Bom, ainda sobre o rolê de inverno de 2018, o outro jogo que conseguimos assistir foi no Estádio Alonso de Carvalho Braga, onde o Tupã FC enfrentou o Osvaldo Cruz FC, pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista (a tradicional “bezinha”).
O estádio do Tupã ainda mantém sua estrutura original (ele foi construído em 1942, na época ainda com arquibancadas de madeira), o que dá um charme especial a ele! Ingressos em mãos…
Vale lembrar que em 2011 já havíamos assistido a um jogo do Tupã aqui no ABC, contra o EC São Bernardo, quando tivemos a chance até de conhecer o Tupanzinho! Veja aqui como foi.
É hora de conhecer o estádio por dentro, e um pouco da sua torcida!
Atualmente, o “Alonsão” tem uma capacidade para 5.515 torcedores, mas já chegou a ter capacidade para quase 15 mil pessoas.
Pra nós, que viemos de tão longe, é sempre um grande prazer poder conhecer um templo do futebol, principalmente em dia de jogo!
Vamos dar uma olhada para conhecer um pouco mais do estádio:
Ali, atrás de onde estávamos, encontramos o pessoal da Torcida Garra Tricolor, a organizada do Tupã.
Entre os torcedores da Garra, encontramos o amigo Edinho, que junto do Sérgio Gisoldi, que vive atualmente em Santo André, nos aguçou a curiosidade para conhecer pessoalmente o estádio, o time e a torcida do Tupã. E lá fomos nós… Valeu, Edinho!
Em campo, um jogo duro e muito truncado.
O público até que compareceu em bom número, ocupando as diversas arquibancadas do estádio (teve até um pessoal que veio de Osvaldo Cruz, mas sem faixas ou bandeiras).
O jogo contou ainda com a cobertura da imprensa local!
Mas, o time do Osvaldo Cruz não se importou com a força da torcida local e acabou vencendo a partida por 1×0, mostrando ser um visitante indigesto…
Assim como é de praxe em alguns campos, o placar se negava a mostrar o resultado desfavorável à equipe local…
E por falar em digestão, a pipoca lá é nota 10! (e custa R$ 4 apenas).
E quem gosta de lance bonito, taí a bicicleta que eu vi lá (hehehe piadinha besta…).
Além da bicicleta, você pode se divertir batendo uma bola com a molecada…
Se você é daqueles que, como a gente, gosta de acompanhar o jogo de perto, o Alonsão é daqueles campos cercados por alambrados, que permitem botar pressão no adversário.
Agradecemos a receptividade do pessoal de Tupã e na hora de ir embora ainda deu pra registrar mais uma cena atípica, do pessoal que costuma levar suas próprias almofadas pra ver o jogo com mais conforto. O futebol no interior ainda vive!
A parte 8 do nosso rolê de “Pré Inverno” nos levou até a cidade de José Bonifácio.
Na verdade, o primeiro post feito sobre essa viagem foi sobre a partida que assistimos lá, entre o time local e o VOCEM. Você pode ler um post só sobre essa visita com mais detalhes clicando aqui. Mas, para quem não leu, e para registro oficial, vamos a uma versão resumida. O time da cidade é o José Bonifácio EC.
O time teve seu grande momento, quando sagrou-se campeão da Terceira Divisão Paulista, em 1972, com o time abaixo:
Fizemos o tradicional rolê pela cidade, registrando os principais pontos que fazem de José Bonifácio um lugar tão bacana…
Fomos até lá para conhecer e registrar o Estádio Municipal Antonio Pereira Braga!
E nada melhor do que fazer isso em um dia de jogo…
Logo de cara, ficamos mais do que contentes de ver que a cidade tem no estádio, um importante registro da história do futebol local.
O Estádio Antonio Pereira Braga, ou “Pereirão” tem capacidade para quase 10 mil torcedores. Vamos dar uma olhada por dentro?
Atrás do gol, fica sua torcida organizada: A “Serpente do Vale”.
O placar não saiu do zero no embate frente ao VOCEM:
Mas para nós foi mais do que especial, já que nos permitiu conhecer mais um templo sagrado do futbeol do interior de São Paulo.
Além disso, pudemos conhecer um pouco da torcida do José Bonifácio, que tem se feito presente cada vez mais.
Saímos com a alma lavada e com a certeza de que mais do que um time, a cidade possui um ícone cultural que dificilmente será apagado da memória!
De José Bonifácio, começamos nosso caminho de volta, rumando até Araraquara!
SalvarSa
Atualização: em 2022, demos uma nova passada na cidade, e mesmo sem ter o time do José Bonifácio EC disputando as competições oficiais, demos um pulo para ver como estava o estádio:
17 de junho de 2017. Mais uma oportunidade incrível de registrar não apenas dois times tradicionalíssimos do interior paulista, mas também um estádio que até então não conhecíamos.
Falamos da cidade de José Bonifácio, que fez parte do nosso “Rolê de Pré Inverno“, realizado no último feriado de Corpus Christie, onde passamos por outras 10 cidades, que em breve serão apresentadas aqui no blog!
Como o jogo seria apenas no sábado a tarde, e chegamos na sexta feira a noite, pudemos conhecer um pouco sobre a cidade, onde vivem cerca de 36 mil pessoas. A começar pela praça da igreja (com direito a coreto também!) e pelo comércio local!
