Rolê 2018 pelo interior paulista: Lucélia (parte 10 de 27)

Pra ser camisa 10 tem que ter responsabilidade! E assim tem que ser com o nosso post número 10 desse rolê de junho / 2018!
Depois de visitar e registrar estádios em Lençóis Paulista, Agudos, Gália, Garça, Vera Cruz, Oriente, Quintana, Osvaldo Cruz e Rinópolis) e dois jogos da Bezinha (4ª divisão paulista) em Andradina e em Tupã, enfim chegamos à Lucélia!

Atualmente, pouco mais de 21 mil pessoas vivem em Lucélia.

Lucélia
Lucália
Lucélia

A cidade soube manter importante parte de sua arquitetura, tornando-a um lugar muito interessante para visitar.

Lucélia
Lucélia

E a cidade tem uma forte ligação com o futebol, afinal o futebol society, foi idealizado em Lucélia no ano de 1966, por Hamilton Di Stéfano e Paschoal Milton Lentini.
Desta idealização, surgiu o esporte que hoje é praticado em todos os Estados do Brasil.

Mas nosso objetivo era conhecer e registrar o Estádio Municipal José de Freitas Cayres.

Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia
Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia

Mais uma bilheteria para a nossa coleção de fotos.

Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia

Olha aí que bela arte ilustra a entrada do estádio:

Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia
Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia

E que tal dar uma volta lá dentro?

O Estádio Municipal José de Freitas Cayres era a casa do Lucélia Futebol Clube (brasão no site Gino Escudos).

O time foi fundado em julho de 1943, o que faz o time ser mais antigo que a própria cidade (emancipada em 1944).
O Lucélia FC já participou de 7 disputas de Campeonato Paulista entre a segunda e a quarta divisão, mandando seus jogos neste belo estádio!

Lucélia FC
Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia

O campo ainda possui sistema de iluminação:

Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia
Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia

Em 1950, o Lucélia FC se filiou à Federação Paulista de Futebol.

Em 1952, a equipe disputou a segunda divisão da época, enfrentando Linense, São Paulo de Araçatuba, Tupã, Bandeirante, Penapolense, 9 de Julho de Getulina e AA Adamantina.

A partir deste ano, muitos times vieram jogar amistosos em Lucélia para colaborar com a preparação do time, entre eles XV de Jaú, Marília, Noroeste, Ponte Preta, Palmeiras e o Corinthians do goleiro Gilmar dos Santos Neves.

Aqui, uma equipe dessa época:

Lucelia FC

Essa e outras fotos antigas você encontra no site: www.nossalucelia.com.br .

Anos depois, o time disputou duas edições da terceira divisão (1958 e 1959) e três da quarta divisão (1960, 1964 e 1965). Aqui, o time de 1962:

Lucelia FC 1962

Olha como ficava lotada a arquibancada do Municipal:

Arquibancada Lucelia FC

Aqui mais fotos atuais do estádio, da nossa visita:

Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia

O gol segue lá, como maior objetivo de tantos artilheiros das ruas dessa pequena cidade…

Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia

O estádio tem seu nome em homenagem ao primeiro presidente do Lucélia FC: Manoel de Freitas Cayres.

Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia
Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia

A arquibancada coberta ainda aguarda o dia de reunir centenas de moradores locais gritando o nome do time da cidade!

Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia
Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia

O gramado sofre nessa época do ano com a seca, mas está muito bem cuidado.

Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia
Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia

E ainda possui um lance de arquibancada na lateral do campo.

Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia
Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia

Antes de irmos embora, descobrimos que o time (e a cidade) do Lucélia FC tem uma grande rivalidade com o time (e a cidade) do Rinópolis FC, graças à Copa Amnap (Copa da Associação de Municípios da Alta Paulista) de 2013 (que só foi acabar em 2014).
O primeiro jogo da final, terminou 1 a 0 para Lucélia, mas não foi realizado na casa dos rinopolenses, mandantes da partida, e sim em Piacatu (SP), por um veto do Corpo de Bombeiros ao estádio do município.
Já a segunda partida seria disputada com portões fechados, pois a organização alegou que havia indícios de briga entre as torcidas. A diretoria do time rinopolense não concordou com a decisão e disse que não compareceria à partida.
E assim, esse foi o time campeão, que ganhou a final por WO:

Lucelia campeao copa amnap 2013

Hora de ir embora e seguir viagem…

Estádio Municipal José de Freitas Cayres - Lucélia

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

Taubaté, campeão da A3 de 2015: um título à moda antiga

Final

Mais um final de semana de aventuras no mundo do futebol. Dessa vez, pegamos a Ayrton Senna / Dutra e fomos até Taubaté.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense

Nossa missão: acompanhar a final da série A3, entre o time local e o Votuporanguense, no tradicionalíssimo Estádio Joaquim de Morais Filho, o “Joaquinzão”.

Estádio em Taubaté

Mesmo tendo perdido o primeiro jogo, em Votuporanga por 3×0, alguns amigos da torcida local disseram que a cidade estava confiante na reversão desse placar.
Eu e a Mari acreditamos e pra poder aproveitar o rolê, fomos um dia antes pra Taubaté, pra sentir o clima da final.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense

Ainda no sábado, demos um pulo no Joaquinzão para comprar nossos ingressos!

