
Domingo, 5 de maio de 2025.
Do ABC pra Guarulhos, mais uma conexão na metrópole paulistana.
Em menos de uma hora estávamos na segunda maior cidade do estado.
Os portões foram abertos bem em cima da hora, chegando até a criar fila na entrada do Estádio Antônio Soares de Oliveira!

Fazia algum tempo que estivemos no estádio e foi bacana voltar a ver o Estádio Antônio Soares de Oliveira, ainda muito bem cuidado, mesmo que nas cores e em alusão ao outro time da cidade que folgou na rodada.

O Estádio ainda guarda lembranças de um passado que já não parece mais existir nos dias de hoje…

Embora entrem pelo mesmo portão, a parte atrás do gol foi dedicada à torcida visitante (aliás, senti falta do pessoal da Sancaloucos, uma organizada muito presente no futebol!).

Times prontos, é hora da cerimônia de entrada!

Graças ao Fernando do Jogos Perdidos, pudemos ter os dois times perfilados antes do início da partida!


Os dois times entram em campo carregando seus sonhos de vitórias, acesso, sucesso…

E se os jogadores em campo tem o desejo da vitória, entre os reservas o sentimento não era diferente!


O AD Guarulhos vem de uma parceria – que deve se transformar em fusão nos próximos anos- com o Aster (que deixou Itaquaquecetuba) e assim conta com uma base bem interessante para o campeonato, traduzida desde o começo do jogo em certa dominância na armação das jogadas e em ataques criados.
Pra quem ainda não conhece o estádio, segue o registro do gol do lado esquerdo, onde fica o portão da entrada:

O meio campo:

E o gol da direita (onde antigamente ficava a torcida visitante):

O público até que foi aumentando após o início da partida, e foi anunciado como 197 pagantes.

Vale ressaltar que alguns dos presentes portavam camisas do Aster.


Vale ressaltar a presença da Torcida Organizada Resistência Azul.




Se o domínio técnico do AD Guarulhos não se traduziu em gols logo de cara…

…em parte foi graças ao Max, goleiro do São Carlos.

Mas o goleiro Cauê também foi bem!

A atenção crescia entre a torcida local…

E também dentro de campo!


Até que aos 10 minutos, Dieguinho faz 1×0 para o AD Guarulhos!
Pode anotar aí no placar: 1×0!

A partir daí, o jogo ficou equilibrado.
Ainda que o AD Guarulhos mantivesse o domínio, o São Carlos teve várias chances de chegar ao empate, principalmente nos contra-ataques e nas jogadas de bola parada.

O AD Guarulhos também teve chances de ampliar, mas pecava na última bola…


Na arquibancada, mais um jogo em que o público decepcionou…

Lembre-se que estamos falando da segunda maior cidade do estado… E um estádio lindo, que merecia receber um público maior, mais famílias, mais crianças…


Claro que os times em campo sentem o clima…
E ainda acho que a presença de mais torcida e dos tradicionais cânticos de apoio, poderiam ter colaborado para um ambiente mais legal e materializando-se até em outros resultados…


E o Estádio tem uma boa capacidade de público e uma boa estrutura…


Intervalo de jogo é hora de dar uma circulada pelo estádio e ver o que temos na lanchonete local!

Volta o segundo tempo e sem grandes novidades…


O AD Guarulhos criava boas jogadas…

… e o São Carlos continuava criando chances nos contra ataques…



A torcida local sente que a não chegada do segundo gol alimenta a esperança do time do São Carlos pelo empate…


Chances para animar a torcida não faltaram…

Mas apenas aos 47 do segundo tempo, Gustavinho fez o segundo, selando o placar final!



Dor para o time do São Carlos que vinha fazendo um jogo equilibrado no segundo tempo e até teve chances de empatar a peleja.

O São Carlos deu a saída e seguiu os poucos minutos até o apito final…

Fim de jogo e 3 pontos importantes para a classificação para a próxima fase.


Festa na bancada…

Agradeço mais uma participação na história do futebol paulista!

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Santos FC 2×3 SC Aguaí (Campeonato Paulista Sub 20 – 2025)

Sábado, 3 de maio de 2025.
É dia de conhecer um novo campo de futebol: o Centro de Treinamento Rei Pelé, a casa do Santos FC e ver um time pela primeira vez: o SC Aguaí!

A Mari fez questão de registrar a presença na entrada do campo que fica no Complexo Modesto Roma.

Embora fosse um jogo válido pela categoria de base, o sub 20 de Santos e do Aguaí, trouxeram bom público ao CT!

Já estivemos por duas vezes em Aguaí e não conseguimos adentrar ao Estádio Dr Leonardo Guaranha (veja aqui como foi!), o jeito foi conhecer o time de Aguaí como visitante…

Essa galera em primeiro plano é do interior e veio acompanhar o time, enquanto o pessoal do Santos ficou do alambrado para traz:

O CT fica bem próximo da Vila Belmiro em meio a uma cidade que não para de crescer. Olha que prédio bonitão que já existe ao lado do Estádio:

Em campo um jogo que começou bastante desigual, dava pra apostar naqueles placares largos a favor do Santos.
Mas o time local demorou pra abrir o placar, só no fim do primeiro tempo.

Não que o Aguaí não tivesse criado algumas chances…
Já no segundo tempo, o Santos ampliou para 2×0. Será que a goleada vem?
Pois bem, assista aos melhores momentos e veja como acabou essa história…
Muito legal estar no CT do Santos e conhecer um local tão importante para as categorias de base do Peixe e do futebol paulista em geral.