A gente almoçou no La Bodeguita, um restaurante bem legal tocado pelos próprios donos!
E jantamos no Ateliê da Pizza, num incrível rodízio de Pizzas, regado à Refrigerante Poty (de Potirendaba, outra cidade visitada nessa tour!).
De tarde ainda enchemos a cara em frente ao estádio, tomando suco de laranja e água de coco!
Mas… era o momento certo para conhecer a cultura futebolística de José Bonifácio! E lá fomos nós! Essa é a casa do José Bonifácio EC, que enfrentaria nada mais nada menos que o líder da competição, o VOCEM, de Assis!
O Estádio também é conhecido como “Pereirão” e a pressão da torcida local tem ajudado o time na luta para garantir uma das quatro vagas para a segunda fase!
O estádio não é tão antigo, segundo a placa lá instalada, ele foi fundado em 1979.
E como a ideia é sempre apoiar, fizemos questão de comprar nossos ingressos!
Assim, enfim entramos em mais um templo do futebol, até então desconhecido por nós!
E logo na entrada, uma surpresa: um lindo painel reunindo fotos antigas do time e do futebol na cidade!
Uma iniciativa que poderia se repetir em todos os campos profissionais!
A presença da torcida local foi boa, e deve melhorar caso o time consiga se classificar para a próxima fase.
A campanha até então levara o José Bonifácio EC ao 3º lugar do Grupo.
Vamos conhecer um pouco do estádio via alguns vídeos feito por nós?
Taí o goleirão local, Jean Carlos que teve a missão de segurar o ataque do melhor time da competição até então!
O jogo começou truncado, como a maioria das partidas da tradicional “Bezinha“, a quarta divisão paulista!
A equipe local fazia seu máximo para tentar derrubar o líder e o VOCEM respondia nos contra ataques.
Destaque para a torcida Serpente do Vale, que apoiava o time o tempo todo!
Com direito a faixa, batuque e bandeirão, o pessoal da Serpente transformou o Pereirão num caldeirão!
Vamos ouvir o pessoal da torcida cantar:
O estádio conta com 3 arquibancadas, duas nas laterais e uma atrás do gol, onde fica o pessoal da Serpente. A lateral com a arquibancada coberta estava bem cheia!
As arquibancadas no interior tem sempre uma pegada diferente do que se costuma ver nos grandes jogos.
Com direito ao pessoal da rádio praticamente no meio da torcida e o pipoqueiro lá embaixo fazendo a festa do pessoal!
Em campo, o jogo seguia equilibrado, com ambas as equipes parando as iniciativas do adversário com faltas, muitas delas que levavam perigo ao gol.
Foi numa dessas faltas, que o zagueiro Alan, do VOCEM acabou expulso, para a alegria da torcida local, afinal, com um a mais, parecia que enfim cairia a invencibilidade do goleiro do VOCEM (que não levou nenhum gol desde sua estreia há 7 jogos).
Mas, o primeiro tempo terminou com muito corre corre e com o zero a zero no placar…
No intervalo, deu pra trocar uma ideia com o pessoal da torcida local pra saber um pouco mais sobre eles:
A volta pro segundo tempo prometia um jogo ainda mais eletrizante.
E deu pra ver que o goleiro Neto do VOCEM realmente não está invicto a toa. Fez uma partida super tranquila, sem margem pra erros.
A torcida seguia fazendo seu papel e apoiando.
E também aproveitou da proximidade com o gramado pra botar uma pressão no goleiro visitante!
E olha quem apareceu pra tentar segurar o ímpeto da torcida local, do alto dos seus 1,50 metros… “Ditinho”, o preparador de goleiros do VOCEM, que já é uma figurinha carimbada desta série B.
Ditinho simplesmente assistiu o jogo no meio da torcida visitante, que soube levar na amizade e o tratou com muito respeito, mesmo sendo um adversário. Exemplo pra outras torcidas!
O jogo foi se encaminhando para o final e mesmo pressionando, aproveitando-se do jogador a mais, mas… o zero a zero já se mostrava como placar definitivo para a tristeza da torcida local, que mesmo sabendo da importância do empate contra o líder, ouvia pelo rádio que a combinação de resultados tirava o time do José Bonifácio do G4.
Vale a pena valorizar mais um jogo sem levar gols do goleiro do VOCEM.
Também um destaque para a equipe técnica local que soube dominar o jogo, ainda que não tenha sido convertido em vitória.
Ao fim do apito, o placar apresentava…
Mas pra nós que estivemos vindo de tão longe pra conhecer o estádio e a torcida, foi muito emocionante. Um grande abraço para o amigo Gabriel, que foi um pouco do nosso “embaixador” local.
E da nossa parte, fica o orgulho de ter participado e vivenciado mais uma experiência mágica!
Espero que possamos voltar à cidade para novos encontros… Por hora, obrigado a todos que fizeram da nossa viagem, um momento tão marcante..
Sim, a estrada é longa, mas não tão deserta… Depois de tantas horas dirigindo, chegamos a uma das últimas cidades do estado de São Paulo na direção Noroeste, sentido Mato Grosso do Sul: falamos de Santa Fé do Sul, uma estância turística que é tão bacana e surpreendente quanto longe, estávamos a mais de 650 km de casa!
