Conhecendo o Atlético Mogi na série B do Paulista!

Sábado, 18 de maio de 2013.

A estrada aí acima é a Índio Tibiriça, responsável por ligar o ABC até a região leste do estado, passando por Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra. Nosso destino: Mogi das Cruzes, onde vamos conhecer o Clube Atlético Mogi, time que nunca vimos ao vivo.

O jogo que fomos acompanhar é mais um embate válido pela série B do Campeonato Paulista, o quarto nível do futebol estadual (abaixo das séries A1, A2 e A3).

O Clube Atlético Mogi enfrentou o Jacareí Atlético Clube, time que representa a cidade de Jacareí, fundado em 1980, também conhecido como Jacaré ou Tricolor do Vale, ou simplesmente “JAC”.

O jogo foi realizado no Estádio Municipal Francisco Ribeiro Nogueira, o “Nogueirão”, onde normalmente ocorrem as competições oficiais da Federação Paulista de Futebol, além das partidas decisivas da Liga Municipal de Futebol.

O campo do Atlético Mogi fica na Vila Industrial, em um bairro bem tranquilo.

Pra quem quer chegar ao estádio, taí uma informação que eu sempre acho difícil: o endereço do campo. Anote aí e confira na placa: Rua Professora Ana Maria Bernardes, s/nº – Vila Industrial – Mogi das Cruzes. O telefone do estádio é 4791-0360.

E lá vamos nós a mais uma bilheteria!

Os ingressos estão seguindo a “Tabela da Federação”: R$ 10, a inteira e R$ 5 a meia.

Como sempre, fizemos questão de pagar nossos ingressos!

O estádio do Atlético é bastante recente, inaugurado na década de 90 e tem capacidade para cerca de 10 mil pessoas.

É dia de ver a bandeira da cidade e do clube hasteadas!

O time, fundado em 2004, com o nome de Mogi das Cruzes Futebol Ltda., não pôde disputar o campeonato naquele ano, porque a Federação Paulista de Futebol não permitia que clubes da mesma cidade entrassem em competições profissionais, e Mogi das Cruzes já contava com o União Mogi.
Em 2009, o time mudou seu nome para Clube Atlético Mogi das Cruzes.

Como o União era vermelho, o Atlético adotou o azul em seu uniforme, como podemos ver na camisa do Cordeiro, uma das pessoas que conversamos por lá:

Além de conhecer um novo time, pisávamos pela primeira vez no Estádio “Nogueirão”.

O Estádio possui um setor coberto central, onde a maior parte dos torcedores estavam, já que fazia uma tarde fria.

Ao fundo, pode se ver as montanhas, lembrando que em Mogi das Cruzes estão a Serra do Mar e a Serra do Itapety.

Na entrada, atrás do gol, outro lance de arquibancadas descobertas.

Em campo, duas equipes que colocavam a dedicação e raça na ponta da chuteira, como a maior parte dos times que disputam a segundona paulista.

Nas arquibancadas, um público apenas razoável. Mas, até que animado!

No capítulo “Guloseimas de estádio”, destaque para a barraquinha de pastel que atende o público dos jogos.

Em campo os times começaram quente e logo aos 5 minutos os visitantes fizeram 1×0.

Ducha fria nos ânimos do público local…

Mas antes da metade do primeiro tempo, o time local empatou em 1×1, para a festa da galera!

A torcida, embora pequena, ajudava a esquentar ainda mais o jogo.

Teve até cantoria!

Apoiado pelos torcedores, o time da casa apertou no final do primeiro tempo, tentando ir pro vestiário com o placar favorável. O treinador do Jacareí gritou e gesticulou bastante, pra ajudar o time a segurar o empate.

E conseguiu. Fim do primeiro tempo!

Tempo de registrar e oficializar nossa presença em mais um templo do futebol.

Olha os reservas saindo por ali…

É sempre muito gratificante poder conhecer de perto um estádio, principalmente em dias de jogos. Sabemos como é difícil manter um time disputando as competições oficias da Federação.

O segundo tempo chegou com más notícias para o time local, o Jacareí fez seu segundo gol.

E na base do tudo ou nada, o Atlético Mogi levaria ainda o terceiro e derradeiro gol, que fecharia o placar em 3×1 para os vistantes.

Mas, o placar era o menos importante numa tarde em que mais uma vez registrávamos um clube para a história.

É triste ver a maior parte das arquibancadas ainda vazias, sabendo que Mogi das Cruzes é uma cidade tão populosa, mas ainda vai chegar o dia em que as pessoas vão valorizar o time da cidade, independente de resultados ou divisões.

