O futebol em Nice (França)!

Olha, que boa surpresa! Percebi que nunca postei as fotos da aventura em Nice, na França, um rolê que fizemos no final de 2015, numa época em que ainda se podia viajar mundo afora sem medo de morrer de Covid…

Nice - França

Então vamos lá! Conhecer um pouco da cidade, que eu confesso que jamais havia pensado em conhecer.

Nice - França

Nice é uma baita cidade, a quinta mais populosa da França, com cerca de 1 milhão de pessoas.

Nice - França

Nice fica numa região litorânea chamada Costa Azul (Côte d’Azur), às margens do mar Mediterrâneo e é um lugar muito bonito.

Nice - Costa Azul - Mar Mediterraneo

Mas como você pode ver pelas fotos, faz bastante frio, mesmo quando sai sol.

Nice - Costa Azul - Mar Mediterraneo

No vídeo dá pra ter uma ideia melhor do lugar:

A água é de uma transparência única!

Nice - Costa Azul - Mar Mediterraneo
Nice - Costa Azul - Mar Mediterraneo

Mesmo com frio, não podia perder a oportunidade de entrar no Mar Mediterrâneo… Ainda que com uma bermudinha térmica bastante esquisita e que uso até hoje.

Nice - Costa Azul - Mar Mediterraneo

A região é habitada há mais de 400 mil anos, mas sua história moderna começa por volta de 350 A.C., quando os gregos de Marselha fundaram um povoado denominado por eles de Niceia, em homenagem a Nice, deusa da vitória.
Atualmente, Nice é um lugar de europeu rico, lembro que só na época da viagem fui perceber que fica pertinho de Mônaco.
A região acabou se tornando um ponto de viagem principalmente para ingleses, a partir de 1750. Daí surgiu a sua principal avenida beira-mar: a Promenade des Anglais (Passeio dos Ingleses).

Nice - França

Do alto do morro, dá pra ver melhor:

Av dos ingleses - Nice - França

Estamos na chamada Colina do Castelo. Em tempos remotos, o nível do mar era bastante mais alto e a colina era uma ilha.

Av dos ingleses - Nice - França

Mas estar no litoral também tem seus problemas, por exemplo, em 1543, Nice foi atacado pelo pirata turco Barbarroja que pilhou a cidade e ainda fez 2.500 escravos de seus habitantes.

Av dos ingleses - Nice - França

Embora, como eu disse, seja uma cidade bem focada no turismo de gente endinheirada, ela oferece um monte de opções para gente com grana contada, como a gente, encontramos vários mercados e feiras de rua.

Nice - França

Pra quem é brasileiro e está acostumado com a nossa violência urbana, essas cidades turísticas europeias são uma coisa muito loca… Parece um mundo de faz de conta, onde você praticamente não vê nada de errado.

Nice - Paris

E existe uma baita cena cultural por lá. Teatros…

Nice - França

Quadrinhos…

HQ em Nice - França
 Nice - França

Museus…

Museu da arte contemporanea de Nice - França
 Nice - França

Aliás, o museu tem uma área externa aberta, que permite uma vista linda da cidade, e o fim do dia estava animal!

 Nice - França
 Nice - França

E muita feirinha de fim de ano, com comidas típicas…

 Nice - França
 Nice - França
 Nice - França

Eles tem muitos doces de frutas cristalizadas…

Doces
Doces

Muitas verduras, legumes…

verduras
verduras

Queijos esquisitos…

queijos

Também tem muitos temperos diferentes…

Temperos

Olha que pães lindos…

Paes
Nice - França

Olha a cor dessa toranja!

toranja

Embora aqui no Brasil a gente tenha um clima que permita a produção de muitas frutas, lá na gringa, os caras tem mais orgulho delas como alimento, sabe? É algo “chique, bacana e inteligente” comer uma maçazinha…

Epicerie

Uma coisa que na época chamou a atenção eram os caixas automáticos, onde o próprio cliente paga suas compras.

supermercado nice

Aqui, a estação ferroviária de Nice!

Estação Ferroviária de Nice

Como herança dos gregos que ocuparam a região, ficou a paixão pelo azeite…

Azeite frances
Azeite frances

E tinha esse espelho d’água que fazia a alegria das crianças…

Nice - França

E aí, lá no meio dos comes e bebes… Um detalhe me fez lembrar que além de muita festa, a cidade de Nice também tem sua paixão pelo futebol!

 Nice - França

Estamos falando do Olympique Gymnaste Club de Nice Côte d’Azur, ou simplesmente OGC Nice, ou apenas Nice.

OGC Nice

O OGC Nice foi fundado em 9 de julho de 1904, e começou a ter futebol entre suas atividades a partir de 6 de julho de 1908. O time foi um dos membros fundadores da primeira divisão francesa (agora chamada de “Ligue 1“), e em 2021, segue nela.
Se liga no naming rights da Ligue 1:

Ligue 1 Uber Eats

Da primeira temporada inaugural da Ligue 1 (1932-33) até hoje, muita coisa aconteceu, o mundo mudou, surgiu a Internet, a pandemia…
Mas o clube escreveu seu nome na história ao conquistá-la 4 vezes lá nos anos 50 (nas temporadas 1950-51, 1951-52, 1955-56 e 1958-59).
Veja o time de 1951 (todas as fotos abaixo estão no site Olympique de Marseille Forever), com o goleiro gordinho e tudo:

OGC Nice 1951

Aqui, o time de 1952, que conquistou o bicampeonato francês:

OGC Nice - 1952

Esse foi o time de 1956:

OGC Nice 1956

E esse o time que conquistou o último título (ao menos até 2021):

OGC Nice - 1959

Além disso, o OGC Nice conquistou a Copa da França por três vezes (1951-52, 1953-54 e 1996-97). Esse foi o time que conquistou em 1997 o seu último título expressivo:

OGC Nice 1997

Infelizmente, dias depois de ganhar a Copa da França, foi rebaixado pra segundona do francês, onde ficou até 2001… O time faz o “Derbi da Costa Azul” com o Cannes.

