Sábado, 3 de maio de 2025. É dia de conhecer um novo campo de futebol: o Centro de Treinamento Rei Pelé, a casa do Santos FC e ver um time pela primeira vez: o SC Aguaí!
A Mari fez questão de registrar a presença na entrada do campo que fica no Complexo Modesto Roma.
Embora fosse um jogo válido pela categoria de base, o sub 20 de Santos e do Aguaí, trouxeram bom público ao CT!
Já estivemos por duas vezes em Aguaí e não conseguimos adentrar ao Estádio Dr Leonardo Guaranha (veja aqui como foi!), o jeito foi conhecer o time de Aguaí como visitante…
Essa galera em primeiro plano é do interior e veio acompanhar o time, enquanto o pessoal do Santos ficou do alambrado para traz:
O CT fica bem próximo da Vila Belmiro em meio a uma cidade que não para de crescer. Olha que prédio bonitão que já existe ao lado do Estádio:
Em campo um jogo que começou bastante desigual, dava pra apostar naqueles placares largos a favor do Santos.
Mas o time local demorou pra abrir o placar, só no fim do primeiro tempo.
Não que o Aguaí não tivesse criado algumas chances…
Já no segundo tempo, o Santos ampliou para 2×0. Será que a goleada vem? Pois bem, assista aos melhores momentos e veja como acabou essa história…
Muito legal estar no CT do Santos e conhecer um local tão importante para as categorias de base do Peixe e do futebol paulista em geral.
Sábado, 5 de agosto de 2023. Depois de curtir uma praia no Gonzaga, onde em 1982 (41 anos atrás !!!) Raul Seixas fez um showzaço (clique aqui e relembre!), subimos o morro da Nova Cintra até o bairro Jabaquara, também conhecido por “Caneleira” para mais uma partida pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista.
O nome Nova Cintra foi dado por Luís de Mattos, português que viu semelhança com a “Sintra“, portuguesa. O caminho para o Estádio Espanha é tranquilo e permite conhecer uma parte de Santos pouco divulgada, mas com seu charme, seja pela Paroquia de São João Batista, que alguns dizem ter sido construída ainda no século XIX…
Seja pela Lagoa da Saudade, que teria se formado na cratera de um vulcão e abrigado diversos jacarés…
Pelas características da natureza, é certo que antes da chegada dos portugueses, havia ocupação indígena para aproveitar a abundância de água e demais recursos. O nome Jabaquara seria uma versão aportuguesada de Yab’a’kwara, algo como “o buraquento”, por causa do antigo riozinho cheio de buracos que por ali passava. O bairro ficou mais conhecido por conta do famoso quilombo de mesmo nome: Jabaquara.
Até 1922, havia um elevador hidráulico, atendendo à população, quando um grave desastre veio dar fim a ele.
A ocupação portuguesa se deu ainda nos tempos de Martim Afonso de Souza, quando foi criado um núcleo agrícola no alto do morro. O bairro se desenvolve e assim como na cidade surgem os canais. Aliás, bem em frente ao canal da Av. Francisco Ferreira Canto está o Estádio Espanha!
E ali já teve muita história rolando… Olha essa foto linda do Jabaquara de 1966:
O Estádio Espanha foi inaugurado em 7 de setembro de 1971, e 52 anos depois, lá vamos nós pra uma partida da Segunda Divisão!
Pelo adesivo que vi em um dos carros, sabia que ia encontrar uma das figurinhas carimbadas do Jabaquara, o sr. Hilário Garcia Carvalho, também conhecido como “Jabuca“.
E olha quem estava ali na entrada, ele mesmo, o maior torcedor do Jabaquara!
Antes de entrar, fiz questão de dar uma passada pela parte social do clube, para registrar a estátua em homenagem ao maior ídolo da história do Jabaquara, Gylmar do Santos Neves. Gylmar faleceu em agosto de 2013 e jogou pelo Jabaquara entre 1945 e 1951. Aqui, a foto da inauguração, em 2015:
E aqui, a estátua no dia do jogo:
Vale recordar, que em 1924, o clube tinha sua sede no bairro do Macuco, e mandava seus jogos no Estádio Antonio Alonso:
Ingressos em mãos, vamos lá!
Bandeiras hasteadas, e tudo pronto! O Estádio está lindo!
Até camisas do time estão disponíveis para a venda por R$ 75.
Os times entram em campo pressionados pois nenhum deles venceu nas duas primeiras rodadas da terceira fase.
Assim, é com certo nervosismo que a partida começa no tradicional “Estádio Espanha” neste embate válido pela 3ª fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 2023.
O Estádio Espanha tem capacidade para mais de 8 mil torcedores.
Existem arquibancadas nos 4 lados do campo, mas o público se concentra mesmo na arquibancada que fica junto à entrada do Estádio, principalmente porque nos jogos a tarde é onde fica a parte da sombra. E é aqui que ficamos!
Conforme a tarde foi caindo toda a bancada estava à sombra!
