Final do Amador do Estado 2025 em Brodowski

CA Bandeirante é pentacampeão!!!

Será que o destino é traçado previamente por alguma força superior?
Ou as coisas se aglutinam e se repelem de acordo com nossas escolhas?
A história de hoje começa lá em 2021, no meio da pandemia, quando, para não ficar maluco, passei a visitar, sozinho, de máscara e em horários esdrúxulos, os campos do futebol amador de Santo André.

Ali nasceu um interesse pelo futebol amador que foi crescendo até que, incentivado pelo amigo Mário Casimiro, passei a acompanhar o Campeonato Amador do Estado, a segunda competição mais antiga da Federação Paulista de Futebol.

Por coincidência, as últimas duas finais envolveram times do ABC, o que me permitiu que acompanhar a primeira partida destas decisões.
Em 2023, vimos Nacional da Vila Vivaldi x CA Bandeirante de Brodowski, em São Bernardo.

E em 2024, Belenense x CA Bandeirante de Brodowski, em Mauá

Naquele dia, acabei conhecendo o pessoal da diretoria do CA Bandeirante e foi com eles que iniciamos os programas onde entrevistamos presidentes dos clubes, veja como foi:

Desde então, eu e o Mário fizemos a promessa de ir até Brodowski caso mais uma vez o Bandeirante chegasse na decisão, e, como você já deve saber…
Foi o que aconteceu em 2025!
Seja bem vindo a Brodowski!

Depois de algumas horas de estrada, com direito a paradas em Porto Ferreira, Cravinhos e Jardinópolis, chegamos a Brodowski, muito conhecida por ser a cidade natal de Cândido Portinari.
Claro que fomos lá conhecer sua casa, que hoje sedia um museu em sua homenagem.

A cidade é cheia de detalhes que a tornam inesquecível, como os bancos com inscrições de décadas atrás…

A arquitetura antiga também está preservada e pode ser vista ali pelas ruas…

A igreja matriz, de 1905… Bonita?

A antiga estação ferroviária…

Os bares que ainda reúnem as pessoas em cadeiras e mesas nas calçadas…

E o atual hotel do próprio Bandeirante, onde pudemos jantar com o elenco do time local e tornar o rolê ainda mais inesquecível!

Só faltou fazer uma foto no supermercado onde fizemos umas comprinhas, o “Nosso Mercado“.

Mal sabíamos nós que ele foi construído no espaço do antigo estádio do Bandeirante

Voltando ao Campeonato Amador do Estado, vale lembrar que o Mário ficou tão apaixonado que escreveu o Guia do Campeonato e ficou muito legal (clique aqui para baixá-lo!).

Pra quem não sabe quem é o Mário Casimiro, taí a foto!

Logo que chegamos, percebemos que a final era o assunto da cidade!
Haviam muitos folhetos como este espalhados por todos os lugares por onde andávamos.

Confesso que foi emocionante chegar até o Estádio Mário Lima Santos, a “Arena Jaburu”, como é conhecida popularmente!

Tem até essa escultura em frente ao Estádio que literalmente faz voar os atletas bandeirantinos!

Divido a experiência da chegada ao Estádio, da entrada até a arquibancada, para ver se você também se empolga e faz esse rolê até Brodowski, porque vale muito a pena!

Você viu no vídeo o portão que une presente e passado e cabe explicar que ele ficava no Estádio antigo do CA Bandeirante e é considerado uma verdadeira relíquia para diretoria e torcida!
Ah, esse aí na foto é o Brasileiro, outro amigo que esteve conosco acompanhando a decisão.

Interessante como o pessoal do Bandeirante conseguiu registrar sua história em fotos, lembranças e até mesmo nessas placas que pouco a pouco relembram cada passo do clube!

A torcida conta com a “Bateria Tsunami“, que literalmente faz a arquibancada vibrar!

Pra quem não conhece o estádio, vale o nosso tradicional registro.
Olhando da arquibancada coberta, aqui está o lado esquerdo do campo:

O meio campo:

E o gol da direita. Ali no fundo fica a área para convidados.

O Estádio é muito bem cuidado e cada espaço acaba sendo aproveitado.

Aqui, a arquibancada coberta, sem ela o sol faria grandes estragos…

Nesse setor, atrás do gol, fica uma boa sombra das árvores e também acaba sendo um lugar bastante disputado pelos torcedores!

E esse é o Jaburu, mascote do time!

A torcida do União FC também se fez presente e ficou em um espaço com sombra!

O bar estava preparado: salgados, água, refrigerantes…

Difícil não pegar carinho pelo clube…
Nesse momento, já estávamos “contaminados” pelo mesmo sentimento que envolvia metade da cidade (não se esqueça que a outra metade é Brodowski FC).

Hora da entrada dos times, com toda cerimônia oficial da Federação Paulista!

Foto oficial dos times perfilados…

Dos capitães e da arbitragem…

A foto oficial da final…

E a foto em frente à torcida…

O União também posou para a foto!

E assim… Começa a partida!

Bola rolando, a torcida local cumpre bem o seu papel e transforma a Arena Jaburu em um caldeirão alvi rubro!!!

Bacana ver que a nova geração também está comparecendo!

E as tradicionais fumaças também coloriram o ar do estádio!

E dá lhe bateria!

Com tanta animação, difícil ficar parado…

Mas… o calor é grande… e tem momentos que o pessoal prefere guardar as energias para o fim do jogo…

Ou quem prefira manter se hidratado durante todo o jogo!

Enfim… Todo mundo feliz curtindo os amigos, familiares em torno do futebol!

Em campo, um primeiro tempo de muita marcação, que até chegou a ter um gol marcado pelo Bandeirante que acabou anulado pelo bandeira.

