Santo André 2×0 Nova Iguaçu (série D – 2023)

Sábado, 8 de julho de 2023.
O EC Santo André encontra-se extremamente pressionado após uma série de partidas sem vitória pela série D e pela copa Paulista.
Hoje, o time precisava vencer de qualquer maneira.
E venceu!

Teve até fila pra entrar… Mas foi só coincidência da galera chegar ao mesmo tempo, infelizmente o público não chegou a mil torcedores.

Pegue o seu ingresso e não tente entender o que motiva nossa torcida a seguir acreditando…

Times em campo. O Nova Iguaçu mostra porque é conhecido como a Laranja Mecânica: seu lindo uniforme!

Começa o jogo e a torcida do Ramalhão só pode apoiar e aguardar.

Bola rolando! Infelizmente a torcida visitante não compareceu, o que faz o jogo perder em brilho. Futebol sem torcida é menos legal…

O time do Santo André, diferente dos jogos anteriores, se coloca mais a frente e arrisca chutes de fora da área, um ponto bastante cobrado pelos torcedores em geral.

Dê um alô pro pessoal da TUDA!

Olha o bandeirão da Fúria subindo!!

E vem aí a nova geração de torcedores apaixonados pelo Ramalhão!

O jogo segue com maior domínio do Ramalhão, sem sofrer pressão do adversário como ocorreu nos jogos anteriores.

Aos 37 do primeiro tempo o atacante Alexiel abriu o placar para a festa dos donos da casa: EC Santo André 1×0!

Intervalo de jogo é hora de assistir o jogo lá do outro lado, próximo do pessoal da Esquadrão Andreense.

Aos 15 do segundo tempo, Rodrigo Carioca fechou o placar: EC Santo André 2×0!

Confira os gols:

Daí foi só deixar o tempo passar, segurando-se nos contra ataques. O Santo André não só voltou a vencer como aproximou-se ainda mais da sua vaga para o mata-mata da próxima fase.

Vale a pena curtir um “pós jogo” com os jogadores estando ali próximos da torcida!

E a foto já no vestiário:

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

O futebol em Mariana-MG: o Guarany FC e o Marianense FC

Puxa, e lá se vão 13 anos do nosso rolê por Mariana-MG
Confira aqui como foi nossa primeira visita!

Naquela viagem conseguimos viver um pouco do futebol local, começando pelo Estádio Emílio Ibrahim, onde a Mari encontrou a camisa do Guarany FC:

E também a sede do Marianense FC:

O tempo passou e voltamos a visitar a linda cidade de Mariana-MG:

Visitar Mariana significa voltar ao século XVIII e reviver uma época de grande poder da Igreja.
Esta é a de São Pedro dos Clérigos, um importante templo católico barroco, cujas obras começaram em 1753, mas abandonadas em 1820 sem que as torres tivessem sido erguidas, só seriam finalizadas em 1922.

Além disso, toda a arquitetura do centro da cidade também ajuda a recordar uma época bem distante…

Além disso, o tradicional passeio de Maria Fumaça ajuda a ter uma experiência com a Estrada de Ferro que foi tão importante no escoamento das riqueza da região para Portugal. Pena que neste momento, a estação está passando por reformas…

Mas não se deixe enganar… Antes dos europeus e bandeirantes chegarem com suas cachaças mal feitas, como retratou Debret em uma se suas gravuras representada abaixo, esse era um território ocupados pelo povo Puri!

O grande charme futebolístico de Mariana é a luta de classes materializada no futebol: de um lado, a elite local representada pelo primeiro time da cidade: o Marianense Futebol Clube, do outro, criado para representar a camada mais popular da cidade: o Guarany Futebol Clube.

E ali mesmo no centro, mantém-se, não se sabe por quanto tempo ainda, a sede do Marianense FC.

O Marianense FC foi fundado em 17 de junho de 1912.

Um clube que marcou a história do futebol local, mas que agora vive uma fase de dúvidas.
Sua sede, a mesma que no passado, segundo entrevistas apresentadas no trabalho “Sociabilidade e Memórias da Rivalidade Socioesportiva: Clubes de Futebol e a configuração do espaço urbano em Mariana-MG“, era acusada de racismo e elitismo, parece estar de mudanças, e ainda não se sabe para onde irão os troféus que marcam toda a história do time.

Olha como era o campo, láááá no início do século XX:

Veja uma imagem aérea feita nos últimos anos quando o campo recebeu um circo:

Aqui, uma imagem feita da parte alta que ajuda a ter noção de como era o lindo e tradicionalíssimo estádio do Marianense:

Aqui, o campo já em reformas para dar lugar a um supermercado…

Em 2012, a diretoria resolveu acabar com o departamento de futebol alegando que não tinha mais dinheiro para isso.
Na sequência, o Marianense ainda viu seu campo de futebol, o “Estádio Augusto” vendido e transformado em supermercado.

Que presente para um estádio que recebeu tantas partidas por tantos anos… Imagine o que devem pensar os jogadores do time de 1960, retratados abaixo… Será que algum deles diria “Quanto mais concorrência, melhor”???

Veja o time de 1983 e como era grande a presença da torcida:

E aqui o de 2011, um dos últimos a disputar campeonatos locais:

O outro lado da história, a gente acabou conhecendo caminhando pela centro histórico, bem vindo à sede do Guarany FC!