Do outro lado, mais uma grande arquibancada, que permanece vazia pelo baixo público, mas que está pronta para a volta dos dias de glória do Jabuca!
Este é o gol da direita, onde também se encontra uma arquibancada e que normalmente é disponibilizada aos visitantes.
Atrás do gol da esquerda é o espaço onde se coloca o pessoal das Organizadas do Jabaquara: a Fúria Rubro Amarela e a Torcida Jovem!
Ali está a faixa da Fúria Rubro Amarela:
Poder acompanhar um time como o Jabaquara Atlético Clube é uma verdadeira honra. Fico pensando até quando um time que representa um outro tempo e que não faz parte do grupo dos “gigantes” se manterá fazendo história…
O clube foi fundado em 15 de novembro de 1914 e conseguiu ultrapassar seu centenário mantendo ao seu redor uma legião de torcedores do bairro!
Mas a bola está rolando e é hora de dividir um pouco do clima de jogo no Estádio Espanha:
O gol impedido logo cedo aumentou a vontade de ganhar do time…
… e dos torcedores locais também!
Ainda que muitas das jogadas fossem de bolas paradas ou mesmo chutões desperdiçados ao acaso…
O CA Penapolense também levava perigo….
Mas o jogo não se limita ao campo, dê uma olhada nas arquibancadas e curta o espírito do futebol em Caneleira!
O Jabaquara aperta e faz da entrega a sua maior arma!
E de tanto apertar, em um ataque aos 35 minutos, Gabriel Patrez marcou o gol do Jabaquara para alegria de sua torcida!
Em meio às emoções, o primeiro tempo vai terminando…
Hora de curtir um pouco o Estádio e registrar a torcida que compareceu pra apoiar o Jabuca!
São poucos os times brasileiros que adotaram as cores vermelho e amarelo em seus uniformes, lembro-me apenas do Atlético Sorocaba, existiu algum outro?
De qualquer forma, é uma combinação bem chamativa nas bancadas!
O bar local teve trabalho dobrado, já que mesmo à sombra, o dia estava quente!
Bacana ver uma molecada presente na arquibancada. Quem sabe não darão sequência a essa história toda?
Aproveito o intervalo pra lembrar o início do time, ligado a um grupo de jornaleiros espanhóis que reuniam-se no bairro do Jabaquara para praticar o futebol. Conta-se que foi um senhor negro, ex-escravizado foi quem propôs o nome e assim fez nascer o Hespanha Foot Ball Club.
O Hespanha FC estreou em competições profissionais no Campeonato Paulista de 1927, organizado pela LAF (Liga dos Amadores de Futebol), e saiu com o vice-campeonato do que equivalia à segunda divisão daquele ano.
Em 1929, seria o 3º colocado, depois disputaria o Campeonato da APEA de 1933 (novamente vice campeão) e 1935 (4º lugar), o da LPF de 1936 (7º lugar) e os campeonatos organizados pela Liga da LFESP de 1938 a 1940. Em 1941, foi um dos clubes fundadores da Federação Paulista de Futebol (FPF), e em 1942, após terminar em último lugar no campeonato, mudou seu nome de Hespanha para Jabaquara por conta da 2ª Guerra Mundial. Já nos anos seguintes, campanhas fracas, com o time terminando sempre nas últimas colocações. Nessa época, mandava suas partidas no Estádio Ulrico Mursa, da Portuguesa Santista. Aqui, o time de 1945:
Em 1952, termina em penúltimo e é rebaixado junto do Radium de Mococa para a segunda divisão. Retorna em 1955 e permanece até 1963, quando uma goleada para o Santos por 5×3 decreta novo rebaixamento. Nunca mais o Leão da Caneleira teve forças para retornar à elite. Em 1960, se estabeleceu em Caneleira, com seu Estádio Espanha. Em 1968 licencia-se do Campeonato. Em 1977, passa a disputar a “Segunda Divisão” (que equivalia ao quarto nível) até 1979. Em 1980 e 1982 joga a segunda divisão, com passagem pela 3ª em 1981, de 83 a 93. Em 1987, chegou à fase final, perdendo o acesso pra Sanjoanense, mas em 1993 sagrou-se campeão, com grande campanha!
O time acabou entrando na nova organização do futebol paulista e passou a jogar a série B1-A (o quarto nível). Entre altos e baixos, em 2002, novo título, dessa vez da série B3 do Campeonato Paulista. Confira matéria do Curioso do Futebol!
Bom, mas é hora de voltar para o segundo tempo porque lá vem o time do CA Penapolense, treinado por Oscar Souza, prometendo “botar fogo no jogo”.
O CA Penapolense voltou para o segundo tempo melhor arrumado e buscando o gol a todo instante!
