Domingo, 16 de fevereiro de 2025. Nesta 2ª rodada da Divisão Especial da Liga de Futebol de Santo André, escolhemos registrar a partida na Arena IV Centenário, acompanhando o time local contra o União São Jorge FC.
Outro que merece menção especial é o Sérgio Baresi, zagueiro que marcou muito aqui no Santo André no time de 1997.
Os dois times vieram fazer suas fotos oficiais em frente suas torcidas, comecemos com o União:
E olha a torcida do União fazendo a festa para o apoio do time:
A sua torcida é a Uni Loucos!
Embora presentes como visitantes, a Uni Loucos fez uma festa muito legal com sua bateria e com muita pirotecnia!
O presidente Oswaldo estava tão concentrado na partida que passou a palavra pro Renato, da diretoria, falar um pouco sobre as expectativas do União para 2025:
Do lado local, aí está a foto oficial do time do EC IV Centenário, fundado em 1954:
A torcida do time local é a Explosão!
E o grande destaque vai para a sua bateria e para a criatividade das suas letras:
A torcida sabia da importância do apoio, já que o IV Centenário perdeu a primeira partida…
O IV Centenário é o time do amigo de arquibancada André Biazon, mesmo ele me deixou sozinho na partida de hoje, um grande abraço pra ele e para sua família! Ele reforçou “prepare-se para conhecer a Explosão”.
Muitas faixas e bandeiras pintaram o campo com as cores do IV Cenetnário!
Fomos ouvir a palavra do Marquinhos, presidente do EC IV Centenário:
Muito bacana ver a várzea se gerindo, sem precisar de polícia pra separar torcida…
E sente o clima do começo do jogo:
Em campo, os dois times começaram com uma marcação bastante forte, sem darem chances para os ataques criarem oportunidades claras de gol.
O jogo era quase tão quente quanto a temperatura da manhã… Por sorte, as árvores ao redor da arquibancada ajudaram a dar uma amenizada para as duas torcidas…
É bem legal poder vivenciar a realidade das torcidas da várzea da nossa cidade, pena que o futebol profissional não consegue fazer essa transição e trazer pelo menos parte desses torcedores para o Ramalhão…
O primeiro tempo termina 0x0. É a vitória dos goleiros sobre os atacantes…
Durante o intervalo deu pra tomar uma água, relaxar um pouco e conversar com o amigo “Sóbrio”, também torcedor do Santo André que estava por lá. Faltou a foto… Após a conversa, o segundo tempo começa ainda sob forte marcação.
O time da casa sabe que é sua missão aproveitar o fator casa e a torcida aumenta a cantoria…
Mas é o União que, aos 12 minutos, em uma falta do tipo “meio escanteio” batida por Cauan, consegue chegar ao seu gol, confira com a transmissão da Tvila:
É festa na Uni Loucos!
O time e a torcida local sentem o gol…
O nervosismo toma conta do campo e da arquibancada.
O União FC não tem piedade da dor alheia e um chute que buscava o gol acaba batendo na mão do zagueiro do IV Centenário e é penalty…
Agora, a festa da Torcida Uni Loucos já é uma certeza!
Fim de jogo! E é um momento triste para o time e para a torcida local…
O lado visitante, celebra sua primeira vitória:
Fica o nosso agradecimento pela recepção entre as duas torcidas, e até a próxima rodada dessa incrível Divisão Especial da Liga de futebol de Santo André! Ah, confira tudo sobre a competição no site da LIGASA!
Como o nome indica, a cidade tem sua história ligada ao cultivo do café. Lembra que no post anterior (sobre Pirajuí) citamos que aquela cidade fora uma das maiores produtoras mundiais? Pois bem, Cafelândia era uma vila de Pirajuí e se desenvolveu graças ao viciante pó preto. Somente em 1926 foi criado o município de Cafelândia, desmembrado-se de Pirajuí.
Porém, a crise do café obrigou a procura por outras culturas (como a cana de açúcar) e pela pecuária como atividade econômica. Atualmente, Cafelândia conta ainda com um distrito industrial com empresas de pequeno e médio porte. Mas mantém sua cara de cidade tranquila…
A cidade também possui uma importante Feira de Artesanato, a Cafeartes, que antes da pandemia, acontecia no feriado de 7 de setembro (ou seja, se estivesse tudo ok, nós teríamos conhecido o evento…)… Só nos restou conhecer a igreja local.