A cidade possui uma população de pouco mais de 30 mil habitantes, que vivem bem por suas ruas largas, várias praças temáticas e monumentos que contam sua história e cultura em plena rua.
Pelo que pudemos ler, trata-se de uma cidade de clima quente, com sol na maior parte do ano, aumentando ainda mais a ideia de qualidade de vida e sossego do interior.
Você pode passear pelo parque das Águas Claras, Mata dos Macacos, museu a céu aberto ou se divertir entre um barzinho e outro.
Ah, e claro, tem a igreja da cidade!
Nosso objetivo era conhecer o estádio onde o time local mandava seus jogos: o Santa Fé F.C.:
O Santa Fé Futebol Clube atualmente está licenciado do futebol profissional, mas desde sua fundação, em 8 de março de 1966, até sua última participação (na 4a divisão de 1994) foram 15 participações no Campeonato Paulista de Futebol. A partir de 1969, o time passou a disputar o futebol profissional disputando a série A3, com o time abaixo:
Ainda disputaria a A3 em 1970, 80, 81 e de 1988 a 1991. E no meio dessa aventura, ainda conseguiu disputar a série A2 de 1982 a 87. Em 1982 fez uma campanha histórica, chegando muito perto do acesso! Em um campeonato com uma fórmula bem maluca, jogou o primeiro turno em duas fases, onde o Santa Fé FC não se classificou para a decisão do turno:
O campeão do primeiro turno foi o AE Araçatuba. E o segundo turno também foi em duas fases:
A boa campanha fez com que o Santa Fé FC disputasse a decisão do turno com o Dracena.
Passando pelo Dracena o Santa Fé FC conquistou o direito de disputar a decisão do grupo com o vencedor do primeiro turno (o Araçatuba). O vencedor iria para um quadrangular final de onde sairia o acesso à primeira divisão, mas infelizmente não deu pro time do Santa Fé…
Por fim, nos anos 90, o time aventurou-se com um novo distintivo e ainda jogou uma edição da 4a divisão paulista, em 94:
Em 2021, surge um novo Santa Fé FC na cidade e desde então passa a disputar as competições da categoria de base da Federação Paulista e até mesmo a receber a Copinha.
Recentemente, entrevistamos a atual gestão do time:
Esse é o time sub20 de 2025:
Nesse tempo todo, mandou seus jogos no Estádio Municipal Evandro de Paula, que infelizmente não tem mais uma identificação visual que o caracterize…
Mas, o estádio segue vivo, firme e forte, vamos conhecê-lo melhor?
Suas arquibancadas têm capacidade para cerca de 3.500 torcedores.
O gramado está muito bem cuidado, para a alegria dos times amadores que utilizam o campo.
A arquibancada é sempre uma imagem mágica… E merece estar aberta e, preferencialmente, cheia!
Ficamos orgulhosos em poder vivenciar alguns minutos nesse local que já gerou tanta energia e alegria para a população local.
Que as portas sigam abertas para os times, as torcidas….
E que as estradas também estejam prontas pra nós e sempre nos tragam novas amizades, experiências e permita dividir a felicidade que encontramos com aqueles que conhecemos!
Mais um final de semana de aventuras no mundo do futebol. Dessa vez, pegamos a Ayrton Senna / Dutra e fomos até Taubaté.
Nossa missão: acompanhar a final da série A3, entre o time local e o Votuporanguense, no tradicionalíssimo Estádio Joaquim de Morais Filho, o “Joaquinzão”.
Mesmo tendo perdido o primeiro jogo, em Votuporanga por 3×0, alguns amigos da torcida local disseram que a cidade estava confiante na reversão desse placar. Eu e a Mari acreditamos e pra poder aproveitar o rolê, fomos um dia antes pra Taubaté, pra sentir o clima da final.
Ainda no sábado, demos um pulo no Joaquinzão para comprar nossos ingressos!
O time tinha acabado de treinar e deu pra bater um papo com alguns jogadores. Encontramos também diversos torcedores do Taubaté que foram até lá pra apoiar o time, ou mesmo pra pegar autógrafos do time que poderia entrar pra história!
Vale lembrar alguns dados do Estádio Joaquinzão: atualmente sua capacidade é de 9.600 torcedores, diferente dos mais de 20 mil lugares disponibilizados desde sua fundação, em 1967.
Antes dele, o Taubaté mandava seus jogos no Estádio Praça Monsenhor Silva Barros, “O Campo do Bosque”. E para a construção do novo campo, em 1958 houve uma grande campanha de arrecadação de tijolos. A partida de estreia foi contra o São Paulo que venceu o time local por 2 a 1.
Atualmente,o time do Taubaté vem superando as dificuldades e se posicionando cada vez mais como o time da cidade, lutando contra a massificação dos jovens que cada dia mais se deixam levar pela mídia e notoriedade dos times da capital.
O recorde de público do estádio aconteceu no jogo contra o Corinthians, em 11 de junho de 1980: 21.272 torcedores, e embora a realidade atual seja diferente, o público esperado para o jogo é um dos maiores dos últimos anos.
Mas… Antes do jogo, fizemos o tradicional rolê pela cidade, conhecendo um pouco dos lugares tradicionais da cidade, de restaurante até a antiga estação de trem, sem deixar de conhecer a Feira da barganha, em frente o Mercado Municipal, nos domingos pela manhã (deu pra ir antes do jogo)…
A boa surpresa foi que ficamos no mesmo hotel que o time do Votuporanguense, o que nos permitiu vivenciar um pouco da sensação de disputar uma final, quase como parte do grupo.
