Em julho de 2025 tivemos a oportunidade de viajar até o Piauí e foi incrível. Começando pela capital Teresina, que já foi tema da primeira e segunda parte destes posts (veja aqui a primeira parte sobre o Estádio Albertão e aqui a segunda parte sobre o Estádio Lindolfo Monteiro). Agora é a vez de dividirmos duas últimas experiência boleiras na capital piauiense, começando pela nossa visita ao CT Afrânio Nunes!
O Centro de Treinamento Afrânio Nunes é a casa do River Atlético Clube.
O espaço fica em uma região um pouco mais distante do centro da cidade, mas super de boa de chegar.
O clube aproveitou para criar uma sala de troféu bem bacana, afinal são muitas conquistas!
O CT possui também essa quadra dedicada ao futsal.
Outro equipamento importante é a sala de imprensa que tem boa capacidade para receber a imprensa local.
O pessoal que estava por lá trabalha com muito afinco e carinho pelo clube e pelo espaço. Agradeço a boa recepção de todos com quem conversamos.
A grande estrela do CT é mesmo o campo de jogo, ou no caso, de treino.
Olhando do lado da chegada ao CT, esse é o gol da direita:
Esse o gol da esquerda, ali atrás estão os equipamentos como piscina, quadra e etc.
E aqui o meio campo (aquele gol ali é um gol “móvel” não é o gol oficial).
E existe até uma arquibancada ali na lateral do campo.
O gramado está super bem cuidado e está todo cercado para que a bola não vá parar muito longe.
Enfim, uma pena não ter conseguido ver um jogo, nem sequer um treino, mas ainda assim fiquei contente de participar um pouco do dia a dia do River.
O segundo rolê deste post foi nossa visita à loja do CA Piauiense.
O Clube Atlético Piauiense, também chamado de CAP ou Atlético Piauiense foi fundado em 14 de novembro de 2019 mas se profissionalizou apenas em 2024, quando sagrou-se vice campeão da segunda divisão do Campeonato Piauiense, conquistando o acesso para a primeira divisão. E o time tem conquistado vários corações na cidade, muito graças à sua boa organização. Prova disso é sua loja em uma região importante da cidade: a Av Raul Lopes.
No carnaval de 2025 fomos até Presidente Prudente ver um 0x0 entre o Grêmio Prudente e o Santo André pela série A2. Para fazer a viagem ainda mais inesquecível, demos um rolê pelo norte do estado do Paraná, começando por Alvorada do Sul e logo parando em Londrina.
A fertilidade da terra roxa desde sempre atraiu as pessoas para a região onde hoje encontra-se Londrina. Fossem os povos Guarani, os Kaingang ou os Xetá, a região provavelmente sempre teve suas florestas ocupadas. Conhece os Xetá?
A aceleração da ocupação de Londrina se deu com a Companhia de Terras Norte do Paraná (subsidiária da inglesa Paraná Plantations Ltd.), que transformou as grandes propriedades em lotes menores, oferecendo aos trabalhadores a possibilidade da produção de café criando uma classe média rural.
Nos anos 50, com considerada expansão urbana em razão da produção cafeeira a população passou para 75.000 pessoas. Se tiver interesse, busque o livro “Transformações urbanas. A Londrina da década de 1950″.
A região ganhou maior atenção impulsionada pela Ferrovia São Paulo-Paraná e a estação Londrina inaugurada em 1935. Foto do site Londrina Histórica:
A década de 80 marca a retirada da ferrovia do centro, o que sobrou está no Museu Histórico de Londrina.
Uma pena que o Museu está fechado e não parece muito perto de reabrir…
Olha aí a Igreja Matriz…
Mas o grande templo que queríamos visitar era o Estádio Uady Chaiben, a “toca do tigre”.
O Estádio Uady Chaiben é a casa da Associação Portuguesa Londrinense!