O Jabaquara seguia tentando na bola parada…
Olha aí o estádio…
Um céu azul lindo, a natureza ao fundo…. e o Jabuca lutando para seguir existindo e quem sabe até voltar à Terceira Divisão…
O jogo entrava no tudo ou nada e o CA Penapolense se lançava ao ataque loucamente, abrindo espaços para o contra ataque. O time do Jabaquara perdeu a chance de matar o jogo dessa forma…
Esqueça as dores na canela, o jogo vale a vida para o Jabaquara!
Já nos acréscimos (o juiz deu 7 minutos) o CAP chegou ao empate para a alegria do narrador de Penápolis que foi o único a segurar o grito de gol por longos segundos…
Um triste golpe para a fiel torcida do time local…
Fim de jogo, o empate mantém um fio de esperança para ambas as equipes, mas de verdade, foi um placar ruim para os dois times. Veja como ficou a tabela de classificação do grupo (peguei lá do Futebol Interior):
E se alguém achou injusto o resultado, a revanche já tem data: no próximo sábado as duas equipes se enfrentam novamente no. “returno” desta fase, mas dessa vez no Estádio Tenente Carriço, em Penápolis.
Sábado, 18 de março de 2023. 11 horas de uma manhã de céu azul e sol brilhando forte. Sendo assim, vamos à praia! Mais especificamente a Santos! Mas ao invés de curtir o mar, fomos acompanhar a primeira partida das quartas de final da série A2 do Campeonato Paulista de 2023, entre a Portuguesa Santista e o XV de Piracicaba!
Contamos com a já tradicional companhia do amigo Gó!
Pegamos um pouco de trânsito na Anchieta e chegamos com o jogo começando, mas sente a energia logo no primeiro lance que pudemos ver ao entrar:
Ficamos um pouco ali, atrás do gol defendido no primeiro tempo pelo goleiro do XV de Piracicaba…
E dava pra ver que todos os setores do estádio estavam com boa lotação!
A torcida “Força Rubro Verde” estava na arquibancada atrás do outro gol.
Se liga na festa que os caras fizeram:
As arquibancadas cobertas pareciam repletas! E também havia um bom número de torcedores na lateral, acompanhando o jogo de pé, com o time!
A torcida do XV de Piracicaba também se fez presente, lotando o espaço destinado aos visitantes!
E a festa visitante aumentou quando aos 25, Lucas Xavier abriu o placar para o XV de Piracicaba!
E se a festa acontecia em Piracicaba, a turma local não ficou nada contente com o gol sofrido…
Mas a preocupação durou pouco, 3 minutos depois, Danilo Pereira deixou tudo igual e viu tremoços serem lançados aos céus!
Na sequência do jogo, a torcida da Briosa pediu penalti em um lance esquisito dentro da área, mas o árbitro Luiz Flávio de Oliveira nada marcou, causando a irritação do estádio…
Mas, quando parecia que o time local ia conseguir a virada, aos 32, Samuel Andrade, num bonito chute, fez 2×1 para o XV de Piracicaba, e incendiou a torcida visitante mais uma vez!
A bronca voltou a acompanhar a torcida local, afinal… Em 2 lances de ataque, o XV marcara seus dois gols… Era mesmo uma manhã inspirada dos visitantes…
Com pouco mais de 30 minutos, o jogo estava a 200 por hora, com as duas torcidas cantando sem parar!
E o jogo daquele jeito! Corrido e disputado a cada palmo!
Mas o Nhô Quim queria ir pro segundo tempo com o placar resolvido e após cruzamento chegou ao terceiro gol, com um forte cabeceio de Ian Carlos. Só que dessa vez, Luiz Flávio de Oliveira fez a alegria local ao anular o gol por impedimento.
Fomos dar um rolê pelo estádio e deu pra ver o quanto a torcida da Portuguesa Santista gosta do seu time!
Pudemos ver também as diversas iniciativas da diretoria para incentivar esse amor, a começar pela Cachopinha, a mascote da Briosa que acompanha o jogo da arquibancada com a torcida.
Durante o intervalo, os bares tornaram-se ponto de encontro de amigos e de diferentes gerações de torcedores da Briosa!
A pipoca da Eunice e os tremoços também fizeram a alegria do pessoal que já sentia a proximidade do almoço mexer com o estômago!
Fiquei triste ao constatar a falta de um personagem tradicional das bancadas da briosa, o Zé do Amendoim. Fui pesquisar e encontrei o vídeo abaixo que informou que ele faleceu em 2022… Que triste… Nossos sentimentos a essa figura tão conectada ao time da Portuguesa Santista.
E a loja do time (www.briosamania.com.br) também faturou com camisas, bonés e demais adereços…
Até um simpático cachorro apareceu nesse meio tempo…
Mas voltemos ao jogo! Começa o segundo tempo e o XV parece determinado a terminar com o jogo! Anderson Cavalo faz o terceiro gol. Mas por que a torcida do XV está reclamando? É que mais uma vez ele foi anulado…
E as torcidas fazem seu papel… Apoiam o tempo todo!
Deu pra registrar o bandeirão da Força Rubro Verde:
Quando nada mais parecia me surpreender percebo que à nossa frente está nada mais nada menos que Guilherme Garré, ex jogador do Ramalhão, muito querido entre nossa torcida.