AS Cannes

No centro da cidade encontrei uma loja do time, mas como podem imaginar, os preços inviabilizaram grandes aquisições e apenas uma flâmula veio pro Brasil…

Oice - Nice - França

Mas a loja oferece uma série de opções: camisas, cachecois e até ursinho de pelúcia…

OGC Nice - França

E a loja também apresenta em suas paredes um pouco da história do rubro negro francês!

OGC Nice - França

O ambiente da loja é bem bacana, quase como um museu do time…

OGC Nice - França

Até um sofazinho pra um relax…

OGC Nice - França

Mas já que estamos em Nice… Que tal um pulo até o Estádio do OGC Nice? Vamos dar uma olhada no mapa dos trens locais…

Metro

Pouco tempo depois, baixamos mais ou menos perto do Estádio Allianz Riviera, a casa atual do OGC Nice!

Allianz Riviera - OCG Nice - França
Allianz Riviera - OGC Nice - França

A Allianz Riviera foi construído para ser sede na UEFA Euro 2016.

Allianz Riviera - OGC Nice - França

Lembrando que a Euro daquele ano reservou um monte de quebra pau com ultras franceses, hooligans ingleses e principalmente russos. E Nice, infelizmente não ficou de fora, reunindo em uma mesma briga torcedores do OGC Nice, da Irlanda e da Polônia.

Mas até 2013, o OGC Nice mandava seus jogos no Stade du Ray, um estádio que devia ser maravilhoso, como dá pra ver pelas fotos do próprio site do OGC Nice.

Stade du Ray - OGC Nice

Imagina nos anos 50, quando o OGC Nice papou aquele monte de títulos, como devia ficar a atmosfera do lugar…

Stade du Ray - OGC Nice

E além de tudo era super diferente, olhas os aneis que se formavam abaixo da arquibancada!

Stade du Ray - OGC Nice

Como dá pra ver, o Estádio ficava bem no meio da cidade… E provavelmente não resistiu à especulação imobiliária e acabou demolido em 2016.

Stade du Ray - OGC Nice

Em seu lugar… Surge esse fantasma da modernidade… A arena.

Allianz Riviera - OGC Nice - França

A mudança não parece ter sido muito fácil para a torcida local, no jogo de estreia da arena a torcida local fez um mosaico com a expressão RIP (Rest In Peace), típica dos túmulos, nos cemitérios.

OGC NICE - ultras

De qualquer forma, aí está mais uma bilheteria para a nossa coleção!

Allianz Riviera - OGC Nice - França

Também há uma loja oficial no entorno do estádio:

Allianz Riviera - OGC Nice - França

Dá uma olhada no seu entorno:

A verdade é que nem tem cara de estádio…

Allianz Riviera - OGC Nice - França

A capacidade da Allianz Riviera é de 35.624 torcedores.

Allianz Riviera - OGC Nice - França

A Wikipedia tem uma página do estádio onde disponibiliza uma foto da parte interna do estádio:

Estádio Allianz Riviera

Claro que sendo uma arena, a entrada fora de horários específicos é proibida…

Allianz Riviera - OGC Nice - França

Assim, só o que nos restou foi fazer algumas fotos da fachada do Estádio.

Allianz Riviera - OGC Nice - França

Ah, o estádio não é particular, pertence à Prefeitura de Nice. Junto a ele está o Museu Nacional do Esporte:

Allianz Riviera - OGC Nice - França

Assim, sem grandes emoções nos despedimos de mais um palco do futebol internacional.

Allianz Riviera - OGC Nice - França
Allianz Riviera - OGC Nice - França

Não podia deixar de lembrar que menos de um ano depois de termos visitado a cidade, Nice sofreu um atentado.
Em 14 de julho de 2016, feriado da Bastilha, uma data super importante pros franceses, um caminhão atropelou uma multidão no momento da queima de fogos, matando 84 pessoas.
Que o sol siga brilhando naquele lugar tão bonito…

Nice

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O futebol em Zagreb, parte 2 de 3: o Estádio do NK Trnje

Dando sequência às nossas aventuras na terra natal do meu vô Bruno, a Croácia, vamos mostrar hoje o estádio onde o NK TRNJE manda seus jogos.

O NK TRNJE disputa a 4ª divisão do Campeonato Croata, e nesse nível, a competição não é considerada profissional.

Mas vale lembrar que só nessa divisão, são 8 ligas regionais.
O time foi fundado em 1924 pelos irmãos Bosnjak (Joseph, Ivo e Duka) e já em 1925 disputou a 4a divisão.

Nos anos 30 chegou a vencer a segunda divisão, mas houve uma reorganização feita pela federação e acabaram desclassificados.