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense

O time tinha acabado de treinar e deu pra bater um papo com alguns jogadores. Encontramos também diversos torcedores do Taubaté que foram até lá pra apoiar o time, ou mesmo pra pegar autógrafos do time que poderia entrar pra história!

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense

Vale lembrar alguns dados do Estádio Joaquinzão: atualmente sua capacidade é de 9.600 torcedores, diferente dos mais de 20 mil lugares disponibilizados desde sua fundação, em 1967.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense

Antes dele, o Taubaté mandava seus jogos no Estádio Praça Monsenhor Silva Barros, “O Campo do Bosque”.
E para a construção do novo campo, em 1958 houve uma grande campanha de arrecadação de tijolos.
A partida de estreia foi contra o São Paulo que venceu o time local por 2 a 1.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

Atualmente,o time do Taubaté vem superando as dificuldades e se posicionando cada vez mais como o time da cidade, lutando contra a massificação dos jovens que cada dia mais se deixam levar pela mídia e notoriedade dos times da capital.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense

O recorde de público do estádio aconteceu no jogo contra o Corinthians, em 11 de junho de 1980: 21.272 torcedores, e embora a realidade atual seja diferente, o público esperado para o jogo é um dos maiores dos últimos anos.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

Mas…
Antes do jogo, fizemos o tradicional rolê pela cidade, conhecendo um pouco dos lugares tradicionais da cidade, de restaurante até a antiga estação de trem, sem deixar de conhecer a Feira da barganha, em frente o Mercado Municipal, nos domingos pela manhã (deu pra ir antes do jogo)…

Taubaté
Taubaté

A boa surpresa foi que ficamos no mesmo hotel que o time do Votuporanguense, o que nos permitiu vivenciar um pouco da sensação de disputar uma final, quase como parte do grupo.

Votuporanguense

Além disso, tivemos a sorte de conhecer o Émerson, que coordena o VotuNews, portal muito bacana que leva à Internet as informações sobre a cidade de Votuporanga, em especial o esporte.

Votu News

O time do Votuporanguense chegou confiante graças ao placar elástico no jogo de ida, mas em momento algum, percebemos qualquer sentimento de “já ganhou”.
Ao contrário, sabiam da dificuldade que seria enfrentar o Taubaté no Joaquinzão.

Votuporanguense

Eu e a Mari demos uma volta pela região e após muitas atividades, o sábado foi chegando ao fim.
Chegamos ao hotel, prontos pra descansar pro dia seguinte. Por volta das 23hs quando começamos a pegar no sono… Uma surpresinha… Um barulho ensurdecedor praticamente na nossa janela do hotel…

Rojão

Na mesma hora, percebemos como seria aquela noite. E assim foi até as 6 horas da manhã. De hora em hora os rojões despertavam aqueles que tentavam dormir e têm o sono mais leve.
No dia seguinte, levantamos cedo, pra aproveitar o momento do café da manhã com os atletas do Votuporanguense e não se ouvia outra coisa entre eles, e também entre os demais hóspedes do hotel: a noite do sábado fora um “mini Iraque”. Aparentemente os jogadores levaram numa boa, mas alguns hóspedes estavam mesmo bravos com todo o barulho gerado pela torcida do Taubaté.

Votuporanguense
Votuporanguense

Confesso que achei engraçada aquela situação, afinal, em tempos de “futebol moderno” onde qualquer coisa é considerada radicalismo, o pessoal de Taubaté soube aproveitar uma oportunidade, sem ofender ou agredir ninguém.
Saímos cedo pra conhecer a feira da barganha e quando voltamos estranhamos a presença do ônibus dos jogadores ainda no hotel.
Ficamos sabendo que além dos rojões, a torcida local furou (ou murchou) alguns pneus do ônibus, atrasando a saída do time e obrigando o Votuporanguense a utilizar o ônibus dos torcedores para levar os atletas ao estádio.

Ônibus do Votuporanguense

É mole???
Pra quem acha que as boas histórias do futebol morreram, aí está mais uma que pode acompanhar os torcedores por alguns anos.
Bom, mas vamos ao jogo, que é pra isso que estivemos em Taubaté!

A torcida local pareceu ignorar a forte garoa que molhou a cidade desde a noite do sábado e colocou quase 6 mil torcedores no Joaquinzão.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

Público formado por torcedores organizados, mas também muitas famílias e torcedores comuns.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

Deu orgulho de poder fazer parte dessa história, mesmo não sendo torcedor de nenhum dos dois times.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)
Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

Aliás, olhando lá para o outro lado, dava pra ver que a torcida visitante também compareceu em um bom número, principalmente se considerarmos a distância entre as duas cidades.