Olha quanta coisa legal eles guardam na sede:

O Guarany FC foi fundado por um grupo de amigos, que usava a Praça Gomes Freire como campo de jogo.

Em 1926, um ano após a fundação do time, fizeram ata e conseguiram formar o clube do Guarany FC.
E lá vamos nós conhecer o Estádio Emílio Ibrahim

Mantendo nosso registro em dia, esse é o gol do lado direito:

O meio campo:

E o gol do lado esquerdo:

Mais um estádio interessante, com um cenário inesquecível, com a montanha no horizonte…

E curta aí essa imagem do time do Guarany FC de 1969:

Vai um meião aí?

E ae? Será o fim do clássico local? O Guarany acabou vencendo? Ou teremos próximos capítulos nesta história? Só o tempo dirá…

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!!

]]>

EC Santo André 0x1 Athletic Club (MG) – série D 2023

Façamos uma breve pausa nos posts relacionados ao rolê que fizemos pelas cidades históricas de Minas (ainda que, na minha opinião, todas as cidades sejam históricas e que a história do território que hoje chamamos Brasil não tenha se iniciado em 1500) ….

Mas ainda falando de Minas Gerais, vamos dividir as fotos e vídeos da partida de sábado de 17 de junho de 2023, quando o EC Santo André perdeu por 1×0 para o Athletic Club de São João del Rei, em partida válida pelo returno da série D de 2023.

Seja bem vindo às arquibancadas do Estádio Bruno José Daniel, onde tentamos construir um ambiente de amizade e respeito!

O Carlão até fecha os olhos de emoção ao lembrar as emoções que já viveu nas arquibancadas e também no campo…

Olha ele aqui de olhos bem abertos enquanto dava entrevista com a camisa do, então, Santo André FC!

Se você quer curtir a partida apoiando 90 minutos, então cole com o bonde da Fúria Andreense!

E se a pegada das barras argentinas é o que te encanta, então pule com a Esquadrão Andreense!

Cansado do capitalismo e das injustiças sociais? Quer assistir a partida discutindo os problemas da atual conjuntura econômica? Então cola com esses “já não tão jovens” desajustados!

Recebemos informações de que estão sendo monitorados…

Empunhe ou amarre a sua bandeira e vamos ao jogo!

Aí estão os dois times em postura pré partida!

E como o Santo André foi a campo?

O jogo terminou 1×0 para os visitantes, mas esqueça o placar e siga com a gente!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

O futebol em Tiradentes (MG): o Aimorés FC e o Estádio Martin Paolucci

Seguindo pelo território de Minas Gerais, quando estivemos em São João del Rei acompanhando uma partida entre o Athletic e o Santo André, chegamos agora a Tiradentes!

Tiradentes é mais uma cidade que surgiu no que antes era território dos povos Puri.
E eles acabaram de criar um baita centro de memória virtual (clique aqui e veja):

A cidade atual se origina por volta de 1702, quando é descoberto ouro na Serra de São José, dando origem a um arraial, elevado à vila em 1718, com o nome de São José (homenagem ao príncipe D. José, futuro rei de Portugal) e elevada à cidade em 1860.

No fim do século XIX, o Brasil promove uma releitura de sua história, e em busca de ídolos e mártires nacionais e acabam voltando suas atenções à terra de Joaquim José da Silva Xavier, o “Tiradentes”, e o nome da cidade acaba trocado para o do herói, recém valorizado. Assim, em 1889, “nasce” a cidade de “Tiradentes”.

Já no século XX, em 1938, o conjunto arquitetônico da cidade foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Estivemos no centro histórico da cidade e também no charmoso vilarejo de Vitoriano Veloso (outro personagem da Inconfidência mineira) que é muito mais conhecido por “Bichinho” (que alguns dizem ser apelido do inconfidente).

E ali no centro fica o Sobrado do Aimorés Futebol Clube, time que representa a cidade no cenário futebolístico.

O Aimorés FC foi fundado em 19 de janeiro de 1919, por esportistas da cidade.

Segundo a fanpage do time, esse é o time fundador:

Aí está o time de 1943:

O time de 1960:

Outro time do início do século XX:

Time de 1956:

Aqui uma imagem mais recente, que mostra o placar que está lá no estádio até os dias de hoje:

Esse é o time de 2022:

Além de tradição mais que secular no futebol, o Aimoré também é conhecido pelo seu envolvimento com o carnaval local.

E lá fomos nós conhecer e registrar o Estádio Municipal Martin Paolucci, a casa do Aimorés Futebol Clube:

O singelo estádio fica em uma das saídas (ou entradas dependendo de onde você vem) da cidade.

Hora de darmos um role pela parte interna do Estádio!

Além do campo de futebol oficial, possui agora um soçaite bem ao seu lado.

Lembra daquele placar da foto acima? Não é que nasceu uma goiabeira bem na frente dele?