O fim do primeiro tempo trouxe um alívio: o céu recebeu uma porção de nuvens que ajudaram a amainar o calor.

O segundo tempo começou com ainda mais tensão.

A torcida, que a essa altura já havia enchido boa parte da Arena Jaburu parecia sentir o peso de cada passe, cada dividida, cada chute travado.

A Bateria Tsunami, incansável, segurava o ritmo do time e do povo como se cada batida fosse um lembrete: “Estamos juntos. Até o fim.”

E foi justamente no fim que o drama começou.
Aos 40 minutos do segundo tempo, quando o jogo parecia caminhar para um empate nervoso, que levaria a decisão por penaltys, Max, sempre ele, encontra o gol do time da casa!

A Arena Jaburu que já estava barulhenta se tornou ensurdecedora…

Por alguns minutos, parecia que o tempo havia parado e em cada rosto havia um sorriso. Olho pro celular e faço as contas: o tempo regulamentar já. se esgotou… É questão de pouco tempo até o Bandeirante se sagrar campeão.

Mas… o futebol é único.
E quando tudo parecia resolvido e o título parecia uma realidade, a zaga bandeirantina comete penalty…
E o União FC empata o jogo para a alegria da torcida Atibaiana!

Foi um choque geral…. Uma catarse negativa para a torcida local.
Semblantes tensos, mãos na cabeça, olhares perdidos.
Quem estava sentado se levantou e quem estava de pé se segurou pra não cair com o baque do gol…
E foi ali, no momento mais delicado, que o time fez um verdadeiro milagre.
Sabe aquela jogada que a gente ensaiava nos tempos de escola?
Da saída do meio campo ao gol em menos de 5 toques?
Pois aí está:

O estádio inteiro voltou a cantar, a bateria Tsunami voltou com tudo, as crianças gritavam, os mais velhos ergueram os braços como quem conversa com o destino.
Abraços e mais abraços…
Era impossível não se arrepiar.
Impossível não existe pra esse time…

É fim de jogo!!! O Clube Atlético Bandeirante de Brodowski é o campeão de 2025!!!

A Arena Jaburu explode.

Gente chorando. Gente pulando.
A torcida do Bandeirante mais uma vez escreveu seu nome no destino.
E o destino, respeitosamente, respondeu: “Hoje, vocês merecem ser campeões.”

O placar final mostra mais uma vitória dos heróis!

O time fez questão de celebrar muito junto da torcida…

E na arquibancada, após uma verdadeira chuva de cerveja… todos voltam a gritar “É campeão!!!”

Na hora da entrega das medalhas e troféu, dá uma certa tristeza de imaginar o aperto no peito do time de Atibaia e de sua fiel torcida que viajou até Brodowski, mas por ser apenas a segunda participação do time, o vice campeonato foi bem comemorado.

Um misto de sentimentos ao ver que é hora da foto dos campeões!
O time fundado em 16 de agosto de 1933 é mais uma vez campeão e fico feliz em ver isso, mas ao mesmo tempo, triste por saber que nossa aventura chega ao fim…

Melhor ver a foto do Mário que fez lá, bem em frente ao time:

O que dizer de um momento desses?
Uma cidade que respira futebol e que é apaixonada pelo Campeonato Amador do Estado recebendo mais um título!

Hora de extravasar, de celebrar de saber que na próxima vez que esta camisa for usada, ela não será mais a mesma: mais uma estrela estará bordada em seu distintivo!

Jogadores e comissão se abraçando sob o olhar do Jaburu ali ao fundo…
Manhãs como essa transformam pessoas…

Hora de ir embora com aquele sorriso no rosto que demora a sair.
Corpo anestesiado, de tantos arrepios e emoções que passamos.
Parabéns ao povo de Brodowski, em especial aos torcedores bandeirantinos…
Vocês são demais!

Só me resta agradecer ao Mário, ao Brasileiro e à Letícia, amigos de arquibancada e da vida.

Ao Marcelo, Márcio, Guilherme e família e todo mundo da diretoria do Bandeirante por ter nos apoiado nesse rolê inesquecível.


E ao futebol por ser essa cultura tão louca que faz a vida de tanta gente ser ainda mais divertida!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

Independente FC 1×1 Tanabi EC

Empate frustra a torcida local, mas mantém aberta a disputa pela vaga à série A4 de 2026.

Manhã de domingo, 10 de agosto de 2025.
Dia dos pais.
Nosso destino hoje é o Estádio Comendador Agostinho Prada, para registrar a primeira partida da semifinal da série B do Campeonato Paulista.

Jogo importante para a torcida do Independente, que se fez presente em bom número (cerca de 900 pessoas) para a primeira parte da decisão do acesso.

Pra você não perder o costume, segue o registro do gol da direita:

Do meio campo (e olha quanta gente!!!):

E do gol da esquerda:

O pessoal do Tanabi foi representado pela equipe técnica do time, mas espera-se que sábado lá no interior, a torcida local também dê um show!

Últimas conversas e momento pra foto que pode ser histórica!

Tudo pronto? Então vamos lá!

Jogo rolando e a GaloBeer comanda a festa!

Que suba o bandeirão!!!!

Mais uma vez a bateria é nota 10 na arquibancada do Pradão!

Talvez para quem só viva o dia a dia dos chamados “times grandes” seja muito difícil imaginar o que é apoiar o Independente FC.

Mas… Pra esses que fazem da bancada do Pradão sua segunda casa…. Não existem limites para essa paixão!!

Vale se abraçar no manto pra sentir mais segurança? Vale!

O que se vê, é uma festa da torcida do Galo da Vila Esteves!

Cada um fazendo o que pode para ajudar o time em campo a bater o poderoso Tanabi!