Além disso, tivemos a sorte de conhecer o Émerson, que coordena o VotuNews, portal muito bacana que leva à Internet as informações sobre a cidade de Votuporanga, em especial o esporte.
O time do Votuporanguense chegou confiante graças ao placar elástico no jogo de ida, mas em momento algum, percebemos qualquer sentimento de “já ganhou”. Ao contrário, sabiam da dificuldade que seria enfrentar o Taubaté no Joaquinzão.
Eu e a Mari demos uma volta pela região e após muitas atividades, o sábado foi chegando ao fim. Chegamos ao hotel, prontos pra descansar pro dia seguinte. Por volta das 23hs quando começamos a pegar no sono… Uma surpresinha… Um barulho ensurdecedor praticamente na nossa janela do hotel…
Na mesma hora, percebemos como seria aquela noite. E assim foi até as 6 horas da manhã. De hora em hora os rojões despertavam aqueles que tentavam dormir e têm o sono mais leve. No dia seguinte, levantamos cedo, pra aproveitar o momento do café da manhã com os atletas do Votuporanguense e não se ouvia outra coisa entre eles, e também entre os demais hóspedes do hotel: a noite do sábado fora um “mini Iraque”. Aparentemente os jogadores levaram numa boa, mas alguns hóspedes estavam mesmo bravos com todo o barulho gerado pela torcida do Taubaté.
Confesso que achei engraçada aquela situação, afinal, em tempos de “futebol moderno” onde qualquer coisa é considerada radicalismo, o pessoal de Taubaté soube aproveitar uma oportunidade, sem ofender ou agredir ninguém. Saímos cedo pra conhecer a feira da barganha e quando voltamos estranhamos a presença do ônibus dos jogadores ainda no hotel. Ficamos sabendo que além dos rojões, a torcida local furou (ou murchou) alguns pneus do ônibus, atrasando a saída do time e obrigando o Votuporanguense a utilizar o ônibus dos torcedores para levar os atletas ao estádio.
É mole??? Pra quem acha que as boas histórias do futebol morreram, aí está mais uma que pode acompanhar os torcedores por alguns anos. Bom, mas vamos ao jogo, que é pra isso que estivemos em Taubaté!
A torcida local pareceu ignorar a forte garoa que molhou a cidade desde a noite do sábado e colocou quase 6 mil torcedores no Joaquinzão.
Público formado por torcedores organizados, mas também muitas famílias e torcedores comuns.
Deu orgulho de poder fazer parte dessa história, mesmo não sendo torcedor de nenhum dos dois times.
Aliás, olhando lá para o outro lado, dava pra ver que a torcida visitante também compareceu em um bom número, principalmente se considerarmos a distância entre as duas cidades.
Outro ponto que vale a pena citar é que não vimos nenhum tipo de incidente entre torcedores e olha que demos umas duas voltas em torno do estádio pra sentir o clima do jogo. Sem dúvida, a chuva reduziu em boa parte o número de torcedores presentes, com certeza em um dia sem tanta água caindo, teríamos quase 10 mil pessoas no campo.
Que fique registrado: choveu durante os 90 minutos. E isso prejudicou o público, mas também a qualidade do gramado e consequentemente o nível do jogo. Só que o time do Taubaté decidiu passar por cima de tudo isso. Das poças, do frio, do jogo truncado… E foi pra cima do Votuporanguense. Resultado? Escanteio batido e Lelo marca. Taubaté 1×0, em menos de 10 minutos.
E pra quem achava que era só um “aperto inicial” o Burrão seguiu no pique e logo aos 15 minutos, marcou o segundo gol.
Os rojões teriam conseguido efeito? O forte time do Votuporanguense sucumbiria ainda no primeiro tempo, por uma noite mal dormida? O torcedor local tinha certeza disso, mas… O primeiro tempo acabou em 2×0, mesmo, sob aplausos da torcida local.
O intervalo foi ótimo para nos permitir conhecer pessoalmente o pessoal da Comando 1914, com quem já trocávamos mensagens na Internet.
Fica aqui um grande abraço ao Ronaldo e todo mundo que fez uma linda festa na arquibancada, não somente na final, mas em cada jogo do Taubaté.
O 2º tempo começou, a chuva não deu trégua, e o time visitante apertou a marcação, mostrando que não entregaria um terceiro gol facilmente.
A torcida local seguia em seu transe quase hipnótico de apoio ao time, torcendo como se estivessem em campo, jogando junto.
Que fique claro, o Taubaté não é uma exceção entre os times do interior paulista. Acometido por dificuldades financeiras (não é fácil manter um time pagando em dia, na série A3) a diretoria conseguiu reunir a Prefeitura, as empresas locais e só assim o envolvimento entre cidade e futebol voltou a se acender.
Por volta dos 25 minutos, decidi dar uma volta pelo estádio e foi incrível perceber que não havia um único torcedor do Taubaté que parecia ter desistido do título.
Dava pra ver nos olhares, nos abraços, nos gritos e na própria postura de cada torcedor o sentimento de dedicação e amor ao time da cidade. O estádio estava feliz, pela conquista do acesso, mas queria mais. Entre tosses e espirros, os ensopados, pré-gripados torcedores queriam o título.