Na década de 1940, Trnje é novamente campeão da segunda divisão, e chega à primeira divisão, mas a Segunda Guerra Mundial e o futebol local passa por uma longa paralisação.

Pelo que eu entendi, TRNJE significa ESPINHOS.

O estádio fica um pouco afastado do centro, num bairro mais residencial.
Tirei um print do google maps pra se ter ideia:

Mas é uma região que procura incentivar os esportes, prova disso é o Centro Drustvo, que oferece diversos equipamentos para a prática esportiva.

Ele tem capacidade para 1.100 pessoas, como não consegui fazer fotos lá de dentro, achei algumas no site www.eug2016.com:

Achei algumas fotos pra conhecer um pouco da cara do time, esse de 1985:

O time de 1966:

Aqui, um lance de perigo em data desconhecida:

O time foi campeão da temporada 90/91, com o time abaixo:

E aqui algumas fotos do entorno (feitas por cima do muro hehehe):

Mais uma experiência única em um estádio do leste europeu!

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Tour interior paulista 2017 – Parte 8: José Bonifácio

A parte 8 do nosso rolê de “Pré Inverno” nos levou até a cidade de José Bonifácio.

José Bonifácio

Na verdade, o primeiro post feito sobre essa viagem foi sobre a partida que assistimos lá, entre o time local e o VOCEM. Você pode ler um post só sobre essa visita com mais detalhes clicando aqui.
Mas, para quem não leu, e para registro oficial, vamos a uma versão resumida.
O time da cidade é o José Bonifácio EC.

Distintivo do José Bonifácio EC

O time teve seu grande momento, quando sagrou-se campeão da Terceira Divisão Paulista, em 1972, com o time abaixo:

José Bonifácio

Fizemos o tradicional rolê pela cidade, registrando os principais pontos que fazem de José Bonifácio um lugar tão bacana…

José Bonifácio

Fomos até lá para conhecer e registrar o Estádio Municipal Antonio Pereira Braga!

Estádio Antonio Pereira Braga - José Bonifácio EC

E nada melhor do que fazer isso em um dia de jogo…

Estádio Antonio Pereira Braga - José Bonifácio EC

Logo de cara, ficamos mais do que contentes de ver que a cidade tem no estádio, um importante registro da história do futebol local.

Estádio Antonio Pereira Braga - José Bonifácio EC

O Estádio Antonio Pereira Braga, ou “Pereirão” tem capacidade para quase 10 mil torcedores. Vamos dar uma olhada por dentro?

Estádio Antonio Pereira Braga - José Bonifácio EC
Estádio Antonio Pereira Braga - José Bonifácio EC
Estádio Antonio Pereira Braga - José Bonifácio EC

Atrás do gol, fica sua torcida organizada: A “Serpente do Vale”.

Estádio Antonio Pereira Braga - José Bonifácio EC

O placar não saiu do zero no embate frente ao VOCEM:

Estádio Antonio Pereira Braga - José Bonifácio EC

Mas para nós foi mais do que especial, já que nos permitiu conhecer mais um templo sagrado do futbeol do interior de São Paulo.

Estádio Antonio Pereira Braga - José Bonifácio EC
Estádio Antonio Pereira Braga - José Bonifácio EC

Além disso, pudemos conhecer um pouco da torcida do José Bonifácio, que tem se feito presente cada vez mais.

Estádio Antonio Pereira Braga - José Bonifácio EC
Estádio Antonio Pereira Braga - José Bonifácio EC

Saímos com a alma lavada e com a certeza de que mais do que um time, a cidade possui um ícone cultural que dificilmente será apagado da memória! De José Bonifácio, começamos nosso caminho de volta, rumando até Araraquara! SalvarSa

Estádio Antonio Pereira Braga - José Bonifácio EC

Atualização: em 2022, demos uma nova passada na cidade, e mesmo sem ter o time do José Bonifácio EC disputando as competições oficiais, demos um pulo para ver como estava o estádio:

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O futebol profissional em Hortolândia: SEV Hortolândia x Paulínia

Manhã quente de outono de 2014. Depois de tantos posts falando do frio europeu, enfim, de volta à nossa realidade, nem por isso menos divertida. Estamos em frente ao Estádio Municipal José Francisco Breda, em Hortolândia para mais uma partida da série B 2014, a quarta divisão paulista e ao mesmo tempo registrar a casa do futebol na cidade.

Hortolândia

Ingressos a R$ 10 (meia a R$ 5).

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Em campo, SEV Hortolândia e Paulínia FC, duas equipes que lutam para fugir da charmosa, mas complicada competição, que reúne quase 40 times em busca do acesso à A3.

sev x paulinia

A Sociedade Esportiva Votuporanga surgiu em 10 de maio de 2001, na cidade homônima por meio da família Pitarelli e em 2002 foi disputar a Série B3 (na época a sexta divisão do Campeonato Paulista, que já não existe mais) e chegou à Série A3.

Em 2005 uma péssima campanha levaria o time ao descenso, mas como a Inter de Bebedouro desistiu da competição, conseguiu manter-se na A3. No ano seguinte, o futebol se transferiu para Hortolândia. Nascia o Social Esportiva Vitória.

Em 2007, viriam parcerias com o Sport e com o Cruzeiro, para a disputa do Campeonato Paulista da série A3 e da Copa Energil C.