Como ele foi apresentado essa semana, pensávamos que ele nem ia entrar, mas o técnico Sérgio Guedes colocou o eterno talismã do Ramalhão pra jogar e até que ele foi muito bem comandando o meio campo.
Foi dos pés de Garré a melhor chance do time no segundo tempo, com um lançamento para a área que chegou aos pés do lateral Lucas que mandou rasteira para a área. O goleiro do XV não conseguiu afastar a bola que encontrou os pés do atacante, acho que foi o Caio Mancha, que acabou perdendo o gol… Assim, o tempo passou rápido para a torcida local, mesmo com os mais de 3.500 torcedores da briosa fazendo das tripas coração para incentivar, apoiar e acreditar… Infelizmente o gol de empate não apareceu…
Já nos minutos finais, Matheus Melo do XV entrou por traz e levou cartão vermelho… Ainda havia esperança nas arquibancadas rubro verdes da briosa!
O jogo entra nos acréscimos, e mesmo os vários escanteios para a Portuguesa Santista não ajudam a mudar o placar para a decepção do torcedor…
Sempre gosto de reforçar a importância do futebol na memória coletiva das cidades, das pessoas e, claro, na minha também! Fico muito contente de ter presenciado e participado desse momento, por mais que não tenha sido o que a torcida local esperava…
O juiz apita o fim da partida para a imediata festa dos jogadores e torcedores visitantes…
Enfim, mais um dia pra ficar na memória… Um jogão, uma bela festa das torcidas, um estádio lindo com toda a emoção que se pode esperar de uma partida mata-mata!
Santos é uma cidade bastante próxima de Santo André. Por várias vezes já estivemos lá seja por conta de trabalho, pra curtir a praia o futebol ou mesmo pra curtir a orla e ficar procurando prédios tortos.
É também uma cidade com uma história incrível! Teve sua ocupação inicial feita pelos indígenas, depois pelos europeus, mas ainda no século XVI (no natal de 1591), chegou a ser invadida pelo corsário inglês Thomas Cavendish… Enfim, dava pra fazer um verdadeiro filme (ou série) de aventura sobre a Santos!
Existe uma porção de igrejas que também atraem os religiosos, e dentre elas a Basílica de Santo Antônio do Embaré sempre me chama a atenção pelo visual gótico (embora ela seja neogótica), inaugurada em 1945, mas que tem como origem uma capela de 1875, erguida pelo “Visconde do Embaré”.
Também me chama a atenção o prédio da antiga estação de trem, atual Estação da cidadania:
Mas hoje, nossa visita vai falar de importante herança portuguesa em Santos, o Estádio Ulrico Mursa, a casa da Associação Atlética Portuguesa, a Portuguesa Santista, ou mais carinhosamente, a Briosa!
O nome do Estádio é uma homenagem a Ulrico de Souza Mursa, engenheiro e diretor da Cia. Docas de Santos, que doou em 1914 o terreno para a construção do estádio da Portuguesa em 1917.
O Estádio tem uma localização muito boa, na região central da cidade, na Av Senador Pinheiro Machado, 240 no bairro do Marapé, ao lado da Santa Casa de Misericórdia.
O Estádio Ulrico Mursa foi inaugurado em 5 de dezembro de 1920, sendo o 9º estádio mais antigo do país e o 2º mais antigo do Estado de São Paulo. E chegou a hora de você conhecê-lo por dentro!
Atualmente, sua lotação máxima é de 7.635 torcedores, sendo cercado por arquibancadas em 3 lados, na lateral da entrada do estádio.
Veja que lindo o placar:
Aqui, o meio campo:
O gol da direita:
O gol da esquerda:
Olha que linda a arquibancada coberta:
A inauguração do Estádio foi logo com uma goleada: Portuguesa Santista 6 x 0 Sírio, em 5 de dezembro de 1920.
O recorde de público ocorreu em 1952, em jogo contra o Corinthians, onde 12.500 torcedores compareceram ao Ulrico Mursa.
Uma das conquistas mais importantes da Briosa foi a Fita Azul em 1959, e ela tem uma placa no estádio que lembra os 35 anos desse lindo momento!
O Santos FC estreou no estádio em 1923, e a AA Portuguesa venceu por 1×0.
Ali estão as cabines para transmissão:
Em 1929, a AA Portuguesa recebeu e goleou o Vitória de Setúbal por 4 a 0, na primeira partida internacional do estádio.
Mas a vida do torcedor da briosa não é fácil, nos últimos anos surgiram boatos da venda do estádio e foi preciso união entre torcedores e a cidade para não deixar uma loucura dessas ir adiante.
Que o time leve seu lema cada dia mais a sério e que a AA Portuguesa siga lotando esse lindo estádio!
O Ulrico Mursa segue charmoso como sempre! Só faz falta a tradicional torcida da Portuguesa Santista, que transforma esse estádio em um verdadeiro caldeirão.
