Especial As Mil Camisas no Piauí – parte 9: o futebol em Campo Maior

Este é o último post sobre o mágico rolê que fizemos em julho de 2025 pelo Piauí.
Até o momento descrevemos o rolê em 8 posts:
1) O Estádio Albertão,
2) O Estádio Lindolfo Monteiro,
3) O CT do River AC e a Loja do Clube Atlético Piauiense,
4) O Estádio Felipão, onde nasceu a AA Altos,
5) O Estádio Ytacoatiara, em Piripiri, a casa do 4 de Julho EC,
6) O Estádio Municipal Doca Ribeiro e o Parque Nacional Sete Cidades em Piracuruca,
7) O Estádio Municipal Manoel Freitas Soares, o Duduzão, em Luís Correia.
8) O Estádio Petrônio Portela e o Estádio Municipal Pedro Alelaf, em Parnaíba.
Fizemos um vídeo para cada um desses posts, tipo esse:

Agora, com um misto de missão cumprida e até de certa tristeza por ser o post final, falaremos sobre o futebol de Campo Maior.

Assim que chegamos à cidade, ficamos encantados pelo açude e pelo lindo cenário ao fundo!

Do outro lado do açude está Yemanjá.

A cidade de Campo Maior foi palco da Batalha do Jenipapo, importante confronto pela Independência do Brasil e também é reconhecida como a “capital da carne de sol” no Piauí.
Ao chegar na cidade, é possível avistar carnes estendidas para secagem e diversos estabelecimentos especializados na sua produção

Mas a cidade também tem uma grande tradição quando falamos de futebol.
Isso porque além de diversos times amadores, Campo Maior possui dois times no profissional.
O primeiro deles, o Comercial Atlético Clube, fundado em 21 de abril de 1945.

Seu mascote é o bode!

A partir de 1950, o Comercial AC passa a disputar as competições profissionais do Piauí. No campeonato estadual, o grande destaque é para o título de campeão de 2010.

No ano seguinte, o time quase conquista o bicampeonato, após vencer o primeiro turno do Campeonato e perder a final para o vencedor do segundo turno, o 4 de Julho de Piripiri.

O time ainda possui dois títulos da série B estadual, em 2004 e 2022.

Em 2011, faz sua estreia em competições nacionais ao disputar a Copa do Brasil (logo contra o Palmeiras) e a Série D.
Em 2023, o time foi muito citado por ter apostado no treinador iraniano Koosha Delshad, mas que comandou a equipe em apenas um jogo, contra o River, onde após ser goleado sofreu ofensas xenófobas, sendo chamado de “terrorista”.

Em 2025, ano da nossa visita, o time disputa a série B do Campeonato Piauiense.

E na tabela acima pode se ver que o Campeonato também contará com a participação do outro time da cidade, o Caiçara Esporte Clube, fundado em 20 de janeiro de 1954.


O chamado “Leão da Terra dos Carnaubais” nasceu do bom momento da cidade de Campo Maior nos anos 50, principalmente por conta do comércio da cera de carnaúba via a Casa Morais, que possui muitos trabalhadores vindos da Casa Inglesa e que tinham conexão com o Comercial Atlético Clube.
Logo, essas pessoas decidiram fundar um novo time de futebol para a cidade: o Caiçara Esporte Clube.

Por muito tempo, a Casa Morais bancava o time quase como uma “pré SAF” no século passado, e ainda tem gente que acha que o futebol piauiense é atrasado.

O time é o campeão da segunda divisão de 1963, foto do site Zéduarte futebol antigo:

Além disso, por 2 vezes, o time terminou o Campeonato Piauiense da primeira divisão com o vice campeonato: em 1990 e 1995 e um vice da segunda divisão em 2007.

E ambos estes times mandam seus jogos no histórico Estádio Deusdeth Melo:

Assim, aproveitamos esse rolê para conhecer e registrar a casa do futebol em Campo Maior, que homenageia o homem que levou o futebol no início do século XX para Campo Maior.

O Estádio Deusdeth de Melo foi construído em 1947 e desde então é um ponto importante de concentração para a população local. Mas, ano após ano passa por problemas na hora de retornar às disputas oficiais.
Desta vez, não foi muito diferente.
Quando estivemos lá, o mato havia tomado conta do que outrora foi o campo…

A parte menos prejudicada é a arquibancada. O bom e velho cimentão pintado só precisa de uma leve capinada pra ficar novinho em folha.

Mas, olhando para o gol, me pergunto se realmente dá pra se recuperar o campo na velocidade necessária para o início do Campeonato Piauiense da segunda divisão…

Do ponto de vista estrutural, está tudo ali… O banco de resevas…

Até um mini gerador alimentado por energia solar…

A arquibancada do outro lado é muito bonita e conta com duas cabines ou camarotes uma em cada extremo.

