O futebol em Porto Ferreira (SP) em 2025

É… Tudo muda.
Tudo segue se transformando com o tempo.
Tem coisas tradicionais que deixam de existir e também coisas novas que nascem.
Em 2012, estivemos por Porto Ferreira para conhecer e registrar o Estádio Municipal da Vila Famosa (veja aqui como foi), também chamado de Vila Formosa.

Na época, o Estádio era a casa da Sociedade Esportiva Palmeirinha, um time que atuava na série B do Campeonato Paulista.

Cheguei a ver um jogo deles lá em Jaú, em 2013 (veja aqui como foi).

Em 2016, o time disputa seu último Campeonato Paulista pela série B, e no ano seguinte, voltamos a passar pelo estádio, para uma nova visita (veja aqui como foi).

Em 2023, chegou a notícia que o Estádio fora abandonado e estaria prestes a ser demolido.
Torcendo para ser apenas um boato, no feriado da consciência negra de 2025 passei por Porto Ferreira e, para a tristeza de todo apaixonado por futebol, confirmei a notícia…

Me pergunto se pra quem mora na cidade realmente fez sentido essa demolição para se ter um…. “nada” no lugar…
Ok, provavelmente algo será construído nos próximos meses ou anos, mas ainda assim, dói ver essa imagem, não?

A cidade é referência na produção e comércio de cerâmicas, e não é difícil pensar que algo nesse sentido pode tomar esse espaço, ou quem sabe um novo espaço para o esporte municipal?

E pensar que, assim como as cerâmicas, o time fez parte do dia-a-dia da cidade por tantos anos…

Olha que linda a foto do Marcier Martins quando goleiro do time (do acervo Marcier Martins):

É um time com muita história…

E com uma torcida bastante apaixonada!

No início da carreira, o goleiro Aranha teve uma passagem no gol do Palmeirinha!

E o que dizer de 1967, quando o time sagrou-se campeão da terceira divisão.

Muitos fizeram história com essa camisa…

Assim, com a demolição do Estádio e o fim do Palmeirinha, a cidade parecia fadada a não ter mais um time de futebol nas competições da Federação Paulista.
Mas, no dia 26 de abril de 2022, uma família da cidade decidiu criar o Porto Foot Ball Ltda, o primeiro clube-empresa de Porto Ferreira.

Se você quer saber um pouco mais sobre o time, batemos um papo com o presidente do clube, confira:

O time nasce com a missão de juntar a cidade, e por isso soma o preto e branco do antigo Porto Ferreira FC e o verde do Palmeirinha, além disso, passou a mandar seus jogos no tradicional Estádio Ferreirão

E é aqui que o futuro se une ao passado já que o Estádio Ferreirão foi a casa do Porto Ferreira FC, primeiro time da cidade a participar de competições da Federação Paulista, fundado em 1912.


Em 1916, seu primeiro campo (1 no mapa abaixo) deu lugar ao Jardim Público que é a atual praça Cornélio Procópio, obrigando-o a se mudar para onde hoje está o Hospital Dona Balbina (2 no mapa abaixo), de lá, mudou-se em 1923 para a área onde hoje está o clube social (3 no mapa abaixo) e permaneceu por lá até 1968, quando finalmente mudou para a atual área do Estádio (4 no mapa abaixo).

Em 1925, disputou dois amistosos com o Clube Atlético Paulistano, recém-chegado de excursão pela Europa, vencendo ambas (3×0 e 2×0).
Em 1926, o Clube Atlético Paulistano novamente visita Porto Ferreira e dessa vez apenas uma partida: um empate em 0x0.
Nesse mesmo ano, o Porto Ferreira FC filiou-se na Liga dos amadores de Futebol e segundo o livro “Os esquecidos”, estreia no Campeonato do Interior na Região C.

No ano seguinte disputa a Zona da Paulista:

Em 1952, foi Campeão amador do setor 9.

E se mostramos lá em cima um desfile com a bandeira do Palmeirinha, o Porto Ferreira FC também teve seu momento…

O alvinegro de Porto Ferreira foi o primeiro time a conquistar o coração da população…

E que demais esse uniforme, hein?

Dessa forma, fomos conhecer o Estádio Ferreirão, que teve sua inauguração oficial em 25 de julho de 1982, como indica a placa abaixo:

Então, venha conosco para um rolê por este verdadeiro elo entre o passado e o futuro!

Olha que bem estruturado é o estádio em se falando de arquibancada.
Temos estes degraus em torno da lateral de entrada e também atrás do gol esquerdo:

Sempre gosto de comparar com outros times que estão disputando a série B do Campeonato Paulista para pensar se um estádio teria condições de abrigar o futebol profissional novamente, e no caso do Ferreirão, acredito que com algumas poucas melhorias teríamos condições de ver o Porto Foot Ball alçando voos mais altos!

Além das atuais arquibancadas, existe espaço do outro lado do campo para eventuais novas estruturas, como se vê nesta foto do meio campo!

Ali ao lado direito, também temos parte da arquibancada quase até o gol.

Aqui, o já supra citado gol do lado esquerdo.