Torcida do Votuporanguense
Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

Outro ponto que vale a pena citar é que não vimos nenhum tipo de incidente entre torcedores e olha que demos umas duas voltas em torno do estádio pra sentir o clima do jogo.
Sem dúvida, a chuva reduziu em boa parte o número de torcedores presentes, com certeza em um dia sem tanta água caindo, teríamos quase 10 mil pessoas no campo.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense

Que fique registrado: choveu durante os 90 minutos.
E isso prejudicou o público, mas também a qualidade do gramado e consequentemente o nível do jogo.
Só que o time do Taubaté decidiu passar por cima de tudo isso.
Das poças, do frio, do jogo truncado…
E foi pra cima do Votuporanguense.
Resultado? Escanteio batido e Lelo marca.
Taubaté 1×0, em menos de 10 minutos.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

E pra quem achava que era só um “aperto inicial” o Burrão seguiu no pique e logo aos 15 minutos, marcou o segundo gol.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)
Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

Os rojões teriam conseguido efeito?
O forte time do Votuporanguense sucumbiria ainda no primeiro tempo, por uma noite mal dormida?
O torcedor local tinha certeza disso, mas…
O primeiro tempo acabou em 2×0, mesmo, sob aplausos da torcida local.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

O intervalo foi ótimo para nos permitir conhecer pessoalmente o pessoal da Comando 1914, com quem já trocávamos mensagens na Internet.

comando 1914

Fica aqui um grande abraço ao Ronaldo e todo mundo que fez uma linda festa na arquibancada, não somente na final, mas em cada jogo do Taubaté.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)
Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

O 2º tempo começou, a chuva não deu trégua, e o time visitante apertou a marcação, mostrando que não entregaria um terceiro gol facilmente.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

A torcida local seguia em seu transe quase hipnótico de apoio ao time, torcendo como se estivessem em campo, jogando junto.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

Que fique claro, o Taubaté não é uma exceção entre os times do interior paulista. Acometido por dificuldades financeiras (não é fácil manter um time pagando em dia, na série A3) a diretoria conseguiu reunir a Prefeitura, as empresas locais e só assim o envolvimento entre cidade e futebol voltou a se acender.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

Por volta dos 25 minutos, decidi dar uma volta pelo estádio e foi incrível perceber que não havia um único torcedor do Taubaté que parecia ter desistido do título.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

Dava pra ver nos olhares, nos abraços, nos gritos e na própria postura de cada torcedor o sentimento de dedicação e amor ao time da cidade.
O estádio estava feliz, pela conquista do acesso, mas queria mais.
Entre tosses e espirros, os ensopados, pré-gripados torcedores queriam o título.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

O grito de campeão estava preso e sufocado, por anos de convivência com os demais cidadãos que abriram mão do time da cidade para torcer pelos times da capital. Eram 6 mil pessoas que queriam gritar aos sãopaulinos, corinthianos, palmerenses e santistas nascidos na cidade um “ACORDEM, SOMOS CAMPEÕES, O TIME DA NOSSA CIDADE!!!”

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

Sem desmerecer, ao mesmo tempo, o excelente time e torcida da Votuporanguense. Pra nós, que assistíamos a essa verdadeira ópera como meros espectadores (Se é que era mesmo possível) doía ver o esforço de um time jovem e tão correto caindo em solo molhado.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

Mas ainda não havia nada perdido, para nenhum dos times.
Afinal, os 2×0 dava o título ao time visitante.
Passava dos 30 minutos, mais água ainda e o placar igual.
Senhores, senhoras e crianças sofriam nas arquibancadas tanto ou mais do que os atletas em campo.
Havia um sentimento de estafa emocional, lágrimas sendo preparadas para o choro, de tristeza ou felicidade.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

O gramado chorava da sua maneira.
As chuteiras não perdoaram, arranharam, machucaram, fizeram o sangrar terra viva, mas esse foi o sacrifício feito pelo Joaquinzão para fazer parte dessa história. Times, torcidas, jornalistas, o campo, uniformes, as traves, a bola, cada pedaço de pano molhado amarrado na arquibancada.
Todos sofriam por igual.
Sério, parecia que em algum momento algo iria explodir e não eram os rojões da noite anterior.
Foi aí que algo aconteceu.
Em meio a tudo isso, um apito longo feito por um maquinista avisava…
Se o trem não para, por que o Burrão iria??

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)
Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

Não sei se foi combinado ou não, mas o estádio começou a gritar o tradicional “EU ACREDITO”, e antes que alguém desmaiasse de tensão ou dor…
Veio o fato que todos (os torcedores locais) aguardavam.
Gol.
Do Taubaté.
E a explosão veio.
De felicidade, de raiva, de amor, de orgulho…

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

O time da cidade estava presente de corpo e alma.
Abraçad@s, vizinh@s, amig@s, namorad@s, pais e filhos, av@s….
Há tempos não víamos lágrimas tão reais e intensas em torno de uma partida.
46 do segundo tempo.
Outro gol.
Já não há o anormal.
A certeza do título já é uma realidade.
A felicidade em cada gota de chuva já pode ser ouvida dentro e for a do estádio.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

Mais fogos de artifício.
Esses vêm de longe.
Houve quem preferisse acompanhar o jogo pela TV ou pela rádio e agora amaldiçoava o fato de perder essa festa queimando o céu.
Eu a Mari saímos quietinhos.
Contentes por poder vivenciar tudo isso tão de perto.
Por ver os amigos do Taubaté levantarem a taça e mais uma vez colocar o nome do time na história.

