Rolê da virada de ano (2009 – 2010)!

ferias-fim-de-2008-009

Como váriItanhaém. De Itanhaém, fomos seguindo sentido Peruíbe até pegarmos a BR para Curitiba, uma cidade muito legal, cheia de cultura e de lambuja, com 3 grandes times. Começamos pelo Atlético Paranaense, já atualizando em 2019 seu novo escudo: Fizemos um visitação monitorada do Estádio Joaquim Américo, considerado exemplo no Brasil, a Arena da Baixada.

Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo
Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo
Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR
Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR
Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR
Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR

O que mais me chamou a atenção, além da imponência e da beleza de suas arquibancadas é que o estádio é praticamente um Shopping. Embaixo das arquibancadas há dezenas de lojas (e não estou falando somente de lanchonetes). Tudo muito limpo e muito bem feito. O Atlético Paranaense realmente desponta como uma administração bastante diferenciada, caminhando para o conceito do sócio torcedor, e estádio cheio. Uma vez visitado a moderna Arena da Baixada, fomos à casa do rival, Coritiba FC!

Distitntivo do Coritiba FC

Bem vindo ao tradicional Estádio Couto Pereira, o maior estádio do estado.

Coritiba FC - Estádio Couto Pereira - Curitiba - PR
Coritiba FC - Estádio Couto Pereira - Curitiba - PR
Coritiba FC - Estádio Couto Pereira - Curitiba - PR

Confesso que me surpreendeu o quão bem recebidos nós fomos. Nos permitiram entrar nas arquibancadas pra fotografar, o Assessor de Imprensa me entregou um material informativo do clube, bem legal e encontramos aberta a excelente loja do torcedor. O estádio é aquele modelo antigo, enorme, com muito cimento, mas muita energia. Por fim, para fechar a trinca de ouro da cidade, fomos conhecer a casa do Paraná Clube Brasil.

Distitntivo do Paraná Clube

E aí está o Estádio Durival Britto e Silva, conhecido como Vila Capanema.

Paraná Clube Brasil - Estádio Durival Britto e Silva - Vila Capanema - Curitiba-PR

Infelizmente, fomos impedidos de entrar ou mesmo de fotografar por um tiozão, com jeito de zelador… Mais um exemplo de como alguns clubes não enxegram o potencial turístico do futebol.

Paraná Clube Brasil - Estádio Durival Britto e Silva - Vila Capanema - Curitiba-PR
Cópia de ferias fim de 2008 Paraná Clube Brasil - Estádio Durival Britto e Silva - Vila Capanema - Curitiba-PR

Como a idéia era de se divertir, e não somente pensar em futebol (será mesmo possível?) decidimos descer a serra e ir conhecer a histórica Morretes. Fomos pela Estrada da Graciosa. Um passeio muito legal, e com uma vista muito bonita.

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Chegando lá, o tempo esfriou e como a cidade é muito mais histórica que turística, fomos pra Paranaguá, onde alguns amigos iriam passar a virada, na praia. A cidade tem dois estádios. Um é o Fernando Charbub Farah, o “Gigante do Itiberê“:

ferias fim de 2008 204

O outro, é o estádio do Rio Branco, que fica pro lado do Porto.

Após uns 40 minutos chegamos lá e ainda pudemos encontrar alguns jogadores que disputaram este ano o Campeonato Paranaense. Trata-se do EstádioNelson Medrado Dias, mais conhecido como Estradinha.

O estádio é bem old school, mas muito legal, tem até uma lojinha embaixo da arquibancada, mas achei cara a camisa.

Rio Branco - Estádio da estradinha - Estádio Nelson Medrado Dias - Paranaguá - PR
Rio Branco - Estádio da estradinha - Estádio Nelson Medrado Dias - Paranaguá - PR
Rio Branco - Estádio da estradinha - Estádio Nelson Medrado Dias - Paranaguá - PR

Bom, feito nossa visita futebolística, decidimos ir pra praia. Mas…. após 1 hora parados, na estrada que daria acesso às praias,  o trânsito caótico nos fez desistir. Voltamos para Curitiba. Dali, liguei pra minha família que ainda estava em Itanhaém e voltamos pra lá, pra ver a queima de fogos do Satélite E.C. . Ufa…. Enfim acabamos 2008…

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41- Camisa do AEK Atenas

Para alcançar a próxima camisa de futebol, cruzamos o Atlântico, passamos pelo continente Africano e chegamos a Europa. Nosso destino é a Grécia, mais precisamente à sua capital, Atenas, para conhecermos o AEK Atenas (AEK Athens). Bom, antes que vc pense que u viajei até lá pra trazer a camisa, saiba que o parágrafo é somente pra dar uma graça ao post. Quem me conseguiu essa camisa foi o Matheus, lá de Cosmópolis.