Aqui, o meio campo, visto de quem está na arquibancada:

O gol da esquerda:

E o gol da direita:

A linda arquibancada que aos poucos ganha uma cobertura natural:

Hora de um último olhar… E de volta à estrada!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

O futebol em São João del Rei (MG) – parte 4: o América RF e o Estádio Ely Araújo

No feriado de Corpus Christi de 2023, tivemos a oportunidade de acompanhar uma partida do EC Santo André em São João del Rei contra o time do Athletic Club.

Claro que aproveitamos para registrar o Estádio Joaquim Portugal e você encontra maiores detalhes no post que fizemos só sobre isso (veja aqui):

Mas a história do futebol em São João Del Rei é muito rica e acabamos indo atrás de maiores detalhes de outros times da cidade.

No segundo post sobre o futebol em São João del Rei, falamos sobre o Estádio João Lombardi, a casa do Minas FC (confira aqui o post)

No terceiro post sobre o futebol em São João del Rei, falamos sobre o Estádio Paulo Campos, a casa do Social FC e do Figuerense EC (confira aqui o post)

Nesse quarto e último post vamos falar sobre o América Recreativo e Futebol, time fundado em 14 de abril de 1939 e o seu incrível Estádio Ely Araújo.

O América Recreativo e Futebol foi fundado por apaixonados pelo futebol, entre eles João Veríssimo da Silva, pai de Telê Santana e um apaixonado pelo América da capital mineira (provavelmente o nome é uma homenagem). Em 1948, o próprio Telê jogou pelo time de São João del Rei!

O América RF participou de diversas competições amadoras envolvendo os times da região, até que em 1967 se profissionalizou e disputou o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão, terminando em 3º lugar no seu grupo.

Em 1968, nova disputa e dessa vez a 7ª colocação.

Em 1969, foi criada mais uma divisão no Campeonato Mineiro, e assim, o América RF passou a jogar a Terceira Divisão, mas apenas 2 equipes toparam participar no grupo: o próprio América e o Athletic, que venceu os dois jogos: 2×0 e 2×1 e fez a final com o Nacional de Muriaé.

O time se licenciou e só voltou a uma competição oficial em 2006, disputando o Campeonato Mineiro Feminino da 1ª Divisão em 2006, ficando na 3ª colocação do seu grupo e depois disputando o Campeonato Mineiro Feminino regional.

Atualmente está de volta às disputas amadoras:

E por isso fomos até o Estádio Ely Araújo, registrar o local onde o América vem escrevendo sua história.

O Estádio fica na Avenida Leite de Castro, e atrás dele passa um braço do Rio das Mortes. Essa é a entrada do Estádio, bem singela, eu diria, mas é um graaaande corredor até chegar no estádio (veja no mapa abaixo que vai entender).

Há uma pequena placa indicando o nome do Estádio: Ely Araújo!

Uma placa menor indica que em 99 houve a inauguração de uma parte das arquibancadas.

Entrando por esse corredor chegamos ao Estádio. Vamos dar uma olhada:

O distintivo do América está presente em várias as paredes do clube! Aliás, tem um lindo ginásio, mas acabei não fotografando 🙁

O futebol e a religiosidade sempre andaram meio juntos… E no caso do América e do Estádio Ely Araújo não é diferente: olha o pequeno altar que existe na entrada do campo:

Chegando ao campo, olha que bacana… O time veterano do América está se preparando para um amistoso! Só não entendi porque o uniforme do time agora é verde 🙁

E olha que louca a arquibancada coberta, logo do lado da entrada do Estádio:

Do outro lado, também existe um outro lance de arquibancadas cobertas:

Vamos curtir um pouco do clima do pré jogo:

E olha aí o time posando para a foto:

E pra finalizar, o nosso tradicional registro do gol do lado direito:

Aqui, o gol do lado esquerdo:

E aqui, o meio campo:

Foram apenas 2 dias pela cidade de São João del Rei , mas deu pra ter ideia da importância e da grandeza do futebol local para a cidade!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

O futebol em São João del Rei (MG) – parte 2: o Minas FC e o Estádio João Lombardi

No feriado de Corpus Christi de 2023, tivemos a oportunidade de acompanhar uma partida do EC Santo André em São João del Rei contra o time do Athletic Club.

Claro que aproveitamos para registrar o Estádio Joaquim Portugal e você encontra maiores detalhes no post que fizemos só sobre isso (veja aqui):

Mas a história do futebol em São João Del Rei é muito rica e acabamos indo atrás de maiores detalhes de outros times da cidade.

Nesse segundo post vamos falar sobre o Minas Futebol Clube, fundado em 15 de agosto de 1916. O distintivo, que veio do site História do futebol, tem suas cores (azul e branco) em homenagem à Nossa Senhora da Glória.

O time do bairro Tejuco é conhecido como o “Leão da biquinha“, por conta de um circo que ficou muito tempo nas cercanias e tinha um leão como principal atração e pela bica d’água que existia por ali (eu nã.
Olha o leão eternizado em frente ao Estádio João Lombardi!

O Minas FC iniciou sua vida disputando partidas e torneios locais, entre eles amistosos com grandes potências, como o Botafogo-RJ.

Quem fez história pelo clube foi Tancredo Neves, que além de atleta, foi presidente entre 1942 e 1946.
Aqui, o time de 1960:

Em 1961 foi a vez do Fluminense visitar o Minas FC e os visitantes venceram por 3×0. Olha o Telê Santana com a camisa do Flu:

Em 1966, o Minas FC aderiu ao futebol profissional, classificando-se para as finais do Campeonato da Segunda Divisão.
Na fase semifinal acabou eliminado para o USIDA.