Taubaté campeao 2015

Ao mesmo tempo, um pouco tristes por saber que o pessoal que havia tomado café da manhã conosco, há poucas horas, voltaria pra casa sem o troféu.
Nos tranquilizamos pensando que o acesso seria um presente grande o suficiente para acalmar a cidade.
Rapidamente estávamos no hotel, tomamos um banho quente pra tentar fugir da gripe e em pouco menos de uma hora estávamos deixando a cidade.

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

SalvarAPOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

Final A3 2015: Taubaté x Votuporanguense (Estádio Joaquinzão - Taubaté)

Copa São Paulo de Futebol Junior 2012

Sexta feira de muito sol pelo interior de São Paulo e após uma estrada sem nenhum trânsito, chegamos rapidamente à cidade de Leme.
Nosso objetivo: o Estádio Municipal Bruno Lazzarini!

É o primeiro jogo do ano e tinha que ser do nosso clube do coração, o Santo André, frente a outra potência futebol brasileiro, o Internacional-RS.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

Se a torcida do Santo André não é das maiores, sem dúvida tem se tornado uma das mais presentes. Para nossa surpresa até que tinha bastante que saiu de Santo André para acompanhar o time.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

O pessoal da Fúria Andreense mais uma vez homenageou o jovem Lucas Moraes que faleceu no final do ano, em Itanhaém.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

A torcida do Internacional também apareceu por lá! Aliás, tanto Ramalhinos quanto torcedores do Inter foram muito bem recebidos pela torcida local.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

Torcida local que ficou bastante triste ao ver no jogo de abertura mais uma derrota do Lemense, que acabou eliminando o time da fase seguinte.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

A eliminação precoce castiga o trabalho muito bem feito pela Prefeitura e por toda cidade que se envolveu e que tem se acostumado à realidade da Copinha.
Até informativo eles distribuíram.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

Falando um pouco do jogo, o Inter veio com tudo pra cima do Santo André, no primeiro tempo. Tudo o que o Ramalhinho pode fazer foi se defender e contar com a boa atuação do seu goleiro.
O calor estava muito forte, desgastando os atletas e a torcida…

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

Durante o intervalo, aproveitei para conversar com alguns torcedores locais, infelizmente como estava tendo uma série de sorteios, anunciados pelo sistema de som, o áudio da entrevista que fiz ficou ruim, mas fica aí a imagem do amigo José, torcedor do Lemense, em apoio à idéia “Apoie o time da sua cidade”.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

O estádio recebeu um bom público!

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

O jogo recomeçou e para a surpresa da imprensa (que insiste em “desconhecer” o Santo André) o Ramalhão fez 1×0.
Festa em azul e branco, nas arquibancadas do Brunão (por coincidência, o Estádio do Lemense chama-se Bruno Lazzarini).

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

Mas, o segundo tempo estava recheado de emoção. Pouco após o gol, o Santo André teve um jogador expulso. E pouco após a expulsão começou a chover. Mas choveu muito. E o time do Inter veio com a mesma força em busca do empate.
O Ramalhinho lavou a alma do time e da torcida. A chuva ajudou a limpar qualquer resquício de 2011 e assim, fomos pra rede mais uma vez.
Santo André 2×0 Internacional.
E fim de papo. E fim de chuva. Restou aos poucos encharcados assistir ao apito final.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

E a comemoração foi como a que todo torcedor sonha… Com raiva, felicidade, respeito ao adversário, mas sobretudo dedicação… De ambas as partes, do time à torcida.

Confesso que não gritava assim há algum tempo. Esses meninos nos fizeram reencontrar o orgulho perdido em 2011. Taí a prova:

Só restava voltar para casa. Com a alma (e o corpo) devidamente lavada!

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!

Capivariano ensinando a torcer!

11 de junho de 2011. Sabadão a tarde.
Gosto desse horário para ver futebol!
Assim, aproveitamos o dia de sol pelo interior e fomos até Capivari para acompanhar o time local jogando contra o Sport Club Atibaia.

De Cosmópolis até lá, levamos pouco mais de uma hora.

Já havíamos coberto outros jogos do Capivariano, assim como outros jogos do Atibaia, inclusive já conhecemos o Estádio do Atibaia, mas era nossa primeira vez no Estádio Carlos Colnaghido, onde o Capivariano manda seus jogos.

Capivariano FC está em ótima fase, liderando seu grupo, e isso ajudou a trazer um público bastante acima da média da série B do Paulista.

O Estádio do Capivariano é bastante novo, tendo sido inaugurado em 1992, fica num vale que dá um visual bem legal ao campo.

A capacidade é de 5 mil pessoas, mas tem toda a possibilidade de ser ampliado. Essa parte coberta é onde se concentra a torcida local.

Primeira vez nesse estádio. Merece registro!

Pra Mari e para mim! Lembrando que foi de Capivari que saíram Zetti e Amaral (foi no cemitério local que ele trabalhou como coveiro).

A torcida local apoiou o time desde o princípio.
E logo cedo teve a resposta em campo. O time abriu 2×0 ainda no primeiro tempo.

Uma coisa que nos chamou a atenção foi o grande número de crianças no estádio, muito maior do que o normal.

Fomos tentar descobrir porque tantas crianças e acabamos conhecendo a secretária de educação da cidade que nos apresentou um programa implementado em Capivari que une educação e esporte.
Veja o ótimo exemplo para outros clubes:

E o retorno do projeto é imediato.
Neste jogo haviam 5 ônibus lotados de crianças que animaram as arquibancadas do estádio.