Ao fundo a cidade ainda demonstra um aspecto pouco urbano…

Espero que a casa dos dois times de Campo Maior na segundona do Piauiense esteja em dia na hora da estreia…

Como nas demais partes desse rolê, fizemos um vídeo editando um pouco do todo que foi o rolê pela cidade e pelo estádio, confira como ficou:

E assim, terminamos os posts sobre o nosso inesquecível rolê pelo Piauí, como sempre, agradecendo a cada uma das pessoas que fizeram essa tour possível e que de um jeito ou de outro acabou participando dessa vivência mágica.
Obrigado Piauí, e obrigado piauienses.
Esperamos um dia poder voltar!

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Especial As Mil Camisas no Piauí – parte 6: o Estádio Municipal Doca Ribeiro em Piracuruca

Em julho de 2025 viajamos até o Piauí e foi incrível.
Começamos o rolê pela capital Teresina, onde visitamos o Estádio Albertão, o Estádio Lindolfo Monteiro, o CT do River AC e a Loja do Clube Atlético Piauiense.
Na sequência, fomos até Altos, ver o Estádio Felipão, onde nasceu a AA Altos, e passamos por Piripiri pra ver a casa do time 4 de Julho EC, onde fizemos até esse vídeo :

Antes de falar da cidade de Piracuruca, é importante mostrar um pouco do que é o Parque Nacional Sete Cidades, que tem parte dele em seu território e é uma das coisas mais legais desse país.

O lugar é lindo, cheio de surpresas e um verdadeiro museu a céu aberto.

As formações rochosas são um espetáculo natural…

Mas o parque, com toda a estrutura que foi criada para tornar possível o passeio vai além…

A vegetação deixa o ambiente com uma sensação gostosa…

O ponto alto na minha opinião são as pinturas rupestres, datadas em até 11 mil anos!!!

Os historiadores e especialistas que analisaram as pinturas, dizem que elas representam cenas da vida cotidiana, momentos de pesca, de caça, a coleta de frutos, além de apresentar animais, plantas e até figuras míticas.

O parque é considerado um dos maiores e mais importantes complexos de arte rupestre do mundo

Diversos répteis como o Calangos aí, nos acompanharam pela trilha.

Falando sobre a cidade, demos a sorte de dormir uma única noite por lá e ser exatamente na data da festa da padroeira local.

Aproveitamos a festa a noite e de manhã fomos dar um rolê pra conhecer essa ponte ferroviária muito comentada na cidade.

Falando sobre futebol, fomos registrar o Estádio Municipal Doca Ribeiro!

Pelo que consegui apurar, o Estádio Municipal Doca Ribeiro é utilizado principalmente para receber jogos de futebol amador e seleções municipais, como nos torneios da Taça Norte de Futebol Amador e o Campeonato Piracuruquense.

O Estádio Municipal Doca Ribeiro é um espaço esportivo simples, mas cheio de significado para Piracuruca e sua comunidade.

Com arquibancadas modestas e um gramado que já recebeu muitas histórias, ele é o ponto de encontro para quem ama o futebol local.

É lá que as seleções municipais e equipes amadoras se reúnem para disputar campeonatos e amistosos, sempre embalados pelo calor humano da torcida.

A estrutura do estádio, embora modesta, cumpre bem o papel de abrigar competições regionais onde o clima é de festa com as famílias ocupando as arquibancadas, vendedores circulam com seus carrinhos e a paixão pelo futebol se misturando ao sentimento de pertencimento à cidade.

O Doca Ribeiro acaba se tornando um espaço de convivência social.
Os jogos, eventos comunitários, reunindo moradores de diferentes bairros e até cidades vizinhas.

É nesse espírito que o estádio se mantém vivo, resistindo ao tempo e às dificuldades, como símbolo da ligação entre esporte e identidade local.

Visitar o Estádio Municipal Doca Ribeiro é vivenciar o futebol em sua essência mais pura.

Um patrimônio que merece ser preservado e valorizado!

Aqui, o tradicional registro do meio campo:

Gol da esquerda:

Gol da direita:

Enfim, missão cumprida em Piracuruca!

Fizemos um vídeo especial sobre esse rolê, veja:

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Estádio Municipal Ubirajara Medeiros, em Cornélio Procópio (PR)

No carnaval de 2025 fomos até Presidente Prudente assistir Grêmio Prudente x Santo André pela série A2.

Na volta, demos um rolê pelo norte do estado do Paraná, começando por Alvorada do Sul, …

Depois paramos em Londrina para registar o Estádio Uady Chaiben, a casa da Portuguesa Londrinense (PR)

… além de entrarmos no Estádio Vitorino Gonçalves Dias, o VGD” para acompanhar o resultado das obras de melhorias:

Já voltando para o estado de São Paulo, decidimos dar uma parada em Cornélio Procópio para conhecer e registrar o Estádio Municipal Ubirajara Medeiros.