Já era hora de ir embora, por isso uma última olhada no estádio…

Para casa, agora, Mau…

Depois do jogo ainda deu pra dar um role pela cidade!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

Pirassununguense de volta à ativa

Domingo, 13 de maio de 2012.

Dia das mães. Minha mãe em Santo André e a da Mari, em Cosmópolis.

Enquanto isso, nós pegamos a Anhanguera e vamos até Pirassununga acompanhar a volta do Pirassununguense ao profissionalismo.

A cidade de Pirassununga é um belo exemplo de como o interior paulista é legal.

Muito verde, muita paisagem rural, mas também  muita coisa acontecendo pelo desenvolvimento da cidade. E a tradicional “Caninha de Pirassununga” é um bom exemplo desse aspecto profissional.

Os elementos comuns ao interior estão presentes. A praça, a igreja, a tranquilidade…

Até o Cristo redentor local tá por ali….

Bom… E tem umas coisas mais diferentes também… Objetos que lembram a vocação militar da cidade. Por isso, não se assuste se estiver caminhando e encontrar um… Tanque de guerra estacionado…

Ou um avião pendurado numa praça…

Mas, as guerras são para os governos. Para nós, do povo, a graça está na paz, na diversão, na cultura e consequentemente… no futebol. Por isso, cruzamos a cidade e nos dirigimos ao Estádio Belarmino Del Nero.

E pagando ingresso que é para ajudar o time!!

No dia anterior, já havíamos participado de uma grande festa, na conquista do título do interior pelo Mogi Mirim (veja aqui como foi), mas sabíamos que o domingo também seria de festa. De reencontro. E assim, o foi.

Logo ao entrar, já percebemos que o clima estava muito bom. Torcedores de diferentes gerações se encontrando no campo, para torcerem pelo time da cidade!

O jogo era contra o Guariba, que havia vencido o Lemense, na primeira rodada, por 2×0.

O Estádio do Pirassununguense lembra demais a Rua Javari. Pela proximidade, pelo formato e pela relação intensa da torcida com o jogo, com o time.

Novamente estávamos orgulhosos de poder acompanhar um momento como esse, do ressurgimento do time da cidade, uma expressão cultural, social e, claro, esportiva das pessoas que vivem ali.

Pra quem, como eu, gosta de cornetar, o estádio é excelente, olha onde ficam os bancos de reserva: E se sofrem os reservas, imagine o que passam os bandeirinhas:

Embora o time não esteja bem tecnicamente (havia perdido na estreia para o Américo, em Américo Brasiliense), a galera compareceu em peso. Inclusive várias torcidas organizadas, como a Malucos do Vale!

A faixa mostrava para quem quisesse ver, ali, mandava o CAP, o GIGANTE do Vale!

E ali, próximo da faixa, a organizada mais legal que conhecemos esse ano, o pessoal do “Chapeludos do Pirassununguense“!

Com direito a camisas personalizadas, e, claro, incríveis chapéus…

E tinha de torcedores mais antigos até que estivesse começando sua vida de arquibancadas…

Mas se fora de campo estava tudo perfeito, dentro dele, o time ainda precisa melhorar. O Pirassununguense esteve batendo cabeça em muitos lances, levando a loucura a torcida local!

E foi numa dessas bobeadas, que após defesa parcial do goleiro Elton, o Guariba fez 1×0, deixando um pouco desanimados os torcedores locais.

Mas não que o resultado seja maior do que o amor pela cidade e pelo time. Veja o que alguns torcedores pensam sobre a relação do time com a cidade:

Esse segundo vídeo foi feito com o Paulinho, que escreve o blog www.memoriadepirassununga.blogspot.com (vale a pena ver as fotos históricas do time nesse outro link).

Veio o intervalo e pelo segundo dia consecutivo, a iguaria eleita para ser a representante da “culinária de estádio” foi a pipoca. Dessa vez, caprichada com deliciosos pedaços de queijo!!!

Aproveitei pra conferir a escalação do time!

O jogo reiniciou, com a esperança do time local reverter o placar.

Mas, o time precisa aprender com a torcida e colocar mais coração… O jogo caminhou até o final, mantendo o 1×0 para o Guapira.

Ficamos tristes por não ver a vitória do time local, coisa que a torcida merecia…

Era dia das mães… Hora de dizer adeus ao pessoal que nos recebeu tão bem no estádio e pegar a estrada. Valeu “Chapeludos”!!