O time foi fundado no dia 14 de maio de 1950, sob o nome de Associação Atlética Portuguesa de Desportos e assim em 1959, disputou seu primeiro Campeonato Paranaense, no grupo da zona norte:
Também disputa o campeonato de 1960:
E faz, em 1961, sua terceira participação no Campeonato Paranaense coroando o primeiro momento de existência do time. Olha a tabela de classificação que a Rsssf montou:
Talvez decepcionados pelas más campanhas, o time abandona o futebol profissional e passa quase 4 décadas licenciado. Apenas em 1998, o time retorna ao profissionalismo, agora sob o nome Associação Portuguesa Londrinense, disputando a Segunda Divisão estadual. Olha que vídeos incríveis deste ano:
Em 1999, é vice campeã e obtém a vaga para Primeira Divisão.
Assim, no ano 2.000, a Portuguesa joga a primeira divisão, mas cai no mesmo ano.
Em 2001, termina como vice campeã da segunda divisão, após classificar-se em 1º no seu grupo:
Este vídeo mostra os gols e melhores momentos das duas finais:
Assim, a Portuguesa Londrinense disputa a principal divisão em 2002, ano que Coritiba, Atlético, Paraná e JMalucelli só jogaram o SuperCampeonato Paranaense. Tabela do site Bola na área:
Em 2003, mais uma vez a Portuguesa Londrinense acabou rebaixada…
Em 2006, na tentativa de conseguir maior apoio da cidade, resolveu mudar de nome para: Grande Londrina Futebol Clube. Distintivo do site História do Futebol:
Mas o Londrina EC entrou na justiça contra o novo nome e a mudança acabou melando. Ainda assim, a Portuguesa conquistou o título da segunda divisão e a vaga na elite paranaense de 2007. Por incrível que pareça, esse foi seu primeiro título.
Disputa a primeira divisão em 2007 e 2008, quando é rebaixada. Entre 2012 e 2014, disputou o Campeonato Paranaense da 3ª divisão, conseguindo o acesso para a 2ª Divisão.
Em 2015 fez boa campanha, chegando às quartas finais da competição.
Em 2016 volta a disputar a Divisão de Acesso.
Em 2018 e em 2019 participou da Copa Rubro Verde, que contou a participação das outras Portuguesas do Brasil.
Em 2018 ficou na lanterna do Campeonato Paranaense da 2ª divisão caindo para a 3ª divisão.
Disputa a 3ª divisão desde então. Este é o time de 2020 do blog do rafael:
Em 2025 disputará novamente a 3ª divisão do Campeonato Paranaense. E se tudo der certo, o time volta a jogar no Estádio Uady Chaiben, também chamado de Vila Santa Terezinha. Conheça mais este estádio do Paraná:
Como deu pra ver, a arquibancada do Estádio Uady Chaiben não tem uma grande capacidade, oficialmente o estádio está liberado para pouco mais de 1.000 torcedores.
Olhando da arquibancada, este é o meio campo:
Aqui o gol da esquerda:
E o gol da direita:
Encontramos o preparado de goleiros do time com quem pudemos trocar uma ideia rápida:
Para o campo ser usado pelo profissional, acredito que precise passar por uma reforma, principalmente no gramado…
E talvez um cuidado maior com o banco de reservas…
Pra quem gosta de assistir de pé, a vantagem é que o alambrado permite você estar bem próximo do campo!
Na falta de um belo pórtico que apresente o estádio, entramos por um portão que dá acesso aos automóveis…
Agradeço sempre a oportunidade de poder viajar e conhecer estádio como este que fazem parte da história do futebol.
Vamos embora com um último rolê pela rua do estádio…
Conhecido popularmente como Monumental de Colo-Colo, possui capacidade para mais de 43 mil torcedores, e ocupa uma área bem grande na comuna de Macul
Infelizmente, o Estádio Monumental David Arellano tem sua entrada bastante restrita, não dá pra chegar e ir entrando…
Estivemos por lá antes de ir embora, e foi bem triste relembrar (porque já havíamos passado por isso na nossa última viagem ao Chile) que só se entra pagando a visita guiada, então preferimos apenas dar essa olhada…
Já escrevemos sobre a camisa do Colo Colo, veja aqui como foi.