Infelizmente o Estádio estava fechado e como estávamos com muita fome decidimos achar algum lugar pra comer ali perto, e assim conhecemos o Som Joaquim!

Comida bem gostosa…

E sagú de sobremesa…

O que deu novo ânimo para tentar adentrar ao Estádio Ubirajara Medeiros!

O Estádio Municipal Ubirajara Medeiros tem capacidade para aproximadamente 6 mil torcedores e é conhecido como “Campo da vila”.

O Estádio foi inaugurado em 15 de fevereiro de 1970 com o jogo Santos FC 3×1 Seleção Amadora de Cornélio Procópio.
O futebol na cidade teve 3 importantes times, começando pelo Esporte Clube Comercial, o “Leão do norte”.

O Esporte Clube Comercial foi fundado em 14 de março de 1943 e antes da fundação deste estádio, mandava seus jogos no Estádio José de Andrade Vieira, mais conhecido como Campo Comercial, que ficava na esquina da Av Getúlio Vargas com a Av Xv de Novembro.
Este estádio acabou tendo sua área vendida em 1969.

Jogando lá, em 1958, o Comercial foi campeão invicto do Campeonato Paranaense de Profissionais da Zona Norte.

Mas o grande feito do clube foi ter se tornado campeão Paranaense em 1961, num ano em que a primeira fase do Campeonato Paranaense ocorreu dividida em três campeonatos: Sul, Norte Velho e Norte Novo.

O time ainda teve participações na primeira divisão entre 1992 e 95, depois manteve-se em atividades até 2005 quando licenciou-se.
Em um dos momentos de ausência, surgiu um outro time na cidade: o EC 9 de julho!

O 9 de julho foi fundado em 10 de dezembro de 1974 por Laurindo Myamoto, José Lagana entre outras pessoas.
Já no ano seguinte à sua fundação, em 1975, o time foi campeã da Segunda Divisão Paranaense, ainda que o Campeonato tenha sido disputado apenas por 3 equipes (completaram a disputa o Arapongas Esporte Clube e o Marumby de Futebol).

Em 1977, o 9 de Julho contratou o ex-jogador do Santos, Coutinho para ser seu treinador, chamando muita atenção da mídia.
O EC 9 de Julho disputou a Elite do Futebol do Paraná, em seis oportunidades: 1976, 1977, 1978, 1979, 1990 e 1991.

A última participação do clube na elite paranaense deu-se no ano de 1991.
Fase 1:

Fase 2

Fase final

Time de 91:

Naquele ano houve uma primeira mudança no escudo do time…

Depois, numa tentativa de angariar mais torcedores mudou seu nome para Club Athletico Cornélio Procópio:

E depois voltou seu nome, mas manteve seu antigo escudo.

Além destes dois times, o Estádio Ubirajara Medeiros também foi utilizado pelo PSTC Procopense no Campeonato Paranaense, na Serie D e na Copa do Brasil.

E, após o nosso almoço, animado pela deliciosa refeição, percebi dando uma volta ao redor do estádio que havia uma outra entrada pelos fundos do estádio.
Chamei por alguém para que me acompanhassem na visita, mas ninguém atendeu.
Como o Estádio é público e estava aberto…

Demos uma voltinha para conhecê-lo melhor!

Sempre emocionante registrar as arquibancadas de um estádio que serve de marco cultural para a cidade.

Céu bonito… Cidade ao fundo… Coqueiros tremulando ao vendo… E o meio campo do Estádio Ubirajara Medeiros!

O gol da direita já tem ao seu fundo o início da verticalização da cidade…

O da esquerda ainda permanece mais roots!

Sempre interessante quando as árvores estão integradas ao Estádio:

A arquibancada tem uma boa parte dela coberta, e sua construção parece bem cuidada.

O gramado também parece estar recebendo cuidados até os dias de hoje.

É um belo estádio… Merece um time, para que a torcida ocupe seu lugar e transforme cimento em sonhos!

Hora de se despedir de mais um espaço incrível e ficarmos na torcida para que em breve um novo time esteja utilizando esse complexo esportivo.

O canal “Portais de Estádio” trouxeram uma bela imagem aérea:

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EC IV Centenário 0x2 União São Jorge FC (Divisão Especial Santo André 2025)

Domingo, 16 de fevereiro de 2025.
Nesta 2ª rodada da Divisão Especial da Liga de Futebol de Santo André, escolhemos registrar a partida na Arena IV Centenário, acompanhando o time local contra o União São Jorge FC.

Abraço especial ao amigo Marcelo da Tvila, que nessa 6ª feira lançou o seu primeiro filme “Rango de quebrada” (veja aqui matéria sobre o evento de lançamento)

Outro que merece menção especial é o Sérgio Baresi, zagueiro que marcou muito aqui no Santo André no time de 1997.