Até camisa da tradicional torcida Guerreiros da Nação Galista estava presente na bancada do Pradão!

Pela melhor campanha nas fases anteriores e até mesmo pelas duas vitórias frente ao Galo, havia um certo favoritismo para o time visitante, mas em campo…
Esqueça as tendências e probabilidades…

O Independente igualou a partida e jogou como todo bom mandante devia fazer: marcando forte e chamando a responsabilidade das jogadas…

Alguns dizem que torcida não ganha, mas somando-se o clima da arquibancada com a postura do time em campo, o time de Limeira começou a desenhar um cenário favorável!

Claro, o Tanabi também tentava criar suas chances, mas a zaga do galo fez um primeiro tempo perfeito!

Quantos ali estavam cheios de vontade de entrar em campo e ser mais um jogador do Galo!

Mas, o que podia ser feito foi feito na arquibancada…

Um enorme orgulho em poder acompanhar uma manhã desta ali no meio da torcida!

Era mais do que apoiar, era ao mesmo tempo celebrar!
Um time, um bairro e parte da cidade estavam ali para comemorar o simples fato do Independente ter chegado ali contrariando tantos prognósticos
(ok, a outra parte da cidade, estava celebrando a conquista da Internacional para a fase seguinte da série D).

Tem ou não tem clima de decisão?

E tem emoção, afinal mesmo jogando sem dar espaços, o Tanabi arriscava pelas pontas!

Mas era dia do “xodó” da torcida brilhar: Colômbia aproveitou uma jogada ensaiada e abriu o placar para iniciar a festa no Pradão.

E agora? Quem segura esse time?
Quem segura essa torcida?

O torcedor galista ainda ficou no quase em uma segunda chance incrível de Juan Mosquera (esse é o nome do Colômbia), que mandou uma bola na trave colocando ainda mais combustível nesse incêndio de emoções que rolava na arquibancada!

Termina o primeiro tempo e o que não termina é a empolgação do torcedor local…

Como era dia dos pais, nada melhor do que dar voz a estas 3 gerações de torcedores do Independente. E você ainda pergunta se é ou não tradição apoiar o galo…

Também aproveito pra registrar as faixas que dão vida à arquibancada:

O 2º tempo está pra começar e a GaloBeer parece pronta pra tudo!

Só não esperavam que o Tanabi fosse voltar aceso e apertando desde o começo da segunda etapa…

Dá pra sentir a tensão no ar…
Um gol do Tanabi deixaria tudo mais difícil….

Até por isso, o galo tenta fazer o segundo gol e assim ficar mais tranquilo…

Mas, um momento de silêncio e incredulidade na torcida local: aos 23 minutos do segundo tempo, Fábio, de cabeça, empata o jogo para o Tanabi

Após assimilar o golpe, a mensagem segue clara: Vamos subir, Galo!

E mesmo nos minutos finais do jogo, o apoio é incondicional…

Mas a partir daí, o tempo parece passar rápido demais…

O juiz apita o fim do jogo e é um misto de emoções: de um lado, o time soube se portar bem, fez um primeiro tempo incrível e vai pra Tanabi dependendo de uma vitória simples, que não tem nada de impossível. Do outro lado… o 1×0 garantia um pouco mais de tranquilidade…

Um final um pouco indigesto para o almoço do dia dos pais dos torcedores do Independente, mas… Não tem nada decidido… Vamos ver o que acontece em Tanabi!

Fizemos um breve vídeo que reúne essas e outras imagens e que dá um pouco mais de fluidez ao que vivemos em Limeira:

Ah, e se você quer tentar descobrir a fórmula do sucesso dos dois presidentes destes times que estão a um passo do acesso, seguem as entrevistas que fizemos com eles:

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Colorado Caieiras 0x1 União Agrícola Barbarense (Quartas de final da Série A4 2025)

Sábado, 29 de março de 2025.
A série A4, o 4º nível do futebol paulista, chega na fase de mata-mata e por isso fomos até Caieiras para acompanhar uma das decisões (já estivemos lá no passado, veja aqui como foi!).

Ingressos a preços módicos: R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia.

O jogo coloca frente-a-frente dois times bastante distintos: de um lado a tradição do União Agrícola Barbarense, já há muitos anos nas divisões inferiores, e do outro, os donos da casa, chegando em mais um mata-mata, mas ainda sem contagiar a cidade de Caieiras, o Colorado!

Além disso, estamos vendo o enfrentamento entre o primeiro colocado da primeira fase (o União Barbarense) e o oitavo colocado, o Colorado.
Mas essa diferença não se viu em campo tão facilmente…

Olha aí as cabines para as diretorias:

Como sempre fazemos, seguem três fotos registrando o estádio, começando pelo lado direito do campo, do ponto de vista de quem está na torcida local:

O gol esquerdo:

E o meio campo, com destaque para a torcida visitante!

E deste lado onde estávamos é a área da torcida local:

Lá do outro lado, ficam os visitantes:

Durante o intervalo, pude rever vários amigos, como o Artur (@umtorcedorqualquer), e acabei conhecendo pessoalmente o Vitão-HC que também produz um monte de conteúdo legal sobre futebol!

E um abraço pro amigo Genilton lá de Suzano!

Outra coisa que rolou no intervalo foi um protesto da torcida visitante porque do lado deles simplesmente não havia água, o que representa uma falha grave do pessoal de Caieiras

O pessoal do Barbarense Mil Grau produziu um vídeo incrível contando a história dos visitantes, acompanhe:

Começa o segundo tempo e a pequena torcida local segue acompanhando o jogo sem aquele apoio comum às organizadas…

E o time do Colorado Caieiras voltou bem pro segundo tempo, com maior domínio ainda que as jogadas não terminem em chances claras de gols.

