As camisas do 2o e 3o time, foram obtidas num mesmo lugar, a Feira Boliviana da Kantuta, que ocorre a todo domingo, no bairro do Pari.



As camisas do 2o e 3o time, foram obtidas num mesmo lugar, a Feira Boliviana da Kantuta, que ocorre a todo domingo, no bairro do Pari.
Bom, começo este blog, do jeito mais natural possível, mostrando a camisa (no caso as camisas) do time do meu coração, o E.C. Santo André.
Essa é a de 2020:
A cidade de Santo André sempre teve excelentes equipes de futebol amador e também equipes profissionais como o Corinthians da Vila Alzira e o 1º de Maio, mas no final dos anos 60, existia espaço para um clube que representasse a cidade como um todo, e voltasse a disputar competições oficiais.
É aí, em 18 de setembro de 1967 nasce o Santo André Futebol Clube (primeiro nome do clube), como clube profissional, candidato à disputa do Campeonato da Federação Paulista de Futebol.
A ideia era disputar com outras fortes equipes das demais cidades do estado que vinham despontando como Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e outras cidades.
E tudo começou com conversas na Liga de Futebol da cidade, presidida então por Wigand Rodrigues dos Santos.
O uniforme era bem diferente dos atuais:
Um importante site que tem levantado há décadas materiais sobre o Santo André é o Ramalhonautas. Essa verdadeira pérola, veio de lá:
Em 72, o time jogaria com um outro uniforme, que foi inaugurado em 11/1971, num amistoso contra o Santos de Carlos Alberto Torres, que terminou 2×1 pro Santo André.
A imagem abaixo foi disponibilizada pelo torcedor Roberto Costa com a colaboração de Alexandre Bachega e do próprio presidente do clube Sidnei Riquetto.
A partir de 1974, o time passou a chamar-se Esporte Clube Santo André, numa manobra para se esquivar de dívidas adquiridas até então. Nessa época, o time chegou a jogar de vermelho!!!
Isso porque em uma partida amistosa, o distintivo do Ramalhão ainda não estava pronto, então ele jogou com os uniformes da Associação Atlética São Justo!
Depois, já com um novo, mas também provisório, brasão, foi campeão da intermediária de 1975!
Esse foi o time campeão, e podemos ver que também foram trocadas as cores do uniforme. O verde e amarelo deu lugar ao azul e branco.
Olha a camisa daquele ano:
Aqui, Marrom, Lincon Valêncio, Luiz Gaúcho e o Muró:
E a festa da galera celebrando o título!
E como era a torcida em campo? Já se podia ver duas organizadas: a “Ramachões e Ramalhetes” e a Torcida Jovem!
Em seguida, viria o novo distintivo, super polêmico, visto que o criador do brasão da cidade achava que o clube não poderia ter um símbolo tão similar:
Em 1981, o time sagrou-se campeão da Divisão Intermediária:
Olha só alguns dos craques que já vestiram a camisa ramalhina, a começar por Luís Pereira:
Até o mestre Ademir da Guia já vestiu a camisa do Santo André, em uma partida amistosa:
Até o Marcelinho Carioca chegou a jogar no Ramalhão:
A torcida do Ramalhão, sempre se fez presente! Destaque para a TUDA, principal torcida dos anos 80:
Aqui, o time que marcou a memória da torcida, na década de 90:
Uma torcida que marcou presença nos anos 90 foi a Comando Azul (que por uma infeliz coincidência é nome da torcida do São Caetano, atualmente):
Em 2003, o Ramalhão foi campeão da copa Paulista de Futebol Jr:
O time teve seu maior momento com a conquista do campeonato da Copa do Brasil de 2004, que deu lhe acesso a libertadores de América do ano seguinte.
A banda Visitantes fez uma música e clipe para eternizar o título:
E existe ainda um documentário em homenagem a este feito:
Com o título, o distintivo ganha uma estrela:
A partir daí viriam novos grandes momentos, como o título de campeão paulista da série A2 de 2008, a participação na série A de 2009.
A maior torcida do Ramalhão atualmente é a Fúria Andreense:
Esse, o esquadrão de 2019, pentacampeão da série A2:
O “Ramalhão” (como é chamado pela sua apaixonada torcida) manda seus jogos no Estádio Municipal Bruno José Daniel, em Santo André, com capacidade para 15.157 torcedores.
Veja um pouco do processo de construção:
Mas o estádio acabou sendo parcialmente destruído durante a gestão do Prefeito Aidan…
Chegamos a ter jogos com o estádio parcialmente destruídos, vejam esse momento mágico narrado pelo já falecido amigo Marcelo Bellotti:
Tempos depois, ele pelo menos voltou a ter arquibancadas do outro lado, mas ainda descobertas.
As cores do seu uniforme são azul e branco, com uma terceira opção em amarelo. O site do clube é www.ecsantoandre.com.br.
Pra ouvir o hino numa versão mais punk, basta clicar aqui e abrir o link:
Seu mascote, que rendeu o apelido ao time, é o Ramalhão, uma citação direta a João Ramalho, português misterioso que morou pela região e deu origem à cidade.
A maioria das pessoas acha que o futebol é apenas um esporte popular o suficiente para garantir às agremiações futebolísticas (os “times”) mais do que fãs, torcedores.
Pessoas que por um motivo ou outro escolhem um time e o defenderão eternamente perante o mundo.
Eu também vivencio isso, mas acredito numa visão um pouco diferente.
Acho que o futebol tem uma complexidade maior, que envolve várias áreas da sociedade.
Tem relação com a saúde e lazer? Tem. (Que legal!)
Com política? Tem (xi…).
E com amizade? Tem também.
Assim como tem a ver com inimizade e violência. Ou seja, nem herói, nem vilão.
O futebol está paralelo aos conceitos de certo ou errado. É uma espécie de divindade que explica o mundo por si só.
Mas essa explicação não está explícita a qualquer mortal. Na verdade ninguém até hoje conseguiu chegar a ela.
Para descobrir essa verdade máxima, iniciei uma missão, com base numa lenda antiga que nasceu na China do século 3 antes de nossa era, na época da dinastia de Han, quando o “pré futebol” era chamado de TSUH KUH..
Foi escrita em um livro militar secreto, de maneira subliminar, onde era descrito um exercício que daria origem ao futebol, e chegou ao Brasil somente na década de 40 junto de um mestre de Kung fu e dizia:
“A verdade sobre os poderes do Tsuh Kuh somente fará sentido quando não 11, ou 100, mas 1.000 mantos de clãs diferentes forem reunidos sem guerras e sem competição. Somente pelo amor ao Tsuh Kuh“
E é assim que inicio essa missão de reunir 1.000 camisetas de times de futebol em busca de tal conhecimento.
Caso queira colaborar, deixe um comentário com seus dados que entro em contato.
Abraços e boa sorte!
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