Os dois times vieram fazer suas fotos oficiais em frente suas torcidas, comecemos com o União:

E olha a torcida do União fazendo a festa para o apoio do time:

A sua torcida é a Uni Loucos!

Embora presentes como visitantes, a Uni Loucos fez uma festa muito legal com sua bateria e com muita pirotecnia!

O presidente Oswaldo estava tão concentrado na partida que passou a palavra pro Renato, da diretoria, falar um pouco sobre as expectativas do União para 2025:

Do lado local, aí está a foto oficial do time do EC IV Centenário, fundado em 1954:

A torcida do time local é a Explosão!

E o grande destaque vai para a sua bateria e para a criatividade das suas letras:

A torcida sabia da importância do apoio, já que o IV Centenário perdeu a primeira partida…

O IV Centenário é o time do amigo de arquibancada André Biazon, mesmo ele me deixou sozinho na partida de hoje, um grande abraço pra ele e para sua família! Ele reforçou “prepare-se para conhecer a Explosão”.

Muitas faixas e bandeiras pintaram o campo com as cores do IV Cenetnário!

Fomos ouvir a palavra do Marquinhos, presidente do EC IV Centenário:

Muito bacana ver a várzea se gerindo, sem precisar de polícia pra separar torcida…

E sente o clima do começo do jogo:

Em campo, os dois times começaram com uma marcação bastante forte, sem darem chances para os ataques criarem oportunidades claras de gol.

O jogo era quase tão quente quanto a temperatura da manhã…
Por sorte, as árvores ao redor da arquibancada ajudaram a dar uma amenizada para as duas torcidas…

É bem legal poder vivenciar a realidade das torcidas da várzea da nossa cidade, pena que o futebol profissional não consegue fazer essa transição e trazer pelo menos parte desses torcedores para o Ramalhão

O primeiro tempo termina 0x0.
É a vitória dos goleiros sobre os atacantes…

Durante o intervalo deu pra tomar uma água, relaxar um pouco e conversar com o amigo “Sóbrio”, também torcedor do Santo André que estava por lá. Faltou a foto…
Após a conversa, o segundo tempo começa ainda sob forte marcação.

O time da casa sabe que é sua missão aproveitar o fator casa e a torcida aumenta a cantoria…

Mas é o União que, aos 12 minutos, em uma falta do tipo “meio escanteio” batida por Cauan, consegue chegar ao seu gol, confira com a transmissão da Tvila:

É festa na Uni Loucos!

O time e a torcida local sentem o gol…

O nervosismo toma conta do campo e da arquibancada.

O União FC não tem piedade da dor alheia e um chute que buscava o gol acaba batendo na mão do zagueiro do IV Centenário e é penalty…

Agora, a festa da Torcida Uni Loucos já é uma certeza!

Fim de jogo! E é um momento triste para o time e para a torcida local…

O lado visitante, celebra sua primeira vitória:

Fica o nosso agradecimento pela recepção entre as duas torcidas, e até a próxima rodada dessa incrível Divisão Especial da Liga de futebol de Santo André!
Ah, confira tudo sobre a competição no site da LIGASA!

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As Mil Camisas em Monte Alto

Dando sequência no rolê de setembro de 2021, a segunda cidade visitada depois de passarmos por Guariba (veja aqui que role legal!) foi Monte Alto!

Monte Alto nasceu de um sonho de um cara chamado Pórfiro Luiz de Alcântara Pimentel que viria a criar também a cidade de Monte Aprazível, aliás, veja aqui como é a história do futebol por lá!).

No sonho, depois de muito sofrimento ele chegaria a uma terra especial (daí o apelido de “cidade do sonho”) e ao conhecer a região, não teve dúvidas: comprou algumas terrras e em 15 de maio de 1881, fundou “Bom Jesus de Pirapora de Monte Alto das Três Divisas”. Logo, a ocupação foi crescendo, graças à cultura do café e o distrito acabou se tornando o Município de Monte Alto.

Mas o que o sonho não mostrou é que a região guardava outro tesouro: um incrível sítio paleontológico e arqueológico, descobertos nos anos 20, durante a construção da estrada de ferro! Monte Alto está literalmente “recheada” de fósseis e resquícios de uma aldeia indígena (Kaingang) que habitou a região por volta do século XV. Tamanha riqueza deu origem a um centro cultural formado por três museus (Histórico, Arqueológico e o Paleontológico), que você precisa visitar! Se não puder ir até lá, vale a pena fazer a visita virtual (é só clicar aqui!).

Uma coisa que deve agitar crianças e demais entusiastas pelo tema foi o cenário que eles recriaram na parte externa do Museu com a fauna local, do período Cretáceo.