Em 2008, o time júnior do SEV jogou a Copa São Paulo de Futebol Júnior, pela primeira vez e tendo a cidade de Hortolândia como uma das sedes, o time sub-20 foi convidado pela University of the Southern Caribbean, para um torneio internacional em Trinidad e Tobago, do qual o time sagrou-se campeão!

Infelizmente naquele ano o time acabou rebaixado para a Série B, de onde se licenciou em 2011, voltando em 2013, onde o encontramos nesta partida contra o Paulínia.

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O Estádio Municipal José Francisco Breda tem capacidade para 10 mil pessoas e estava bem ajeitadinho, só faltou um cuidado maior com o placar, já bem apagado.

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Não consegui um bom ângulo para fotografar, mas um dos jogadores do Paulínia usava uma máscara de proteção, que dava um visual bem diferente!

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Os vestiários ficam ali ao fundo, bem atrás do gol, embaixo as árvores.

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Atrás do outro gol, um lance de arquibancada não utilizado, mas capaz de abrigar 4 mil torcedores.

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E pra quem gosta de pressionar o juiz ou o bandeira, olha como é próximo o campo da arquibancada.

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A torcia local agradece…

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Vamos dar uma olhada melhor:

Consegui chegar ao fundo do gol, no intervalo, para um olhar por outro ângulo.

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Embora em pequeno número, a torcida local estava brava, segundo eles, o juiz deixou de marcar vários lances favoráveis ao SEV.

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A bronca aumentou quando no final do primeiro tempo, o time visitante abriu o placar.

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O SEV Hortolândia chegou à cidade como Sociedade Esportiva Votuporanga e recentemente adotou como nome Social Esportiva Vitória, buscando uma maior proximidade com a população local.

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Olhando um pouco do outro lado, pode-se entender melhor como o Tico Breda pode receber até 10 mil torcedores.

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Na hora do intervalo, uma ação simples, mas que sempre dá ótimos resultados e agrada a todos: o torcedor adentrou ao campo para bater penaltys no goleiro juvenil do time do SEV
Durante o intervalo muita gente deixa o estádio para ir ao bar, do outro lado da rua. Coisas que você só vê na 4a divisão…

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No segundo tempo, dei um pulo na arquibancada dos visitantes, onde encontrei o amigo Richard, torcedor do Paulínia.

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Eu estava na torcida visitante quando o Paulínia aumentou a vantagem par 2×0.

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O lobo está ferido.
Em sua própria toca, o SEV Hortolândia ainda levou o terceiro gol.

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Vitória dos visitantes…

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Rolê pelo velho continente 2014 – parte 6 (Dortmund e Nordkirchen)

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Em alta velocidade, dentro de outro trem, chegamos ao fim da nossa aventura pelas terras europeias.
Após passarmos por Barcelona, Berlin, Varsóvia, Praga e Munique, enfim, nossa última parada: Dortmund, uma das cidades mais punk que eu já conheci!

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Não, não havia uma invasão zumbi acontecendo, essa escultura era apenas uma das centenas de objetos que a punk Karen vende em sua loja.

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Discos, roupas, bottons, objetos para uma decoração menos tradicional… Um monte de coisas bacanas!

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Como boa parte das cidades alemãs, Dortmund também é conhecida por suas cervejas.
Mais do que uma bebida, a cervejaria local (Cervejaria Dortmunder Aktienbrauerei) carrega consigo a cultura do povo e representa uma importante fonte de renda e emprego.

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Bacana né?

Mas, não é só a cerveja que faz da cidade de Dortmund um ponto diferente do ponto de vista gastronômico. Nós enlouquecemos ao ver a quantidade de opções vegetarianas e veganas disponíveis nas lojas locais.

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De salsichas a queijos veganos…

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Ou seja…. o nosso rolê foi sempre marcado pela companhia alimentar hehehehe.

Aqui dá até pra ver os preços pra quem sempre nos pergunta se é caro comer pela Europa.
Esses salgados (nem todos vegetarianos) estavam a venda num quiosque.

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Pra quem nos acompanha há mais tempo, sabe que já estivemos na Alemanha e na época, visitamos uma pequena cidade do interior chamada Nordkirchen, pra  conhecer o time local, o FC Nordkirchen (veja aqui como foi).

fc nordkirchen

A cidade é bem próxima de Dortmund, então pegamos um trem desses similares ao que saem daqui do ABC pra São Paulo.

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Fomos até lá para rever os amigos que já conhecemos há tantos anos…

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Pegamos uma chuva de granizo animal!!

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Voltamos a Dortmund para ver um pouco mais sobre o lado vegano da cidade.
Essa era uma lanchonete / cafeteria vegana:

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E esse, um dos cartazes que enfeitam o local:

Dortmund

Além disso, vale ressaltar a forte cena punk / oi! / hardcore da cidade.
Destaque para a loja / gravadora Idiots Records, onde compramos alguns discos de vinil muito bons!

Idiots Records

Mas, falemos um pouco sobre o futebol local! A cidade é apaixonada pelo Borussia Dormund e odeia o Shalk 04, como pode se ver em alguns postes…

Borussia Dormund

Está sendo construído na cidade um museu do futebol, pena que ainda estava longe de ser inaugurado…

Borussia Dormund

Sem o museu pronto, a casa do futebol da cidade só pode ser uma: o Estádio Signal Iduna Park, a casa do Borussia Dortmund, e é pra lá que fomos!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Passamos no museu do clube também, muito bacana para quem gosta de conhecer um pouco da história do clube e da torcida.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Olha que bela foto, que está por lá!