atenas

O AEK Atenas foi fundado em 1924, por gregos refugiados de Constantinopla (que é atualmente a cidade de Istambul) que se estabeleceram em Atenas devido à guerra Grego-Turca, que veio após a primeira guerra mundial e deu origem a Turquia. A primeira partida do time terminou com uma vitória por 2 a 0 sobre o Aias-Athinwn. O clube cresceu rapidamente nos anos 30, quando conquistou seu primeiro título nacional, a Copa da Grécia, hoje, é um dos grandes do futebol grego junto do Olympiakos e o Panathinaikos. O AEK quase foi à falência, e só escapou porque Demis Nikolaidis, ex-jogador da equipe, comprou o clube e conseguiu eliminar a maior parte das dívidas da agremiação. [caption id="attachment_1694" align="aligncenter" width="200" caption="O salvador da pátria"]O salvador da pátria[/caption] Depois renovou o time e aos poucos foi conseguindo alcançar bons resultados novamente. Seu símbolo é uma águia de duas cabeças (um dos mais antigos brasões do mundo). Atenas foi berço de grandes pensadores e um grande centro cultural, mas nada disso impede que a mentalidade dos hooligans de lá seja a mesma dos hooligans de todo o mundo, pode conferir: Manda seus jogos no estádio Olímpico de Atenas, com capacidade para 75 mil torcedores, mesmo assim, tem proposta para um novo estádio particular. aek-pao1L interiordelestadioolmpisx2 Seu site oficial é o http://www.aekfc.gr, mas a menos que você fale grego fluentemente, sugiro acessar a versão inglesa do site. Olha o nome de alguns jogadores e imagine como devem ser os gritos da torcida pra eles: Καφές Παντελής Majstorovic Daniel Nsaliwa Tamandani N΄Siabamfumu Olivier Γεωργέας Νίκος Αραμπατζής Γιάννης Πλιάτσικας Βασίλης Olha alguns deles na pose aí… aek-pao2L Mas sabe quem jogou e foi ídolo por lá até o ano passado?? Rivaldo! Ele, que antes defendia o rival Olimphiakos conseguiu agradar a torcida local até receber uma proposta ab$urda do Uzbequistão e fazer suas malinhas pra garantir um troco. _44129239_rivaldo Outra cara conhecida que já defendeu o time foi o zagueiro “Gamarra”, que levantou o caneco grego na temporada 2001/2002. Veja um pouco do que é estar nas arquibancadas com os torcedores locais: E quer ver como os caras são envolvidos com o time? Se liga na reação da torcida após o time perder um jogo de pré-temporada: ]]>

40- Camisa do Estudiantes

 A 40a Camisa de Futebol do nosso blog pertence ao Estudiantes de La Plata, clube da cidade de La Plata, Província de Buenos Aires, um dos mais importantes e tradicionais times Argentinos.

estudiantes

O Estudiantes foi fundado em 4 de agosto de 1905, por um pessoal que saiu do Gimnasia de La Plata, que até então dava pouca atenção ao futebol. Por isso a rivalidade entre os dois clubes é muito grande, até hoje. Tomás Shendden, vindo da English High School (berço do primeiro grande time de futebol argentino, o Alumni, e fonte das cores do time) foi um dos fundadores do time, que teve seu nome escolhido devido à maioria dos fundadores serem estudantes. Começou disputando o torneio organizado pela Associação Argentina de Futebol, e em 1906 inscreveu-se na Federação Argentina de Futebol, e disputou campeonatos amadores até 1931, quando foi para o profissionalismo da Liga Maior. No fim dos anos 20, o time teve uma mítica linha de atacantes, denominada “Los Profesores“, formada por Miguel Ángel Lauri Flecha de Oro, Alejandro Scopelli el Conejo, Alberto Zozaya Don Padilha, Manuel Ferreira el Piloto Olímpico e Enrique Guaita el Indio.

delantera_profesores

Mesmo sendo um time marcado pelas vitórias, vale lembrar que o Estudiantes chegou  a disputar a segunda divisão nos anos 50 e no início da década de 60 só não caiu por uma virada de mesa que cancelou o descenso. Entretanto, foi no fim dos anos 60 que começou a surgir um time que seria referência para o futebol Argentino, com base num futebol solidário, cheio de jogadas ensaiadas e inovações táticas, e apresentando muita catimba, tendo do lado de fora do campo o técnico Zubeldía, como líder do time. Assim, classificou-se para a Copa Libertadores de 1968 graças ao vice-campeotato no torneio Nacional, de maneira invicta (fato único até hoje na história do futebol argentino). Na Libertadores, fez a grande final contra o forte Palmeiras. Em La Plata conseguiu uma vitória de virada sensacional,com gols aos 38 e aos 43 do 2o tempo. Na partida de volta a equipe brasileira venceu por 3×1 em São Paulo, confira:

A vitória brasileira levou a decisão para um terceiro jogo em Montevidéu, que terminou com vitória Pincha por 2×0. O Estudiantes conquistava sua primeira Copa Libertadores da América e iria disputar o mundial contra o campeão europeu, o Manchester United de Matt Busby, Bobby Charlton e George Best.