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União Vila Sá FC vence o Madureira FC e chega à final da Divisão Especial de Santo André

Domingo, 27 de abril de 2025
Que momento, senhores e senhoras… Semifinal da Divisão Especial da Liga de Santo André. O palco é o campo do EC Jardim Stela.

Em campo, dois times bem tradicionais.
Começando pelo Madureira FC, fundado em 1º de outubro de 1948, e que hoje joga como mandante, pela melhor campanha.
Olha a festa da Torcida Lobos da Vila na entrada do time:


Seu adversário, o União Vila Sá, fundada em 20 de outubro de 1958, também teve uma recepção incrível pelo pessoal da Torcida Gang da Vila:

E olha a festa da torcida do União Vila Sá:

Começa o jogo e as emoções vão a mil.
O time da Vila Sá conta com 3 ex atletas do EC Santo André: Rodriguinho, Thiago Ulisses e Léo Apolnário. O time do Madureira também não deixava a desejar e o que se viu foi uma partidaça, como a cidade merece!!!
Mas, para mim, o show estava mesmo nas arquibancadas!



Se em campo o jogo foi disputado, entre as torcidas a competição também estava bonita!
Fosse entre os Lobos da Vila…


Ou, entre a Gang da Vila:


Vem o Vila Sá para o ataque…

Em uma descida do Vila Sá a jogada foi parada com falta dentro da área, e aí saiu o gol que decidiu a partida:
Mas a torcida do Madureira não desanimou com o gol.

Termina o primeiro tempo e daria pra fazer muitas e muitas fotos mostrando as diferentes artes que as torcidas criaram e trouxeram para o jogo:


Além da pirotecnia cada vez mais presente…


Estes torcedores do Madureira encarnaram de verdade a ideia do Lobo!


O tempo parece passar muito rápido quando a gente está se divertindo…
Acabei nem registrando o encontro com os amigos Artur e Sidnei Pelachine, companheiros de arquibancada do Santo André.

Assim, o 2º tempo começou sem dar tempo pra mais nada. E já começou agitado!
O 1×0 deu mais emoção para o jogo porque um gol do Madureira mudaria tudo, já que o time jogava pelo empate para se classificar…

Jogo decisivo é imprescindível a presença das gerações mais velhas que tanto viram esse time jogar…

A cada minuto passado, era um passo a mais para a torcida do Vila Sá rumo à final.

Mas esqueceram de avisar a Torcida do Madureira, que seguiu acreditando e apoiando, como deve ser…


Também em campo, o Madureira tentou de todas as formas, mas não conseguiu chegar ao empate…
Mas não teve jeito… O Vila Sá segurou o placar como pode e garantiu a vitória!



Fim de jogo e é hora da festa na torcida do Vila Sá!

Em um campeonato que teve um nível tão alto, as duas equipes estão de parabéns! E o Vila Sá faz história ao se classificar para a final a ser disputada no Estádio Municipal Bruno José Daniel.

Em campo, o time do Madureira se despediu com hombridade:
E o time do União Vila Sá foi celebrar com sua torcida!

Parabéns a todos do time e da gang!

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De volta ao Estádio Hudson Buck Ferreira, o “Ninho da Águia”

Sábado, 19 de abril de 2025.
Depois de alguns anos, voltamos ao Estádio Dr Hudson Buck Ferreira para acompanhar uma partida da SE Matonense válida pelo Campeonato Paulista sub 17.

A última vez que estivemos por aqui foi em 2010! Veja aqui como foi.

Os jogos da base não tem cobrança, mas vale a foto na bilheteria:

E já que não precisa ingresso, vamos ao campo!
Confesso que não tinha grandes expectativas em relação ao público por se tratar de uma competição de base, mas me surpreendi bastante com a boa presença de torcedores!

Se você nunca esteve no Estádio da Matonense, recomendo uma visita, porque ele é bastante peculiar.

As cabines de imprensa são um charme à parte.
As janelas e vitrais permitem a visualização do espaço onde os profissionais estão e mesmo aparentemente pequenas, certamente já abrigaram transmissões cheias de emoção.
A sensação é de que qualquer rádio AM que se preze já teve alguém narrando ali um “grande clássico regional”.

Degraus estreitos, arquibancadas relativamente altas, um forte tom azul com alguns detalhes em amarelo…
Seria exagero chamá-lo de “A Bombonera caipira“?
Essa é a vista do gol da esquerda, onde existe a sequência da arquibancada e que permite uma capacidade para mais de 12 mil torcedores.


Aqui, o meio campo, e é para onde está a maior parte da cidade.

E aqui, o gol da direita, onde não existe nenhuma arquibancada.

Olhando para a arquibancada principal, boa parte dela é coberta, oferecendo conforto aos torcedores e também dando uma característica visual ainda mais proprietária.

Na imagem abaixo dá para ver bem como as arquibancadas se juntam atrás do gol.

Entre tantos devaneios, lembranças e imaginações sobre quanta história já ocorreu neste estádio, quase acabei me esquecendo de prestar atenção na partida.
Mas o time do Rio Claro logo chamou minha atenção ao abrir o placar em um contra-ataque fulminante!
O time da Matonense sentiu o baque ao ter seu gol vazado tão cedo e estando nos seus domínios, mas logo os próprios atletas procuraram se tranquilizar e buscar o “recomeço” do jogo.