Os dinossauros e a aldeia dos Kaingang infelizmente não existem mais, porém seguem sendo parte do dna da cultura local que precisa ser valorizada e resgatada a cada dia, assim como outro aspecto cultural importante da história de Monte Alto: o futebol! E é por isso que vamos recordar sua história, começando pelo time mais antigo que conseguiu disputar o Campeonato Paulista: a Sociedade Esportiva Montealtense (o distintivo está lá no excelente Escudos do Gino!

O alviverde de Monte Alto foi fundado em 1962 e teve uma única participação no Campeonato Paulista de 1963, disputando a 3ª série da Terceira Divisão daquele ano. Alguns jogos daquele campeonato histórico:

Há muito pouco material sobre a SE Montealtense, mas encontrei alguns amistosos que foram disputados em 1964, quando provavelmente o time se licenciou, encontrando se extinto atualmente.

Mas Monte Alto não podia ficar sem um time de futebol nas competições e ainda em 1963 (em 20 de novembro), surgiu o Monte Alto Atlético Clube (o distintivo abaixo veio do site História do futebol).

Em seu ano de estreia (1964), segundo o jornal Correio da Manhã, o Monte Alto AC disputou alguns amistosos: em 5 de abril contra o Volkswagen Clube, de São Bernardo, 12 de abril contra o XV de Jaú, além de um 2×2 contra o Jaboticabal, em 17 de maio e uma derrota de 1×0 para o Orlândia em 31 de maio.

Mas a grande alegria é que com o Monte Alto AC, a cidade volta a ter um time no futebol profissional e em seu ano de estreia disputou a 4a série da Terceira Divisão, com outras 10 equipes como mostra a tabela da RSSSF Brasil:

Aqui, a foto do time de 1965:

O time era conhecido como “Galo do Triângulo” por ser o rei das disputas com os vizinhos Jaboticabal e Taquaritinga.

O Monte Alto AC disputou a terceira divisão até 1967, quando se licenciou pela primeira vez.

Mas em 1974, o Monte Alto AC volta a disputar a Terceira divisão até 1976. Em 1977, joga o quarto nível do Campeonato Paulista e ao fim do ano, se licencia mais uma vez.

O Monte Alto AC retornaria por duas vezes para disputar a terceira divisão em 1983 e 1985, quando infelizmente fecha suas portas.

No momento da primeira paralização do Monte Alto AC, surgiu o terceiro time da cidade: o Botafogo Futebol Clube, em 1º de janeiro de 1973.

Aqui, o time de 1976 que foi campeão da Copa Arizona de Futebol Amador:

O Botafogo FC fez história no futebol amador da região e acabou conhecido como o “Tigre da Araraquarense”. Logo tamanha força ficou grande demais para limitar-se ao amadorismo e passou a disputar o futebol profissional começando pela Quinta divisão em 1978 e 79

Nos anos 80, passou a disputar a Terceira divisão do Campeonato Paulista de 1980 a 82. Infelizmente, o Botafogo FC também acabou afastando-se do futebol profissional, passando sua inscrição na Federação Paulista para o Monte Alto AC e hoje segue como time amador. (foto do time de 82 do amigo Manolinho)

Assim, a cidade que respirou o futebol com tamanha intensidade se via sem um time para as disputas oficiais. E é aí, que em 28 de julho de 2016, um grupo de empresários se uniu para encaminhar o retorno do futebol profissional à cidade. Nascia o Montealtense Atlético Clube (distintivo está lá no Escudos do Mundo Inteiro).

O primeiro desafio veio em 2017 na disputa da Taça Paulista, terminando em 3º lugar na categoria sub-19 e também na categoria profissional (onde contou ainda com o artilheiro da Taça: Léo, com 7 gols).

Em 2018, chegou a final, mas acabou perdendo o título para o Corinthians de Presidente Prudente mas chegando invicto até a final. Foto do time no site do Jornal O Imparcial:

E o local sagrado para as partidas de todos os times de Monte Alto em quaisquer que sejam suas competições é o Estádio Municipal Edmar Morgado, o “Morgadão”.

O Estádio nasceu com o nome de Estádio Municipal José Pizarro.

Mas em 1995, um dos presidentes do Monte Alto Atlético Clube, o advogado de grande importância para o esporte local “Dr. Edmar Morgado“acabou dando seu nome ao Estádio.

Esse é o gol da direita para quem olha da entrada do estádio:

O meio campo:

E o gol da esquerda:

A arquibancada possui uma linda estrutura em madeira como já não se faz mais nesse mundo moderno e besta, que nem sabe tampouco o quanto era legal jogar fliperama.

Em suas paredes ainda se encontra o distintivo do último representante do futebol montealtense: o Montealtense Atlético Clube.

As arquibancadas seguem na solidão do isolamento causado pela pandemia de Covid-19, sedentas pelo retorno do público.

Público que vinha comparecendo pra apoiar o MAC em suas disputas da Taça Paulista.

E que tal comparar o estádio dos dias atuais com sua estrutura de 50 anos atrás:

O banco de reservas segue bem cuidado!