Mas o ponto chave dessa visita à Cafelândia era registrar o Estádio Santa Izabel, uma das casas do futebol na cidade!
Eu digo uma das casas, porque este foi um dos campos utilizados pelo Glória FC, mas ele não é o único estádio da cidade, e nem o Glória foi o único time de Cafelândia.
Aliás, o Estádio Santa Izabel foi o terceiro campo do Glória. Vamos dar uma olhada lá dentro!
O Estádio Santa Izabel possui uma arquibancada coberta maravilhosa, com uma capacidade para quase mil torcedores! Na arquibancada, mesmo um pouco apagado ainda há também o nome do Glória FC, que ocupou o estádio por um bom tempo e que parece aos poucos voltar à ativa.
Aqui o gol do lado esquerdo:
Ao lado do gol ficam os vestiários do estádio.
O gol do lado direito:
E aqui no meio campo a visão de sua magnífica arquibancada coberta!
Uma placa indica que o estádio foi reconstruído em 1994:
Mas mesmo reformado, não perdeu seu ar de interior, cheio de frondosas árvores espalhadas pelo seu entorno.
E também manteve seu ar bucólico… Já que fica numa área pouco habitada da cidade, com muita natureza ao seu redor…
O gramado segue sendo bem cuidado.
É ou não é um verdadeiro monumento ao futebol?
Esse post teve grande corporação do pessoal de Cafelândia, em especial Wanderley Colmati e Paulo Odenio Pacheco (autor do livro Cafelândia − Histórias e Estórias).
Como ele mesmo me disse, para falar da história do futebol em Cafelândia, precisamos contar sobre os 3 times que disputaram o futebol profissional, começando pelo mais antigo, fundado ainda na época da “vila”: o Cafelândia FC!
O Cafelândia FC, também chamado de “alviverde” foi fundado em 26 de abril de 1923, representando a parte baixa da cidade (a cidade tem mesmo uma parte mais alta e uma baixa, e… um time para cada!). Seu estádio fica na Av. Duque de Caxias, 552 e por isso é conhecido como o “Estádio Duque de Caxias“. Esse Estádio também seria utilizado pela Associação Cafelandense de Esportes.
E aqui algumas fotos que fizemos em 2025 no Estádio Duque de Caxias:
O Estádio segue desafiando os tempos modernos e mantém suas arquibancadas e o campo, hoje dedicado ao futebol amador.
Algumas partes do gramado com aquelas pragas tão tradicionais nos campos…
Esse é o gol da direita:
O meio campo com sua linda arquibancada coberta:
E o gol da esquerda, onde a sigla do time aparece no morro.
Sua cobertura tem uma construção diferente e dá um visual bem legal!
Logo o Cafelândia FC filiou-se à Federação Paulista de Futebol e passou a disputar os campeonatos amadores até 1954, quando decidiu ingressar no profissionalismo disputando a Terceira Divisão do Campeonato Paulista de 1955, com uma fraca campanha, terminando seu grupo na última colocação com apenas um empate.
O Cafelândia FC jogou ainda a Terceira Divisão de 1956 e 57, fazendo novamente campanhas fracas, levando-o a se licenciar do profissionalismo e voltar aos campeonatos amadores.
Nesse mesmo ano, em 1966, o time retornou ao profissional, desta vez jogando a Quarta Divisão, mas só permaneceu na disputa por dois anos, licenciando-se novamente ao final de 1967, mesmo tendo feito nesse seu último ano de história a sua melhor campanha.
Aqui, uma outra linda imagem do time:
Porém, nem só de café se faz o futebol da cidade. Em 26 de setembro de 1926, quando a vila tornou-se cidade, surgiu o Glória FC, para a glória da parte alta da cidade.
Como a parte baixa da cidade já possuía seu time de futebol (o (Cafelândia FC), e existia grande rivalidade entre as duas partes da cidade, a parte alta não podia ficar atrás no futebol e assim surgia o alvipreto de Cafelândia, o Glória FC!.
O primeiro campo do Glória F.C. ficava na área onde está a Escola Kennedy e a Praça S.C.J.
Dali, o campo do Glória foi transferido para a Vila Operária, onde hoje está a Escola Presidente Afonso Pena e próximo ao atual Estádio Municipal. Nesse campo, o Glória ), onde disputou vários amistoso com times da região como o Clube Atlético Linense.