Mas a torcida visitante, maior do que a própria torcida local e com apoio muito mais barulhento não desistia!

Escanteio para o União Barbarense:

Realmente não dá pra imaginar que a torcida local vá fazer pressão capaz de apoiar o time a conquistar o resultado, mesmo que já tenham pessoas começando a se identificar com o time…

Já me despedindo de mais uma partida, ao lado de duas camisas diferentes, mas que fazem parte da realidade do futebol de hoje, porém…

No apagar das luzes, aos 48 do segundo tempo, o torcedor visitante viu que valeu todo sacrifício para acompanhar o União… Hebert marcou o gol da vitória que leva para Santa Bárbara d’Oeste uma vantagem ainda maior!

Abraço pro Nilton que me presenteou com adesivos que ele fez e que ilustram a vida de quem curte os jogos das divisões de acesso.

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São Caetano 2×2 Inter de Bebedouro: o fim da linha para o Lobo na série A4-2025

Sábado, 22 de março de 2025.
Escolhemos como palco da última rodada da primeira fase da série A4 o Estádio Municipal Anacleto Campanella.

Já faz algum tempo que eu não ia para o Anacleto, e foi legal rever alguns itens que atualmente estão no setor dos visitantes.

São recordações de um tempo que todo torcedor do Azulão tem saudades…

E tem também material da mais antiga torcida caetanista: a Bengala Azul.

Foi bacana ver que o pessoal de Bebedouro acreditou no time e veio até o ABC para apoiar o Lobo!

Fiquei ali olhando estes detalhes e quando vi, os times já estavam vindo ao campo.
O espetáculo está próximo de começar!

Público pequeno para um São Caetano já classificado e que luta pelo retorno às divisões mais altas do Campeonato Paulista…

O time da AA Internacional fez questão de agradecer à presença da sua torcida, afinal, não é fácil acompanhar o time em uma viagem como esta:

Destaque para a Torcida Organizada Sangue do Lobo que se fez presente para apoiar a Inter!

Olha aí as faixas dos caras:

Lá no fundo, o ônibus da AA Internacional!

Sente o clima do Anacleto Campanella depois da reforma:

Mais uma partida acompanhando o futebol paulista! E que vença o melhor!

Pra um jogo da 4ª divisão, até que tinha bastante gente no lado visitante, principalmente se considerarmos a distância…

A conta para o time de Bebedouro se classificar é simples: vencer o São Caetano e torcer para no mínimo um empate do Colorado Caieiras contra o Osasco Audax ou por uma derrota do Joseense frente ao Barretos.

Com a bola rolando, o time visitante atacava explorando o lado esquerdo do campo e quem se destacava era o Kiko, que ia pra cima da zaga caetanense mesmo que nem sempre levasse a melhor.

Pra torcida visitante era um olho no jogo e outro no celular acompanhando os demais resultados.

Quem achava que o São Caetano iria amolecer por já estar classificado, se enganou, o time entrou ligado e pensando em manter a segunda colocação que ocupava no início da rodada.

Pena que a torcida do São Caetano ainda não abraçou o time nesse difícil momento, na 4ª divisão. O público da partida não chegou a 700 torcedores e apenas o setor coberto estava mais movimentado.

Aos 14 minutos, em um cruzamento meio despretensioso, Fábio Azevedo apareceu sozinho para cabecear e marcar o gol do São Caetano:

Festa na arquibancada local do Anacleto!

O jogo melhorou com o gol e a Inter se jogou com ainda mais empenho em busca do empate!

A maioria das jogadas saiam pelo lado direito do ataque da Inter e principalmente com bolas paradas.

Bom para a torcida visitante que pode acompanhá-las de perto!

Mas a missão ia se tornando cada vez mais difícil já que o Joseense seguia empatando e o Colorado Caieiras ia vencendo sua partida.

O intervalo veio e foi hora de bater um papo com o pessoal de Bebedouro, afinal é pra isso que serve o futebol!

Olha que legal essa família que compareceu à partida, com suas 3 gerações!

Os bancos de reservas estão lá do outro lado e agora não sofrem mais pressão da arquibancada.

O segundo tempo começa e a ideia é dar tudo em campo para buscar a virada e assim classificar a Inter para os mata-matas. Sangue, suor e lágrimas!

O plano começa a dar certo quando Gênesis empata para a Inter:

Mesmo sendo difícil, a torcida volta a acreditar na classificação!

Voltam as contas, os olhares na tabela e pra ajudar, mas o Colorado faz 2×0…

Aos 23 minutos, escanteio para a Inter e Vinicius Pequeno vai para cobrança… E marca um gol olímpico!

O melhor momento da tarde da torcida da Inter foi esse.

O time vencia e lá em Osasco o Audax diminuiu para 2×1, ou seja…
Um gol do Audax colocaria a Inter na próxima fase!

E a Inter seguiu apertando…

Mas, como o futebol não tem coração, e segue uma lógica bastante ilógica, o São Caetano empatou!

Para a alegria dos que assistiam em sua singela arquibancada!

E para a bronca e a tristeza da torcida visitante…

E por pouco a Inter não sai com os 3 pontos, metendo uma bola no travessão já na parte final do jogo…

Fim de jogo e a torcida do São Caetano manda aquele “E-li-minado!!!” para o time e torcida da Inter…. Faz parte…

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Primavera 1×0 Santo André (Quartas de final da série A2 2025)

Quarta feira, 19 de março.
É dia da partida de volta do mata-mata das quartas de final da série A2-2025.
Juntei me a alguns abnegados que toparam a viagem em pleno “dia de semana” para Indaiatuba!