Em 1967, novamente disputou a segunda divisão, mas terminando na 6ª colocação.

Aqui, a classificação do Campeonato Mineiro da segunda divisão de 1968:

Em 1969, o time acabou desistindo antes do início do campeonato e limitou-se a seguir nas disputas da Liga Municipal de Desportos de São João del Rei, vencendo-a por 14 vezes.

E para ajudar a eternizar tanta história, lá fomos nós conhecer o Estádio João Lombardi!

Então, vamos lá para mais um estádio de futebol que recebeu o futebol profissional!

E olha o distintivo do Minas FC aí na entrada do Estádio João Lombardi:

Lá dentro, o estádio segue muito bem cuidado e fizemos o nosso tradicional olhar no meio campo…

O gol da direita:

E o gol da esquerda:

Olha aí o banco de reservas:

Foi aqui que o Minas FC fez suas disputas que marcaram a história do time! Curta mais um momento lá dentro!

Existe uma singela arquibancada atrás do gol de entrada:

E tem arquibancadas também em ambas as laterais:

O Estádio João Lombardi é mais um que sobrevive bem em meio ao centro da cidade, mas o ponto positivo é que fiquei com a impressão que ele é bastante movimentado!

Bom ver que a molecada tem participado com entusiasmo dos dias atuas do Estádio João Lombardi!

No dia em que estivemos por lá, ia rolar um jogo contra a AA São Caetano, local, um time cujo estádio não visitamos, mas que também tem sua importância.

Uma imagem retirada do Google Maps para registrar sua sede:

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

Olaria AC 2×1 AD Cabofriense (Campeonato Carioca série A2 – 2023)

Sábado, 3 de junho de 2023: dia de conhecer a série A2 do Campeonato Carioca!

O local, um dos estádios mais charmosos da cidade: o Estádio Antonio Mourão Vieira Filho, popularmente conhecido como “O Estádio da rua Bariri“!

O Olaria AC mantém ali o seu incrível e movimentado clube social.
Já estivemos por lá no passado, veja aqui como foi!

E lá dentro do clube, é possível acessar o Estádio, inaugurado em 6 de abril de 1947!

Estávamos no Rio de Janeiro para acompanhar o jogo entre a AA Portuguesa carioca e o EC Santo André, e pedimos pra fazer um rápido registro da partida que valia pela série A2 entre o clube local e o DA Cabofriense.

Uma vez lá dentro, me surpreendeu a boa presença de público!

Um rápido giro pela arquibancada:

Esse é o lado das cadeiras do clube:

O outro lado possui a sua tradicional arquibancada curva.

Aqui, o gol da direita:

Aqui, o gol da esquerda, onde se encontra a Torcida Jovem:

A turma local estava contente, porque quando entramos o time fez o 2º gol da vitória contra seus rivais de Cabo Frio

Porém, o tempo era curto e rumamos para a Ilha do Governador para acompanhar a rodada da série D.
Espero poder voltar para acompanhar uma partida com mais calma..

APOIE O TIME DO SEU BAIRRO!!!

]]>

EC Santo André 1×1 Resende FC (série D- 2023)

Sábado, 27 de maio de 2023

Mais uma linda tarde de sol, ideal para quem ama futebol acompanhar o time da sua cidade em uma partida valida pela série D do Campeonato Brasileiro.

A Fúria mais uma vez levou seu bandeirão e fez uma bonita festa no Estádio Bruno José Daniel.

Talvez o preço dos ingressos tenha assustado as pessoas e somando pagantes e não pagantes, pouco mais de 1.000 torcedores se fizeram presente.

A Esquadrão Andreense também fez sua parte!

Em campo, um jogo sem grandes emoções… Enfrentando o último colocado do grupo, o Santo André saiu melhor e dominou a primeira metade do jogo, inclusive abrindo o placar com Vitinho.

O Santo André teve chances para. matar o jogo, mas o futebol é cruel e no segundo tempo o Resende empatou 1×1. E embolou o nosso grupo:

Mas quem disse que o placar desanimou a molecada que compareceu ao jogo? Olha aí a busca pelo autógrafo dos jogadores

Abraços aos amigos Álvaro que veio lá de Resende apoiar o time da cidade dele e do Marcos, de Serra-ES, que estava um pouco perdido geograficamente, mas sem dúvida nenhum no lugar mais certo que se pode estar: entre amigos!

O Álvaro ainda ganhou a foto com o Paulinho (que jogou no Santo André, por coincidência…)

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!!

]]>

O futebol em São João da Boa Vista parte 2: o Palmeiras FC

Este post é a segunda parte das nossas aventuras por São João da Boa Vista, em 2023.
A primeira parte falou sobre a Sociedade Esportiva Sanjoanense (veja aqui como foi).

Mas hoje, é hora de falarmos sobre a história, a sede e o Estádio do Palmeiras FC.