Uma pena só ter o registro do time que este ano foi finalista da Série B do Campeonato Paulista Sub 20 no Estádio de Paulínia.

Ainda estamos devendo acompanhar um jogo por aqui… Era pra gente ter vindo na final, vencida pelo Paulinense, mas ano que vem teremos o time na Série A do sub 20 e quem sabe podemos enfim registrar um jogo.

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Semifinal do Campeonato Paulista sub17 e futebol amador em Cosmópolis

No fim de semana de 8 e 9 de novembro, estivemos por Cosmópolis e a cidade estava respirando futebol!
No sábado pela manhã, o Cosmopolitano Sports (agora de distintivo novo, como se vê abaixo) emprestou o Estádio Telmo de Almeida para que o Guarani disputasse a partida de ida das semifinais do Campeonato Paulista sub17.

Dê uma olhada em como estava bacana o clima no Estádio Thelmo de Almeida, mesmo em uma manhã chuvosa…

Cosmópolis tem respirado futebol de um jeito especial. A cidade carrega uma relação histórica com o esporte, por meio dos seus 2 times (Cosmopolitano e a Funilense) parece voltar a se acostumar a conviver com partidas decisivas.

O Estádio está praticamente pronto para receber a copinha de 2026!

Em campo, os visitantes não deram muita bola pro campo, nem o adversário e venceram a partida por 2×1!

Aqui, o gol da esquerda:

Gol da direita:

Meio campo:

O Guarani levou perigo tentando empatar…

Vista da arquibancada visitante:

Torcida do Guarani saiu meio brava com o resultado, mas o Bugre chegou até a semifinal revertendo fora de casa placares adversos, então… A esperança sobrevive!

A estrutura do Thelmo de Almeida impressiona pela organização e cuidado. Arquibancadas limpas e gramado bem tratado.
A cada reforma, o espaço reafirma seu papel como casa do futebol cosmopolense e símbolo de resistência esportiva no interior paulista.
Não a toa teremos copinha aqui em 2026…

Mudando de campo e de organização, seja bem vindo ao campo do Mancha Futebol e Samba, onde duas partidas das quartas de final do campeonato amador de Cosmópolis acosnteciam!

Se no sábado a manhã foi chuvosa no Estádio Thelmo de Almeida, o domingo brindou a torcida com forte sol!

Em campo o JBI FC fez 4×0 no EC Laranjeiras.

Esses torneios amadores revelam o verdadeiro coração do futebol: paixão sem contrato, rivalidade sem violência e muito amor pela camisa.
É nesse ambiente que surgem os novos talentos e onde o torcedor se sente parte da história, celebrando o jogo como um ato coletivo de alegria.
E esse time, alguém aí conhecia?

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O futebol em Manduri (SP)

Em novembro de 2025, resolvi celebrar meu aniversário reunindo a família na pacata cidade de Águas de Santa Bárbara, mas, como o interior é cosmopolita, aproveitei para dar um pulo na cidade de Óleo e em Manduri, onde aproveitei para registrar mais um estádio.

Já estivemos em Óleo e escrevemos sobre o futebol local, veja aqui, dessa vez aproveitei para rever a linda estrada que dá acesso à Fazenda Nova Niagara, onde meus avós viveram por alguns anos no início do século passado…

Guardando a entrada da Fazenda, uma família de lagartos…

Ah, que dia lindo para relembrar o passado…

O rolê serviu para conhecer e registrar Manduri, cidade no meio do caminho entre Águas de Santa Bárbara e Óleo, começando pela antiga estação de trem, onde meu avô costumava descer quando, morando em Indiana desejava visitar os amigos que viviam em Óleo.
Ali em Manduri, um compadre que possuía um “carro de praça” (era assim que chamavam os taxis) o levava até a Fazenda Niagara

Da estação ao Estádio Municipal Márcio José Cabral é um pulo!
E esta é a sua fachada, em 2025.

Vamos ver a parte interna do Estádio?

Além de ser a atual casa do futebol amador da cidade, o campo também recebeu os jogos do Manduri AC, time fundado em 1954. O distintivo abaixo é do site Arquivos Futebol Brasil:, mas não parece com o da camisa nas fotos abaixo:

O site Acontece Botucatu trouxe uma foto com a seguinte formação do time que disputava a Liga de Futebol de Piraju: Vandinho, Flavião, Mané do Jango, Luiz Antonio, Cacá, Dito, Vantielli e o treinador Renê. Agachados: Passarelli, o mascote China, Pedro Arbex, Zé Airton e Zé Eugênio Almeida.

O pessoal do Diário de Manduri coloriu a foto:

A Gazeta Esportiva de 7 de outubro de 1955 traz uma notícia relacionada ao Setor 42, zona 12 do Campeonato Amador: a vitória do Manduri AC sobre o EC Ferroviário de Bernardino de Campos.

Também encontrei uma notícia sobre um amistoso de 1956, contra o Paulistinfa:

E não é que o troco veio no ano seguinte?

Somente em 14 de abril de 1957 é inaugurado o Estádio Municipal:

Em 1958 disputa novamente o Campeonato do Interior:

Outro time da cidade foi o Graminha FC, distintivo do site Escudos Gino:

Tudo isso, há apenas 60 anos atrás…
O gol era objeto de respeito e continua bem cuidado!