Borussia Dortmund

Falando um pouco do estádio, o Signal Iduna Park ou Westfalenstadion, tem capacidade para 80.552 torcedores.

É um estádio grandioso e que vive cheio. Segundo pesquisas, é o estádio que tem  maior taxa de ocupação do mundo.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Quase todo coberto, o Estádio é motivo de orgulho da cidade!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Pudemos descer até o campo e admirar a grandiosidade da casa do Borússia lá de baixo!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Mais um momento emocionante pra nosso site!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Em 1966, a conquista da Recopa Europeia incentivou a ampliação do “Rote Erde Stadion” (“Estádio da Terra Vermelha”), mas só ao se tornar uma das sedes da Copa do Mundo de 1974, Dortmund recebeu investimento suficiente para o projeto.
O Estádio passou a receber um público de mais de 50 mil pessoas.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Em 1992, a UEFA exigiu uma redução para 42.800 espectadores, levando a uma nova expansão em 1995 e outra em 1997, quando o Borussia Dortmund ganhou a Liga dos Campeões da UEFA, a capacidade passou a ser de 68.800 torcedores. Dá pra ter uma ideia geral vendo a maquete do estádio:

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

E pensar que tudo começou do antigo estádio, que ainda existe, ao lado do atual campo.

Conseguimos dar uma espiadinha pra conhecer o local…

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Confesso que esse modelo menos “pomposo” me agrada mais que esse formato das grandes arenas.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Sem dúvida, temos que agradecer ao amigo Vasco, que nos apresentou não só o estádio como a cidade e suas histórias mais bacanas!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Voltando a falar do Estádio principal, ainda em 2000 chamado “Westfalenstadion“, sua última ampliação de capacidade, para os atuais 80.552 lugares foi feita com a Alemanha sendo sede a Copa de 2006, porém em 2005, o Borussia Dortmund cedeu o direito do Nome do Estádio à Companhia de Seguros Signal Iduna.
Outro ponto legal é que o irmão do Vasco é um dos fundadores da Rudeboys, torcida muito influente no time e presente via adesivos em todos os lugares do estádio.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Mais um estádio, mais uma história, muitas recordações…

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Quem sabe um dia estar ali, em um jogo, torcendo…

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Como já temos a camisa do Borussia (veja aqui a camisa), conseguimos economizar na Fan Shop.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Hora de acabar nossa aventura por terras europeias, afinal tudo isso foi em janeiro e já estamos quase em maio e já vivemos muitas histórias aqui pelo Brasil, principalmente pela série A2 do Paulista.
Mas ainda dá pra comer na lanchonete dentro de um bonde…

Dortmund

E uma última olhada nos adesivos da cidade…. Lá vamos nós! Gracias futebol!

Dortmund
Dortmund

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Rolê pelo velho continente 2014 – parte 5 (Munique)

Munique

Nossa epopeia por terras e estádios europeus vai se encaminhando para o final. Após passarmos por BarcelonaBerlinVarsóvia, Praga, finalmente chegamos à bela cidade de Munique!

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Munique (München em alemão) é uma cidade super moderna, mas que consegue manter as tradições de séculos anteriores. Lá, vivem cerca de 1,3 milhões de pessoas, o que faz dela a mais populosa da Baviera e a terceira mais populosa do país. Mas não foi fácil para nós chegarmos lá… Iríamos de ônibus de Praga até lá, mas o nosso ônibus simplesmente foi cancelado e acabamos tendo que pegar vários trens, cruzando a República Tcheca e o sul da Alemanha até chegar em Munique.

Munique

Mais uma vez, passamos por locais que jamais imaginávamos existir, e que provavelmente nunca mais veremos novamente… Esse é um sentimento estranho, porque por traz daqueles nomes difíceis até de ler, pra nós brasileiros, eu sabia que existiam séculos de história e muitas vidas acontecendo normalmente… E simplesmente passávamos por aqueles lugares, alheio a tudo isso. O mundo é realmente enorme…

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A viagem foi longa e o jeito foi sobreviver com deliciosos pães e seus rótulos incompreensíveis…

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Mas enfim… chegamos a Munique, cidade fundada em 1158 e que foi destruída durante a Segunda Guerra Mundial e reconstruída nas décadas seguintes. A cidade é cheia de obras de arte pelas ruas.

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Munique tem um centro histórico cheio de belos prédios e igrejas exóticas…

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A cena anarquista segue viva por lá também!

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A cidade ainda mantém muito das tradições antigas, inclusive essas roupas que a gente vê aqui no Brasil na época de festas típicas alemãs, ainda são vendidas em algumas lojas de lá.

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Outra coisa que nos chamou a atenção foram as frutas vendidas pelas ruas… Muitas opções deliciosas!!!

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Uma igreja legal pra se visitar é a Catedral Frauenkirche, que possui como chamariz uma marca no piso conhecida como “Pegada do diabo”. Diz a lenda que o arquiteto que a projetou não conseguiria entregá-la no prazo, então,  fez um pacto com o Diabo. O Diabo o ajudaria à entrega-la no prazo e, em troca, não permitiria imagens de santos espalhadas pelo salão da Igreja. Porém, ao entrar na igreja e ver que havia uma imagem exposta, o Diabo ficou tão puto que pisou com força extraordinária, no chão, deixando sua marca ali.