A foto acima foi na primeira parada antes de chegar no Estádio, na tradicional “Borracharia do Luizinho” para dar um jeito em um pneu que furou na estrada 🙁

Indaiatuba é uma cidade relativamente próxima de Santo André e mesmo com a parada no borracheiro, chegamos com boa antecedência e pudemos dar uma volta no entorno do Estádio Ítalo Mário Limongi, o “Gigante da Vila Industrial”.

O entorno do estádio tem uma série de interferências e grafites em alusão ao apelido do time: o fantasma da Ituana!

Existe um pequeno memorial do time em uma sala administrativa do Estádio, e ali estão vários tesouros do time!

A torcida local se fez presente mesmo em um horário ruim, quando muitos estariam trabalhando. Se liga no clima que estava na entrada da torcida do Primavera:

E aí está a nossa bilheteria!

Uma vez dentro do Estádio Ítalo Mário Limongi, foi hora de rever a torcida do Fantasma, já que minha última partida neste estádio foi há 15 anos para ver um Primavera x Paulínia (veja aqui)!!
Olha como eu estava jovial:

Um momento muito diferente do atual, onde o Primavera se tornou uma SAF e chega na melhor campanha da sua história em um Campeonato Paulista.

Muito lega os tirantes estendidos pela arquibancada local e a empolgação do pessoal da torcida organizada:

Do outro lado, na arquibancada coberta, a lotação era máxima!

A vibração da torcida local é compreensível…
O Primavera jamais alcançou a série A1 e uma vitória simples na partida de hoje colocaria o fantasma nas semifinais, ou seja: 2 partidas para o acesso.

Mas, para isso, se faria necessário passar pela camisa pesada do Ramalhão!

Aí, o nosso banco de reservas:

E o time visitante mostrou que iria dar trabalho…

E junto do time, aí estamos nós: a torcida do Ramalhão!

Olha como é o setor dos visitantes do Estádio Ítalo Mário Limongi e diga se não é muito legal poder ver uma partida assim tão dentro do jogo e sem tanta vigilância.

Quantos anos de arquibancada nesta foto?

Assistir uma partida no Estádio Ítalo Mário Limongi como visitante é uma daquelas experiências intimistas que todo torcedor merece passar um dia na vida.

É o tipo de Estádio que a Fúria Andreense gosta! Só faltava deixá-lo um pouco mais azul e branco…

E se falar da Fúria, não tem como não falar destes dois irmãos: Simone e Diogão!

E deixá-lo um pouco mais antifascista também…

Se a torcida do Santo André estava confiante?

O começo do jogo foi meio morno, mas os últimos 15 minutos do primeiro tempo foram do Santo André, que dominou mas não criou chances reais de gol, desperdiçando inclusive as jogadas de bola parada…

O primeiro tempo termina com certa empolgação para o lado azul do estádio…

Aproveito para registrar as três gerações da família Pelachine:

E também montar a foto do pessoal que desafiou a lógica e foi até Indaiatuba! Um abraço especial para o seo Odair, dona Mercedes e o neto que vieram de Itú só para rever o time e a torcida!!!

Mas, o futebol é cruel, e pune…
Terminamos o primeiro tempo bem e começamos o segundo tempo bem.
Mas não matamos o jogo.
Então, aos 8 minutos do segundo tempo, veio o castigo…

A jogada começou com uma possível cotovelada pra cima do Juninho ocasionando uma briga generalizada após o gol.
No setor visitante, uma mistura de lamentos, mãos na cabeça e olhares vazios.
A sensação de que o destino tinha nos pregado mais uma peça era inevitável.
Que dura pancada contra estes apaixonados pelo time da sua cidade…

A Fúria não deixou o gol desanimar! Aliás, quem reclama das organizadas não deve ter o costume de ver jogos fora de casa. Não há clima de jogo sem a presença das organizadas na arquibancada.

E assim, o apoio seguiu inquestionável.
Bem como o amor pelo nosso time, inabalável.

Mesmo nos minutos finais não faltou quem acreditasse em um gol, que levasse o jogo pros penaltys…

Mas ver nosso Carlão morder a camisa de raiva e agonia, me fez entender que talvez… apenas talvez, hoje, a sorte não estaria do nosso lado…

E enquanto tentávamos gritar como se nossas vozes pudessem reverter o placar, o juiz terminou a partida, sem dó dos nossos corações…

Festa merecida para a torcida do Primavera.

Do nosso lado fica o agradecimento por mais um Campeonato cheio de sentimentos.
E ficam as incertezas.
O que será deste time cada vez mais distante de suas origens e de sua população?

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Banderazo da torcida do Racing em SP

24 de outubro de 2024.
Horas antes da semifinal entre Corinthians e Racing Club, a torcida argentina realizou um banderazo na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu.
Foi um espetáculo de paixão e emoção que deve ter ficado gravado na memória de todos os que participaram.

Milhares de torcedores se reuniram, vindos da Argentina, ou também do próprio Brasil criando uma atmosfera vibrante e festiva.

À medida que a tarde se transformava em noite, a praça se encheu de camisas alvicelestes, bandeiras tremulando e sorrisos no rosto de cada torcedor.
A emoção pulsava no ar, enquanto gritos de apoio ecoavam em cada canto.
“Muchachos, traigan vino ¡juega la Acade!
Que esta banda esta de fiesta,
y hoy no podemos perder!!”

Fogos de artifício cortaram o céu, com explosões de luz, enquanto a fumaça alvi celeste se espalhava pela praça, envolvendo os torcedores na maior euforia.
A queima de fogos foi acompanhada pelas tradicionais murgas, que dançavam e tocavam, fazendo o ritmo vibrar na alma de cada um.