E vamos ao jogo, que mesmo tendo pouco prestígio para os anais esportivos, para a torcida do Ramalhão, é a competição em que podemos conhecer um pouco dos novos rostos da nossa base!
Falamos de um os jogos entre as duas cidades, mas vale lembrar que ambas utilizam os quadros das categorias de base para esta representação, o que deixa a competição com um nível mais bacana!
E se você perguntou “E o Santo André teve torcida presente pra apoiar?”, o Ovídio e o Marques respondem: Sim! Essa torcida é mesmo impressionante…
O belo estádio (parece que finalmente de posse definitiva da briosa) viu um jogo pegado, com o Santo André saindo na frente…
O São Caetano empatou de penalty, num lance esquisito… Mas, gol é gol… 1×1
Mas a raça do time de Santo André está presente sempre e no finalzinho do jogo, o segundo gol saiu…
Daí foi só esperar o apito final e comemorar a chegada em mais uma final!
Alguns dizem que a noite chega uma frente fria, com chuva e tudo mais… Mas, decidimos desafiar os prognósticos e acompanhar o Santos FC em sua estreia em casa pela Copa Sul-Americana!
Dia de casa cheia, pois mesmo com os resultados recentes não empolgando, o torcedor santista sabe a importância da sua presença para conquistar a primeira vitória na Copa Sul-Americana (o time da baixada perdeu a primeira rodada para o Banfield, em solo portenho).
E não é que conseguimos ótimos lugares ali nas arquibancadas térreas, literalmente ao lado dos jogadores!!
A ameaça de chuva até chegou a se tornar realidade no caminho para Santos, mas na hora da bola rolar, o clima estava muito gostoso, com aquele calor típico do fim das tardes do litoral.
A Vila Belmiro tem um aspecto único, se você nunca esteve lá, precisa guardar um dia para isso… A impressão é que tinha gente por todos os lados pra apoiar o Santos!
A missão da noite não seria fácil… O Club Deportivo Universidad Católica del Ecuador é um time da cidade de Quito, fundado em 1963 e manda seus jogos no Estádio Olímpico Atahualpa com capacidade total de 39.818 pessoas.
Por mais que aos 14 minutos, Jhojan tenha feito 1×0, o time visitante não se intimidou e aproveitando-se dos diversos erros de posicionamento e marcação empatou aos 25 minutos do primeiro tempo.
Se parte da torcida sentiu o golpe, a Torcida Jovem fez questão de não parar um minuto e manter o clima de apoio o tempo todo!
Muitas críticas aos jogadores, mas uma exceção era o goleiro João Paulo que tem um grande apoio da bancada.
É sempre uma honra estar presente em uma arquibancada com tanta história. Poucas pessoas lembram, mas a Vila Belmiro (ou o “Estádio Urbano Caldeiro“) já é um senhor de idade: 105 anos de idade (construção em outubro de 1916). Achei essa imagem na Wikipedia relativa à inauguração do sistema de iluminação, em 1931:
E aqui, o atual sistema de iluminação, bastante moderno!
O time do Equador não levou torcida à Vila, o que permitiu que a tradicional área atrás do gol ficasse toda liberada para a torcida santista.
Aliás, o estádio passou por muitas mudanças e embora tenha uma capacidade limitada a pouco mais de 16 mil pessoas, existem até camarotes especiais ali, acima de onde estávamos.
O jogo seguia mal para o Santos. A bola era facilmente perdida no ataque e a cada ataque do time equatoriano, era um sufoco lá atrás…
Pra piorar, em um contra ataque, aos 42 do primeiro tempo, o Universidad Católica marcou o segundo gol…
Mesmo quando chegava a ataque, como em uma falta no último do primeiro tempo… As chances do Santos eram facilmente desperdiçadas…
E assim, o primeiro tempo chegou ao fim…
Hora de registrar os amigos do Perú que me acompanharam nessa aventura! Dále Luis y Fiorella!
O clima pesou. Até algumas discussões mais acaloradas, reclamações para todo o lado. Mas o estádio estava vivo! Pulsante!
Quando menos percebi já era hora do jogo recomeçar…
Talvez se o futebol fosse minimamente mais lógico, o Santos teria perdido. Talvez tivesse levado o terceiro gol rapidamente no segundo tempo. Mas não tem muita lógica nesse esporte. E uma substituição em especial mexeu com o time: a saída de Ricardo Goulart para a entrada de Léo Baptistão. Tanto que o Peixe chegou a empatar aos 21 minutos com Ângulo, de cabeça, mas o juizão (que tava causando já…) invalidou o gol alegando impedimento. Porém, aos 32 minutos, Léo Baptistão é derrubado na área… E aí, meu amigo, minha amiga…
Fogo nas arquibancadas, enquanto o placar mostrava o empate em 2×2!!!
O jogo não ficou fácil, mas a atmosfera era única… 100% a favor do Peixe!