O primeiro jogo foi em La Bombonera, e terminou em 1×0 para los hermanos. O segundo jogo ocorreu no Old Trafford, repleto de hooligans retribuindo a hostilidade vista no jogo de ida, e gritando “Animals, animals”. Aos sete minutos, La Bruja Verón calou a torcida britânica, 1×0. Morgan ainda empataria no último minuto, mas o título era Argentino. Veja um pouco do que foi essa conquista:

Em 1969, foram necessários apenas dois jogos, para conseguir o bicampeonato, já que na época, o campeão se classificava direto à semifinal. Assim, derrotou a Universidad Católica e depois o Nacional do Uruguai.

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Em outubro, perderam o mundial para o Milan, que venceu por 3×0 na Itália e depois perdeu por 2×1 em La Plata, num jogo que levou três jogadores pinchas para a delegacia, devido à violência da partida. Em 1970, mais uma vez classificado direto às semifinais, o Estudiantes venceu o River e depois o Peñarol.

Estudiantes-campeon-libertadores70

Mais uma vez deixaram de conquistar a intercontinental desta vez para o Feyenoord, ao empatar em 2×2 na Bombonera e perder por 1×0 no De Kuip, em Roterdã. Em 1971, a chance do tetracampeonato acabou-se ao perder a final do torneio para o Nacional de Montevidéu Vale dizer que foi o Estudiantes que criou várias práticas, como a concentração antes do jogo, jogadas ensaiadas, estudo do adversário, escanteios fechados além de muito antifutebol, criando o “jogo duro” que caracterizaria o futebol argentino daí pra frente. Os anos 90 não foram fáceis e a única jornada que marcou o clube foi o ascenso à primeira divisão em 1995. Em 2003 conquistou o Apertura graças ao retorno do filho pródigo “La brujita” Sebastián Veron, que preotagonizou junto do pai, uma bela história familiar, entre “brujas”. É que tanto ele, quanto seu pai, “La bruja” Juan Ramon Veron, defenderam as cores do  time.

Juan-ramon-veron-1967

Juan_seba_veron

O Estudiantes manda seus jogos no Estadio Jorge Luis Hirschi:

Estadio_Jorge_Luis_Hirschi

Ah, e o time é chamado de “Pincha” porque isso significa tricampeão, em referência aos três títulos consecutivos da Libertadores. Assim,  quem torce para o time é um “Pincharrata”. Veja um pouco do que é a torcida Pincharrata:

O site oficial é: www.clubestudianteslp.com.ar

Pra acabar, que tal liberar seu lado Pincharrata e allentar em pleno Morumbi?

Apoie o time da sua área!

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O surgimento dos "Trapos" andreenses

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Opa… Algo de novo nas arquibancadas andreenses… Após ver tantos jogos em terras hermanas, “El Pibe Gui”, editor do polêmico “Expulsos de Campo!” me convidou no sábado passado a ajudar a confeccionar seu trapo para o jogo contra o Flamengo. Na foto, El Pibe e Mari “La loca” (mi novia) estendem o trapo…. Pode não parecer, mas o pano era um lençol velho, recortado e a frase, uma citação da banda Attaque 77, que retratou bem o sentimento do hincha Gui pelo Santo André. Mesmo perdendo, não se arrepende deste amor…

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39- Camisa da Ferroviária de Assis

Camisa da AA Ferroviária de Assis

39ª camisa da coleção é uma das que considero especiais. Acho até que pessoalmente, é a de maior valor histórico das que eu tenho.

Pertence à já extinta Associação Ferroviária de Assis:

Distintivo da AA Ferroviária de Assis

E a considero histórica, primeiro porque, embora seja o uniforme número 2 (o número 1 é vermelho com os destaques em branco) é uma camisa oficial e foi usada em partidas oficiais na década de 70, pelo time da cidade de Assis, onde meu pai passou boa parte da infância.

Além disso, como parte da família trabalhava na Estrada de Ferro Sorocabana, meu tio “Zé”, na época conhecido como Alemão, jogou na equipe.  Olha ele aí numa “clássica” 3×4:

Zé "Alemão"- AA Ferroviária de Assis

Olha ele aí agachado (o 3º da direita pra esquerda):

A Associação Atlética Ferroviária de Assis (AAFA) foi fundada em 1927, sendo mais uma linda história de amor entre o futebol e a ferrovia. Miguel Belarmino de Mendonça foi o primeiro presidente do clube.

Até o início dos anos 40, o time se manteve na disputa de amistosos e de torneios regionais, sempre jogando com a casa cheia!

Mas em 1942, fez sua estreia no Campeonato do Interior, sendo campeã da 13a região e chegando até a 2a eliminatória (equivalente às quartas de final).