Olha aí o banco de reservas!

O gol da direita mostra como o gramado está em perfeitas condições:

O gol da esquerda:

O meio campo:

Curta o clima do estádio!

As árvores mantém a arquibancada bastante fresca.

E dependendo do horário, até o goleiro curte uma sombrinha…

Enfim… Mais um estádio registrado!

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O Estádio Miguel Lima em Timón-MA

Em julho de 2025 estivemos no Piauí, dando um super rolê por diversas cidades e aprendi que a capital Teresina fica ao lado de Timon, já no Maranhão, sendo divididas pelo rio Parnaíba.

O rio Parnaíba é o maior rio nordestino, navegável em toda sua extensão, sendo super importante para a economia do Piauí, não só para a pesca mas potencializando as atividades agropastoris, o transporte, a produção de energia elétrica, além do abastecimento urbano, lazer e turismo.

E atravessando o rio… Chegamos a Timon, já no estado do Maranhão!

Timon é a quarta cidade mais populosa do Maranhão mas faz parte do dia a dia da grande Teresina.
Com base nos estudos sobre a presença indígena na área, pode-se supor que diversos grupos tenham habitado a região como os Gamela que transitavam entre o leste do Maranhão e o oeste do Piauí, povo agricultor e caçador, e que acabaram catequizados ou escravizados entre os séculos XVII e XVIII.
Além dos Gamela, também haviam os Tremembé, os Timbira (que eram uma espécie de confederação de povos Jê), além de certa influência dos Tupinambá e Tabajara. Pedi pra IA uma imagem de como seriam os Gamela e olha aí o que veio:

A ocupação da região começou no século XVIII, por estar no traçado da estrada real que ligava os dois estados (Piauí e Maranhão) e fez com que fazendeiros, jesuítas e aventureiros acabassem se estabelecendo ao longo do caminho que de tão florido deu o nome ao lugar de… “Flores“.
Somente em 1940, ocorreu a mudança de nome do município de Flores para Timon, numa homenagem ao intelectual maranhense João Francisco Lisboa, que deixou uma obra com o título Jornal de Tímon, numa referência ao célebre filósofo da Antiga Grécia.

Além disso, também no início dos anos 1940, tendo o Sr. Urbano Martins como interventor nomeado por Getúlio Vargas, foi construído campo que seria o Estádio Miguel Lima.

Atualmente, quem manda seus jogos la é o Timon Esporte Clube.

O TEC é um time recente, fundado em 2005 e que passou a disputar a série B do Campeonato Maranhense em 2007.
Depois disputou as edições de 2010, 2014, 2017, 2018, 2019, 2020 (quando acabou rebaixado para a terceira divisão, pela perda de 16 pontos por uma irregularidade), 2021 (não houve terceira divisão e acaba voltando pra segunda), 2022, 2023, 2024 e 2025.
O time chegou a bater na trave do acesso por várias vezes…

Outro time da cidade é a Sociedade Esportiva Juventude Timonense, fundado em 14 de janeiro de 2008, que atuava focado no futebol feminino mas que mais recentemente passou a ter equipes de base no masculino também.

A SEJ Timonense foi campeã do Campeonato Maranhense de Futebol Feminino de 2019, representando o Maranhão na série A2 do Campeonato Brasileiro de 2020.
Em 2019 e 2022 também conquistou o título estadual.

E cruzando as ruas da cidade, enfim chegamos à casa do futebol de Timon…

Então é hora de conhecer o Estádio Miguel Lima, onde meninas e meninos escrevem suas histórias no futebol profissional e amador!

Como as portas estavam abertas, fomos dar um rolê e conhecer um pouco deste estádio já tradicional na história do esporte da cidade.

Vale um registro com sua bela arquibancada de fundo!

O gramado estava em dia, principalmente se considerarmos o forte calor da região e a falta de chuva do seco inverno piauiense.

O Estádio possui ainda uma pista de atletismo em torno do campo, que permite a prática de outros esportes à população.

O banco de reserva é de cimento.
Pode não ser tão estiloso, mas dura mais…

Ali atrás do gol, um ginásio esportivo que complementa o equipamento municipal.

Acima da arquibancada, temos várias cabines de rádio em uma estrutura simples mas muito bem planejada.

Tradicional registro do gol da direita:

O gol da esquerda:

E o meio campo:

Para finalizar, não podíamos deixar de falar de outro time sediado em Timon, mas que não manda seus jogos nem em sua cidade natal, nem mesmo em seu Estado natal: o Esporte Clube Timon!

O Esporte Clube Timon disputa os campeonatos no estado do Piauí, sendo filiado à Federação de Futebol do Piauí, desde 2015.
O time foi vice-campeão da Segunda Divisão do Campeonato Piauiense de 2019, conquistando o acesso para a 1ª divisão do estadual de 2020.

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Mauá 1×0 ECUS pela 2ª fase da série B do Paulista 2025

Sábado, 26 de julho de 2025.
Manhã ensolarada de um inverno que já não sabe se decidir no quesito temperatura…
Bem vindo ao Estádio Municipal Pedro Benedetti!