Mas o time do Rio Claro parecia motivado a sair com os 3 pontos, e seguiu lançando-se ao ataque.
As partidas do sub-17 de hoje em dia são bastante disputadas e os jogadores já se apresentam com um comprometimento tático e físico similar ao dos profissionais.

Cada canto abrigava um personagem: o adolescente sonhador com a camisa do time, a mãe que gritava o nome do filho em cada lance, o vendedor de pipocas sonhando com dias de melhores públicos…

Conforme o sol da manhã ia surgindo dentre as nuvens e iluminando as estruturas do estádio, revelando detalhes da pintura, as bandeiras e a simplicidade que só o tempo oferece.
Tudo ali parece ter parado para lembrar o que é o futebol raiz, mas muito bem cuidado!

Os meninos da SE Matonense foram guerreiros.
Mas o futebol não tem coração.
E não era o dia do time local…
O Rio Claro fez 7.
7×0…

Mas sinceramente? O resultado foi o que menos importou.
O importante foi reencontrar esse templo escondido do futebol paulista e registrar, mais uma vez, que os estádios também têm memória.
E que a Matonense ainda vive.

Alheias ao que ocorria no campo, as crianças jogavam sem pensar no amanhã…

O jogo foi chegando ao fim e claro que rolou um clima meio melancólico…

Com o apito final, ficou no ar aquela atmosfera que mistura silêncio, frustração e um certo carinho pela presença em mais um dia de vida do Estádio.
Era como se ao sair, o Dr. Hudson Buck Ferreira sussurrasse ao nosso ouvido: “Volte mais vezes, mesmo que o jogo não seja decisivo. O futebol sempre estará aqui.”

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Madureira FC 2×1 EC União do Morro

Domingo, 6 de abril de 2025.
Mais um dia para acompanhar a divisão especial do futebol amador de Santo André.
Decidimos registrar o Estádio do CA Alvinegro, e acompanhar uma das partidas das oitavas de final da competição.


O CA Alvinegro foi fundado em 7 de setembro de 1952 e seu belo campo foi reformado e tornou-se mais um dos xodós da várzea de Santo André!

A partida de hoje coloca frente a frente dois tradicionais times da cidade.
Jogando como “local” e, pela melhor campanha, dependendo apenas de um empate para seguir para as quartas de final, temos o Madureira FC, fundado em 1º de outubro de 1948 e apoiado pela sua Torcida Organizada Lobos da Vila:


Os caras deram um show e transformaram a arena alvinegra em um espaço tricolor, com as cores do Madureira FC.

Faixas, camisas, tirantes…



É um trabalho bem legal realizado pelo pessoal apaixonado pelo time, lembrando que essa partida começou as 9hs da manhã do domingo!


E é essa incrível torcida que recebe o time do Madureira FC, para que se sintam jogando em casa!


A foto oficial do time é com a torcida ao fundo:
A bateria dos caras também é diferenciada!

Do outro lado, jogando como visitantes e precisando vencer para se classificar, temos o União do Morro, time fundado em 2 de fevereiro de 1986!

E o time veio ao campo, com total apoio da Torcida Organizada Loucos do Morro!


E o pessoal da Loucos do Morro também coloriu seu lado da arquibancada. Por coincidência os dois times tem o azul e vermelho como cores…



E o pessoal da Loucos fez sua festa com as fumaças…




Pode se dizer que houve uma guerra na bancada: uma guerra de fumaça, porque olha só o que rolou na torcida do Madureira FC:
Foi tanta fumaça que não deu nem pra registrar direito… O céu sumiu em meio à torcida do Madureira…

Enquanto isso, em campo, o Madureira começa melhor e aumenta ainda mais o ânimo da sua torcida:
O Madureira aproveitou o lado direito pro seu ataque para criar as jogadas mais perigosas.
E como era bem ali que estava a sua torcida, a empolgação só aumentou!
Até que a pressão se transformou em resultado: gol do Madureira!


O professor insiste que o time continue atacando, mesmo com o placar de 1×0..

E as palavras do treinador se concretizam: Madureira 2×0, novamente em jogada pelo lado direito!
Mas a torcida e o time do União não desacreditam e ainda no primeiro tempo, o time diminui: Madureira 2×1 União do Morro!
O time do União do Morro termina o primeiro tempo criando chances de empatar o jogo…

Assim, o primeiro tempo termina, mas a partida ainda está indefinida.
Segue o nosso tradicional registro do meio campo:

Gol da esquerda:

Gol da direita:

Veio o segundo tempo e a torcida do União do Morro seguiu acreditando.

O jogo ficou bom, ainda mais emocionante, pois mesmo com a vantagem, o Madureira sentiu a pressão durante todo o segundo tempo.


Dá uma olhada geral no estádio e perceba que as torcidas estão ali, lado a lado:
O jogo chega ao fim: Madureira FC 2×1 União do Morro, e o time Madureira FC se classifica para as quartas de final!

Time e torcida celebram juntos a classificação para a próxima fase!


Muito importante a gente que vive em Santo André pelo menos conhecer as 4 divisões da Liga de Futebol Amador da cidade, veja mais em www.ligasa.com.br .

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São Caetano 1×1 Nacional: time da capital se classifica para semifinal da A4-2025

Sábado, 5 de abril de 2025.
Estamos novamente em São Caetano, para mais uma decisão.
Você sabia que o nome do time não é mais AD São Caetano? Eles até iam mudar de distintivo pra uma coisa nada a ver, mas aparentemente apenas tiraram o “AD”.
Com a SAF implementada, o time agora se denomina São Caetano Futebol.