O grito de campeão estava preso e sufocado, por anos de convivência com os demais cidadãos que abriram mão do time da cidade para torcer pelos times da capital. Eram 6 mil pessoas que queriam gritar aos sãopaulinos, corinthianos, palmerenses e santistas nascidos na cidade um “ACORDEM, SOMOS CAMPEÕES, O TIME DA NOSSA CIDADE!!!”
Sem desmerecer, ao mesmo tempo, o excelente time e torcida da Votuporanguense. Pra nós, que assistíamos a essa verdadeira ópera como meros espectadores (Se é que era mesmo possível) doía ver o esforço de um time jovem e tão correto caindo em solo molhado.
Mas ainda não havia nada perdido, para nenhum dos times. Afinal, os 2×0 dava o título ao time visitante. Passava dos 30 minutos, mais água ainda e o placar igual. Senhores, senhoras e crianças sofriam nas arquibancadas tanto ou mais do que os atletas em campo. Havia um sentimento de estafa emocional, lágrimas sendo preparadas para o choro, de tristeza ou felicidade.
O gramado chorava da sua maneira. As chuteiras não perdoaram, arranharam, machucaram, fizeram o sangrar terra viva, mas esse foi o sacrifício feito pelo Joaquinzão para fazer parte dessa história. Times, torcidas, jornalistas, o campo, uniformes, as traves, a bola, cada pedaço de pano molhado amarrado na arquibancada. Todos sofriam por igual. Sério, parecia que em algum momento algo iria explodir e não eram os rojões da noite anterior. Foi aí que algo aconteceu. Em meio a tudo isso, um apito longo feito por um maquinista avisava… Se o trem não para, por que o Burrão iria??
Não sei se foi combinado ou não, mas o estádio começou a gritar o tradicional “EU ACREDITO”, e antes que alguém desmaiasse de tensão ou dor… Veio o fato que todos (os torcedores locais) aguardavam. Gol. Do Taubaté. E a explosão veio. De felicidade, de raiva, de amor, de orgulho…
O time da cidade estava presente de corpo e alma. Abraçad@s, vizinh@s, amig@s, namorad@s, pais e filhos, av@s…. Há tempos não víamos lágrimas tão reais e intensas em torno de uma partida. 46 do segundo tempo. Outro gol. Já não há o anormal. A certeza do título já é uma realidade. A felicidade em cada gota de chuva já pode ser ouvida dentro e for a do estádio.
Mais fogos de artifício. Esses vêm de longe. Houve quem preferisse acompanhar o jogo pela TV ou pela rádio e agora amaldiçoava o fato de perder essa festa queimando o céu. Eu a Mari saímos quietinhos. Contentes por poder vivenciar tudo isso tão de perto. Por ver os amigos do Taubaté levantarem a taça e mais uma vez colocar o nome do time na história.
Ao mesmo tempo, um pouco tristes por saber que o pessoal que havia tomado café da manhã conosco, há poucas horas, voltaria pra casa sem o troféu. Nos tranquilizamos pensando que o acesso seria um presente grande o suficiente para acalmar a cidade. Rapidamente estávamos no hotel, tomamos um banho quente pra tentar fugir da gripe e em pouco menos de uma hora estávamos deixando a cidade.
Acorde Mari, é cedo e frio nas ruas de Rotterdam, na Holanda, mas… É hora de conhecer mais um estádio de futebol, a casa do Sparta Rotterdam.
Hoje, vamos contar um pouco sobre nosso role até o “Sparta Stadion Het Kasteel” a casa do Sparta Rotterdam.
Pra chegar lá é muito fácil. Basta tomar o TRAM 21 e descer no ponto final. É exatamente em frente o Estádio, e mesmo sendo semana de natal… A loja do estádio estava aberta!
Mas, antes de dar uma olhada na loja, vamos dar uma volta e ver o estádio.
O Sparta é o time mais antigo da Holanda em atividade, foi fundado em 1888. É o rival do Feyenoord, com quem faz o dérbi de Rotterdam.
É engraçado como alguns times/estádios geram uma identificação imediata… Esse foi o caso com o Estádio do Sparta Rotterdam.
Mas, a chuva, o horário e a época do ano não ajudaram… O estádio estava fechado 🙁 . Uma pena.
Bom, deu pra fazer algumas fotos do lado de fora mesmo.
Dói o coração quando a gente gosta de um estádio, viaja alguns milhares de quilômetros e tem que ver ele desse ângulo…
Bom, sem estádio, vamos conhecer a loja do time! E pelos deuses do futebol… Quanta coisa legal!
Junto a tantos souvenirs, lembranças e uniformes, bastante memória do Sparta pendurada pelas paredes…
E quanta coisa tem na loja dos caras… Da camisa oficial…
Mas mais do que os produtos, me encantam as pessoas. E foi na loja do Sparta que conheci dois senhores: o “Art” e seu amigo, que não recordo o nome. Eles ficaram contentes em saber que antes de conhecer o estádio do Feyenoord eu preferi conhecer a casa e a história do Sparta.
Ficamos um bom tempo vendo fotos antigas e trocando histórias sobre nossos times. Experiência única.