Em campo, dois times lutando pela classificaç˜ão para as semifinais.
O Mauá FC que iniciou esta fase com duas derrotas, se recuperou ao vencer os dois jogos do Batatais, e entra confiante para o jogo.

Seu adversário, da mesma forma, vem bem nessa segunda fase com 3 vitórias nos últimos 3 jogos.

A realidade do público… uma tristeza.
Uma cidade tão apaixonada pelo futebol, como é Mauá (basta ver os públicos no futebol amador) não pode aceitar um jogo importante como esse ter um público abaixo dos 100 torcedores.

Um estádio tão bonito… Não merece isso…

Ainda bem que alguns familiares dos atletas estavam por lá apoiando o time.

Aos poucos foi chegando mais um e outro torcedor, mas sem fazer diferença marcante no público…

Atendendo a galera nos comes e bebes, lá estava o Edson, o “Gaguinho” do Amendoim.

E tem sim quem acredita no time do Mauá FC como representação cultural da cidade, olha que bacana!

Olha que banner bacana em uma das salas do Estádio:

E não é que veio um pessoal de Suzano para acompanhar a partida?

Aliás, que bonitas as camisas do ECUS!

Ali, estavam também os diretores do ECUS, entre eles o William, presidente do clube!

A gente entrevistou o William algumas semanas atrás, confira aí:

Falando do jogo, o primeiro tempo foi bastante disputado, o ECUS não se intimidou por estar jogando fora de casa e foi pra cima, deixando o jogo bem animado!

Thiago Constância, o treinador do Mauá FC acompanhava tudo de perto…

O primeiro tempo terminou em 0x0

Aproveitei para bater um papo com o Tegi, presidente do Mauá FC:

A gente entrevistou o Tegi um tempo atrás, dá uma olhada como foi:

Aí estão os banheiros do estádio.

Mas se segura porque o segundo tempo vem aí!

O pessoal do ECUS contava em sair de Mauá com os 3 pontos…

Mas faltou combinar com o Mauá FC que passou a ir pra cima…

Renan Martins observava o jogo…

E colocou os reservas pra aquecer pra fazer o que for necessário pra vitória!

O jogo ficou tenso, ambos os times estavam chegando no ataque, mas faltava a última bola…

E os goleiros faziam sua parte…

Muita correria e muito bate rebate, fazendo de toda jogada uma disputa intensa…

O juiz teve que dar uma segurada nos ânimos dos jogadores…

Lá vem o ECUS pro ataque…

Mas mais uma vez não chegaram ao gol pra fazer a alegria da sua torcida…

E foi após uma sequência de escanteios que o Mauá FC encontrou o seu gol:

Tristeza para o pessoal de Suzano…

O time visitante chegou a marcar seu gol de empate mas foi invalidado pela arbitragem!

Fim de jogo: Mauá FC 1×0 ECUS, ambos os times só dependem de si para chegar à semifinal.

Se quiser ver um resumo do jogo, montamos o vídeo abaixo, divirta-se!

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AD Guarulhos 2×0 São Carlos FC – 3ª rodada da série B 2025

Domingo, 5 de maio de 2025.
Do ABC pra Guarulhos, mais uma conexão na metrópole paulistana.
Em menos de uma hora estávamos na segunda maior cidade do estado.
Os portões foram abertos bem em cima da hora, chegando até a criar fila na entrada do Estádio Antônio Soares de Oliveira!

Fazia algum tempo que estivemos no estádio e foi bacana voltar a ver o Estádio Antônio Soares de Oliveira, ainda muito bem cuidado, mesmo que nas cores e em alusão ao outro time da cidade que folgou na rodada.

O Estádio ainda guarda lembranças de um passado que já não parece mais existir nos dias de hoje…

Embora entrem pelo mesmo portão, a parte atrás do gol foi dedicada à torcida visitante (aliás, senti falta do pessoal da Sancaloucos, uma organizada muito presente no futebol!).

Times prontos, é hora da cerimônia de entrada!

Graças ao Fernando do Jogos Perdidos, pudemos ter os dois times perfilados antes do início da partida!

Os dois times entram em campo carregando seus sonhos de vitórias, acesso, sucesso…

E se os jogadores em campo tem o desejo da vitória, entre os reservas o sentimento não era diferente!

O AD Guarulhos vem de uma parceria – que deve se transformar em fusão nos próximos anos- com o Aster (que deixou Itaquaquecetuba) e assim conta com uma base bem interessante para o campeonato, traduzida desde o começo do jogo em certa dominância na armação das jogadas e em ataques criados.

Pra quem ainda não conhece o estádio, segue o registro do gol do lado esquerdo, onde fica o portão da entrada:

O meio campo:

E o gol da direita (onde antigamente ficava a torcida visitante):

O público até que foi aumentando após o início da partida, e foi anunciado como 197 pagantes.

Vale ressaltar que alguns dos presentes portavam camisas do Aster.

Vale ressaltar a presença da Torcida Organizada Resistência Azul.