Campeonato do Interior 1942

Em 1943, a Vermelhinha novamente foi campeã da 13a região e chegou à 3a eliminatória (também equivalente às quartas de final), sendo eliminada pelo Noroeste, que seria campeão:

Campeonato do interior 1943

Chegou 1944 e a AA Ferroviária se consolidou como força da região sendo campeã pelo terceiro ano consecutivo da sua região e avança até a fase inter regional do campeonato, sendo eliminada pela Ferroviária de Botucatu:

Campeonato do interior 1944

Adivinha o que houve em 1945? Mais uma vez a AA Ferroviária vence o seu grupo! Mas mais uma vez um time de Botucatu elimina a vermelhinha…

Campeonato do Interior 1945

Chegamos a 1946 e como já esperado a AA Ferroviária sagrou-se campeã do seu grupo, classificando-se para a próxima fase, que também foi um grupo e mais uma vez, sendo vencido pela Botucatuense.

Campeonato do Interior 1946

Aliás, vasculhando pelas redes sociais da cidade de Assis, achei uma foto muito bonita do time, de 1946:

Em 1947, disputou novamente o Campeonato do Interior, novamente chegando até a fase regional e sendo eliminado pela Botucatuense.

Campeonato do Interior 1947

Por conta do endereço de seu estádio e da cor da sua camisa, o time era apelidado de “a vermelinha da Rua Brasil“.

O nome oficial do estádio é Dr. Adhemar de Barros e sua construção foi gradativa: primeiro o campo, depois as arquibancadas, os vestiários e por fim a iluminação. (Veja maiores detalhes do estádio no post sobre minha visita recente à Assis).

Estádio Dr. Adhemar de Barros - AA Ferroviaria de Assis - A vermelhinha da rua Brasil

Aqui, o estádio nos anos 50:

Por fim, o acolhedor e ao mesmo tempo intimidador Estádio Dr. Adhemar de Barros estava pronto, como podemos ver nessa foto do site www.umdoistres.com.br, de Assis:

Estádio Dr. Adhemar de Barros - AA Ferroviaria de Assis - A vermelhinha da rua Brasil

Foi nele que o time mandou seus jogos e até hoje, ele segue ali na Rua Brasil, não muito diferente do que era na época.

Estádio Dr. Adhemar de Barros - AA Ferroviaria de Assis - A vermelhinha da rua Brasil

Esta é a charmosa arquibancada, parcialmente coberta que fez parte da infância e da juventude de quem amava futebol nos anos 50 e 60…

Estádio Dr. Adhemar de Barros - AA Ferroviaria de Assis - A vermelhinha da rua Brasil

Sua capacidade era de pouco mais de mil torcedores que ali estiveram para apoiar times como esse:

Aqui, o gol do lado da Rua Brasil:

DSC00162Estádio Dr. Adhemar de Barros - AA Ferroviaria de Assis - A vermelhinha da rua Brasil

E o “gol dos fundos”:

Estádio Dr. Adhemar de Barros - AA Ferroviaria de Assis - A vermelhinha da rua Brasil

Deu até pra gente bater uma bola…

DSC00164Estádio Dr. Adhemar de Barros - AA Ferroviaria de Assis - A vermelhinha da rua Brasil

Lembrando que essas traves já foram defendidas por ninguém menos que o goleiro Jefferson, que chegou a atuar pela seleção brasileira, mas ficou famoso jogando pelo Botafogo do RJ.

Estádio Dr. Adhemar de Barros - AA Ferroviaria de Assis - A vermelhinha da rua Brasil

Também conhecida como a “Veterana“, o time da Ferroviária marcou época e entrou pra história ao disputar a série A2 de 1949 até 1952, quando foi rebaixada pela lei que exigia que as cidades tivessem um mínimo de 50.000 habitantes.

Essa foi sua campanha em 1949, quando não passou da primeira fase, a “Série Preta”:

Série A2 - série preta - 1949
Série A2 - série preta - 1949

Aqui, a campanha de 1950, e mais uma vez, não passou da primeira fase, a “2a Série”:

Série A2 - 1950
Campeonato Paulista Série A2 - 1950

Aqui, a campanha de 1951:

Série A2 - 1951
Série A2 - 1951

E esta a de 1952:

A2 - 1952
A2 1952

Disputou a série A3 de 1953 até 1957, com destaque para o empate conquistado em 1957 contra o Tricolor Paulista que visitou Assis sem grandes pretensões, mas não conseguiu vencer a vermelhinha!

Retornou à segunda divisão em 1958 e 1959. Em 1958 fez uma campanha bem ruim, terminando em último do Grupo Verde:

Série A2 - Grupo Verde - 1958
Série A2 - Grupo Verde 1958

Em 1959 mais uma campanha ruim…:

Campeonato Paulista - Série A2 - 1959
Campeonato Paulista - Série A2 - 1959

Voltou a jogar a A3, a partir de 1960, aqui, uma foto do time dessa época:

AA Ferroviária Assis

Mesmo em alta, o time via-se atolado em dívidas, o que obrigou o presidente da época, Joãozinho Maldonado a tentar vender “Mingo” o maior de seus craques à Portuguesa.