O gol com o apoio do supermercado Savegnago:

E as charmosíssimas arquibancadas laterais que sobreviveram ao tempo e ao Covid…

Um último olhar no campo, antes de nossa próxima parada em Bebedouro!

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Rolê Independência & Bola! Estádio em Miguelópolis (Parte 16 de 21)

Hoje vamos mostrar um pouco do Estádio da cidade de Miguelópolis.
Antes de passarmos aqui, já registramos os estádios de Pirassununga, Descalvado, Santa Rita do Passa Quatro, Tambaú, Santa Rosa de Viterbo, Santa Cruz das Palmeiras, Vargem Grande do Sul, São José do Rio Pardo, Cajuru, Batatais, Orlândia, São Joaquim da Barra, IgarapavaUberaba e Guaíra.

Miguelópolis
Miguelópolis

As cerca de 20 mil pessoas que vivem em Miguelópolis tem na agricultura e nos serviços decorrentes sua principal riqueza.

Miguelópolis
Miguelópolis

Ainda dá pra encontrar o pessoal tranquilo, curtindo o feriado sentado na calçada, sem a agitação que estamos acostumados aqui no ABC.

Miguelópolis

Mas, quando falamos de futebol, a agitação é a mesma!

E por isso, vamos mostrar um pouco do Estádio Waldemar de Freitas.

Estádio Waldemar de Freitas - Miguelópolis

Acreditávamos que o estádio fora a casa do Miguelópolis FC na sua única participação em competições oficiais da Federação Paulista, em 1964, pela quarta divisão, conforme descrita pelo Livro “125 anos de História – A enciclopédia do futebol paulista“.

Distintivo Miguelópolis

O mesmo livro cita o time como Associação Esportiva Miguelópolis.

Associação Esportvia Miguelópolis

O time havia participado de edições do Campeonato Amador do Interior, como mostra a Gazeta Esportiva de 1958:

Aqui o grupo do time em 1964:

Voltemos assim para o Estádio Waldemar de Freitas!

Estádio Waldemar de Freitas - Miguelópolis
Estádio Waldemar de Freitas - Miguelópolis

O Estádio estava fechado e o dia acabando…

Estádio Waldemar de Freitas - Miguelópolis

Já estava me conformando em só registrar a parte externa do estádio.

Estádio Waldemar de Freitas - Miguelópolis
Estádio Waldemar de Freitas - Miguelópolis

Ao menos dava pra ver uma placa celebrativa.
Mas ela só me deixou em dúvida.
A placa não diz se é sobre a inauguração, mas sua data é de 1982…
O que me leva a perguntar se existiu um outro estádio na época do profissionalismo, ou se a placa é apenas de alguma reforma…

Conversei com um ex jogador que fez parte do time que jogou a terceira divisão, chamado Fábio Ribeiro (tio do amigo Paulo) e ele confirmou que não foi neste estádio que o Miguelópolis mandou suas partidas.
E mais, ele garante que o time que jogou era mesmo o Miguelópolis FC e não a AE Miguelópolis.

Estávamos quase indo embora quando cruzamos com o amigo Valdomiro Pinheiro que mora literalmente colado ao estádio, e adivinhe onde o quintal da casa dele termina…

Estádio Waldemar de Freitas - Miguelópolis

Assim, após cruzar a casa do Valdomiro…

E assim, tendo o sol como companheiro, adentramos ao Estádio Waldemar de Freitas.

Estádio Waldemar de Freitas - Miguelópolis

O belo gramado mesmo no gol é para poucos…

Estádio Waldemar de Freitas - Miguelópolis

Ao fundo a arquibancada coberta.

Estádio Waldemar de Freitas - Miguelópolis
Estádio Waldemar de Freitas - AE Miguelópolis - Miguelópolis

O alambrado cerca o campo todo!

Estádio Waldemar de Freitas - AE Miguelópolis - Miguelópolis
Estádio Waldemar de Freitas - AE Miguelópolis - Miguelópolis

As árvores atrás do gol completam o charme local!

Estádio Waldemar de Freitas - AE Miguelópolis - Miguelópolis

Não existem arquibancadas nas laterais, além da coberta.

Estádio Waldemar de Freitas - AE Miguelópolis - Miguelópolis
Estádio Waldemar de Freitas - AE Miguelópolis - Miguelópolis

E assim, mais um capítulo da nossa aventura chega ao fim, graças ao amigo Valdomiro.

Estádio Waldemar de Freitas - Miguelópolis

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Rolê 2018 pelo interior paulista: Monte Castelo (parte 18 de 27)

Chegamos à décima oitava etapa da nossa aventura em busca dos estádios da alta paulista.