Claro, mas nem só de crianças se faz a arquibancada.
Enquanto conversávamos com o pessoal local, o Atibaia marcou e diminuiu para 2×1.

Em campo, um jogo ótimo de se ver. Os dois times jogando pra frente e aproveitando os erros do adversário para criar excelentes oportunidades de gol.

Aliás, eram tantos gols que pela primeira vez eu senti falta de um placar eletrônico que me ajudasse a acompanhar o jogo. Mal dava pra gente conversar com alguém que…. Outro gol!

Aliás, aproveitamos para rever os amigos da rádio Cacique e ainda pudemos conhecer o pessoal da rádio Alternativa que esteve transmitindo o jogo por lá.

Para.
Outro gol.
Quanto está? 4×1? 5×2?
Juro que já não sabia hehehe

Vamos fazer uma foto de outro lado da torcida e… O Chaves diria “Outro gatoooo!”

A bandeira da cidade e do clube nunca flamulou tão contente.

A torcida “Leões da raia” compareceu e apoiou!

Aproveitamos para ouvir de um torcedor local a importância do apoio ao time de sua cidade, veja o que ele nos disse:

O clima anda tão bom que tinha até batuque animando a torcida local!

Aliás, a torcida do Atibaia não apareceu, já que o carro do pessoal da Guerreiros quebrou em Monte Mor, impossibilitando sua chegada ao estádio.

No quesito “culinária de estádio”, o Estádio Carlos Colnaghi oferece deliciosos pasteis, além de salgadinhos industrializados e salgados feitos na hora.

Antes que alguém pergunte, tantos gols e você não registrou nenhum? Taí um gol de penalty do Capivariano.

Muitos gols, torcida apoiando a equipe da cidade, famílias e amigos no estádio.
Dia perfeito para a cidade de Capivari! Parabéns!

O time do Capivariano mostra que está disposto a subir à série A3.
Acredite ou não, o jogo acabou 6×4 para o Capivariano.

Vamos tentar voltar à Capivari para acompanhar um jogo nas fases decisivas e ver se o desejo do acesso se cumprirá.

Por hora é isso.
Nos despedimos satisfeitos e felizes para comemorarmos o dia dos namorados!

Até uma nova visita, torcedor!

Antes de pegarmos a estrada, um breve rolê pela cidade, para conhecer um pouco mais.

E na estrada, um lindo por do sol de presente…

Você faz parte do lugar onde mora!
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!

A angústia da Inter de Limeira!

Mais um domingo ensolarado e quente pelo interior paulista.

Dia da rodada final da segunda fase da Série B do Campeonato Paulista e dentre vários jogos, escolhemos ir até Limeira acompanhar uma das decisões desta fase.

O Estádio é o  Major José Levy Sobrinho, tradicional Limeirão, onde a Internacional manda seus jogos.
O adversário do dia é o “CATS” (Clube Atlético Taboão da Serra).
Confesso que já acostumei com o horário dos jogos da série B, o domingo matinal já está tomado na minha agenda para ir aos jogos com a Mari.

Pelo movimento do lado de fora, achei que o campo estaria cheio, só depois me dei conta que estava rolando um evento de cowboys e que infelizmente, o povo boleiro de Limeira não era muita gente…

Essa é a realidade do futebol no interior paulista.
Ao menos quem foi, foi para apoiar.
E lá estávamos nós…

Esse Estádio é magnífico.
Não só pelo tamanho e pela beleza, mas principalmente pelo seu valor histórico.
A vista também é muito boa…

Do lado “descoberto”, as organizadas da Inter ditavam o ritmo, cantando e apoiando o time, que precisava vencer a partida e ainda torcer por um tropeço do “Primeira Camisa” (time de São José) contra o Desportivo Brasil, em Jaguariúna.

Mais do que fazer sua parte, a torcida ainda tinha que ficar atenta ao radinho ouvindo as novidades do outro jogo.

O clima era de tensão total e para dar uma forcinha, a diretoria da Inter conseguiu começar o jogo com quase 20 minutos de atraso pela falta de um médico responsável.

O time da Inter começou vindo para cima, mas falhava nas finalizações. Na parte coberta, com pouco mais de 25 minutos o pessoal também já não tinha mais unha para roer, tamanha era a ansiedade pela classificação.

O placar era de 0x0, mesmo resultado do jogo em Jaguariúna.

Embora o time do Taboão já estivesse classificado, em momento algum eles deixaram de jogar com seriedade, dificultando a vida do time local.

Mas a verdade é que para ficar ainda mais bonito, o Estádio merecia um público maior…

E era bola na área, chutes de longa distância, pressão no árbitro… A Inter fazia de tudo para abrir o marcador e no mínimo fazer a  sua parte.

As bandeiras tremulando lembravam a importância do resultado não só para a torcida, mas para a cidade de Limeira.

E a galera da Internação seguia com a bateria lembrando o time que “TEMOS QUE VENCER!!!

Momento artístico, retratando a torcida, os trapos, holofotes e demais objetos que fazem parte do dia-a-dia de quem curte estádio.

Basta olhar para as instalações do Estádio que a lembrança faz-se presente: 1986, a Inter, campeã paulista.