Pra piorar, a Lusa achou que o valor era alto demais e não comprou o jogador que preferiu ficar trabalhando na Estrada de Ferro.

Infelizmente, em 1967, o clube perde uma partida decisiva contra o MAC (Marília Atlético Clube) e inicia-se uma crise agravada ainda mais com a ascensão de outro time da cidade, o VOCEM (veja a camisa dele aqui).

E assim como a Estrada de Ferro começava a perder a atenção para as grandes autopistas, a Ferroviária sai do profissionalismo em 1976, em detrimento do futebol moderno e caro.

Mesmo fim de muitos times importantes do interior fizeram e ainda estão fazendo hoje em dia. Uma prova viva do desinteresse cada vez maior do brasileiro pelo futebol. Mas aí vão mais algumas fotos do passado para quem sabe calentar os corações que podem ter se congelado:

Aqui, o goleiro de 1974:

Time de 1975:

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3 dentro, 3 fora

O objetivo desse post é cumprir uma promessa feita há mais de 10 anos para meus amigos do time Garotos Podres.

Naquela época, costumávamos passar as férias e todo tempo livre possível, em Itanhaém, no Satélite, uma mistura de clube e colônia de férias.

Era um período mágico, sem maldades, onde muitas amizades eram cunhadas para eternidade. Lembro que não era fácil voltar pra casa sem ficar uma semana em depressão.

O futebol “oficial” do clube (as 18hs, no campo) era o objeto de desejo de todos, parecia até que seria transmitido pela Globo.

Como eu e os demais “Garotos Podres” odiávamos esperar quase 1 hora pra jogar no máximo 2 jogos, tentávamos jogar em horários alternativos, como por exemplo, logo depois do almoço.

Resumindo, normalmente tinhamos a quadra ou o campo, e no máximo 6 pessoas e o jeito era jogar 3 dentro, 3 fora.

Depois de quase 40 dias jogando, era normal que tivéssemos modificado um pouco o jogo original e criado um “Manual de Regras” que é pela primeira vez oficializado.

Vamos às regras:

1- O início

1.1- A definição

O jogo não pode ser agendado.

Ninguém pergunta “Vamos jogar 3 dentro, 3 fora?”. O jogo nasce no momento em que uma pessoa percebe que não existe córum para uma partida oficial e simplesmente grita “Linha“.

1.2- As posições 

Só existem 2 posições para se jogar “3 dentro, 3 fora”. Na linha ou no gol.  

1.2.1- A linha

A linha é composta oficialmente por 3 atletas, mas é aceitável que seja disputada com apenas 2 jogadores, em situações atípicas.

Após o primeiro atleta ter gritado “Linha!”, ainda existirão 2 vagas a serem prenchidas com a mesma metodologia, ou seja, gritando “Linha!”. 

Oficialmente, a função da linha é fazer gols, entretanto, como veremos no decorrer do manual, o “3 dentro, 3 fora” é um jogo de interesses, e muitas vezes pode haver complôs para favorecer a formação de uma linha só com jogadores amigos. É a chamada “panela”.

1.2.2- O goleiro

O goleiro tem como função principal prejudicar os atacantes, forçando-os a chutar para fora. Além disso, deve defender o gol para não ser eliminado.

O ocupante da posição “goleiro” se define assim que um indivíduo, perceber que 3 de seus amigos já gritaram “Linha!”, ou seja, não cabe mais ninguém na posição. Assim, como é melhor participar do que ficar esperando e para que a posição de goleiro seja ocupada, deve ser gritado “Primeiro Goleiro!”.

Todos os demais são reservas do goleiro, e definem sua ordem com gritos como  “Segundo Goleiro!” até que todos tenham gritado algo. Lembre-se de castigar o último, porque no fundo ele não queria jogar e só o fará porque todos seus amigos jogarão e ele não terá com quem ficar.

 

2- A saída de bola

É o goleiro que inicia o jogo. A bola tem que sair de suas mãos. Caso a bola tenha saído com os atacantes, o goleiro pode tentar o blefe deixando os atacantes atacar pra ver até onde irão. Se fizerem o gol, o goleiro pode “melar” dizendo que a bola não saiu de suas mãos. Entretanto, se for pra fora, os jogadores da linha também podem melar alegando o mesmo.

 

3- O jogo

3.1- Como validar gols

Só são validados os chamados “gols de primeira”, o que significa um chute, cabeçeio ou demais “golpes” em uma bola que foi passada por um companheiro ou pelo goleiro, e que não tenha tocado no chão.

3.2- Como eliminar o goleiro durante o jogo

Durante o jogo, o goleiro será eliminado de duas maneiras :

– Quando sofrer 3 gols feitos com o pé (daí o nome “3 dentro, 3 fora”)

– Quando sofrer 1 gol de cabeça.