Um último olhar para esse estádio histórico!

Coincidências a parte, meu tio Manoel (que mora em Assis) já morou em Pirassununga, e meu pai, numa visita à cidade, chegou a assistir um jogo aqui também!

A cidade mostrou que realmente possui simpatia e conquistou nossa admiração.

Fica a torcida por melhores resultados para que o time possa manter-se no profissionalismo por mais tempo.

Estádios são história… Guardaremos na memória mais esse!

Enquanto cruzamos os mapas e as fronteiras vamos aprendendo como é legal viver em meio a tantas pessoas diferentes uma das outras. Cada cidade tem sua particularidade, sua característica…

Apoiar e respeitar as diferenças acabam se tornando aprendizado obrigatório pra quem vive assim.

A gente não entende muito de pinga, a Mari achou graça da tal “21”, pra ela (e pra mim) só existia a tal 51…

Um último detalhe do estádio, não sei se original, mas muito charmoso, na bilheteria…

Pra quem quer mais informações sobre o time, existe um blog muito legal: www.capirassununga.blogspot.com.br .

Mais uma vez, nosso obrigado ao time e à cidade!

Apoie o time da sua cidade!!!

(e pé na estrada para Cosmópolis!!!)

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Assisense x Fernandópolis (Série B – 2011)

Após uma tentativa frustrada, em 2010 (veja aqui como foi), finalmente conseguimos assistir um jogo do Assisense, no Estádio Antonio Viana da Silva, o “Tonicão”, onde o clube manda seus jogos, na bela cidade de Assis. O jogo válido pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista (que na verdade é a quarta) foi contra o Fernandópolis, o tradicional “FeFeCê”, visitante que prometia estragar o dia no “Tonicão“.

Para quem não conhece, o Estádio do Assisense, que já foi campo onde o VOCEM mandava seus jogos, fica “encrustado” num vale criado pela erosão, conhecido como “Buracão” (hoje, “elevado a “Parque do Buracão”)

Assim, o estádio tem um apelo quase ecológico…

E lá estávamos nós, para assistir a um embate de grande rivalidade no oeste paulista, entre times que sonham em subir de divisões.

Aqui, os times perfilados, antes da partida para o hino nacional e a cerimônia de início.

Os lugares devidamente numerados deram uma pegada meio “Penarol” ao estádio, seria alguma “premonição”…?

O Assisense vinha de duas vitórias, e uma nova vitória poderia colocar o time na busca de uma das vagas para a fase seguinte da Segundona Paulista.

Assim, o time tentou se lançar à frente em busca do gol! Com os recentes resultados positivos, a torcida até que compareceu em bom número.

É bom ver a cidade tentando se unir ao time!

Teve até presença de uma bateria, ali no canto esquerdo superior, da arquibancada:

O Estádio possui dois grandes lances de arquibancadas que seguem as linhas laterais. Aqui o lance onde nós estávamos:

Entretanto, com o time tentando o ataque, sua defesa sofreu com os contragolpes do adversário.

E logo, o que a torcida local não queria, aconteceu. Gol do Fernandópolis. O lancamento surgiu de uma jogada pela direita. Após o cruzamento o goleiro do Assisense fez uma defesa maravilhosa de uma cabeçada a queima roupa, mas a zaga não estava ali pra tirar o perigo e o atacante do Fernandópolis só precisou botar a bola pra dentro do gol.

Em protesto, a torcida local ateou fogo na mata ao lado do estádio.

Brincadeira, era só mais uma queimada.

 Pra quem prefere vídeos ao invés de fotos:

Além de ir ao jogo, ainda conseguimos levar o Antonio, quem sabe um futuro torcedor local…

Foi ele quem fez essas fotos, mostrando de perto a pegada do jogo!

Jogo quente em campo. Ao fundo, a queimada seguia…

O goleiro local foi um dos destaques do jogo. Mas o Assisense não conseguiu mantr a sequência de vitórias e perdeu por 1×0.

A torcida local saiu chateada pelo resultado, mas sem dúvida, o jogo foi muito bom, disputado e o time local demonstrou grande evolução em relação aos primeiros jogos do campeonato.

Pra nós, a certeza de que esse jogo deixou de ser apenas uma linha na história para virar parte das nossas vidas. Mais que uma partida, uma reunião familiar a não ser esquecida!

 Mais uma partida em que estivemos presentes, na nossa luta particular contra o futebol moderno.

Apoie o time da sua cidade!

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