Claro que um cartaz celebrativo do centenário do Colo-Colo veio para Santo André…
Hora de ir embora…. E voltar para mais um ano de muito trabalho no Brasil!
O fim de 2022 nos reservou uma ótima surpresa: uma inesperada possibilidade de viajar até Fortaleza!!!
Sabe o que isso significa? Tempo de praias!!!
Rios que se encontram com o mar…
Paisagens inesquecíveis…
Rolê de buggy…
E também tempo pra conhecer um novo lugar e sua história… Seja bem vindo a Fortaleza!
O local em que hoje está a cidade tem sido ocupado por seres humanos há mais de 2 mil anos: os primeiros a chegar foram os indígenas tapuias. Num segundo momento, os tapuias acabaram expulsos para o interior pelos tupis que chegavam da Amazônia, entre eles os potyguara, os “comedores de camarão”.
Fortaleza guarda ainda um mistério: será que foi ali que em janeiro de 1500, o espanhol Vicente Yáñez Pinzón teria desembarcado antes de Cabral?
A partir de 1603, os portugueses iniciaram a ocupação batizando o povoado de Nova Lisboa. Tempos depois, sofrem uma tentativa de ocupação holandesa que é duramente combatida. Vitoriosos, os lusos passam a se fazer cada vez mais presentes, invadindo os sertões, sendo enfrentados com muita luta e resistência pelos indígenas.
Em 1726, o povoado do forte foi elevado à vila. Em 1799, Fortaleza foi escolhida capital e em 1823 a vila se tornou a cidade. A partir do século XX cresce rapidamente, tornando-se uma verdadeira metrópole, mas que ainda mantém uma alma própria bastante simpática!
Vale reforçar que Fortaleza teve um posicionamento abolicionista muito forte que terminou em um levante popular em 1881, protagonizado pelos jangadeiros liderados por Dragão do Mar, que findou o tráfico de escravos na capital.
Foi lá que demos oficialmente início a este ano de 2023!
E como o ano não poderia começar sem um grande Estádio, fomos conhecer a Vila Olimpica Elzir Cabral, a casa do Ferroviário Atlético Clube!
Já escrevemos sobre as camisas do Ferroviário AC (confira aqui como foi), mas vale a pena ressaltar a origem operária do time, fundado em 9 de maio de 1933 (naquele momento com o nome Ferroviário Football Clube) por trabalhadores do Setor de Locomoção da Rede de Viação Cearense (RVC),
Mas tive que abrir espaço nos armários porque tem uma nova (e linda!!) camisa do Ferrão chegando!!!
Comecemos então a dividir o visual do Estádio, pelo seu pórtico de entrada:
Como podemos ver, o Estádio Elzir Cabral é todo decorado nas cores tricolores.
Veja como era a entrada na época da inauguração do estádio, em 1967:
Em frente o estádio está a praça dos Ferroviários, com uma estátua sem identificação… Quem seria?
Adentrando ao estádio, chegamos nas arquibancadas que ficam atrás do gol:
E antes de adentrar ao campo de jogo fui conhecer a incrível sala de troféus do Ferroviário AC.
Po, no meio de tantas taças eu fui encontrar uma que eu desejo demais… a da série D!
Também passamos pelo painel da imprensa e pude entrevistar a nova contratação do Ferrão!
Mas acho que chegou a hora de adentrar ao campo…
Há arquibancadas também na lateral do campo, onde pode se ver quatro cabines (3 pra imprensa e uma pra PM)…
Além de reforçar que você está na casa do primeiro campeão brasileiro da capital cearense!
O estádio não costuma receber grandes jogos, porque tem uma capacidade de público pequena, mas é um verdadeiro alçapão!!
Aí está o banco de reservas do FAC:
Como sempre fazemos, segue o registro do meio campo (aqui, olhando do lado da arquibancada):
O gol da esquerda, onde pode se ver um pequeno prédio que serve de apoio:
Aqui dá pra se ter ideia da estrutura:
Aqui, o gol da direita (foi por ali que entramos!):
Atrás do gol também temos a arquibancada tricolor!