3.3- Como eliminar um jogador da linha durante o jogo

Durante o jogo, o goleiro pode eliminar um jogador da linha de duas maneiras :

– Quando 3 bolas forem chutadas para fora, o jogador da linha que chutar a última bola será excluído.

– Quando um jogador cabeçear uma bola para fora, estará eliminado.

 

4- A decisão por penaltys

Quando o goleiro sai da área e pega a bola com a mão o jogo é paralisdo para cobrança de 3 penaltys. A contagem do jogo segue durante a cobrança.

4.1- A ordem dos batedores

A ordem dos batedores é definida orlamente através de gritos como “Primeiro” e “Segundo”. Por razões óbvias não se grita “Terceiro!”.

4.2- Como eliminar o goleiro nos penaltys

O goleiro será eliminado se os jogadores da linha converterem penaltys suficintes para somarem 3 pontos pra linha, sem que o goleiro o faça. Por isso normalmente o goleiro só usa este recurso quando já tem no mínimo um ou dois pontos conquistados, ou seja terá que pegar um ou no máximo dois penaltys para vencer a partida.

4.3- Como eliminar um ou mais jogadores da linha nos penaltys

O goleiro elimina jogadores quando completa 3 pontos, durante a defesa dos penaltys. Por exemplo, se no momento do pedido de penalty, o goleiro já tiver 2 pontos a seu favor, todos os jogadores que perderem seus penaltys serão eliminados. Se isso acontecer, uma nova linha será formada com o goleiro que estava disputando o embate e mais os dois próximos.

 

Algumas manobras e manipulações permitidas

5.1- O desafio

Uma das maneiras do goleiro tentar uma rápida assenção à linha é desafiando o jogador arremessando a bola inicial; do jogo para um cabeçeio. Claro que deve ser feito forçando o cabeçeio pra fora, e desafiando a coragem do jogador de linha, que não é obrigado pela regra a aceitar, mas moralmente será um covarde se fugir.

5.2- Lançamento violento do goleiro

Uma das maneiras do goleiro marcar pontos é arremessando a bola violentamente contra algum jogador da linha, visando que a bola bata no mesmo e saia pela linha de fundo. É uma manobra válida se feita uma vez, sob a alegação de um descontrole de forças momentâneo, mas que se repetida, pode soar como apelação. Nesse caso, cabe à linha coagir moralmente o arqueiro violento.

5.3- A bica

A pergunta que não quer calar é “Vale bica?”. Valer, vale, mas lembre-se, esporte é vida, é pra fazer amigos, então não exagere. Siga a mesma recomendação do ítem anterior, se for fazer, que não se repita.

5.4- Escanteios “sem corte”

Quando a bola  for para escanteio, a linha pode apelar para um passe livre gritando “Sem corte”. O goleiro pode se defender gritando (antes, é claro) “Com corte”. Se a linha gritar primeiro, significa que o escanteio pode ser batido para um outro atleta sem que o goleiro intercepte o passe. Caso ele intercepte será marcado uma penalidade máxima.

Essa é a primeira versão do famoso livro de regras, caso queira colaborar, por favor, comente!

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38- Camisa do Ulbra

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A camisa do Ulbra eu consegui numa promoção numa loja aqui no centro de Santo André. Paguei R$ 29,90, em 2009, e é oficial. Se alguém se interessar e quiser saber de mais promoções (sempre rola coisas loucas lá), o fone da loja é (011) 4432-3063, e eles não tem site.
O detalhe mais engraçado da camisa está nas costas. Não sei se vai dar pra ler, mas como um dos patrocínios é um medicamento, existe quase que uma “bula” no fim da camisa, hehehe:

maio 187

O Sport Club Ulbra foi fundado em26 de janeiro de 1998, e pertence à Universidade Luterana do Brasil (descobriu o significado da sigla ULBRA?).
O site do time é www.ulbra.br/esporte Está sediado na cidade de Canoas, aliás, é o único clube da cidade que participa da Primeira Divisão do Campeonato Gaúcho e da Copa do Brasil.

canoas-rsG3

O Ulbra segue um modelo de gestão bastante incomum para o futebol no Brasil, e que estamos acostumados a ver nos Estados Unidos: esporte com a Faculdade.
O departamento de futebol do clube foi criado em 2001, e já no ano seguinte conseguiu o título da terceira divisão do Campeonato Gaúcho, ao vencer o RS Futebol nos pênaltis por 7 a 6.
Vale dizer que a Ulbra participou do campeonato em conjunto com o Canoas Futebol Clube, outro importante clube de Canoas.
Na Série C de 2002, conseguiu chegar à 5º colocação.
Em 2003, ingressou na elite do futebol gaúcho, junto com o Novo Hamburgo, após ter vencido o Grêmio Bagé por 3 a 2 e assim ganhar o Campeonato Gaúcho da Segunda Divisão.
O estádio da Ulbra foi o palco da final do Campeonato Gaúcho de 2004, quando disputou contra o Internacional o título do Gauchão.
O jogo decisivo ocorreu em 4 de junho, a Ulbra iniciou vencendo, mas acabou levando a virada por 2 a 1.