Mas mais do que histórias, acabamos ganhando um presentão deles… Fomos enfim conhecer o lado de dentro do estádio!!!
É de ficar em choque!
Em suas arquibancadas, o Estádio Het Kasteel comporta quase 15 mil pessoas.
Mari disse que o dia estava “um pouco” frio.
A história do Sparta já teve dias de glória, sendo considerado uma das potências da Holanda até os anos 60. Porém, desde 66 segue um jejum de títulos, disputando atualmente a segunda divisão nacional neste belo estádio.
Boa parte das arquibancadas é coberta.
Enfim… Mais um sonho realizado por este andreense que se encanta pelo futebol mundo a fora…
Manhã quente de outono de 2014.
Depois de tantos posts falando do frio europeu, enfim, de volta à nossa realidade, nem por isso menos divertida.
Estamos em frente ao Estádio Municipal José Francisco Breda, em Hortolândia para mais uma partida da série B 2014, a quarta divisão paulista e ao mesmo tempo registrar a casa do futebol na cidade.
Ingressos a R$ 10 (meia a R$ 5).
Em campo, SEV Hortolândia e Paulínia FC, duas equipes que lutam para fugir da charmosa, mas complicada competição, que reúne quase 40 times em busca do acesso à A3.
A Sociedade Esportiva Votuporanga surgiu em 10 de maio de 2001, na cidade homônima por meio da família Pitarelli e em 2002 foi disputar a Série B3 (na época a sexta divisão do Campeonato Paulista, que já não existe mais) e chegou à Série A3.
Em 2005 uma péssima campanha levaria o time ao descenso, mas como a Inter de Bebedouro desistiu da competição, conseguiu manter-se na A3. No ano seguinte, o futebol se transferiu para Hortolândia. Nascia o Social Esportiva Vitória.
Em 2007, viriam parcerias com o Sport e com o Cruzeiro, para a disputa do Campeonato Paulista da série A3 e da Copa Energil C.
Em 2008, o time júnior do SEV jogou a Copa São Paulo de Futebol Júnior, pela primeira vez e tendo a cidade de Hortolândia como uma das sedes, o time sub-20 foi convidado pela University of the Southern Caribbean, para um torneio internacional em Trinidad e Tobago, do qual o time sagrou-se campeão!
Infelizmente naquele ano o time acabou rebaixado para a Série B, de onde se licenciou em 2011, voltando em 2013, onde o encontramos nesta partida contra o Paulínia.
O Estádio Municipal José Francisco Breda tem capacidade para 10 mil pessoas e estava bem ajeitadinho, só faltou um cuidado maior com o placar, já bem apagado.
Não consegui um bom ângulo para fotografar, mas um dos jogadores do Paulínia usava uma máscara de proteção, que dava um visual bem diferente!
Os vestiários ficam ali ao fundo, bem atrás do gol, embaixo as árvores.
Atrás do outro gol, um lance de arquibancada não utilizado, mas capaz de abrigar 4 mil torcedores.
E pra quem gosta de pressionar o juiz ou o bandeira, olha como é próximo o campo da arquibancada.
A torcia local agradece…
Vamos dar uma olhada melhor:
Consegui chegar ao fundo do gol, no intervalo, para um olhar por outro ângulo.
Embora em pequeno número, a torcida local estava brava, segundo eles, o juiz deixou de marcar vários lances favoráveis ao SEV.
A bronca aumentou quando no final do primeiro tempo, o time visitante abriu o placar.
O SEV Hortolândia chegou à cidade como Sociedade Esportiva Votuporanga e recentemente adotou como nome Social Esportiva Vitória, buscando uma maior proximidade com a população local.
Olhando um pouco do outro lado, pode-se entender melhor como o Tico Breda pode receber até 10 mil torcedores.
Na hora do intervalo, uma ação simples, mas que sempre dá ótimos resultados e agrada a todos: o torcedor adentrou ao campo para bater penaltys no goleiro juvenil do time do SEV. Durante o intervalo muita gente deixa o estádio para ir ao bar, do outro lado da rua. Coisas que você só vê na 4a divisão…
No segundo tempo, dei um pulo na arquibancada dos visitantes, onde encontrei o amigo Richard, torcedor do Paulínia.
Eu estava na torcida visitante quando o Paulínia aumentou a vantagem par 2×0.
O lobo está ferido. Em sua própria toca, o SEV Hortolândia ainda levou o terceiro gol.
Em alta velocidade, dentro de outro trem, chegamos ao fim da nossa aventura pelas terras europeias. Após passarmos por Barcelona, Berlin, Varsóvia, Praga e Munique, enfim, nossa última parada: Dortmund, uma das cidades mais punk que eu já conheci!
Não, não havia uma invasão zumbi acontecendo, essa escultura era apenas uma das centenas de objetos que a punk Karen vende em sua loja.
Discos, roupas, bottons, objetos para uma decoração menos tradicional… Um monte de coisas bacanas!
Como boa parte das cidades alemãs, Dortmund também é conhecida por suas cervejas. Mais do que uma bebida, a cervejaria local (Cervejaria Dortmunder Aktienbrauerei) carrega consigo a cultura do povo e representa uma importante fonte de renda e emprego.
Bacana né?
Mas, não é só a cerveja que faz da cidade de Dortmund um ponto diferente do ponto de vista gastronômico. Nós enlouquecemos ao ver a quantidade de opções vegetarianas e veganas disponíveis nas lojas locais.