Se da última vez, assistimos a partida que valeu a desclassificação da Inter de Bebedouro, hoje veremos a decisão das oitavas de final entre o time local e o Nacional AC da capital!
Ingressos em mãos, vamos ao campo!

Vamos acompanhar a partida pelo lado dos visitantes.


O torcedor visitante tem o prazer de poder ver a “sala VIP do azulão”, com algumas memórias nas paredes.

Times vêm a campo com o tradicional hino da Federação.

Embora o jogo fosse com portões abertos para o torcedor local, a mudança de tempo, com frio e garoa parece ter atrapalhado e não houve aquele público capaz de transformar o Anacleto em uma panela de pressão para o adversário, mas, ao menos o estádio teve clima de decisão!

O Nacional posou pra foto…

Enquanto isso, o São Caetano era concentração pura, visto que após a derrota por 3×0 no Nicolau Alayon, o time precisava de uma partida histórica para obter a classificação.

O lado visitante, pode não ter tido um grande número de torcedores, mas quem veio ao jogo, estava confiante e veio porque ama o time, como é o caso do Reinaldo e da Xexéu, com suas faixas que deram cor às bancadas:


Presença do pessoal da Torcida Almanac também se fez presente!


E assim e montou o cenário para a partida decisiva…

Bola rolando e o São Caetano partiu para o ataque desde o primeiro momento…
Lá do outro lado, os bancos de reserva:

A marcação alta não deixou o Nacional jogar.

Bom pro goleiro do São Caetano que não teve muito trabalho durante todo o primeiro tempo…


Bom também pra torcida local que compareceu e acreditava na classificação!

Várias bandeiras decoravam o Anacleto, como uma tentativa de reforçar a relação perdida entre o time e a cidade.

O pessoal da Comando Azul também estava por lá para apoiar o Azulão em mais um milagre!

Destaque para os dizeres da pequena faixa: “Seja o que Adhemar quiser“, em alusão ao craque do início dos anos 2000:

Do lado do Nacional, embora a vantagem de 3×0 no primeiro jogo desse uma grande vantagem, a postura do time em campo deixava todos em tensão, mas o apoio também estava ali…
Mas a pressão era grande e o São Caetano parecia muito seguro indo par o ataque.
E foi uma dessas descidas que fez a torcida local levantar e acompanhar a bola de pé em pé…

…até chegar em Fábio Azevedo, que aos 32 do primeiro tempo fez: São Caetano 1×0!

Festa no Anacleto Campanella!!!

E preocupação entre a turma da ferrovia:

O jogo parecia se transformar em uma corrida de gato e rato com o Nacional ainda atordoado em campo…

Mas, o Nacional acabou acertando um contra-ataque e só não chegou ao empate porque o gol que marcou estava impedido…
Termina o primeiro tempo e vem o intervalo…
Hora do pessoal comprar uns quitutes com o vendedora ali na cerca…

Pra molecada é hora de se divertir…


E se a gangue local vem dar uma olhada nos amigos visitantes…

… o jovem nacionalino pareceu não se importar…

Aproveitei pra registrar o pessoal do Nacional, começando com o Cláudio da Torcida Almanac:
E depois o Reinaldo e a Xexéu:
Também deu pra dar um oi pra quem estava do outro lado da grade, abraços para o Puci, na foto abaixo, e também pro amigo de longas datas Renato Doniseti, torcedor e historiador do futebol local e também responsável pelo gigante fanzine Aviso Final!

Conversando o intervalo passou rápido e o segundo tempo começou.
E o jogo voltou com um São Caetano ainda mais decidido a tirar os dois gols de diferença…


Porém, o que parecia certo, desmoronou-se e todos os sonhos de quem um dia viu seu time em final de Libertadores caíram ao ch˜ão quando Daniel Costa empatou a partida aos 19 minutos do 2º tempo…

O golpe pega forte o torcedor do São Caetano, que vinha acreditando…


E finalmente dá ao torcedor nacionalino a certeza de que a vaga para a semifinal já é uma realidade!
Mesmo que em campo o São Caetano ainda domine as ações de ataque…

O Nacional se abraça à vantagem construída na capital e joga tranquilo… Tudo fica mais fácil, até mesmo defender uma falta perigosa…
Já dá pra perguntar: “Quanto falta???”

Dá até pra ser mais ousado e arriscar um “Vamos subir, Naça!!!”
Enquanto isso, na bancada local, a temperatura interna esfria tal qual o outono lá fora…



Os visitantes sentem o momento e apimentam a provocação:
Os minutos passam e vem o que o torcedor visitante esperava: o fim de jogo e a classificação para o jogo decisivo, que vale a vaga para a série A3!

Time e torcida celebram juntos…

Fico contente de ter registrado mais uma história de decisão, e ver que o time do Nacional pode voltar à série A3.

A última homenagem foi para o treinador Tuca Guimarães que tem conseguido tirar do time uma energia e dedicação incríveis!
E pra garotada, coube a atenção especial dos atletas…

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Ourinhos FC 2×0 AE Jd Ana Maria: começa a Divisão Especial 2025, de Santo André

Domingo, 9 de fevereiro de 2025.
Campeonato Paulista série A1, A2, A3 e A4 rolando, mas hoje é dia de estreia, primeira rodada da Divisão Especial da LIGASA (Liga Santoandreense de Futebol), que organiza o futebol na cidade desde 20 de janeiro de 1941.

A 1ª rodada foi jogada em 6 sedes, e escolhemos assistir ao jogo na Arena Stella, porque ainda não havíamos registrado este campo para o nosso site.