Faixas enormes com mensagens de apoio e força, se apresentavam como símbolo da determinação inabalável da torcida.
E não faltou a tradicional Coca com Fernet, compartilhada entre amigos, brindando à vitória e ao amor pelo clube. Cada gole era uma celebração, uma promessa de que estariam juntos, não importa o que acontecesse dentro de campo.
A festa foi pura, sem tretas ou problemas, apenas uma celebração do amor pelo Racing Club.

Um momento em que o futebol transcendeu as quatro linhas, unindo pessoas de todas as idades em um sentimento coletivo de esperança e determinação.
Quem compareceu sabe que fizeram uma festa que entra para a história do clube e de sua apaixonada torcida.

Por que ir num role desses?
Em tempos modernos, a gente não tem muitos momentos coletivos.
E isso é algo importante pra mim.
Saber que sozinho não somos quase nada e que estar ao lado de outras pessoas com um mesmo objetivo é importante.
Todo mundo tem momentos altos e baixos.
Temos problemas em casa, no trampo, na escola ou facul e até mesmo de saúde.
E isso faz parte dessa vida, faz parte do jogo.
E eu diria que estar num rolê desses me dá força para seguir em frente!
Vamos lá!

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EC São Bernardo 1×1 Grêmio Prudente – Semifinal da A3-2024 define a última vaga para A2-2025

Domingo, 21 de abril de 2024.
Dia de decisão! Para o EC São Bernardo, o jogo seria em casa, mas problemas com a prefeitura acabaram fazendo com que a torcida e o time tivessem que se dirigir a Santo André para a partida.

Ao menos os custos com os ingressos foram subsidiados pela diretoria do Cachorrão.

Antes da bola rolar, um último abraço…

Os jogadores do Esporte Clube São Bernardo fizeram questão de saudar sua torcida, aliás, time e torcida tem uma proximidade pouco comum de se ver…

E se é decisão, tem fogos de artifício nos céus… E tem torcida visitante presente!

E começaaaaa a partida!!!

A torcida do EC São Bernardo apoiou desde o início…

Olha que bacana essas bandeiras:

A Esquadrão Alvinegro é uma jovem torcida que vem crescendo e mantendo o apoio contínuo ao time independente dos resultados…

E olha aí a futura geração já nas arquibancadas!

Também vale ressaltar que cada vez mais as mulheres tem ocupado as arquibancadas, tornando o ambiente das torcida minimamente mais plural do que costumava ser num passado recente.

Sinta o clima do estádio nessa ensolarada manhã de outono…

Como deu pra ver nos vídeos acima, a presença da torcida prudentina foi surpreendente, com destaque para o pessoal da Fúria Prudentina que coloriu a bancada visitante!

Faixas, tirantes e muita vibração em azul, vermelho e branco, no setor visitante!!

O oeste paulista vinha sem um time capaz de reunir um bom número de torcedores, será que o Grêmio Prudente vai conseguir fazer isso?

E o time do São Bernardo entrou bem acordado pressionando bastante, afinal, era ele quem precisava construir o resultado.

E a pressão deu resultado: o Cachorrão saiu na frente aos 20′ do 1º tempo, quando Gustavo Santana aproveitou um cruzamento para a área e de cabeça fez: EC São Bernardo 1×0 Grêmio Prudente.

Festa na torcida alvinegra do ABC:

Vale ressaltar que além da sua Torcida Organizada, também houve a presença do torcedor comum, famílias e amigos que acompanham o time e estavam na expectativa, ainda maior com o gol de Gustavo Santana, do acesso à série A2!

Sinta a atmosfera da arquibancada:

Mas do outro lado, a vibração não parou, mesmo com o primeiro tempo terminando com o placar adverso para os visitantes.

O 2º tempo começou com os dois times mais fechados. Eu teria apostado que ambos iriam segurar o placar para que a decisão fosse nos penaltys.

Os incansáveis torcedores do Cachorrão levaram várias formas de apoio… bandeiras, sacos plásticos, diferentes coreografias na bancada…

Do outro lado, havia uma certa preocupação, pois um gol tiraria do Grêmio Prudente qualquer chance de acesso…

Mas aos poucos, em campo o Grêmio Prudente foi exercendo um domínio maior e trazendo risco à meta do goleiro Henrique Fernandes.

O povão do São Bernardo percebeu esse avanço e a preocupação agora estava na bancada local…

E, o temor dos torcedores do Cachorrão acabou se tornando realidade aos 10′ do segundo tempo quando Wallace marcou o gol de empate para a festa da torcida visitante!

É sempre difícil participar desses momentos, principalmente quando sabemos o envolvimento de cada torcedor com o destino do seu time, mas ficamos ali junto da torcida local até o final do jogo.

Mas, ao mesmo tempo o fim do jogo trouxe um presente aos torcedores que vieram de tão longe para acompanhar o seu time…

O Grêmio Prudente alcança o acesso para a série A2… É algo a ser mesmo muito comemorado!

Do outro lado, time e torcida do EC São Bernardo sofreram juntos… E souberam aceitar o difícil momento do clube. Foi muito bonito de ver e com certeza, algo raro em um mundo que cada vez mais cobra e exige resultados imediatos e não aceita derrotas.

E ficam aí, as imagens da festa visitante…

E como diria o tradicional “Galinha”: To indo embora, hein…

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EC Santo André 1×1 EC Democrata (GV): o fim da série D para o Ramalhão

23 de julho de 2023.
É dia de tudo ou nada para o EC Santo André.
Estando na zona de classificação, um ponto à frente do 5º colocado (o Vitória FC do Espírito Santo) bastava vencer o jogo em casa para passar ao mata mata.