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Munique possui um excelente sistema de transporte público, integrando metrôs, ônibus e facilitando muito quem quer conhecer a cidade.

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Vale lembrar que é em Munique que se realiza anualmente a Oktoberfest, tradicional festa alemã. Quando estivemos por lá, não era a época da festa, mas tivemos a oportunidade de participar de uma feira no centro que oferecia muitas opções de comidas bacanas.

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Por lá, experimentamos frutas, queijos, azeitonas…

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O mais legal é essa mistura de coisas contemporâneas  às tradicionais, muitas vezes interagindo lado a lado…

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Uma coisa que sempre tive no imaginário, em relação ao exterior eram essas “máquinas de jornal”, símbolos da honestidade local, e que estão sempre abertas, independente de você pagar ou não para ler o jornal.

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Falando de futebol, a cidade possui dos clubes de futebol: o FC Bayern München e o TSV 1860 München. Pela cidade, pudemos encontrar algumas lojas do Bayer…

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Ambos mandam seus jogos na Allianz Arena, que fica pertinho do Metrô.

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Depois de descer do Metrô, você tem que caminhar um pouco (na verdade muito) até a entrada do estádio.

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O Allianz Arena foi inaugurado em 2005  e sediou a abertura da Copa do Mundo de 2006. É um baita estádio… Quando escurece, ele se ilumina e fica ainda mais bonito! Possui capacidade para 71 mil espectadores.

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Ele ainda muda de cor de acordo com o mandante do jogo: vermelho para o Bayern Munique, azul para o Munique 1860 e branco com a Seleção Alemã de Futebol.

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Dividindo com você a emoção da chegada…

Hora de ir embora… Saudades ficarão para sempre, principalmente da comilança hehehe

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Capivariano ensinando a torcer!

11 de junho de 2011. Sabadão a tarde.
Gosto desse horário para ver futebol!
Assim, aproveitamos o dia de sol pelo interior e fomos até Capivari para acompanhar o time local jogando contra o Sport Club Atibaia.

De Cosmópolis até lá, levamos pouco mais de uma hora.

Já havíamos coberto outros jogos do Capivariano, assim como outros jogos do Atibaia, inclusive já conhecemos o Estádio do Atibaia, mas era nossa primeira vez no Estádio Carlos Colnaghido, onde o Capivariano manda seus jogos.

Capivariano FC está em ótima fase, liderando seu grupo, e isso ajudou a trazer um público bastante acima da média da série B do Paulista.

O Estádio do Capivariano é bastante novo, tendo sido inaugurado em 1992, fica num vale que dá um visual bem legal ao campo.

A capacidade é de 5 mil pessoas, mas tem toda a possibilidade de ser ampliado. Essa parte coberta é onde se concentra a torcida local.

Primeira vez nesse estádio. Merece registro!

Pra Mari e para mim! Lembrando que foi de Capivari que saíram Zetti e Amaral (foi no cemitério local que ele trabalhou como coveiro).

A torcida local apoiou o time desde o princípio.
E logo cedo teve a resposta em campo. O time abriu 2×0 ainda no primeiro tempo.

Uma coisa que nos chamou a atenção foi o grande número de crianças no estádio, muito maior do que o normal.

Fomos tentar descobrir porque tantas crianças e acabamos conhecendo a secretária de educação da cidade que nos apresentou um programa implementado em Capivari que une educação e esporte.
Veja o ótimo exemplo para outros clubes:

E o retorno do projeto é imediato.
Neste jogo haviam 5 ônibus lotados de crianças que animaram as arquibancadas do estádio.

Claro, mas nem só de crianças se faz a arquibancada.
Enquanto conversávamos com o pessoal local, o Atibaia marcou e diminuiu para 2×1.

Em campo, um jogo ótimo de se ver. Os dois times jogando pra frente e aproveitando os erros do adversário para criar excelentes oportunidades de gol.

Aliás, eram tantos gols que pela primeira vez eu senti falta de um placar eletrônico que me ajudasse a acompanhar o jogo. Mal dava pra gente conversar com alguém que…. Outro gol!

Aliás, aproveitamos para rever os amigos da rádio Cacique e ainda pudemos conhecer o pessoal da rádio Alternativa que esteve transmitindo o jogo por lá.

Para.
Outro gol.
Quanto está? 4×1? 5×2?
Juro que já não sabia hehehe

Vamos fazer uma foto de outro lado da torcida e… O Chaves diria “Outro gatoooo!”

A bandeira da cidade e do clube nunca flamulou tão contente.

A torcida “Leões da raia” compareceu e apoiou!

Aproveitamos para ouvir de um torcedor local a importância do apoio ao time de sua cidade, veja o que ele nos disse:

O clima anda tão bom que tinha até batuque animando a torcida local!

Aliás, a torcida do Atibaia não apareceu, já que o carro do pessoal da Guerreiros quebrou em Monte Mor, impossibilitando sua chegada ao estádio.

No quesito “culinária de estádio”, o Estádio Carlos Colnaghi oferece deliciosos pasteis, além de salgadinhos industrializados e salgados feitos na hora.