A primeira coisa interessante é que o Palmeiras de São João da Boa Vista não é uma homenagem ao homônimo da capital.
O time foi fundado em 12 de janeiro de 1924, quando o alviverde paulista ainda era o “Palestra Itália”.
Outra curiosidade é que seu distintivo tem as cores menos esperadas para um “Palmeiras“: preto e branco.

Uma das origens do nome do time é o antigo Largo das Palmeiras (atual Praça Coronel José Pires), onde se reuniram os atletas que não se encaixavam em nenhum dos times da cidade e decidiram fundar o Palmeiras FC, tendo sua sede construída na mesma avenida.

Até hoje mantém duas palmeiras em frente o lindo prédio (só o tempo estava com uma carona de chuva kkkk).

Sua sede é imponente e chama a atenção até os dias de hoje.
Segundo o amigo Dawison Rodrigues Romeiro o clube tem uma cessão de comodato com a Unifeob (uma universidade da cidade) e mantém uma diretoria eleita com sócios patrimoniais do clube, ou seja, o patrimônio ainda é do clube.

Assim, o Palmeiras FC começa a disputar as competições locais, amistosos e torneios, tornando-se cada dia mais conhecido.
Aqui, o time de 1938, ainda no campo da Vila Manoel Cecílio:

A partir de 1942, passa a disputar o Campeonato do Interior, competição de grande prestígio e importância. Utilizamos o livro “Os Esquecidos – Arquivos do Futebol Paulista” para levantar os dados dessa competição de 1942 a 1947.

O livro apresenta o grupo da 7ª região, onde estava o Palmeiras FC.

Em 1943, mais uma vez participou da disputa.
O que eu mais amo nesse livro é a possibilidade de conhecer outras equipes que em alguns casos sequer chegaram a participar de edições do Campeonato Paulista (com direito a conhecer seus escudos).

O Campeonato de 1944 traz como novidades outros times de São João da Boa Vista: o Clube Atlético Prata e o Comercial EC.

Aqui, o grupo de 1945:

Em 1946, mais uma disputa!

Em 1947, esse foi o grupo do Campeonato do Interior:

Sua rotina de fazer história no Campeonato do Interior segue, até que em 1950 sagra-se campeão! Pena que no poster abaixo não dá pra ler a campanha…

Em 1955 inaugura seu estádio contra o Guarani, mas após empatar em 1×1 no primeiro tempo, acaba derrotado pelo onze campineiro por 5×1.

O time segue evoluindo e em 1955 novamente sai campeão do seu setor no Campeonato do Interior!

Em 1956, disputa um amistoso com o SC Corinthians da capital (o alvinegro paulistano vence por 4×2) em 13 de maio. O público é considerado recorde do estádio!
Ainda em 1956, faz sua estreia na Terceira Divisão do futebol paulista, classificando-se em primeiro no seu grupo, a “série C”:

Na segunda fase, acabou caindo de produção e o Elvira chegou à final.

O time abandona o Paulista mas em 1957 faz incrível campanha no Campeonato do Interior, conquistando o título do seu setor:

Aqui, uma linda imagem do derby contra a Sanjoanense, válido pelo 1º turno.

Em 1958, inaugura as arquibancadas do seu estádio:

No mesmo ano (1958) vence o setor 36 da zona 23 do Campeonato do Interior tornando-se tetra campeão.

Em 7 de janeiro de 1961, o Palmeiras FC inaugura os refletores do Estádio Getúlio Vargas Filho novamente contra o Guarani. Outra vitória dos campineiros (2×0).

Em 1962, retorna ao profissionalismo disputando a Segunda Divisão Profissional (o terceiro nível do futebol paulista), terminando na 6ª colocação da série João Havelange.

Em 1963, apresenta-se como um adversário difícil de ser batido! E assim, classifica-se em 2º lugar do grupo.

Na segunda fase, novamente classifica-se em 2º, dessa vez para a fase final.

Na fase final, termina em um honroso 4º lugar.

Em 1964, termina em 3º lugar e não se classifica para a fase seguinte.

Em 1965, termina em 2º no seu grupo (apenas a AA Orlândia se classifica para a fase final).
Em 1966 vence o seu grupo, na primeira fase.

Na segunda fase acabou desclassificado, ainda que tenha terminado em 3º lugar.

Em 1967 foi convidado a disputar o segundo nível do Campeonato Paulista, mas vai mal na competição, terminando a primeira fase em 6º lugar.
Ao fim do campeonato, o Palmeiras FC abandona o profissionalismo, retornando apenas em 1971, ainda na segunda divisão, terminando em 4º e não se classificando para as fases finais.

Em 1972, novamente não disputa, mas mantém-se na segunda divisão de 1973 quando também não avança à fase seguinte.
Em 1974, desiste da competição antes do seu início, retornando em 1975, quando classifica-se para a segunda fase, mas não chega à final.

Em 1976 faz uma má campanha e passa a jogar o terceiro nível do futebol paulista a partir de 1977.
Em 1978, joga a Primeira Divisão Profissional (o equivalente à terceira divisão do Campeonato Paulista), classificando-se para a segunda fase.

Na segunda fase, consegue se impor frente a difíceis adversários e classifica-se para a terceira fase, quando é eliminado da final.

Em 1979, faz história! Classifica-se para a segunda fase com uma campanha um pouco irregular…

Mas na fase final, vence 11 dos 12 jogos e torna-se campeão da 3ª divisão!!!