Se o domínio técnico do AD Guarulhos não se traduziu em gols logo de cara…

…em parte foi graças ao Max, goleiro do São Carlos.

Mas o goleiro Cauê também foi bem!

A atenção crescia entre a torcida local…

E também dentro de campo!

Até que aos 10 minutos, Dieguinho faz 1×0 para o AD Guarulhos!

Pode anotar aí no placar: 1×0!

A partir daí, o jogo ficou equilibrado.
Ainda que o AD Guarulhos mantivesse o domínio, o São Carlos teve várias chances de chegar ao empate, principalmente nos contra-ataques e nas jogadas de bola parada.

O AD Guarulhos também teve chances de ampliar, mas pecava na última bola…

Na arquibancada, mais um jogo em que o público decepcionou…

Lembre-se que estamos falando da segunda maior cidade do estado… E um estádio lindo, que merecia receber um público maior, mais famílias, mais crianças…

Claro que os times em campo sentem o clima…
E ainda acho que a presença de mais torcida e dos tradicionais cânticos de apoio, poderiam ter colaborado para um ambiente mais legal e materializando-se até em outros resultados…

E o Estádio tem uma boa capacidade de público e uma boa estrutura…

Intervalo de jogo é hora de dar uma circulada pelo estádio e ver o que temos na lanchonete local!

Volta o segundo tempo e sem grandes novidades…

O AD Guarulhos criava boas jogadas…

… e o São Carlos continuava criando chances nos contra ataques…

A torcida local sente que a não chegada do segundo gol alimenta a esperança do time do São Carlos pelo empate…

Chances para animar a torcida não faltaram…

Mas apenas aos 47 do segundo tempo, Gustavinho fez o segundo, selando o placar final!

Dor para o time do São Carlos que vinha fazendo um jogo equilibrado no segundo tempo e até teve chances de empatar a peleja.

O São Carlos deu a saída e seguiu os poucos minutos até o apito final…

Fim de jogo e 3 pontos importantes para a classificação para a próxima fase.

Festa na bancada…

Agradeço mais uma participação na história do futebol paulista!

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202- Camisa do Plácido de Castro FC (AC)

A 202ª camisa de futebol retratada no site estreia o futebol acreano aqui no As Mil Camisas!!!!

A camisa representa o Plácido de Castro Futebol Club, clube sediado na cidade de Plácido de Castro, no estado do Acre.

Recentemente, o time reformulou seu distintivo tornando imediatamente minha camisa obsoleta. Dane-se. Eu gosto dela.

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Plácido de Castro é um município há cerca de 100 Km da capital Rio Branco, criado em 1976 e que homenageia o militar que comandou os seringueiros locais em uma luta pela independência local, frente à Bolívia.

A região tinha grande potencial seringueiro e por isso era tão cobiçada que chegou a ter o próprio presidente da Bolívia, o general José Manuel Pando, participando no enfrentamento a Plácido, sem sucesso.
Depois de diversas batalhas, a “revolução do Acre” venceu as tropas bolivianas, proclamando, o Estado Independente do Acre, ou a “República do Acre” e que teve Plácido de Castro como presidente até 1903, quando o Tratado de Petrópolis, anexou o Acre ao Brasil dissolvendo o Estado Independente.

Plácido foi morto em uma emboscada aos 35 anos, por “jagunços” a mando de um ex companheiro de armas da revolução, que se sentia menosprezado e desvalorizado após tanta dedicação.
Esta é uma ilustração de José Plácido de Castro:

Vale reforçar que antes da ocupação por seringueiros, a região onde atualmente está a cidade foi ocupada por várias etnias indígenas e que atualmente ainda se fazem presente por lá.
Destaque para os Huni Kuin também conhecidos como Kaxinawá, pertencentes à família linguística Pano.

Mas, falando do futebol local, o Plácido de Castro FC foi fundado no dia 3 de agosto de 1979, começando como quase todos os clubes: disputando campeonatos e torneios amadores.
O Plácido de Castro FC se tornou conhecido como o Tigre do Abunã.

Em 1983, disputou um amistoso pela primeira vez contra um clube de futebol profissional e empatou em 1×1 com o ADESG.
A partir daí o time passou a se desafiar cada dia mais e disputar amistosos contra outras equipes profissionais.
Em 1987 e 1988, participou das duas únicas edições da Liga Independente do Norte, colocando-se, respectivamente, em quarto e terceiro lugar.
O Plácido de Castro FC se profissionalizou somente em 2008, disputando o Campeonato Acriano, ficando em terceiro lugar.
Veja a tabela do site Bola na área:

Em 2009, terminou na última colocação.
Em 2010, perdeu 6 pontos por inscrição irregular de um atleta, o que o tirou das semifinais.

Em 2011, o clube conquistou o vice-campeonato estadual, enfrentando os dois times de maior hegemonia no estado, batendo o Atlético na semifinal e perdendo o título para o Rio Branco, com um empate e uma derrota!
Na segunda partida, quase um quarto da população de Plácido de Castro (que tinha na época pouco mais de 17 mil habitantes) se moveu para apoiar o clube: mais de 4 mil placidianos viajaram 100km até Rio Branco para assistir a grande decisão

Em 2012, terminou em 4º lugar, mas em 2013, fez uma campanha muito boa na primeira fase, terminando em 3º lugar e se classificando para a semifinal!