O placar indicava que quase 10 mil pessoas estiveram na vila mais famosa do mundo, e essa galera toda queria muito a vitória!
E a torcida queria que o time fosse pra cima, a todo custo.
Braços erguidos, vozes já gastas… 35 minutos e o fim do jogo se aproxima…
O Santos é só pressão. O Universidad Católica não tem o apoio nem do padre local…
São todos de pé (mesmo que no colo do pai) gritando pela vitória!
E aí cada um vai contar de um jeito… Eu já não consigo lembrar como foi, mas lembro que na hora percebi a coincidência de um equatoriano, Brayan Angulo ter feito o gol da virada…
O que mais havia pra fazer se não curtir a festa da torcida local? Fui lembrar da câmera já na hora de ir embora…
Um último resgitro em frente à Vila Belmiro e voltemos ao ABC!
23 de agosto de 2015, um domingo ensolarado.
Um ótimo dia para se ir a Santos curtir uma praia, tomar uma água de coco e …. finalmente conhecer o Estádio Espanha, onde o Jabaquara FC manda seus jogos pela série B do campeonato Paulista!!!
E dessa vez fomos “de turma” com os amigos Matheus Motta e Rafael Furlan!
O time foi fundado em 1914, no bairro do Jabaquara, em Santos, por um grupo de jornaleiros espanhóis. A princípio chamava-se Hespanha, depois atendendo às normas da língua tornou-se Espanha até chegar (na época da 2a guerra) ao nome Jabaquara.
O time fundador da Federação Paulista comemorou no ano passado seu centenário, sem perder as esperanças de voltar aos tempos de glória.
O Estádio Espanha, em Caneleira é a atual casa do “Jabuca”, mas o time já mandou seus jogos no bairro homônimo, depois no Macuco (daí o apelido Leão do Macuco) e até no Estádio Ulrico Mursa, da Portuguesa Santista.
Até 1953, o Jabuca ainda disputava a primeira divisão. Nessa época teve um camisa 7, que vive até hoje do futebol… José Maria Marins.
Outra figura conhecida e muito mais respeitada, que fez história no clube foi o goleiro Gylmar dos Santos Neves, que esteve no clube de 1945 a 1950, quando foi vendido ao Corinthians. Hoje ele é homenageado com uma estátua no estádio.
Aliás, vale dizer que chegar ao estádio não foi tão fácil… Pensávamos que ele ficava ali na beira da praia, mas na verdade, fica na região dos morros, e como já estávamos lá na praia, tivemos que subir o morro do Jabaquara
Conhecemos um pouco do lugar até chegar no estádio, como a Paróquia São João Batista.
Pudemos admirar algumas interferências artísticas bem diferentes, como esse dinossauro / camelo psicodélico.
E também o tradicional Ferro Velho Jabuca!
Enfim, chegamos ao estádio Espanha!
Um pouco a frente do estádio, localizamos esse marco de homenagem ao clube, na praça Júlio Dantas.
O estádio está localizado na avenida Francisco Ferreira Canto, 351 na Caneleira e destaque para os leões que ornamentam seus muros!
Enfim, vamos conhecer mais esse templo sagrado do futebol!
O Estádio Espanha tem lotação máxima de 8.031 pessoas.
O campo leva o nome oficial de Estádio Espanha (como homenagem pelo passado do clube), mas é também chamado de Caneleira, como o nome atual do bairro.
O Espanha foi inaugurado em 7 de setembro de 1971, e anos depois, em 1985 passou por uma reforma.
O jogo do dia marcava nossa primeira visita ao Espanha!
O Estádio tem as cores da bandeira espanhola (amarelo e vermelho) em todas suas arquibancadas.
E também nas camisas e bandeiras dos torcedores!
O gramado não está em seus melhores dias, mas não deve ser fácil cuidar dele com maresia, mudança de clima, e etc…
Fomos super bem recebidos pelos torcedores locais e aproveitamos para registrar algumas pessoas que seguem orgulhosas com o time do seu bairro! Pra quem acha que futebol é coisa só de homem…
E que tal ouvir um pouco da opinião dos torcedores locais sobre esse amor com o Jabuca?
E não dá pra falar em amor ao time sem mencionar as torcidas organizadas. Pelo lado do Jabaquara, lá estava a Fúria Rubro Amarela:
E a galera cantou o jogo todo, apoiando o Jabuca, que insistia em não sair do 0x0…
Aliás, fica nosso abraço ao pessoal local, que nos recebeu muito bem!
E do lado visitante, a Super Raça também compareceu.
O jogo contou até com a presença de um ilustre mascote hehehe…
E por mais que os times tentassem, o placar final da partida acabou sendo um 0x0 mesmo…
Da nossa parte ficou a alegria de finalmente conhecer o Espanha!
E de ter conhecido a torcida local!
O vendedor de amendoim pelo menos fez uma graninha….
Hora de ir embora, pegar uma prainha e subir a serra!
O Furlan ainda mandou ver num espetinho!