O Facebook do amigo Manolinho Gonzales (grande pesquisador do futebol do interior paulista) apresenta uma incrível foto do time que garantiu o acesso à segunda divisão!

Na foto abaixo, o capitão Gaúcho Lima e o presidente Dr. Antenor José Bernardes recebem o troféu!

Aí a foto do time com a faixa de campeão:

Naquele ano, o Palmeiras F.C. enfrentou a Ponte Preta celebrando a transferência do atacante Mirandinha Newcastle para São João da Boa Vista.

Em 1980 volta à segunda divisão e faz uma campanha mediana, terminando em 6º lugar na primeira fase e em 3º na segunda fase.
Em 1981, um campeonato longo viu um Palmeiras FC bastante maduro, terminando a 1ª etapa da 1ª fase em 2º lugar.

Na 2ª etapa da 1ª fase, termina em 5º lugar.

Na 2ª fase, termina um honroso 3º lugar.

Assim, classifica-se para a fase final, quando termina em último do seu grupo.

Em 82, 83 e 84 consegue bons resultados mas o Palmeiras FC não chega na fase final.
Em 1985 tem uma campanha mais fraca, terminando a fase inicial em 7º lugar.
Em 1986 e 87, volta a apresentar bons resultados mas sem chegar à fase final.
O time de 1988 acabou se tornando emblemático porque vários daqueles jogadores vieram para o Santo André no ano seguinte, casos de Luciano, Rizza, Chaléu, Preta e Rildo. Mas na prática o time foi mal e não passou da 1ª fase…

Em 1989, embora tenha sido eliminado na primeira fase da chamada “Divisão Especial”, disputou em 3 de setembro de 1989 um amistoso contra o Corinthians no Estádio Octávio da Silva Bastos (CIC).

Não disputa o paulista de 1990, mas em 91 mantém se na segunda divisão, terminando a primeira fase em 5º lugar.
Em 92, uma campanha ruim, terminando na última posição de seu grupo.
Em 93, novamente termina em último. Com a reorganização do campeonato paulista, o Palmeiras FC joga a 4ª divisão, mas o time perdera sua força e termina em penúltimo.
Em 1995, joga a série B1B e termina em 6º lugar, licenciando-se do futebol.
Volta para o último suspiro, na 5ª divisão de 98, quando abandona o profissionalismo até os dias atuais.

Com tanta história, ficamos animados de poder conhecer e registrar o Estádio Getúlio Vargas Filho!

Em meio à tradicional arquibancada, existe uma cabine de imprensa que homenageia o narrador Luis Roberto de Múcio, natural da cidade de São João da Boa Vista.

Quem será o atleta retratado na parede ao fundo da arquibancada?

O estádio conta com sistema de iluminação até os dias de hoje.

Um olhar mais de perto da arquibancada…

O estádio fica literalmente colado à estrada de ferro.

Olha aí o portão 2:

Aqui, dá pra ter uma ideia geral do estádio e do campo:

É um verdadeiro alçapão!

Dá pra sentir no ar uma certa nostalgia de dias em que milhares de torcedores ocupavam suas arquibancadas para vibrar com o Palmeiras local!

Até uma pequena arquibancada coberta existe ali do outro lado:

E claro, registro minha presença em mais um templo do futebol!

Alguns degraus de cimento em torno de um gramado… Tem algo mais simples e mais romântico?

Lá ao fundo, é onde passa a linha do trem.

Achou que faltava o nome do Estádio? Aí está ele!

Até ali atrás do gol existe um pequeno espaço para torcedores.

Agradeço a vizinha que permitiu fotografar o estádio de cima do seu quintal!

Encontrei essa linda camisa exposta em um bar local!

E assim como a ferrovia coloca tudo em movimento, sigamos em busca de novas aventuras!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

O futebol em São João da Boa Vista parte 1: a Sociedade Esportiva Sanjoanense

São João da Boa Vista foi um dos lugares que nos incentivaram a registrar estádios, mas, quando começamos, nem sabia como fazer isso direito…

Por isso, em Abril de 2023, depois de me formar em História, voltamos à cidade para registrar com mais detalhes e metodologia, os estádios de São João da Boa Vista, que receberam jogos dos 3 times profissionais!

Segundo o livro Indígenas em São Paulo – Ontem e hoje, os povos originários que ocupavam a região eram do macro grupo Jê, conhecidos como “Tapuias”, e possivelmente Kaiapós, que acabaram expulsos ou assassinados pelos portugueses que chegavam à terra.
A cidade surge em torno da Fazenda Boa Vista, onde vivia o Padre João Ramalho, e se expandiu no terreno doado por Antônio Machado.

A cidade nasceu de modo planejado com um projeto para o progresso de toda a região, explorando atividades agropecuárias e industriais. Curiosamente não há registros de quilombos ou terras indígenas, facilitando o agronegócio.

Em 2020, se confirmou a data de fundação da cidade como 24 de junho de 1824. É bacana saber que existem diversos livros sobre a história da cidade.

Em 1853, foi inaugurada a Igreja Matriz, com uma missa celebrada pelo Padre João Ramalho, que acabou morrendo no meio da celebração, marcando de forma emotiva a data!