Monte Castelo

Depois de registrar os estádios de Lençóis Paulista, Agudos, Gália, Garça, Vera Cruz, Oriente, Quintana, Osvaldo Cruz, Rinópolis, Lucélia, Adamantina, Flórida Paulista, Pacaembu, Junqueirópolis, Irapuru, Dracena e Tupi Paulista além de dois jogos da Bezinha (4a divisão paulista) em Andradina e em Tupã é hora de conhecer a cidade de Monte Castelo!

Monte Castelo
Monte Castelo

Em 2017, sua população foi estimada em 4.190 habitantes.

Monte Castelo

Ainda dá pra jogar bola na rua, sem se preocupar com o trânsito.

Monte Castelo

Nosso objetivo era conhecer o Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalha, o “Castelão“, e logo de cara, olha a boa notícia, ele recebeu (em 2015) uma reforma no valor de R$ 510 mil reais.

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

A má notícia é que ele não possui sequer uma placa de identificação… 🙁

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

Não há nem o tradicional pórtico de entrada tão característico dos estádios do interior…

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

O estádio foi a casa da Associação Atlética Monte Castelo nas duas disputas da quarta divisão do Campeonato Paulista (em 1964 e 1965).

Distintivo da AA Monte Castelo

O time foi fundado em 1º de março de 1963 e mesmo representando uma cidade há mais de 600 km da capital e com menos de 5 mil habitantes, conseguiu disputar duas edições do Campeonato Paulista.

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

O campo está bem conservado, tem até um sistema de iluminação e uma arquibancada coberta.

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

Vamos dar uma olhada?

Aqui, o gol da torre do Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalha, o “Castelão“:

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

O gol do outro lado:

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

O meio campo, e a arquibancada coberta:

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

O Castelão possui ainda seu banco de reservas:

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

E mesmo com nossa visita, o jogo seguia quente em campo!

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

É um estádio muito bonito!

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

Os vestiários à beira do campo:

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

Mais um estádio de um time com pouquíssimas informações…
Não encontramos nenhuma foto do time sequer…
Se você tiver alguma colaboração, entre em contato!  

Estádio Municipal Manoel dos Santos Esgalhia (Castelão) – Monte Castelo

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155- Camisa da Universidad del Chile

A 155a camisa de futebol da nossa história foi presente de um casal de amigos muito bacana, lá de Santiago, o José e a Javi.

Eles estiveram um tempo aqui no Brasil, e pudemos mais uma vez ver como o futebol pode ser capaz de reunir as pessoas.
Levamos os dois até o Estádio Bruno José Daniel, onde o Santo André manda seus jogos.

Mas também fizemos uns rolês menos boleiros, como a visita ao pico o Jaraguá, guiados por Gabriel Uchida, que decidiu mostrar seu lado atlético!

A camisa defende as cores do time que eles torcem, a Universidad de Chile.

O site do time da Universidad de Chile é www.udechile.cl.

O time nasceu em 1927, com a fusão do Internado Football Club, do Club Atlético Universitario e do Club Náutico Universitario, com o apoio da Associação Desportiva da Universidade do Chile. Esse foi o primeiro time da La U:

A partir de 1938, passou a disputar o campeonato profissional. Esse é o time daquele ano:

Em 1940, conquistou seu primeiro campeonato nacional.

Em 1959, um novo título. O time já se tornara um dos mais populares da capital.

Os anos 60 deram o apelido ao time de ” O Ballet azul” devido às boas atuações, coroadas com títulos em 1962, 64, 65, 67, 68 e 69.

Em 1970, o time alcançou as semifinais da Copa Libertadores, sendo derrotado pelo Penarol, em partida extra disputada em Avellaneda.

Os anos 70 trariam ainda um grande recorde de vitórias sobre a rival Universidad Católica: foram mais de 13 anos sem derrotas. Esse é o time de 1976:

Mas, os anos 70 passaram sem grandes conquistas para o time. E os anos 80 ainda trouxeram grande crise financeira para o time. Chegaram a fazer uma rifa para construção do estádio que acabou não dando certo. Como momento mais trágico, em 1988, o time caiu para a segunda divisão.

No ano seguinte, o time já estaria de volta à primeira divisão. Nos anos 90, 3 títulos nacionais em 1994, 95 e 99. Esse era o time de 99:

Em 2000, novo título, abrindo bem a nova década!

O Campeonato Chileno passou a ser disputado como os demais na América Latina: com um torneio abertura e um clausura, e o time conquistou mais um título em 2004 (abertura).

Em 2006, embora o time estivesse melhor do ponto de vista técnico, a crise econômica e jurídica do clube se agravou e para que o mesmo não fechasse as portas, foi feita uma concessão à Azul Azul S.A. para a gestão do clube por um período de 30 a 45 anos.

A parceria ao menos manteve o clube como um time de ponta, trazendo os títulos dos Torneios Abertura de 2009, 2011 e 2012 e o clausura de 2011.

Em 2010, o time foi semifinalista da Libertadores.