De salsichas a queijos veganos…
Ou seja…. o nosso rolê foi sempre marcado pela companhia alimentar hehehehe.
Aqui dá até pra ver os preços pra quem sempre nos pergunta se é caro comer pela Europa. Esses salgados (nem todos vegetarianos) estavam a venda num quiosque.
Pra quem nos acompanha há mais tempo, sabe que já estivemos na Alemanha e na época, visitamos uma pequena cidade do interior chamada Nordkirchen, pra conhecer o time local, o FC Nordkirchen (veja aqui como foi).
A cidade é bem próxima de Dortmund, então pegamos um trem desses similares ao que saem daqui do ABC pra São Paulo.
Fomos até lá para rever os amigos que já conhecemos há tantos anos…
Pegamos uma chuva de granizo animal!!
Voltamos a Dortmund para ver um pouco mais sobre o lado vegano da cidade. Essa era uma lanchonete / cafeteria vegana:
E esse, um dos cartazes que enfeitam o local:
Além disso, vale ressaltar a forte cena punk / oi! / hardcore da cidade. Destaque para a loja / gravadora Idiots Records, onde compramos alguns discos de vinil muito bons!
Mas, falemos um pouco sobre o futebol local! A cidade é apaixonada pelo Borussia Dormund e odeia o Shalk 04, como pode se ver em alguns postes…
Está sendo construído na cidade um museu do futebol, pena que ainda estava longe de ser inaugurado…
Sem o museu pronto, a casa do futebol da cidade só pode ser uma: o Estádio Signal Iduna Park, a casa do Borussia Dortmund, e é pra lá que fomos!
Passamos no museu do clube também, muito bacana para quem gosta de conhecer um pouco da história do clube e da torcida.
Olha que bela foto, que está por lá!
Falando um pouco do estádio, o Signal Iduna Park ou Westfalenstadion, tem capacidade para 80.552 torcedores.
É um estádio grandioso e que vive cheio. Segundo pesquisas, é o estádio que tem maior taxa de ocupação do mundo.
Quase todo coberto, o Estádio é motivo de orgulho da cidade!
Pudemos descer até o campo e admirar a grandiosidade da casa do Borússia lá de baixo!
Mais um momento emocionante pra nosso site!
Em 1966, a conquista da Recopa Europeia incentivou a ampliação do “Rote Erde Stadion” (“Estádio da Terra Vermelha”), mas só ao se tornar uma das sedes da Copa do Mundo de 1974, Dortmund recebeu investimento suficiente para o projeto. O Estádio passou a receber um público de mais de 50 mil pessoas.
Em 1992, a UEFA exigiu uma redução para 42.800 espectadores, levando a uma nova expansão em 1995 e outra em 1997, quando o Borussia Dortmund ganhou a Liga dos Campeões da UEFA, a capacidade passou a ser de 68.800 torcedores. Dá pra ter uma ideia geral vendo a maquete do estádio:
E pensar que tudo começou do antigo estádio, que ainda existe, ao lado do atual campo.
Conseguimos dar uma espiadinha pra conhecer o local…
Confesso que esse modelo menos “pomposo” me agrada mais que esse formato das grandes arenas.
Sem dúvida, temos que agradecer ao amigo Vasco, que nos apresentou não só o estádio como a cidade e suas histórias mais bacanas!
Voltando a falar do Estádio principal, ainda em 2000 chamado “Westfalenstadion“, sua última ampliação de capacidade, para os atuais 80.552 lugares foi feita com a Alemanha sendo sede a Copa de 2006, porém em 2005, o Borussia Dortmund cedeu o direito do Nome do Estádio à Companhia de Seguros Signal Iduna. Outro ponto legal é que o irmão do Vasco é um dos fundadores da Rudeboys, torcida muito influente no time e presente via adesivos em todos os lugares do estádio.
Mais um estádio, mais uma história, muitas recordações…
Quem sabe um dia estar ali, em um jogo, torcendo…
Como já temos a camisa do Borussia (veja aqui a camisa), conseguimos economizar na Fan Shop.
Hora de acabar nossa aventura por terras europeias, afinal tudo isso foi em janeiro e já estamos quase em maio e já vivemos muitas histórias aqui pelo Brasil, principalmente pela série A2 do Paulista. Mas ainda dá pra comer na lanchonete dentro de um bonde…
E uma última olhada nos adesivos da cidade…. Lá vamos nós! Gracias futebol!
Aproveitando o post anterior sobre o futebol capixaba (veja aqui como foi), a 164ª camisa de futebol do nosso blog vem, pela primeira vez, do Espírito Santo. Conseguimos a camisa na nossa viagem até Vitória, onde pudemos conhecer alguns estádios locais e as belas praias do estado capixaba.
A camisa pertence ao Rio Branco Atlético Clube, o “Capa-Preta” do Espírito Santo.
O time foi fundado em junho de 1913, como “Juventude e Vigor”, e no ano seguinte mudou seu nome em homenagem ao Barão de Rio Branco. Seu mascote é uma homenagem a um excêntrico torcedor que ia aos jogos com uma capa preta:
É o maior detentor de títulos capixabas: são 36 campeonatos. E é também um time bastante democrático, tendo disputado as séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.