O pessoal da Interror sabia que era parte importante do esquema tático no jogo e fez bonito. Os torcedores cantaram e apoiaram o time, fazendo valer o fator campo.

E se não bastasse a torcida das pessoas presentes, lá estava uma outra figuraça do Estádio: o cão “Neguinho’‘, com direito até a camisa do time.

O tempo ia passando e cada minuto fazia o nervosismo aumentar. Dali de cima víamos que a Inter não conseguia traduzir em gols o domínio em campo.

É sempre emocionante acompanhar a luta de um time e sua torcida por um objetivo. Que bom seria se conseguíssemos levar isso para outras áreas da vida…

A união é o ato de maior força entre as pessoas, independente da vitória. A Inter vivia mais um dia de fortes sentimentos com seus torcedores.

E o sol forte minava as forças de quem se envolvia com o jogo até a última das emoções…

A Mari até aproveitou pra pegar um bronze…

E no meio de tantos sentimentos, percepções e preocupações… Saiu o tão esperado gol da Inter! Festa no Limeirão…

Depois do gol, aproveitamos para bater papo com alguns torcedores e quando vimos, já estava terminado o primeiro tempo. Aproveitamos para dar uma volta pelo Estádio e principalmente experimentar o Mega-Gelinho que eles vendem por lá, a R$2:

Aproveitamos também para conhecer melhor o “Neguinho”

No intervalo, não existe nenhum tipo de ação com os jovens torcedores, como vimos no domingo passado em Paulínia. Coincidência ou não, o número de crianças presentes no jogo foi pequeno. Ao menos, mulheres não pagaram pra entrar!

Fomos assistir ao segundo tempo na sombra e acho que não teríamos aguentado se tivéssemos ficado no sol. Não só pelo calor do dia, mas pelo calor do jogo.
Em Jaguariúna, o time do “Primeira Camisa” apertava o Desportivo Brasil, mas a grande dor aconteceria ali mesmo, no Limeirão.
Após bela jogada individual de um dos atletas do Taboão, a bola sobrou para o atacante visitante marcar e chegar ao empate.
O silêncio imperou por longos minutos…

A notícia do empate fez os jogadores da Primeira Camisa comemorarem, em Jaguariúna, mas a festa durou pouco. Minutos depois a Inter chegou ao seu segundo gol para delírio dos torcedores locais.

Dali pra frente, o jogo ficou morno. O Taboão aceitou a derrota e a Inter agradeceu.

As emoções agora estavam por conta do jogo de Jaguariúna. E o final em 0x0 foi mais comemorado que os gols da Inter. A combinação dava ao time de Limeira a classificação para a terceira fase da série B.

Agora é a hora do torcedor abraçar o time, esperamos retornar ao Limeirão e conferir um público maior, que é o que um time como a Inter merece.

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Dérbi em Limeira!

12 de junho de 2010, dia dos namorados…
Uma noite que merece um passeio especial para comemorar…
Assim, não tive dúvidas em escolher como programa romântico, uma ida até Limeira para assistir a Independente x Internacional, pela segunda divisão, no Estádio Comendador Agostinho Prada:

Chegamos um pouco atrasados, e acabamos nos assustando com a bilheteria fechada…

Tivemos que convencer o pessoal a nos vender dois ingressos, afinal, estávamos vindo de Santo André só para o dérbi…

Chegamos no estádio e o público até que nos surpreendeu, de ambos os lados:

Aliás. o estádio do Independente me surpreendeu. Além de ser maior do que eu estava esperando, ele também está muito bem estruturado.

As torcidas do Independente estiveram presentes com suas faixas e cantos:

Até uma faixa no estilo europeu hooligan, apareceu por lá…

E também não faltou provocação ao rival local…

A galera gritou e apoiou bastante, deixando pra lá a atual má fase que passa o time do Independente.

Lá do outro lado, a torcida da Internacional também fazia sua festa, com direito a um belo bandeirão.

E se o jogo estava quente, o mesmo não podia se dizer do tempo… Um ventinho gelado fazia a temperatura parecer ainda mais baixa do que estava…

A gente tentou fugir do frio, apelando pra pipoca, mas… Estava mais pra sorvete do que para pipoca…

Mas o pessoal da Guerreiros não desanimou nem mesmo com o frio e seguiu apoiando o jogo todo!

E em campo, o bicho pegou! Nenhum dos dois times aceitava perder o dérbi…

Todo mundo colocou a canela na dividida, mostrando que a rivalidade entre as duas equipes já contagia o gramado!

E se a rivalidade tá assim no gramado, como é que andam as arquibancadas?

Bom, mas o jogo rolou sem nenhum problema extra campo.
Quer dizer, ao menos pro torcedor da Internacional, as coisas saíram bem, já que a Inter marcou 1×0 e decretou mais uma vitória em sua brilhante campanha feita até o momento, com incrível marca de 100% de aproveitamento em 6 jogos.
Ao torcedor do Independente, valeu a presença do torcedor, e valeu também reclamar junto ao alambrado!

Ou ao menos aproximar-se do alambrado para comprar um quitute, para o capítulo “Gastronomia de Estádio”…

Pra nós, valeu mesmo é ter participado de mais um capítulo importante da história do futebol, estando presente a um estádio maravilhoso, e vivenciando um dérbi, que já tem uma rivalidade enorme!