E falando em estádio a Ulbra manda seus jogos no Complexo Esportivo da Ulbra, um moderno complexo de esportes sediado na cidade de Canoas.
A capacidade é para 10 mil pessoas e a proprietária do Complexo é a Universidade Luterana do Brasil. 
O maior público do time foi de 7 mil pessoas, em 2004, na decisão do título do Campeonato Gaúcho.

EstadioUlbra2007

Estivemos no estádio do Ulbra alguns anos depois, em 2015, veja aqui como foi!

Embora represente a cidade de Canoas na elite do futebol gaúcho, sua imagem está muito ligada com a universidade, o que acaba limitando um pouco a presença da torcida.
Chegou a ter duas organizadas: a Império Jovem e a Povão Tricolor (extinta em 2007). A maioria dos torcedores são canoenses que torcem para o Grêmio e para o Internacional, mas que comparecem ao estádio para apoiar o time da cidade.
A Universidade, chegou a tentar algumas ações para trazer mais público, e enviou ônibus gratuitos para os bairros mais populosos da cidade de Canoas, fazendo assim que seu público aumentasse, principalmente em jogos decisivos. Entretanto, a estratégia não funcionou muito bem, já que começaram muitas reclamações de torcedores que pegavam esses ônibus e ao invés de assistir ao jogo ficavam no campus assediando as alunas da universidade, hehehe, é mole?
Assim, a Ulbra segue com recordes negativos de público, na série C de 2007, por exemplo, chegou a ter públicos como 13 pessoas (contra a Roma Apucarana), 25 pessoas (contra o Paranavaí) e 38 pessoas (contra o Villa Nova -MG), no Gaúchão 2009 o jogo entre Ulbra e Inter-SM teve 25 presentes.
Ao menos em 2009, o time mostrou que é bom de briga… ou … quase bom…

Segundo uma reportagem do jornal Zero Hora, a Ulbra tem apenas um torcedor que torce apenas pelo clube.
Trata-se de Lauro Paetzer. Vale a pena ler a matéria sobre ele aqui.
O mascote do time é o Leão “Jubão”:

mascote-perfil

Enfim, a Ulbra é mais um exemplo da diversidade de gestão e características do futebol brasileiro, que a tv não mostra. Boa sorte ao time!

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Intercâmbio boleiro

Autônomos FC, equipe de várzea autogestionada da Grande São Paulo, estará no Brasil entre 16 e 26 de maio de 2009 o Easton Cowboys&Cowgirls, equipe de futebol de Bristol, Inglaterra que desde 1992 joga e viaja pelo mundo divulgando os ideais anti-fronteiras, anti-racismo, anti-fascismo. easton Entre suas viagens, está todo ano a ida ao Mundial Anti-Racista que acontece em julho na Itália, uma visita aos zapatistas em Chiapas e outra à Palestina, lugar onde foram a primeira equipe inglesa em toda a história a jogar. Para saber mais sobre a história e as atividades do clube, visite a página oficial dos ingleses: http://eastoncowboys.org.uk Aqui no Brasil, Easton e Autônomos terão agenda cheia durante os 12 dias de estada dos ingleses. Segue abaixo a relação das atividades de que o Easton participará – atualizações e relatos serão postados diariamente no blog do Autônomos FC:  http://vamoauto.wordpress.com 16/05As 14h: Amistoso internacional(ista) – Unidos contra o racismo