E o movimento era intenso no tradicional campo que fica na rua Pereira Coutinho, 281 – Santo André.

E sabendo da importância da festa, o campo do EC Jardim Stella estava lindo!

E além de bonito, o campo está com uma estrutura de dar inveja a muitos times profissionais!

Nada mal para quem está prestes a se tornar “sessentão”, já que o EC Vila Stella foi fundado em setembro de 1966:

Na parede do estádio o distintivo do EC Jardim Stella se faz presente:

E o primeiro jogo coloca frente a frente duas equipes com tradicionais torcidas, sinta o clima da Arena Stella!


O Ourinhos FC foi fundado em 10 maio de 1970, e tem o “buscapé” como mascote!

Sua torcida tem um nome bem criativo, é a “Lá vem Ourinhos“, e se liga na festa que os caras fizeram na Arena Stella:


A bateria do Ourinhos, assim como a maior parte da sua torcida, preferiu ficar no morro atrás do gol.
E dá lhe bateria!

Jogar futebol é muito bom, mas olhar o entorno do campo e ver todas essas faixas e bandeiras… Deixa o jogo ainda melhor de ser jogado e assistido!


O bandeirão ajudou a deixar o clima do jogo ainda mais legal!


Trocamos uma rápida ideia com o Biriba, novo presidente do Ourinhos FC, se liga:
E se de um lado o Ourinhos FC chega com seus 55 anos de tradição, do outro lado temos um time ainda mais antigo: a Associação Esportiva Jardim Ana Maria, fundado em 30 de novembro de 1961, e que tem como mascote os irmãos metralha!

Sua torcida também tem um nome bem exclusivo: Ana Sempre Ana, olha a faixa deles ali perto do pessoal do Ourinhos. A rapaziada com a bateria e as bandeiras ficou na lateral.

E ouve o som da torcida do Ana:


Sente o clima da torcida do Ana:

A Arena Stella permite uma grande proximidade com o campo, o jogo e os jogadores e o pessoal do Ana Maria procurou usar isso a favor do seu time!


Mas, a pressão não deu certo, e o Ourinhos abriu o marcador ainda no primeiro tempo!

A coisa mais legal da Arena Stella é que tem vários lugares pra você assistir a partida. Lá no morro, onde ficou o pessoal do Ourinhos, na lateral, junto ao alambrado, onde ficou o pessoal do Ana Maria e tem ainda uma área na parte de cima da lateral:

E de lá fiz essas imagens do campo, começando pelo gol do lado esquerdo:


Aqui, o meio campo, onde pode se ler o nome do time mandante:

E o gol da direita:

Veja que as torcidas ficam bastante próximas e não há nenhum problema nisso. O respeito tem prevalecido na várzea em Santo André, e é assim que deveria ser sempre e em todos os lugares!

O primeiro tempo chega ao fim com 1×0 pro Ourinhos e aproveitamos para fotografar outro espaço onde se pode assistir o jogo:

Durante o intervalo fui até lá para falar com o Hiroshi, presidente da AE Jardim Ana Maria sobre o que o time espera para 2025:
E como as imagens demonstram, todos estes espaços estavam com boa presença de público!



O sol estava forte e fui dar uma refrescada no bar:

O 2º tempo começa e a torcida do Ourinhos segue no apoio.


Em campo, o time parece ter voltado melhor:


E logo o domínio se transforma em resultado: Ourinhos 2×0, pra festa auriceleste na Arena Stella:

A festa aumenta na torcida do Ourinhos:
Aos torcedores do Ana Maria, resta pensar no próximo jogo e em repetir o apoio da torcida para buscar um melhor resultado!

Fim de jogo: Ourinhos FC 2×0 AE Jardim Ana Maria…
Antes de irmos embora, ainda deu pra ouvir uma palavra dos presidentes dos dois times que fariam a partida seguinte: EC Mocidade x Comercial.
Confira todos os placares do domingo, direto do site da Liga de Santo André (onde você pode inclusive acompanhar os placares em tempo real).



Aguardemos as próximas rodadas para ver como se encaminha o campeonato para cada um dos times.

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Santo André 2×0 Corinthians (Copa São Paulo 2025)
10 de janeiro de 2025.
Depois de um incrível rolê pelo Chile visitando estádios, praias e curtindo a cultura dos hermanos que estão à beira do Oceano Pacífico, é hora de voltar a curtir o futebol local.
E esse reencontro não poderia ter sido melhor…

Diferente do ano passado, quando mandamos nossos jogos em Itaquaquecetuba, em 2025 disputamos a Copinha em casa, no Estádio Municipal Bruno José Daniel e aqui, a festa é nossa!

Com o apoio da nossa torcida, o Santo André chegou à terceira e última rodada da primeira fase já classificados, enfrentando o rico time da capital paulista: o Corinthians!
O jogo em si valia a primeira colocação do grupo e para o Santo André isso significava continuar mandando seus jogos em casa e assim contar com o apoio da sua apaixonada torcida!

Para o Santo André, 2025 é um ano de reconstrução após um doloroso 2024.
A nós na bancada só resta apoiar da nossa maneira e seguir acreditando na força do time que amamos!
Mas, jogar contra o Corinthians no estado de São Paulo significa ter a torcida visitante como grande protagonista da festa na arquibancada.

E tudo bem.
A gente sabe respeitar isso. E sabe também que alguns torcedores do Corinthians acabaram assistindo o jogo no nosso lado da torcida. Segue o jogo.
Pra nós, um jogo grande desses é um verdadeiro presente. E jogar para vencer faz de uma tarde assim uma daquelas lembranças pra se guardar com. muito carinho!