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Sumaré 2×3 Elosport (Série B do Paulistão)

Sumaré - SP

O ano é 2010 (marque aí nos comentários que ano você está lendo esse post), e nós estamos rodando pelo estado de São Paulo em busca de estádio e times que façam parte da história do futebol.

Sumaré x Elosport

Estávamos em Cosmópolis (onde vive a família da Mari) e aproveitamos o sábado de sol, para dar um pulinho em Sumaré, cidade quase vizinha, para acompanhar uma tarde de Campeonato Paulista Série B.

Sumaré

Pegamos a Anhanguera e rapidinho estávamos chegando em Sumaré, no Estádio Municipal Vicente José Pereira!

Estádio Municipal Vicente José Pereira

A história de Sumaré no futebol profissional teve início em 1977, com o Esporte Clube Sumaré que representou a cidade nos campeonatos organizados pela Federação Paulista de Futebol até 1982.

Esporte Clube Sumaré
EC Sumaré

Houve um segundo momento de futebol profissional na cidade, em 2001, com uma parceria com a Ponte Preta dando origem ao time da Ponte Preta/Sumaré, sendo vice-campeão da Série B3 em 2002, conquistando o acesso à Série B2 do ano seguinte, quando terminou a parceria.

Ponte Preta Sumaré

Em 2004, foi a vez do Guarani Sumareense, time que fez história no futebol amador da cidade, profissionalizar-se e disputar a Série B2 de 2004 e a série B de 2005.

CA Guarani Sumareense

As campanhas nos dois anos não foram boas, ficando em 7o lugar do seu grupo em 2004:

Guarani Sumareense - 2004

Em 2005, o futebol paulista se reorganizou e levou o Guarani à Série B (equivalente à quarta divisão).
O time não decolou, e foi daí que surgiu a ideia de fundar uma nova equipe. Nascia o Sumaré Atlético Clube para seguindo na defesa das cores e da tradição da cidade na série B do Campeonato Paulista!

Sumaré AC

Recentemente renovaram seu distintivo:

Sumaré AC

O Sumaré AC foi fundado em 9 de dezembro de 2005 e desde 2006 passou a disputar a série B do Campeonato Paulista já tendo uma certa rivalidade com os times da região, como o Paulínia Futebol Clube e o SEV Hortolândia.
O adversário é uma equipe que vem escrevendo sua história no profissionalismo, dando sequência ao futebol de Capão Bonito, trata-se do Elosport Capão Bonito!

Elosport Capão Bonito

Assim, o Estádio Municipal Vereador José Pereira nos brindava com uma excelente partida pela 5a rodada, do grupo 4.

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

O Estádio tem acesso dos dois lados do campo, é um daqueles modelos antigos, bem abertos.
Dá pra se acompanhar o jogo de onde quiser. Sua capacidade é de 5 mil torcedores.

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

O público compareceu em pequeno número, uma triste característica da segunda divisão paulista (essa divisão pode ser chamada de série B ou segunda divisão).

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

O sol dificultava o trabalho do treinador do Elosport, que gritava o tempo todo com seus atletas, na beira do campo, estilo Muricy Ramalho.

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

Pra quem acha que é moleza escrever o blog, até o ingresso a gente paga!

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

Que tal sentir o clima do estádio?

Acolhida na arquibancada, a pequena mas marrenta torcida do Sumaré gritava com seus jogadores e pegava no pé do juiz!

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

Uma pena que a população de Sumaré ainda não acordou pra incentivar o time com a força que ele merece, independente dos resultados…

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

O pessoal do Elosport trouxe até narrador ao campo!

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

Pequeno, mas bem cuidado, o Estádio Vereador José Pereira tem o seu charme!

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

O jogo foi apenas regular, com muitos passes errados. As melhores chances sairam de bolas paradas.

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

Mas, para os apaixonados pelo time, jogando bem ou jogando mal, o importante é estar presente nas sagradas arquibancadas do time da sua cidade…

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

O mesmo vale para mim.
É sempre um orgulho e muita emoção poder participar da história destes clubes, mesmo que seja como um torcedor a mais numa partida.

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

O uniforme do Sumaré AC é de uma cor bastante diferente, um amarelo, quase dourado, dizem que em homenagem à seleção colombiana!

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

Ah, chamou minha atenção a presença de torcedores da chamada “melhor idade”. Fico me perguntando se essa nova geração vai deixar morrer o amor pelo futebol…

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

O primeiro tempo virou empatado em 1×1. No intervalo pude batrer um papo com a atual diretoria do Elosport, que segue lutando contra todos os obstáculos para manter o time.
Disseram que a média de público em Capão Bonito chega a quase 1.000 pessoas por jogo. Fica aqui o compromisso de ir até lá assistir um jogo ou pelo menos conhecer o estádio!

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

Nem bem começou o 2o tempo e o Sumaré AC abriu vantagem num penalty:

Entretanto, para a tristeza dos torcerdores locais, o Elosport teve forças para virar o jogo em 3×2, e sair de Sumaré com mais 3 pontos.

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

De qualquer forma, fica mais uma partida da Segunda Divisão, registrada aqui no blog As mil Camisas!