Antes que alguém pergunte, tantos gols e você não registrou nenhum? Taí um gol de penalty do Capivariano.

Muitos gols, torcida apoiando a equipe da cidade, famílias e amigos no estádio.
Dia perfeito para a cidade de Capivari! Parabéns!

O time do Capivariano mostra que está disposto a subir à série A3.
Acredite ou não, o jogo acabou 6×4 para o Capivariano.

Vamos tentar voltar à Capivari para acompanhar um jogo nas fases decisivas e ver se o desejo do acesso se cumprirá.

Por hora é isso.
Nos despedimos satisfeitos e felizes para comemorarmos o dia dos namorados!

Até uma nova visita, torcedor!

Antes de pegarmos a estrada, um breve rolê pela cidade, para conhecer um pouco mais.

E na estrada, um lindo por do sol de presente…

Você faz parte do lugar onde mora!
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O Estádio Dr. Hudson Buck Ferreira e o futebol em Matão

Nesse último rolê boleiro que fizemos no feriado, aproveitei para matar a saudade de um estádio que muito me fez chorar.
Trata-se do Estádio Dr. Hudson Buck Ferreira, o campo onde a Matonense manda seus jogos.

O Estádio tem capacidade para 15 mil pessoas e marcou a minha vida no ano de 1997 quando a Matonense acabou no mesmo grupo final da série A2 que o Santo André.
Ah, eles subiram, a gente não.

Confesso que demorou anos até eu perder a birra com o time, mas é óbvio que o respeito pelo futebol sempre fala mais alto e assim que tive a oportunidade fui fotografar o belo estádio, pertinho da entrada da cidade de Matão.

Fiz até um vídeo registrando nossa presença por lá!

Infelizmente, a Matonense anda em má fase e disputando as divisões de acesso do Paulista, uma pena para um estádio tão bonito.

Como reação, o time tem investido firme nas categorias de base, esperando em breve formar um time capaz de levar o nome da cidade à primeira divisão novamente.

E assim, como no final da década de 90, encher as arquibancadas do seu estádio…

Aliás, são várias as arquibancadas do estádio, como fica percebido nas fotos.

 E tem espaço para quem como eu gosta de assistir aos jogos de perto…

Agradeço ao amigo, zelador do estádio que me acompanhou na visita!

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Fim de semana na segundona!

29 de agosto de 2009.
Já que na sexta feira tínhamos curtido um rolê na minha área, o ABC, assistindo ao jogo do Palestra São Bernardo contra o Desportivo Brasil (veja aqui), nada mais justo que retribuir a gentileza e ir assistir a um jogo da Segundona na área da Mari, no sábado. O jogo escolhido foi Paulínia FC x CAL Bariri, no bonito Estádio Luís Perissinoto, a casa do Paulínia, com capacidade de 5 mil pessoas.

paulinia x cal bariri 15

O Estádio possui 2 lances de arquibancadas e até uma modesta tribuna de honra.
O gramado é muito bom, principalmente se levarmos em conta que o time ainda está disputando a 4ª divisão estadual, ótimo para quem escolheu assistir o embate entre o Paulínia FC e o CAL Bariri.

paulinia x cal bariri 1

Este é o segundo ano do Paulínia como profissional no Campeonato Paulista e pelo que eu ouvi, o time conta com um bom apoio da prefeitura (vale lembrar que há uma grande refinadora de petróleo na cidade que gera grandes receitas ao prefeito).
O site do time é www.pauliniafc.com.br .

paulinia x cal bariri 3

Qualquer um que já tenha jogado futebol (ainda vou postar as camisas dos dois times por onde passei, “Garotos Podres” e “Autônomos”), imagina como devem ter sofrido os atletas que jogaram às 15hs da tarde com um sol escaldante.
Na arquibancada da torcida local não havia uma sombra sequer…  Tanto que no segundo tempo, por uma questão quase de saúde, foi liberado o acesso a arquibancada dos visitantes, pega sombra o tempo todo.

paulinia x cal bariri 2

Só ao chegar em casa soube que o pessoal do “Jogos Perdidos“, de quem sou fã, também estiveram no jogo.

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Destaque para a pastelaria embaixo da arquibancada.
Pena que pra ver um jogo as 15 hs eu já tinha saído almoçado.

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O Placar é um daqueles tradicionais, com os números trocados pelo plaqueiro.

paulinia x cal bariri 6

Literalmente sol de rachar concreto, retratado na lente poética do fotógrafo boleiro…

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Dava pra ver pela nossa cara que o calor estava insuportável né? Mas quem disse que a gente foi pro outro lado. Ficamos ali, com a arquibancada só pra nós enquanto o Paulínia sofria pra vencer o jogo.

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Ah, outro detalhe interessante do estádio é a entrada escondida dentro de um estacionamento que te leva a um túnel que parece aqueles de acesso ao vestiário. Olha que legal é a visão, detalhe para os policiais no “fim do túnel”.

O jogo era contra o C.A.L. Bariri, time que joga de azul, e que vinha bem nas fases anteriores da competição.

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Mas, jogando em casa, o Paulínia fez valer a força do mando e com um gol no final do jogo, venceu a partida por 3×2 e se recuperou na competição.
Confira os comentários sobre o jogo em si no próprio site do time, neste link.
Na hora de ir embora, pude comprovar exatamente o calor que sentíamos. 35º.

paulinia x cal bariri

Mas acredite. Faça chuva ou sol, é sempre um enorme prazer conhecer um novo estádio e assistir a uma partida das divisões intermediárias do campeonato paulista.