O ano está apenas começando, mas muitos já estão com a nova camisa do Ramalhão, como o amigo – e modelo- Jão:

Em campo, o Santo André dominou a partida no primeiro tempo, e a torcida ramalhina chegou a ficar frustrada por ter virado o primeiro tempo num 0x0, com tantas chances criadas… Sabemos bem que contra times como o Corinthians, cada chance criada precisa se aproveitada!

Ninguém desanimou nem deixou de vibrar, mesmo com um sol que não se apiedou e torrou nossas cabeças durante toda a tarde.
Afinal se o sol achava que estava quente, ele não poderia imaginar como estavam nossos corações… em chamas por poder torcer pelo time da nossa cidade!!!

O segundo tempo começa e a torcida corinthiana sabendo da importância do seu apoio ao time, passa a fazer ainda mais barulho do que no primeiro tempo!

Mas os donos da casa somos nós, os andreenses e a voz da torcida Ramalhina também se fez ouvir!

E todo esse apoio se transformou em comemoração…
O Ramalhão (ou o “Ramalhinho” como alguns gostam de chamar o nosso sub-20) fez valer o mando de jogo e venceu o jogo por 2×0!
Pra quem passou o ano de 2024 acumulando derrotas, chegar ao terceiro jogo com 3 vitórias me faz encarar 2025 como um ano promissor!

Olha lá… O placar é pequeno, mas os números são de encher os olhos: Santo André 2×0!!!

Dá um puta orgulho ver o nosso time não só jogando de igual para igual como dominando o Corinthians, um time tão mais rico e poderoso que a gente…

Essa tarde mágica foi chegando ao fim mas não antes da nossa arquibancada fazer o tradicional poropopó!!!
O Santo André foi a campo com Renan; Danilo, Henrique Cayres, Gabriel Paz, Paulo Henrique, Pato, Jhonatas, Rafael, Gustavo Paulo, Davi e Guilherme Antônio e com o incrível Alexandre Seichi no comando!

Mais uma partida que vai deixar novas e incríveis memórias. Aqui, o fim de jogo representa uma festa única entre torcida, time e seus familiares, todos entendendo a importância de cada passo dado pelo Santo André nessa Copinha!
Ah, enquanto o jogo seguia para o seu final, tive a oportunidade de bater um papo com o pessoal do Rio Branco que escreveu uma das tantas histórias que sabemos existir na Copinha, vindo de ônibus desde o Acre até Santo André!


Foi uma ótima oportunidade para bater um papo com os atletas e também com o treinador e o massagista do time:
Até a próxima partida, Ramalhão!!! E vamos que vamos, com o nosso querido japonês! Esse é Eduardo Seichi o comandante desse time e que frequentava nossas arquibancadas como torcedor (hoje seus pais cumprem essa função), e já trabalha no Santo André desde a categoria sub 11, e um dia ainda veremos no time profissional!

Mais que um time, você é o coletivo que reúne a cidade em campo e na arquibancada!
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
EC São Bernardo 1×0 VOCEM (Paulista Sub 20 no Estádio Baetão)

Sexta feira, 18 de agosto de 2023.
Fazia algum tempo que não ia ao Estádio Municipal Giglio Portugal Pichinin, o tradicional “Baetão”. Assim, aproveitei a oportunidade de estar lá e ainda poder rever o VOCEM, time que tem papel importante na minha família!

É a penúltima rodada desta fase, e ambos os times tem chances de se classificar, portanto, o clima é bem legal e até que tem um público interessante para um jogo sub 20..

Lá vem os times…

Momento de concentração para esses garotos que sabem a importância dessa competição para a carreira deles…


E vai começar o jogo!

O time local começa mandando no jogo!
O EC São Bernardo cria várias chances e antes da parada técnica abriu o placar em uma jogada aérea.
O EC São Bernardo tem várias iniciativas legais, mas vale reforçar uma que eu acho muito foda: o time down!
Fica aqui os parabéns pelo 3º lugar na Copa do Brasil, o primeiro campeonato disputado.

Mas voltando à partida de hoje, o time soube se defender quando precisou!

Desde que o Cachorrão passou a usar mais o Baetão como casa, eles pintaram as arquibancadas de preto e branco e ficou animal! Aqui a visão do meio campo:

O gol da esquerda, onde está o portão principal do estádio:

E o gol da direita:

Aqui, a arquibancada coberta:

A camisa do VOCEM é muito bonita! Veja aqui o post que fizemos sobre ela!

Lá do outro lado estão os bancos de reserva e as comissões técnicas

Olha aí o goleiro visitante!

Após o gol, o jogo ficou mais parelho e o VOCEM decidiu atacar mais:
Mas o time do EC São Bernardo soube segurar a partida…


Os jogos nas categorias de base são sempre muito corridos.
O VOCEM ficou em cima até o fim do primeiro tempo!

Olha quantos prédios cercam o Estádio, algo que não existia 20 anos atrás…

O jogo se encaminhou para o final mantendo o placar inicial.

O próximo jogo do VOCEM é contra o Mogi Mirim, que está punido pela Federação, o que significa 3 pontos garantidos. Já o Cachorrão enfrenta o forte Mirassol(que amanhã ganha mais três pontos pois jogaria contra o Mogi). Só aí conheceremos os dois classificados!