O gramado estava pronto pra receber o treinamento daquela tarde, que serviria de preparação para o jogo da “Pré-Copa do Nordeste” que rolaria no dia depois de nossa volta 🙁
Aqui, a visão estando do outro lado, o meio campo:
O gol da esquerda:
E o gol da direita:
O estádio tem vários espaços diferentes com muito cuidado com a imagem do time.
Po, e que tal esse momento com o craque e agora treinador Paulinho Kobayashi?
Um último olhar estando nas arquibancadas atrás do gol por onde entramos:
Um grande abraço ao amigo Lenílson, que fez possível esse nosso registro. Ele é o assessor de imprensa do Ferroviário e tem feito um belo trbaalho de resgate de memória e valorização do clube!
E um abraço especial também pro pessoal da torcida Resistência Coral!
Só nos restava fazer parte “teoricamente” do jogo da noite seguinte…
O rolê por Fortaleza foi mágico. O Nordeste brasileiro tem algo de apaixonante… O povo, a natureza, o clima… Espero poder voltar. E boa sorte ao Ferroviário AC nas disputas de 2023!
No final de 2011, tivemos a oportunidade de conhecer a capital da Paraíba, João Pessoa e nos encantarmos com a natureza, a cultura e principalmente as praias da região!
Pra quem gosta de tranquilidade, a melhor dica é a praia de Coquerinhos.
Falando em coqueiros, não deixe de experimentar o coco amarelo…
Aliás, coco em João Pessoa é barato. A gente tomava uns 6 por dia, e olha o preço….
Outra dica bacana é a loja Comic House, para aqueles que como eu curte quadrinhos.
O site deles é www.comichouse.blog.br e esse é o Manassés, proprietário da loja e que entende pouco de quadrinhos…
Outro rolê legal é visitar os diversos mercados, esse é o de Tambaú:
Também vale a pena conhecer o centro da cidade, e dar uma olhada na vista do Rio Jaguaribe (na foto, dá pra ver o porto local).
Mas o negócio mesmo é curtir um relax… Descanso total!
Pra quem não sabe, o ponto mais oriental do Brasil fica em João Pessoa, também conhecido como “Ponta do Seixas”.
Ah, e cuidado com o sol…
Uma curiosidade sobre a região, é que na cidade vizinha, Cabedelo, fica o km 0 da Transamazônica.
Um passeio bem brega, mas que é engraçado e até bacana, é a ida até a Praia do Jacaré e curtir o por do sol ao Som do Bolero de Ravel. Ai, é cada uma, meu irmão…
Mas olha, o negócio mesmo é curtir as praias e suas águas cristalinas.
Bombaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!
Eu acho muito loco quando a água do mar se encontra com algum braço de rio de água doce…
Mas a Paraíba reserva ainda outros cenários maravilhosos que merecem ser visitados, como a praia do Tambaba (já no município vizinho de Conde):
Daria pra passar um tempão falando das praias e mostrando as fotos, mas se você está nesse blog é porque curte futebol, então vamos logo com isso! Antes de mais nada, vale a pena uma parada no centro da cidade para conhecer um ponto muito bacana onde vendem-se pôsteres de futebol.
Mas o ponto alto do rolê boleiro foi conhecer o Estádio José Américo de Almeida Filho, o tradicional “Almeidão”.
O estádio foi inaugurado em 1975, num jogo entre o Botafogo local e o Botafogo carioca, sendo vencido pelos visitantes por 2×0, frente a mais de 15 mil pessoas.
O Estádio fica num bairro um pouco afastado do centro, e por isso praticamente vazio nos dias que não tem partidas acontecendo.
Mas, nem por isso, o estádio deixa de ter seu valor histórico!
O projeto arquitetônico do lado externo é bastante diferenciado!
Mas infelizmente, o estádio está meio descuidado… Olha o entorno, quase desértico:
O Estádio fica no Bairro do Cristo Redentor.
Segundo um amigo de lá, o roda viva, famosa “casa de diversões adultas”, tão cantada pelos Raimundos, nos anos 90, fica ali nas proximidades do Estádio.
Como nos consideramos atletas, temos o direito de entrar e dar uma olhadinha no campo…
Atualmente, o estádio tem capacidade para cerca de 36 mil pessoas.
O recorde de público aconteceu no ano de 1998, na final do campeonato estadual Botafogo 2 x 0 Campinense, 44.268 torcedores.
O futebol é mesmo incrível. Atualmente, esse estádio está vivendo dias agitados na disputa da série D do brasileiro 2013.
Sem dúvida, mais um grande momento do nosso blog, em um estádio de grande importância para a diversificação do futebol brasileiro.
O futebol Paraibano está se desenvolvendo e enfrentando as dificuldades de competir com o milionário futebol do sudeste, mas as coisas vão melhorando.
O Botafogo já está melhor estruturado e tem até uma loja bacana com seus produtos a venda!
Faltava algo pro rolê ficar perfeito: uma camisa do Auto Esporte, time que sou fã, na Paraíba. Procurei por todas as lojas possíveis e nada, quando já estava quase desistindo, encontrei
Quando já estava na hora de ir embora, em pleno aeroporto, ainda deu tempo de encontrar o eterno capitão do Santo André: Dedimar!
Dando sequência ao nosso rolê boleiro pelo oeste paulista de junho de 2013, saímos de Marília e fomos conhecer a cidade de Lins e um pouco da história do futebol local, e registrar o Estádio Gilberto Siqueira Lopes, o “Gilbertão“.
E lá vai a Mari conhecer outra bilheteria!
Demos a sorte de conseguir pegar o final do jogo, válido pelo sub 17 entre o C.A. Linense e o Santacruzense (3×0), e assim conhecer o lado de dentro do estádio.
Se você nunca esteve no Gilbertão e quer ter uma ideia geral dele, veja o vídeo abaixo, lembrando que ele é de 2013 e o Estádio deve ter passado por transformações até o momento em que você está lendo isso, possivelmente 10 anos ou mais depois…
Dividindo um pouco da história deste Estádio, sua inauguração ocorreu em 1962, com o jogo Linense 2×4 Botafogo. A iluminação foi “presente” do então governador Dr. Adhemar de Barros, bastante influente na região.
Inicialmente, o estádio tinha capacidade para 11.000 torcedores.
Em 2009, aumentou sua capacidade para 15.000 torcedores e com o acesso do time à primeira divisão foi ampliada temporariamente a mais de 20 mil torcedores, graças a estas arquibancadas tubulares:
Como dissemos, deu até pra fotografar um pouco do jogo entre os jovens do Linense!
E como sempre, a torcida do Linense estava lá, presente! A estimativa é de que existam mais de 50 mil torcedores e/ou simpatizantes do Linense, na cidade.
O “Gilbertão” chegou a receber mais de 13 mil torcedores no Paulistão de 2013, contra o Corinthians, lotando as dependências do estádio!
Confesso que tenho muita simpatia pelo time do Linense!
O Linense não tem do que reclamar da fase atual. E pelo visto, o segredo vem de dentro de casa!
Que as arquibancadas sigam cheias, elas merecem!
Da nossa parte, fica um sentimento de orgulho de não só ter conhecido o tradicional estádio do interior, mas também ter visto um pouco de uma partida oficial do Linense, ainda que da equipe sub-17.
Porém, a história do futebol em Lins vai além (ou ao menos ia) do que o Estádio Gilberto Siqueira Lopes. Antes dele, vieram o Estádio Municipal dos Eucaliptos, o primeiro lugar onde o Linense jogou, até 1952 quando o time sagra-se campeão da 2ª divisão e a Federação faz uma série de exigências para a disputa da 1ª divisão do ano seguinte.
Assim, em apenas 60 dias, é construído um novo estádio, o “Estádio Roberto Gomes Pedrosa“, também chamado de “Gigantão de Madeira“, pelo fato de suas arquibancadas serem todas feitas de madeira.
O Gigantão de Madeira foi utilizado até 1959, quando foi demolido e seu terreno loteado. Atualmente, em seu lugar foi construído uma unidade do Amigão Supermercados. E se não podemos voltar no tempo para conhecer o Gigantão, ao menos pisamos no mesmo solo…
Pra quem quer conhecer o lugar, o endereço está na placa:
É triste, mas é real… Cada vez mais supermercados e igrejas tomam conta de áreas antes ocupadas pelos Estádios…
Conseguimos ouvir um depoimento de um senhor que participou dessa história, olha que bacana:
Aproveitei para comprar umas coisas e tenho uma ótima dica gastronômica: a melhor água de coco “industrializada” que já tomamos! Normalmente água de coco em garrafa ou lata são horríveis, mas essa da Amambi parece que saiu do coco, mesmo!
Domingo, 7 de agosto de 2011. Mais uma data histórica, afinal, fomos conhecer um estádio que nunca estivemos antes. Nosso rumo: Suzano!
Como moro no ABC, ao invés de usar a Ayrton Senna, fomos pela tradicional “Indio Tibiriça“, que nos recordou como a agricultura é importante no lado leste da grande São Paulo.
Ah, e nos lembrou como o trem deveria ser mais importante em todos os municípios deste país…
Chegando na cidade, fomos recepcionados pelo estranho monumento abaixo:
Após umas voltas a mais pra cá e pra lá, conseguimos avistar o Estádio Municipal Francisco Marques Figueira, ao lado da avenida em que estávamos.
Infelizmente o Estádio não possui aquelas tradicionais placas na entrada com a identificação do campo, mas mesmo assim, vale foto na frente!
Ainda em frente do estádio, para o nosso amigo Anderson, de Curitiba, que adora ônibus dos times, esse era o do Barretos!
Pelo número de carros do lado de fora, o público parecia estar dentro da média da segundona paulista.
Pouca gente, é verdade, cerca de 300 pessoas para assistir ao primeiro jogo da segunda fase da última divisão profissional do estado.
Mas… lá estávamos nós em mais uma partida!
Ao entrar no campo, uma grata surpresa. Um número considerável de torcedores do “BEC” (Barretos Esporte Clube) passou a madrugada viajando para comparecer e apoiar o time do interior.
É disso que o futebol precisa! Gente apaixonada pela cultura local. Ouça o que nos disse um dos torcedores do BEC:
Em campo, o que se via era um time do ECUS bastante aguerrido e sabendo aproveitar suas oportunidades.
Do outro lado, um time bem montado e até mais técnico, mas que não soube converter o domínio da partida em gols.
Assim, para a alegria da torcida local, o time da casa fez 1×0 ainda no primeiro tempo.
Para quem não conhece a cidade de Suzano, dali do Estádio se pode ter uma bela vista do horizonte.
Aproveitamos o intervalo para mostrar um pouco da torcida local, que ainda comparece em número tímido, mas que com a boa campanha, precisa reforçar as arquibancadas!
Quem esteva por Suzano também foi o pessoal da REDE VIDA que transmitiu a partida para todo o Brasil.
O Estádio possui apenas um lance de arquibancadas.
Do outro lado, a melhor opção é assistir ao jogo embaixo de uma árvore (e foi o que fizemos nos segundo tempo).
Essa é a vista de quem chega ao estádio.
O segundo tempo começou e o time do Barretos correu como louco atrás do empate.
O time foi todo ao ataque, mas num contra ataque, acabou tendo um jogador expulso.
Aí, não adiantou a técnica nem a correria. O ECUS parecia conquistar uma ótima vitória em casa.
O jogo chegando ao fim, era hora de registrarmos na memória e na câmera, nossa passagem por este estádio.
Antes de ir embora ainda rola um amendoim??
Uma última olhada para o campo…
Parabéns para a torcida do Barretos que sofreu com o placar, mas que, sem dúvidas seguirá apoiando o time…
Uma lembrança da cidade…
E assim, termina o jogo com o placar de 1×0 para o time da casa.
Cidadãos de Suzano… Há um time em sua cidade que precisa de você…
Nossa “gangue” agradece o bom recebimento e as amizades que fizemos em mais esse rolê boleiro.
No fim de ano de 2008, eu e a Mari fizemos um rolê bem bacana! Pra não gastar muita grana decidimos seguir para o sul, onde não haviam pedágios (isso mudou exatamente no dia seguinte ao que fomos, acredita?). Planejamos passar o fim de ano em alguma praia do Paraná. Assim, pra aquecer e encurtar a distância, começamos descendo pro litoral de São Paulo, pra Itanhaém, onde passamos dois dias com os amigos e aproveitamos para comprovar minha má forma física fazendo uma trilha pelos morros junto à praia.
De Itanhaém, fomos seguindo sentido Peruíbe até pegarmos a BR para Curitiba, uma cidade muito legal, cheia de cultura e de lambuja, com 3 grandes times. Começamos pelo Atlético Paranaense, já atualizando em 2019 seu novo escudo:
Fizemos um visitação monitorada do Estádio Joaquim Américo, considerado exemplo no Brasil, a Arena da Baixada.
O que mais me chamou a atenção, além da imponência e da beleza de suas arquibancadas é que o estádio é praticamente um Shopping. Embaixo das arquibancadas há dezenas de lojas (e não estou falando somente de lanchonetes).
Tudo muito limpo e muito bem feito. Realmente a Arena ditou a moda das arenas futuras (escrevo isso agora em 2025 quando decidi reler esse post).
O Atlético Paranaense realmente desponta como uma administração bastante diferenciada, caminhando para o conceito do sócio torcedor, e estádio cheio.
Uma vez visitado a moderna Arena da Baixada, fomos à casa do rival, Coritiba FC!
Bem vindo ao tradicional Estádio Couto Pereira, o maior estádio do estado.
Confesso que me surpreendeu o quão bem recebidos nós fomos.
Pudemos adentrar aos escritórios e nas arquibancadas pra fotografar.
O Assessor de Imprensa me entregou um material informativo do clube, bem legal e encontramos aberta a excelente loja do torcedor. O estádio é aquele modelo antigo, enorme, com muito cimento, mas muita energia.
É um baita estádio!
Por fim, para fechar a trinca de ouro da cidade, fomos conhecer a casa do Paraná Clube Brasil.
E aí está o Estádio Durival Britto e Silva, conhecido como Vila Capanema.
Infelizmente, fomos impedidos de entrar ou mesmo de fotografar por um tiozão, com jeito de zelador… Mais um exemplo de como alguns clubes não enxergam o potencial turístico do futebol.
Como a ideia era de se divertir, e não somente pensar em futebol (será mesmo possível?) decidimos descer a serra e ir conhecer a histórica Morretes. Fomos pela Estrada da Graciosa. Um passeio muito legal, e com uma vista muito bonita.
Chegando lá, o tempo esfriou e como a cidade é muito mais histórica que turística, fomos pra Paranaguá, onde alguns amigos iriam passar a virada, na praia. A cidade tem dois estádios. Um é o Fernando Charbub Farah, o “Gigante do Itiberê“:
O outro, é o estádio do Rio Branco, que fica pro lado do Porto.
Após uns 40 minutos chegamos lá e ainda pudemos encontrar alguns jogadores que disputaram este ano o Campeonato Paranaense. Trata-se do Estádio Nelson Medrado Dias, mais conhecido como Estradinha.
O estádio é bem old school, mas muito legal, tem até uma lojinha embaixo da arquibancada, mas achei cara a camisa.
Mas pelo menos marcamos presença em mais um estádio menos conhecido porém super importante para a rica história do futebol paranaense.
Bom, feito nossa visita futebolística, decidimos ir pra praia. Mas…. após 1 hora parados, na estrada que daria acesso às praias, o trânsito caótico nos fez desistir. Voltamos para Curitiba. Dali, voltamos pra Itanhaém, pra ver a queima de fogos do Satélite E.C. . Ufa…. Enfim acabamos 2008…