Enquanto isso, no riozinho defronte o estádio, a Garça passou 90 minutos esperando seu almoço, que até o fim do jogo não tinha chegado…
Lá do alto do morro pudemos dar uma última olhada no estádio…
Ainda em pleno feriadão, depois de um rolê pelas cachoeiras da Serra da Mantiqueira, fomos até a baixada para acompanhar a sequência da Série B do Paulistão. Antes do jogo, um breve rolê passando por 2 estádios de Santos, o Ulrico Mursa:
E a Vila Belmiro, cada dia mais bonita e com mais cara de cancha argentina. Destaque para a bela loja e para o museu que existe junto do estádio!
Mas o rolê do dia era na cidade vizinha, a primeira cidade oficializada pelos portugueses no Brasil: São Vicente!
O jogo, no Estádio Mansueto Pierotti, era contra a Inter de Bebedouro e depois de tantos dias de seca, a chuva que caia pela manhã ameaçava estragar a festa e espantar os convidados…
Para a nossa surpresa, além do grande número de carros parados próximos ao Estádio Mansueto Pierotti, havia até fila para a entrada! E a chuva começava a apertar…
Para quem acha que a gente não paga, taí mais R$10 gastos em ingressos! É a nossa parte para a manutenção do futebol!
Eu ainda não conhecia o Estádio Mansueto Pierotti, reinaugurado em 2002:
Chegamos a tempo de ver os times entrar em campo e cantar o hino nacional, uma obrigação que me incomoda. Pra mim, deveria se cantar o hino da cidade.
E lá estávamos nós, mais uma vez…
Esperávamos a chuva dar uma trégua, embaixo da marquise do Estádio, nos lamentando pela chegada da frente fria justo naquele momento…
Dentro do próprio Estádio Mansueto Pierotti estão os troféus do time, expostos aos torcedores.
O gramado estava um pouco sofrido, nem parecia que estávamos em uma época de seca. Mas, como já disse outras vezes, infelizmente as divisões de acesso não tem ajuda alguma para conseguir manter o bom estado dos campos, o negócio é jogar!
O pior é que naquele momento, a chuva que caía prejudicava ainda mais a grama…
Mas falando em chuva, ela não espantou ninguém, só fez com que aparecessem dezenas de guarda chuvas dando um aspecto único às arquibancadas do Estádio Mansueto Pierotti.
E o time do São Vicente nem de guarda chuva precisou. Entrou quente no jogo, exigindo atenção da defesa adversária atenção redobrada.
Mas nem com toda a atenção e esforço a zaga da Inter conseguiu impedir o primeiro gol do time local. Após um bate e rebate, Marquinhos fez o gol do São Vicente e foi pra galera! Festa nas arquibancadas do Estádio Mansueto Pierotti!!!
Festa dos guarda-chuvas também!!!
Lá do outro lado, um pequeno grupo vermelho se fez triste. Fui lá conferir se realmente eram torcedores do Inter.
A rapaziada compareceu em São Vicente enfrentando a distância e a chuva e ainda se deram bem… O time da Inter de Bebedouro empatou o jogo ainda no primeiro tempo…
O gol desanimou o time do São Vicente, que não conseguiu marcar o segundo gol.
Pra complicar o time do litoral a chuva acabou prejudicando o campo e atrapalhando a criação de novas jogadas.
A torcida incentivou o time o quanto deu, mas sentiu o peso do empate…
A rapaziada da Fúria Alvinegra também tentou empolgar o time, mas o time não reagiu…
E foi assim que o bom público assistiu o empate entre os dois times, por 1×1.
Muita gente reclamou do juiz, que teria “amarrado” o jogo…
De nada adiantaram os conselhos dos torcedores que ficam atrás do gol (tão legal quanto à Javari!).
Sem dúvida, foi um ótimo programa, mesmo tendo molhado as únicas blusas de frio que tínhamos levado…
Empatar em casa nunca é bom, principalmente nessa fase, sendo assim, o time do interior saiu bastante satisfeito com o ponto ganho e vai com moral pro jogo de quarta feira contra o Primavera, em Bebedouro.
A torcida do São Vicente fica na expectativa do time aprontar alguma contra o Velo Clube, lá em Rio Claro, num jogo duríssimo!
O Estádio Mansueto ficará no aguardo para a partida final do primeiro turno, contra o Primavera, com suas bandeiras e principalmente, com sua gente
Gente que usa orgulhosa a camisa do time, lembrando a importância da cidade para o nosso país.
Agradecemos aos amigos que conhecemos no jogo e esperamos rever a galera em breve!
Dali, ainda passamos pela tradicional “Ponte Pênsil”, até chegarmos ao nosso último destino…
Domingo, dia sagrado do futebol. 2 de maio de 2010. Eu ainda não acredito… Mas estamos na final do Campeonato Paulista, e com chances de ser campeão…
Acima de tudo, começamos a aventura de domingo felizes! Eu, a Mari, El Pibe e todos os já tradicionais amigos de arquibancada. Nem nos preocupamos ao saber que haveria menos ônibus do que o esperado.