Na semifinal, venceu o primeiro jogo contra o Atlético por 1×0 e empatou o segundo jogo por 0x0, chegando à final, contra o Rio Branco.
Perdeu o primeiro jogo por 2×0, mas ganhou o segundo por 3×0, levando a decisão por penaltys onde saiu como grande campeão!

Em 2014, perdeu a vaga para a final para o Rio Branco (uma derrota por 1×0 e um empate por 1×1), terminando em 4º lugar.
Em 2015, novamente perde a semifinal parao Rio Branco, terminando na 4ª colocação.
Em 2016, acaba na 6ª colocação. Mas neste ano, tem como grande destaque sua nova presidente: Rafaela Escalante, que era a líder da torcida organizada “Fanáticos Plácido”.

Seu maior feito foi liberar o Estádio local, o Estádio José Ferreira Lima para o uso no Campeonato Estadual, já que até então o time mandava seus jogos na Arena da Floresta.

Em 2017, volta a ficar entre os melhores ocupando a 3ª colocação.

O time mantém-se entre os melhores em 2018:

Em 2019, chega à semifinal do primeiro turno, mas é eliminado.
Em 2020, chega à semifinal contra o time do Galvez e é eliminado nos penaltys.
Em. 2021, termina em último lugar com apenas um ponto…

Em 2022, termina na 7ª colocação.
Em 2023, mais uma campanha ruim, ficando em 4º do seu grupo, não se classificando para o hexagonal final.
Aqui, o time de 2023:

O time manda seus jogos no Estádio José Ferreira Lima, o Ferreirão.

E aí sua torcida, de local no Estádio Ferreirão!

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O futebol em Santa Bárbara d'Oeste parte 4: a Sociedade Esportiva Palmeiras Usina Furlan

A primeira parte dessa história é sobre o União Agrícola Barbarense (leia aqui esse post), a segunda, sobre o CAUSB – Clube Atlético Usina Santa Bárbara (aqui esse post) e a terceira sobre a Associação Esportiva Internacional (aqui esse post).
A quarta e última parte se dedica a Sociedade Esportiva Palmeiras da Usina Furlan.

O Palmeiras foi fundado em 21 de fevereiro de 1960 e ocupou o lugar do antigo Usina Furlan Futebol Clube.

Ambos os times eram mantidos por mandatários da Usina Açucareira Furlan, a mesma que recentemente foi acusada de ter ligações com o crime organizado, como se vê nesta matéria do G1.

Por muitos anos, o clube esteve participando em torneios amadores locais.
Em 1962 a Sociedade Esportiva Palmeiras da Usina Furlan sagrou-se campeã invicta do Campeonato e Taça da Cidade, da Liga Barbarense de Futebol.
O último jogo, contra o Esporte Clube Paulista, teve o placar de 6×2 para o Palmeiras da Usina, no “Estádio João Batista Furlan“.
A Fundação Romi mantém um belo arquivo de imagens dessa época:

Pedi pra IA dar uma melhorada pra ver como ficava e… Meio maluco né?

Foi bicampeão do seu grupo em 1963 / 64 e veja…
Essa talvez seja a foto com maior visibilidade do Estádio João Batista Furlan

Infelizmente esse estádio fica dentro da área da Usina que é mais protegida que uma área militar…
O que dá pra ver pelo Google Maps atualmente é essa visão:

E no próprio Google Maps existe essa foto (sem identificação da data) e aparentemente temos o Estádio ali presente:

Juntando as duas fotos, podemos ver onde ficava o estádio, aparentemente uma área que a natureza cobriu de árvores:

Em 1964, ingressou na Terceira Divisão profissional, equivalente ao 4º nível daquele ano e liderou o seu grupo, a 1ª série.

No total eram 7 grupos na primeira fase, de onde se classificaram 2 times por grupo, formando outros dois grupos da fase final.
O Palmeiras acabou fora da final por 1 pontinho… E o EC São José sagrou-se campeão!

Em 1965, novamente foi o campeão do seu grupo, desta vez a 7ª série.

No total, este ano eram 10 séries na primeira fase que formaram 2 novos grupos de onde saíram os finalistas Andradina FC e Transauto de São Caetano.
O Palmeiras terminou em último do grupo desta fase.

Em 1966, não passou da primeira fase.

Aqui, o time de 1966:

Olha ela pós IA:

Em 1967, faz um bom campeonato mas apenas o líder do grupo se classifica.

Assim como no já longínquo 1968, em sua despedida do profissionalismo:

Assim, acaba a história de um time, de uma época…
De um estilo de vida de toda uma geração…
Triste né?
Que bom que o União Agrícola Barbarense segue na cidade…

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O futebol profissional em Severínia-SP

Dando sequência ao rolê de 2021, após passarmos por Monte Alto, Guariba, Bebedouro e Monte Azul Paulista, é hora de conhecer um pouco da cidade de Severínia!