Em 2011, veio a conquista da Copa Sulamericana, passando por equipes como o Flamengo, Arsenal, Vasco da Gama, e batendo a LDU (Liga de Quito de Ecuador) na final.

Nós já estivemos em Santiago por duas vezes e em ambas fomos a jogos da Universidad de Chile, veja aqui como foi em 2011 e aqui como foi em 2012. Pra quem tem preguiça de entrar nos links, seguem algumas fotos desses roles, aqui em frente ao Estádio Nacional, em 2011:

Aqui, dentro do Estádio:

Estádios são ambientes incríveis para se conhecer um país!

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116- Camisa do Palestino (Chile)

A 116ª camisa de futebol do nosso blog é bastante curiosa.
Embora venha de um time aqui da América do Sul, ela defende as cores de um povo do Oriente Médio, que atualmente tem sido bastante coagido em sua própria terra natal.
Trata-se da camisa do Club Deportivo Palestino, do Chile.

O Palestino nasceu em 1920, na cidade de Osorno, de onde sairam atletas de outras modalidades, também, como se pode ver…

Foi fundado por um grupo de imigrantes, defendendo as cores e cultura da comunidade palestina no Chile. A partir de 1952, o Palestino começa a disputar o futebol profissional, pela segunda divisão chilena, com o time abaixo:

E logo no seu primeiro ano, sagrou-se campeão, conquistando o acesso à primeirona! E 3 anos depois, em 1955, o clube conquistou seu primeiro campeonato nacional, com o time abaixo:

Por começar a atrair muitos craques no elenco, o time ganhou o apelido de milionário. Em 1970, o clube volta para a segunda divisão.
O clube retornaria em 1972, com o título da segunda divisão.
Aqui, o time de 1975:

Em 1977 viria um novo título da Copa Chile. E em 1978, viria o seguindo título numa campanha marcada pelo recorde em número de jogos invictos, com o time:

A década de 70 se encerrou bem, afinal o time conseguiu disputar 3 edições da libertadores (76,78 e 79) sendo que em 79, o Palestino chegou até a semifinal, sendo eliminado pelo campeão Olímpia. A década de 80 levou novamente o time a um “passeio” pela segunda divisão, de onde retornou rapidamente. Em 2006, o time enfrentou sua pior fase, tendo que disputar com o time Fernandez Vial para manter-se na primeira divisão.

Em 2008, chegou a final, perdendo para o Colo-Colo.

O time de 2010, que chegou à semifinal da Copa Chile e nas posições intermediárias do nacional. O time manda seus jogos no Estádio Municipal de La Cisterna, com capacidade para 12 mil pessoas. Estivemos lá em fevereiro de 2011 (veja aqui como foi):

Fomos até lá conferir um jogo sub-20 do time contra o Colo-Colo:

Esta é a torcida local:

O time ainda conta com a torcida do vocalista da banda MISERABLES, como pode se comprovar neste clip, onde ele canta usando a camisa do time:

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O Estádio Benedito Teixeira, o “Teixeirão”, em São José do Rio Preto!

Em 2010, fomos conhecer São José do Rio Preto, uma cidade gigante do interior de SP. E esse desenvolvimento social e econômico, no futebol pode ser visto pelo fato da cidade ter dois times!
Assim, aproveitamos nossa viagem para conhecer os estádios destes times que fomos até lá!
O primeiro estádio é o Benedito Teixeira, o “Teixeirão”, onde o América FC manda seus jogos.

O Estádio é bastante recente, foi inaugurado em 1996 e nós demos o azar de pegar um dia em que ele estava sendo reformado…

Mesmo em reformas, deu pra ver a grandeza do Estádio, que chegou a receber vários clássicos do futebol paulista, graças ao seu porte.

O jogo de inauguração foi entre o América e o São Paulo e o time da capital venceu por 3×2. A capacidade atual do estádio é de quase 33 mil torcedores. Olhando de fora, dá pra ver o espaço que ele ocupa.

Ah, achei um novo mascote pro time hehehe:

O Estádio leva as cores do time (vermelho e branco) em diversos muros…

O estádio nasceu graças ao idealismo do Prefeito Dr. Wilson Romano Calil que via o time como a maior propaganda da cidade. A ideia foi apresentada à cidade no período da visita do então presidente Benedito Teixeira e por isso leva o seu nome. A prefeitura cedeu o terreno e ainda conseguiu a doação de 11.500 sacos de cimento, ao América ficou a responsabilidade das obras, o que obrigou a venda de jogadores importantes.
Uma coisa que eu aprendi a gostar são os ônibus dos times, olha o do América aí:

Na despedida, fiz mais uma lembrança de um estádio importante.

Em 2022, voltamos ao Estádio Benedito Teixeira e fiz esse vídeo:

E renovamos as fotos do campo:

São José do Rio Preto

Ou você prefere uma chuva concentrada?

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