Em 1880, São João é elevada a Município, compreendendo as vilas de Aguaí, Águas da Prata e Vargem Grande do Sul que, com o tempo, também se emanciparam.
Em 1886, a estrada de ferro chega até a cidade, com a Companhia Mogiana, colaborando com a exportação de sua produção agrícola.

Foto antiga da estação de São João da Boa Vista, vinda do site Estações Ferroviárias.

Esta é a atual rodoviária:

O rio Jaguari-Mirim corta a cidade e dá um clima bem gostoso à cidade!

Uma das praças, há uma homenagem dos alunos da UNIFAE em homenagem ao Cachorro Zé, mascote da Instituição.

Falando do futebol local, Luiz de Freitas, ex-jogador da Esportiva Sanjoanense, diz que o esporte chegou à cidade em 1904, com as primeiras partidas disputadas no campo do Largo da Estação, usando como bola, a bexiga de um boi!

Logo, um esportista mais “moderno”, Eudálio Camargo, de Mogi Mirim, trouxe uma bola oficial para substituir a “bola” usada até então.
O primeiro clube de futebol de São João da Boa Vista foi o Sport Football Club Sanjoanense, fundado pela família Rehder.

Em 1907, entra em uso um novo campo: o da Av. Dona Gertrudes, ainda teríamos novos campos na praça Joaquim José e na Av João Osório.
Em 1915, surge a Associação Atlética São João, jogando no campo da rua Santo Antônio.

A grande dificuldade da Associação Atlética São João era a falta de um campo oficial e pra resolver isso, Oscar de Andrade Nogueira, sugeriu fundar um novo clube, com a fusão entre a AA São João e o SFC Sanjoanense unindo a cidade em torno de um clube e da construção de um estádio.
É aí que surge a Sociedade Esportiva Sanjoanense, em 1º de julho de 1916.

A SE Sanjoanense nasce com a preocupação inicial de construir uma estrutura importante para os esportes, assim, nos primeiros anos, a Associação Atlética São João ainda jogaria com seu nome, e assim conquistaria o primeiro troféu da cidade: a Taça Tulé, vencida por 2×0 em cima do Paulistano (time de Arthur Friedenreich), em 1918!

A AA São João passa a fazer parte do novo clube que logo se filia à Associação Paulista de Esportes Atléticos fazendo sua estreia nas Campeonato do Interior de 1920 (as informações dessa competição vêm do livro “Os Esquecidos – Arquivo do futebol paulista“):

O time foi vice campeão, perdendo a final para o Corinthians Jundiaiense.

Em 1921, acaba desclassificada por inscrever jogadores irregulares, mas é também nesse ano que o campo da SE Sanjoanense é inaugurado com um amistoso contra o Palestra Itália.
E veja a linda foto do estádio naquele dia:

Que lindo ver uma imagem de 102 anos atrás…

102 anos depois lá fomos nós conhecer e registrar a casa da Sociedade Esportiva Sanjoanense, que passa a ser chamada de “Esportiva“.

Atualmente, o estádio fica dentro do clube, que é uma verdadeira potência na cidade!

Existem duas entradas, uma lá pelos lados da ferrovia e outra a principal.

Vamos então conhecer o incrível estádio da Esportiva!

O nome escolhido (Estádio Dr. Oscar de Andrade Nogueira) homenageia o idealizador do clube.

Existe ainda um espaço homenageando os campeões mundiais Mauro Ramos e Bellini, que fizeram parte do futebol local.

De todos os estádios registrados, eu diria que o Estádio da Sanjoanense é um dos que mais prestam homenagens à sua história!

Olha aí que lindo o placar!

Olhando ali do espaço em homenagem aos campeões mundiais, aqui está um registro, começando pelo meio campo:

O gol da esquerda:

O gol da direita:

Mas pudemos andar pelo campo e registrar outras vistas.

Essa arquibancada fica no antigo espaço ocupado pela “torcida do barranco”.

Um pouco mais a frente, está registrada a frase imortalizada pelo ex presidente Christiano Osório de Oliveira para incentivar seus jogadores.

Ao fundo da arquibancada coberta está o ginásio do clube, com o desenho do tigre da mogiana estampado em sua parede.

E que linda, a arquibancada do Estádio Dr. Oscar de Andrade Nogueira!!

Fico contente de registrar um momento especial como esse. A presença em um estádio que já tem mais de 100 anos!!!

Do outro lado da arquibancada coberta, há um grande lance de arquibancada descoberta, que cobra toda a lateral do campo.

Quase na metade do campo, existe um distintivo na cobertura da saída dos vestiários!

Vale mais um rolê? Vale sim!!!

Lá do placar, essa é a vista que se tem do campo, da estrutura social ao fundo e da arquibancada no antigo barranco:

Esse é o gol da arquibancada do barranco:

Olhando da arquibancada descoberta, essa é a vista do meio campo, com vista da arquibancada coberta do Estádio Dr. Oscar de Andrade Nogueira:

Aqui, o gol da esquerda:

E o gol da direita:

O Estádio Dr. Oscar de Andrade Nogueira tem capacidade oficial para 4.500 torcedores, mas é incrível como tem arquibancada pra todo lado que se olhar…

Olha ai a saída dos vestiários:

Lá do outro lado estão os bancos de reserva, junto à arquibancada coberta:

Ah, e lembra que eu disse que havia uma outra entrada junto à estrada de ferro, olha como os trilhos estão próximos do campo:

Antes de ir embora, uma passada no incrível Memorial Rubro Negro!