Assim, mesmo com muitas críticas ao time atual, parte da torcida, encabeçada pela Fúria Andreense decidiu fazer uma recepção para o time, o que levou algumas dezenas de torcedores ao estádio 3 horas antes da partida.

Isso significa que muitos nem almoçaram pra estar aí embaixo de um sol escaldante em pleno inverno para demonstrar seu apoio a um time que infelizmente não deslanchou.

Rojões, fumaças, bandeiras… É o amor por um time, por uma cidade materializado em cores e sons…

Não faltou carinho nem dedicação por aqueles que realmente amam o time e sabem da importância da classificação para uma fase decisiva! Aliás, a torcida acompanhou o time em TODAS as partidas, dentro ou fora de casa…

Até porque todo mundo ali vivia uma certa ilusão criada em cada mente, em cada coração, onde sairíamos dali para o mata-mata, provavelmente nos obrigando a viajar até o Distrito Federal para acompanhar a sequência do campeonato…

O time demorou pra chegar… Já era mais de 13h30 quando finalmente o ônibus apontou para a festa da torcida local:

Mesmo com o time já dentro do estádio, ainda demorou pra torcida desistir de gritar reforçando aquilo que nunca faltou: apoio incondicional.

Torcer não é lógico. Muitos reclamaram do time. Do treinador. Da diretoria. Muitos reclamaram dos péssimos resultados mesmo quando viajamos centenas de kms para acompanhar o time…
Mas estávamos todos ali para apoiar, para nos permitir sonhar…

Times em campo, é hora da decisão para o EC Santo André!!!

O jogo começou com forte pressão do time local frente o Democrata, que soube sofrer e se segurar…

A faixa ainda mostrava o sentimento da torcida local: EU ACREDITO!

O primeiro contra ataque já causou susto na torcida local: gol dos visitantes anulado pela arbitragem….

A tensão domina a bancada ramalhina…

Vale ressaltar a fibra que manteve o pessoal da Fúria Andreense, desde as 12hs gritando sem parar….

A Esquadrão, embora não tenha comparecido à recepção do time, também apoiou durante o jogo.

Olha aí a dupla: Valter & Gó!

Aos 28 do segundo tempo: festa na bancada local. Guilherme Liberato faz 1×0 pro Ramalhão.
Mas aos 37, em uma jogada azarada, Matheus Néris levou o segundo amarelo e acabou expulso.
Pra piorar… Na sequência da falta, o Democrata empata e decreta a eliminação do Santo André…

Fim de jogo… As bancadas e corações estão vazios…

Fecham-se as portas e termina o campeonato brasileiro para o Ramalhão…
Não há palavras pra explicar o sentimento dos cerca de mil torcedores que acompanharam atônitos o fim da partida.
É muito difícil explicar a dor pra quem não vive o dia a dia de um time como o Santo André…
Ficam os bons sentimentos ao lado dos amigos de bancada, misturados ao amargor da eliminação…

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Copa São Paulo de Futebol Junior 2012

Sexta feira de muito sol pelo interior de São Paulo e após uma estrada sem nenhum trânsito, chegamos rapidamente à cidade de Leme.
Nosso objetivo: o Estádio Municipal Bruno Lazzarini!

É o primeiro jogo do ano e tinha que ser do nosso clube do coração, o Santo André, frente a outra potência futebol brasileiro, o Internacional-RS.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

Se a torcida do Santo André não é das maiores, sem dúvida tem se tornado uma das mais presentes. Para nossa surpresa até que tinha bastante que saiu de Santo André para acompanhar o time.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

O pessoal da Fúria Andreense mais uma vez homenageou o jovem Lucas Moraes que faleceu no final do ano, em Itanhaém.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

A torcida do Internacional também apareceu por lá! Aliás, tanto Ramalhinos quanto torcedores do Inter foram muito bem recebidos pela torcida local.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

Torcida local que ficou bastante triste ao ver no jogo de abertura mais uma derrota do Lemense, que acabou eliminando o time da fase seguinte.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

A eliminação precoce castiga o trabalho muito bem feito pela Prefeitura e por toda cidade que se envolveu e que tem se acostumado à realidade da Copinha.
Até informativo eles distribuíram.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

Falando um pouco do jogo, o Inter veio com tudo pra cima do Santo André, no primeiro tempo. Tudo o que o Ramalhinho pode fazer foi se defender e contar com a boa atuação do seu goleiro.
O calor estava muito forte, desgastando os atletas e a torcida…

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

Durante o intervalo, aproveitei para conversar com alguns torcedores locais, infelizmente como estava tendo uma série de sorteios, anunciados pelo sistema de som, o áudio da entrevista que fiz ficou ruim, mas fica aí a imagem do amigo José, torcedor do Lemense, em apoio à idéia “Apoie o time da sua cidade”.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

O estádio recebeu um bom público!

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

O jogo recomeçou e para a surpresa da imprensa (que insiste em “desconhecer” o Santo André) o Ramalhão fez 1×0.
Festa em azul e branco, nas arquibancadas do Brunão (por coincidência, o Estádio do Lemense chama-se Bruno Lazzarini).

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

Mas, o segundo tempo estava recheado de emoção. Pouco após o gol, o Santo André teve um jogador expulso. E pouco após a expulsão começou a chover. Mas choveu muito. E o time do Inter veio com a mesma força em busca do empate.
O Ramalhinho lavou a alma do time e da torcida. A chuva ajudou a limpar qualquer resquício de 2011 e assim, fomos pra rede mais uma vez.
Santo André 2×0 Internacional.
E fim de papo. E fim de chuva. Restou aos poucos encharcados assistir ao apito final.