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

E fica registrado mais um estádio, mesmo que não se possa bater bola, caminhar ou correr no gramado, ou mesmo andar de bike na pista, quanto mais passear com seu totó, por ali…

Estádio Municipal Vicente José Pereira - 2010- Sumaré x Elosport

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72- Camisa do CSA

A 72ª Camisa de Futebol pertence ao tradicional CSA, o Centro Sportivo Alagoano. Essa camisa eu trouxe, na minha viagem de fim de ano para a magnífica Maceió (veja aqui como foi).

O CSA foi fundado em 7 de setembro de 1913, na Sociedade Perseverança e Auxiliar dos Empregados no Comércio, por um grupo de desportistas e devido à data, o primeiro nomeadotado foi Centro Sportivo Sete de Setembro. O primeiro jogo do time azulino foi uma vitória de 3×0 contra uma equipe formada por alagoanos que estudavam em Recife. Antes de se tornar definitivamente “CSA” (em 1918), ainda viria a se chamar “Centro Sportivo Floriano Peixoto“.

Existe um excelente site sobre a história do futebol alagoano, o Museu dos esportes, onde se pode encontrar imagens históricas, como a do time de 1923:

O time possui desde seu início, enorme rivalidade com o outro time da cidade, o CRB, mas houve um jogo em que essa rivalidade foi vencida, em 1931, quando 2 jogadores do CRB foram convidados pelo treinador e jogador Tininho para reforçar o time do CSA num amistoso contra o América de Recife. Zequito Porto e Fonseca eram os convidados. Diretores do CSA chegaram a dizer que não concordavam com a presença dos jogadores do CRB, mas  Tininho peitou a diretoria e escalou os dois na partida em que venceram o América por 4×2 (Dois dos gols marcado por Fonseca). Coisa rara pra se existir entre dois rivais, não?

O time coleciona uma série de eventos memoráveis, por exemplo, achei uma foto de um dia em que o Garrincha disputou uma partida com a camisa do próprio CSA.

Outro grande momento foi o vice campeonato da Taça de Prata de 1980. De 1975 a 1979 disputou o Brasileirão (que chegou a ser jogado por 94 times), até então organizado pela CBD (Conferderação Brasileira de Desportos), com a criação da CBF, o time teve de disputar a Taça de Prata (equivalente à segunda divisão, ou série B, atual).

Mesmo perdendo a final para o Londrina, o CSA conquistou o acesso à divisão de elite do futebol brasileiro, do ano seguinte, com o time :

Em 1981, no seu retorno à elite… o time foi rebaixado, com o plantel abaixo:

Em 1982, o jeito foi disputar novamente a Taça de prata, e mais um vice campeonato, desta vez contra o Campo Grande, do Rio de Janeiro.

A final foi em 3 jogos, e o primeiro deles, o CSA venceu por 4 x 3, numa partida que ficou conhecida como o “jogo da virada”, mas perdeu os dois seguintes, no Rio de Janeiro, com o time:

No Brasileiro de 1983 teve grandes momentos, como nas vitórias por 4×0 diante do Tiradentes e os 2×1 contra o Fluminense, em pleno Rio de Janeiro, com o time:

O time conquistou o campeonto estadual 37 vezes, mas também chegou a ser rebaixado para a segunda divisão do alagoano duas vezes, em 2003 e a mais recente, em 2009.

O auge do time veio em 1999, na disputa da Copa Conmebol, quando pela primeira vez, um clube de Alagoas participou de uma competição internacional.

Logo na estréia, eliminou o Vila Nova de Goiás nos pênaltis.

O segundo adversário foi o venezuelano Estudiantes de Mérida, eliminado com um empate sem gols, na Venezuela e uma vitória do CSA, por 3 x 1, em Maceió, num jogo que teve seis jogadores expulsos.

Na semifinal, embate histórico contra o São Raimundo, também vencida na disputa por penaltys. O CSA era agora o primeiro clube do Nordeste a disputar uma decisão de competição sul-americana, contra o Talleres, da Argentina.

Na primeira partida o CSA fez 4 x 2, em casa, o título parecia certo, mas na Argentina, a catimba falou mais alto e o título foi perdido numa derrota por 3×0.

Existem muitos vídeos sobre toda a campanha, mas sobre a final, só achei o vídeo do gol, do título do Talleres. De qualquer forma, foi um momento inesquecível para o time do CSA.

O CSA costumava mandar seus jogos no Estádio Gustavo Paiva, o Mutange. Sua capacidade chegou a ser de 9.000 pessoas.  E tem como destaque ter sediado o jogo CSA 1 x 1 Velez Sársfield, em 1951.

Atualmente, o CSA disputa suas partidas no Estádio Rei Pelé, o Trapichão (do governo estadual), utilizando o Mutange apenas para treinamentos.

O mascote do CSA é o Azulão:

Ouça o hino no link abaixo:

Não encontrei o site site oficial do clube, mas há o www.azulcrinante.com feito por torcedores e também o blog www.csa-azulao.blogspot.com/

Estive recentemente em Maceió e um dos amigos que fiz no hotel era torcedor do CSA, esse post vai pra ele!

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Ainda que sua cidade tenha uma praia linda, é no Estádio que cantamos juntos!