente fica na expectativa do time aprontar alguma contra o Velo Clube, lá em Rio Claro, num jogo duríssimo!
O Estádio Mansueto ficará no aguardo para a partida final do primeiro turno, contra o Primavera, com suas bandeiras e principalmente, com sua gente
Gente que usa orgulhosa a camisa do time, lembrando a importância da cidade para o nosso país.
Agradecemos aos amigos que conhecemos no jogo e esperamos rever a galera em breve!
Dali, ainda passamos pela tradicional “Ponte Pênsil”, até chegarmos ao nosso último destino…
Mais um domingo ensolarado e quente pelo interior paulista.
Dia da rodada final da segunda fase da Série B do Campeonato Paulista e dentre vários jogos, escolhemos ir até Limeira acompanhar uma das decisões desta fase.
O Estádio é o Major José Levy Sobrinho, tradicional Limeirão, onde a Internacional manda seus jogos. O adversário do dia é o “CATS” (Clube Atlético Taboão da Serra). Confesso que já acostumei com o horário dos jogos da série B, o domingo matinal já está tomado na minha agenda para ir aos jogos com a Mari.
Pelo movimento do lado de fora, achei que o campo estaria cheio, só depois me dei conta que estava rolando um evento de cowboys e que infelizmente, o povo boleiro de Limeira não era muita gente…
Essa é a realidade do futebol no interior paulista. Ao menos quem foi, foi para apoiar. E lá estávamos nós…
Esse Estádio é magnífico. Não só pelo tamanho e pela beleza, mas principalmente pelo seu valor histórico. A vista também é muito boa…
Do lado “descoberto”, as organizadas da Inter ditavam o ritmo, cantando e apoiando o time, que precisava vencer a partida e ainda torcer por um tropeço do “Primeira Camisa” (time de São José) contra o Desportivo Brasil, em Jaguariúna.
Mais do que fazer sua parte, a torcida ainda tinha que ficar atenta ao radinho ouvindo as novidades do outro jogo.
O clima era de tensão total e para dar uma forcinha, a diretoria da Inter conseguiu começar o jogo com quase 20 minutos de atraso pela falta de um médico responsável.
O time da Inter começou vindo para cima, mas falhava nas finalizações. Na parte coberta, com pouco mais de 25 minutos o pessoal também já não tinha mais unha para roer, tamanha era a ansiedade pela classificação.
O placar era de 0x0, mesmo resultado do jogo em Jaguariúna.
Embora o time do Taboão já estivesse classificado, em momento algum eles deixaram de jogar com seriedade, dificultando a vida do time local.
Mas a verdade é que para ficar ainda mais bonito, o Estádio merecia um público maior…
E era bola na área, chutes de longa distância, pressão no árbitro… A Inter fazia de tudo para abrir o marcador e no mínimo fazer a sua parte.
As bandeiras tremulando lembravam a importância do resultado não só para a torcida, mas para a cidade de Limeira.
E a galera da Internação seguia com a bateria lembrando o time que “TEMOS QUE VENCER!!!
Momento artístico, retratando a torcida, os trapos, holofotes e demais objetos que fazem parte do dia-a-dia de quem curte estádio.
Basta olhar para as instalações do Estádio que a lembrança faz-se presente: 1986, a Inter, campeã paulista.
O pessoal da Interror sabia que era parte importante do esquema tático no jogo e fez bonito. Os torcedores cantaram e apoiaram o time, fazendo valer o fator campo.
E se não bastasse a torcida das pessoas presentes, lá estava uma outra figuraça do Estádio: o cão “Neguinho’‘, com direito até a camisa do time.
O tempo ia passando e cada minuto fazia o nervosismo aumentar. Dali de cima víamos que a Inter não conseguia traduzir em gols o domínio em campo.
É sempre emocionante acompanhar a luta de um time e sua torcida por um objetivo. Que bom seria se conseguíssemos levar isso para outras áreas da vida…
A união é o ato de maior força entre as pessoas, independente da vitória. A Inter vivia mais um dia de fortes sentimentos com seus torcedores.
E o sol forte minava as forças de quem se envolvia com o jogo até a última das emoções…
A Mari até aproveitou pra pegar um bronze…
E no meio de tantos sentimentos, percepções e preocupações… Saiu o tão esperado gol da Inter! Festa no Limeirão…
Depois do gol, aproveitamos para bater papo com alguns torcedores e quando vimos, já estava terminado o primeiro tempo.
Aproveitamos para dar uma volta pelo Estádio e principalmente experimentar o Mega-Gelinho que eles vendem por lá, a R$2:
Aproveitamos também para conhecer melhor o “Neguinho”
No intervalo, não existe nenhum tipo de ação com os jovens torcedores, como vimos no domingo passado em Paulínia. Coincidência ou não, o número de crianças presentes no jogo foi pequeno. Ao menos, mulheres não pagaram pra entrar!
Fomos assistir ao segundo tempo na sombra e acho que não teríamos aguentado se tivéssemos ficado no sol. Não só pelo calor do dia, mas pelo calor do jogo. Em Jaguariúna, o time do “Primeira Camisa” apertava o Desportivo Brasil, mas a grande dor aconteceria ali mesmo, no Limeirão. Após bela jogada individual de um dos atletas do Taboão, a bola sobrou para o atacante visitante marcar e chegar ao empate. O silêncio imperou por longos minutos…
A notícia do empate fez os jogadores da Primeira Camisa comemorarem, em Jaguariúna, mas a festa durou pouco. Minutos depois a Inter chegou ao seu segundo gol para delírio dos torcedores locais.
Dali pra frente, o jogo ficou morno. O Taboão aceitou a derrota e a Inter agradeceu.
As emoções agora estavam por conta do jogo de Jaguariúna. E o final em 0x0 foi mais comemorado que os gols da Inter. A combinação dava ao time de Limeira a classificação para a terceira fase da série B.
Agora é a hora do torcedor abraçar o time, esperamos retornar ao Limeirão e conferir um público maior, que é o que um time como a Inter merece.