Mandava seus jogos no “Estádio de Zinco“, mas a partir de 1936 passou a mandar seus jogos no Estádio Governador Bley, na época, o terceiro maior do Brasil, ficando atrás apenas do São Januário, do Estádio das Laranjeiras.
O Rio Branco conquistou seu primeiro título em dose dupla: um bi-campeonato em 1918/1919, e esse era o time:
Em 1929/1930, novo bicampeonato! E se o começo foi marcante, a sequência do Rio Branco foi ainda melhor, com a conquista do hexacampeonato entre 1934 e 1939. Nessa época, o capa-preta ficou em terceiro lugar na Copa dos Campeões Estaduais de 1937, a primeira competição nacional, do Brasil. Mais um bicampeonato em 1941/1942, aqui, o time de 1942:
E não parou por aí. Vieram um tricampeonato entre 1945 e 1947, e mais dois campeonatos em 1949 e 1951. Em 1957, outro título!
A década de 60 trouxe outros 5 títulos, assim como nos anos 70. Em 1982, nova conquista estadual com o elenco:
Em 1983, um novo motivo de orgulho para o time: a construção do mais moderno estádio do estado, o Estádio Kleber Andrade, que nunca teve suas obras finalizadas, mas foi inaugurado em um amistoso contra o Guarapari. No mesmo ano, sairia mais um título, com o time abaixo:
Ainda nesse ano, outro detalhe importante, o técnico Luxemburgo, começava sua carreira no time do Rio Branco!
Chegamos a 1985, e mais uma conquista, dessa vez, frente a mais de 25 mil torcedores!
A conquista do estadual levou o Rio Branco a disputa da série A do Brasileiro de 1986, veja um resumo de como foi esse ano tão especial, para a torcida do Rio Branco!
Os times visitantes sentiam a a pressão da torcida, só pra se ter uma ideia, no jogo contra o Vasco, mais de 50 mil torcedores estiveram presentes.
O time conseguiu uma boa campanha e manteve-se na série A, em 1987. Porém, os anos 90 trouxeram o fim dos sonhos (isso aconteceu com muitos times). Vieram as dívidas e os títulos secaram. O time chegou a cair para a segunda divisão estadual. A retomada veio em 2003, quando torcedores do time começaram um movimento pela recuperação do Rio Branco, até que em 2008, o clube saldou suas dívidas, com a venda do seu estádio para o governo. Finalmente, em 2010, o time voltou levantar o caneco de campeão, 24 anos depois do último título.
Quando as coisas pareciam se acertar, em 2013, ano do centenário do clube, o Rio Branco acabou rebaixado no Capixaba. Não é fácil a vida do torcedor… Para maiores informações sobre o time, visite o www.capapreta.com, feito pela própria torcida do Rio Branco.
Ah, que rolê incrível! Pra quem acha que o futebol de verdade neste ano de 2013 é a Copa das Confederações, recomendo uma voltinha pelo interior paulista.
É muita história, muitos times e muitos estádios. Saímos de Regente Feijó e fomos para Rancharia!
Rancharia é uma cidade com pouco mais de 30 mil habitantes.
A cidade foi fundada em 1916 e está a pouco mais de 520 km de São Paulo.
Rancharia tem na produção agropecuária e no Algodão suas principais atividades econômicas, e como toda boa cidade do interior, tem uma igreja ali no centro!
Eu não imaginava, mas Rancharia é o 6º maior município do estado de São Paulo, e tem como motivo de orgulho o Estádio Francisco Franco, na Rua Adhemar de Barros, 750, onde a A.A. Ranchariense mandava seus jogos!
Você pode estar se perguntando por que eu estava olhando para o lado. A resposta está aí embaixo: um novo amigo do blog, ainda que em forte momento alcoólico, fez questão de sair na foto!
Outro amigo foi a Mari que fez!
Vamos dar uma olhada na parte interna do estádio!
O Estádio Francisco Franco tem capacidade para mais de 4.600 pessoas.
O futebol em Rancharia teve seu auge nos anos 40, quando surgem a A.A. Ranchariense e a A.A. Matarazzo, para disputar o Campeonato do Interior da Federação Paulista.
O time do Ranchariense só foi se profissionalizar em 1978 .
Olha aqui a campanha da Ranchariense na 5a divisão de 1979:
Aqui, uma outra bela campanha do time, dessa vez, pela Terceira Divisão de 1985:
Olha aí que presente do amigo e leitor do blog Fabio Teixeira: fotos de 1988, contra a Chavantense:
Rancharia tem mesmo uma relação bem apaixonada com o futebol!
O gramado está em perfeitas condições!
Belas arquibancadas que viram desde 1978 a equipe da Ranchariense representar a cidade no Campeonato Paulista de Futebol.
No momento da nossa visita, um rachão com cara de peneira entre uma molecada da cidade rolava no campo.
O Estádio está em obra na arquibancada atrás do gol.
A arquibancada é aquelas de cimento, old school.
Junto do estádio tem uma pequena estrutura com algumas salas.
Homenagem ao pessoal do Juventus!
E dá lhe a molecada jogando!
Uma visão de dentro do campo.
Aí está um time que eu gostaria muito de ver jogar…
Mais uma vez, ficamos orgulhosos de poder entrar em um estádio que está na história o futebol brasileiro.