O Glória FC foi o primeiro time do interior paulista a jogar no Estádio do Pacaembu, em 1941, contra um combinado formado pelo Corinthians e o então Palestra Itália. E com tamanha força, viu sua torcida aumentar a cada dia, mas em 1945, novamente teve que mudar de campo, indo para um terreno desmembrado da Fazenda ”Santa Isabel” (daí o nome do atual campo que mostramos lá no começo!).
A inauguração do Estádio Santa Izabel coincidiu com a disputa do Campeonato Amador do Interior e a partir de 1946. Esse é o time de 1946:
Esse é o Glória FC de 1947, campeão da 30a região do amador do estado:
Esse foi o grupo:
O time passou uma grande série de jogos sem perder para o rival local (Cafelândia F. C.), de 1945 até 1957, quando no seu próprio campo, perdeu essa invencibilidade por 3 a 2.
No amador, o Glória FC sagrou-se campeão do seu setor muitas outras vezes!
Olha aqui, o campeão do setor de 1963:
A partir de 1955, o Glória FC decidiu participar do Campeonato Paulista da Terceira Divisão, entretanto em seu primeiro ano, o time desistiu da competição e só participou em 1956, com campanha mediana, assim como 1957, porém em 1958 classificou-se para a fase final do campeonato.
Na segunda fase, o time acabou perdendo a classificação para o triangular final para o time do Nevense!
Em 1966, o time voltou para uma última participação no profissionalismo, novamente na Terceira Divisão, mas acabou se despedindo do profissionalismo com uma campanha fraca, o que não apaga sua força como equipe demonstrada até ali!
Recentemente, o patrimônio do Glória FC chegou a ficar abandonado até que um empresário assumiu a presidência na tentativa de reativar o clube.
Mas toda essa rivalidade na cidade acabou quando Cafelândia F.C. e o Glória FC perceberam que talvez poderiam se unir e criar uma nova potência para o futebol: assim, em 17 de março de 1968 surgia a Associação Cafelandense de Esportes que disputou 17 edições do Campeonato Paulista entre a 3a e a 4a divisão, até se licenciar da Federação Paulista em 1984.
Com apoio do então prefeito municipal, Jayme de Lima (ex-jogador do Glória FC), o ACE estreou no profissionalismo, em 1968, na Quarta Divisão fazendo uma campanha sem grandes resultados.
Disputou ainda a Quarta Divisão em 1977, fazendo uma boa campanha, e em 78 e 79, com campanhas ruins. Essa foi a primeira fase:
E essa a segunda fase, de onde o Cafelandense não conseguiu passar:
Mas o ACE também jogou a Terceira Divisão de 1970 a 76 e de 1980 a 84, quando abandonou o futebol profissional. O time de 1972 fez uma grande campanha se classificando para a segunda fase:
Na segunda fase acabou em 6o lugar, 3 pontos atrás do segundo colocado, o Rio Claro:
Em 1973, uma campanha linda! Na primeira fase classificou-se em segundo lugar, atrás da Penapolense:
Na segunda fase liderou o grupo desclassificando o poderoso Mogi Mirim!
E ainda saiu invicto da final, com dois empates e uma dolorosa derrota nos penaltys para o Independente de Limeira… Aliás, naquele ano não houve acesso e ambos os times permaneceram na Terceira Divisão.
Esse foi o time do vice campeonato de 1973:
Aqui, o time de 1975:
Aqui, o amigo Benê de Marília, no time da Cafelandense!
Com o fim do profissionalismo, em 84, logo se desfez a antiga fusão entre Glória FC e Cafelândia FC (em 88), mas mantendo a Associação Cafelandense de Esportes. Em 1990 foi realizada uma reunião com a finalidade de ressuscitar o Glória FC.
A Cafelandense permaneceu voltou a disputar uma competição amadora em 1990, participando do Campeonato Amador da Região de Bauru – Setor 68, tendo conquistado o título da região em 1992, 94 e 96. Esse foi o time de 1990:
Em 2016 retornou às suas atividades participando da 1ª Taça Paulista, Grupo Especial, Sub-18, organizada pela Liga de Futebol Paulista.
Que cidade, que história… Espero que em breve possamos ouvir falar novamente no futebol de Cafelândia!
E não é que mais um ano conseguimos cumprir a tradição de ir até Assis para ver um jogo do VOCEM?? O VOCEM é um time que sempre povoou meu imaginário fosse pelas histórias que meu pai contava, ou pelas tantas férias que passei na casa da vó Luzia, tendo como “vizinho de frente” a Igreja da Vila Operária, onde o Padre Belini fundara a equipe local. Abaixo uma foto do Padre com meu vô Tonico, meu primo Gustavo (sãopaulino) e eu, armado, de cuecas e sandálias.