É ali que estão incríveis troféus e imagens não só ligadas ao futebol mas a outros esportes também.

Ah, se todos os times tivessem o mesmo cuidado com a preservação de sua história como a Sociedade Esportiva Sanjoanense

Mas, voltemos ao passado para conhecer as histórias que tiveram o Estádio Dr. Oscar Andrade Nogueira como palco…
No Campeonato do Interior de 1922, mais uma vez a SE Sanjoanense se classifica como líder da Zona Mogiana.

E no quadrangular final, termina como vice campeã do interior!

Segundo o livro “Esquecidos“, a SE Sanjoanense só voltaria a disputar a edição de 1927, e ainda sim desistiu da competição no segundo turno da 1a fase.

Depois disso, o time volta ao Campeonato de 1930, sem se classificar para a fase seguinte.
Isso só ocorreria em sua próxima participação, em 1942, quando venceu a 7ª região, mas perde a 1ª eliminatória para o Pirassununguense.

O time segue na disputa do Campeonato amador, com destaque para 1944, 45, 46 e 47, quando sagra-se campeão da sua série.
A fotona abaixo é do título da 2ª zona da 3ª região, de 1946:

Porém em 1947, o time decide alçar vôos mais altos e decide disputar a segunda divisão do futebol paulista, terminando em uma honrosa 5ª colocação.

A zaga desse time contava com o craque Mauro Ramos de Oliveira que acabaria vendido ao São Paulo:

Em 1948, desistiu da disputa antes do seu início.
Em 1949, termina a 1a fase em 7º no eu grupo.
Em 1950, tinha ninguém menos que Bellini (o primeiro em pé) no seu plantel:

Ainda assim, fecha a primeira fase em 3º, mas apenas os dois primeiros se classificavam para a fase final.

Em 1951, termina o grupo da Zona Leste em 2º lugar e classifica-se para o quadrangular semifinal, mas quem chega à final é o XV de Jaú e o Linense:

Em 1952, uma primeira campanha incrível! 14 jogos e apenas 2 derrotas, deixando pra traz o Bragantino, o Velo, a Inter entre outros times!

Na segunda fase, porém, um grande absurdo… Ao empatar por pontos com o Linense e o Paulista, houveram confrontos entre eles e o Linense acabou indo para a final (sagrando-se campeão contra a Ferroviária).

Vale reforçar que em 1952 aconteceu também a primeira partida de futebol feminino na cidade, no campo da Esportiva, frente à 5 mil torcedores.

Mas de 1952 a 1955, a SE Sanjoanense abandona o futebol profissional.
Em 1956, volta à 2ª divisão e faz uma campanha bastante fraca.

Também vai mal em 1957 e 58, quando novamente desistiu das disputas profissionais.

E dessa vez, foram mais de 20 anos até voltar em 1982, agora na 3ª divisão.

Com o apoio da cidade, a Esportiva Sanjoanense classificou-se para a próxima fase!

Na segunda fase, empata em pontos, mas perde no saldo de gols a classificação

No segundo turno, também se classifica mas fica de fora da fase final.

Em 1983, faz uma boa campanha: 3º lugar no primeiro turno e 1º lugar no segundo turno, perdendo a decisão do grupo para o Itapira.
Em 1984, classifica-se em 2º lugar…

Disputa a segunda fase e lidera o grupo, jogando até com a União Funilense, de Cosmópolis!

Infelizmente no triangular final, acabou ficando em último, sem vencer nenhum jogo 🙁

Na terceira divisão de 1985, nova primeira fase exemplar, terminando como líder!

Vem a segunda fase e … novamente classificado como líder!

Mas agora, foi a vez do Mauaense eliminar a Esportiva

Em 1986, mais uma primeira fase quase perfeita na Terceira Divisão, terminando como líder do grupo verde. O time contava com Paulinho McLaren!

Porém, na segunda fase, acabou desclassificado…

O Campeonato Paulista de 1987 foi bastante esquisito… Jogando a Terceira Divisão, a SE Sanjoanense mais uma vez liderou a primeira fase…

A segunda fase era composta por 2 quadrangulares, o Palmital EC liderou um deles, e a Esportiva o outro.
Por isso, muitos consideram o Palmital EC campeão da Terceira Divisão enquanto para outros, o título é da Esportiva.
O livro “125 anos de história – A enciclopédia do futebol paulista” cita a Esportiva Sanjoanense como campeã.
Ambos obtiveram o direito de jogar a repescagem da segunda divisão do mesmo ano.

Porém, em 1988, volta a jogar o terceiro nível do Campeonato Paulista, denominado a partir de então com o “Segunda Divisão”.

Em algum momento de 1988, alguns torcedores estiveram no Estádio Oscar de Andrade Nogueira para torcer pela Esportiva no Campeonato Paulista, e não sabiam que aquela seria a última vez…” Será mesmo a última vez?

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>