Autônomos FC x Easton Cowboys 14h

CDM Bento Bicudo Rua Werner Siemens, 350 – ponte do Piqueri – Lapa Entrada gratuita 1605 As 19h (pontualmente), show com: Fora de Jogo (Futebol e Rock n Roll), Sweet Suburbia, Homem Elefante, Naifa e Morto Pela Escola (ES) Espaço Impróprio Rua Dona Antônia de Queirós, 40 – travessa da Rua Augusta Entrada: R$ 5,00 Conheça o som boleiro do Fora de Jogo em http://www.myspace.com/foradejogo show1605 17/05 as 15 hs – Festival Internacional de Futsal Das 15h às 21h Às 21h30: Jogo Internacional de Futsal contra o Racismo Autônomos FC x Easton Cowboys Rua Anita Costa, 155 – ao lado do metrô Jabaquara Entrada: R$ 8,00, com acesso ao show e jantar vegetariano ao final festival1705 18/05 As 20h: Futebol sem fronteiras Autônomos FC + Easton Cowboys x Hermanos de Pelé CDM Bento Bicudo Rua Werner Siemens, 350 – ponte do Piqueri – Lapa Entrada gratuita 1805 19/05 Das 17h30 às 18h30 – Easton Cowboys na Rádio Várzea da USP (106,7 FM) nos arredores do campus da USP no Butantã – Programa Futebol e Resistência radio1905 20/05 Futebol de Areia Internacional no Rio Praia de Copacabana 16h Rio Punxxx x Easton Cowboys 21/05 19h – Debate: Futebol contemporâneo, entre o jogo e o negócio Com: Danilo “Mandioca” (Geografia – USP), Felipe Trafani (Ciências Sociais – PUC), Easton Cowboys (Bristol, UK) e Flávio de Campos (Professor de História – USP). Local: Museu da Cultura da PUC – Entrada gratuita 22/05 19h – Debate: Futebol e política Com: Danilo “Mandioca” (Autônomos FC), Easton Cowboys (Bristol, UK) e Pulguinha (Gaviões da Fiel – Movimento Rua São Jorge) Local: Espaço Ay Carmela Rua das Carmelitas, 140 – Metrô Sé – Entrada gratuita 23/05 10h – Jogos da Cidade – Futsal Feminino Autônomas x AAA XI de Agosto Local: CEE Rubens Pecce Lordello Av. Lins de Vasconcelos, 804 – Cambuci Na torcida: Easton Cowboys & Autônomos FC 13h- Jogos da Cidade – Futebol de Campo Autônomos x Unidos do Cambuci Local: CDC Roberto Russo Rua dos Italianos, 1261 – Bom Retiro Na torcida: Easton Cowboys – Entrada gratuita 15h- Amistoso Internacional Fanáticos x Easton Cowboys Local: Campo do Guaiaúna Avenida Aricanduva x Radial Leste – próximo ao metrô Penha Na torcida: Autônomos FC – Entrada gratuita 24/05 13hs- Debate: Anarquismo e futebol na Europa Com: Easton Cowboys e Coletivo Ativismo ABC 16h- Futebol na rua! Local: Casa da Lagartixa Preta Malagueña Salerosa Rua Alcides de Queirós, 161 Entrada gratuita 25/05 19h- Debate: Futebol e gênero Com: Easton Cowboys&Girls, Autônomas, Diana Mendes Machado da Silva (GIEF – USP), Ricardo Silva (assessor de imprensa futebol feminino) e convidadxs. Local: Espaço Ay Carmela Rua das Carmelitas, 140 – Metrô Sé – Entrada gratuita 26/05 21h- Goodbye game Autônomas x Easton Cowgirls Local: ACERGA Rua Ten. Lycurgo Lopes da Cruz, 45 – Lapa – próximo à estação de trem e paralela à Av. Ermano Marchetti Após o jogo, jam session com Siete Armas acústico – A CONFIRMAR Entrada gratuita]]>

37- Camisa do Club Olimpo de Bahía Blanca

Com a Camisa do Olimpo, voltamos à Argentina, graças ao presente do amigo e “brother in football” sr. Mandioca, que devido ao seu polêmico post, agora também é chamado de “Mano Corinthians”.

O Mandioca (vocalista do Fora de Jogo, banda que eu também toco) esteve na Argentina por duas vezes esse ano, o cara ficou a vida toda sem ir e agora foi assim, duas seguidas…. Mas eu sei como é… A Argentina é mesmo um lugar mágico pra quem gosta de rock, política e futebol.

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Mas vamos ao nosso propósito. O Mandz me deu de Presente a Camisa do Club Olimpo de Bahía Blanca, el “Capo del Sur”, cujo site oficial é o www.aurinegro.com.ar .

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O clube foi fundado em 15 de Outubro de 1910 em Bahía Blanca, uma cidade distante cerca de 650km da capital Buenos Aires.

BahiaBlanca-Abril-2008

Jorge Avellanal foi o primeiro presidente, e logo decidiram em assembléia que o nome do time seria Olimpo, numa referência ao monte que a mitologia grega diz ser a “berço e morada dos Deuses”. E foi o presidente quem propos as cores preto e amarelo, já que era simpatizante do Penarol, por ter nascido no Uruguay. Hoje o clube é o mais importante da cidade de Bahía Blanca, atuando não só no futebol, mas em outros esportes. Mas é o futebol o centro das atenções, e é o maior ganhador da história da “Liga del Sur” além de ser o primeiro time da região a disputar uma competição nacional. Manda seus jogos no Estadio Roberto Natalio Carminatti: remodelacion_02 Carminatti2 olimpo Apesar de ser um time distante da capital, possui uma torcida apaixonada e que comparece, confira esse especial de imagens: E como em todos os lugares, e não só no futebol, em Bahia Blanca também existe a questão da violência. No final de fevereiro deste ano, Daniel Guzmán, líder da “Barra Brava” do time foi assassinado, no bairro Bajo Rondeau. Aparentemente o autor do crime foi outro torcedor do time, numa clara disputa pelo poder.Uma pena, mas uma realidade. Após uma boa temporada em 2006/2007, o time foi mal na temporada seguinte e atualmente disputa a “B”. Pra finalizar, e melhorar o clima, compartilhe alguns momentos no estádio no meio da hinchada:

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