Ir pra Assis quase que anualmente significa refazer uma peregrinação que mistura a história da minha família ao futebol local e à ferrovia, aproveitando ainda para conhecer novas cidades ao caminho (dessa vez passamos por Cerquilho, São Manuel, Pirajú).
Também gosto de fotografar alguns locais para ver como as coisas vão mudando, e mesmo pixações que tenham a ver com meu jeito de pensar e viver, assim, seguem algumas dessas fotos:
Dói demais ver tantos trilhos, tanta estrutura pronta simplesmente abandonada… A Ferrovia faz parte da história do interior e cruzou muitas vezes com o futebol.
E o Osvaldo Gimenez Penessor, meu pai, entrou no clima do rolê, passeando com sua camisa da Ferroviária!
O interior paulista tem uma vida social e cultural riquíssima, que mistura passado e presente.
Outro detalhe que sobrevive na cidade são as casas de madeira que resistem ao tempo e mantém-se lindas!
Aqui, a praça na Vila Operária, onde ficava a Paróquia, hoje reformada e bem ajeitadinha:
Aqui a imagem do padre Aloísio Belini junto da escola de samba da Vila Operária (mesmo local de onde nasceu o VOCEM).
Tivemos tempo de dar um pulo em Cândido Mota (tomar um sorvete na praça é passeio obrigatório!) e visitar o campo do CAC (Clube Atlético Candidomotense), o Estádio Municipal Benedito Pires!
No sábado, deu ainda pra acompanhar um pouco do dérbi de Assis, pelo sub 20, final de jogo VOCEM 0x0 Asssissense…
Também fomos dar um alô no campo da Ferroviária!
E no Clube São Paulo de Assis, completando o ciclo dos times que disputaram as competições oficiais da Federação representando Assis.
Enfim, o fim de semana passou corrido, e quando me dei por conta, já era domingo de manhã, hora do jogo, e lá fomos nós, de volta à Vila Operária, para o Estádio Municipal Antônio Viana da Silva, o “Tonicão”.
O jogo era a última rodada da segunda fase da série B, de onde se definiriam os 8 times a disputar as quartas de final. O VOCEM enfrentaria a AD Guarulhos do amigo Rapha!
Essa é a fachada do Tonicão. Acanhada né? Merecia um letreiro com nome da cancha…
Chegamos cedo, e pudemos acompanhar a entrada da torcida local, animada, mas ainda em pequeno número perto do potencial que a cidade tem.
O Estádio tem duas arquibancadas, onde cabem 5 mil pessoas em cada. O público do jogo foi de 2 mil torcedores.
Como tudo isso aconteceu há quase um ano, o fim da história eu já posso resumir pra vocês… Nem o VOCEM nem o AD Guarulhos (dos nossos amigos Francisco e Cabelo) subiram pra A3…
Se há alguns anos atrás, nosso companheiro nessa aventura foi o tio Zé (já falecido), dessa vez foi o Tilim (filho do Tio Zé) que nos fez companhia!
Destaque pra tradicional pipoca de estádio, sempre presente!
A torcida local compareceu, não em tantas pessoas como eu esperava, pra um jogo decisivo, mas… Lá estavam os apaixonados pelo futebol!
O time local venceu a partida por 4×1, eliminando qualquer esperança pro Guarulhos.
A 12ª camisa é muito especial, pois é do VOCEM, sigla para Vila Operário Clube Esportivo Mariano, time de Assis, cidade de origem da minha família por parte de pai.
Quando escrevi esse post (em 2008), o clube estava licenciado do futebol de campo profissional, o que é muito triste pela tradição que esse brasão carrega. Mas, em 2014, alguns apaixonados da cidade conseguiram trazer o VOCEM de volta ao futebol profissional.
Na verdade, esse brasão foi desenhado inicialmente assim:
O time foi fundado em 21 de julho de 1954, pelos padre Aloísio Bellini (1911-1996) da Vila Operário e por isso as cores do uniforme (branco e grená) representam o pão e vinho.
Meu pai chegou a ajudar na organização do time, já que a igreja da Vila Operária ficava em frente a casa da minha vó Luzia, já falecida. Aqui, uma foto emblemática do fim dos anos 70: o padre tenta me convencer a escolher o caminho do bem e largar as armas de brinquedo kkk.