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União Barbarense 1×3 Grêmio Novorizontino – O futebol em Santa Bárbara d'Oeste – parte 1

Sábado, 10 de setembro de 2022, 9hs da manhã. Em um horário quase “escolar”, fomos até o Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães registrar a molecada do UA Barbarense e do Grêmio Novorizontino pela terceira fase do Campeonato Paulista sub 15 da Federação Paulista de Futebol.

Já se vão 10 anos desde nosso último rolê por este incrível estádio. (Veja aqui como foi aquele União Barbarense x Palmeiras B, em 2012).

Dessa vez, aproveitei pra dar um pulo na entrada do clube que fica ali ao lado do Estádio.

E 10 anos depois, o Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães segue por lá… E, de verdade, revê-lo foi o principal motivo para ter vindo até Santa Bárbara d’Oeste.

O UA Barbarense vem numa fase difícil, licenciado das competições profissionais desde 2021, disputando apenas as categorias de base. Mas nem sempre foi assim, e torço pra que o futuro seja melhor! E essas glórias e histórias justificam a identificação do time com a cidade.


Emocionante registrar o Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães recebendo dois importantes times para uma partida que apresenta as futuras peças para ambos!

Aí o time do Grêmio Novorizontino:

E aqui, os meninos do União Agrícola Barbarense Futebol Clube:

Vou aproveitar esse registro para iniciar uma série de 4 posts sobre a história do futebol em Santa Bárbara d’Oeste, afinal foram 4 times participando das competições oficiais da Federação Paulista:

Assim, começamos pelo União Agrícola Barbarense, fundado em 22 de novembro de 1914, sob o nome de União Foot-Ball Club, conhecido como Leão da 13 já que o Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães fica localizado na rua 13 de maio, em Santa Bárbara d’ Oeste.

Em 1918, o time adotou o nome de Athlético Barbarense Foot-Ball Club, já em 1919, Sport Club Athlético Barbarense e em 1920 após fusão com o 7 de Setembro da Fazenda São Pedro adotou o nome Sport Club União Agrícola Barbarense. Mas no fim de 1920, o time adota o nome atual União Agrícola Barbarense Futebol Clube. Para saber mais sobre o time, acesse o link da Fundação Romi.

A partir de 1921, o União Barbarense se associa à APSA (Associação Paulista de Sports Athléticos) e passa a disputar a Divisão do Interior daquele mesmo ano.

Em 1922, novamente disputa a Divisão do Interior com uma campanha mediana.

Em 1923, também não se classifica para a fase seguinte.

Ausenta-se em 1924, e em 1925, nova participação na Divisão do Interior agora da APEA.

Em 1927, lá estava no agora Campeonato do Interior da APEA:

Apenas em 1930, uma nova participação, ao lado dos rivais regionais.


Além do Campeonato do Interior, também havia o foco na LBF (Liga Barbarense de Futebol). Mas em 1942, já pela Federação Paulista de Futebol, o União Barbarense disputou o maior dos grupos (a 15ª região) do Campeonato do Interior (o campeão do grupo foi o XV de Piracicaba), ao lado de outros times da cidade: O CA Usina Santa Bárbara, a Fiação e Tecelagem Santa Bárbara FC, o Usina Furlan FC e o Cillos FC.

Em 1943, nova participação no grupo que teve como campeão o outro time da cidade: o Clube Atlético Usina Santa Bárbara – CAUSB.

Aqui, o grupo de 1944:

E em 1945, com mais três times de Santa Bárbara d’Oeste no grupo: o CAUSB, o Cillos FC e o time da Usina Furlan FC:

Esse é o time do Cillos FC:


Assim, o União Barbarense seguiu na disputa do Campeonato Paulista do Interior até que em 1964 fez sua estreia no profissionalismo jogando a 3ª divisão (que equivalia ao quarto nível do futebol). O primeiro jogo foi uma derrota de 3×0 frente à Associação Atlética Alumínio. Mesmo assim, terminou em 3º lugar (o Palmeiras da Usina Furlan foi o líder).

Em 1965, seu grupo teve também outros dois times da cidade: o Palmeiras da Usina Furlan e a Internacional, mas não conseguiu se classificar para a segunda fase.

Em 1966, o time classifica-se para a segunda etapa, ao terminar em 3º lugar do grupo:

Na fase seguinte, embora tenha terminado na segunda colocação, não se classificam para o hexagonal final.


Em 1967, liderou seu grupo na primeira fase, sofrendo apenas 2 derrotas.


Segundo o livro “125 anos de Futebol” da Federação Paulista, a fase final teve apenas jogos de ida, onde o União Agrícola Barbarense sagrou-se campeão da Segunda Divisão Profissional,!o terceiro nível do futebol paulista.


Estes foram os campeões:

Assim, a partir de 1968, passa a disputar a Primeira Divisão Profissional (que equivalia à atual série A2 do Campeonato Paulista). Em 1971, vem a primeira campanha de destaque, classificando-se para a segunda fase.

Mas na segunda fase, não fez uma boa campanha.


Não disputa o profissional de 72, e permanece na Primeira Divisão de Profissionais até 1976, com destaque para a campanha de 1975, quando termina a primeira fase em segundo lugar.

Na segunda fase, o time perde a chance de chegar na final nos critérios de desempate… Lembrando que naquele ano não houve acesso.