Severínia surgiu em 1914 com terras doadas por um criador de porcos chamado José Severíno de Almeida (daí o nome da cidade). Sua ideia era apostar no café, e para isso criou a fazenda “Bagagem”.
Aos poucos a cidade foi crescendo até que a estrada de ferro chegou na cidade, porém, no dia da inauguração, para surpresa de todos, mudaram a placa indicativa da localidade e o nome passou a ser Luís Barreto.

A própria cidade passou a se chamar Luis Barreto por quase oito anos quando voltou a se denominar Severínia.

Atualmente a população de Severínia é de pouco mais de 17 mil pessoas, que vivem basicamente da agricultura e dos empregos gerados pela Usina Guarani, pelo comércio e pela Prefeitura Municipal.

E Severínia tem também seu destaque no esporte, mais particularmente no futebol graças à Associação Atlética Severínia, time que conseguiu chegar a disputar o Campeonato Paulista de Futebol (distintivo do site História do Futebol).

A Associação Atlética Severínia foi fundada no dia 2 de janeiro de 1987 e 3 anos depois estreou na Quarta Divisão do Campeonato Paulista de 1990, com o time abaixo:

O campeonato contou com poderosas equipes do interior paulista:

Naquele ano mágico até a categoria de base se movimentou!

Achei curioso o fato do distintivo da camisa ser diferente daquele tradicional… Ainda estou pesquisando pra saber o motivo, mas por hora, vamos dar um pulo no Estádio Municipal de Severínia!

E mais uma vez vamos registrar um estádio que foi palco das divisões de acesso do futebol paulista.

Abaixo, uma foto da entrada no dia da inauguração do estádio, em 17 de outubro de 1976 (foto do site Onda do Esporte):

E nessa época, quem mandava aí seus jogos nos campeonatos amadores era o EC Severínia, que inclusive perdeu o jogo de inauguração do estádio por 5×1 para o Rio Preto (distintivo do site História do Futebol).

Vale lembrar que antes do Esporte Clube, houve ainda um outro time, o Severínia FC.

Segundo a placa na entrada, o nome oficial é “Estádio Municipal Jovelino José Lopes“.

Mais uma bilheteria para nossa coleção!

No vídeo abaixo, acabei dizendo que o Severínia foi campeão, mas na verdade, o time apenas disputou as competições de acesso. A emoção do momento falou mais alto, acontece!

O forte calor da região somado ao tempo seco deixou o gramado em condições prejudicadas, mas mesmo assim, nota-se que a prefeitura tem cuidado do estádio e do campo.

Aparentemente haviam feito a poda da grama naqueles dias.

O campo ainda possui alambrado e sistema de iluminação.

E uma mini estrutura na lateral para banco de reservas e de arbitragem,

A impressão é que essa área na lateral onde existe a maior parte da arquibancada foi coberta no passado. Provavelmente se deteriorou e acabaram a retirando

O que deverá acontecer em breve com os alambrados de traz do gol.

Para quem gosta de ter uma ideia geral do campo, seguem as 3 tradicionais imagens, começando pelo meio campo:

O gol da esquerda:

E o gol da direita:

Sem dúvidas um estádio que está registrado eternamente na história do futebol paulista e que merece ser preservado até para que possibilite num futuro, o retorno do time ao profissionalismo.

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Rolê Independência & Bola! Estádios em Santa Rita do Passa Quatro (Parte 3 de 21)

Depois de termos conhecido os estádios de Pirassununga e Descalvado, a terceira etapa do nosso rolê nos leva à mágica cidade de Santa Rita do Passa Quatro, onde vivem cerca de 28 mil pessoas.

Santa Rita do Passa quatro

Todo curioso já se perguntou o porquê do “passa quatro” e a resposta vem da natureza: antigamente para se chegar à cidade era necessário se passar quatro vezes por um córrego (que nós nem conseguimos achar em nossa viagem).
Mas…. A cidade está lá! E também suas ruas de paralelepípedos, tão charmosas…

Santa Rita do Passa Quatro
Santa Rita do Passa Quatro

Tem praça com coreto também!

Santa Rita do Passa Quatro

E tem a tradicional Igreja Santa Rita de Cássia.

Santa Rita do Passa Quatro

Casas bonitas com leões de guarda na entrada? Tem lá também!

Santa Rita do Passa Quatro

Se nosso amigo Rafael Furlan, o geógrafo, lesse esse post, ele ficaria contente em ver que notamos uma formação curiosa e que depois pesquisando descobrimos tratar-se do ponto mais alto da cuesta basáltica (uma espécie de montanha que tem um lado “normal” e o outro super íngreme) que cruza o estado de São Paulo.
Mas não fui atento o suficiente para fotografar…. Mas fiz mais fotos da rua, olha:

Santa Rita do Passa Quatro

Bom, mas geografia a parte, estávamos visitando a cidade para conhecer o estádio que serviu de casa da Associação Atlética Santa Ritense nas 16 edições do Campeonato Paulista que disputou entre a terceira e a quinta divisão.

Sendo assim, bem vindo ao Estádio José Pereira da Silva, o “Pereirão“!

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

O estádio fica junto do clube social, então em todo lugar se vê o distintivo da Santa Ritense pelas paredes!