Conta meu pai que ele ia a todo lugar com sua scooter!
Em 1978, o VOCEM foi convidado pela Federação Paulista de Futebol Profissional para disputar o Campeonato Paulista da Terceira Divisão. Necessário reforçar que esse equivalia ao 5º nível do campeonato daquele ano. Esse foi o time daquele ano:
Neste ano, o VOCEM utilizou o campo da Ferroviária de Assis para seus treinamentos.
E o time fez sua estreia conseguindo a classificação para a segunda fase, sendo líder do Grupo D.
Infelizmente, na fase seguinte o time não manteve a mesma eficácia.
Depois de 1978, o VOCEM jogou a Terceira Divisão de 1979 até 81. A partir de 1980, a Terceira Divisão passa a equivaler ao 2º nível do campeonato, como a atual A2 do Paulista. A partir de 1982, o mesmo 2º nível passou a se chamar “Segunda Divisão” e o VOCEM participou dela até 1989 e foram os os anos dourados do VOCEM. Algumas imagens dessa época:
Aqui, a Torcida Organizada “Esquadrão da Fé”, que acompanha atualmente o time:
Mas o VOCEM sempre teve o apoio de uma apaixonada torcida, como em 84, quando o time fez campanha inesquecível, na época com o apoio da TUVO (Torcida Uniformizada Vila Operário)!
Esses dias folheando o livro “Assis de A a Z”, do Marcos Barrero, li um belo texto contando a fatídica história daquele ano de 1984 quando o VOCEM chegou ao quadrangular final da divisão de acesso, mas acabou perdendo todos os jogos, sendo o último uma goleada de 7×1 para o Paulista de Jundiaí.
O time fez uma bonita campanha na primeira fase…
Também brilhou na segunda fase:
Tendo vencido a série H, o VOCEM teve que enfrentar o CA Jalesense, vencedor da série G e classificando-se para a fase final, que teria final trágico para o time de Assis: 6 jogos e 6 derrotas, com muitos torcedores jurando até hoje que o time vendeu o resultado.
Em 85, o clube novamente se classifica para a segunda fase da Segunda Divisão…
Mas cai na segunda fase.
Em 86, fez um campeonato abaixo da média e sequer se classificou para a segunda fase.
Em 1987, mais uma vez classifica-se para a segunda fase sendo líder do seu grupo.
Mas não consegue manter a boa sequência e acaba eliminado na segunda fase.
Em 1988 uma campanha mediana, sem conseguir classificar-se à segunda fase, mas em 89… O VOCEM acaba rebaixado para a Segunda Divisão (Terceiro nível do futebol paulista daquele ano).
O baque é tão grande que o time se licencia das competições profissionais e só retorna em 1992, na Segunda Divisão (terceiro nível do futebol paulista). onde permanece até 1994, quando a reorganização do campeonato leva o VOCEM para o 5º nível do futebol paulista, a série B1B. O time terminar nas últimas posições e para mais uma vez.
O retorno se dá somente em 1999 novamente na série B1B. Em 2000 desiste da competição e acaba rebaixado para a série B3 – o 6º nível do futebol paulista de 2001. Em 2002, mais uma vez desiste da disputa no meio da competição e se licencia.
Dessa vez o hiato parece não ter fim e apenas em 2014 o VOCEM retorna ao profissionalismo, desta vez para jogar a Bezinha, o 4º nível do futebol paulista, onde permanece até 2022, quase sempre com campanhas irregulares. A exceção foi 2021, quando o time esteve a um passo do acesso, perdendo a semifinal (e o acesso para a série A3) para o time da Matonense.
Mas em 1992, foi inaugurado o Estádio Municipal Antonio Viana Silva, o Tonicão, e o VOCEM passou a mandar aí os seus jogos.
Curiosidade: meu avô de Assis tinha o apliedo de Tonico, e meu avô em Santo André, se chamava Bruno, e o estádio aqui é o Brunão. Abaixo uma foto feita em nossa última visita ao campo:
Se preferir, faça um vôo sobre o estádio:
Em 2010, ganhei de presente do primo Tilim, uma outra camisa do VOCEM, ainda mais bonita:
Nas visitas em outros anos acabei conseguindo mais estas duas:
E terminamos com essa curiosa imagem de um possível time feminino do VOCEM: