Estádio Uady Chaiben, a casa da Portuguesa Londrinense (PR)

No carnaval de 2025 fomos até Presidente Prudente ver um 0x0 entre o Grêmio Prudente e o Santo André pela série A2.
Para fazer a viagem ainda mais inesquecível, demos um rolê pelo norte do estado do Paraná, começando por Alvorada do Sul e logo parando em Londrina.

A fertilidade da terra roxa desde sempre atraiu as pessoas para a região onde hoje encontra-se Londrina.
Fossem os povos Guarani, os Kaingang ou os Xetá, a região provavelmente sempre teve suas florestas ocupadas. Conhece os Xetá?

A aceleração da ocupação de Londrina se deu com a Companhia de Terras Norte do Paraná (subsidiária da inglesa Paraná Plantations Ltd.), que transformou as grandes propriedades em lotes menores, oferecendo aos trabalhadores a possibilidade da produção de café criando uma classe média rural.

Nos anos 50, com considerada expansão urbana em razão da produção cafeeira a população passou para 75.000 pessoas.
Se tiver interesse, busque o livro “Transformações urbanas. A Londrina da década de 1950″.

A região ganhou maior atenção impulsionada pela Ferrovia São Paulo-Paraná e a estação Londrina inaugurada em 1935.
Foto do site Londrina Histórica:

A década de 80 marca a retirada da ferrovia do centro, o que sobrou está no Museu Histórico de Londrina.

Uma pena que o Museu está fechado e não parece muito perto de reabrir…

Olha aí a Igreja Matriz

Mas o grande templo que queríamos visitar era o Estádio Uady Chaiben, a “toca do tigre”.

O Estádio Uady Chaiben é a casa da Associação Portuguesa Londrinense!

O time foi fundado no dia 14 de maio de 1950, sob o nome de Associação Atlética Portuguesa de Desportos e assim em 1959, disputou seu primeiro Campeonato Paranaense, no grupo da zona norte:

Também disputa o campeonato de 1960:

E faz, em 1961, sua terceira participação no Campeonato Paranaense coroando o primeiro momento de existência do time.
Olha a tabela de classificação que a Rsssf montou:

Talvez decepcionados pelas más campanhas, o time abandona o futebol profissional e passa quase 4 décadas licenciado.
Apenas em 1998, o time retorna ao profissionalismo, agora sob o nome Associação Portuguesa Londrinense, disputando a Segunda Divisão estadual.
Olha que vídeos incríveis deste ano:

Em 1999, é vice campeã e obtém a vaga para Primeira Divisão.

Assim, no ano 2.000, a Portuguesa joga a primeira divisão, mas cai no mesmo ano.

Em 2001, termina como vice campeã da segunda divisão, após classificar-se em 1º no seu grupo:

Este vídeo mostra os gols e melhores momentos das duas finais:

Assim, a Portuguesa Londrinense disputa a principal divisão em 2002, ano que Coritiba, Atlético, Paraná e JMalucelli só jogaram o SuperCampeonato Paranaense.
Tabela do site Bola na área:

Em 2003, mais uma vez a Portuguesa Londrinense acabou rebaixada…

Em 2006, na tentativa de conseguir maior apoio da cidade, resolveu mudar de nome para: Grande Londrina Futebol Clube.
Distintivo do site História do Futebol:

Mas o Londrina EC entrou na justiça contra o novo nome e a mudança acabou melando.
Ainda assim, a Portuguesa conquistou o título da segunda divisão e a vaga na elite paranaense de 2007.
Por incrível que pareça, esse foi seu primeiro título.

Disputa a primeira divisão em 2007 e 2008, quando é rebaixada.
Entre 2012 e 2014, disputou o Campeonato Paranaense da 3ª divisão, conseguindo o acesso para a 2ª Divisão.

Em 2015 fez boa campanha, chegando às quartas finais da competição.

Em 2016 volta a disputar a Divisão de Acesso.

Em 2018 e em 2019 participou da Copa Rubro Verde, que contou a participação das outras Portuguesas do Brasil.

Em 2018 ficou na lanterna do Campeonato Paranaense da 2ª divisão caindo para a 3ª divisão.

Disputa a 3ª divisão desde então.
Este é o time de 2020 do blog do rafael:

Em 2025 disputará novamente a 3ª divisão do Campeonato Paranaense.
E se tudo der certo, o time volta a jogar no Estádio Uady Chaiben, também chamado de Vila Santa Terezinha.
Conheça mais este estádio do Paraná:

Como deu pra ver, a arquibancada do Estádio Uady Chaiben não tem uma grande capacidade, oficialmente o estádio está liberado para pouco mais de 1.000 torcedores.

Olhando da arquibancada, este é o meio campo:

Aqui o gol da esquerda:

E o gol da direita:

Encontramos o preparado de goleiros do time com quem pudemos trocar uma ideia rápida:

Para o campo ser usado pelo profissional, acredito que precise passar por uma reforma, principalmente no gramado…

E talvez um cuidado maior com o banco de reservas…

Pra quem gosta de assistir de pé, a vantagem é que o alambrado permite você estar bem próximo do campo!

Na falta de um belo pórtico que apresente o estádio, entramos por um portão que dá acesso aos automóveis…

Agradeço sempre a oportunidade de poder viajar e conhecer estádio como este que fazem parte da história do futebol.

Vamos embora com um último rolê pela rua do estádio…

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A AE Promeca de Várzea Paulista. Ou de Jundiaí?

Feriado de 15 de novembro de 2024.
Além de visitarmos a cidade e o Estádio de Campo Limpo Paulista, também fomos conhecer Várzea Paulista, uma cidade jovem, nascida no século XIX graças à Ferrovia Santos Jundiaí.
A estação local foi inaugurada em 1891 e como a estrada passava por uma várzea campesina, surgiu o nome do povoado…

Mas, muito antes, estas terras eram ocupadas possivelmente pelo povo Tupi Guarani e seus parentes (Tupiniquim, M’byá entre outros).
Foi a chegada dos portugueses que mudou drasticamente esta realidade.

A ocupação começou com pequenas olarias, cerâmicas, destilarias até chegarmos no café, que impulsionou o desenvolvimento da região, infelizmente bastante baseado no uso de mão de obra escravizada. (A foto abaixo apenas ilustra o triste fato, com uma plantaçào de café do Rio de Janeiro)

Em 21 de março de 1965, mobilizações populares fizeram com que o distrito fosse elevado a município de Várzea Paulista, onde vivem atualmente, quase 110 mil pessoas.

No momento de desenvolvimento industrial da cidade, em 1952 foi fundada a Promeca S/A, Progresso Mecânico do Brasil, que produzia tornos mecânicos de alta qualidade, como mostra a Matéria do Correio Paulistano daquele ano:

Uma imagem de um torno da Promeca:

E é dos funcionários da empresa que nasceu o bairro da Promeca, com o primeiro conjunto habitacional de Várzea e um time de futebol: a Associação Esportiva Promeca!

A AE Promeca foi fundada em 21 de abril de 1955, quando Várzea Paulista ainda era um distrito de Jundiaí, por isso, a dúvida sobre a cidade de origem do time.
Pra piorar, o time mandou seus jogos mais importantes no Campo do Nacional de Jundiaí, um pouco distante da Vila Promeca, em Várzea Paulista.

Aqui, um registro de um amistoso de 1957, contra o CA Legionário de Bragança Paulista:

Ainda naquele ano, a AE Promeca sagrou-se campeã da Taça Cidade de Jundiaí.

Em 1958, disputou o Campeonato do Interior sempre mandando seus jogos no Estádio do Nacional:

Dá até pra conhecer a escalação da AE Promeca daquele ano:

Encontrei uma nota sobre um amistoso contra um time misto do Santos, em 1961:

Em 1962, fez sua estreia no profissionalismo disputando o Campeonato da 3ª Divisão (o 4º nível do futebol Paulista) e classificou-se como líder na 1ª série.

Na fase final, a AE Promeca surpreendeu e terminou como vice campeão paulista da 3ª divisão de 1962!

Dessa forma, a AE Promeca consegue o acesso para a 2ª Divisão de 1963 (que equivalia ao terceiro nível do futebol paulista).
Abaixo a campanha desta equipe na competição:
8/9- Estrela de Piquete 1×1 Promeca
15/9– Promeca 3×2 Cerâmica São Caetano
22/9- Promeca 2×1 Hepacaré (Lorena)
29/9- Volkswagen (São Bernardo do Campo) 0x1 Promeca
05/10- Promeca 3×2 Ituano
13/10- Nitroquímica (São Miguel Paulista) 0x1 Promeca
20/10- Promeca 4×0 Corinthians (Votorantim)
03/11- Cerâmica (São Caetano) 2×1 Promeca
10/11- Promeca 4×3 Estrela (Piquete)
17/11- Corinthians (Votorantim) 1×1 Promeca
24/11- Ituano 0x1 Promeca
01/12- Promeca 2×1 Volkswagen (São Bernardo do Campo)
08/12- Hepacaré 2×1 Promeca
15/12- Promeca 3×0 Nitroquímica (São Miguel Paulista)

Na segunda fase, acabou eliminado, mas fez uma campanha bacana!

19/1- Promeca 1×0 Cerâmica (Mogi Guaçu)
26/1- Hepacaré (Lorena) 1×1 Promeca
02/2- Cerâmica São Caetano 1×0 Promeca
16/2- Promeca 1×1 Palmeiras (São João da Boa Vista)
23/2- Internacional (Limeira) 2×0 Promeca
01/3- Promeca 1×0 Cerâmica São Caetano
08/3- Palmeiras (São João da Boa Vista) 8×2 Promeca
15/3- Promeca 2×1 Internacional (Limeira)
22/3- Cerâmica (Mogi Guaçu) 4×2 Promeca
29/3- Promeca 2×2 Hepacaré (Lorena)

Infelizmente em 1964, o time se licenciou e passou a disputar apenas as competições amadoras. Aqui, o time de 1966:

Outros times sem a identificação da época:

O time acabou se licenciando do profissionalismo e acabou sumindo até mesmo das disputas amadoras.
Para tentar sentir um pouco do que foi a sua trajetória fomos até a vizinha Jundiaí para registrar o Estádio onde a AE Promeca mandava seus jogos.

O campo do Nacional, que fica ali bem em frente à estação de trem!

A estação é a última parada do trem Jundiaí-Rio Grande da Serra e é bem movimentada!

Bacana terem preservado um pouco do passado bem ali em frente à estação!

Do outro lado da avenida e alguns quarteirões à frente fica a sede e o Estádio do Nacional Atlético Clube, funcionando quase como a sede do time da capital.

Sendo assim, o campo do Nacional acabou utilizado por outros times em disputas oficiais, como fez a AE Promeca!

Olha aí os bancos de reservas embaixo dos coqueiros que seguem a linha lateral do campo.

Ao fundo, a cidade que não para de crescer. Aqui, o meio campo:

Aqui, o gol do lado esquerdo:

E o gol do lado direito:

O sol quente nem fazia lembrar da chuva que caiu horas atrás…

E aí estamos em mais uma aventura futebolística!

Atualmente, só existem arquibancadas atrás do gol, onde está a estrutura do clube.

A parte interna do clube é bem bonita, uma pena que aparentemente o clube não tenha mais tanto glamour como no passado…

Fiquei em dúvida se essa informação presente em uma das paredes refere-se ao estádio ou ao clube…

E tudo isso, em território Jundiaiense…

Só nos restou curtir um pouco da cidade antes de ir embora, almoçando no Mercadão dos Ferroviários

Olha as placas que eles mantiveram por lá:

E depois ainda fomos até o Museu Ferroviário da cidade:

Olha quye placa bacana sobre a CIA PAulista de Vias Férreas:

Uma pena que estas locomotivas estão aí se degradando a céu aberto…

As construções pelo menos estão super bem mantidas!

Dentro do Museu, até uma camisa do Paulista está presente!

Ao lado dela uma foto do estádio antigo do Paulista, na Av Prof Luis Rosa:

Existe uma relação bastante complicada entre indígenas e a ferrovia…

E essa placa do século XIX??

Estou pensando em comprar essa locomotiva pra ir até os estádios, que tal?

Essa abaixo é uma miniatura, que, segundo a moça que trabalha no museu, tem planos para transportar crianças pela área externa…

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O Estádio Municipal e o futebol em Campo Limpo Paulista-SP

Novembro de 2024.
Aproveitamos o feriado do dia 15, para seguir a linha do trem “Rio Grande da Serra – Jundiaí” até uma cidade que já participou do futebol profissional e que ainda não tínhamos visitado: Campo Limpo Paulista! (foto do site da Prefeitura)

Falando sobre a formação da cidade, é difícil detalhar quem foram os primeiros a ocupar a região, mas a presença da água (o atual “rio Jundiaí”) deve ter atraído pessoas de tempos em tempos.
Os primeiros europeus que chegaram na região citam os Tupi Guarani e seus parentes (Tupiniquim, M’byá entre outros) como os habitantes do local.

A partir da metade do século XVI, os portugueses passam a realizar expedições para aprisionar indígenas e procurar metais e pedras preciosas Brasil adentro.
Com o tempo, se apossaram das terras estrategicamente localizadas para criarem pontos de paradas para as “bandeiras”.
Campo Limpo Paulista passou por um processo similar. Vale lembrar que a cidade se emancipou de Jundiaí em 1965, então o começo da história das duas cidades é o mesmo, até porque são todas limítrofes.

O fato que potencializou a região foi a Estrada de Ferro São Paulo Railway, construída entre 1862 e 1867, ligando Jundiaí a Santos e primeira estrada de ferro paulista. Por ela, toda a produção de café foi transportado até a década de 1930.
A estação de Campo Limpo foi inaugurada em 1881 para agir como entroncamento da E. F. Bragantina, aqui em foto nos anos 20 do site Estações Ferroviárias.

Outro ponto importante para o desenvolvimento da cidade é que de 1947 até 1951 Campo Limpo Paulista sediou a Hospedaria de Imigrantes ocupando antigos galpões de depósito de café para abrigar refugiados da Polônia, Ucrânia, Lituânia, Hungria, Rússia, Iugoslávia, República Tcheca e apátridas.

Quando falamos do futebol da cidade, é necessário citar 4 times que se aventuraram no profissionalismo :

O primeiro deles é o Corinthians Futebol Clube, fundado em 1974.

O Corinthians FC entra pra história por ser o primeiro time da cidade a disputar uma competição profissional: o Campeonato Paulista da Terceira Divis˜ão de 1976.

Na sequência, a cidade contou com a Associação Atlética Campo Limpo Paulista, fundada em 1980.

Em 1981, a AA Campo Limpo Paulista estreou no futebol profissional, na Terceira Divisão.
Foi um campeonato complexo, com 6 grupos, que disputariam 2 turnos. Os campeões de cada turno (definidos após semifinal e final) se enfrentaram definindo o campeão do grupo e classificando-se para um hexagonal final, de onde o Cruzeiro sagrou-se campeão.
Jogando no grupo Vermelho, a AA Campo Limpo Paulista terminou em 3º e perdendo a semifinal para o Cruzeiro (0x0 e 2×0).

No segundo turno, novamente a AA Campo Limpo Paulista se classifica mas é eliminada na semifinal.

A boa campanha levou a AA Campo Limpo Paulista para a segunda divisão de 1982. foi promovida para a Segunda Divisão, em mais um campeonato complexo, dividido em 2 turnos de duas etapas cada e um quadrangular como fase final.
Na 1ª etapa do primeiro turno, jogando no Grupo Preto, a AA Campo Limpo Paulista termina na 4ª colocação do seu grupo, a série D.

Assim, o time se classifica para a 2ª etapa do 1º turno, onde terminou em 2º lugar, tendo o Bragantino como campeão do grupo.

No 2º turno, termina a 1ª fase na última colocaç˜ao, não se classificando para a 2ª fase do turno.

Infelizmente, entendendo que não teria a estrutura e verba necessária para seguir na disputa, acabou preferindo licenciar-se das competições profissionais.

O terceiro time da cidade foi o Sport Club Campo Limpo Paulista, fundado em 13 de Abril de 2000. O escudo veio do site do Gino!

No mesmo ano de sua fundação ingressou no Campeonato Paulista da Série B2 (o 5º nível do futebol paulista daquele ano), terminando na 8ª colocação do seu grupo.

Uma briga política fez o time mudar de cidade para a vizinha, Caieiras e seu nome para Sport Club Paulista, jogando a série B3 de 2001, chegando até à semifinal, onde perdeu para o Corinthians B.
O time sobe para a Série B2 de 2002, e faz má campanha.
Em 2003, retorna a Campo Limpo Paulista mas faz novamente uma má campanha.
Licenciou-se em 2004 e 2005, retornando em 2006 no Campeonato Paulista da Segunda Divisão (atual Série B) onde terminou a 1ª fase na 5ª colocação.

Em 2007, mais um problema de gestão levou o clube a mandar seus jogos em Salto.
Em 2008, se transferiu para Espírito Santo do Pinhal, mudando novamente o nome para Sport Club Paulista.
Licenciou-se novamente em 2009.
Depois de muitas trocas de sedes, em 2010 mudou-se para cidade de Cotia, mudando de nome, em 2011, para Cotia Futebol Clube, e disputando a Segunda Divisão (Série B) até 2013, jogando a A3 de 2014 e 2015.

O terceiro time da cidade é o Metropolitano Futebol Clube, fundado em Jundiaí, em 10 de janeiro de 2018.

O Metropolitano nasceu em Jundiaí para revelar novos jogadores sendo desde o princípio um clube-empresa.
Em 2021, se muda para Campo Limpo Paulista, e em 2022, passa a disputar as categorias de base do futebol paulista, destaque negativo para o sub 20 de 2024 terminando na lanterna do grupo 9.

Apresentados os times, hora de falar do Estádio Municipal de Campo Limpo Paulista.

O Estádio Municipal leva o nome de Aldévio Barbosa de Lemos um dos envolvidos na emancipação da cidade e faz parte do equipamento esportivo da cidade.

Tem até estacionamento!

E fomos conhecer e registrar a casa do futebol de Campo Limpo Paulista, começando pela sua bilheteria!

Venha conosco conhecer mais um estádio do futebol paulista!

As bandeiras tão admiradas pelo amigo Sérgio Gisoldi!

Foram 3 anos de construção: de 1973 a 1976 e o resultado está aí, veja que linda arquibancada coberta:

As entradas para as arquibancadas estavam fechadas, então não deu pra fazer uma foto lá em cima…

O Estádio pertence à Prefeitura Municipal e tem capacidade para 5.400 torcedores.

Olhando do lado de frente da arquibancada, este é o meio campo:

O gol da direita:

O gol da esquerda:

Dei uma volta na pista de atletismo para ter uma ideia do estádio como um todo.

Banheiros em dia!

Mais uma experiência bem sucedida com o futebol que deveria representar uma importante parte da cultura de um povo que vive ali t˜ão perto da capital e que muitas vezes não consegue gerar símbolos de identificação capazes de torná-los únicos em relação a outras cidades.

Até um recado de um punk está lá na parede!

Hora de ir embora com o sentimento de missão cumprida!

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Mauá FC 1×1 VOCEM – Campeonato Paulista – Série B – 2023

Domingo, 2 de julho de 2023.
Manhã de sol convidativo a sair de casa e se dirigir ao Estádio Municipal Pedro Benedetti, a casa do futebol profissional em Mauá, onde o time local enfrenta os visitantes de Assis!

Hora de pegar o ingresso.
Na Bezinha esses são os preços em 2023:

E está quase tudo pronto… Ingressos na mão…

Bandeiras hasteadas…

Jogadores perfilados para o hino…

Ainda dá tempo para a foto dos times.
Em campo, como visitante, o VOCEM, time que tem uma forte ligação com o blog por ter nascido literalmente em frente à casa dos meus avós e ter por várias vezes contado com meu pai, e meus tios no time.

E se envolve o VOCEM, o seo Osvaldo, meu pai, está presente pra apoiar o time que já defendeu como jogador e torcedor!

Do outro lado, o time local: Mauá Futebol Clube fundado em 23 de outubro de 2017 e que estreou na Segunda Divisão do Campeonato Paulista em 2018.
Aliás estivemos presente em um jogo deles contra a AA Itararé, pra conhecer de perto o novo time do ABC (veja aqui como foi).

O Estádio Pedro Benedetti está em sua melhor fase dos últimos anos, e tem recebido os jogos dos dois times da cidade: o Mauá FC e o Grêmio Mauaense, lembrando que ambos se classificaram para esta segunda fase da Bezinha.

E começa o jogo!

O Mauá FC tentando se colocar como os donos da casa, propondo as jogadas e tentando dominar a bola no chão.

Como não tinha muita gente, dava pra ouvir os próprios jogadores gritando um com os outros para coordenar as melhores jogadas.

E se não teve muita quantidade, em qualidade o público estava nota 10! Aí está o Daniel, amigo que vive, pesquisa, registra e respira o futebol de Mauá (amador e profissional)! Já falamos dele aqui no blog quando contamos a história do futebol de Mauá (veja aqui como foi!).

Além do Daniel, estiveram ali ao nosso lado outras figuras do futebol, a começar pelo Tegi, presidente do Mauá FC, o seo Clóvis -nascido em Assis e que agora vive em Mauá-, além do Airton, um soteropolitano colecionador de camisas que estava ali conhecendo o Estádio, e o Fernando, do Grêmio Mauaense! Uma verdadeira seleção!

Pra quem não está acostumado, pode não fazer muito sentido acompanhar os jogos da 4ª divisão do Paulista, mas ao lado dessa galera saiu tanta história e tantas risadas que deixaram o jogo muito mais legal de assistir. E futebol é isso, pra mim, é mais que um jogo, é uma cultura mesmo que se constrói na arquibancada, principalmente.

Pra quem se acostumou um jogo de correria e chutão, Mauá FC e VOCEM fizeram um jogo diferente, bem jogado, com tentativas de ambos os lados de se chegar tocando até a meta adversária.

O Mauá FC abriu o placar em um escanteio que encontrou o atacante Gustavo sozinho na pequena área.

Festa na arquibancada local!!!

O jogo ficou ainda mais pegado com o time visitante arriscando chutes de fora da área e o Mauá FC buscando matar a partida no contra ataque…

Quando tudo parecia resolvido, o time de Assis empatou o jogo em uma batida de fora da área, para a alegria do Seo Osvaldo.
O gol pode ter iniciado em uma jogada irregular, já que ficamos com a impressão que o jogador havia usado a mão para dominar a bola, antes de bater de primeira e marcar um golaço!

E nem mesmo a última chance já nos derradeiros segundos de jogo trouxe o gol da vitória para o Mauá FC

Para o time de Mauá fica o apoio e carinho da sua torcida!
E a nossa torcida para que, quem sabe, os dois se classifiquem e possam ao menos se manter no 4º nível do futebol paulista a partir de 2024.

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O futebol em Santa Bárbara d'Oeste parte 3: a Associação Esportiva Internacional

Se você tem seguido o blog nesses últimos dias, viu que fomos até Santa Bárbara d’Oeste e aproveitamos para começar a registrar um pouco da história do futebol na cidade, já que 4 times que participaram das edições do Campeonato Paulista.

A primeira parte dessa história já foi contada e trata sobre o União Agrícola Barbarense (leia aqui esse post), assim como a segunda, onde registramos a origem, algumas campanhas e até fotos de onde surgiu o CAUSB – Clube Atlético Usina Santa Bárbara (leia aqui esse post).
E chegou a hora de homenagear a Associação Esportiva Internacional. O incrível site História do Futebol traz um outro distintivo:

A história da Associação Esportiva Internacional começa em 1930 com outro time, o “Democrático de Santa Bárbara“, que foi obrigado a mudar de nome (onde já se viu, falar em democracia…).
Assim, adotou-se o nome EC Esperança e este logo se tornou o time da Fiação e Tecelagem Santa Bárbara FC até que a diretoria da empresa exigiu que fosse extinto.
Em 1947, chegaram a jogar com um uniforme emprestado do time IMOR (das indústrias ROMI) que tinha um “I” como distintivo.

Esses mesmos atletas que integraram estes times até então, pediram uma ajuda ao superintendente da Usina Santa Bárbara (Adriano Arcani) para reformar o antigo campo de futebol que pertencia à Companhia Fiação e Tecelagem Santa Bárbara. E assim, em 3 de março de 1947 surgia a Associação Esportiva Internacional, também conhecida como “time do Ferro velho”.

A AE Internacional mandava seus jogos no Estádio “Luizinho Cervone”, que ficava entre as ruas Santa Bárbara e Duque de Caixas, bem no centro da cidade, bem próximo da estação ferroviária. Tentei localizar o campo num mapa atual, pelo que eu entendi lendo algumas descrições, espero que alguém possa aferir se acertei:

O jogo de estreia foi contra o CAUSB e o time da AE Internacional venceu por 3×1. A Fundação Romi apresenta um arquivo (clique aqui para ler) sobre o futebol na cidade e apresentam uma foto que registrou como era o Estádio “Luizinho Cervone”.

E também veio de lá essa foto de 1958 de um amistoso contra o Paulista de Jundiaí:

Entre os anos 40 e 60, o time disputou disputado campeonato municipal e aqui vale uma menção especial para o EC Paulista , que passou a ser uma importante força citadina a partir de 1956 e que em 1958 representou Santa Bárbara d’Oeste no Campeonato Paulista do Interior:

A AE Internacional disputou também o Campeonato Amador do Interior.

A estreia no profissional aconteceu em 1965, na Terceira Divisão, o quarto nível do Campeonato Paulista, mas o time fez uma campanha mediana e perdeu a vaga da próxima fase para o Palmeiras de Santa Bárbara d’Oeste.

Jogou a Terceira Divisão novamente em 1966 e dessa vez foi o União Barbarense que se classificou para a próxima fase, junto do Rocinhense, da AE São José de Cerquilho e do Comercial de Tietê:

Aqui a campanha de 1967:

Em 1968, sua última participação no profissionalismo com um amargo último lugar.

Assim, o time seguiu nas competições amadoras até 1972, quando mais um time acabou deixando de existir em Santa Bárbara d’Oeste, mas não sem antes marcar a história da cidade…

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O futebol em Santa Bárbara d'Oeste parte 4: a Sociedade Esportiva Palmeiras Usina Furlan

A primeira parte dessa história é sobre o União Agrícola Barbarense (leia aqui esse post), a segunda, sobre o CAUSB – Clube Atlético Usina Santa Bárbara (aqui esse post) e a terceira sobre a Associação Esportiva Internacional (aqui esse post).
A quarta e última parte se dedica a Sociedade Esportiva Palmeiras da Usina Furlan.

O Palmeiras foi fundado em 21 de fevereiro de 1960 e ocupou o lugar do antigo Usina Furlan Futebol Clube.

Ambos os times eram mantidos por mandatários da Usina Açucareira Furlan, a mesma que recentemente foi acusada de ter ligações com o crime organizado, como se vê nesta matéria do G1.

Por muitos anos, o clube esteve participando em torneios amadores locais.
Em 1962 a Sociedade Esportiva Palmeiras da Usina Furlan sagrou-se campeã invicta do Campeonato e Taça da Cidade, da Liga Barbarense de Futebol.
O último jogo, contra o Esporte Clube Paulista, teve o placar de 6×2 para o Palmeiras da Usina, no “Estádio João Batista Furlan“.
A Fundação Romi mantém um belo arquivo de imagens dessa época:

Pedi pra IA dar uma melhorada pra ver como ficava e… Meio maluco né?

Foi bicampeão do seu grupo em 1963 / 64 e veja…
Essa talvez seja a foto com maior visibilidade do Estádio João Batista Furlan

Infelizmente esse estádio fica dentro da área da Usina que é mais protegida que uma área militar…
O que dá pra ver pelo Google Maps atualmente é essa visão:

E no próprio Google Maps existe essa foto (sem identificação da data) e aparentemente temos o Estádio ali presente:

Juntando as duas fotos, podemos ver onde ficava o estádio, aparentemente uma área que a natureza cobriu de árvores:

Em 1964, ingressou na Terceira Divisão profissional, equivalente ao 4º nível daquele ano e liderou o seu grupo, a 1ª série.

No total eram 7 grupos na primeira fase, de onde se classificaram 2 times por grupo, formando outros dois grupos da fase final.
O Palmeiras acabou fora da final por 1 pontinho… E o EC São José sagrou-se campeão!

Em 1965, novamente foi o campeão do seu grupo, desta vez a 7ª série.

No total, este ano eram 10 séries na primeira fase que formaram 2 novos grupos de onde saíram os finalistas Andradina FC e Transauto de São Caetano.
O Palmeiras terminou em último do grupo desta fase.

Em 1966, não passou da primeira fase.

Aqui, o time de 1966:

Olha ela pós IA:

Em 1967, faz um bom campeonato mas apenas o líder do grupo se classifica.

Assim como no já longínquo 1968, em sua despedida do profissionalismo:

Assim, acaba a história de um time, de uma época…
De um estilo de vida de toda uma geração…
Triste né?
Que bom que o União Agrícola Barbarense segue na cidade…

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O futebol em Santa Bárbara d'Oeste – Parte 2: o Clube Atlético Usina Santa Bárbara

Há pouco mais de 130 km da capital paulista está a cidade de Santa Bárbara d’Oeste, muito conhecida por ter sido o primeiro município brasileiro fundado por uma mulher, Margarida da Graça Martins,

Foi ela quem doou o terreno para a construção da Igreja matriz, que deu origem à cidade.

Mas Santa Bárbara d’Oeste também tem grande importância quando falamos do futebol profissional, afinal foram 4 times participando das competições oficiais da Federação Paulista:

Já falamos da história do UA Barbarense (veja aqui como foi) e agora vamos para o 2º post dedicado à cidade e nosso ponto de partida é a antiga Usina Santa Bárbara.

Aqui, uma imagem do Google Maps para se ter ideia da área geral da antiga usina, ela bem próxima à área urbana da cidade:

Foi na Usina Santa Bárbara que nasceu o CAUSB – Clube Atlético Usina Santa Bárbara!

A Usina Santa Bárbara surgiu em 1877, quando o Major João Frederico Rehder comprou a Fazenda São Pedro (que já possuía uma equipe – o 7 de Setembro) e passou a cultivar a cana-de-açúcar.

Se você nunca esteve andando em uma usina, dê uma volta no nosso Mobi:

Existe um marco próximo à entrada que identifica a Usina e que, espero, permaneça por lá por muito tempo, ao menos para fazer lembrar de uma parte importante do passado da cidade.

Essa é a atual aparência do cenário da Usina Santa Bárbara. Bonito, não?

A Usina desenvolveu sua estrutura para que seus trabalhadores tivessem autossuficiência, e por isso havia mais do que edificações industrial e administrativa em torno do Engenho.

Assim, se construiram as casas onde moravam os trabalhadores, além de toda infraestrutura necessária como escola, mercadinhos, igreja, farmácia e até mesmo um cinema

Provavelmente essa era a casa do chefão…

Mas, a estrutura que nos levou até a Usina Santa Bárbara foi o Estádio Cel Luiz Alves de Almeida, que infelizmente não existe mais…

Mas vem comigo dar uma olhada na área onde ficava o “Estádio Cel Luiz Alves de Almeida,também chamado de Estádio “Luizinho Alves” .

Tudo fica na “suposição”, já que não encontrei registros oficiais que garantam o que de fato existia ali. Mas… Por um momento fiquei pensando que essa pequena construção talvez servisse de bilheteria no passado…

Aqui é a entrada do que seria o campo, e respeitando a placa, apenas fotografamos do lado de fora.

Essa seria a área do campo. Será que ali à direita estava a arquibancada?

Haveria outra arquibancada do lado esquerdo?

O que recentemente foi uma espécie de borracharia… teria sido um vestiário?

Aqui dá pra ter ideia do campo como um todo. Seu nome era homenagem ao proprietário da fazenda, o “Coronel” Luiz Alves de Almeida.

No início do século XX, haviam várias fazendas na região e era comum os times de futebol de cada uma delas se enfrentarem. Mas essas disputas atrapalhavam o bom andamento da sociedade, e foi decidido que na Fazenda São Pedro haveria apenas um time para unir todos os trabalhadores. Assim, em 2 de janeiro de 1936, nasce o Clube Atlético Usina Santa Bárbara, o tricolor usineiro.

Porém o CAUSB só foi oficializado em 14 de fevereiro de 1942, quando disputou o Campeonato do Interior daquele ano ao lado de outros times de Santa Bárbara d’Oeste.

Esse foi o time daquela disputa:

Aqui o time da Tecelagem e Fiação Santa Bárbara FC:

Em 1943, sagrou-se campeão da 15a região, mas no mata mata contra o Guarani, uma derrota por 4×1 em casa e outra por incríveis 9×2 em Campinas eliminaram o CAUSB.

Em 1945, nova participação:

O time segue nas disputas amadoras com grandes conquistas (como o bicampeonato do setor em 1951/1952, até que em 1961 fez sua estreia no profissionalismo disputando a Terceira Divisão, o quarto nível do campeonato paulista, um campeonato todo estranho, com dois grupos. O CAUSB liderou o dele, a “Série Presidente Jânio Quadros”:

O outro grupo classificou o GRE Cultura para a final e para definir o classificado da série houve uma decisão entre os 2 primeiros colocados:

Assim, o CAUSB chega a final contra o o GRE Cultura de Mirassol e perde no segundo jogo extra, com uma arbitragem bem esquisita.

Assim, o GRE Cultura de Mirassol sagrou-se campeão!

Esse foi o time de 1961 do CAUSB, e olha aí ao fundo o Estádio “Coronel” Luiz Alves de Almeida:

Em 1962, mais uma campanha incrível, liderando a primeira fase:

Uma foto do Estádio “Zezinho” (o”Coronel” Luiz Alves de Almeida) neste ano:

A fase final reuniu os melhores times dos 4 grupos e o CAUSB terminou em primeiro, sagrando-se campeão da Terceira Divisão do Campeonato Paulista de 1962.

Esse é o time campeão:

Assim, em 1963, o CAUSB passou a disputar a Segunda Divisão, o terceiro nível do futebol paulista.

Esse era o time de 1964:

O time permaneceu nessa divisão até 1967, sempre com campanhas medianas, quando se despediu do futebol profissional, com a campanha abaixo:

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União Barbarense 1×3 Grêmio Novorizontino – O futebol em Santa Bárbara d'Oeste – parte 1

Sábado, 10 de setembro de 2022, 9hs da manhã. Em um horário quase “escolar”, fomos até o Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães registrar a molecada do UA Barbarense e do Grêmio Novorizontino pela terceira fase do Campeonato Paulista sub 15 da Federação Paulista de Futebol.

Já se vão 10 anos desde nosso último rolê por este incrível estádio. (Veja aqui como foi aquele União Barbarense x Palmeiras B, em 2012).

Dessa vez, aproveitei pra dar um pulo na entrada do clube que fica ali ao lado do Estádio.

E 10 anos depois, o Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães segue por lá… E, de verdade, revê-lo foi o principal motivo para ter vindo até Santa Bárbara d’Oeste.

O UA Barbarense vem numa fase difícil, licenciado das competições profissionais desde 2021, disputando apenas as categorias de base. Mas nem sempre foi assim, e torço pra que o futuro seja melhor! E essas glórias e histórias justificam a identificação do time com a cidade.

Emocionante registrar o Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães recebendo dois importantes times para uma partida que apresenta as futuras peças para ambos!

Aí o time do Grêmio Novorizontino:

E aqui, os meninos do União Agrícola Barbarense Futebol Clube:

Vou aproveitar esse registro para iniciar uma série de 4 posts sobre a história do futebol em Santa Bárbara d’Oeste, afinal foram 4 times participando das competições oficiais da Federação Paulista:

Assim, começamos pelo União Agrícola Barbarense, fundado em 22 de novembro de 1914, sob o nome de União Foot-Ball Club, conhecido como Leão da 13 já que o Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães fica localizado na rua 13 de maio, em Santa Bárbara d’ Oeste.

Em 1918, o time adotou o nome de Athlético Barbarense Foot-Ball Club, já em 1919, Sport Club Athlético Barbarense e em 1920 após fusão com o 7 de Setembro da Fazenda São Pedro adotou o nome Sport Club União Agrícola Barbarense. Mas no fim de 1920, o time adota o nome atual União Agrícola Barbarense Futebol Clube. Para saber mais sobre o time, acesse o link da Fundação Romi.

A partir de 1921, o União Barbarense se associa à APSA (Associação Paulista de Sports Athléticos) e passa a disputar a Divisão do Interior daquele mesmo ano.

Em 1922, novamente disputa a Divisão do Interior com uma campanha mediana.

Em 1923, também não se classifica para a fase seguinte.

Ausenta-se em 1924, e em 1925, nova participação na Divisão do Interior agora da APEA.

Em 1927, lá estava no agora Campeonato do Interior da APEA:

Apenas em 1930, uma nova participação, ao lado dos rivais regionais.

Além do Campeonato do Interior, também havia o foco na LBF (Liga Barbarense de Futebol). Mas em 1942, já pela Federação Paulista de Futebol, o União Barbarense disputou o maior dos grupos (a 15ª região) do Campeonato do Interior (o campeão do grupo foi o XV de Piracicaba), ao lado de outros times da cidade: O CA Usina Santa Bárbara, a Fiação e Tecelagem Santa Bárbara FC, o Usina Furlan FC e o Cillos FC.

Em 1943, nova participação no grupo que teve como campeão o outro time da cidade: o Clube Atlético Usina Santa Bárbara – CAUSB.

Aqui, o grupo de 1944:

E em 1945, com mais três times de Santa Bárbara d’Oeste no grupo: o CAUSB, o Cillos FC e o time da Usina Furlan FC:

Esse é o time do Cillos FC:

Assim, o União Barbarense seguiu na disputa do Campeonato Paulista do Interior até que em 1964 fez sua estreia no profissionalismo jogando a 3ª divisão (que equivalia ao quarto nível do futebol). O primeiro jogo foi uma derrota de 3×0 frente à Associação Atlética Alumínio. Mesmo assim, terminou em 3º lugar (o Palmeiras da Usina Furlan foi o líder).

Em 1965, seu grupo teve também outros dois times da cidade: o Palmeiras da Usina Furlan e a Internacional, mas não conseguiu se classificar para a segunda fase.

Em 1966, o time classifica-se para a segunda etapa, ao terminar em 3º lugar do grupo:

Na fase seguinte, embora tenha terminado na segunda colocação, não se classificam para o hexagonal final.

Em 1967, liderou seu grupo na primeira fase, sofrendo apenas 2 derrotas.

Segundo o livro “125 anos de Futebol” da Federação Paulista, a fase final teve apenas jogos de ida, onde o União Agrícola Barbarense sagrou-se campeão da Segunda Divisão Profissional,!o terceiro nível do futebol paulista.

Estes foram os campeões:

Assim, a partir de 1968, passa a disputar a Primeira Divisão Profissional (que equivalia à atual série A2 do Campeonato Paulista). Em 1971, vem a primeira campanha de destaque, classificando-se para a segunda fase.

Mas na segunda fase, não fez uma boa campanha.

Não disputa o profissional de 72, e permanece na Primeira Divisão de Profissionais até 1976, com destaque para a campanha de 1975, quando termina a primeira fase em segundo lugar.

Na segunda fase, o time perde a chance de chegar na final nos critérios de desempate… Lembrando que naquele ano não houve acesso.

O time se licencia e só retorna em 1979 para jogar a Terceira Divisão (equivalente ao 5º nível do futebol) classificando-se para a segunda fase:

Na segunda fase o time acaba desclassificado nos critérios de desempate…

A partir de 1980 o União Barbarense disputa a Segunda Divisão, com destaque para o time de 1983 que por um ponto não chega na fase final do campeonato, com este time:

Em 1984, lidera seu grupo nas duas primeiras fases… Mas caí no quadrangular final…

Esse foi o time daquele ano:

Em 85 sequer passa de fase e em 1986 mais uma vez só é eliminado no quadrangular final…

A fraca campanha de 87 leva o time ao terceiro nível do futebol em 1988, a “Segunda Divisão”, e por pouco o acesso não vem logo no ano de volta. O time para na penúltima fase do campeonato.

O Barbarense repete a campanha em 89, não chegando ao triangular final, mas em 1990, conquista o acesso após classificar-se em 2º no seu grupo.

E liderar seu grupo na fase final! Só perde o título para o Jaboticabal porque naquele ano o time de melhor campanha foi declarado campeão

De volta ao segundo nível do futebol paulista, agora denominado Divisão Intermediária, disputa a edição de 1991 e 92 sem grande sucesso, mas em 93 chega ao quadrangular final e pela diferença de 1 ponto perde o título para o Paraguaçuense!

A partir de 1994 disputa a série A3, sem grandes campanhas até 97, quando após liderar seu grupo na primeira fase…

O Barbarense chega à última partida precisando vencer o Mirassol, em casa, para sagrar-se campeão, mas perde o jogo por 1×0 e vê o título dizer adeus…

Passa a disputar a série A2 em 1998, e logo na sua estreia, classifica-se para o quadrangular final…

E no quadrangular final deixa pra traz outros times importantes e sagra-se campeão paulista da série A2!

Estes foram os campeões:

Em 1999, a série A1 só inseria os chamados “grandes” na segunda fase, e o Barbarense até chegou a disputar a segunda fase, mas sem grandes resultados, mas foi considerado o Campeão do Interior.

A mesma coisa ocorreu em 2000:

Em 2001, foi vice-campeão da Copa Federação Paulista de Futebol mas quase caiu para a A2. Em 2002 acabou no meio da tabela, mas em 2003, já disputando a primeira fase com os grandes, classificou-se para as quartas de final mas perdeu para o Corinthians em jogo único por 2×1.

Em 2004, novamente chega aos mata matas mas perde as quartas de final para o Santos.

No mesmo ano, sagrou-se Campeão Brasileiro da Série C, classificando-se em primeiro no grupo inicial.

Depois, o Barbarense eliminou nos mata-matas Portuguesa Santista, Rio Branco e Iraty-PR chegando ao quadrangular final, de onde saiu campeão.

O ano incrível de 2004, desmoronou em 2005 com o time sendo rebaixado para a série A2 do paulista …

E para a série C do Brasileiro.

Em 2006 a queda continuou, agora para a série A3.

Em 2007, ficou em uma posição intermediária, mas em 2008 consegue voltar para a série A2, como vice campeão.

Em 2009 termina a A2 em uma posição intermediária, e em 2010 chega à segunda fase, mas não consegue o acesso.

Em 2011 quase cai para a série A3, mas em 2012, consegue novamente o acesso para a série A1, sendo vice campeão após dois empates contra o time do São Bernardo FC.

Em 2013, foi rebaixado para a Série A2.

Em 2014 e 2015 ficou em posições intermediárias no campeonato, mas em 2016 chegou ao mata-mata, mas perdeu as quartas de final para o Mirassol. Porém, a partir de 2017, o sonho vira pesadelo: o Barbarense cai para a série A3, e no ano seguinte, para a série B. Em 2019 e 20 sequer classifica-se para a segunda fase, levando o time a se licenciar em 2021 e apenas manter-se nas competições das categorias de base, o que nos leva de volta à partida entre o Barbarense e o Novorizontino.

O Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães foi inaugurado em 21 de maio de 1921.

E logo na entrada, vc se depara com o leão da 13!

O estádio passou por várias melhorias e reformas, trocando as antigas arquibancadas de madeira para as de concreto e o lance que hoje pertence as cadeiras numeradas.

Pela proximidade entre as arquibancada e o gramado o estádio é chamado de “jaula do leão” e “caldeirão da 13 de Maio.”

Além disso, existe uma linda área coberta.

Em campo, o time da casa abriu o placar e dominou o primeiro tempo.

A arquibancada atrás do gol é simplesmente incrível!

O outro gol, na entrada do estádio também possui uma arquibancada bem próxima dele.

Aqui, um olhar pelo outro lado.

Ainda que a parte de baixo seja um pouco assustadora …

Por se tratar de uma partida sub 15, o público era pequeno…

Mas o Barbarense possui duas organizadas: a TUSB (Torcida Uniformizada Sangue Barbarense), de 1984 e a Torcida Inferno Barbarense.

O Estádio está muito bem cuidado e com pequenos detalhes que dão orgulho pra qualquer torcedor…

O segundo tempo trouxe más notícias para a torcida local… O Novorizontino virou o jogo para 3×1.

Nosso tradicional olhar do meio campo:

Do gol da direita:

E do gol da esquerda:

Um último olhar antes de nos despedir da casa do União Agrícola Barbarense FC e de toda a história que está enterrada junto desse gramado…

Que os torcedores locais possam continuar enxergando mais do que simples arquibancadas…

Ficar sem seu time nas disputas profissionais significa perder um pouco da cultura do povo de Santa Bárbara d’Oeste a cada dia. É um risco muito alto, ou como o próprio estádio ilustra… perigo de morte!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

O futebol profissional em Pirajuí!

Bem vindo e bem vinda à nossa penúltima parada!!! Depois de visitar os estádios de Monte Alto, Guariba, Bebedouro, Monte Azul Paulista, Severínia, Riolândia, Cardoso, Votuporanga, Fernandópolis, Palmeira d’Oeste, Aparecida d’Oeste, Ilha Solteira, Pereira Barreto, Auriflama e Araçatuba, Guararapes, Buritama, Promissão, Getulina e Lins é hora de conhecer o futebol de Pirajuí! (Não confunda com Pirajú!!!)

Como muitas das cidades que visitamos nesse rolê, o território de Pirajuí também era ocupado por indígenas Kaingangs até o final do século XIX. Também citam a presença de grupos Terenas, que vieram do Mato Grosso em busca de melhores terras, caça e pesca. Tudo seguia em paz até a chegada das expedições militares que tinham como ideia povoar aquelas terras, usando como base o binômio: agricultura + ferrovia.

Assim, foi uma questão de tempo até que os indígenas fossem varridos da região pelo “progresso”. Os poucos sobreviventes foram agrupados em reservas. E a partir de 1888, surgem os primeiros vestígios do que se tornaria o município de Pirajuí em 1915

Como sempre…. Tem uma igreja na história para agregar mais e mais pessoas em torno do povoado…

Mas a cidade prosperou mesmo graças ao cultivo do café. Em meados do século XX, foi considerada o maior município cafeeiro de todo o planeta.

Atualmente, a agricultura ainda é a base da economia da cidade, mas muitos dos jovens já se planejam para estudar e trabalhar em regiões metropolitana. E aí está sua rodoviária por onde parte das pessoas deixam a bela Pirajuí para ir atrás de seus sonhos.

Por falar em sonho, o nosso era o de conhecer e registrar o Estádio Municipal Francisco Nazareth Rocha, o “Rochão“!

Estádios do interior costumam aproveitar seus longos muros para ganhar uma graninha a mais com publicidade!

E aqui estamos nós, na casa do futebol profissional em Pirajuí!

Na mesma bilheteria que já registrou a chegada de tantos e tantas torcedoras!

Este é o outro lado do estádio, por onde “escorre” sua arquibancada.

Aliás, há uma placa na parte interna do estádio que data de 1962 a inauguração da arquibancada do Estádio Municipal.

Aliás…. vamos conhecer um pouco da parte de dentro do Estádio Municipal Francisco Nazareth Rocha

Sua arquibancada ainda está muito bem preservada! A capacidade oficial é de 2.700 torcedores.

Existe uma pequena cobertura capaz de proteger do sol ou da chuva pelo menos uns 4 lances da arquibancada.

E elas ficam lá no alto, como um verdadeiro “trono”, fazendo os torcedores serem os verdadeiros reis deste jogo!

O campo também. Nosso tradicional registro mostrando o meio campo:

O gol da esquerda:

Ao fundo, a torre da igreja…

E o gol da direita:

Ali ao fundo, pode se ver a torre de iluminação.

Mais uma missão cumprida, afinal, esta é a casa de dois times que disputaram aí os campeonatos profissionais da Federação Paulista e que fizeram também um importante papel no futebol amador.

O primeiro deles é o Pirajuí Atlético Clube.

O time foi fundado em 27 de dezembro de 1927, ainda como Pirajuhy Atlético Clube ou seja… Está há pouco mais de 5 anos de seu centenário! Aqui uma foto do time dos anos 30:

Essa é a sede social deles. Peguei a foto lá no Google Maps, porque não deu tempo de visitar o local 🙁 .

O time começou disputando os campeonatos amadores, como o Campeonato do Interior (em 1942, 44, 45, 47). Aqui, o time de 1949, campeão do Regional (e que seria bicampeão em 1950):

Mas, em 1954, o Pirajuí Atlético Clube daria seu salto mais importante rumo ao profissionalismo, disputando a Terceira Divisão, como faria depois em 1955 e 1980. Na campanha de 1955, classificou-se para a segunda fase, liderando seu grupo!

Infelizmente na segunda fase, terminou na lanterna do triangular atrás da Santacruzense e do Duartina. O Pirajuí AC disputou também a edição da quarta divisão (a atual B) em 1965, ficando em 4º lugar na 5ª série.

Por fim, foram mais duas edições da quinta divisão (atualmente extinta), em 1978 e 79. Em 1979, o time ainda se classificou para a segunda fase, liderando o seu grupo, mas terminando a fase final em último lugar:

Esse era o time do Pirajuí AC nos anos 70:

Nessa época, quem visitou a cidade para um amistoso foi o craque Garrincha!

Atualmente o departamento de futebol do clube se dedica apenas a competições amadoras. Aqui, o time dos anos 90:

O outro time da cidade, é mais novo, fundado em 24 de abril de 1972. Trata-se do Flamengo Futebol Clube de Pirajuí! Distintivo do site Escudos Gino:

O Flamengo Futebol Clube também se originou nas disputas amadoras, aqui o time de 1984 (enviada pelo ex jogador Luiz Carlos Lopes Scafina):

Mas em 1986, o Flamengo seguiu os caminhos do Pirajuí AC e debutou na Terceira Divisão, terminando a poucos pontos da classificação para a segunda fase.

Depois, participou da Quarta Divisão em 1988, 89 e sua última participação no torneio seletivo para a Segunda Divisão de 1991, terminando nas últimas colocações em todos os campeonatos. No ano seguinte, pediu licença junto a Federação Paulista de Futebol.

O time pirajuense voltou à atividade amadoras em 2011 para a disputa do Campeonato Paulista de Futebol – Segunda Divisão Sub-20 e depois para participar da São Paulo Cup 2019, competição organizada pela Global Scouting Football. O Flamengo jogou com o time abaixo:

É isso aí! Frequente o estádio da sua cidade!

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O Estádio do Grêmio Esportivo Taboão (São Bernardo do Campo)

Puxa, tanto que a gente viaja pra registrar estádios pelo Brasil e mundo afora e acabamos deixando de visitar os estádios, aqui do ABC. Por isso, o post de hoje começa a cumprir esta missão, por um estádio de São Bernardo do Campo.

São Bernardo do Campo

São Bernardo do Campo é a cidade mais populosa do ABC, com cerca de 880 mil pessoas, e uma história muito importante pra região, já que inicialmente abrangia todas as atuais cidades do Grande ABC.
Neste mapa da região metropolitana dá pra ter ideia do que seria uma cidade única no ABC:

Mapa região metropolitana

Vale lembrar que foi em São Bernardo que futebol, política, economia e sociedade se interligaram, durante as greves dos metalúrgicos, em pleno regime militar, o Estádio 1º de Maio (na época, Estádio Distrital da Vila Euclides) foi a sede do comício que reuniu milhares, colaborando diretamente com o movimento das “Diretas já“, tendo como uma das lideranças, o futuro presidente Lula.

comício estádio distrital Vila Euclides - 1979

O segundo fato relativo à cidade é a cena cultural formado pelas bandas de hardcore com sonoridade próxima das finlandesas (vai ouvir Rattus, ou Força Macabra, pra entender), das quais escolhi o Ulster para ilustrar, por se tratar de uma banda antiga (de 1979), importante e impacatante.
Mas poderíamos lembrar do Brigadas do Ódio, Ação Direta, Negative Control, F.D.S., entre outras.

Ulster

O nome “Ulster” é uma referência à cidade irlandesa onde atuava o grupo terrorista IRA. Além do som rápido, agressivo e barulhento, eles tocam com um visual bem diferente, com rostos cobertos por um capuz negro.

Nosso foco hoje é falar do estádio de um dos times de São Bernardo do Campo que disputou o Campeonato Paulista Profissional: o Grêmio Esportivo Taboão.
Mas o futebol do ABC tem outros times e outras histórias, caso queira conhecer mais, veja aqui o Mapa do Futebol no ABC, desenhado pelo Victor Nadal.

Grêmio Esportivo Taboão - São Bernardo do Campo

O Grêmio Esportivo Taboão foi fundado em 20 de janeiro de 1969, mas na verdade o time deu sequência ao legado do Esporte Clube Taboão, fundado em 1947.
O time disputou seis edições da terceira divisão do Campeonato Paulista, de 1982 a 1987.
Aqui, os resultados de sua participação em 1984, da qual não passou da segunda fase:

Campeonato Paulista 3a divisão - 1984
Campeonato Paulista 3a divisão de 1984

Aqui, os resultados de 1985, quando o Grêmio Esportivo Taboão não passou da primeira fase:

Campeonato Paulista da 3a divisão - 1985

Em 86, mais uma vez o time não passou da primeira fase da terceira divisão, com os resultados:

Campeonato Paulista da 3a divisão - 1986

Alguns recortes de jornal fornecidos pelo Dagoberto, do atual time:

Grêmio Esportivo Taboão de São Bernardo do Campo
Grêmio Esportivo Taboão de São Bernardo do Campo

Além disso, o GE Taboão disputou três edições da quarta divisão, entre 1988 e 1990. Aqui, a tabela de jogos da 4ª divisão de 1989 (antes que você pergunte, não só a mídia, mas a própria federação chamava a 4a divisão de “Terceira” porque a primeira divisão era chamada de “especial”:

Grêmio Esportivo Taboão na terceira divisão
 Grêmio Esportivo Taboão de São Bernardo do Campo
Grêmio Esportivo Taboão de São Bernardo do Campo

Aqui, uma foto do time:

Grêmio Esportivo Taboão

Nessas competições o time teria utilizado algumas vezes o Estádio do Baeta, mas também mandou os jogos no seu Estádio.
E fomos até lá, no bairro do Taboão, conhecê-lo!

Estádio do Grêmio Taboão - SBC
Estádio do Grêmio Esportivo Taboão - São Bernardo do Campo

Aqui uma olhada no meio campo:

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão - São Bernardo do Campo

Aqui, o gol do lado esquerdo (pra quem está na arquibancada):

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão - São Bernardo do Campo
Estádio do Grêmio Esportivo Taboão de São Bernardo

Aqui, o gol do lado direito:

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão de São Bernardo

O time ainda segue jogando no amador, como se pode ver:

Grêmio Esportivo Taboão

Em suas arquibancadas, há capacidade para pouco mais de mil torcedores:

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

O belo distintivo do Grêmio Esportivo Taboão está ali na parede!

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

A foto é olhando pelo outro lado do campo, e fomos até lá conferir essa vista!

Os bancos de reserva:

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão
Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

Uma visão de dentro dos bancos:

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

Pode se perceber que o bairro do Taboão segue crescendo e se verticalizando…

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

É sempre bacana olhar o nome do time ali na parede.

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

O campo do Taboão segue no meio do bairro, entre uma parte mais urbanizada e um córrego, junto a um piscinão. Não é o cenário mais lindo do mundo. Mas, o futebol ajuda a mudar essa percepção.

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

O Grêmio Esportivo Taboão ainda é motivo de orgulho e alegria de um monte de gente envolvida com o time.

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

Mesmo que se sinta espremido por entre o bairro que insiste em crescer, o terrão e a arquibancada seguem firmes.

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

Pra não deixar a gente esquecer que tudo tem sua história. E, felizmente, tem futuro.

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

O futuro do Grêmio Taboão segue sendo escrito pelas ações dos atletas e do pessoal que coordena o time.  

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

Talvez não vejamos o time de volta ao profissional. Mas o leão seguirá empunhando a bola, firme e forte.

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

E o campo seguirá resistindo ao cimento…

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão
Estádio do Grêmio Esportivo Taboão

Um grande orgulho registrar esse estádio que levou o futebol do bairro do Taboão para a história do futebol profissional paulista!

Estádio do Grêmio Esportivo Taboão - São Bernardo do Campo

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