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

E a comemoração foi como a que todo torcedor sonha… Com raiva, felicidade, respeito ao adversário, mas sobretudo dedicação… De ambas as partes, do time à torcida.

Confesso que não gritava assim há algum tempo. Esses meninos nos fizeram reencontrar o orgulho perdido em 2011. Taí a prova:

Só restava voltar para casa. Com a alma (e o corpo) devidamente lavada!

Estádio Municipal Bruno Lazzarini - CA Lemense - Leme

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Santo André vence a final!

Domingo, dia sagrado do futebol.
2 de maio de 2010.
Eu ainda não acredito… Mas estamos na final do Campeonato Paulista, e com chances de ser campeão…

Acima de tudo, começamos a aventura de domingo felizes! Eu, a Mari, El Pibe e todos os já tradicionais amigos de arquibancada. Nem nos preocupamos ao saber que haveria menos ônibus do que o esperado.

Os poucos, mas lotados ônibus seguiam com famílias, amigos e gente que se uniou nesta vida em nome de uma cidade, representada pelo time do Ramalhão!

O dia se fez de azul como que torcendo pela vitória do time do ABC!

E, rapidamente chegamos ao Pacaembu! Foi maravilhoso ver tanta gente de azul e branco chegando junto ao mesmo tempo no estádio!

E juntos, fomos cantando até o portão 22, a entrada para o show final!

Além dos ônibus, muita gente veio de carro e ficou aguardando pra entrar junto, assim, acredito que conseguimos levar cerca de 2.500 torcedores para o estádio!

Gente que se misturava fazendo uma onda azul inundar o setor visitante do Pacaembu, com corações transbordando de orgulho!

Veja como foi a nossa chegada:

A cada passo, um amigo, um sorriso, um grito de confiança. A cada passo, mais próximos do jogo final…

Mas se o clima entre nós era de pura amizade, a PM nos fez lembrar que infelizmente, o futebol ainda está mais próximo da guerra do que da paz… 

E quando menos percebemos, já estávamoo dentro do Pacaembu, prontos pro último jogo do Campeonato!

Colorimos de azul e branco o lado laranja, visitante, e colorimos com sonhos, nossas mentes, enquanto aguardávamos o início da partida!

Lá estavam os apaixonados pelo Ramalhão! Esquerdinha e Maradona mandavam recado relembrando que se o Santos é o peixe, o Santo André é o pescador!

A Torcida Jovem do Santos também fez sua bela festa, com enormes tirantes…

Aliás, fazendo justiça, a torcida do Santos como um todo fez um grande espetáculo!

Mas o Ovídeo e a velha guarda Ramalhina não deixou nosso ânimo se abater!
É … Santo André!!!!

O Bill conseguiu quebrar a máquina justo no dia da final, então fica ele registrado aí:

Nossa festa é simples, mas de coração, balões levam pro céu nossos pedidos…

O frio na espinha aumenta, os jogadores estão pra entrar no  campo…

O hino nacional foi tocado por uma orquestra.
Achei legal a presença da orquestra, mas reitero que o hino ainda me incomoda nos estádios… Infelizmente ele ainda me traz na mente a ditadura de 64…

Jão dá um último olhar para a torcida adversária…

E que torcida…

O jogo nem bem começa e… um ataque congela nossos olhos…

Inacreditável… Menos de um minuto e o Santo André fez 1×0…
Com lágrimas nos olhos, sinto que a taça está mais próxima de nossas mãos…

Entretanto…  Minutos depois, silêncio nas bancadas Ramalhinas… É o empate santista…

Eu nunca tinha visto um time com tanta gana de vencer…
O Santo André praticamente ignorou o gol, foi pra cima, e mandou 2×1!!

Por vários minutos sonhei com tudo o que poderia escrever com a conquista do título.
Queria jogar na cara da imprensa toda a mediocridade de cada jornalista que em momento algum nos colocou no páreo como finalista.
Mas o futebol é traiçoeiro…
E o ataque santista não perdoa nem liga pros sonhos de um andreense rebelde… Santos 2×2 Santo André…

Antes do desânimo ameaçar, duas expulsões: Nunes (Santo André) e Léo (Santos).
Algum tempo depois, mais um jogador foi expulso, desta vez Marquinhos (Santos) deixou a torcida com um sorriso no rosto…
Principalmente  porque aos 40 minutos, o Ramalhão fez 3×2 e o primeiro tempo terminou com um gol de vantagem e nosso time com um jogador a mais.
Cenário melhor, impossível!

O 2º tempo começa e o Ramalhão é todo ataque!
O time joga bem, e a torcida se emocionou com a iminência do título…

Mas o futebol não se importa com a lógica. O segundo tempo praticamente vôou.
Quando percebemos já passava dos 40 minutos do segundo tempo, e mesmo com 2 homens a mais (Roberto Brum fora expulso minutos antes).
Mesmo com muito ataque e com “erros” improváveis da arbitragem…
O título se fora…
Ficou o aplauso do torcedor Ramalhino…

O reconhecimento a um time que soube humildemente chegar onde chegou escondia a dor da perda do título…

Fiquei triste como há muito não ficava.
Nem quando fomos rebaixados me permiti sofrer assim…
Alheio à nossa dor, time e torcida do Santos comemoraram o 18º título estadual do Santos.

O Santos foi o melhor time durante todo o campeonato, e se a regra fosse a dos pontos corridos, nenhuma reclamação faria sentido.
Entretanto, a regra da final ser em dois jogos, deixou a campanha do Santos como mero critério de desempate.
Assim sendo o gol incorretamente anulado acabou com todo um campeonato que seria histórico e inesqeucível para um time, uma torcida e uma cidade.
A bandeira Maria Elisa torna-se persona non grata eternamente em nossa cidade…

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