Os poucos, mas lotados ônibus seguiam com famílias, amigos e gente que se uniou nesta vida em nome de uma cidade, representada pelo time do Ramalhão!
O dia se fez de azul como que torcendo pela vitória do time do ABC!
E, rapidamente chegamos ao Pacaembu! Foi maravilhoso ver tanta gente de azul e branco chegando junto ao mesmo tempo no estádio!
E juntos, fomos cantando até o portão 22, a entrada para o show final!
Além dos ônibus, muita gente veio de carro e ficou aguardando pra entrar junto, assim, acredito que conseguimos levar cerca de 2.500 torcedores para o estádio!
Gente que se misturava fazendo uma onda azul inundar o setor visitante do Pacaembu, com corações transbordando de orgulho!
Veja como foi a nossa chegada:
A cada passo, um amigo, um sorriso, um grito de confiança. A cada passo, mais próximos do jogo final…
Mas se o clima entre nós era de pura amizade, a PM nos fez lembrar que infelizmente, o futebol ainda está mais próximo da guerra do que da paz…
E quando menos percebemos, já estávamoo dentro do Pacaembu, prontos pro último jogo do Campeonato!
Colorimos de azul e branco o lado laranja, visitante, e colorimos com sonhos, nossas mentes, enquanto aguardávamos o início da partida!
Lá estavam os apaixonados pelo Ramalhão! Esquerdinha e Maradona mandavam recado relembrando que se o Santos é o peixe, o Santo André é o pescador!
A Torcida Jovem do Santos também fez sua bela festa, com enormes tirantes…
Aliás, fazendo justiça, a torcida do Santos como um todo fez um grande espetáculo!
Mas o Ovídeo e a velha guarda Ramalhina não deixou nosso ânimo se abater! É … Santo André!!!!
O Bill conseguiu quebrar a máquina justo no dia da final, então fica ele registrado aí:
Nossa festa é simples, mas de coração, balões levam pro céu nossos pedidos…
O frio na espinha aumenta, os jogadores estão pra entrar no campo…
O hino nacional foi tocado por uma orquestra. Achei legal a presença da orquestra, mas reitero que o hino ainda me incomoda nos estádios… Infelizmente ele ainda me traz na mente a ditadura de 64…
Jão dá um último olhar para a torcida adversária…
E que torcida…
O jogo nem bem começa e… um ataque congela nossos olhos…
Inacreditável… Menos de um minuto e o Santo André fez 1×0… Com lágrimas nos olhos, sinto que a taça está mais próxima de nossas mãos…
Entretanto… Minutos depois, silêncio nas bancadas Ramalhinas… É o empate santista…
Eu nunca tinha visto um time com tanta gana de vencer… O Santo André praticamente ignorou o gol, foi pra cima, e mandou 2×1!!
Por vários minutos sonhei com tudo o que poderia escrever com a conquista do título. Queria jogar na cara da imprensa toda a mediocridade de cada jornalista que em momento algum nos colocou no páreo como finalista. Mas o futebol é traiçoeiro… E o ataque santista não perdoa nem liga pros sonhos de um andreense rebelde… Santos 2×2 Santo André…
Antes do desânimo ameaçar, duas expulsões: Nunes (Santo André) e Léo (Santos). Algum tempo depois, mais um jogador foi expulso, desta vez Marquinhos (Santos) deixou a torcida com um sorriso no rosto… Principalmente porque aos 40 minutos, o Ramalhão fez 3×2 e o primeiro tempo terminou com um gol de vantagem e nosso time com um jogador a mais. Cenário melhor, impossível!
O 2º tempo começa e o Ramalhão é todo ataque! O time joga bem, e a torcida se emocionou com a iminência do título…
Mas o futebol não se importa com a lógica. O segundo tempo praticamente vôou. Quando percebemos já passava dos 40 minutos do segundo tempo, e mesmo com 2 homens a mais (Roberto Brum fora expulso minutos antes). Mesmo com muito ataque e com “erros” improváveis da arbitragem… O título se fora… Ficou o aplauso do torcedor Ramalhino…
O reconhecimento a um time que soube humildemente chegar onde chegou escondia a dor da perda do título…
Fiquei triste como há muito não ficava. Nem quando fomos rebaixados me permiti sofrer assim… Alheio à nossa dor, time e torcida do Santos comemoraram o 18º título estadual do Santos.
O Santos foi o melhor time durante todo o campeonato, e se a regra fosse a dos pontos corridos, nenhuma reclamação faria sentido. Entretanto, a regra da final ser em dois jogos, deixou a campanha do Santos como mero critério de desempate. Assim sendo o gol incorretamente anulado acabou com todo um campeonato que seria histórico e inesqeucível para um time, uma torcida e uma cidade. A bandeira Maria Elisa torna-se persona non grata eternamente em nossa cidade…