O time se licencia e só retorna em 1979 para jogar a Terceira Divisão (equivalente ao 5º nível do futebol) classificando-se para a segunda fase:

Na segunda fase o time acaba desclassificado nos critérios de desempate…

A partir de 1980 o União Barbarense disputa a Segunda Divisão, com destaque para o time de 1983 que por um ponto não chega na fase final do campeonato, com este time:

Em 1984, lidera seu grupo nas duas primeiras fases… Mas caí no quadrangular final…

Esse foi o time daquele ano:

Em 85 sequer passa de fase e em 1986 mais uma vez só é eliminado no quadrangular final…

A fraca campanha de 87 leva o time ao terceiro nível do futebol em 1988, a “Segunda Divisão”, e por pouco o acesso não vem logo no ano de volta. O time para na penúltima fase do campeonato.

O Barbarense repete a campanha em 89, não chegando ao triangular final, mas em 1990, conquista o acesso após classificar-se em 2º no seu grupo.

E liderar seu grupo na fase final! Só perde o título para o Jaboticabal porque naquele ano o time de melhor campanha foi declarado campeão

De volta ao segundo nível do futebol paulista, agora denominado Divisão Intermediária, disputa a edição de 1991 e 92 sem grande sucesso, mas em 93 chega ao quadrangular final e pela diferença de 1 ponto perde o título para o Paraguaçuense!

A partir de 1994 disputa a série A3, sem grandes campanhas até 97, quando após liderar seu grupo na primeira fase…

O Barbarense chega à última partida precisando vencer o Mirassol, em casa, para sagrar-se campeão, mas perde o jogo por 1×0 e vê o título dizer adeus…

Passa a disputar a série A2 em 1998, e logo na sua estreia, classifica-se para o quadrangular final…


E no quadrangular final deixa pra traz outros times importantes e sagra-se campeão paulista da série A2!

Estes foram os campeões:

Em 1999, a série A1 só inseria os chamados “grandes” na segunda fase, e o Barbarense até chegou a disputar a segunda fase, mas sem grandes resultados, mas foi considerado o Campeão do Interior.

A mesma coisa ocorreu em 2000:

Em 2001, foi vice-campeão da Copa Federação Paulista de Futebol mas quase caiu para a A2. Em 2002 acabou no meio da tabela, mas em 2003, já disputando a primeira fase com os grandes, classificou-se para as quartas de final mas perdeu para o Corinthians em jogo único por 2×1.

Em 2004, novamente chega aos mata matas mas perde as quartas de final para o Santos.

No mesmo ano, sagrou-se Campeão Brasileiro da Série C, classificando-se em primeiro no grupo inicial.


Depois, o Barbarense eliminou nos mata-matas Portuguesa Santista, Rio Branco e Iraty-PR chegando ao quadrangular final, de onde saiu campeão.

O ano incrível de 2004, desmoronou em 2005 com o time sendo rebaixado para a série A2 do paulista …

E para a série C do Brasileiro.

Em 2006 a queda continuou, agora para a série A3.

Em 2007, ficou em uma posição intermediária, mas em 2008 consegue voltar para a série A2, como vice campeão.

Em 2009 termina a A2 em uma posição intermediária, e em 2010 chega à segunda fase, mas não consegue o acesso.

Em 2011 quase cai para a série A3, mas em 2012, consegue novamente o acesso para a série A1, sendo vice campeão após dois empates contra o time do São Bernardo FC.


Em 2013, foi rebaixado para a Série A2.

Em 2014 e 2015 ficou em posições intermediárias no campeonato, mas em 2016 chegou ao mata-mata, mas perdeu as quartas de final para o Mirassol. Porém, a partir de 2017, o sonho vira pesadelo: o Barbarense cai para a série A3, e no ano seguinte, para a série B. Em 2019 e 20 sequer classifica-se para a segunda fase, levando o time a se licenciar em 2021 e apenas manter-se nas competições das categorias de base, o que nos leva de volta à partida entre o Barbarense e o Novorizontino.
O Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães foi inaugurado em 21 de maio de 1921.

E logo na entrada, vc se depara com o leão da 13!

O estádio passou por várias melhorias e reformas, trocando as antigas arquibancadas de madeira para as de concreto e o lance que hoje pertence as cadeiras numeradas.

Pela proximidade entre as arquibancada e o gramado o estádio é chamado de “jaula do leão” e “caldeirão da 13 de Maio.”


Além disso, existe uma linda área coberta.




Em campo, o time da casa abriu o placar e dominou o primeiro tempo.

A arquibancada atrás do gol é simplesmente incrível!

O outro gol, na entrada do estádio também possui uma arquibancada bem próxima dele.

Aqui, um olhar pelo outro lado.

Ainda que a parte de baixo seja um pouco assustadora …

Por se tratar de uma partida sub 15, o público era pequeno…

Mas o Barbarense possui duas organizadas: a TUSB (Torcida Uniformizada Sangue Barbarense), de 1984 e a Torcida Inferno Barbarense.


O Estádio está muito bem cuidado e com pequenos detalhes que dão orgulho pra qualquer torcedor…


O segundo tempo trouxe más notícias para a torcida local… O Novorizontino virou o jogo para 3×1.


Nosso tradicional olhar do meio campo:

Do gol da direita:


E do gol da esquerda:

Um último olhar antes de nos despedir da casa do União Agrícola Barbarense FC e de toda a história que está enterrada junto desse gramado…

Que os torcedores locais possam continuar enxergando mais do que simples arquibancadas…

Ficar sem seu time nas disputas profissionais significa perder um pouco da cultura do povo de Santa Bárbara d’Oeste a cada dia. É um risco muito alto, ou como o próprio estádio ilustra… perigo de morte!