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro
Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

E como mostra o distintivo, a Associação Atlética Santa Ritense foi fundada em 25 de janeiro de 1927.
De lá pra cá, muita história rolou com esse time que caminha para seu centenário… Em 1928, o Diário Nacional noticia um amistoso:

O Correio Paulistano de 1930 noticia um amistoso com o Operário FC de Porto Ferreira:

E outro, no mesmo ano, fora de casa, em Leme, contra o Lemense:

Outro amistoso noticiado em 1932, desta vez contra o Porto Ferreira Clube:

Em 1936, foi a vez de enfrentar o Descalvadense:

Destaque também para as diversas participações no Campeonato Amador do Interior, como mostra a Gazeta Esportiva de 1956:

Ou o Correio Paulistano de 1957:

Encontrei uma foto do time juvenil de 1958:

A partir de 1964 o time começou a disputar o profissionalismo, na quarta divisão. Em seu ano de estreia liderou a primeira fase.

Termina a 2ª fase na 5ª colocação:

Jogaria ainda a 4ª divisão em 1965, quando não passou da 1ª fase.
Licencia-se do futebol profissional até 1970, quando acaba jogando a 3ª divisão, já que o 4º nível do Campeonato Paulista acabou cancelado. Azar dos adversários que viram uma linda campanha na primeira fase, classificando o time para a semifinal, onde é derrotado pelo Rio Branco de Ibitinga.

Nota no jornal sobre partida do Campeonato Paulista de 1970:

Em 1971, manteve-se no 3º nível do futebol paulista mas não se classificou para a fase final do Campeonato.
Novamente se licencia do profissionalismo e só retorna em 1975, em um campeonato que não chegou ao final por problemas na primeira fase.
Em 1976, lidera o 1º turno da primeira fase:

Mas faz uma péssima campanha no 2º turno e também na 2ª fase.
Em 1977, joga a quarta divisão e não se classifica para a segunda fase.
De 1980 a 86 disputa a 3ª divisão.
Novo licenciamento, dessa vez mais longo, retornando apenas em 1999, agora na 5ª divisão. Disputa as edições de 2000 e 2001, quando obtém vaga para a 4ª divisão, a série B1 de 2002.
Em 2003 é impedido de disputar a fase final por problemas em seu estádio.
E em 2004 disputa sua última competição, despedindo-se do futebol profissional.
É ou não é muita história pra um único distintivo?

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

Possui uma grande rivalidade local com a Sociedade Esportiva Cinelândia, com quem faz o Derby citadino.

Sociedade Esportiva Cinelândia

A SE Cinelândia disputou a 5a divisão do Campeonato Paulista em 1997, 1999 e 2001 (aliás, obrigado ao amigo David Willian Severino Martins pelo lembrete!).
E eles tem até seu próprio campo, o Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles:

Estádio da SE Cinelândia - Santa Rita do Passa Quatro

Até a Portuguesa Santista já esteve lá fazendo uma pré temporada!

Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles

No estádio cabem em torno de 3 mil torcedores.

Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles - Santa Rita de Passa Quatro
Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles - Santa Rita de Passa Quatro
Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles - Santa Rita de Passa Quatro

Encontrei outras imagens do Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles pelo site da Prefeitura falando do campeonato amador da cidade:

Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles

O time campeão foi o Disk Limp:

Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles

Mas, infelizmente nessa visita, registramos apenas o Estádio José Pereira da Silva, a começar pela tradicional foto na bilheteria.

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro
Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro
Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

Segundo matéria do Diário da Noite, o Estádio é de 1927!

Que tal uma olhada mais de perto? Sigam me os bons!

Tava até rolando uma pelada na hora em que estivemos por lá!

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

Aí está ela! A arquibancada coberta que já abrigou tantos torcedores do sol e da chuva (será?).

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

A arqui bancada ainda segue para ambos os lados da cobertura.

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

Bancos de reserva bem colocados a espera dos suplentes!

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

Aí sim! Mais uma memória registrada de uma equipe super tradicional e que tem grandes chances de voltar ao profissionalismo, caso tenha esse desejo!

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

Uma olhada no campo, dos dois lados e do centro:

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro
Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro
Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

A arquibancada de cimento promete aguardar o tempo necessário para novamente receber torcedores!

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

Um último olhar pelo lado de fora… E é hora de irmos…

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

Mas… Não podemos ir embora sem falar do terceiro time da cidade, que já não existe nem como time amador e nem como sede social.
Trata-se do Córrego Rico Futebol Clube.

Distintivo do Córrego Rico FC

O time foi fundado em 1953, na Usina Santa Rita.
Encontrei uma nota falando de um jogo em 1958.

Neste ano, o time foi campeão da Zona 24, como mostra a Gazeta Esportiva:

Em 1965 estreia no profissional disputando a quarta divisão do Campeonato Paulista, mandando seus jogos no Estádio da Usina.

Usina Santa Rita

Se alguém quiser “vestir” a lembrança, o site Só futebol comercializa réplicas das camisas do Córrego Rico FC (clique aqui pra ver).

Camisa do Córrego Rico FC

Bom… Hora de voltar à estrada!

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

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