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Rolê da virada de ano (2008 – 2009)!

No fim de ano de 2008, eu e a Mari fizemos um rolê bem bacana!
Pra não gastar muita grana decidimos seguir para o sul, onde não haviam pedágios (isso mudou exatamente no dia seguinte ao que fomos, acredita?).
Planejamos passar o fim de ano em alguma praia do Paraná.
Assim, pra aquecer e encurtar a distância, começamos descendo pro litoral de São Paulo, pra Itanhaém, onde passamos dois dias com os amigos e aproveitamos para comprovar minha má forma física fazendo uma trilha pelos morros junto à praia.

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De Itanhaém, fomos seguindo sentido Peruíbe até pegarmos a BR para Curitiba, uma cidade muito legal, cheia de cultura e de lambuja, com 3 grandes times.
Começamos pelo Atlético Paranaense, já atualizando em 2019 seu novo escudo:

Fizemos um visitação monitorada do Estádio Joaquim Américo, considerado exemplo no Brasil, a Arena da Baixada.

Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo
Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo

O que mais me chamou a atenção, além da imponência e da beleza de suas arquibancadas é que o estádio é praticamente um Shopping. Embaixo das arquibancadas há dezenas de lojas (e não estou falando somente de lanchonetes).

Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR

Tudo muito limpo e muito bem feito. Realmente a Arena ditou a moda das arenas futuras (escrevo isso agora em 2025 quando decidi reler esse post).

Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR

O Atlético Paranaense realmente desponta como uma administração bastante diferenciada, caminhando para o conceito do sócio torcedor, e estádio cheio.

Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR
Arena da Baixada, o Estádio Joaquim Américo - Curitiba - PR

Uma vez visitado a moderna Arena da Baixada, fomos à casa do rival, Coritiba FC!

Distitntivo do Coritiba FC

Bem vindo ao tradicional Estádio Couto Pereira, o maior estádio do estado.

Coritiba FC - Estádio Couto Pereira - Curitiba - PR

Confesso que me surpreendeu o quão bem recebidos nós fomos.

ferias fim de 2008 002

Pudemos adentrar aos escritórios e nas arquibancadas pra fotografar.

Coritiba FC - Estádio Couto Pereira - Curitiba - PR

O Assessor de Imprensa me entregou um material informativo do clube, bem legal e encontramos aberta a excelente loja do torcedor.
O estádio é aquele modelo antigo, enorme, com muito cimento, mas muita energia.

Coritiba FC - Estádio Couto Pereira - Curitiba - PR

É um baita estádio!

Por fim, para fechar a trinca de ouro da cidade, fomos conhecer a casa do Paraná Clube Brasil.

Distitntivo do Paraná Clube

E aí está o Estádio Durival Britto e Silva, conhecido como Vila Capanema.

Paraná Clube Brasil - Estádio Durival Britto e Silva - Vila Capanema - Curitiba-PR

Infelizmente, fomos impedidos de entrar ou mesmo de fotografar por um tiozão, com jeito de zelador…
Mais um exemplo de como alguns clubes não enxergam o potencial turístico do futebol.

Paraná Clube Brasil - Estádio Durival Britto e Silva - Vila Capanema - Curitiba-PR
Cópia de ferias fim de 2008 Paraná Clube Brasil - Estádio Durival Britto e Silva - Vila Capanema - Curitiba-PR

Como a ideia era de se divertir, e não somente pensar em futebol (será mesmo possível?) decidimos descer a serra e ir conhecer a histórica Morretes.
Fomos pela Estrada da Graciosa.
Um passeio muito legal, e com uma vista muito bonita.

ferias-fim-de-2008-190

Chegando lá, o tempo esfriou e como a cidade é muito mais histórica que turística, fomos pra Paranaguá, onde alguns amigos iriam passar a virada, na praia.
A cidade tem dois estádios. Um é o Fernando Charbub Farah, o “Gigante do Itiberê“:

ferias fim de 2008 204

O outro, é o estádio do Rio Branco, que fica pro lado do Porto.

Após uns 40 minutos chegamos lá e ainda pudemos encontrar alguns jogadores que disputaram este ano o Campeonato Paranaense.
Trata-se do Estádio Nelson Medrado Dias, mais conhecido como Estradinha.

O estádio é bem old school, mas muito legal, tem até uma lojinha embaixo da arquibancada, mas achei cara a camisa.

Rio Branco - Estádio da estradinha - Estádio Nelson Medrado Dias - Paranaguá - PR

Mas pelo menos marcamos presença em mais um estádio menos conhecido porém super importante para a rica história do futebol paranaense.

Rio Branco - Estádio da estradinha - Estádio Nelson Medrado Dias - Paranaguá - PR
Rio Branco - Estádio da estradinha - Estádio Nelson Medrado Dias - Paranaguá - PR

Bom, feito nossa visita futebolística, decidimos ir pra praia.
Mas…. após 1 hora parados, na estrada que daria acesso às praias,  o trânsito caótico nos fez desistir.
Voltamos para Curitiba.
Dali, voltamos pra Itanhaém, pra ver a queima de fogos do Satélite E.C. .
Ufa…. Enfim acabamos 2008…

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